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VISTOS.
O Promotor de Justiça, no uso de suas atribuições legais, intentou a
presente AÇÃO PENAL PÚBLICA em face de BRUNA FLORES SOUZA E
JULIO BARBOSA PEREIRA, já qualificados nos autos em epigrafe, como
incursos nos artigos 33, caput e art. 35, caput, da Lei de nº 11.343-06, C.C, o
artigo 69, do caput, do código Penal, conforme narração fática constante na
denúncia (fls.) que se segue:
No dia 29 de abril de 2020, por volta das 11:30 horas, na Rua Alexandre
Geogette, nº 126, Balneário Riviera, na cidade de Americana, os denunciados
Sra. Bruna e o Senhor Júlio comercializavam, nesta urbe a venda de
entorpecentes, sem autorização e em desacordo com a determinação legal ou
regulamentar.
Conforme consta, os denunciados realizavam a venda de cocaína, segundo
consta, a rua supracitada já era conhecida pelos policiais por ponto de tráfico de
drogas, os policiais que ali estavam de campana avistaram a testemunha
Denílson Ferreira da Silva entrando em um imóvel e ao sair foi abordada pelos
policiais que informou que a ré Bruna, recebeu dele uma nota de R$ 10,00 e
uma de R$20,00 e em seguida o réu Júlio entregou a droga para ele. Após os
policiais fizeram a abordagem os denunciados e apreenderam o valor R$30,00
da testemunha Denílson, e mais R$120,00, a qual se tratava de alguns
programas sexuais feitos. Já o réu Júlio, dirigiu-se até o banheiro e fez o
descarte de todo entorpecentes que se encontravam com ele. Além de tudo foi
encontrado entorpecentes em uma casa em um terreno próximo, que no dia
anterior, os policiais constatam que era utilizados para guardar os entorpecentes
que eles vendiam.
Lavrado ao auto de prisão em flagrante; boletim de ocorrência; autos de
exibição e apreensão; fotografias; laudo de constatação e laudos de exame
químico-toxicológico; folhas de antecedentes criminais dos réus, juntamente com
as certidões pertinentes.
A ré Bruna Flores Souza foi notificada e apresentou defesa preliminar.
O réu Júlio César Barbosa Pereira foi notificado e apresentou defesa
preliminar.
A denúncia foi recebida na data de
Os réus foram citados em
Em instrução processual incialmente foi ouvida testemunhas, que já
haviam sido arroladas, interrogado os réus, conforme consta no termo de
audiência.
Encerrada a instrução, passou-se para alegações finais, a qual foi
oralmente apresentada.
Ao ministério público pugnou pela procedência da ação penal, nos termos
da denúncia, restou provada autoria e materialidade no inquérito policial, nas
oitivas de testemunhas, bem como no interrogatório dos réus. Suscitou pena
privativa de libertada
Por sua vez, a defesa pugnou pela absolvição dos réus, tendo em vista o
art. 386, VII, do CPP, uma vez que há inexistência de provas para incriminar os
réus, para os crimes descritos na denúncia.
Alega ainda que o mandado de busca e apreensão expedido para
terceiros e não para os réus, alega a defesa ter ocorrido conflitos nos
depoimentos e suposições exacerbadas
É o relatório.
DECIDO.
É caso de condenação.
Diante das peças apresentadas restou comprovada a matealidade do
crime, assim como pela testemunha que se opos a fase de inquerito, mas que
alegou em audiência os fatos a seguir: afirmou ja tercomprado drogas antes
dos réus, mas que naquela oportunidade foi até a residencia dos réus para
pedir emprego, pois ja havia trabalhado antes para o réu.
Ao reu Julio Cesar barbosa Pereira, fixo a pena base no mínimo. 5 anos
de reclusão e pagamento de R$ 500,00 para o crime descrito no artigo 33,
caput e em 3 anos de reclusão e pagamento de R$700,00 para o crime referido
ao artigo 35. Ambos da Lei 11.343/06