Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
UNIDADE FRUTAL
CURSO DE DIREITO, 5º PERÍODO, NOTURNO
Frutal (MG)
2023
Trabalho apresentado à Disciplina de Direito Penal, do Curso
de Direito da Universidade do Estado de Minas Gerais –
Unidade Frutal, como requisito parcial para obtenção de nota,
sob a orientação da Prof.ª Júlio Cesar
Frutal (MG)
2023
NÚMERO: 0009838-24.2022.8.13.0271
2º VARA CRIMINAL E DA INFÂNCIA E DA JUVENTUDE DA COMARCA DE
FRUTAL
Ressaltando que o MP pede que o autor 2 seja pronunciado nos termos do tipo penal
capitulado no artigo 121, § 2°, incisos I e IV, combinado com o artigo 14, inciso II,
com circunstâncias no artigo 61, inciso I na forma do artigo 29, todos do Código Penal
e artigo 33 da Lei de 11.343/2006.
RESUMO DA INSTRUÇÃO
Todas as testemunhas foram intimadas (acusação e defesa como contas nos autos), exceto o
autor 1 e a testemunha 1, ambos por estares em local incerto e não sabido. Na audiência de
instrução e julgamento foram ouvidas as testemunhas de acusação, logo em seguida foi
dispensada a oitiva da vitima, bem como, das testemunhas de defesas pelo o MP. Vale
ressaltar, que todos foram ouvidos por vídeo conferência.
Invertendo a ordem com anuência de todas as partes, foi feita a oitiva do acusado. Logo ouve
a oitiva da vitima e depois em razão do acusado ter sido ouvido primeiro foi reaberto o
interrogatório do acusado. As partes informaram não ter outras provas a serem produzidas e
requereram as alegações orais em memoriais escritos.
O Juiz deu por encerrada a instrução e julgamento abrindo-se prazo legal para o MP e defesa
para apresentarem as alegações escritas.
Ressaltando que o MP pede que o autor 2 seja pronunciado nos termos do tipo penal
capitulado no artigo 121, § 2°, incisos I e IV, combinado com o artigo 14, inciso II, com
circunstâncias no artigo 61, inciso I na forma do artigo 29, todos do Código Penal e artigo 33
da Lei de 11.343/2006. Preliminarmente, nos memoriais O MP pede a condenação do réu da
pena juridicamente possível, e diz ainda que o réu é maior e não há nenhuma irregularidade a
sanar.
O juiz, Thales Cazonato Correa, pronunciou Luciano da Silva Martins como incurso nos
crimes de homicídio e tráfico de drogas, com base nos artigos 121, caput, c/c art. 14, II, na
forma do art. 29, todos do Código Penal, e artigo 33 da Lei 11.343/06, na forma do artigo 69
do CP.
A defesa requereu a concessão de liberdade provisória para o acusado, porém o juiz entendeu
que a prisão preventiva decretada anteriormente deveria ser mantida. O acusado foi preso em
flagrante e está detido desde então. Além disso, o acusado possui antecedentes criminais
como reincidente, com uma personalidade transitada em julgado por tráfico de drogas. Ele
também está novamente sendo denunciado por envolvimento com drogas, indicando ser
contumaz nessa prática criminosa. Portanto, o juiz considerou necessária a manutenção da
cautelar para garantia da ordem pública, conforme o art. 312 do CPP.
Dessa forma, o pedido de liberdade provisória foi indeferido e o acusado teve seu direito de
circular em liberdade negada. A decisão de pronúncia transitou em julgado, e as partes foram
intimadas de acordo com o art. 422 do CPP.