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HABEAS CORPUS
em favor do Paciente (...), contra sentença exarada pela Juiza de Direito da (...)
Vara Criminal da Comarca de (...), que indeferiu, injustificadamente, o pedido de
RELAXAMENTO DE PRISÃO EM FLAGRANTE, sob a alegação de que o auto de prisão
estava totalmente regular, e que o crime imputado, é de natureza hedionda,
caracterizando inequívoco constrangimento ilegal contra o status libertatis do
Paciente, sanável com o presente instituto do habeas corpus com fulcro no artigo
648, I e V do Código de Processo Penal combinado com artigo 5ª LVII, LXVI e
LXVIII da nossa Carta Magna.
DOS FATOS
DO DIREITO
Incrustada no pórtico das garantias e direitos fundamentais (art. 5º
LXI CF), está a imperatividade de que o status libertatis de qualquer cidadão não
pode ser suprimido sem que esteja em flagrante delito (art. 302 CPP) ou por ordem
escrita e fundamentada de autoridade judiciária competente.
“Se A fere B, e permanece no local, sem ser preso, porque ninguém deu
importância ao caso; mas, sucede que, horas depois, B falece, por motivo da
lesão, não será possível, então, prender A, em flagrante, como autor do
crime, embora se não tenha afastado do local. C dá uma letra a D, que lhe
entrega a quantia do desconto; D dirige-se ao tabelião e verifica que C
falsificou a firma do avalista; não haverá prisão em flagrante de C embora
tenha acompanhado sempre a D.’
DO PEDIDO
(assinado digitalmente)
OAB/PR 114.693