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DA COMARCA DE MINAÇU - GO
Protocolo nº 275568-09.2014.8.09.0103
Denunciado: PAULO ALVES DOS REIS
RESPOSTA À ACUSAÇÃO,
nos termos dos artigos 396 e 396-A, do Código de Processo Penal, pelos motivos de
fato e de direito a seguir aduzidos.
I - DOS FATOS
II - DO DIREITO
PRELIMINARMENTE
O direito penal não se deve ocupar de condutas que produzam resultado cujo
desvalor – por não importar em lesão significativa a bens jurídicos relevantes – não
represente, por isso mesmo, prejuízo importante, seja ao titular do bem jurídico
tutelado, seja à integridade da própria ordem social.
É claro o princípio in dúbio pro réu que nada mais significa que “na dúvida
deve-se decidir a favor do réu”. Segundo Fernando Capez, ao lecionar sobre os
princípios informadores do Processo Penal: “A dúvida sempre beneficia o acusado.
Se houver duas interpretações, deve-se optar pela mais benéfica; na dúvida,
absolve-se o réu, por insuficiência de provas.
Diante do presente feito, percebe-se que o mesmo não pode ter continuidade,
então: conclui-se que com base na Lei n° 10.826/03 no seu art. 12, já adiante no art.
5, § 5° e no art. 395, inciso III do Código de Processo Penal, que a denúncia de
posse ilegal de arma de fogo deverá ser rejeitada.
IV- MÉRITO
Quanto ao crime de posse ilegal de arma de fogo: não deveria ter sido
denunciado, mas ainda que se considere esse crime como fato típico e antijurídico o
acusado agiu acobertado pela excludente de culpabilidade e inexigibilidade de
conduta adversa, pois o acusado reside em uma área de zona rural onde tem pouca
presença do Estado e da segurança pública tem-se a necessidade de uma arma de
fogo para defesa de sua propriedade, integridade física e proteger a suas ‘’criações’’
do ataque de animais predadores.
III - DO PEDIDO
Nestes termos,
Pede deferimento.
OAB/GO 77.777
Rol de testemunhas: