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Processo n° XXX
Autor: Ministério Público.
Denunciado: Fulano de Tal.
I – DOS FATOS
Fulano de Tal fora preso em flagrante por ter aplicado vários golpes consistentes
no furto eletrônico, mais precisamente o delito chamado de “golpe do pix”. Em
audiência de custódia realizada após dois meses do fato, foi requerido o
relaxamento da prisão em flagrante, na forma do artigo 310, Código de Processo
Penal, tendo em vista o descumprimento do prazo legal e por conta da ausência
do preenchimento dos requisitos do artigo 312, do Código de Processo Penal.
Portanto, houve clara nulidade processual absoluta, nos termos do artigo 564, IV,
do Código de Processo Penal, por omissão de formalidade que constitui elemento
essencial do ato, pois o interrogatório foi praticado prematuramente, privando o
réu da possibilidade de conhecer todos os elementos eventualmente
incriminadores contra ele produzidos em juízo, estando evidentes os prejuízos ao
réu.
III – INDEFERIMENTO DE DILIGÊNCIAS – NULIDADE ABSOLUTA