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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA VARA CRIMINAL DA

COMARCA DE JANDAIA GOIÁS

Autos do processo n ° 5467119-17.2023.8.09.0090

MILTON JÚNIOR NUNES BEZERRA, já qualificado nos autos em epígrafe que


lhe move a Justiça Pública, por intermédio do seu advogado que a esta subscreve conforme
instrumento procuratório acostado aos autos, vem à presença de Vossa Excelência, com base nos
artigos 316 e seguintes do Código de Processo Penal, requerer: REVOGAÇÃO DA PRISÃO
PREVENTIVA

DO MÉRITO

A jurisprudência é pacífica neste sentido:

"A prisão preventiva, pela sistemática do nosso Direito Positivo, é medida de


exceção. Só é cabível em situações especiais. Aboliu-se seu caráter obrigatório.
Assim, não havendo razões sérias e objetivas para sua decretação e tratando-
se de réu primário, sem antecedentes criminais, com profissão definida e
residente no foro do delito, não há motivos que a autorizem" (TACrimSP RT
528/315)

Destarte, não está o requerente enquadrado nos motivos do art. 312 do Código de Processo Penal,
quais sejam: "garantia da ordem pública, da ordem econômica, conveniência da instrução criminal
ou segurança da aplicação da lei penal, quando houver prova da existência do crime e indício
suficiente da autoria."
"A necessidade dessa prisão cautelar só poderá justificar-se, exclusivamente,
com um daqueles motivos do Art. 312. (...) Outros motivos, por si mesmos, não
lhe podem dar fundamento, ainda que pareçam relevantes, como os maus
antecedentes, a ociosidade, a gravidade do crime." (A Defesa na Polícia e em
Juízo, José Barcelos de Souza)

Ademais, a prisão foi decretada sem fundamentação alguma do MM. Juiz de Direito, em perfeita
discordância ao disposto no Artigo 315 do Código de Processo Penal, que diz:

"O despacho que decretar ou denegar a prisão preventiva será sempre fundamentado."

Contraria ainda a Carta Constitucional, no artigo a seguir transcrito:

"Art. 93 - Lei complementar, de iniciativa do Supremo Tribunal Federal,


disporá sobre o Estatuto da Magistratura, observados os seguintes princípios:
X - as decisões administrativas dos tribunais serão motivadas, sendo as
disciplinares tomadas pelo voto da maioria absoluta de seus membros."

O decreto de prisão preventiva deve ser convincentemente motivado, conforme entendimento do


Supremo Tribunal Federal:

A fundamentação não pode se basear em proposições abstratas, como simples


ato formal, mas resultar de fatos concretos." (STF, RTJ 73/411)

A falta de fundamentação no decreto enseja, assim, a revogação da prisão preventiva.

"PRISÃO PREVENTIVA - Decreto desfundamentado - Decisão que se limita


ao acolhimento do pedido do Ministério Público - inadmissibilidade -
Hipótese em que o juiz nada adiantou sobre a sua própria convicção quanto
a necessidade da prisão cautelar, apenas repetindo os termos da lei - Decreto
de prisão anulado.
A fundamentação do decreto de prisão preventiva não pode limitar-se a
acolher o pedido do representante do Ministério Público. No caso, a decisão
impugnada, além de sucinta, limita-se a repetir os termos da lei, nada
adiantando o Juiz sobre a sua própria convicção quanto à necessidade da
prisão cautelar." (RHC 2726-9 - SP - 5ªT - 23.6.93 - rel. Min Jesus Costa Lima
- DJU 2.8.93)
"PRISÃO PREVENTIVA - Decreto sem fundamentação própria -
Sustentação em fundamentos acrescentados pelo acórdão - Inadmissibilidade
- Revogação determinada.
O decreto de prisão preventiva exige fundamentação própria, a fim de que
possa ser mantido e não pode sustentar-se em fundamentos acrescentados no
acórdão." (RHC 2877-7 - PA - 5ª T - J 1.9.93 - rel. Min. Jesus Costa Lima)

Pelos motivos expostos, e assegurado pela lei, bem como pela doutrina e pela jurisprudência,
ingressou o requerente com a presente medida judicial, a fim de lhe ser assegurado o direito
constitucional de liberdade.

EM RELAÇÃO A GARANTIA DA ORDEM PUBLICA e para assegurar a aplicação da lei


penal.
A prisão, medida de extrema necessidade e de exacerbado rigor, em nenhum caso, comportará
simplesmente a gravidade do delito hipoteticamente imputado. Deverá, antes, corresponder a
requisito exigido por lei e atender a primordiais preceitos constitucionais de presunção de
inocência, em especial quando se verifica, claramente, que o preso se encontra na situação de
primário e de bons antecedentes. Ademais, como de resto em toda a decisão de cunho jurisdicional,
mormente aquela que recomenda a privação da liberdade, bem mais precioso do homem, a custódia
preventiva deve estar esteada em ato fundamentado, no qual se vislumbra cristalina legalidade.

Em primeiro lugar, não há necessidade de garantia da ordem pública, circunstância que, revestiria
de legalidade o ato ora impugnado. Sirvamo-nos da doutrina, que é maciça e definitiva, com
relação ao significado de referido requisito:
“Diz-se ser necessária, para garantia da ordem pública, quando o agente está
praticando novas infrações penais, fazendo apologia de crime, incitando à
pratica do crime, reunindo-se em quadrilha ou bando. Aí, a paz social exige a
segregação provisória”

Segundo FERNANDO CAPEZ, brilhante penalista, membro do Ministério Público do Estado de


São Paulo, a prisão preventiva que leva em conta o requisito da garantia da ordem pública “é
decretada com a finalidade de impedir que o agente, solto, continue a delinquir, ou de acautelar o
meio social, garantindo a credibilidade da justiça, em crimes que provoquem grande clamor
popular”

Prossegue assim aduzindo:

“No primeiro caso, há evidente perigo social decorrente da demora em se aguardar o provimento
definitivo, porque até o trânsito em julgado da decisão condenatória o sujeito já terá cometido
inúmeros delitos. Os maus antecedentes ou a reincidência são circunstâncias que evidenciam a
provável prática de novos delitos, e, portanto, autorizam a decretação da prisão preventiva com
base nessa hipótese. No segundo, a brutalidade do delito provoca comoção no meio social...”

Não existe, vê-se com clareza, nada que autorize a manutenção da prisão pelo argumento da ordem
pública. Esta não é e não pode ser definida por um critério subjetivo e temerário de “gravidade de
delito”. Não se pode relegar ao nosso lamentável sistema prisional – representação escancarada e
reconhecida de degradação humana – indivíduo sem qualquer histórico de violação da paz social e
de prática de crimes clamorosos.

Acerca da configuração desse requisito como embasamento para manter o paciente preso, é a
categórica posição da jurisprudência:

“PROCESSUAL PENAL. HABEAS CORPUS. PRISÃO PREVENTIVA.


FUNDAMENTO DE GARANTIA DA ORDEM PÚBLICA. NÃO-
OCORRÊNCIA. 1) A prisão para garantir a ordem pública tem por escopo
impedir a prática de novos crimes, não se erigindo o fato objetivo de ser o
paciente jovem indicativo de sua necessidade, circunstância, aliás, que deve
recomendar maior cautela no manejo de excepcional medida. Clamor
popular, isoladamente, e gravidade do crime, com proposições abstratas, de
cunho subjetivo, não justificam o ferrete da prisão, antes do trânsito em
julgado de eventual sentença condenatória. 2) Ordem concedida.” (Acordão
unânime da 6ª turma do STJ, HC nº 5626-MT, Relator Ministro Fernando
Gonçalves – J. 20/05/97 – DJU 1 16.06.97 p. 27.403 – ementa oficial)

A eleição fria, e não fundamentada, de um requisito da prisão preventiva não se coaduna com o
caráter de ultima ratio da prisão. Também com relação a tal aspecto, é manso o entendimento
jurisprudencial, bem assim da melhor doutrina especializada, a exigir, para a manutenção da
prisão provisória, motivos plausíveis,

informados pela realidade dos fatos e pela efetiva necessidade de que o agente continue
encarcerado.

“PENAL. PRISÃO PREVENTIVA. DECRETO. FUNDAMENTAÇÃO.


INSUFICIÊNCIA.

A simples referência à natureza do crime e à necessidade de garantia da


ordem pública e futura aplicação da lei penal, sem justificativa completa, não
constituem base válida para a prisão preventiva. Habeas Corpus deferido.”
(Acordão unânime da 6ª turma do STJ, RHC nº 6136-SP, Relator Ministro
William Patterson – J.24.2.97 – DJU 1 07.04.97 p. 11.168 – ementa oficial)

“PROCESSUAL PENAL. HABEAS CORPUS. PRISÃO PREVENTIVA.

PRESSUPOSTOS. FUNDAMENTAÇÃO INSUFICIENTE. A prisão


preventiva,
medida extrema que implica sacrifício à liberdade individual, concebida com
cautela à luz do princípio constitucional da inocência presumida, deve fundar-
se em razões objetivas, demonstrativas da existência de motivos concretos,
sucetíveis de autorizar sua imposição. Meras considerações sobre a
periculosidade da conduta e a gravidade do delito, bem como à necessidade
de combate à criminalidade não justificam a custódia preventiva, por não
atender aos pressupostos inscritos no art. 312, do CPP. Recurso ordinário
provido. Habeas Corpus concedido. .” (RHC nº 5747-RS, Relator Ministro
Vicente Leal, in DJ de 02.12.96, p. 47.723)

A decisão do decreto da prisão preventiva deve ser motivada convincentemente. Não basta como
fundamento dizer que é para garantia da ordem pública, por conveniência da instrução criminal e/ou
para assegurar a aplicação da lei penal, repetindo a letra fria da lei. Se o decreto de prisão preventiva
se der para garantia da ordem pública, o fundamento não é só a menção do fator indicativo, mas o
fato concreto que aponta sua aplicação...

Assim é que eleger a circunstância da garantia da ordem pública, como já demonstrado acima,
configura evidente coação ilegal.

Tampouco se afigura razoável estear a prisão ao argumento legal da conveniência da instrução


criminal, hipótese aventada quando o suposto agente está perturbando o andamento do processo,
afugentando ou ameaçando testemunhas. Ora, o preso não tem histórico criminal de gravidade, e
contra ele não pode militar, sem

qualquer evidência séria e concreta devidamente demonstrada nos autos, mera presunção de que,
talvez, em liberdade, venha a obliterar a instrução criminal. Fosse assim, toda a prisão formalizada
pelo Estado-Juiz tornar-se-ia fenômeno irreversível, na medida em que sobre todo cidadão recairia
a dúvida quanto à perturbação da demanda criminal recém-instaurada e à integridade das
testemunhas, o que não é razoável.

Ademais, também aqui, carece de qualquer fundamentação a decisão judicial lançada pelo MM.
Magistrado, o que a contamina de ilegalidade:
Decorrente a prisão preventiva da indicação do conveniência da instrução criminal, deve o julgador
fundamentar sua decisão, apontando concretamente o fato ou fatos que impedem o andamento
normal da instrução criminal, por culpa do próprio indiciado acusado, estando solto, como, por
exemplo: o aliciamento das testemunhas (devidamente comprovado); ocultação de provas etc. (...)
Será, pois, irregular a prisão de uma pessoa se o decreto não estiver convincentemente motivado,
limitando-se em meras conjecturas.

É lógico que não se está a negar, simplesmente, a viabilidade de harmonização entre o


princípio constitucional do estado ou presunção de inocência e o instituto da prisão provisória,
agora na modalidade preventiva. Atento ao tema, ensina FERNANDO CAPEZ, em contrapartida:

“No entanto, a prisão provisória somente se justifica, e se acomoda dentro do


ordenamento pátrio, quando decretada com base no poder geral de cautela do juiz, ou seja, desde
que necessária para uma eficiente prestação jurisdicional. Sem preencher os requisitos gerais da
tutela cautelar (fumus boni iuris e periculum in mora), sem necessidade para o processo, sem caráter
instrumental, a prisão provisória, da qual a prisão preventiva é espécie, não seria nada mais do que
uma execução da pena privativa de liberdade antes da condenação transitada em julgado, e, isto
sim, violaria o princípio da presunção da inocência. Sim, porque se o sujeito está preso sem que haja
necessidade cautelar, na verdade estará apenas cumprindo antecipadamente a futura e possível pena
privativa de liberdade.”

No mesmo sentido, a abalizada palavra de LUIZ FLÁVIO GOMES, e o amparo


de moderna jurisprudência:

“a prisão cautelar não atrita de forma irremediável com a presunção da


inocência. Há, em verdade, uma convivência harmonizável entre ambas desde
que a medida de cautela preserve o seu caráter de excepcionalidade e não
perca a sua qualidade instrumental...a prisão cautelar não pode, por isso,
decorrer de mero automatismo legal, mas deve estar sempre subordinada à
sua necessidade concreta, real e efetiva, traduzida pelo fumus boni iuris e o
periculum in mora ”
PROCESSUAL PENAL. HABEAS-CORPUS. TRÁFICO DE DROGAS.
PRISÃO PREVENTIVA. PRESSUPOSTOS. FUNDAMENTAÇÃO
DEFICIENTE. CUMPRIMENTO FORA DA COMARCA. PRECATÓRIA.
CPP, ART. 289. - A prisão
preventiva, medida extrema que implica sacrifício à liberdade individual,
concebida com cautela à luz do princípio constitucional da inocência
presumida, deve fundar-se em razões objetivas, demonstrativas da existência
de motivos concretos susceptíveis de autorizar sua imposição. Meras
considerações sobre a gravidade do delito, bem como sobre a prova da
existência de crime e indícios suficientes da autoria não justificam a custódia
preventiva, por não atender aos pressupostos inscritos no art. 312, do CPP. -
A circunstância única de responder o réu em liberdade por anterior crime de
tráfico droga não impede a concessão de liberdade provisória, em face do
princípio Constitucional da presunção de inocência. Para o cumprimento de
ordem de prisão em lugar fora da jurisdição, é imprescindível a expedição de
carta precatória, contendo o inteiro teor do mandado, nos termos do preceito
inscrito no art. 289, do Código de Processo Penal. - Habeas-corpus concedido.
(STJ, 6ª Turma, HC 8486/MT, DJ 21/06/1999 p 00203, Relator Min.
VICENTE LEAL

De outra parte, o Requerente é primário e possui bons antecedentes, família constituída, residência
fixa e sempre teve ocupação lícita, inexistindo o fumus boni júris que autoriza sua prisão preventiva.

A certidão acostada nos autos é prova inconteste da primariedade do Requerente, posto


que não há com trânsito em julgado/condenação contra sua pessoa, bem como comprova os seus
bons antecedentes.
Contudo, ficará comprovado no decorrer da instrução criminal, que é uma pessoa
honesta e trabalhadora, que sempre pautou no lar e no trabalho, com lealdade e dignidade e com
sinceridade e que não praticou o delito lhe imposto.

Nobre é família do Requerente, onde todos reside juntos, no endereço acima declinado,
conforme comprovante de endereço em anexo.

Quanto à profissão da Requerente, trata-se de ocupação lícita, estando em plena


atividade de trabalho, conforme consta dos documentos inclusos.

O Requerente possui todos os requisitos necessários para responder ao processo em


liberdade, pois, primário e possuidor de bons antecedentes, com residência fixa, família constituída
e trabalho lícito, inexistindo indícios de que, em liberdade, poderá inviabilizar tanto a garantia da
ordem pública ou a ordem econômica, como inviabilizar a persecução penal ou a aplicação da lei
penal.

Diz a Constituição Federal por seu artigo 5º, inciso LXV, que:

“a prisão ilegal será imediatamente relaxada pela autoridade judiciária”. No


inciso seguinte – LXVI – diz que “ninguém será levado à prisão ou nela
mantido, quando a lei admitir a liberdade provisória, com ou sem fiança”.

No caso vertente, por não verificar a ocorrência de uma das hipóteses que autorizam a prisão
preventiva, impõe-se a revogação da prisão preventiva, bem como para a concessão da liberdade
provisória, nos termos do artigo 310, parágrafo único, do CPP.

Observa-se que a inserção do artigo 310, parágrafo único, pela Lei 6.416, de 24 de maio de 1977, a
regra é a defesa do acusado em liberdade, sem ônus econômico, e a prisão em flagrante foi
equiparada a prisão preventiva; não permanecendo preso
aquele contra o qual não se deve decretar a prisão preventiva, por sinal, medida de exceção.

De outra parte, a legislação vigente, permite ao réu primário e de bons antecedentes, apelar sem
recolher à prisão.

Logo, inexiste o fumus boni júris que autoriza sua prisão preventiva, impõe- se responder ao processo
em liberdade.

Portanto, verifica-se que estão ausentes os requisitos autorizadores da prisão


preventiva previstos no art. 312 do CPP, razão pela qual requer seja revogada nos termos do art.
316 do CPP.

Nesse sentido, citar doutrina e jurisprudência.

HABEAS CORPUS. ROUBO MAJORADO. EMPREGO DE ARMA E


CONCURSO DE PESSOAS. NEGATIVA DE AUTORIA. CONVERSÃO DA
PRISÃO FLAGRANCIAL EM PREVENTIVA. INDEFERIMENTO DE
REVOGAÇÃO DA CUSTÓDIA CAUTELAR. FALTA
DE MOTIVAÇÃO. 1- Em sede de Writ não comporta discussão sobre negativa
de autoria, por exigir dilação probatória. 2- Estando as decisões que converte a
prisão flagrancial em preventiva e a que indefere pleito de revogação sedimentadas
apenas em ilações, à míngua da presença concreta dos requisitos autorizadores da
prisão preventiva, previstos no artigo 312, do Código de Ritos, caracterizado está
o constrangimento ilegal, ensejando a concessão da ordem. 3. Ordem parcialmente
conhecida e, nesta parte, concedida, com imposição de medidas cautelares.
(TJGO, HABEAS-CORPUS 446847-18.2013.8.09.0000, Rel. DES. J.
PAGANUCCI JR., 1A CAMARA CRIMINAL, julgado em 28/01/2014, DJe 1484
de 12/02/2014)
DOS PEDIDOS

Diante do exposto, com fundamento no art. 5º, incisos LXV e LXVI, da Constituição Federal e art.
310, parágrafo único, do CPP, e por estar ausentes os requisitos dos artigos 312 do CPP, corroborado
com a juntada dos inclusos documentos, respeitosamente, vem ao honrado juízo de Vossa Excelência,
norteador de sabedoria e alto espírito de justiça, para requerer a REVOGAÇÃO DA PRISÃO
PREVENTIVA, comprometendo-se, desde logo, a comparecer a todos os atos processuais.

Requer ainda, seja expedido o competente ALVARÁ DE SOLTURA, liberando-se incontinenti o


Requerente, restabelecendo o seu direito de ir e vir.

Que seja REVOGADA A PRISÃO PREVENTIVA, comprometendo-se, desde logo, a comparecer a


todos os atos processuais.
Requer ainda, seja expedido o competente ALVARÁ DE SOLTURA, liberando-se incontinenti o
Requerente, restabelecendo o seu direito de ir e vir.

Em suma é o que se pede e espera por JUSTIÇA.

Nesses termos, confia-se no deferimento.

Indiara 08 de março de 2024.

JEAN CARLOS ALVES DA CRUZ SANTIAGO


ADVOGADO – OAB/GO 64902

KEITY KERLEN OLIVEIRA SANTIAGO ALVES


ADVOGADA – OAB/GO 67359

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