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Réu Preso
1 – DOS FATOS
O réu foi denunciado como incurso no art. 289, caput, do Código Penal, por
supostamente fabricar moedas falsas.
Durante o inquérito policial, o acusado confessou para a autoridade policial o crime
a ele imputado, apontando inclusive, o local utilizado para o ilícito, demonstrando total
colaboração para a elucidação dos fatos. Testemunhas foram ouvidas pelo delegado e
declararam não terem sofrido ameaça por parte do indiciado. Além do exposto, o réu
possui residência fixa, ocupação lícita e não possui antecedentes criminais.
Mesmo com todas as propriedades elencadas, a autoridade policial representou
pela decretação da prisão preventiva do réu, fundamentando o pedido na garantia da
instrução criminal. O pleito foi deferido, com a respectiva decretação da custódia cautelar.
Essa Decisão foi expedida de forma genérica, sem a devida fundamentação legal
para o caso concreto, o que afronta nossa legislação.
Foi pleiteado junto ao Juízo de 1º Grau, a revogação da prisão preventiva, tendo
em vista a falta dos elementos descritos no art. 312 e seguintes, bem como pelo fato do
acusado não estar conturbando o desenvolvimento regular do processo, o que em tese
justificaria a Decisão do Magistrado.
A revogação foi indeferida pela autoridade coatora, com a fundamentação de que
“encontrava-se indicada a periculosidade do agente o que reforça a necessidade da
manutenção da prisão preventiva... para a garantia da ordem pública”, ou seja, a
fundamentação que denegou o pedido de revogação da prisão preventiva, foi diversa da
Decisão que à decretou.
2 – DO DIREITO
3 – DOS PEDIDOS
Termos em que
Pede o deferimento.
Local, Data.
Advogado, OAB/ _________.
1
MORAES, Alexandre de. Direito Constitucional. 34.ed. rev. e atual. São Paulo: Atlas, 2018.
2
NUCCI, Guilherme de Souza. Curso de Direito Processual Penal. 17.ed. rev., atual. e ref. Rio de Janeiro:
Forense, 2020.
3
CAPEZ, Fernando. Curso de Processo Penal. 27.ed. São Paulo: Saraiva, 2020.