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residente na rua Pedro Afonso n.o 12, Moema, São Paulo/SP, foi preso em
flagrante delito, em 2/04/2019. Em 12/4/2019, foi denunciado como incurso
nas sanções previstas no art. 14, caput, e no art. 16, parágrafo único, IV,
ambos da Lei n.º 10.826/2003 (porte de arma de fogo de uso permitido e
posse de arma de fogo de uso restrito, com a numeração raspada), de acordo
com o que dispõe o art. 69 do Código Penal brasileiro. Além da arma aprendida
Rodrigo também foi preso em flagrante no dia 02.04.2019, com posterior
homologação do seu flagrante e conversão em prisão preventiva no dia
04.4.2019, sendo atribuído ao mesmo suposto envolvimento na prática do
crime de associação para o tráfico de drogas, capitulado no art. 35, da Lei
11.343/ 2006. Rodrigo teve a sua prisão preventiva decretada mediante
decisão do Meritíssimo Juiz, em audiência de custódia, convertendo a prisão
em flagrante em prisão preventiva, com base, em suma, no argumento principal
de que o paciente teria praticado crime de extrema gravidade, fato este
que tornaria necessária a manutenção da custódia para a garantia da
ordem pública e que as medidas cautelares diversas da prisão se revelam
inadequadas e assim se pronunciou: “Assim, vê-se que os crimes
praticados pelos autuados são punidos com penas privativas de
liberdade abstrata superiores a 04 (quatro) anos, já preenchendo o
requisito exigido pelo art. 313, Inciso I, do CPP o qual admite a decretação
da prisão preventiva no presente caso. Ademais, está presente, no caso dos
autos, o preenchimento do requisito referente à garantia da ordem pública
como uma das condições que autorizam a custódia cautelar dos investigados.
Além de ser crime de tráfico de alto grau de periculosidade, e de revelar risco a
saúde pública, sendo imperiosa a imposição da garantia da ordem pública.
Insta registrar que, mesmo ante a ausência de antecedentes criminais do
autuado Rodrigo , consoante certidão negativa criminal acostada aos
autos, este fato, por si só, não o faz possuidor de direito absoluto e
incontestável de responder ao processo em liberdade, notadamente
quando estão presentes os pressupostos e elementos para a decretação
da prisão preventiva. Tendo em vista que grande parte da substância ilícita
apreendida foi encontrada na residência de Rodrigo, que armazenava em seu
próprio quarto. O advogado de Rodrigo pleiteou revogação da preventiva
de seu cliente, entretanto o pleito foi indeferido pelo juiz a quo, que assim
se manifestou: “Após analisar os autos, entendo que o pedido de
liberdade provisória formulado não merece acolhida. Com efeito, os crimes
imputados ao acusado são sobremaneira graves, indicando a prova indiciária,
até o momento, que o acusado é provavelmente soldado do tráfico, o que só
será dirimido, com exatidão, durante a instrução. De outro lado, a primariedade
e os bons antecedentes não são pressupostos a impor a liberdade de forma
incontinente, destacando-se que, em casos como o presente, melhor razão
está com a bem pautada promoção do Ministério Público, que oficiou
contrariamente à liberdade provisória. Isto posto, indefiro o pedido de
liberdade.” A decisão do juiz fundamentou, em razão do disposto no art. 21 da
Lei n.º 10.826/2003, que proíbe a liberdade provisória no caso dos crimes de
posse ou porte ilegal de arma de fogo de uso restrito. Registre-se que Rodrigo
Malta é primário, possui bons antecedentes e compareceu à delegacia e ao
juízo todas as vezes em que foi intimado. Outrossim, não demonstrou qualquer
intenção de fuga. Considerando a situação hipotética apresentada, na
condição de advogado(a) contratado(a) por Rodrigo Malta, interponha a
peça jurídica cabível, em favor de seu cliente, diante da denegação da
liberdade provisória.
EXCELENTÍSSIMO (A) SENHOR (A) DOUTOR (A) DESEMBARGADOR (A)
RELATOR (A) DA______CÂMARA CRIMINALDO EGRÉGIO TRIBUNAL DE
JUSTIÇA DO ESTADO DE______
HABEAS CORPUS
contra a ato que denegou liberdade provisória ao paciente, que teve sua prisão
decretada de forma ilegal pelo Juízo de primeira instância, pelos fundamentos de fato e
de direito expostos a seguir:
I. DOS FATOS
Rodrigo Malta foi preso em flagrante em 2/8/2009 tendo sido denunciado dias
após pelos art. 14, caput, e no art. 16, parágrafo único, IV, ambos da Lei n.º
10.826/2003. O juiz manteve a sua prisão decretando a prisão preventiva com base
na gravidade da conduta e por ser o réu soldado do tráfico, auferido com base nos
indícios do inquérito. O réu pleiteou revogação da preventiva requerendo sua liberdade
provisória, o que foi denegado, confirmando a decretação da prisão preventiva e
fundamentando na vedação à liberdade provisória do art. 21 da Lei n.º 10.826/2003.
a) Prova do crime;
b) Existência de indícios suficientes de autoria, a prisão preventiva incide em
constrangimento ilegal, sanável por meio de habeas-corpus (cf. rev. for. vol.
152)”.
III. DO MÉRITO
Logo, deve ser provido o recurso e deferido o Habeas Corpus sendo relaxada a
prisão e expedido o alvará de soltura, conforme art. 5, LVII e LXVIII da Constituição
c/c art. 310, I e 647 do CPP, pois decretada sob uma fundamentação não amparada na
lei, sendo assim considerada uma coação ilegal.
Local, Data
Advogada OAB/XX nº xxx.xxx
Caso2) O Delegado do Distrito Policial da Capital determinou, aos seus
agentes, a prisão de todas as garotas de programa que atuam na região, pois
pretende restabelecer os bons costumes na cidade, como afirmou em
entrevista à rádio local. Algumas horas após a ordem, os agentes de polícia
realizaram as primeiras prisões. Sarajane, que atua como acompanhante na
localidade, passou a temer ser presa no horário em que realiza os seus
encontros, razão pela qual deixou de fazê-los.
Como advogado de Sarajane, elabore a peça cabível para resguardar o seu
direito de locomoção.
I. DOS FATOS
No último dia ____, o Sr. ____, Delegado de Polícia ora autoridade coatora, em
entre vista à rádio local, determinou, aos seus agentes, a prisão de todas as meretrizes
que circulam na Capital, pois os bons costumes deveriam ser restabelecidos. Após
ouvir a notícia, a paciente, que garante o seu sustento por meio de encontros amorosos,
suspendeu o exercício da prática, pois passou a temer a ação da polícia, que vem, de
fato, cumprindo a determinação da autoridade policial.
II. DO DIREITO
Ex positi, estando aqui demonstrado que os atos adotados pela autora não foram
atentatórios, requer, após as informações prestadas pela autoridade apontada como
coatora, seja concedida a ordem de habeas corpus, determinando-se a expedição de
salvo-conduto em favor da paciente, como medida de justiça.
Capital, data.
Márcia de Souza Feitosa, nº OAB XXX
Caso3: O João da Silva foi condenado como incurso no crime do art. 155,
caput, de o art. 14, ambos do CP, à pena de 8 (oito) meses de reclusão. O
Meritíssimo Juiz competente negou o pedido da suspensão condicional da
pena formulado pelo Recorrente, mesmo sendo ele primário e de bons
antecedentes.
Diante dessa decisão, foi impetrado habeas corpus, o qual foi negado pela __
Câmara Criminal do Egrégio Tribunal de justiça. A defesa em habeas corpus
alegou que: uma vez preenchidos os requisitos do art. 77 do CP, que
possibilitam a concessão da suspensão condicional da pena, o indeferimento
do benefício reforçado pela denegação da ordem de habeas corpus impetrada
constituíram nítido constrangimento ilegal.
Termos em que,
pede deferimento.
(local e data).
HC No.XXX
Colenda Turma,
I – DOS FATOS
O Recorrente foi condenado como incurso no crime do art. 155, “caput”, c.c. o
art. 14, ambos do Código Penal, à pena de 8 (oito) meses de reclusão.
Diante dessa decisão, foi impetrado “habeas corpus”, o qual foi negado pela
____ Câmara Criminal do Egrégio Tribunal de Justiça.
II – DO DIREITO
…
II- julgar, em recurso ordinário:
Dessa forma, uma vez preenchidos os requisitos do artigo 77, do Código Penal,
que possibilitam a concessão da suspensão condicional da pena, o indeferimento do
benefício reforçado pela denegação da ordem de “habeas corpus” impetrada
constituíram nítido constrangimento ilegal para o Recorrente.
III – DO PEDIDO
Diante do exposto, requer seja conhecido e provido o presente recurso,
concedendo-se a suspensão condicional da pena, expedindo-se o competente alvará de
soltura em favor do Recorrente, como medida de inteira justiça.
(local e data).
CASO 4
Processo n° xxx
Requer, assim, que após recebida, com as razões anexas, ouvida a parte
contrária, sejam os autos encaminhados ao Egrégio Tribunal de Justiça do Estado do
xxx, onde deverá ser processado o presente recurso e, ao final, provido.
RAZÕES DE APELAÇÃO
Processo N° xxx
I – DOS FATOS
O Apelante foi condenado como incurso nas penas do artigo 157, parágrafo
segundo inciso I do Código Penal – roubo majorado pelo emprego de arma – à pena de
reclusão de 8 (oito) anos e 6 (seis) meses, a ser cumprida, inicialmente, no regime
fechado.
A arma supracitada não foi apreendida, ainda, não houve qualquer perícia.
Ouvidos em juízo os policiais, afirmaram que ao ouvirem gritos de ‘pega ladrão’,
perseguiram o acusado. Relatando que durante a perseguição o acusado foi apontado
por transeuntes que viram o acusado jogando algo no córrego próximo, imaginando
assim ser uma arma. Durante interrogatório, o acusado, ora Apelante, exerceu o seu
direito de ficar em silêncio, tendo o juízo ‘a quo’ considerado, para a condenação e
fixação da pena, tão somente os depoimentos das testemunhas e o reconhecimento feito
pela vítima em sede policial.
II – DAS PRELIMINARES
III – DO DIREITO
Assim, não há como se sustentar esteja provada a autoria, impondo- se, não
reconhecida a nulidade, a absolvição, por ausência de prova da autoria.
Alternativamente, há se de apontar para a ausência de comprovação da utilização de
arma – se por hipótese, e por mera argumentação, aceitar -se tenha o agente sido o autor
do delito.
A arma não foi apreendida e, se ela existisse, deveria ter sido alcançada pois que
os policiais afirmam ter sido a mesma jogada em um córrego. Embora a afirmação, não
houve qualquer empenho na busca da suposta arma. Assim, apenas para argumentar,
tivesse sido o agente autor de algum delito, esse não poderia ser de roubo majorado pelo
emprego de arma. Não poderia, sequer, ser considerado crime de roubo, eis que não há
prova, nos autos, do emprego de violência ou grave ameaça contra pessoa. Assim, se
alguma condenação deva pesar sobre o ora Apelante, essa deverá se constituir pela
prática de furto, mas não de roubo.
IV. REQUERIMENTOS
Termos em que
Pede Deferimento.
Cidade/Estado
Advogado OAB/XX nº XX