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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA VARA CRIMINAL DA

CIDADE - PR.

URGENTE
R É U PR E SO

Ação Penal
Proc. nº. 334455.2015.22.333.0001

JOÃO DAS QUANTAS, brasileiro, solteiro, comerciário,


possuidor do RG. nº 334455 – SSP(PR), residente e domiciliado na Rua Xista, nº 000 –
Cidade (PR), vem, com o devido respeito à presença de Vossa Excelência, intermediado
por seu mandatário ao final firmado --- onde, em atendimento ao que preceitua o art. 5º,
§ 1º do Estatuto da OAB, vem protestar pela juntada do instrumento procuratório no
prazo legal ---, para, com estribo no art. 310, inc. III, art. 322, parágrafo único e art.
350, todos do Caderno Processual Penal, apresentar

PEDIDO DE LIBERDADE PROVISÓRIA,


em razão dos fundamentos abaixo evidenciados.

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I – INTROITO

O Réu foi preso em flagrante no dia 00 de março de 0000


pela pretensa prática do delito de receptação. Com isso, tivera sua prisão convertida de
ofício por Vossa Excelência (fls. 37/41) em preventiva.

A gravidade abstrata do delito, evidenciada nas razões da


convolação em prisão preventiva, não é fundamento hábil para manter preso o Acusado.
Ademais, caso condenado, o que não se acredita, frise-se, possivelmente cumprirá pena
no regime aberto ou semiaberto.

II – PRISÃO EM FLAGRANTE É PRISÃO CAUTELAR

– O Réu não ostenta quaisquer das hipóteses previstas no art. 312 do CPP
- Inescusável o deferimento do pedido de liberdade provisória

O Requerente não ostenta quaisquer das hipóteses situadas


no art. 312 da Legislação Adjetiva Penal, as quais, nesse ponto, poderiam inviabilizar
o pleito de liberdade provisória.

Como se percebe, ao revés disso, o Requerente, antes


negando a prática do delito que lhe restou imputado, demonstra que é réu primário e de
bons antecedentes, comprovando, mais, possuir residência fixa e ocupação lícita. (docs.
02/04)

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De outro importe, o crime pretensamente praticado pelo
Requerente não ostenta característica de grave ameaça ou algo similar.

A hipótese em estudo, desse modo, revela a pertinência da


concessão da liberdade provisória.

Convém ressaltar, sob o enfoque do tema em relevo, o


magistério de Norberto Avena:

“A liberdade provisória é um direito subjetivo do imputado nas hipóteses


em que facultada por lei. Logo, simples juízo valorativo sobre a gravidade
genérica do delito imputado, assim como presunções abstratas sobre a
ameaça à ordem pública ou a potencialidade a outras práticas delitivas não
constituem fundamentação idônea a autorizar o indeferimento do
benefício, se desvinculadas de qualquer fator revelador da presença dos
requisitos do art. 312 do CPP. “ (AVENA, Norberto Cláudio Pâncaro.
Processo Penal: esquematizado. 4ª Ed. São Paulo: Método, 2012, p. 964)

No mesmo sentido:

“Como é sabido, em razão do princípio constitucional da presunção da


inocência (art. 5º, LVII, da CF) a prisão processual é medida de exceção;
a regra é sempre a liberdade do indiciado ou acusado enquanto não
condenado por decisão transitada em julgado. Daí porque o art. 5º,
LXVI, da CF dispõe que: ‘ninguém será levado à prisão ou nela mantida,

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quando a lei admitir a liberdade provisória, com ou sem fiança. “
(BIANCHINI, Alice . . [et al.] Prisão e medidas cautelares: comentários à Lei
12.403, de 4 de maio de 2011. (Coord. Luiz Flávio Gomes, Ivan Luiz Marques).
2ª Ed. São Paulo: RT, 2011, p. 136)
(não existem os destaques no texto original)

É de todo oportuno também gizar as lições de Marco


Antônio Ferreira Lima e Raniere Ferraz Nogueira:

“A regra é liberdade. Por essa razão, toda e qualquer forma de prisão tem
caráter excepcional. Prisão é sempre exceção. Isso deve ficar claro, vez que
se trata de decorrência natural do princípio da presunção de não
culpabilidade. “ (LIMA, Marco Antônio Ferreira; NOGUEIRA, Raniere Ferraz.
Prisões e medidas liberatórias. São Paulo: Atlas, 2011, p. 139)
(sublinhas nossas)

É altamente ilustrativo transcrever notas de jurisprudência:

HABEAS CORPUS. RECEPTAÇÃO. LIBERDADE PROVISÓRIA. RÉU PRIMÁRIO.


DEMONSTRAÇÃO DE VÍNCULOS COM O DISTRITO DA CULPA. CRIME
PRATICADO SEM GRAVE AMEAÇA OU VIOLÊNCIA À PESSOA. AUSÊNCIA DOS
REQUISITOS DA PRISÃO PREVENTIVA. FIXAÇÃO DE MEDIDAS CAUTELARES.
Ausentes os requisitos do artigo 312 do Código de Processo Penal, de rigor a
concessão da liberdade provisória, em respeito à presunção constitucional de

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inocência e a ausência de risco à sociedade em o réu responder o processo em
liber dade. ORDEM CONCEDIDA EM PA R T E. (TJSP; HC 0051951-
14.2015.8.26.0000; Ac. 8851208; Santo André; Décima Quinta Câmara de
Direito Criminal; Rel. Des. Willian Campos; Julg. 17/09/2015; DJESP
05/10/2015)

HABEAS CORPUS. CRIME DE RECEPTAÇÃO SIMPLES. PRISÃO EM FLAGRANTE.


FIANÇA ARBITRADA PELO DELEGADO E CONFIRMADA PELO JUIZ. REDUÇÃO
DO VALOR. NOVA REDUÇÃO POR DECISÃO LIMINAR DO RELATOR.
CONTINUIDADE DA PRISÃO. EVIDÊNCIA DA FALTA DE CONDIÇÕES
FINANCEIRAS DO RÉ U . ORDEM CONCEDIDA EM PARTE, PARA
CONCEDER LIBERDADE PROVISÓRIA CLAUSULADA, SEM RECOLHIMENTO DA
FIANÇA.

1. Paciente preso em flagrante por infringir o artigo 180 do Código Penal,


depois de ter sido preso em flagrante conduzindo um automóvel roubado e
com as placas de identificação adulteradas. 2 A simples alegação de pobreza
sem prova idônea não implica necessariamente dispensa da fiança, mas o fato
de permanecer preso há quase um mês sem recolher o valor arbitrado,
reduzido em duas vezes à sua expressão mínima, equivalente ao valor do
salário mínimo, constitui demonstração eloquente da incapacidade do réu de
arcar com o ônus. Cabe ao Juiz decidir de forma ponderada, evitando que
instituto não se transforme em mais uma forma de discriminação social das
populações carentes, trocando a liberdade provisória com fiança pela
imposição de outras medidas cautelares diversas da prisão. 3 Ordem
parcialmente concedida. (TJDF; Rec 2015.00.2.020839-5; Ac. 892.007; Primeira
Turma Criminal; Rel. Des. George Lopes Leite; DJDFTE 11/09/2015; Pág. 103)

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HABEAS CORPUS. RECEPTAÇÃO. LIBERDADE PROVISÓRIA. POSSIBILIDADE. ART.
312 DO CPP. AUSÊNCIA DE INDÍCIOS SUFICIENTES DE AUTORIA. ORDEM
CONCEDIDA. É descabida a prisão cautelar quando ausentes indícios
suficientes de autoria. Inteligência do art. 312 do CPP. Ordem concedida.
(TJMG; HC 1.0000.15.066494-4/000; Rel. Des. Doorgal Andrada; Julg.
30/09/2015; DJEMG 06/10/2015)

HABEAS CORPUS. RECEPTAÇÃO. CONDICIONAMENTO DE LIBERDADE


PROVISÓRIA AO RECOLHIMENTO DE FIANÇA.

Eventual pena privativa de liberdade que será cumprida em regime aberto ou


substituída por restritivas de direito. Fixação de condição. Ordem concedida,
ratificada a liminar. (TJSP; HC 2149022-79.2015.8.26.0000; Ac. 8838468;
Guarulhos; Décima Câmara de Direito Criminal; Rel. Des. Francisco Bruno; Julg.
24/09/2015; DJESP 06/10/2015)

PROCESSUAL PENAL. HABEAS CORPUS CONTRA DEFERIMENTO DE LIMINAR


EM MANDADO DE SEGURANÇA IMPETRADO PELO PARQUET. CRIMES DE
RECEPTAÇÃO E FORMAÇÃO DE QUADRILHA. LIBERDADE PROVISÓRIA
DEFERIDA EM 1ª INSTÂNCIA. AÇÃO MANDAMENTAL IMPETRADA PARA
CONCESSÃO DE EFEITO SUSPENSIVO A RECURSO EM SENTIDO ESTRITO.
PRISÃO PREVENTIVA DECRETADA NA AÇÃO MANDAMENTAL. FLAGRANTE
ILEGALIDADE. CONSTRANGIMENTO ILEGAL EVIDENCIADO. ORDEM
CONCEDIDA.
I. Em que pese o entendimento da Súmula nº 691/STF, uma vez evidenciada a
teratologia ou deficiência de fundamentação na decisão liminar em ação
mandamental, é possível a mitigação do mencionado óbice. II. Afigura-se
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incabível, na espécie, a impetração de mandado de segurança para fins de
conferir efeito suspensivo a recurso em sentido estrito interposto contra
decisão que defere pedido de liberdade provisória (precedentes). Habeas
corpus concedido para cassar a r. Decisão objurgada no sentido de
restabelecer a r. Decisão de 1ª instância (liberdade provisória), sem prejuízo do
resultado do ulterior julgamento do recurso em sentido estrito interposto pelo
parquet. (STJ; HC 323.820; Proc. 2015/0112855-9; SP; Quinta Turma; Rel. Min.
Felix Fischer; DJE 01/09/2015)

No plano constitucional, após a promulgação da Magna


Carta, a imposição de prisões processuais passou a ser a exceção. Para o legislador,
essas prisões, maiormente salientadas no Código de Processo Penal, constituem
verdadeiras antecipações de pena. Desse modo, tal agir afronta os princípios
constitucionais da Liberdade Pessoal (art. 5º, CR), do Estado de Inocência (art. 5º,
LVII, CR), do Devido Processo Legal (art. 5º, LIV, CR), da Liberdade Provisória (art.
5º, LXVI, CR) e a garantia de fundamentação das decisões judiciais (arts 5º, LXI e
93, IX, CR)

Nesse compasso, a obrigatoriedade da prisão cautelar


não pode provir de um automatismo da lei ou da mera repetição judiciária dos
vocábulos componentes do dispositivo legal. Ao contrário disso, deve vir do efetivo
periculum libertatis, consignado em um dos motivos da prisão preventiva, quais sejam, a
garantia da ordem pública ou econômica, a conveniência da instrução criminal ou
para assegurar a aplicação da lei penal(art. 312, CPP). Dessa forma, em todas as

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hipóteses, a natureza cautelar da prisão deve emergir a partir da realidade objetiva,
de forma a evidenciar a imprescindibilidade da medida extrema.

De efeito, não resta, nem de longe, quaisquer


circunstâncias que justifiquem a prisão em liça, quais sejam, a garantia de ordem
pública, a conveniência da instrução criminal ou assegurar a aplicação da lei penal.

III – DA FIANÇA

Ademais, impende destacar que a regra do ordenamento


jurídico penal é a liberdade provisória sem fiança.

A consagrada e majoritária doutrina sustenta, atualmente,


que não há mais sentido arbitrar-se fiança a crimes menos graves, v. g. furto simples,
estelionato etc. Absurdo, por esse norte, deixar de obrigar o réu ou indiciado a pagar
fiança em delitos mais graves, a exemplo do homicídio simples ( ! ).

A propósito, de bom alvitre evidenciar as lições de


Guilherme de Souza Nucci:

“Atualmente, no entanto, o instituto da fiança encontra-se


desmoralizado e quase não tem aplicação prática. Justifica-se a
afirmação pela introdução, no Código de Processo Penal, do parágrafo
único do art. 310, que autorizou a liberdade provisória, sem fiança,
aceitando-se o compromisso do réu de comparecimento a todos os atos do

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processo, para qualquer delito. “ (NUCCI, Guilherme de Souza. Código de
Processo Penal Comentado. 9ª Ed. São Paulo: RT, 2009, p. 644)
(os destaques são nossos)

Malgrado os contundentes argumentos acima destacados,


ou seja, pela pertinência da liberdade provisória sem fiança, impõe-se acentuar que o
Requerente não aufere quaisquer condições de recolhê-la, mesmo que arbitrada no
valor mínimo.

Para justificar as assertivas acima informadas, o Requerente


acosta declaração de pobreza/hipossuficiência financeira, obtida perante a Autoridade
Policial da residência do mesmo, na forma do que rege o art. 32, § 1º, da Legislação
Adjetiva Penal. (doc. 06)

Desse modo, o Requerente faz jus aos benefícios da


liberdade provisória, sem imputação de pagamento de fiança, sob a égide do que rege o
Código de Processo Penal.

CÓDIGO DE PROCESSO PENAL

Art. 350 – Nos casos em que couber fiança, o juiz, verificando a situação
econômica do preso, poderá conceder-lhe a liberdade provisória, sujeitando-o
às obrigações constantes dos arts. 327 e 328 deste Código e a outras medidas
cautelares, se for o caso.

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Com efeito, é ancilar o entendimento jurisprudencial:

HABEAS CORPUS. DISPENSA DA FIANÇA. CONSTRANGIMENTO ILEGAL


DECORRENTE DA HIPOSSUFICIÊNCIA DO PACIENTE. FIXAÇÃO DE MEDIDAS
CAUTELARES ALTERNATIVAS. ORDEM CONCEDIDA.

1. Restando comprovado nos autos que o paciente, acusado de embriaguez ao


volante, embora beneficiado com a liberdade provisória, não ostenta
condições de suportar o encargo financeiro imposto, há que ser isentando do
encargo. 2. A hipossuficiência do paciente pode ser presumida na espécie, pois
se qualifica como auxiliar de serviços gerais, reside em local humilde e
assistido pela Defensoria Pública. Além disso, encontra-se preço há mais de 30
(trinta) dias, malgrado tenha sido mitigado o valor da fiança inicialmente
arbitrada, para um salário mínimo. 3. Ordem concedida. (TJDF; Rec
2015.00.2.021357-5; Ac. 895.756; Terceira Turma Criminal; Rel. Des. Sandoval
Oliveira; DJDFTE 29/09/2015; Pág. 89)

HABEAS CORPUS. RECEPTAÇÃO. FIANÇA ARBITRADA. ALEGAÇÃO DE


HIPOSSUFICIÊNCIA DO PACIENTE. PRISÃO PREVENTIVA DECRETADA. CRIME
AFIANÇÁVEL. NÃO PAGAMENTO DA FIANÇA EM VIRTUDE DE NÃO POSSUIR
CONDIÇÕES FINANCEIRAS. ILEGALIDADE DA PRISÃO POR EXCESSO DE PRAZO.
DISPENSA DA FIANÇA. CONCEDIDA A ORDEM, POR MAIORIA DE VOTOS, SOB
MEDIDAS CAUTELARES.
1. Na espécie, não se concretizando o pagamento em prazo razoável, deveria a
autoridade apontada como coatora seguir a orientação prevista no artigo 3º,
do provimento 33/2013 da corregedoria-geral de justiça. 2. No caso em tela,
diante da ausência de condições financeiras do paciente para arcar com o
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pagamento da fiança arbitrada que resta evidenciada pelo período que o
paciente teve preso, por força do art. 350 do código de processo penal, impõe-
se a concessão da liberdade provisória sem fiança. 3. Decisão, por maioria de
votos, pela concessão da ordem com aplicação das medidas cautelares. (TJPI;
HC 2015.0001.006027-9; Terceira Turma Recursal Cível e Criminal; Rel. Desig.
Des. Joaquim Dias de Santana Filho; DJPI 29/09/2015; Pág. 24)

HABEAS CORPUS. DELITO DE EMBRIAGUEZ AO VOLANTE (ART. 306, DO


CÓDIGO DE TRÂNSITO BRASILEIRO). LIBERDADE PROVISÓRIA CONCEDIDA
PELO JUÍZO SINGULAR, CONDICIONADA AO PAGAMENTO DE FIANÇA NO
VALOR EQUIVALENTE A 10 (DEZ) SALÁRIOS MÍNIMOS (R$ 7.880,00).
PACIENTE QUE DEMONSTROU SER HIPOSSUFIENTE ECONOMICAMENTE.
IMPOSSIBILIDADE DE PAGAMENTO NO MONTANTE FIXADO. FIANÇA
DISPENSADA NESTA INSTÂNCIA REVISORA. IMPOSIÇÃO DE MEDIDAS
CAUTELARES. MANDAMUS CONCEDIDO. UNÂNIME.
1. A fiança possui natureza de medida cautelar e sua imposição não deve
inviabilizar o alcance da liberdade pelo acusado, quando ausentes os requisitos
ensejadores da custódia cautelar. Portanto, nos moldes do art. 325 e 350,
ambos do CPP, se assim recomendar a situação econômica do preso, a fiança
poderá ser dispensada. 2. Na hipótese em testilha, diante da demonstração de
que o paciente não possui condições financeiras de prestar a fiança então
arbitrada, ou seja, no valor de R$ 7.880,00, uma vez que atua como pedreiro e
possui parcas condições econômicas, considero viável a dispensa da fiança e a
imposição de medidas cautelares a serem devidamente cumpridas, sob pena
de revogação da ordem liberatória. 3. Concessão do writ. Decisão unânime.

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(TJSE; HC 201500320274; Ac. 16322/2015; Câmara Criminal; Relª Desª Ana
Lucia Freire de A. dos Anjos; Julg. 21/09/2015; DJSE 28/09/2015)

IV – REQUERIMENTOS

Do exposto, uma vez comprovado que o Requerente:

( i ) não possui antecedentes criminais;

( ii ) demonstrou que tem residência fixa;

( iii ) é pobre na forma da Lei (CPP, art. 350),

requer, com abrigo no art. 310, inc. III, art. 322, parágrafo
único e art. 350, todos do Caderno Processual Penal, seja-lhe concedida a
LIBERDADE PROVISÓRIA, sem o pagamento de fiança, mediante termo de
comparecimento a todos os atos do processo (CPP, art. 327 e 328), expedindo-se, para
tanto, o devido ALVARÁ DE SOLTURA, com a entrega do Requerente, ora preso, de
forma incontinenti, o que de logo requer.

Respeitosamente, pede deferimento.

Cidade (PR), 00 de outubro do ano de 0000.

Fulano(a) de Tal
Advogado(a)

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