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SUMÁRIO
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01. PEÇA PRÁTICO-PROFISSIONAL
No dia 25 de outubro de 2018, Wilson foi denunciado pelo crime de estupro, previsto
no artigo 213, “caput”, do Código Penal, perante a 1ª Vara Criminal de Curitiba/PR.
Durante a instrução, Wilson negou a autoria do crime, afirmando estar, na época dos
fatos, no município de Cascavel, distante, aproximadamente, quinhentos quilômetros
do local dos fatos. Durante a instrução, a vítima apontou Wilson como sendo o autor
do fato, acrescentando, todavia, que ele estava com aparência um pouco diferente.
Após o encerramento da instrução e apresentação das respectivas alegações finais, o
Juiz entendeu que a palavra da vítima deveria ser considerada, razão pela qual proferiu
sentença, condenando Wilson como incurso no crime de estupro, previsto no artigo
213 do Código Penal, fixando a pena em 08 anos e 06 meses de reclusão, em regime
inicial fechado. A defesa interpôs recurso, sendo a sentença condenatória mantida pelo
Tribunal de Justiça do Estado do Paraná, transitando definitivamente em julgado
desfavoravelmente ao réu. Inconformados com a possibilidade de Wilson ter de
cumprir a pena imposta, familiares dirigiram-se, por sua conta, até o Município de
Cascavel em busca de provas que pudessem apontar a sua inocência, e, depois de
muito procurar, conseguiram as filmagens de um estabelecimento comercial, que
estavam esquecidas em um galpão velho. Nas filmagens, Wilson aparece comendo um
lanche em uma padaria exatamente na data e horário que teria ocorrido o suposto
delito de estupro.
Com base somente nas informações de que dispõe e nas que podem ser inseridas pelo
caso concreto acima, redija, na condição de advogado(a) de Wilson, a peça cabível,
excluindo a possibilidade de impetração de Habeas Corpus, sustentando, para tanto,
as teses jurídicas pertinentes.
A simples menção ou transcrição do dispositivo legal não pontua.
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02. PEÇA PRÁTICO-PROFISSIONAL
Durante investigação para apurar a prática de roubos a agências bancárias ocorridos
em Volta Redonda/RJ, agentes da polícia civil, embora desconfiados que Pedro Rocha
estivesse envolvido nos crimes, não conseguiram reunir provas suficientes para
apontá-lo como um dos assaltantes de banco. Diante disso, o Delegado de Polícia
orientou um dos policiais a passar a frequentar os mesmos lugares do investigado
Pedro Rocha para com ele estabelecer relação de confiança. Ao manter reiterados
contatos com Pedro Rocha, o agente policial disfarçado convence o investigado a
praticarem um roubo em determinada agência bancária. Diante disso, no dia 15 de
outubro de 2012, previamente engendrados, o policial disfarçado e o investigado
dirigem-se ao banco e, no instante em que ingressaram na agência bancária e
anunciaram o assalto, diversos policiais, que monitoravam toda a ação, prenderam
Pedro Rocha em flagrante, sob a acusação da prática do crime de roubo majorado
tentado. Ao final, o Delegado de Polícia lavrou o auto de prisão em flagrante,
observando todas as formalidades legais, e encaminhou à autoridade judiciaria. O
Magistrado converteu a prisão em flagrante em prisão preventiva, com base no artigo
310, inciso II, do Código de Processo Penal. Irresignado, Pedro Rocha, por meio do
seu advogado, impetrou Habeas corpus, que foi denegado, por maioria dos votos, pelo
Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro. Com base somente nas informações de que
dispõe e nas que podem ser inferidas pelo caso concreto acima, na qualidade de
advogado de Pedro Rocha, redija a peça cabível, exclusiva de advogado, no que tange
à liberdade de seu cliente. (valor: 5,0)
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PADRÃO DE RESPOSTAS
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PEÇA RESOLVIDA – REVISÃO CRIMINAL
I) DOS FATOS
II) DO DIREITO
A) DA PROVA NOVA
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O requerente foi condenado definitivamente pela prática do
crime de estupro, sendo-lhe aplicada a pena de 08 anos e 06 meses de reclusão.
Todavia, após o trânsito em julgado da sentença condenatória,
familiares de Wilson se dirigiram até o município de Cascavel e localizaram,
depois de muito procurar, filmagens de um estabelecimento comercial, que
estavam esquecidas nem galpão velho, em que o requerente aparecia comendo
um lanche em uma padaria exatamente na data e horário que o suposto estupro
teria ocorrido.
Logo, verifica-se que, após a sentença, foram descobertas
novas provas da inocência do requerente, justificando a presente revisão
criminal, nos termos do artigo 621, inciso III, do Código de Processo Penal.
Assim, deve ser julgada procedente a presente revisão criminal,
a fim de que seja o réu absolvido, nos termos do artigo 626 do Código de
Processo Penal.
III) DO PEDIDO
Ante o exposto, requer seja julgada procedente a ação de
revisão criminal, a fim de que:
a) Seja o requerente absolvido, nos termos do artigo 626 do
Código de Processo Penal, ou artigo 386, incisos IV e VII, do Código de Processo
Penal.
b) Seja reconhecido o direito à indenização, nos termos do
artigo 630 do Código de Processo Penal.
Nestes termos,
Pede deferimento.
Local..., data...
Advogado...
OAB...
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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR DESEMBARGADOR PRESIDENTE DO
EGRÉGIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
Processo nº...
Nestes termos,
pede deferimento.
Local... e data...
Advogado...
OAB...
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PEÇA RESOLVIDA – RECURSO ORDINÁRIO CONSTITUCIONAL
Autos nº...
I – DOS FATOS
O requerente foi preso em flagrante, acusado de ter praticado, em
tese, o delito de roubo majorado tentado.
O auto de prisão em flagrante foi lavrado e encaminhado à
autoridade judiciária, que converteu em prisão preventiva.
O recorrente impetrou habeas corpus, que, por maioria, foi
denegado pelo Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro.
II – DO DIREITO
A) DO FLAGRANTE PREPARADO/PROVOCADO
III – DO PEDIDO
Nestes termos,
Pede deferimento.
Local... e data...
ADVOGADO...
OAB...
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