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RAQUEL MARIA
Assinado de forma digital por RAQUEL
MARIA GONCALVES MARTINS:5132649
DN: c=BR, o=ICP-Brasil, ou=Autoridade
GONCALVES Certificadora da Justica - AC-JUS,
ou=Cert-JUS Institucional - A3,
MARTINS:51326
ou=11735236000192, ou=Tribunal de
Justica Goias - TJGO, ou=SERVIDOR,
cn=RAQUEL MARIA GONCALVES
49 MARTINS:5132649
Dados: 2020.11.30 12:09:33 -03'00'
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ANO XIII - EDIÇÃO Nº 3124 - SEÇÃO I Disponibilização: segunda-feira, 30/11/2020 Publicação: terça-feira, 01/12/2020
Nº Processo PROAD: 201911000199547
ÓRGÃO ESPECIAL
RECURSO ADMINISTRATIVO Nº 201911000199547
COMARCA DE GOIÂNIA
RECORRENTE : FERNANDO GRAMACHO VIEIRA
RECORRIDO : PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA
RELATOR : DES. NICOMEDES BORGES
ACÓRDÃO
Relator
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ANO XIII - EDIÇÃO Nº 3124 - SEÇÃO I Disponibilização: segunda-feira, 30/11/2020 Publicação: terça-feira, 01/12/2020
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Nº Processo PROAD: 202011000248236
Gabinete da Presidência
rmdc
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Gabinete da Presidência
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Gabinete da Presidência
___________________________________________________________________________________________________________
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Gabinete da Presidência
//Ass01-AdM/
Gabinete da Presidência
rmdc
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Gabinete da Presidência
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Gabinete da Presidência
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Gabinete da Presidência
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Assinado digitalmente por: WALTER CARLOS LEMES, PRESIDENTE, em 27/11/2020 às 18:05.
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ASSINATURA(S) ELETRÔNICA(S)
Tribunal de Justiça do Estado de Goiás
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Gabinete da Presidência
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Gabinete da Presidência
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Gabinete da Presidência
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Gabinete da Presidência
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ASSINATURA(S) ELETRÔNICA(S)
Tribunal de Justiça do Estado de Goiás
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Zimbra protocolocgj@tjgo.jus.br
Respeitosamente,
Analista Jurídico
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Corregedoria-Geral da Justiça
Divisão Administrativa
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OFÍCIO Nº 157/2020
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ANO XIII - EDIÇÃO Nº 3124 - SEÇÃO I Disponibilização: segunda-feira, 30/11/2020 Publicação: terça-feira, 01/12/2020
OFÍCIO Nº 156/2020
não consta
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ANO XIII - EDIÇÃO Nº 3124 - SEÇÃO I Disponibilização: segunda-feira, 30/11/2020 Publicação: terça-feira, 01/12/2020
PODER JUDICIÁRIO
Corregedoria-Geral da Justiça do Estado de Goiás
Diretoria de Correição e Serviços de Apoio
Assessoria de Orientação e Correição
Assessoria Correicional
Nº 0
INFORMAÇÃO Nº 5490/2020
Processo : 202011000246997
Interessado : Corregedoria-Geral da Justiça do Estado de Santa Catarina
Assunto : Comunicação (CGJ)
_________________________________________________1_____________________________________________________
Av. Assis Chateaubriand, nº 195, térreo, Setor Oeste, Goiânia-Goiás – CEP 74.130-011 – Telefone (62) 32365400 – WWW.tjgo.jus.br
Assinado digitalmente por: HUDSON CANDIDO RODRIGUES, ASSESSOR CORREICIONAL DA C.G.J, em 20/11/2020 às 09:25.
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ANO XIII - EDIÇÃO Nº 3124 - SEÇÃO I Disponibilização: segunda-feira, 30/11/2020 Publicação: terça-feira, 01/12/2020
Nº Processo PROAD: 202011000246997
PODER JUDICIÁRIO
Corregedoria-Geral da Justiça do Estado de Goiás
Diretoria de Correição e Serviços de Apoio
Assessoria de Orientação e Correição
Assessoria Correicional
É a informação.
_________________________________________________2_____________________________________________________
Av. Assis Chateaubriand, nº 195, térreo, Setor Oeste, Goiânia-Goiás – CEP 74.130-011 – Telefone (62) 32365400 – WWW.tjgo.jus.br
Assinado digitalmente por: HUDSON CANDIDO RODRIGUES, ASSESSOR CORREICIONAL DA C.G.J, em 20/11/2020 às 09:25.
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ASSINATURA(S) ELETRÔNICA(S)
Tribunal de Justiça do Estado de Goiás
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Secretaria-Geral
Processo nº : 202011000246744
Nome : Cartório de Registro Civil das Pessoas Naturais e de Interdições e
Tutelas da Comarca de Cristalina/GO
Assunto : Comunicação
____________________________________________________________________________________________________________
Av. Assis Chateaubriand, nº 195, térreo, Setor Oeste, Goiânia-Goiás – CEP 74.130-011 – Telefone (62) 3236-5481 – ww.tjgo.jus.br
Assinado digitalmente por: RUI GAMA DA SILVA, SECRETÁRIO-GERAL DA CORREGEDORIA, em 23/11/2020 às 09:40.
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ANO XIII - EDIÇÃO Nº 3124 - SEÇÃO I Disponibilização: segunda-feira, 30/11/2020 Publicação: terça-feira, 01/12/2020
Nº Processo PROAD: 202011000246744
Secretaria-Geral
____________________________________________________________________________________________________________
Av. Assis Chateaubriand, nº 195, térreo, Setor Oeste, Goiânia-Goiás – CEP 74.130-011 – Telefone (62) 3236-5481 – ww.tjgo.jus.br
Assinado digitalmente por: RUI GAMA DA SILVA, SECRETÁRIO-GERAL DA CORREGEDORIA, em 23/11/2020 às 09:40.
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ANO XIII - EDIÇÃO Nº 3124 - SEÇÃO I Disponibilização: segunda-feira, 30/11/2020 Publicação: terça-feira, 01/12/2020
ASSINATURA(S) ELETRÔNICA(S)
Tribunal de Justiça do Estado de Goiás
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MALOTE DIGITAL
_____________________________________
GUSTAVO TEODORO ANDRADE PENA
OFICIAL E TABELIÃO
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ANO XIII - EDIÇÃO Nº 3124 - SEÇÃO I Disponibilização: segunda-feira, 30/11/2020 Publicação: terça-feira, 01/12/2020
ASSINATURA(S) ELETRÔNICA(S)
Tribunal de Justiça do Estado de Goiás
Assinado digitalmente por: LETICIA MONTEIRO VIEIRA ROCHA, ANALISTA JUDICIÁRIO, em 24/11/2020 às 16:31.
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Nº Processo
ANO PROAD:
XIII - EDIÇÃO 202011000246744
Nº 3124 - SEÇÃO I Disponibilização: segunda-feira, 30/11/2020 Publicação: terça-feira, 01/12/2020
ASSINATURA(S) ELETRÔNICA(S)
Tribunal de Justiça do Estado de Goiás
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Assinado digitalmente por: LETICIA MONTEIRO VIEIRA ROCHA, ANALISTA JUDICIÁRIO, em 25/11/2020 às 17:28.
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Nº Processo
ANO PROAD:
XIII - EDIÇÃO 202011000246744
Nº 3124 - SEÇÃO I Disponibilização: segunda-feira, 30/11/2020 Publicação: terça-feira, 01/12/2020
ASSINATURA(S) ELETRÔNICA(S)
Tribunal de Justiça do Estado de Goiás
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Assinado digitalmente por: NAIR DE SOUZA MONTEIRO DE ALMEIDA, ANALISTA JUDICIÁRIO, em 26/11/2020 às 13:06.
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Nº Processo
ANO PROAD:
XIII - EDIÇÃO 202011000246744
Nº 3124 - SEÇÃO I Disponibilização: segunda-feira, 30/11/2020 Publicação: terça-feira, 01/12/2020
ASSINATURA(S) ELETRÔNICA(S)
Tribunal de Justiça do Estado de Goiás
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Assinado digitalmente por: LETICIA MONTEIRO VIEIRA ROCHA, ANALISTA JUDICIÁRIO, em 27/11/2020 às 10:18.
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Nº Processo
ANO PROAD:
XIII - EDIÇÃO 202011000246744
Nº 3124 - SEÇÃO I Disponibilização: segunda-feira, 30/11/2020 Publicação: terça-feira, 01/12/2020
ASSINATURA(S) ELETRÔNICA(S)
Tribunal de Justiça do Estado de Goiás
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Secretaria-Geral
Processo nº : 202011000248267
Nome : Corregedoria-Geral da Justiça do Estado de Santa Catarina
Assunto : Comunicação
____________________________________________________________________________________________________________
Av. Assis Chateaubriand, nº 195, térreo, Setor Oeste, Goiânia-Goiás – CEP 74.130-011 – Telefone (62) 3236-5481 – www.tjgo.jus.br
Assinado digitalmente por: RUI GAMA DA SILVA, SECRETÁRIO-GERAL DA CORREGEDORIA, em 27/11/2020 às 10:35.
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ANO XIII - EDIÇÃO Nº 3124 - SEÇÃO I Disponibilização: segunda-feira, 30/11/2020 Publicação: terça-feira, 01/12/2020
ASSINATURA(S) ELETRÔNICA(S)
Tribunal de Justiça do Estado de Goiás
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ASSINATURA(S) ELETRÔNICA(S)
Tribunal de Justiça do Estado de Goiás
ASSINATURA(S) ELETRÔNICA(S)
Tribunal de Justiça do Estado de Goiás
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Assinado digitalmente por: RUI GAMA DA SILVA, SECRETÁRIO-GERAL DA CORREGEDORIA, em 27/11/2020 às 10:37.
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ANO XIII - EDIÇÃO Nº 3124 - SEÇÃO I Disponibilização: segunda-feira, 30/11/2020 Publicação: terça-feira, 01/12/2020
ASSINATURA(S) ELETRÔNICA(S)
Tribunal de Justiça do Estado de Goiás
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Nº Processo PROAD: 202011000247485
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1 of 2 12/11/2020 10:09
Zimbra https://webmail.tjgo.jus.br/h/printmessage?id=69290&tz=America/Sao_...
Nº Processo PROAD: 202011000247485
[https://www2.tjsc.jus.br/web/tjsc/identidade-e-comunicacao-visual/assinaturas/email
/tjsc.png]
Caroline Lunardeli e Silva
Assessora Jurídica
(48) 3287-2756
________________________________
Corregedoria-Geral da Justiça
Divisão Administrativa
Seção de Expediente e Serviços Gerais
________________________________
Conferido com o original por: ISABEL MARIA DA SILVA FERREIRA, ANALISTA JUDICIÁRIO, em 12/11/2020 às 13:23.
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2 of 2 12/11/2020 10:09
MALOTE DIGITAL
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ANO XIII - EDIÇÃO Nº 3124 - SEÇÃO I Disponibilização: segunda-feira, 30/11/2020 Publicação: terça-feira, 01/12/2020
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Assinado digitalmente por: MARCIRLEI MARIA DA SILVA, ASSESSOR CORREICIONAL DA C.G.J, em 23/11/2020 às 14:13.
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ANO XIII - EDIÇÃO Nº 3124 - SEÇÃO I Disponibilização: segunda-feira, 30/11/2020 Publicação: terça-feira, 01/12/2020
Nº Processo PROAD: 202011000247485
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Assinado digitalmente por: MARCIRLEI MARIA DA SILVA, ASSESSOR CORREICIONAL DA C.G.J, em 23/11/2020 às 14:13.
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ASSINATURA(S) ELETRÔNICA(S)
Tribunal de Justiça do Estado de Goiás
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DESPACHO/OFÍCIO Nº 003417/2020
Assinado digitalmente por: ALGOMIRO CARVALHO NETO, JUIZ AUXILIAR, em 24/11/2020 às 15:50.
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ASSINATURA(S) ELETRÔNICA(S)
Tribunal de Justiça do Estado de Goiás
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Assinado digitalmente por: RUI GAMA DA SILVA, SECRETÁRIO-GERAL DA CORREGEDORIA, em 27/11/2020 às 10:37.
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ASSINATURA(S) ELETRÔNICA(S)
Tribunal de Justiça do Estado de Goiás
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PODER JUDICIÁRIO
Tribunal de Justiça do Estado de Goiás
ASSESSORIA TÉCNICA DA COORDENAÇÃO DO ASSESSORAMENTO DA DIRETORIA GERAL
Publique-se.
Diretor-Geral
Assinado digitalmente por: RODRIGO LEANDRO DA SILVA, DIRETOR(A) GERAL, em 27/11/2020 às 19:23.
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ASSINATURA(S) ELETRÔNICA(S)
Tribunal de Justiça do Estado de Goiás
Quantidade de Diárias / Ajuda de Custo: 6 TOTAL DE DIÁRIA (R$) 1.110,00 TOTAL DE AJUDA DE CUSTO (R$) 748,93 TOTAL GERAL: (R$) 1.858,93
Diretoria Geral
Processo nº : 201910000195832
Órgão Gerenciador : TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE GOIÁS
Fornecedor
Registrado : 2P COMÉRCIO E SERVIÇOS EM MÓVEIS EIRELI
Objeto : Ata de Registro de Preços nº 090/2020, que tem por objeto o
Registro de Preços para a aquisição de mobiliários e
complementos diversos, para as unidades do Tribunal de Justiça
do Estado de Goiás, conforme especificado no Termo de
Referência anexo do Edital nº 057/2020.
Valor : Lote 03, itens 16, 17, 18 e 19, no valor total de R$484.459,00
(quatrocentos e oitenta e quatro mil, quatrocentos e cinquenta e
nove reais).
Prazo de Vigência : 12 (doze) meses a contar de sua assinatura, não podendo ser
prorrogada.
Dispositivo Legal : Leis nºs 10.520/2002, nº 8.666/1993 e nº 17.928/2012.
Data da Assinatura : 19.11.2020 (data da assinatura eletrônica).
________________________________________________________________________________________________
Av. Assis Chateaubriand, 195, St. Oeste, Goiânia Goiás – CEP 74280-900 – Telefone (62)3236-5201- www.tjgo.jus.br
Assinado digitalmente por: LEANDRA VILELA RODRIGUES CHAVES, COORDENADOR(A) DO ASSESSORAMENTO DA DIRETORIA GERAL, em 30/11/2020 às 09:24.
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ASSINATURA(S) ELETRÔNICA(S)
Tribunal de Justiça do Estado de Goiás
Diretoria Geral
Processo nº : 201910000195832
Órgão Gerenciador : TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE GOIÁS
Fornecedor
Registrado : LAYOUT MÓVEIS PARA ESCRITÓRIO LTDA
Objeto : Ata de Registro de Preços nº 091/2020, que tem por objeto o
Registro de Preços para a aquisição de mobiliários e
complementos diversos, para as unidades do Tribunal de Justiça
do Estado de Goiás, conforme especificado no Termo de
Referência anexo do Edital nº 057/2020.
Valor : Lote 8, itens 27, 28 e 29, e Lote 54, item 133, no valor total de
R$279.999,84 (duzentos e setenta e nove mil, novecentos e
noventa e nove reais e oitenta e quatro centavos).
Prazo de Vigência : 12 (doze) meses a contar de sua assinatura, não podendo ser
prorrogada.
Dispositivo Legal : Leis nºs 10.520/2002, nº 8.666/1993 e nº 17.928/2012.
Data da Assinatura : 19.11.2020 (data da assinatura eletrônica).
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Av. Assis Chateaubriand, 195, St. Oeste, Goiânia Goiás – CEP 74280-900 – Telefone (62)3236-5201- www.tjgo.jus.br
Assinado digitalmente por: LEANDRA VILELA RODRIGUES CHAVES, COORDENADOR(A) DO ASSESSORAMENTO DA DIRETORIA GERAL, em 30/11/2020 às 09:24.
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ASSINATURA(S) ELETRÔNICA(S)
Tribunal de Justiça do Estado de Goiás
Diretoria Geral
Processo nº : 201910000195832
Órgão Gerenciador : TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE GOIÁS
Fornecedor
Registrado : FK GRUPO S/A
Objeto : Ata de Registro de Preços nº 092/2020, que tem por objeto o
Registro de Preços para a aquisição de mobiliários e
complementos diversos, para as unidades do Tribunal de Justiça
do Estado de Goiás, conforme especificado no Termo de
Referência anexo do Edital nº 057/2020.
Valor : Lote 25, itens 65 e 66, no valor total de R$489.364,00
(quatrocentos e oitenta e nove mil, trezentos e sessenta e quatro
reais).
Prazo de Vigência : 12 (doze) meses a contar de sua assinatura, não podendo ser
prorrogada.
Dispositivo Legal : Leis nºs 10.520/2002, nº 8.666/1993 e nº 17.928/2012.
Data da Assinatura : 19.11.2020 (data da assinatura eletrônica).
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Av. Assis Chateaubriand, 195, St. Oeste, Goiânia Goiás – CEP 74280-900 – Telefone (62)3236-5201- www.tjgo.jus.br
Assinado digitalmente por: LEANDRA VILELA RODRIGUES CHAVES, COORDENADOR(A) DO ASSESSORAMENTO DA DIRETORIA GERAL, em 30/11/2020 às 09:24.
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ASSINATURA(S) ELETRÔNICA(S)
Tribunal de Justiça do Estado de Goiás
Diretoria Geral
Processo nº : 201910000195832
Órgão Gerenciador : TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE GOIÁS
Fornecedor
Registrado : BELCHAIR COMÉRCIO DE MÓVEIS EIRELLI-EPP
Objeto : Ata de Registro de Preços nº 093/2020, que tem por objeto o
Registro de Preços para a aquisição de mobiliários e
complementos diversos, para as unidades do Tribunal de Justiça
do Estado de Goiás, conforme especificado no Termo de
Referência anexo do Edital nº 057/2020.
Valor : Lote 26, itens 67 e 68, e Lote 57, itens 137 e 138, no valor total de
R$230.148,62 (duzentos e trinta mil, cento e quarenta e oito reais
e sessenta e dois centavos).
Prazo de Vigência : 12 (doze) meses a contar de sua assinatura, não podendo ser
prorrogada.
Dispositivo Legal : Leis nºs 10.520/2002, nº 8.666/1993 e nº 17.928/2012.
Data da Assinatura : 19.11.2020 (data da assinatura eletrônica).
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ANO XIII - EDIÇÃO Nº 3124 - SEÇÃO I Disponibilização: segunda-feira, 30/11/2020 Publicação: terça-feira, 01/12/2020
ASSINATURA(S) ELETRÔNICA(S)
Tribunal de Justiça do Estado de Goiás
Diretoria Geral
Processo nº : 201910000195832
Órgão Gerenciador : TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE GOIÁS
Fornecedor
Registrado : CADERODE MÓVEIS PARA ESCRITÓRIO LTDA
Objeto : Ata de Registro de Preços nº 094/2020, que tem por objeto o
Registro de Preços para a aquisição de mobiliários e
complementos diversos, para as unidades do Tribunal de Justiça
do Estado de Goiás, conforme especificado no Termo de
Referência anexo do Edital nº 057/2020.
Valor : Lote 27, itens 69, 70 e 71, e Lote 58, itens 139, 140 e 141, no valor
total de R$192.044,00 (cento e noventa e dois mil, quarenta e
quatro reais).
Prazo de Vigência : 12 (doze) meses a contar de sua assinatura, não podendo ser
prorrogada.
Dispositivo Legal : Leis nºs 10.520/2002, nº 8.666/1993 e nº 17.928/2012.
Data da Assinatura : 19.11.2020 (data da assinatura eletrônica).
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ASSINATURA(S) ELETRÔNICA(S)
Tribunal de Justiça do Estado de Goiás
Diretoria Geral
Processo nº : 201910000195832
Órgão Gerenciador : TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE GOIÁS
Fornecedor
Registrado : DURINI INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE MÓVEIS LTDA
Objeto : Ata de Registro de Preços nº 095/2020, que tem por objeto o
Registro de Preços para a aquisição de mobiliários e
complementos diversos, para as unidades do Tribunal de Justiça
do Estado de Goiás, conforme especificado no Termo de
Referência anexo do Edital nº 057/2020.
Valor : Lote 24, item 64, Lote 60, item 145, e Lote 61, item 146, no valor
total de R$205.681,20 (duzentos e cinco mil, seiscentos e oitenta
e um reais e vinte centavos).
Prazo de Vigência : 12 (doze) meses a contar de sua assinatura, não podendo ser
prorrogada.
Dispositivo Legal : Leis nºs 10.520/2002, nº 8.666/1993 e nº 17.928/2012.
Data da Assinatura : 19.11.2020 (data da assinatura eletrônica).
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Assinado digitalmente por: LEANDRA VILELA RODRIGUES CHAVES, COORDENADOR(A) DO ASSESSORAMENTO DA DIRETORIA GERAL, em 30/11/2020 às 09:24.
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ASSINATURA(S) ELETRÔNICA(S)
Tribunal de Justiça do Estado de Goiás
Diretoria Geral
Processo nº : 201910000195832
Órgão Gerenciador : TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE GOIÁS
Fornecedor
Registrado : FLEXIMADE COMÉRCIO E SERVIÇOS DE MÓVEIS LTDA
Objeto : Ata de Registro de Preços nº 096/2020, que tem por objeto o
Registro de Preços para a aquisição de mobiliários e
complementos diversos, para as unidades do Tribunal de Justiça
do Estado de Goiás, conforme especificado no Termo de
Referência anexo do Edital nº 057/2020.
Valor : Lote 52, itens 129, 130 e 131, Lote 69, item 157, e Lote 72, item
160, no valor total de R$77.677,00 (setenta e sete mil, seiscentos
e setenta e sete reais).
Prazo de Vigência : 12 (doze) meses a contar de sua assinatura, não podendo ser
prorrogada.
Dispositivo Legal : Leis nºs 10.520/2002, nº 8.666/1993 e nº 17.928/2012.
Data da Assinatura : 19.11.2020 (data da assinatura eletrônica).
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Assinado digitalmente por: LEANDRA VILELA RODRIGUES CHAVES, COORDENADOR(A) DO ASSESSORAMENTO DA DIRETORIA GERAL, em 30/11/2020 às 09:24.
Documento Assinado Digitalmente DJ Eletrônico - Acesse: tjgo.jus.br 124 de 5858
ANO XIII - EDIÇÃO Nº 3124 - SEÇÃO I Disponibilização: segunda-feira, 30/11/2020 Publicação: terça-feira, 01/12/2020
ASSINATURA(S) ELETRÔNICA(S)
Tribunal de Justiça do Estado de Goiás
Diretoria Geral
Processo nº : 201910000195832
Órgão Gerenciador : TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE GOIÁS
Fornecedor
Registrado : FACILITY INDÚSTRIA COMÉRCIO DE MÓVEIS LTDA-ME
Objeto : Ata de Registro de Preços nº 097/2020, que tem por objeto o
Registro de Preços para a aquisição de mobiliários e
complementos diversos, para as unidades do Tribunal de Justiça
do Estado de Goiás, conforme especificado no Termo de
Referência anexo do Edital nº 057/2020.
Valor : Lote 56, itens 135 e 136, Lote 63, itens 148 e 149, no valor total de
R$385.643,00 (trezentos e oitenta e cinco mil, seiscentos e
quarenta e três reais).
Prazo de Vigência : 12 (doze) meses a contar de sua assinatura, não podendo ser
prorrogada.
Dispositivo Legal : Leis nºs 10.520/2002, nº 8.666/1993 e nº 17.928/2012.
Data da Assinatura : 19.11.2020 (data da assinatura eletrônica).
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Av. Assis Chateaubriand, 195, St. Oeste, Goiânia Goiás – CEP 74280-900 – Telefone (62)3236-5201- www.tjgo.jus.br
Assinado digitalmente por: LEANDRA VILELA RODRIGUES CHAVES, COORDENADOR(A) DO ASSESSORAMENTO DA DIRETORIA GERAL, em 30/11/2020 às 09:24.
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ANO XIII - EDIÇÃO Nº 3124 - SEÇÃO I Disponibilização: segunda-feira, 30/11/2020 Publicação: terça-feira, 01/12/2020
ASSINATURA(S) ELETRÔNICA(S)
Tribunal de Justiça do Estado de Goiás
Diretoria Geral
Processo nº : 201910000195832
Órgão Gerenciador : TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE GOIÁS
Fornecedor
Registrado : TECNO2000 INDÚSTRIA E COMÉRCIO LTDA
Objeto : Ata de Registro de Preços nº 098/2020, que tem por objeto o
Registro de Preços para a aquisição de mobiliários e
complementos diversos, para as unidades do Tribunal de Justiça
do Estado de Goiás, conforme especificado no Termo de
Referência anexo do Edital nº 057/2020.
Valor : Lote 49, item 123, no valor total de R$21.299,98 (vinte e um mil,
duzentos e noventa e nove reais e noventa e oito centavos).
Prazo de Vigência : 12 (doze) meses a contar de sua assinatura, não podendo ser
prorrogada.
Dispositivo Legal : Leis nºs 10.520/2002, nº 8.666/1993 e nº 17.928/2012.
Data da Assinatura : 19.11.2020 (data da assinatura eletrônica).
________________________________________________________________________________________________
Av. Assis Chateaubriand, 195, St. Oeste, Goiânia Goiás – CEP 74280-900 – Telefone (62)3236-5201- www.tjgo.jus.br
Assinado digitalmente por: LEANDRA VILELA RODRIGUES CHAVES, COORDENADOR(A) DO ASSESSORAMENTO DA DIRETORIA GERAL, em 30/11/2020 às 09:24.
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ANO XIII - EDIÇÃO Nº 3124 - SEÇÃO I Disponibilização: segunda-feira, 30/11/2020 Publicação: terça-feira, 01/12/2020
ASSINATURA(S) ELETRÔNICA(S)
Tribunal de Justiça do Estado de Goiás
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INTIMACAO AS PARTES DOS PROCESSOS DIGITALIZADOS #
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1 - CONFLITO DE COMPETENCIA
PROTOCOLO : 64752-51.2019.8.09.0175(201990647529)
COMARCA : GOIANIA
SECRETARIA : SECAO CRIMINAL
RELATOR : DES. NICOMEDES DOMINGOS BORGES
1 SUSCITANTE(S) : JD DA VARA DE FEITOS RELATIVOS A ORGANIZACOES
CRIMINOSAS DA COMARCA DE GOIANIA
1 SUSCITADO(S) : JD DA TERCEIRA VARA CRIMINAL DOS CRIMES
DOLOSOSDA COMRCA DE GOIANIA
DECISAO OU DESPACHO:
FICAM INTIMADAS AS PARTES DE QUE OS PRESENTES AUTOS FISICOS
FORAM DIGITALIZADOS, FINDOS E ARQUIVADOS NO SISTEMA DE
SEGUNDO GRAU (SSG), E A ACAO CONTINUA O SEU TRAMITE NO
SISTEMA DE PROCESSO DIGITAL DESTE TRIBUNAL DE JUSTICA.
NUMERO CNJ 064752-51.2019.809.0175
NUMERO CNJ 406168-62.2015.809.0175
2 - CONFLITO DE COMPETENCIA
PROTOCOLO : 256241-56.2017.8.09.0044(201792562411)
COMARCA : FLORES DE GOIAS
SECRETARIA : SECAO CRIMINAL
RELATOR : DES. ITANEY FRANCISCO CAMPOS
1 SUSCITANTE(S) : JD DA COMARCA DE FLORES DE GOIAS
1 SUSCITADO(S) : JD DA SEGUNDA VARA CRIMINAL DA COMARCA DE
FORMOSA
DECISAO OU DESPACHO:
FICAM INTIMADAS AS PARTES DE QUE OS PRESENTES AUTOS FISICOS
FORAM DIGITALIZADOS, FINDOS E ARQUIVADOS NO SISTEMA DE
SEGUNDO GRAU (SSG), E A ACAO CONTINUA O SEU TRAMITE NO
SISTEMA DE PROCESSO DIGITAL DESTE TRIBUNAL DE JUSTICA.
NUMERO CNJ 256241-56.2017.809.0044
NUMERO CNJ 406168-62.2015.809.0175
3 - APELACAO CRIMINAL
PROTOCOLO : 376696-40.2014.8.09.0049(201493766961)
COMARCA : GOIANESIA
SECRETARIA : 2A CAMARA CRIMINAL
RELATOR : DES. LUIZ CLAUDIO VEIGA BRAGA
1 APELANTE(S) : PAULO EDUARDO DA SILVA
ADV(S) : 10863/GO -INIS MOREIRA DAMACENO
1 APELADO(S) : MINISTERIO PUBLICO
DECISAO OU DESPACHO:
FICAM INTIMADAS AS PARTES DE QUE OS PRESENTES AUTOS FISICOS
FORAM DIGITALIZADOS, FINDOS E DEVOLVIDOS AO JUIZO/COMARCA DE
ORIGEM NO SISTEMA DE SEGUNDO GRAU (SSG), E A ACAO CONTINUA O
SEU TRAMITE NO SISTEMA DE PROCESSO DIGITAL DESTE TRIBUNAL DE
JUSTICA.
NUMERO CNJ 376696-40.2014.809.0049
4 - APELACAO CRIMINAL
PROTOCOLO : 308203-19.2015.8.09.0035(201593082037)
COMARCA : CORUMBAIBA
SECRETARIA : 2A CAMARA CRIMINAL
RELATOR : DES. LUIZ CLAUDIO VEIGA BRAGA
1 APELANTE(S) : EDSON JOSINO ALBERNAZ
ADV(S) : 24968/GO -CLEYBER JOAO EVANGELISTA
40728/GO -MARCELO HENRIQUE DE MESQUITA
1 APELADO(S) : MINISTERIO PUBLICO
DECISAO OU DESPACHO:
5 - APELACAO CRIMINAL
PROTOCOLO : 156232-81.2017.8.09.0175(201791562329)
COMARCA : GOIANIA
SECRETARIA : SECAO CRIMINAL
RELATOR : DES. CARMECY ROSA MARIA ALVES DE OLIVEIRA
EMBARGANTE(S) : FLORISA RODRIGUES DA COSTA
ADV(S) : DPE/GO -DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO DE G
EMBARGADO(S) : MINISTERIO PUBLICO
EMBARGANTE(S) : FLORISA RODRIGUES DA COSTA
ADV(S) : DPE/GO -DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO DE G
EMBARGADO(S) : MINISTERIO PUBLICO
DECISAO OU DESPACHO:
FICAM INTIMADAS AS PARTES DE QUE OS PRESENTES AUTOS FISICOS
FORAM DIGITALIZADOS, FINDOS E DEVOLVIDOS AO JUIZO/COMARCA DE
ORIGEM NO SISTEMA DE SEGUNDO GRAU (SSG), E A ACAO CONTINUA O
SEU TRAMITE NO SISTEMA DE PROCESSO DIGITAL DESTE TRIBUNAL DE
JUSTICA.
NUMERO CNJ 156232-81.2017.809.0175
6 - APELACAO CRIMINAL
PROTOCOLO :
305686-29.2012.8.09.0170(201293056863)
COMARCA :
CAMPINORTE
SECRETARIA :
2A CAMARA CRIMINAL
RELATOR :
DES(A). LUIZ CLAUDIO VEIGA BRAGA
1 APELANTE(S) : CLEITO LUIZ SATIRO COSTA
ADV(S) : 32879/GO -ADRIANO ALVES DE PAULA E SILVA
46507/GO -FREDERICO RODRIGUES DE PAULA
1 APELADO(S) : MINISTERIO PUBLICO
1 ASS.ACUS.(S) : LETICIA OLIMPIA DE MORAES
ADV(S) : 17027/GO -PAULO GONCALVES DE PAIVA
DECISAO OU DESPACHO:
FICAM INTIMADAS AS PARTES DE QUE OS PRESENTES AUTOS FISICOS
FORAM DIGITALIZADOS, FINDOS E DEVOLVIDOS AO JUIZO/COMARCA DE
ORIGEM NO SISTEMA DE SEGUNDO GRAU (SSG), E A ACAO CONTINUA O
SEU TRAMITE NO SISTEMA DE PROCESSO DIGITAL DESTE TRIBUNAL DE
JUSTICA.
NUMERO CNJ 305686-29.2012.809.0170
7 - APELACAO CRIMINAL
PROTOCOLO :
157524-67.2018.8.09.0175(201891575244)
COMARCA :
GOIANIA
SECRETARIA :
1A CAMARA CRIMINAL
RELATOR :
DR(A). CAMILA NINA ERBETTA NASCIMENTO
1 APELANTE(S) : CLEITON MAGALHAES MACHADO
ADV(S) : DPE/GO -DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO DE G
1 APELADO(S) : MINISTERIO PUBLICO
DECISAO OU DESPACHO:
FICAM INTIMADAS AS PARTES DE QUE OS PRESENTES AUTOS FISICOS
FORAM DIGITALIZADOS, FINDOS E DEVOLVIDOS AO JUIZO/COMARCA DE
ORIGEM NO SISTEMA DE SEGUNDO GRAU (SSG), E A ACAO CONTINUA O
SEU TRAMITE NO SISTEMA DE PROCESSO DIGITAL DESTE TRIBUNAL DE
JUSTICA.
NUMERO CNJ 157524-67.2018.809.0175
8 - APELACAO CRIMINAL
PROTOCOLO : 406168-62.2015.8.09.0175(201594061688)
COMARCA : GOIANIA
9 - APELACAO CRIMINAL
PROTOCOLO : 273656-47.2017.8.09.0078(201792736568)
COMARCA : ISRAELANDIA
SECRETARIA : 2A CAMARA CRIMINAL
RELATOR : DES. LUIZ CLAUDIO VEIGA BRAGA
1 APELANTE(S) : DOUGLAS HENRIQUE DA SILVA
ADV(S) : 45759/GO -THAIS ALVES DE OLIVEIRA PEREIRA
40407/GO -RAPHAEL FERREIRA CLAUDIO
1 APELADO(S) : MINISTERIO PUBLICO
DECISAO OU DESPACHO:
FICAM INTIMADAS AS PARTES DE QUE OS PRESENTES AUTOS FISICOS
FORAM DIGITALIZADOS, FINDOS E DEVOLVIDOS AO JUIZO/COMARCA DE
ORIGEM NO SISTEMA DE SEGUNDO GRAU (SSG), E A ACAO CONTINUA O
SEU TRAMITE NO SISTEMA DE PROCESSO DIGITAL DESTE TRIBUNAL DE
JUSTICA.
NUMERO CNJ 273656-47.2017.809.0078
10 - APELACAO CRIMINAL
PROTOCOLO : 23283-45.2019.8.09.0136(201990232833)
COMARCA : RIALMA
SECRETARIA : 2A CAMARA CRIMINAL
RELATOR : DES. LUIZ CLAUDIO VEIGA BRAGA
1 APELANTE(S) : SUSIBEL CARLOS RODRIGUES
ADV(S) : 3237/GO -PEDRO REGO FILHO
1 APELADO(S) : MINISTERIO PUBLICO
DECISAO OU DESPACHO:
FICAM INTIMADAS AS PARTES DE QUE OS PRESENTES AUTOS FISICOS
FORAM DIGITALIZADOS, FINDOS E DEVOLVIDOS AO JUIZO/COMARCA DE
ORIGEM NO SISTEMA DE SEGUNDO GRAU (SSG), E A ACAO CONTINUA O
SEU TRAMITE NO SISTEMA DE PROCESSO DIGITAL DESTE TRIBUNAL DE
JUSTICA.
NUMERO CNJ 023283-45.2019.809.0136
11 - APELACAO CRIMINAL
PROTOCOLO : 145261-10.2018.8.09.0011(201891452614)
COMARCA : APARECIDA DE GOIANIA
SECRETARIA : 2A CAMARA CRIMINAL
RELATOR : DES. LUIZ CLAUDIO VEIGA BRAGA
1 APELANTE(S) : ADAMO MARTINS DUARTE
DHEIMEISON AVELINO BASTOS DOS SANTOS
ADV(S) : DPE/GO -DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO DE G
1 APELADO(S) : MINISTERIO PUBLICO
DECISAO OU DESPACHO:
12 - APELACAO CRIMINAL
PROTOCOLO :
179147-77.2017.8.09.0029(201791791476)
COMARCA :
CATALAO
SECRETARIA :
2A CAMARA CRIMINAL
RELATOR :
DES. CARMECY ROSA MARIA ALVES DE OLIVEIRA
1 APELANTE(S) : NAYARA MIRANDA RODOVALHO
ADV(S) : 17970/GO -ELSON FERREIRA DE SOUSA
2 APELANTE(S) : RODRIGO ESTEVAM SANTOS BOARON
ADV(S) : 17970/GO -ELSON FERREIRA DE SOUSA
3 APELANTE(S) : MINISTERIO PUBLICO
1 APELADO(S) : MINISTERIO PUBLICO
2 APELADO(S) : RODRIGO ESTEVAM SANTOS BOARON
NAYARA MIRANDA RODOVALHO
ADV(S) : 17970/GO -ELSON FERREIRA DE SOUSA
DECISAO OU DESPACHO:
FICAM INTIMADAS AS PARTES DE QUE OS PRESENTES AUTOS FISICOS
FORAM DIGITALIZADOS, FINDOS E DEVOLVIDOS AO JUIZO/COMARCA DE
ORIGEM NO SISTEMA DE SEGUNDO GRAU (SSG), E A ACAO CONTINUA O
SEU TRAMITE NO SISTEMA DE PROCESSO DIGITAL DESTE TRIBUNAL DE
JUSTICA.
NUMERO CNJ 179147-77.2017.809.0029
13 - APELACAO CRIMINAL
PROTOCOLO :
347588-91.2014.8.09.0072(201493475886)
COMARCA :
INHUMAS
SECRETARIA :
2A CAMARA CRIMINAL
RELATOR :
DES(A). LUIZ CLAUDIO VEIGA BRAGA
1 APELANTE(S) : MINISTERIO PUBLICO
1 APELADO(S) : SANDRO JOSE DA SILVA
ADV(S) : 12461/GO -ADENILSON PESSONI
DECISAO OU DESPACHO:
FICAM INTIMADAS AS PARTES DE QUE OS PRESENTES AUTOS FISICOS
FORAM DIGITALIZADOS, FINDOS E DEVOLVIDOS AO JUIZO/COMARCA DE
ORIGEM NO SISTEMA DE SEGUNDO GRAU (SSG), E A ACAO CONTINUA O
SEU TRAMITE NO SISTEMA DE PROCESSO DIGITAL DESTE TRIBUNAL DE
JUSTICA.
NUMERO CNJ 347588-91.2014.809.0072
14 - APELACAO CRIMINAL
PROTOCOLO :
281311-93.2016.8.09.0017(201692813110)
COMARCA :
BELA VISTA DE GOIAS
SECRETARIA :
1A CAMARA CRIMINAL
RELATOR :
DES. NICOMEDES DOMINGOS BORGES
1 APELANTE(S) : ANDRE LUIZ REIS BRAGA
ADV(S) : 13840/GO -JOSE DONIZETE MORENO
1 APELADO(S) : MINISTERIO PUBLICO
DECISAO OU DESPACHO:
FICAM INTIMADAS AS PARTES DE QUE OS PRESENTES AUTOS FISICOS
FORAM DIGITALIZADOS, FINDOS E DEVOLVIDOS AO JUIZO/COMARCA DE
ORIGEM NO SISTEMA DE SEGUNDO GRAU (SSG), E A ACAO CONTINUA O
SEU TRAMITE NO SISTEMA DE PROCESSO DIGITAL DESTE TRIBUNAL DE
JUSTICA.
NUMERO CNJ 281311-93.2016.809.0017
15 - APELACAO CRIMINAL
PROTOCOLO : 75144-30.2019.8.09.0020(201990751440)
COMARCA : CACHOEIRA ALTA
16 - APELACAO CRIMINAL
PROTOCOLO : 11760-43.2019.8.09.0166(201990117600)
COMARCA : MONTES CLAROS DE GOIAS
SECRETARIA : 1A CAMARA CRIMINAL
RELATOR : DES. J. PAGANUCCI JR.
1 APELANTE(S) : JOAO PEDRO CALACA FERREIRA
ADV(S) : 48093/GO -JAQUELINE DA SILVA RODRIGUES
2 APELANTE(S) : MINISTERIO PUBLICO
1 APELADO(S) : MINISTERIO PUBLICO
2 APELADO(S) : JOAO PEDRO CALACA FERREIRA
ADV(S) : 48093/GO -JAQUELINE DA SILVA RODRIGUES
DECISAO OU DESPACHO:
FICAM INTIMADAS AS PARTES DE QUE OS PRESENTES AUTOS FISICOS
FORAM DIGITALIZADOS, FINDOS E DEVOLVIDOS AO JUIZO/COMARCA DE
ORIGEM NO SISTEMA DE SEGUNDO GRAU (SSG), E A ACAO CONTINUA O
SEU TRAMITE NO SISTEMA DE PROCESSO DIGITAL DESTE TRIBUNAL DE
JUSTICA.
NUMERO CNJ 011760-43.2019.809.0166
17 - APELACAO CRIMINAL
PROTOCOLO : 81242-24.2019.8.09.0087(201990812422)
COMARCA : ITUMBIARA
SECRETARIA : 1A CAMARA CRIMINAL
RELATOR : DES. NICOMEDES DOMINGOS BORGES
1 APELANTE(S) : ALISSON SILVA FERREIRA
BRUNA PEREIRA DE FREITAS
ADV(S) : 22952/GO -MAERCIO VENANCIO MACHADO
1 APELADO(S) : MINISTERIO PUBLICO
DECISAO OU DESPACHO:
FICAM INTIMADAS AS PARTES DE QUE OS PRESENTES AUTOS FISICOS
FORAM DIGITALIZADOS, FINDOS E DEVOLVIDOS AO JUIZO/COMARCA DE
ORIGEM NO SISTEMA DE SEGUNDO GRAU (SSG), E A ACAO CONTINUA O
SEU TRAMITE NO SISTEMA DE PROCESSO DIGITAL DESTE TRIBUNAL DE
JUSTICA.
NUMERO CNJ 081242-24.2019.809.0087
18 - APELACAO CRIMINAL
PROTOCOLO : 92454-76.2018.8.09.0087(201890924547)
COMARCA : ITUMBIARA
SECRETARIA : 1A CAMARA CRIMINAL
RELATOR : DES. IVO FAVARO
1 APELANTE(S) : LUIZ CARLOS DE JESUS
ADV(S) : 31967/GO -FABIO RUBENS SANTOS
1 APELADO(S) : MINISTERIO PUBLICO
DECISAO OU DESPACHO:
FICAM INTIMADAS AS PARTES DE QUE OS PRESENTES AUTOS FISICOS
FORAM DIGITALIZADOS, FINDOS E DEVOLVIDOS AO JUIZO/COMARCA DE
ORIGEM NO SISTEMA DE SEGUNDO GRAU (SSG), E A ACAO CONTINUA O
SEU TRAMITE NO SISTEMA DE PROCESSO DIGITAL DESTE TRIBUNAL DE
JUSTICA.
NUMERO CNJ 092454-76.2018.809.0087
19 - APELACAO CRIMINAL
PROTOCOLO :
50620-11.2019.8.09.0006(201990506208)
COMARCA :
ANAPOLIS
SECRETARIA :
1A CAMARA CRIMINAL
RELATOR :
DES. ITANEY FRANCISCO CAMPOS
1 APELANTE(S) : ALCIONE RIBEIRO DA SILVA
ADV(S) : 39569/GO -LAURO RODRIGO CARVALHO DE SOUSA
1 APELADO(S) : MINISTERIO PUBLICO
DECISAO OU DESPACHO:
FICAM INTIMADAS AS PARTES DE QUE OS PRESENTES AUTOS FISICOS
FORAM DIGITALIZADOS, FINDOS E DEVOLVIDOS AO JUIZO/COMARCA DE
ORIGEM NO SISTEMA DE SEGUNDO GRAU (SSG), E A ACAO CONTINUA O
SEU TRAMITE NO SISTEMA DE PROCESSO DIGITAL DESTE TRIBUNAL DE
JUSTICA.
NUMERO CNJ 050620-11.2019.809.0006
FIM DE ARQUIVO
================================================================================
4A CAMARA CIVEL #
INTIMACAO AS PARTES N.7/2020
================================================================================
1 - MANDADO DE SEGURANCA
PROTOCOLO : 339216-49.2012.8.09.0000(201293392162)
COMARCA : GOIANIA
RELATOR : DES. PRESIDENTE DA CAMARA
IMPETRANTE(S) : ASSOCIACAO GOIANA DOS ADVOGADOS PUBLICOS
AUTARQUICOS AGAPA
ADV(S) : 21490/GO -OTAVIO ALVES FORTE
30836/GO -LIVIA CRISTINA ANDRADE ALVES
35690/GO -NAYANA GABRIELLY MARQUEZ DA SIL
35800/GO -BRENO CURADO DE CASTRO MOLINARI
28148/GO -LUDMILLA GOMES DA SILVA
26596/GO -ROGERIO MOTA FRUGERI
IMPETRADO(S) : SECRETARIO DE GESTAO E PLANEJAMENTO DO ESTADO
DE GOIAS
ADV(S) : 39960/GO -RAFAEL GONCALVES SANTANA BORGES
DECISAO OU DESPACHO:
LEVAMOS AO CONHECIMENTO DAS PARTES QUE ESTES AUTOS FORAM
ENCAMINHADOS PARA DIGITALIZACAO.
2 - MANDADO DE SEGURANCA
PROTOCOLO : 173103-66.2016.8.09.0000(201691731030)
COMARCA : GOIANIA
RELATOR : DES. PRESIDENTE DA CAMARA
IMPETRANTE(S) : NEUZA FERREIRA DA SILVA
ADV(S) : 36784/GO -ANDREIA SIMON ABRAHAO RODRIGUES
32805/GO -NAGELA CAMILA DE OLIVEIRA PEREI
IMPETRADO(S) : SECRETARIA DA MULHER DO DESENVOLVIMENTO
SOCIAL DA IGUALDADE RACIAL DOS DIR
LITPAS(S) : ESTADO DE GOIAS
DECISAO OU DESPACHO:
LEVAMOS AO CONHECIMENTO DAS PARTES, QUE ESTES AUTOS FORAM
REMETIDOS PARA DIGITALIZACAO.
Senhor(a) Advogado(a)
Tendo em vista o deferimento do pedido de sustentação formulado no Sistema do Processo Judicial Digital e o consequente
adiamento do julgamento do presente recurso no âmbito da Sessão Virtual, fica vossa senhoria, intimado(a) a fornecer, no e-mail
da 4ª Câmara Cível do TJGO (camaracivel4@tjgo.jus.br), para receber, 2(dois) dias antes da data designada, os dados de
acesso à Sessão de Julgamento com participação Remota (através de videoconferência), que se realizará no dia 10 de dezembro
de 2020, às 13:00, devendo constar no e-mail o número dos autos, a data da Sessão, o nome da parte que representa e do
advogado que fará sustentação. Primeiramente, serão julgados os processos em “Segredo de Justiça”, os demais, seguirão a
ordem da pauta.
4ª CÂMARA CÍVEL
7 - Apelação (CPC)
Número Processo : 5482810.67.2018.8.09.0051
Comarca : GOIÂNIA
Relator : DES DELINTRO BELO DE ALMEIDA FILHO
Proc. de Justiça :
Apelante : Mws Madereira e Materiais Para Construção Ltda-me
Adv(s) : Iure de Castro Silva - 29493/N, Thiago Naves Cicala - 47094/A
Apelado : Estado de Goiás
Adv(s) : Fernando Iunes Machado - 21735/N
8 - Apelação (CPC)
Número Processo : 5174424.87.2019.8.09.0051
Comarca : GOIÂNIA
Relator : DES DELINTRO BELO DE ALMEIDA FILHO
Proc. de Justiça :
1ºApelante : Fabiano Rodrigues de Farias
Adv(s) : Thiago Amadeu Nunes de Jesus - 47341/A
2ºApelante : Facebook Serviços Online do Brasil Ltda
Adv(s) : Patrã?cia Helena Marta Martins - 164253/A
4ª CÂMARA CÍVEL
4ª CÂMARA CÍVEL
4ª CÂMARA CÍVEL
4ª CÂMARA CÍVEL
NOS TERMOS DO ART. 3º E SEUS PARÁGRAFOS, DA RESOLUÇÃO 91/2018, DO ÓRGÃO ESPECIAL TJ/GO, FICAM AS
PARTES INTERESSADAS INTIMADAS PARA O JULGAMENTO DOS PRESENTES RECURSOS/AÇÕES ORIGINÁRIAS NA
SESSÃO DE JULGAMENTO VIRTUAL DO DIA 14/12/2020 COM INÍCIO ÀS 10:00 HORAS E TÉRMINO ATÉ ÀS 18:00 HORAS
DO 5º DIA ÚTIL SUBSEQUENTE AO INÍCIO DA SESSÃO OU NAS POSTERIORES.
FICAM, TAMBÉM, OS SENHORES ADVOGADOS CIENTES DE QUE AS SUSTENTAÇÕES ORAIS SOMENTE SERÃO
ADMITIDAS DE ACORDO COM A PREVISÃO DO ART. 937 CPC/2015 E, SE REQUERIDAS, IMPRETERIVELMENTE, NOS
PRÓPRIOS AUTOS, POR MEIO DO ÍCONE “MICROFONE”, DISPONÍVEL NO SISTEMA PJD-TJGO (pjd.tjgo.jus.br), NO
MÁXIMO, ATÉ AS 10:00 HORAS DO DIA ÚTIL QUE ANTECEDER A DATA DESIGNADA PARA O INÍCIO DA SESSÃO
VIRTUAL (Resolução nº 118, de 23 de outubro de 2019, publicada do DJE Edição 2865 em 07/11/2019). ADMITIDA A
SUSTENTAÇÃO ORAL, O JULGAMENTO PASSARÁ PARA A SESSÃO POR VIDEOCONFERÊNCIA A SER PUBLICADA,
OPORTUNAMENTE, COM INSTRUÇÕES DE COMO PROCEDER, PARA PROFERILA.
Adv(s) :
Impetrado(s) : Secretário de Saúde do Estado Goiás
Adv(s) :
3 - Mandado de Segurança (CF; Lei 12016/2009)
Número Processo : 5677542.70.2019.8.09.0000
Comarca : GOIÂNIA
Relator : DES NELMA BRANCO FERREIRA PERILO
Proc. de Justiça : Cleide Maria Pereira
Impetrante(s) : Madalena Nunes de Franca
Adv(s) : Janaina Lopes Leal - 38203/N, Thainá Rúbia Faiolla de Oliveira - 38013/N, Vinicius
Soares Oliveira - 47838/A
Impetrado(s) : Secretaria da Mulher, do Desenvolvimento Social, da Igualdade Racial dos
Direitos Humanos e do Trabalho do Estado de Goias
Adv(s) :
4ª CÂMARA CÍVEL
NOS TERMOS DO ART. 3º E SEUS PARÁGRAFOS, DA RESOLUÇÃO 91/2018, DO ÓRGÃO ESPECIAL TJ/GO, FICAM AS
PARTES INTERESSADAS INTIMADAS PARA O JULGAMENTO DOS PRESENTES RECURSOS/AÇÕES ORIGINÁRIAS NA
SESSÃO DE JULGAMENTO VIRTUAL DO DIA 14/12/2020 COM INÍCIO ÀS 10:00 HORAS E TÉRMINO ATÉ ÀS 18:00 HORAS
DO 5º DIA ÚTIL SUBSEQUENTE AO INÍCIO DA SESSÃO OU NAS POSTERIORES.
FICAM, TAMBÉM, OS SENHORES ADVOGADOS CIENTES DE QUE AS SUSTENTAÇÕES ORAIS SOMENTE SERÃO
ADMITIDAS DE ACORDO COM A PREVISÃO DO ART. 937 CPC/2015 E, SE REQUERIDAS, IMPRETERIVELMENTE, NOS
PRÓPRIOS AUTOS, POR MEIO DO ÍCONE “MICROFONE”, DISPONÍVEL NO SISTEMA PJD-TJGO (pjd.tjgo.jus.br), NO
MÁXIMO, ATÉ AS 10:00 HORAS DO DIA ÚTIL QUE ANTECEDER A DATA DESIGNADA PARA O INÍCIO DA SESSÃO
VIRTUAL (Resolução nº 118, de 23 de outubro de 2019, publicada do DJE Edição 2865 em 07/11/2019). ADMITIDA A
SUSTENTAÇÃO ORAL, O JULGAMENTO PASSARÁ PARA A SESSÃO POR VIDEOCONFERÊNCIA A SER PUBLICADA,
OPORTUNAMENTE, COM INSTRUÇÕES DE COMO PROCEDER, PARA PROFERILA.
4ª CÂMARA CÍVEL
NOS TERMOS DO ART. 3º E SEUS PARÁGRAFOS, DA RESOLUÇÃO 91/2018, DO ÓRGÃO ESPECIAL TJ/GO, FICAM AS
PARTES INTERESSADAS INTIMADAS PARA O JULGAMENTO DOS PRESENTES RECURSOS/AÇÕES ORIGINÁRIAS NA
SESSÃO DE JULGAMENTO VIRTUAL DO DIA 14/12/2020 COM INÍCIO ÀS 10:00 HORAS E TÉRMINO ATÉ ÀS 18:00 HORAS
DO 5º DIA ÚTIL SUBSEQUENTE AO INÍCIO DA SESSÃO OU NAS POSTERIORES.
FICAM, TAMBÉM, OS SENHORES ADVOGADOS CIENTES DE QUE AS SUSTENTAÇÕES ORAIS SOMENTE SERÃO
ADMITIDAS DE ACORDO COM A PREVISÃO DO ART. 937 CPC/2015 E, SE REQUERIDAS, IMPRETERIVELMENTE, NOS
PRÓPRIOS AUTOS, POR MEIO DO ÍCONE “MICROFONE”, DISPONÍVEL NO SISTEMA PJD-TJGO (pjd.tjgo.jus.br), NO
MÁXIMO, ATÉ AS 10:00 HORAS DO DIA ÚTIL QUE ANTECEDER A DATA DESIGNADA PARA O INÍCIO DA SESSÃO
VIRTUAL (Resolução nº 118, de 23 de outubro de 2019, publicada do DJE Edição 2865 em 07/11/2019). ADMITIDA A
SUSTENTAÇÃO ORAL, O JULGAMENTO PASSARÁ PARA A SESSÃO POR VIDEOCONFERÊNCIA A SER PUBLICADA,
OPORTUNAMENTE, COM INSTRUÇÕES DE COMO PROCEDER, PARA PROFERILA.
Adv(s) : Rafael Victor Nunes Meirelles - 46780/N, Thiago Moraes - 29241/N, Warlley Runian da
Silva Simão - 59900/A
Impetrado(s) : Secretário de Estado da Administração de Goiás
Adv(s) :
4ª CÂMARA CÍVEL
NOS TERMOS DO ART. 3º E SEUS PARÁGRAFOS, DA RESOLUÇÃO 91/2018, DO ÓRGÃO ESPECIAL TJ/GO, FICAM AS
PARTES INTERESSADAS INTIMADAS PARA O JULGAMENTO DOS PRESENTES RECURSOS/AÇÕES ORIGINÁRIAS NA
SESSÃO DE JULGAMENTO VIRTUAL DO DIA 14/12/2020 COM INÍCIO ÀS 10:00 HORAS E TÉRMINO ATÉ ÀS 18:00 HORAS
DO 5º DIA ÚTIL SUBSEQUENTE AO INÍCIO DA SESSÃO OU NAS POSTERIORES.
FICAM, TAMBÉM, OS SENHORES ADVOGADOS CIENTES DE QUE AS SUSTENTAÇÕES ORAIS SOMENTE SERÃO
ADMITIDAS DE ACORDO COM A PREVISÃO DO ART. 937 CPC/2015 E, SE REQUERIDAS, IMPRETERIVELMENTE, NOS
PRÓPRIOS AUTOS, POR MEIO DO ÍCONE “MICROFONE”, DISPONÍVEL NO SISTEMA PJD-TJGO (pjd.tjgo.jus.br), NO
MÁXIMO, ATÉ AS 10:00 HORAS DO DIA ÚTIL QUE ANTECEDER A DATA DESIGNADA PARA O INÍCIO DA SESSÃO
VIRTUAL (Resolução nº 118, de 23 de outubro de 2019, publicada do DJE Edição 2865 em 07/11/2019). ADMITIDA A
SUSTENTAÇÃO ORAL, O JULGAMENTO PASSARÁ PARA A SESSÃO POR VIDEOCONFERÊNCIA A SER PUBLICADA,
OPORTUNAMENTE, COM INSTRUÇÕES DE COMO PROCEDER, PARA PROFERILA.
4ª CÂMARA CÍVEL
NOS TERMOS DO ART. 3º E SEUS PARÁGRAFOS, DA RESOLUÇÃO 91/2018, DO ÓRGÃO ESPECIAL TJ/GO, FICAM AS
PARTES INTERESSADAS INTIMADAS PARA O JULGAMENTO DOS PRESENTES RECURSOS/AÇÕES ORIGINÁRIAS NA
SESSÃO DE JULGAMENTO VIRTUAL DO DIA 14/12/2020 COM INÍCIO ÀS 10:00 HORAS E TÉRMINO ATÉ ÀS 18:00 HORAS
DO 5º DIA ÚTIL SUBSEQUENTE AO INÍCIO DA SESSÃO OU NAS POSTERIORES.
FICAM, TAMBÉM, OS SENHORES ADVOGADOS CIENTES DE QUE AS SUSTENTAÇÕES ORAIS SOMENTE SERÃO
ADMITIDAS DE ACORDO COM A PREVISÃO DO ART. 937 CPC/2015 E, SE REQUERIDAS, IMPRETERIVELMENTE, NOS
PRÓPRIOS AUTOS, POR MEIO DO ÍCONE “MICROFONE”, DISPONÍVEL NO SISTEMA PJD-TJGO (pjd.tjgo.jus.br), NO
MÁXIMO, ATÉ AS 10:00 HORAS DO DIA ÚTIL QUE ANTECEDER A DATA DESIGNADA PARA O INÍCIO DA SESSÃO
VIRTUAL (Resolução nº 118, de 23 de outubro de 2019, publicada do DJE Edição 2865 em 07/11/2019). ADMITIDA A
SUSTENTAÇÃO ORAL, O JULGAMENTO PASSARÁ PARA A SESSÃO POR VIDEOCONFERÊNCIA A SER PUBLICADA,
OPORTUNAMENTE, COM INSTRUÇÕES DE COMO PROCEDER, PARA PROFERILA.
4ª CÂMARA CÍVEL
NOS TERMOS DO ART. 3º E SEUS PARÁGRAFOS, DA RESOLUÇÃO 91/2018, DO ÓRGÃO ESPECIAL TJ/GO, FICAM AS
PARTES INTERESSADAS INTIMADAS PARA O JULGAMENTO DOS PRESENTES RECURSOS/AÇÕES ORIGINÁRIAS NA
SESSÃO DE JULGAMENTO VIRTUAL DO DIA 14/12/2020 COM INÍCIO ÀS 10:00 HORAS E TÉRMINO ATÉ ÀS 18:00 HORAS
DO 5º DIA ÚTIL SUBSEQUENTE AO INÍCIO DA SESSÃO OU NAS POSTERIORES.
FICAM, TAMBÉM, OS SENHORES ADVOGADOS CIENTES DE QUE AS SUSTENTAÇÕES ORAIS SOMENTE SERÃO
ADMITIDAS DE ACORDO COM A PREVISÃO DO ART. 937 CPC/2015 E, SE REQUERIDAS, IMPRETERIVELMENTE, NOS
PRÓPRIOS AUTOS, POR MEIO DO ÍCONE “MICROFONE”, DISPONÍVEL NO SISTEMA PJD-TJGO (pjd.tjgo.jus.br), NO
MÁXIMO, ATÉ AS 10:00 HORAS DO DIA ÚTIL QUE ANTECEDER A DATA DESIGNADA PARA O INÍCIO DA SESSÃO
VIRTUAL (Resolução nº 118, de 23 de outubro de 2019, publicada do DJE Edição 2865 em 07/11/2019). ADMITIDA A
SUSTENTAÇÃO ORAL, O JULGAMENTO PASSARÁ PARA A SESSÃO POR VIDEOCONFERÊNCIA A SER PUBLICADA,
OPORTUNAMENTE, COM INSTRUÇÕES DE COMO PROCEDER, PARA PROFERILA.
4ª CÂMARA CÍVEL
NOS TERMOS DO ART. 3º E SEUS PARÁGRAFOS, DA RESOLUÇÃO 91/2018, DO ÓRGÃO ESPECIAL TJ/GO, FICAM AS
PARTES INTERESSADAS INTIMADAS PARA O JULGAMENTO DOS PRESENTES RECURSOS/AÇÕES ORIGINÁRIAS NA
SESSÃO DE JULGAMENTO VIRTUAL DO DIA 14/12/2020 COM INÍCIO ÀS 10:00 HORAS E TÉRMINO ATÉ ÀS 18:00 HORAS
DO 5º DIA ÚTIL SUBSEQUENTE AO INÍCIO DA SESSÃO OU NAS POSTERIORES.
FICAM, TAMBÉM, OS SENHORES ADVOGADOS CIENTES DE QUE AS SUSTENTAÇÕES ORAIS SOMENTE SERÃO
ADMITIDAS DE ACORDO COM A PREVISÃO DO ART. 937 CPC/2015 E, SE REQUERIDAS, IMPRETERIVELMENTE, NOS
PRÓPRIOS AUTOS, POR MEIO DO ÍCONE “MICROFONE”, DISPONÍVEL NO SISTEMA PJD-TJGO (pjd.tjgo.jus.br), NO
MÁXIMO, ATÉ AS 10:00 HORAS DO DIA ÚTIL QUE ANTECEDER A DATA DESIGNADA PARA O INÍCIO DA SESSÃO
VIRTUAL (Resolução nº 118, de 23 de outubro de 2019, publicada do DJE Edição 2865 em 07/11/2019). ADMITIDA A
SUSTENTAÇÃO ORAL, O JULGAMENTO PASSARÁ PARA A SESSÃO POR VIDEOCONFERÊNCIA A SER PUBLICADA,
OPORTUNAMENTE, COM INSTRUÇÕES DE COMO PROCEDER, PARA PROFERILA.
4ª CÂMARA CÍVEL
NOS TERMOS DO ART. 3º E SEUS PARÁGRAFOS, DA RESOLUÇÃO 91/2018, DO ÓRGÃO ESPECIAL TJ/GO, FICAM AS
PARTES INTERESSADAS INTIMADAS PARA O JULGAMENTO DOS PRESENTES RECURSOS/AÇÕES ORIGINÁRIAS NA
SESSÃO DE JULGAMENTO VIRTUAL DO DIA 14/12/2020 COM INÍCIO ÀS 10:00 HORAS E TÉRMINO ATÉ ÀS 18:00 HORAS
DO 5º DIA ÚTIL SUBSEQUENTE AO INÍCIO DA SESSÃO OU NAS POSTERIORES.
FICAM, TAMBÉM, OS SENHORES ADVOGADOS CIENTES DE QUE AS SUSTENTAÇÕES ORAIS SOMENTE SERÃO
ADMITIDAS DE ACORDO COM A PREVISÃO DO ART. 937 CPC/2015 E, SE REQUERIDAS, IMPRETERIVELMENTE, NOS
PRÓPRIOS AUTOS, POR MEIO DO ÍCONE “MICROFONE”, DISPONÍVEL NO SISTEMA PJD-TJGO (pjd.tjgo.jus.br), NO
MÁXIMO, ATÉ AS 10:00 HORAS DO DIA ÚTIL QUE ANTECEDER A DATA DESIGNADA PARA O INÍCIO DA SESSÃO
VIRTUAL (Resolução nº 118, de 23 de outubro de 2019, publicada do DJE Edição 2865 em 07/11/2019). ADMITIDA A
SUSTENTAÇÃO ORAL, O JULGAMENTO PASSARÁ PARA A SESSÃO POR VIDEOCONFERÊNCIA A SER PUBLICADA,
OPORTUNAMENTE, COM INSTRUÇÕES DE COMO PROCEDER, PARA PROFERILA.
4ª CÂMARA CÍVEL
NOS TERMOS DO ART. 3º E SEUS PARÁGRAFOS, DA RESOLUÇÃO 91/2018, DO ÓRGÃO ESPECIAL TJ/GO, FICAM AS
PARTES INTERESSADAS INTIMADAS PARA O JULGAMENTO DOS PRESENTES RECURSOS/AÇÕES ORIGINÁRIAS NA
SESSÃO DE JULGAMENTO VIRTUAL DO DIA 14/12/2020 COM INÍCIO ÀS 10:00 HORAS E TÉRMINO ATÉ ÀS 18:00 HORAS
DO 5º DIA ÚTIL SUBSEQUENTE AO INÍCIO DA SESSÃO OU NAS POSTERIORES.
FICAM, TAMBÉM, OS SENHORES ADVOGADOS CIENTES DE QUE AS SUSTENTAÇÕES ORAIS SOMENTE SERÃO
ADMITIDAS DE ACORDO COM A PREVISÃO DO ART. 937 CPC/2015 E, SE REQUERIDAS, IMPRETERIVELMENTE, NOS
PRÓPRIOS AUTOS, POR MEIO DO ÍCONE “MICROFONE”, DISPONÍVEL NO SISTEMA PJD-TJGO (pjd.tjgo.jus.br), NO
MÁXIMO, ATÉ AS 10:00 HORAS DO DIA ÚTIL QUE ANTECEDER A DATA DESIGNADA PARA O INÍCIO DA SESSÃO
VIRTUAL (Resolução nº 118, de 23 de outubro de 2019, publicada do DJE Edição 2865 em 07/11/2019). ADMITIDA A
SUSTENTAÇÃO ORAL, O JULGAMENTO PASSARÁ PARA A SESSÃO POR VIDEOCONFERÊNCIA A SER PUBLICADA,
OPORTUNAMENTE, COM INSTRUÇÕES DE COMO PROCEDER, PARA PROFERILA.
4ª CÂMARA CÍVEL
NOS TERMOS DO ART. 3º E SEUS PARÁGRAFOS, DA RESOLUÇÃO 91/2018, DO ÓRGÃO ESPECIAL TJ/GO, FICAM AS
PARTES INTERESSADAS INTIMADAS PARA O JULGAMENTO DOS PRESENTES RECURSOS/AÇÕES ORIGINÁRIAS NA
SESSÃO DE JULGAMENTO VIRTUAL DO DIA 14/12/2020 COM INÍCIO ÀS 10:00 HORAS E TÉRMINO ATÉ ÀS 18:00 HORAS
DO 5º DIA ÚTIL SUBSEQUENTE AO INÍCIO DA SESSÃO OU NAS POSTERIORES.
FICAM, TAMBÉM, OS SENHORES ADVOGADOS CIENTES DE QUE AS SUSTENTAÇÕES ORAIS SOMENTE SERÃO
ADMITIDAS DE ACORDO COM A PREVISÃO DO ART. 937 CPC/2015 E, SE REQUERIDAS, IMPRETERIVELMENTE, NOS
PRÓPRIOS AUTOS, POR MEIO DO ÍCONE “MICROFONE”, DISPONÍVEL NO SISTEMA PJD-TJGO (pjd.tjgo.jus.br), NO
MÁXIMO, ATÉ AS 10:00 HORAS DO DIA ÚTIL QUE ANTECEDER A DATA DESIGNADA PARA O INÍCIO DA SESSÃO
VIRTUAL (Resolução nº 118, de 23 de outubro de 2019, publicada do DJE Edição 2865 em 07/11/2019). ADMITIDA A
SUSTENTAÇÃO ORAL, O JULGAMENTO PASSARÁ PARA A SESSÃO POR VIDEOCONFERÊNCIA A SER PUBLICADA,
OPORTUNAMENTE, COM INSTRUÇÕES DE COMO PROCEDER, PARA PROFERILA.
4ª CÂMARA CÍVEL
NOS TERMOS DO ART. 3º E SEUS PARÁGRAFOS, DA RESOLUÇÃO 91/2018, DO ÓRGÃO ESPECIAL TJ/GO, FICAM AS
PARTES INTERESSADAS INTIMADAS PARA O JULGAMENTO DOS PRESENTES RECURSOS/AÇÕES ORIGINÁRIAS NA
SESSÃO DE JULGAMENTO VIRTUAL DO DIA 14/12/2020 COM INÍCIO ÀS 10:00 HORAS E TÉRMINO ATÉ ÀS 18:00 HORAS
DO 5º DIA ÚTIL SUBSEQUENTE AO INÍCIO DA SESSÃO OU NAS POSTERIORES.
FICAM, TAMBÉM, OS SENHORES ADVOGADOS CIENTES DE QUE AS SUSTENTAÇÕES ORAIS SOMENTE SERÃO
ADMITIDAS DE ACORDO COM A PREVISÃO DO ART. 937 CPC/2015 E, SE REQUERIDAS, IMPRETERIVELMENTE, NOS
PRÓPRIOS AUTOS, POR MEIO DO ÍCONE “MICROFONE”, DISPONÍVEL NO SISTEMA PJD-TJGO (pjd.tjgo.jus.br), NO
MÁXIMO, ATÉ AS 10:00 HORAS DO DIA ÚTIL QUE ANTECEDER A DATA DESIGNADA PARA O INÍCIO DA SESSÃO
VIRTUAL (Resolução nº 118, de 23 de outubro de 2019, publicada do DJE Edição 2865 em 07/11/2019). ADMITIDA A
SUSTENTAÇÃO ORAL, O JULGAMENTO PASSARÁ PARA A SESSÃO POR VIDEOCONFERÊNCIA A SER PUBLICADA,
OPORTUNAMENTE, COM INSTRUÇÕES DE COMO PROCEDER, PARA PROFERILA.
4ª CÂMARA CÍVEL
NOS TERMOS DO ART. 3º E SEUS PARÁGRAFOS, DA RESOLUÇÃO 91/2018, DO ÓRGÃO ESPECIAL TJ/GO, FICAM AS
PARTES INTERESSADAS INTIMADAS PARA O JULGAMENTO DOS PRESENTES RECURSOS/AÇÕES ORIGINÁRIAS NA
SESSÃO DE JULGAMENTO VIRTUAL DO DIA 14/12/2020 COM INÍCIO ÀS 10:00 HORAS E TÉRMINO ATÉ ÀS 18:00 HORAS
DO 5º DIA ÚTIL SUBSEQUENTE AO INÍCIO DA SESSÃO OU NAS POSTERIORES.
FICAM, TAMBÉM, OS SENHORES ADVOGADOS CIENTES DE QUE AS SUSTENTAÇÕES ORAIS SOMENTE SERÃO
ADMITIDAS DE ACORDO COM A PREVISÃO DO ART. 937 CPC/2015 E, SE REQUERIDAS, IMPRETERIVELMENTE, NOS
PRÓPRIOS AUTOS, POR MEIO DO ÍCONE “MICROFONE”, DISPONÍVEL NO SISTEMA PJD-TJGO (pjd.tjgo.jus.br), NO
MÁXIMO, ATÉ AS 10:00 HORAS DO DIA ÚTIL QUE ANTECEDER A DATA DESIGNADA PARA O INÍCIO DA SESSÃO
VIRTUAL (Resolução nº 118, de 23 de outubro de 2019, publicada do DJE Edição 2865 em 07/11/2019). ADMITIDA A
SUSTENTAÇÃO ORAL, O JULGAMENTO PASSARÁ PARA A SESSÃO POR VIDEOCONFERÊNCIA A SER PUBLICADA,
OPORTUNAMENTE, COM INSTRUÇÕES DE COMO PROCEDER, PARA PROFERILA.
4ª CÂMARA CÍVEL
NOS TERMOS DO ART. 3º E SEUS PARÁGRAFOS, DA RESOLUÇÃO 91/2018, DO ÓRGÃO ESPECIAL TJ/GO, FICAM AS
PARTES INTERESSADAS INTIMADAS PARA O JULGAMENTO DOS PRESENTES RECURSOS/AÇÕES ORIGINÁRIAS NA
SESSÃO DE JULGAMENTO VIRTUAL DO DIA 14/12/2020 COM INÍCIO ÀS 10:00 HORAS E TÉRMINO ATÉ ÀS 18:00 HORAS
DO 5º DIA ÚTIL SUBSEQUENTE AO INÍCIO DA SESSÃO OU NAS POSTERIORES.
FICAM, TAMBÉM, OS SENHORES ADVOGADOS CIENTES DE QUE AS SUSTENTAÇÕES ORAIS SOMENTE SERÃO
ADMITIDAS DE ACORDO COM A PREVISÃO DO ART. 937 CPC/2015 E, SE REQUERIDAS, IMPRETERIVELMENTE, NOS
PRÓPRIOS AUTOS, POR MEIO DO ÍCONE “MICROFONE”, DISPONÍVEL NO SISTEMA PJD-TJGO (pjd.tjgo.jus.br), NO
MÁXIMO, ATÉ AS 10:00 HORAS DO DIA ÚTIL QUE ANTECEDER A DATA DESIGNADA PARA O INÍCIO DA SESSÃO
VIRTUAL (Resolução nº 118, de 23 de outubro de 2019, publicada do DJE Edição 2865 em 07/11/2019). ADMITIDA A
SUSTENTAÇÃO ORAL, O JULGAMENTO PASSARÁ PARA A SESSÃO POR VIDEOCONFERÊNCIA A SER PUBLICADA,
OPORTUNAMENTE, COM INSTRUÇÕES DE COMO PROCEDER, PARA PROFERILA.
4ª CÂMARA CÍVEL
NOS TERMOS DO ART. 3º E SEUS PARÁGRAFOS, DA RESOLUÇÃO 91/2018, DO ÓRGÃO ESPECIAL TJ/GO, FICAM AS
PARTES INTERESSADAS INTIMADAS PARA O JULGAMENTO DOS PRESENTES RECURSOS/AÇÕES ORIGINÁRIAS NA
SESSÃO DE JULGAMENTO VIRTUAL DO DIA 14/12/2020 COM INÍCIO ÀS 10:00 HORAS E TÉRMINO ATÉ ÀS 18:00 HORAS
DO 5º DIA ÚTIL SUBSEQUENTE AO INÍCIO DA SESSÃO OU NAS POSTERIORES.
FICAM, TAMBÉM, OS SENHORES ADVOGADOS CIENTES DE QUE AS SUSTENTAÇÕES ORAIS SOMENTE SERÃO
ADMITIDAS DE ACORDO COM A PREVISÃO DO ART. 937 CPC/2015 E, SE REQUERIDAS, IMPRETERIVELMENTE, NOS
PRÓPRIOS AUTOS, POR MEIO DO ÍCONE “MICROFONE”, DISPONÍVEL NO SISTEMA PJD-TJGO (pjd.tjgo.jus.br), NO
MÁXIMO, ATÉ AS 10:00 HORAS DO DIA ÚTIL QUE ANTECEDER A DATA DESIGNADA PARA O INÍCIO DA SESSÃO
VIRTUAL (Resolução nº 118, de 23 de outubro de 2019, publicada do DJE Edição 2865 em 07/11/2019). ADMITIDA A
SUSTENTAÇÃO ORAL, O JULGAMENTO PASSARÁ PARA A SESSÃO POR VIDEOCONFERÊNCIA A SER PUBLICADA,
OPORTUNAMENTE, COM INSTRUÇÕES DE COMO PROCEDER, PARA PROFERILA.
4ª CÂMARA CÍVEL
NOS TERMOS DO ART. 3º E SEUS PARÁGRAFOS, DA RESOLUÇÃO 91/2018, DO ÓRGÃO ESPECIAL TJ/GO, FICAM AS
PARTES INTERESSADAS INTIMADAS PARA O JULGAMENTO DOS PRESENTES RECURSOS/AÇÕES ORIGINÁRIAS NA
SESSÃO DE JULGAMENTO VIRTUAL DO DIA 14/12/2020 COM INÍCIO ÀS 10:00 HORAS E TÉRMINO ATÉ ÀS 18:00 HORAS
DO 5º DIA ÚTIL SUBSEQUENTE AO INÍCIO DA SESSÃO OU NAS POSTERIORES.
FICAM, TAMBÉM, OS SENHORES ADVOGADOS CIENTES DE QUE AS SUSTENTAÇÕES ORAIS SOMENTE SERÃO
ADMITIDAS DE ACORDO COM A PREVISÃO DO ART. 937 CPC/2015 E, SE REQUERIDAS, IMPRETERIVELMENTE, NOS
PRÓPRIOS AUTOS, POR MEIO DO ÍCONE “MICROFONE”, DISPONÍVEL NO SISTEMA PJD-TJGO (pjd.tjgo.jus.br), NO
MÁXIMO, ATÉ AS 10:00 HORAS DO DIA ÚTIL QUE ANTECEDER A DATA DESIGNADA PARA O INÍCIO DA SESSÃO
VIRTUAL (Resolução nº 118, de 23 de outubro de 2019, publicada do DJE Edição 2865 em 07/11/2019). ADMITIDA A
SUSTENTAÇÃO ORAL, O JULGAMENTO PASSARÁ PARA A SESSÃO POR VIDEOCONFERÊNCIA A SER PUBLICADA,
OPORTUNAMENTE, COM INSTRUÇÕES DE COMO PROCEDER, PARA PROFERILA.
4ª CÂMARA CÍVEL
NOS TERMOS DO ART. 3º E SEUS PARÁGRAFOS, DA RESOLUÇÃO 91/2018, DO ÓRGÃO ESPECIAL TJ/GO, FICAM AS
PARTES INTERESSADAS INTIMADAS PARA O JULGAMENTO DOS PRESENTES RECURSOS/AÇÕES ORIGINÁRIAS NA
SESSÃO DE JULGAMENTO VIRTUAL DO DIA 14/12/2020 COM INÍCIO ÀS 10:00 HORAS E TÉRMINO ATÉ ÀS 18:00 HORAS
DO 5º DIA ÚTIL SUBSEQUENTE AO INÍCIO DA SESSÃO OU NAS POSTERIORES.
FICAM, TAMBÉM, OS SENHORES ADVOGADOS CIENTES DE QUE AS SUSTENTAÇÕES ORAIS SOMENTE SERÃO
ADMITIDAS DE ACORDO COM A PREVISÃO DO ART. 937 CPC/2015 E, SE REQUERIDAS, IMPRETERIVELMENTE, NOS
PRÓPRIOS AUTOS, POR MEIO DO ÍCONE “MICROFONE”, DISPONÍVEL NO SISTEMA PJD-TJGO (pjd.tjgo.jus.br), NO
MÁXIMO, ATÉ AS 10:00 HORAS DO DIA ÚTIL QUE ANTECEDER A DATA DESIGNADA PARA O INÍCIO DA SESSÃO
VIRTUAL (Resolução nº 118, de 23 de outubro de 2019, publicada do DJE Edição 2865 em 07/11/2019). ADMITIDA A
SUSTENTAÇÃO ORAL, O JULGAMENTO PASSARÁ PARA A SESSÃO POR VIDEOCONFERÊNCIA A SER PUBLICADA,
OPORTUNAMENTE, COM INSTRUÇÕES DE COMO PROCEDER, PARA PROFERILA.
4ª CÂMARA CÍVEL
N
NOS TERMOS DO ART. 3º E SEUS PARÁGRAFOS, DA RESOLUÇÃO 91/2018, DO ÓRGÃO ESPECIAL TJ/GO, FICAM AS
O
PARTES INTERESSADAS INTIMADAS PARA O JULGAMENTO DOS PRESENTES RECURSOS/AÇÕES ORIGINÁRIAS NA
S
SESSÃO DE JULGAMENTO VIRTUAL DO DIA 14/12/2020 COM INÍCIO ÀS 10:00 HORAS E TÉRMINO ATÉ ÀS 18:00 HORAS
DO 5º DIA ÚTIL SUBSEQUENTE AO INÍCIO DA SESSÃO OU NAS POSTERIORES.
T
E
FICAM, TAMBÉM, OS SENHORES ADVOGADOS CIENTES DE QUE AS SUSTENTAÇÕES ORAIS SOMENTE SERÃO
R
ADMITIDAS DE ACORDO COM A PREVISÃO DO ART. 937 CPC/2015 E, SE REQUERIDAS, IMPRETERIVELMENTE, NOS
M
PRÓPRIOS AUTOS, POR MEIO DO ÍCONE “MICROFONE”, DISPONÍVEL NO SISTEMA PJD-TJGO (pjd.tjgo.jus.br), NO
O
MÁXIMO, ATÉ AS 10:00 HORAS DO DIA ÚTIL QUE ANTECEDER A DATA DESIGNADA PARA O INÍCIO DA SESSÃO
S
VIRTUAL (Resolução nº 118, de 23 de outubro de 2019, publicada do DJE Edição 2865 em 07/11/2019). ADMITIDA A
SUSTENTAÇÃO ORAL, O JULGAMENTO PASSARÁ PARA A SESSÃO POR VIDEOCONFERÊNCIA A SER PUBLICADA,
D
OPORTUNAMENTE, COM INSTRUÇÕES DE COMO PROCEDER, PARA PROFERILA.
O
A
48 - Agravo de Instrumento ( CPC )
Número Processo : 5520755.76.2020.8.09.0000
Comarca : GOIÂNIA
Relator : DES DELINTRO BELO DE ALMEIDA FILHO
Proc. de Justiça :
Agravante(s) : Banco Bmg S.a.
Adv(s) : Breiner Ricardo Diniz Resende Machado - 36537/A
Agravado(s) : Marilene Aquino Leal
Adv(s) : Eduardo Oliveira Felter - 56987/A, Lucas Santana Marinucci Martins - 56238/A
49 - Agravo de Instrumento ( CPC )
Número Processo : 5526378.24.2020.8.09.0000
Comarca : GOIÂNIA
Relator : DES CARLOS HIPOLITO ESCHER
Proc. de Justiça :
Agravante(s) : Swiss Park Brasilia Incorporadora Ltda
Adv(s) : Gustavo Penna Marinho de Abreu Lima - 41574/A
Agravado(s) : Maurarúbia Dantas Queiroz
Adv(s) : Stephannie de Paula Turrioni - 41684/N
50 - Agravo de Instrumento ( CPC )
Número Processo : 5498249.09.2020.8.09.0000
Comarca : GOIÂNIA
Relator : DES CARLOS HIPOLITO ESCHER
Proc. de Justiça :
Agravante(s) : Adoncia Empreendimentos Imobiliarios S/a
Adv(s) : Bianca Viana Martins - 49705/A
Agravado(s) : Livia Gonzaga Barbosa Santos e Outro, Bricio Leite dos Santos
Adv(s) : Priscilla Glebb Pinheiro Silva Abrantes - 41189/N
4ª CÂMARA CÍVEL
NOS TERMOS DO ART. 3º E SEUS PARÁGRAFOS, DA RESOLUÇÃO 91/2018, DO ÓRGÃO ESPECIAL TJ/GO, FICAM AS
PARTES INTERESSADAS INTIMADAS PARA O JULGAMENTO DOS PRESENTES RECURSOS/AÇÕES ORIGINÁRIAS NA
SESSÃO DE JULGAMENTO VIRTUAL DO DIA 14/12/2020 COM INÍCIO ÀS 10:00 HORAS E TÉRMINO ATÉ ÀS 18:00 HORAS
DO 5º DIA ÚTIL SUBSEQUENTE AO INÍCIO DA SESSÃO OU NAS POSTERIORES.
FICAM, TAMBÉM, OS SENHORES ADVOGADOS CIENTES DE QUE AS SUSTENTAÇÕES ORAIS SOMENTE SERÃO
ADMITIDAS DE ACORDO COM A PREVISÃO DO ART. 937 CPC/2015 E, SE REQUERIDAS, IMPRETERIVELMENTE, NOS
PRÓPRIOS AUTOS, POR MEIO DO ÍCONE “MICROFONE”, DISPONÍVEL NO SISTEMA PJD-TJGO (pjd.tjgo.jus.br), NO
MÁXIMO, ATÉ AS 10:00 HORAS DO DIA ÚTIL QUE ANTECEDER A DATA DESIGNADA PARA O INÍCIO DA SESSÃO
VIRTUAL (Resolução nº 118, de 23 de outubro de 2019, publicada do DJE Edição 2865 em 07/11/2019). ADMITIDA A
SUSTENTAÇÃO ORAL, O JULGAMENTO PASSARÁ PARA A SESSÃO POR VIDEOCONFERÊNCIA A SER PUBLICADA,
OPORTUNAMENTE, COM INSTRUÇÕES DE COMO PROCEDER, PARA PROFERILA.
4ª CÂMARA CÍVEL
NOS TERMOS DO ART. 3º E SEUS PARÁGRAFOS, DA RESOLUÇÃO 91/2018, DO ÓRGÃO ESPECIAL TJ/GO, FICAM AS
PARTES INTERESSADAS INTIMADAS PARA O JULGAMENTO DOS PRESENTES RECURSOS/AÇÕES ORIGINÁRIAS NA
SESSÃO DE JULGAMENTO VIRTUAL DO DIA 14/12/2020 COM INÍCIO ÀS 10:00 HORAS E TÉRMINO ATÉ ÀS 18:00 HORAS
DO 5º DIA ÚTIL SUBSEQUENTE AO INÍCIO DA SESSÃO OU NAS POSTERIORES.
FICAM, TAMBÉM, OS SENHORES ADVOGADOS CIENTES DE QUE AS SUSTENTAÇÕES ORAIS SOMENTE SERÃO
ADMITIDAS DE ACORDO COM A PREVISÃO DO ART. 937 CPC/2015 E, SE REQUERIDAS, IMPRETERIVELMENTE, NOS
PRÓPRIOS AUTOS, POR MEIO DO ÍCONE “MICROFONE”, DISPONÍVEL NO SISTEMA PJD-TJGO (pjd.tjgo.jus.br), NO
MÁXIMO, ATÉ AS 10:00 HORAS DO DIA ÚTIL QUE ANTECEDER A DATA DESIGNADA PARA O INÍCIO DA SESSÃO
VIRTUAL (Resolução nº 118, de 23 de outubro de 2019, publicada do DJE Edição 2865 em 07/11/2019). ADMITIDA A
SUSTENTAÇÃO ORAL, O JULGAMENTO PASSARÁ PARA A SESSÃO POR VIDEOCONFERÊNCIA A SER PUBLICADA,
OPORTUNAMENTE, COM INSTRUÇÕES DE COMO PROCEDER, PARA PROFERILA.
4ª CÂMARA CÍVEL
NOS TERMOS DO ART. 3º E SEUS PARÁGRAFOS, DA RESOLUÇÃO 91/2018, DO ÓRGÃO ESPECIAL TJ/GO, FICAM AS
PARTES INTERESSADAS INTIMADAS PARA O JULGAMENTO DOS PRESENTES RECURSOS/AÇÕES ORIGINÁRIAS NA
SESSÃO DE JULGAMENTO VIRTUAL DO DIA 14/12/2020 COM INÍCIO ÀS 10:00 HORAS E TÉRMINO ATÉ ÀS 18:00 HORAS
DO 5º DIA ÚTIL SUBSEQUENTE AO INÍCIO DA SESSÃO OU NAS POSTERIORES.
FICAM, TAMBÉM, OS SENHORES ADVOGADOS CIENTES DE QUE AS SUSTENTAÇÕES ORAIS SOMENTE SERÃO
ADMITIDAS DE ACORDO COM A PREVISÃO DO ART. 937 CPC/2015 E, SE REQUERIDAS, IMPRETERIVELMENTE, NOS
PRÓPRIOS AUTOS, POR MEIO DO ÍCONE “MICROFONE”, DISPONÍVEL NO SISTEMA PJD-TJGO (pjd.tjgo.jus.br), NO
MÁXIMO, ATÉ AS 10:00 HORAS DO DIA ÚTIL QUE ANTECEDER A DATA DESIGNADA PARA O INÍCIO DA SESSÃO
VIRTUAL (Resolução nº 118, de 23 de outubro de 2019, publicada do DJE Edição 2865 em 07/11/2019). ADMITIDA A
SUSTENTAÇÃO ORAL, O JULGAMENTO PASSARÁ PARA A SESSÃO POR VIDEOCONFERÊNCIA A SER PUBLICADA,
OPORTUNAMENTE, COM INSTRUÇÕES DE COMO PROCEDER, PARA PROFERILA.
4ª CÂMARA CÍVEL
NOS TERMOS DO ART. 3º E SEUS PARÁGRAFOS, DA RESOLUÇÃO 91/2018, DO ÓRGÃO ESPECIAL TJ/GO, FICAM AS
PARTES INTERESSADAS INTIMADAS PARA O JULGAMENTO DOS PRESENTES RECURSOS/AÇÕES ORIGINÁRIAS NA
SESSÃO DE JULGAMENTO VIRTUAL DO DIA 14/12/2020 COM INÍCIO ÀS 10:00 HORAS E TÉRMINO ATÉ ÀS 18:00 HORAS
DO 5º DIA ÚTIL SUBSEQUENTE AO INÍCIO DA SESSÃO OU NAS POSTERIORES.
FICAM, TAMBÉM, OS SENHORES ADVOGADOS CIENTES DE QUE AS SUSTENTAÇÕES ORAIS SOMENTE SERÃO
ADMITIDAS DE ACORDO COM A PREVISÃO DO ART. 937 CPC/2015 E, SE REQUERIDAS, IMPRETERIVELMENTE, NOS
PRÓPRIOS AUTOS, POR MEIO DO ÍCONE “MICROFONE”, DISPONÍVEL NO SISTEMA PJD-TJGO (pjd.tjgo.jus.br), NO
MÁXIMO, ATÉ AS 10:00 HORAS DO DIA ÚTIL QUE ANTECEDER A DATA DESIGNADA PARA O INÍCIO DA SESSÃO
VIRTUAL (Resolução nº 118, de 23 de outubro de 2019, publicada do DJE Edição 2865 em 07/11/2019). ADMITIDA A
SUSTENTAÇÃO ORAL, O JULGAMENTO PASSARÁ PARA A SESSÃO POR VIDEOCONFERÊNCIA A SER PUBLICADA,
OPORTUNAMENTE, COM INSTRUÇÕES DE COMO PROCEDER, PARA PROFERILA.
4ª CÂMARA CÍVEL
NOS TERMOS DO ART. 3º E SEUS PARÁGRAFOS, DA RESOLUÇÃO 91/2018, DO ÓRGÃO ESPECIAL TJ/GO, FICAM AS
PARTES INTERESSADAS INTIMADAS PARA O JULGAMENTO DOS PRESENTES RECURSOS/AÇÕES ORIGINÁRIAS NA
SESSÃO DE JULGAMENTO VIRTUAL DO DIA 14/12/2020 COM INÍCIO ÀS 10:00 HORAS E TÉRMINO ATÉ ÀS 18:00 HORAS
DO 5º DIA ÚTIL SUBSEQUENTE AO INÍCIO DA SESSÃO OU NAS POSTERIORES.
FICAM, TAMBÉM, OS SENHORES ADVOGADOS CIENTES DE QUE AS SUSTENTAÇÕES ORAIS SOMENTE SERÃO
ADMITIDAS DE ACORDO COM A PREVISÃO DO ART. 937 CPC/2015 E, SE REQUERIDAS, IMPRETERIVELMENTE, NOS
PRÓPRIOS AUTOS, POR MEIO DO ÍCONE “MICROFONE”, DISPONÍVEL NO SISTEMA PJD-TJGO (pjd.tjgo.jus.br), NO
MÁXIMO, ATÉ AS 10:00 HORAS DO DIA ÚTIL QUE ANTECEDER A DATA DESIGNADA PARA O INÍCIO DA SESSÃO
VIRTUAL (Resolução nº 118, de 23 de outubro de 2019, publicada do DJE Edição 2865 em 07/11/2019). ADMITIDA A
SUSTENTAÇÃO ORAL, O JULGAMENTO PASSARÁ PARA A SESSÃO POR VIDEOCONFERÊNCIA A SER PUBLICADA,
OPORTUNAMENTE, COM INSTRUÇÕES DE COMO PROCEDER, PARA PROFERILA.
4ª CÂMARA CÍVEL
NOS TERMOS DO ART. 3º E SEUS PARÁGRAFOS, DA RESOLUÇÃO 91/2018, DO ÓRGÃO ESPECIAL TJ/GO, FICAM AS
PARTES INTERESSADAS INTIMADAS PARA O JULGAMENTO DOS PRESENTES RECURSOS/AÇÕES ORIGINÁRIAS NA
SESSÃO DE JULGAMENTO VIRTUAL DO DIA 14/12/2020 COM INÍCIO ÀS 10:00 HORAS E TÉRMINO ATÉ ÀS 18:00 HORAS
DO 5º DIA ÚTIL SUBSEQUENTE AO INÍCIO DA SESSÃO OU NAS POSTERIORES.
FICAM, TAMBÉM, OS SENHORES ADVOGADOS CIENTES DE QUE AS SUSTENTAÇÕES ORAIS SOMENTE SERÃO
ADMITIDAS DE ACORDO COM A PREVISÃO DO ART. 937 CPC/2015 E, SE REQUERIDAS, IMPRETERIVELMENTE, NOS
PRÓPRIOS AUTOS, POR MEIO DO ÍCONE “MICROFONE”, DISPONÍVEL NO SISTEMA PJD-TJGO (pjd.tjgo.jus.br), NO
MÁXIMO, ATÉ AS 10:00 HORAS DO DIA ÚTIL QUE ANTECEDER A DATA DESIGNADA PARA O INÍCIO DA SESSÃO
VIRTUAL (Resolução nº 118, de 23 de outubro de 2019, publicada do DJE Edição 2865 em 07/11/2019). ADMITIDA A
SUSTENTAÇÃO ORAL, O JULGAMENTO PASSARÁ PARA A SESSÃO POR VIDEOCONFERÊNCIA A SER PUBLICADA,
OPORTUNAMENTE, COM INSTRUÇÕES DE COMO PROCEDER, PARA PROFERILA.
4ª CÂMARA CÍVEL
NOS TERMOS DO ART. 3º E SEUS PARÁGRAFOS, DA RESOLUÇÃO 91/2018, DO ÓRGÃO ESPECIAL TJ/GO, FICAM AS
PARTES INTERESSADAS INTIMADAS PARA O JULGAMENTO DOS PRESENTES RECURSOS/AÇÕES ORIGINÁRIAS NA
SESSÃO DE JULGAMENTO VIRTUAL DO DIA 14/12/2020 COM INÍCIO ÀS 10:00 HORAS E TÉRMINO ATÉ ÀS 18:00 HORAS
DO 5º DIA ÚTIL SUBSEQUENTE AO INÍCIO DA SESSÃO OU NAS POSTERIORES.
FICAM, TAMBÉM, OS SENHORES ADVOGADOS CIENTES DE QUE AS SUSTENTAÇÕES ORAIS SOMENTE SERÃO
ADMITIDAS DE ACORDO COM A PREVISÃO DO ART. 937 CPC/2015 E, SE REQUERIDAS, IMPRETERIVELMENTE, NOS
PRÓPRIOS AUTOS, POR MEIO DO ÍCONE “MICROFONE”, DISPONÍVEL NO SISTEMA PJD-TJGO (pjd.tjgo.jus.br), NO
MÁXIMO, ATÉ AS 10:00 HORAS DO DIA ÚTIL QUE ANTECEDER A DATA DESIGNADA PARA O INÍCIO DA SESSÃO
VIRTUAL (Resolução nº 118, de 23 de outubro de 2019, publicada do DJE Edição 2865 em 07/11/2019). ADMITIDA A
SUSTENTAÇÃO ORAL, O JULGAMENTO PASSARÁ PARA A SESSÃO POR VIDEOCONFERÊNCIA A SER PUBLICADA,
OPORTUNAMENTE, COM INSTRUÇÕES DE COMO PROCEDER, PARA PROFERILA.
4ª CÂMARA CÍVEL
NOS TERMOS DO ART. 3º E SEUS PARÁGRAFOS, DA RESOLUÇÃO 91/2018, DO ÓRGÃO ESPECIAL TJ/GO, FICAM AS
PARTES INTERESSADAS INTIMADAS PARA O JULGAMENTO DOS PRESENTES RECURSOS/AÇÕES ORIGINÁRIAS NA
SESSÃO DE JULGAMENTO VIRTUAL DO DIA 14/12/2020 COM INÍCIO ÀS 10:00 HORAS E TÉRMINO ATÉ ÀS 18:00 HORAS
DO 5º DIA ÚTIL SUBSEQUENTE AO INÍCIO DA SESSÃO OU NAS POSTERIORES.
FICAM, TAMBÉM, OS SENHORES ADVOGADOS CIENTES DE QUE AS SUSTENTAÇÕES ORAIS SOMENTE SERÃO
ADMITIDAS DE ACORDO COM A PREVISÃO DO ART. 937 CPC/2015 E, SE REQUERIDAS, IMPRETERIVELMENTE, NOS
PRÓPRIOS AUTOS, POR MEIO DO ÍCONE “MICROFONE”, DISPONÍVEL NO SISTEMA PJD-TJGO (pjd.tjgo.jus.br), NO
MÁXIMO, ATÉ AS 10:00 HORAS DO DIA ÚTIL QUE ANTECEDER A DATA DESIGNADA PARA O INÍCIO DA SESSÃO
VIRTUAL (Resolução nº 118, de 23 de outubro de 2019, publicada do DJE Edição 2865 em 07/11/2019). ADMITIDA A
SUSTENTAÇÃO ORAL, O JULGAMENTO PASSARÁ PARA A SESSÃO POR VIDEOCONFERÊNCIA A SER PUBLICADA,
OPORTUNAMENTE, COM INSTRUÇÕES DE COMO PROCEDER, PARA PROFERILA.
4ª CÂMARA CÍVEL
NOS TERMOS DO ART. 3º E SEUS PARÁGRAFOS, DA RESOLUÇÃO 91/2018, DO ÓRGÃO ESPECIAL TJ/GO, FICAM AS
PARTES INTERESSADAS INTIMADAS PARA O JULGAMENTO DOS PRESENTES RECURSOS/AÇÕES ORIGINÁRIAS NA
SESSÃO DE JULGAMENTO VIRTUAL DO DIA 14/12/2020 COM INÍCIO ÀS 10:00 HORAS E TÉRMINO ATÉ ÀS 18:00 HORAS
DO 5º DIA ÚTIL SUBSEQUENTE AO INÍCIO DA SESSÃO OU NAS POSTERIORES.
FICAM, TAMBÉM, OS SENHORES ADVOGADOS CIENTES DE QUE AS SUSTENTAÇÕES ORAIS SOMENTE SERÃO
ADMITIDAS DE ACORDO COM A PREVISÃO DO ART. 937 CPC/2015 E, SE REQUERIDAS, IMPRETERIVELMENTE, NOS
PRÓPRIOS AUTOS, POR MEIO DO ÍCONE “MICROFONE”, DISPONÍVEL NO SISTEMA PJD-TJGO (pjd.tjgo.jus.br), NO
MÁXIMO, ATÉ AS 10:00 HORAS DO DIA ÚTIL QUE ANTECEDER A DATA DESIGNADA PARA O INÍCIO DA SESSÃO
VIRTUAL (Resolução nº 118, de 23 de outubro de 2019, publicada do DJE Edição 2865 em 07/11/2019). ADMITIDA A
SUSTENTAÇÃO ORAL, O JULGAMENTO PASSARÁ PARA A SESSÃO POR VIDEOCONFERÊNCIA A SER PUBLICADA,
OPORTUNAMENTE, COM INSTRUÇÕES DE COMO PROCEDER, PARA PROFERILA.
4ª CÂMARA CÍVEL
NOS TERMOS DO ART. 3º E SEUS PARÁGRAFOS, DA RESOLUÇÃO 91/2018, DO ÓRGÃO ESPECIAL TJ/GO, FICAM AS
PARTES INTERESSADAS INTIMADAS PARA O JULGAMENTO DOS PRESENTES RECURSOS/AÇÕES ORIGINÁRIAS NA
SESSÃO DE JULGAMENTO VIRTUAL DO DIA 14/12/2020 COM INÍCIO ÀS 10:00 HORAS E TÉRMINO ATÉ ÀS 18:00 HORAS
DO 5º DIA ÚTIL SUBSEQUENTE AO INÍCIO DA SESSÃO OU NAS POSTERIORES.
FICAM, TAMBÉM, OS SENHORES ADVOGADOS CIENTES DE QUE AS SUSTENTAÇÕES ORAIS SOMENTE SERÃO
ADMITIDAS DE ACORDO COM A PREVISÃO DO ART. 937 CPC/2015 E, SE REQUERIDAS, IMPRETERIVELMENTE, NOS
PRÓPRIOS AUTOS, POR MEIO DO ÍCONE “MICROFONE”, DISPONÍVEL NO SISTEMA PJD-TJGO (pjd.tjgo.jus.br), NO
MÁXIMO, ATÉ AS 10:00 HORAS DO DIA ÚTIL QUE ANTECEDER A DATA DESIGNADA PARA O INÍCIO DA SESSÃO
VIRTUAL (Resolução nº 118, de 23 de outubro de 2019, publicada do DJE Edição 2865 em 07/11/2019). ADMITIDA A
SUSTENTAÇÃO ORAL, O JULGAMENTO PASSARÁ PARA A SESSÃO POR VIDEOCONFERÊNCIA A SER PUBLICADA,
OPORTUNAMENTE, COM INSTRUÇÕES DE COMO PROCEDER, PARA PROFERILA.
Réu(s) :
1º Réu(s): Instituto de Previdência Social do Municipio de Heitorai - Ipashe,
Municipio de Heitorai Go
Adv(s): Fernando Almeida Sousa - 22710/N, Paulo Abadio Inacio da Silva - 158223/A
4ª CÂMARA CÍVEL
NOS TERMOS DO ART. 3º E SEUS PARÁGRAFOS, DA RESOLUÇÃO 91/2018, DO ÓRGÃO ESPECIAL TJ/GO, FICAM AS
PARTES INTERESSADAS INTIMADAS PARA O JULGAMENTO DOS PRESENTES RECURSOS/AÇÕES ORIGINÁRIAS NA
SESSÃO DE JULGAMENTO VIRTUAL DO DIA 14/12/2020 COM INÍCIO ÀS 10:00 HORAS E TÉRMINO ATÉ ÀS 18:00 HORAS
DO 5º DIA ÚTIL SUBSEQUENTE AO INÍCIO DA SESSÃO OU NAS POSTERIORES.
FICAM, TAMBÉM, OS SENHORES ADVOGADOS CIENTES DE QUE AS SUSTENTAÇÕES ORAIS SOMENTE SERÃO
ADMITIDAS DE ACORDO COM A PREVISÃO DO ART. 937 CPC/2015 E, SE REQUERIDAS, IMPRETERIVELMENTE, NOS
PRÓPRIOS AUTOS, POR MEIO DO ÍCONE “MICROFONE”, DISPONÍVEL NO SISTEMA PJD-TJGO (pjd.tjgo.jus.br), NO
MÁXIMO, ATÉ AS 10:00 HORAS DO DIA ÚTIL QUE ANTECEDER A DATA DESIGNADA PARA O INÍCIO DA SESSÃO
VIRTUAL (Resolução nº 118, de 23 de outubro de 2019, publicada do DJE Edição 2865 em 07/11/2019). ADMITIDA A
SUSTENTAÇÃO ORAL, O JULGAMENTO PASSARÁ PARA A SESSÃO POR VIDEOCONFERÊNCIA A SER PUBLICADA,
OPORTUNAMENTE, COM INSTRUÇÕES DE COMO PROCEDER, PARA PROFERILA.
81 - Reexame Necessário
Número Processo : 5535530.26.2019.8.09.0164
Comarca : CIDADE OCIDENTAL
Relator : DES NELMA BRANCO FERREIRA PERILO
Proc. de Justiça : Eliane Ferreira Fávaro
Autor(s) : 1º Autor(s): Jose da Silva Oliveira e Outra
Adv(s): Ruy Leão da Rocha Neto - 36500/A
Réu(s) : 1º Réu(s): Comandante do 33º Batalhão de Policia Militar
Adv(s):
82 - Reexame Necessário
Número Processo : 0427017.37.2010.8.09.0173
Comarca : SÃO SIMÃO
Relator : DES NELMA BRANCO FERREIRA PERILO
Proc. de Justiça : Waldir Lara Cardoso
Parte Autora(s) : 1º Parte Autora(s): Municipio de Sao Simao-go
Adv(s): Daniela Maria Alves Reis Romão - 26219/N, Danillo Almeida Nunes - 35573/N,
Sylvia Regina Alves - 16910/N
Parte Ré(s) : 1º Parte Ré(s): Smr Socorro Medico e Resgate Ltda
Adv(s): Bruno Gomara Cavallin - 49137/A
83 - Reexame Necessário
Número Processo : 0148165.82.2015.8.09.0051
Comarca : GOIÂNIA
Relator : DES CARLOS HIPOLITO ESCHER
Proc. de Justiça : Sandra Beatriz Feitosa de Paula Dias
Autor(s) : 1º Autor(s): Coleta Rosa de Lima Pereira
Adv(s): Luciano Rocha Bezerra Costa - 13532/N
Réu(s) : 1º Réu(s): Instituto de Assistência dos Servidores Públicos do Estado de
Goiás - Ipasgo
Adv(s): Natália Furtado Maia - 40224/N
4ª CÂMARA CÍVEL
NOS TERMOS DO ART. 3º E SEUS PARÁGRAFOS, DA RESOLUÇÃO 91/2018, DO ÓRGÃO ESPECIAL TJ/GO, FICAM AS
PARTES INTERESSADAS INTIMADAS PARA O JULGAMENTO DOS PRESENTES RECURSOS/AÇÕES ORIGINÁRIAS NA
SESSÃO DE JULGAMENTO VIRTUAL DO DIA 14/12/2020 COM INÍCIO ÀS 10:00 HORAS E TÉRMINO ATÉ ÀS 18:00 HORAS
DO 5º DIA ÚTIL SUBSEQUENTE AO INÍCIO DA SESSÃO OU NAS POSTERIORES.
FICAM, TAMBÉM, OS SENHORES ADVOGADOS CIENTES DE QUE AS SUSTENTAÇÕES ORAIS SOMENTE SERÃO
ADMITIDAS DE ACORDO COM A PREVISÃO DO ART. 937 CPC/2015 E, SE REQUERIDAS, IMPRETERIVELMENTE, NOS
PRÓPRIOS AUTOS, POR MEIO DO ÍCONE “MICROFONE”, DISPONÍVEL NO SISTEMA PJD-TJGO (pjd.tjgo.jus.br), NO
MÁXIMO, ATÉ AS 10:00 HORAS DO DIA ÚTIL QUE ANTECEDER A DATA DESIGNADA PARA O INÍCIO DA SESSÃO
VIRTUAL (Resolução nº 118, de 23 de outubro de 2019, publicada do DJE Edição 2865 em 07/11/2019). ADMITIDA A
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OPORTUNAMENTE, COM INSTRUÇÕES DE COMO PROCEDER, PARA PROFERILA.
84 - APELACAO
Número Processo : 0004242.74.2014.8.09.0134
Comarca : QUIRINÓPOLIS
Relator : DES NELMA BRANCO FERREIRA PERILO
Proc. de Justiça : Ana Maria Rodrigues da Cunha
Apelante(s) : 1º Apelante(s): Banco Itau S/A,
Adv(s): Priscila Kei Sato – 42074/S, Teresa Celina de Arruda Alvim – 22129/S, Maria
Lucia Lins Conceição – 15348/A, Karolyne Cristina Albino Quadri - 36100/A, Evaristo
Aragao Ferreira dos Santos - 24498/A
2º Apelante(s): Banco Cooperativo sicredi S/A
Adv(s): Eline Cinara de Moraes Félix – 32534/N, Flávio Machado Girardi - 27118/A,
Yana Cavalcante de Souza – 22930/N
3º Apelante(s): Banco Bradesco S/A
Adv(s) Rafael Barroso Fontelles - 119910/A
4º Apelante(s): Banco Sicoob S/A
Adv(s): Suair Moraes Andrade – 7169/A, Luis Felipe Junqueira de Andrade - 31256/N
5º Apelante(s): Banco do Brasil S/A
Adv(s): Priscila Bittencourt Costa - 18572/A
4ª CÂMARA CÍVEL
NOS TERMOS DO ART. 3º E SEUS PARÁGRAFOS, DA RESOLUÇÃO 91/2018, DO ÓRGÃO ESPECIAL TJ/GO, FICAM AS
PARTES INTERESSADAS INTIMADAS PARA O JULGAMENTO DOS PRESENTES RECURSOS/AÇÕES ORIGINÁRIAS NA
SESSÃO DE JULGAMENTO VIRTUAL DO DIA 14/12/2020 COM INÍCIO ÀS 10:00 HORAS E TÉRMINO ATÉ ÀS 18:00 HORAS
DO 5º DIA ÚTIL SUBSEQUENTE AO INÍCIO DA SESSÃO OU NAS POSTERIORES.
FICAM, TAMBÉM, OS SENHORES ADVOGADOS CIENTES DE QUE AS SUSTENTAÇÕES ORAIS SOMENTE SERÃO
ADMITIDAS DE ACORDO COM A PREVISÃO DO ART. 937 CPC/2015 E, SE REQUERIDAS, IMPRETERIVELMENTE, NOS
PRÓPRIOS AUTOS, POR MEIO DO ÍCONE “MICROFONE”, DISPONÍVEL NO SISTEMA PJD-TJGO (pjd.tjgo.jus.br), NO
MÁXIMO, ATÉ AS 10:00 HORAS DO DIA ÚTIL QUE ANTECEDER A DATA DESIGNADA PARA O INÍCIO DA SESSÃO
VIRTUAL (Resolução nº 118, de 23 de outubro de 2019, publicada do DJE Edição 2865 em 07/11/2019). ADMITIDA A
SUSTENTAÇÃO ORAL, O JULGAMENTO PASSARÁ PARA A SESSÃO POR VIDEOCONFERÊNCIA A SER PUBLICADA,
OPORTUNAMENTE, COM INSTRUÇÕES DE COMO PROCEDER, PARA PROFERILA.
87 - APELACAO
Número Processo : 0030700.09.2015.8.09.0130
Comarca : PORANGATU
Relator : DES NELMA BRANCO FERREIRA PERILO
Proc. de Justiça :
Apelante(s) :
1º Apelante(s): Mapfre Seguros Gerais S/a
Adv(s): Daniele de Faria Ribeiro Gonzaga - 36528/A, Fabiane Gomes Pereira -
30485/N, Jacó Carlos Silva Coelho - 23355/S, Lucimer Coelho de Freitas - 33001/A
4ª CÂMARA CÍVEL
NOS TERMOS DO ART. 3º E SEUS PARÁGRAFOS, DA RESOLUÇÃO 91/2018, DO ÓRGÃO ESPECIAL TJ/GO, FICAM AS
PARTES INTERESSADAS INTIMADAS PARA O JULGAMENTO DOS PRESENTES RECURSOS/AÇÕES ORIGINÁRIAS NA
SESSÃO DE JULGAMENTO VIRTUAL DO DIA 14/12/2020 COM INÍCIO ÀS 10:00 HORAS E TÉRMINO ATÉ ÀS 18:00 HORAS
DO 5º DIA ÚTIL SUBSEQUENTE AO INÍCIO DA SESSÃO OU NAS POSTERIORES.
FICAM, TAMBÉM, OS SENHORES ADVOGADOS CIENTES DE QUE AS SUSTENTAÇÕES ORAIS SOMENTE SERÃO
ADMITIDAS DE ACORDO COM A PREVISÃO DO ART. 937 CPC/2015 E, SE REQUERIDAS, IMPRETERIVELMENTE, NOS
PRÓPRIOS AUTOS, POR MEIO DO ÍCONE “MICROFONE”, DISPONÍVEL NO SISTEMA PJD-TJGO (pjd.tjgo.jus.br), NO
MÁXIMO, ATÉ AS 10:00 HORAS DO DIA ÚTIL QUE ANTECEDER A DATA DESIGNADA PARA O INÍCIO DA SESSÃO
VIRTUAL (Resolução nº 118, de 23 de outubro de 2019, publicada do DJE Edição 2865 em 07/11/2019). ADMITIDA A
SUSTENTAÇÃO ORAL, O JULGAMENTO PASSARÁ PARA A SESSÃO POR VIDEOCONFERÊNCIA A SER PUBLICADA,
OPORTUNAMENTE, COM INSTRUÇÕES DE COMO PROCEDER, PARA PROFERILA.
90 - APELACAO
Número Processo : 0128655.12.2017.8.09.0149
Comarca : TRINDADE
Relator : DES CARLOS HIPOLITO ESCHER
Proc. de Justiça : Wellington de Oliveira Costa
Apelante(s) : 1º Apelante(s): Murilo Cintra de Oliveira Margarida e Outra
Adv(s): Sara Michele Araujo Margarida - 52107/A
2º Apelante(s): Dayanne Pacheco de Oliveira Margarida
Adv(s):
3º Apelante(s): M Pimentel Investimentos Ltda
Adv(s): Viviane Lopes de Almeida - 43679/N
Apelado(s) : 1º Apelado(s): M Pimentel Investimentos Ltda
Adv(s): Viviane Lopes de Almeida - 43679/N
2º Apelado(s): Murilo Cintra de Oliveira Margarida e Outra
Adv(s): Sara Michele Araujo Margarida - 52107/A
3º Apelado(s): Dayanne Pacheco de Oliveira Margarida
Adv(s):
91 - APELACAO
Número Processo : 0293231.88.2011.8.09.0195
Comarca : MONTIVIDIU
Relator : DES CARLOS HIPOLITO ESCHER
Proc. de Justiça :
Apelante(s) : 1º Apelante(s): Banco Bv Financeira S/a
Adv(s): Roberto de Souza Moscoso - 36830/A
Apelado(s) : 1º Apelado(s): Manoel Vicente de Mendonça
Adv(s): Joao Alberto de Freitas - 8237/N
92 - APELACAO
Número Processo : 0088580.46.2010.8.09.0093
Comarca : JATAÍ
Relator : DES NELMA BRANCO FERREIRA PERILO
Proc. de Justiça :
Apelante(s) : 1º Apelante(s): Vicente Jose Mantelli
Adv(s): Carlone Alves de Assis - 12047/N, Wolcer Freitas Maia - 18397/A
Apelado(s) : 1º Apelado(s): Banco do Brasil S/a Arrendamento Mercantil
Adv(s): Ana Claudia de Sousa - 32124/S, Daniel Rodrigues de Souza - 36467/A, Dário
da Cunha Dóro - 28307/N, Fernanda Ferreira Alencar - 34015/N, Paulo Roberto de
Camargos - 26591/N, Pollyanna Campos Lima Cardoso - 22267/N, Priscila Bittencourt
Costa - 18572/A
4ª CÂMARA CÍVEL
NOS TERMOS DO ART. 3º E SEUS PARÁGRAFOS, DA RESOLUÇÃO 91/2018, DO ÓRGÃO ESPECIAL TJ/GO, FICAM AS
PARTES INTERESSADAS INTIMADAS PARA O JULGAMENTO DOS PRESENTES RECURSOS/AÇÕES ORIGINÁRIAS NA
SESSÃO DE JULGAMENTO VIRTUAL DO DIA 14/12/2020 COM INÍCIO ÀS 10:00 HORAS E TÉRMINO ATÉ ÀS 18:00 HORAS
DO 5º DIA ÚTIL SUBSEQUENTE AO INÍCIO DA SESSÃO OU NAS POSTERIORES.
FICAM, TAMBÉM, OS SENHORES ADVOGADOS CIENTES DE QUE AS SUSTENTAÇÕES ORAIS SOMENTE SERÃO
ADMITIDAS DE ACORDO COM A PREVISÃO DO ART. 937 CPC/2015 E, SE REQUERIDAS, IMPRETERIVELMENTE, NOS
PRÓPRIOS AUTOS, POR MEIO DO ÍCONE “MICROFONE”, DISPONÍVEL NO SISTEMA PJD-TJGO (pjd.tjgo.jus.br), NO
MÁXIMO, ATÉ AS 10:00 HORAS DO DIA ÚTIL QUE ANTECEDER A DATA DESIGNADA PARA O INÍCIO DA SESSÃO
VIRTUAL (Resolução nº 118, de 23 de outubro de 2019, publicada do DJE Edição 2865 em 07/11/2019). ADMITIDA A
SUSTENTAÇÃO ORAL, O JULGAMENTO PASSARÁ PARA A SESSÃO POR VIDEOCONFERÊNCIA A SER PUBLICADA,
OPORTUNAMENTE, COM INSTRUÇÕES DE COMO PROCEDER, PARA PROFERILA.
93 - APELACAO
Número Processo : 0147246.93.2016.8.09.0072
Comarca : INHUMAS
Relator : DES BEATRIZ FIGUEIREDO FRANCO
Proc. de Justiça : Sandra Beatriz Feitosa de Paula Dias
Apelante(s) : 1º Apelante(s): Funpresi Fundo de Previdencia Social de Inhumas
Adv(s): Hallan de Souza Rocha - 21541/N, Ronam Antonio Azzi Filho - 26356/S
Apelado(s) : 1º Apelado(s): Myrna Aparecida Borges
Adv(s): Anisio Junior Costa - 41772/N, Maria Janduy Lopes Nunes - 23134/N, Wesley
Marques Silva - 33911/N
94 - APELACAO
Número Processo : 0172103.19.1997.8.09.0090
Comarca : JANDAIA
Relator : DES BEATRIZ FIGUEIREDO FRANCO
Proc. de Justiça : Marilda Helena dos Santos
Apelante(s) : 1º Apelante(s): Banco do Brasil S/a
Adv(s):
Apelado(s) : 1º Apelado(s): Pereira Leal Representacoes Ltda e Outros
Adv(s):
95 - APELACAO
Número Processo : 0182645.25.2006.8.09.0044
Comarca : FORMOSA
Relator : DES BEATRIZ FIGUEIREDO FRANCO
Proc. de Justiça :
Apelante(s) : 1º Apelante(s): Rogerio de Souza Cortat
Adv(s): Esmeraldo de Assis Neto - 4840/S, Leandro Gomes de Moura - 42098/N
Apelado(s) : 1º Apelado(s): Joao Balduino de Magalhâes e Outros
Adv(s): Roney Flavio Rodrigues Bernardes - 9087/N
4ª CÂMARA CÍVEL
NOS TERMOS DO ART. 3º E SEUS PARÁGRAFOS, DA RESOLUÇÃO 91/2018, DO ÓRGÃO ESPECIAL TJ/GO, FICAM AS
PARTES INTERESSADAS INTIMADAS PARA O JULGAMENTO DOS PRESENTES RECURSOS/AÇÕES ORIGINÁRIAS NA
SESSÃO DE JULGAMENTO VIRTUAL DO DIA 14/12/2020 COM INÍCIO ÀS 10:00 HORAS E TÉRMINO ATÉ ÀS 18:00 HORAS
DO 5º DIA ÚTIL SUBSEQUENTE AO INÍCIO DA SESSÃO OU NAS POSTERIORES.
FICAM, TAMBÉM, OS SENHORES ADVOGADOS CIENTES DE QUE AS SUSTENTAÇÕES ORAIS SOMENTE SERÃO
ADMITIDAS DE ACORDO COM A PREVISÃO DO ART. 937 CPC/2015 E, SE REQUERIDAS, IMPRETERIVELMENTE, NOS
PRÓPRIOS AUTOS, POR MEIO DO ÍCONE “MICROFONE”, DISPONÍVEL NO SISTEMA PJD-TJGO (pjd.tjgo.jus.br), NO
MÁXIMO, ATÉ AS 10:00 HORAS DO DIA ÚTIL QUE ANTECEDER A DATA DESIGNADA PARA O INÍCIO DA SESSÃO
VIRTUAL (Resolução nº 118, de 23 de outubro de 2019, publicada do DJE Edição 2865 em 07/11/2019). ADMITIDA A
SUSTENTAÇÃO ORAL, O JULGAMENTO PASSARÁ PARA A SESSÃO POR VIDEOCONFERÊNCIA A SER PUBLICADA,
OPORTUNAMENTE, COM INSTRUÇÕES DE COMO PROCEDER, PARA PROFERILA.
96 - Apelação (CPC)
Número Processo : 5014285.73.2017.8.09.0006
Comarca : ANÁPOLIS
Relator : DES NELMA BRANCO FERREIRA PERILO
Proc. de Justiça :
Apelante(s) : 1º Apelante(s): Timotio Joao de Souza Costa
Adv(s): Carla de Cássia D'abadia - 15733/N, João José Elias - 8711/N
Apelado(s) : 1º Apelado(s): Instituto de Assistência dos Servidores Públicos do Estado de
Goiás - Ipasgo
Adv(s): Aurelio Jose da Silva Baia - 10962/N, Jacqueline Socorro de Castro Leão -
20486/N, Katyene Ferreira Barcarolo - 23742/N, Kelly do Amaral Madrilis - 23778/N,
Luciene de Freitas Morais - 21024/N, Márcia Oliveira do Nascimento Santos - 20999/N,
Maria Clara de Novaes Feitosa Luck - 18892/N, Vinicius Wagner de Sousa Maia Nakano
- 21502/N
97 - Apelação (CPC)
Número Processo : 5160549.19.2018.8.09.0105
Comarca : MINEIROS
Relator : DES NELMA BRANCO FERREIRA PERILO
Proc. de Justiça :
Apelante(s) :
1º Apelante(s): Maria Elena de Melo
Adv(s): Francisco Alves de Oliveira - 9607/N, Rodrigo Barbosa de Oliveira - 21328/N
2º Apelante(s): Estado de Goiás
Adv(s): Emília Santos Costa - 22374/N, Fernando Iunes Machado - 21735/N
Apelado(s) :
1º Apelado(s): Estado de Goiás
Adv(s): Emília Santos Costa - 22374/N, Fernando Iunes Machado - 21735/N
2º Apelado(s): Maria Elena de Melo
Adv(s): Francisco Alves de Oliveira - 9607/N, Rodrigo Barbosa de Oliveira - 21328/N
98 - Apelação (CPC)
Número Processo : 5130284.65.2019.8.09.0051
Comarca : GOIÂNIA
Relator : DES NELMA BRANCO FERREIRA PERILO
Proc. de Justiça :
Apelante(s) : 1º Apelante(s): Leila Mohamad Garces
Adv(s): Helder Doudement da Silveira - 11343/N
Apelado(s) : 1º Apelado(s): Crefisa S/a Crédito, Financiamento e Investimentos
Adv(s): Lazaro José Gomes Júnior - 31757/S
4ª CÂMARA CÍVEL
NOS TERMOS DO ART. 3º E SEUS PARÁGRAFOS, DA RESOLUÇÃO 91/2018, DO ÓRGÃO ESPECIAL TJ/GO, FICAM AS
PARTES INTERESSADAS INTIMADAS PARA O JULGAMENTO DOS PRESENTES RECURSOS/AÇÕES ORIGINÁRIAS NA
SESSÃO DE JULGAMENTO VIRTUAL DO DIA 14/12/2020 COM INÍCIO ÀS 10:00 HORAS E TÉRMINO ATÉ ÀS 18:00 HORAS
DO 5º DIA ÚTIL SUBSEQUENTE AO INÍCIO DA SESSÃO OU NAS POSTERIORES.
FICAM, TAMBÉM, OS SENHORES ADVOGADOS CIENTES DE QUE AS SUSTENTAÇÕES ORAIS SOMENTE SERÃO
ADMITIDAS DE ACORDO COM A PREVISÃO DO ART. 937 CPC/2015 E, SE REQUERIDAS, IMPRETERIVELMENTE, NOS
PRÓPRIOS AUTOS, POR MEIO DO ÍCONE “MICROFONE”, DISPONÍVEL NO SISTEMA PJD-TJGO (pjd.tjgo.jus.br), NO
MÁXIMO, ATÉ AS 10:00 HORAS DO DIA ÚTIL QUE ANTECEDER A DATA DESIGNADA PARA O INÍCIO DA SESSÃO
VIRTUAL (Resolução nº 118, de 23 de outubro de 2019, publicada do DJE Edição 2865 em 07/11/2019). ADMITIDA A
SUSTENTAÇÃO ORAL, O JULGAMENTO PASSARÁ PARA A SESSÃO POR VIDEOCONFERÊNCIA A SER PUBLICADA,
OPORTUNAMENTE, COM INSTRUÇÕES DE COMO PROCEDER, PARA PROFERILA.
99 - Apelação (CPC)
Número Processo : 5169651.37.2019.8.09.0006
Comarca : ANÁPOLIS
Relator : DES NELMA BRANCO FERREIRA PERILO
Proc. de Justiça :
Apelante(s) : 1º Apelante(s): Banco Pan Sa
Adv(s): Yana Cavalcante de Souza - 22930/N
Apelado(s) : 1º Apelado(s): Maria Helena Taukane
Adv(s): Gabriela Akemi Rodrigues Alves Hangui - 51932/A, Terezinha Rodrigues Neto -
45552/N
100 - Apelação (CPC)
Número Processo : 5724266.12.2019.8.09.0137
Comarca : RIO VERDE
Relator : DES NELMA BRANCO FERREIRA PERILO
Proc. de Justiça :
Apelante(s) : 1º Apelante(s): Seguradora Líder do Consórcio do Seguro Dpvat Sa
Adv(s): Jackson Freire Jardim Santos - 56453/S, Luiz Henrique Vieira - 55639/S
Apelado(s) : 1º Apelado(s): Francisco Jacinto dos Santos
Adv(s): Sergio de Oliveira Gonçalves - 45253/N
101 - Apelação (CPC)
Número Processo : 5489995.59.2018.8.09.0051
Comarca : GOIÂNIA
Relator : DES NELMA BRANCO FERREIRA PERILO
Proc. de Justiça :
Apelante(s) : 1º Apelante(s): Mais Pvc Indústria e Comércio Ltda e Outros
Adv(s): Aluizio Geraldo Craveiro Ramos - 17874/N, Wilson Piaza da Silva - 25150/N
4ª CÂMARA CÍVEL
NOS TERMOS DO ART. 3º E SEUS PARÁGRAFOS, DA RESOLUÇÃO 91/2018, DO ÓRGÃO ESPECIAL TJ/GO, FICAM AS
PARTES INTERESSADAS INTIMADAS PARA O JULGAMENTO DOS PRESENTES RECURSOS/AÇÕES ORIGINÁRIAS NA
SESSÃO DE JULGAMENTO VIRTUAL DO DIA 14/12/2020 COM INÍCIO ÀS 10:00 HORAS E TÉRMINO ATÉ ÀS 18:00 HORAS
DO 5º DIA ÚTIL SUBSEQUENTE AO INÍCIO DA SESSÃO OU NAS POSTERIORES.
FICAM, TAMBÉM, OS SENHORES ADVOGADOS CIENTES DE QUE AS SUSTENTAÇÕES ORAIS SOMENTE SERÃO
ADMITIDAS DE ACORDO COM A PREVISÃO DO ART. 937 CPC/2015 E, SE REQUERIDAS, IMPRETERIVELMENTE, NOS
PRÓPRIOS AUTOS, POR MEIO DO ÍCONE “MICROFONE”, DISPONÍVEL NO SISTEMA PJD-TJGO (pjd.tjgo.jus.br), NO
MÁXIMO, ATÉ AS 10:00 HORAS DO DIA ÚTIL QUE ANTECEDER A DATA DESIGNADA PARA O INÍCIO DA SESSÃO
VIRTUAL (Resolução nº 118, de 23 de outubro de 2019, publicada do DJE Edição 2865 em 07/11/2019). ADMITIDA A
SUSTENTAÇÃO ORAL, O JULGAMENTO PASSARÁ PARA A SESSÃO POR VIDEOCONFERÊNCIA A SER PUBLICADA,
OPORTUNAMENTE, COM INSTRUÇÕES DE COMO PROCEDER, PARA PROFERILA.
4ª CÂMARA CÍVEL
NOS TERMOS DO ART. 3º E SEUS PARÁGRAFOS, DA RESOLUÇÃO 91/2018, DO ÓRGÃO ESPECIAL TJ/GO, FICAM AS
PARTES INTERESSADAS INTIMADAS PARA O JULGAMENTO DOS PRESENTES RECURSOS/AÇÕES ORIGINÁRIAS NA
SESSÃO DE JULGAMENTO VIRTUAL DO DIA 14/12/2020 COM INÍCIO ÀS 10:00 HORAS E TÉRMINO ATÉ ÀS 18:00 HORAS
DO 5º DIA ÚTIL SUBSEQUENTE AO INÍCIO DA SESSÃO OU NAS POSTERIORES.
FICAM, TAMBÉM, OS SENHORES ADVOGADOS CIENTES DE QUE AS SUSTENTAÇÕES ORAIS SOMENTE SERÃO
ADMITIDAS DE ACORDO COM A PREVISÃO DO ART. 937 CPC/2015 E, SE REQUERIDAS, IMPRETERIVELMENTE, NOS
PRÓPRIOS AUTOS, POR MEIO DO ÍCONE “MICROFONE”, DISPONÍVEL NO SISTEMA PJD-TJGO (pjd.tjgo.jus.br), NO
MÁXIMO, ATÉ AS 10:00 HORAS DO DIA ÚTIL QUE ANTECEDER A DATA DESIGNADA PARA O INÍCIO DA SESSÃO
VIRTUAL (Resolução nº 118, de 23 de outubro de 2019, publicada do DJE Edição 2865 em 07/11/2019). ADMITIDA A
SUSTENTAÇÃO ORAL, O JULGAMENTO PASSARÁ PARA A SESSÃO POR VIDEOCONFERÊNCIA A SER PUBLICADA,
OPORTUNAMENTE, COM INSTRUÇÕES DE COMO PROCEDER, PARA PROFERILA.
4ª CÂMARA CÍVEL
NOS TERMOS DO ART. 3º E SEUS PARÁGRAFOS, DA RESOLUÇÃO 91/2018, DO ÓRGÃO ESPECIAL TJ/GO, FICAM AS
PARTES INTERESSADAS INTIMADAS PARA O JULGAMENTO DOS PRESENTES RECURSOS/AÇÕES ORIGINÁRIAS NA
SESSÃO DE JULGAMENTO VIRTUAL DO DIA 14/12/2020 COM INÍCIO ÀS 10:00 HORAS E TÉRMINO ATÉ ÀS 18:00 HORAS
DO 5º DIA ÚTIL SUBSEQUENTE AO INÍCIO DA SESSÃO OU NAS POSTERIORES.
FICAM, TAMBÉM, OS SENHORES ADVOGADOS CIENTES DE QUE AS SUSTENTAÇÕES ORAIS SOMENTE SERÃO
ADMITIDAS DE ACORDO COM A PREVISÃO DO ART. 937 CPC/2015 E, SE REQUERIDAS, IMPRETERIVELMENTE, NOS
PRÓPRIOS AUTOS, POR MEIO DO ÍCONE “MICROFONE”, DISPONÍVEL NO SISTEMA PJD-TJGO (pjd.tjgo.jus.br), NO
MÁXIMO, ATÉ AS 10:00 HORAS DO DIA ÚTIL QUE ANTECEDER A DATA DESIGNADA PARA O INÍCIO DA SESSÃO
VIRTUAL (Resolução nº 118, de 23 de outubro de 2019, publicada do DJE Edição 2865 em 07/11/2019). ADMITIDA A
SUSTENTAÇÃO ORAL, O JULGAMENTO PASSARÁ PARA A SESSÃO POR VIDEOCONFERÊNCIA A SER PUBLICADA,
OPORTUNAMENTE, COM INSTRUÇÕES DE COMO PROCEDER, PARA PROFERILA.
4ª CÂMARA CÍVEL
NOS TERMOS DO ART. 3º E SEUS PARÁGRAFOS, DA RESOLUÇÃO 91/2018, DO ÓRGÃO ESPECIAL TJ/GO, FICAM AS
PARTES INTERESSADAS INTIMADAS PARA O JULGAMENTO DOS PRESENTES RECURSOS/AÇÕES ORIGINÁRIAS NA
SESSÃO DE JULGAMENTO VIRTUAL DO DIA 14/12/2020 COM INÍCIO ÀS 10:00 HORAS E TÉRMINO ATÉ ÀS 18:00 HORAS
DO 5º DIA ÚTIL SUBSEQUENTE AO INÍCIO DA SESSÃO OU NAS POSTERIORES.
FICAM, TAMBÉM, OS SENHORES ADVOGADOS CIENTES DE QUE AS SUSTENTAÇÕES ORAIS SOMENTE SERÃO
ADMITIDAS DE ACORDO COM A PREVISÃO DO ART. 937 CPC/2015 E, SE REQUERIDAS, IMPRETERIVELMENTE, NOS
PRÓPRIOS AUTOS, POR MEIO DO ÍCONE “MICROFONE”, DISPONÍVEL NO SISTEMA PJD-TJGO (pjd.tjgo.jus.br), NO
MÁXIMO, ATÉ AS 10:00 HORAS DO DIA ÚTIL QUE ANTECEDER A DATA DESIGNADA PARA O INÍCIO DA SESSÃO
VIRTUAL (Resolução nº 118, de 23 de outubro de 2019, publicada do DJE Edição 2865 em 07/11/2019). ADMITIDA A
SUSTENTAÇÃO ORAL, O JULGAMENTO PASSARÁ PARA A SESSÃO POR VIDEOCONFERÊNCIA A SER PUBLICADA,
OPORTUNAMENTE, COM INSTRUÇÕES DE COMO PROCEDER, PARA PROFERILA.
4ª CÂMARA CÍVEL
NOS TERMOS DO ART. 3º E SEUS PARÁGRAFOS, DA RESOLUÇÃO 91/2018, DO ÓRGÃO ESPECIAL TJ/GO, FICAM AS
PARTES INTERESSADAS INTIMADAS PARA O JULGAMENTO DOS PRESENTES RECURSOS/AÇÕES ORIGINÁRIAS NA
SESSÃO DE JULGAMENTO VIRTUAL DO DIA 14/12/2020 COM INÍCIO ÀS 10:00 HORAS E TÉRMINO ATÉ ÀS 18:00 HORAS
DO 5º DIA ÚTIL SUBSEQUENTE AO INÍCIO DA SESSÃO OU NAS POSTERIORES.
FICAM, TAMBÉM, OS SENHORES ADVOGADOS CIENTES DE QUE AS SUSTENTAÇÕES ORAIS SOMENTE SERÃO
ADMITIDAS DE ACORDO COM A PREVISÃO DO ART. 937 CPC/2015 E, SE REQUERIDAS, IMPRETERIVELMENTE, NOS
PRÓPRIOS AUTOS, POR MEIO DO ÍCONE “MICROFONE”, DISPONÍVEL NO SISTEMA PJD-TJGO (pjd.tjgo.jus.br), NO
MÁXIMO, ATÉ AS 10:00 HORAS DO DIA ÚTIL QUE ANTECEDER A DATA DESIGNADA PARA O INÍCIO DA SESSÃO
VIRTUAL (Resolução nº 118, de 23 de outubro de 2019, publicada do DJE Edição 2865 em 07/11/2019). ADMITIDA A
SUSTENTAÇÃO ORAL, O JULGAMENTO PASSARÁ PARA A SESSÃO POR VIDEOCONFERÊNCIA A SER PUBLICADA,
OPORTUNAMENTE, COM INSTRUÇÕES DE COMO PROCEDER, PARA PROFERILA.
4ª CÂMARA CÍVEL
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PARTES INTERESSADAS INTIMADAS PARA O JULGAMENTO DOS PRESENTES RECURSOS/AÇÕES ORIGINÁRIAS NA
SESSÃO DE JULGAMENTO VIRTUAL DO DIA 14/12/2020 COM INÍCIO ÀS 10:00 HORAS E TÉRMINO ATÉ ÀS 18:00 HORAS
DO 5º DIA ÚTIL SUBSEQUENTE AO INÍCIO DA SESSÃO OU NAS POSTERIORES.
FICAM, TAMBÉM, OS SENHORES ADVOGADOS CIENTES DE QUE AS SUSTENTAÇÕES ORAIS SOMENTE SERÃO
ADMITIDAS DE ACORDO COM A PREVISÃO DO ART. 937 CPC/2015 E, SE REQUERIDAS, IMPRETERIVELMENTE, NOS
PRÓPRIOS AUTOS, POR MEIO DO ÍCONE “MICROFONE”, DISPONÍVEL NO SISTEMA PJD-TJGO (pjd.tjgo.jus.br), NO
MÁXIMO, ATÉ AS 10:00 HORAS DO DIA ÚTIL QUE ANTECEDER A DATA DESIGNADA PARA O INÍCIO DA SESSÃO
VIRTUAL (Resolução nº 118, de 23 de outubro de 2019, publicada do DJE Edição 2865 em 07/11/2019). ADMITIDA A
SUSTENTAÇÃO ORAL, O JULGAMENTO PASSARÁ PARA A SESSÃO POR VIDEOCONFERÊNCIA A SER PUBLICADA,
OPORTUNAMENTE, COM INSTRUÇÕES DE COMO PROCEDER, PARA PROFERILA.
4ª CÂMARA CÍVEL
NOS TERMOS DO ART. 3º E SEUS PARÁGRAFOS, DA RESOLUÇÃO 91/2018, DO ÓRGÃO ESPECIAL TJ/GO, FICAM AS
PARTES INTERESSADAS INTIMADAS PARA O JULGAMENTO DOS PRESENTES RECURSOS/AÇÕES ORIGINÁRIAS NA
SESSÃO DE JULGAMENTO VIRTUAL DO DIA 14/12/2020 COM INÍCIO ÀS 10:00 HORAS E TÉRMINO ATÉ ÀS 18:00 HORAS
DO 5º DIA ÚTIL SUBSEQUENTE AO INÍCIO DA SESSÃO OU NAS POSTERIORES.
FICAM, TAMBÉM, OS SENHORES ADVOGADOS CIENTES DE QUE AS SUSTENTAÇÕES ORAIS SOMENTE SERÃO
ADMITIDAS DE ACORDO COM A PREVISÃO DO ART. 937 CPC/2015 E, SE REQUERIDAS, IMPRETERIVELMENTE, NOS
PRÓPRIOS AUTOS, POR MEIO DO ÍCONE “MICROFONE”, DISPONÍVEL NO SISTEMA PJD-TJGO (pjd.tjgo.jus.br), NO
MÁXIMO, ATÉ AS 10:00 HORAS DO DIA ÚTIL QUE ANTECEDER A DATA DESIGNADA PARA O INÍCIO DA SESSÃO
VIRTUAL (Resolução nº 118, de 23 de outubro de 2019, publicada do DJE Edição 2865 em 07/11/2019). ADMITIDA A
SUSTENTAÇÃO ORAL, O JULGAMENTO PASSARÁ PARA A SESSÃO POR VIDEOCONFERÊNCIA A SER PUBLICADA,
OPORTUNAMENTE, COM INSTRUÇÕES DE COMO PROCEDER, PARA PROFERILA.
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NOS TERMOS DO ART. 3º E SEUS PARÁGRAFOS, DA RESOLUÇÃO 91/2018, DO ÓRGÃO ESPECIAL TJ/GO, FICAM AS
PARTES INTERESSADAS INTIMADAS PARA O JULGAMENTO DOS PRESENTES RECURSOS/AÇÕES ORIGINÁRIAS NA
SESSÃO DE JULGAMENTO VIRTUAL DO DIA 14/12/2020 COM INÍCIO ÀS 10:00 HORAS E TÉRMINO ATÉ ÀS 18:00 HORAS
DO 5º DIA ÚTIL SUBSEQUENTE AO INÍCIO DA SESSÃO OU NAS POSTERIORES.
FICAM, TAMBÉM, OS SENHORES ADVOGADOS CIENTES DE QUE AS SUSTENTAÇÕES ORAIS SOMENTE SERÃO
ADMITIDAS DE ACORDO COM A PREVISÃO DO ART. 937 CPC/2015 E, SE REQUERIDAS, IMPRETERIVELMENTE, NOS
PRÓPRIOS AUTOS, POR MEIO DO ÍCONE “MICROFONE”, DISPONÍVEL NO SISTEMA PJD-TJGO (pjd.tjgo.jus.br), NO
MÁXIMO, ATÉ AS 10:00 HORAS DO DIA ÚTIL QUE ANTECEDER A DATA DESIGNADA PARA O INÍCIO DA SESSÃO
VIRTUAL (Resolução nº 118, de 23 de outubro de 2019, publicada do DJE Edição 2865 em 07/11/2019). ADMITIDA A
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OPORTUNAMENTE, COM INSTRUÇÕES DE COMO PROCEDER, PARA PROFERILA.
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NOS TERMOS DO ART. 3º E SEUS PARÁGRAFOS, DA RESOLUÇÃO 91/2018, DO ÓRGÃO ESPECIAL TJ/GO, FICAM AS
PARTES INTERESSADAS INTIMADAS PARA O JULGAMENTO DOS PRESENTES RECURSOS/AÇÕES ORIGINÁRIAS NA
SESSÃO DE JULGAMENTO VIRTUAL DO DIA 14/12/2020 COM INÍCIO ÀS 10:00 HORAS E TÉRMINO ATÉ ÀS 18:00 HORAS
DO 5º DIA ÚTIL SUBSEQUENTE AO INÍCIO DA SESSÃO OU NAS POSTERIORES.
FICAM, TAMBÉM, OS SENHORES ADVOGADOS CIENTES DE QUE AS SUSTENTAÇÕES ORAIS SOMENTE SERÃO
ADMITIDAS DE ACORDO COM A PREVISÃO DO ART. 937 CPC/2015 E, SE REQUERIDAS, IMPRETERIVELMENTE, NOS
PRÓPRIOS AUTOS, POR MEIO DO ÍCONE “MICROFONE”, DISPONÍVEL NO SISTEMA PJD-TJGO (pjd.tjgo.jus.br), NO
MÁXIMO, ATÉ AS 10:00 HORAS DO DIA ÚTIL QUE ANTECEDER A DATA DESIGNADA PARA O INÍCIO DA SESSÃO
VIRTUAL (Resolução nº 118, de 23 de outubro de 2019, publicada do DJE Edição 2865 em 07/11/2019). ADMITIDA A
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OPORTUNAMENTE, COM INSTRUÇÕES DE COMO PROCEDER, PARA PROFERILA.
4ª CÂMARA CÍVEL
NOS TERMOS DO ART. 3º E SEUS PARÁGRAFOS, DA RESOLUÇÃO 91/2018, DO ÓRGÃO ESPECIAL TJ/GO, FICAM AS
PARTES INTERESSADAS INTIMADAS PARA O JULGAMENTO DOS PRESENTES RECURSOS/AÇÕES ORIGINÁRIAS NA
SESSÃO DE JULGAMENTO VIRTUAL DO DIA 14/12/2020 COM INÍCIO ÀS 10:00 HORAS E TÉRMINO ATÉ ÀS 18:00 HORAS
DO 5º DIA ÚTIL SUBSEQUENTE AO INÍCIO DA SESSÃO OU NAS POSTERIORES.
FICAM, TAMBÉM, OS SENHORES ADVOGADOS CIENTES DE QUE AS SUSTENTAÇÕES ORAIS SOMENTE SERÃO
ADMITIDAS DE ACORDO COM A PREVISÃO DO ART. 937 CPC/2015 E, SE REQUERIDAS, IMPRETERIVELMENTE, NOS
PRÓPRIOS AUTOS, POR MEIO DO ÍCONE “MICROFONE”, DISPONÍVEL NO SISTEMA PJD-TJGO (pjd.tjgo.jus.br), NO
MÁXIMO, ATÉ AS 10:00 HORAS DO DIA ÚTIL QUE ANTECEDER A DATA DESIGNADA PARA O INÍCIO DA SESSÃO
VIRTUAL (Resolução nº 118, de 23 de outubro de 2019, publicada do DJE Edição 2865 em 07/11/2019). ADMITIDA A
SUSTENTAÇÃO ORAL, O JULGAMENTO PASSARÁ PARA A SESSÃO POR VIDEOCONFERÊNCIA A SER PUBLICADA,
OPORTUNAMENTE, COM INSTRUÇÕES DE COMO PROCEDER, PARA PROFERILA.
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NOS TERMOS DO ART. 3º E SEUS PARÁGRAFOS, DA RESOLUÇÃO 91/2018, DO ÓRGÃO ESPECIAL TJ/GO, FICAM AS
PARTES INTERESSADAS INTIMADAS PARA O JULGAMENTO DOS PRESENTES RECURSOS/AÇÕES ORIGINÁRIAS NA
SESSÃO DE JULGAMENTO VIRTUAL DO DIA 14/12/2020 COM INÍCIO ÀS 10:00 HORAS E TÉRMINO ATÉ ÀS 18:00 HORAS
DO 5º DIA ÚTIL SUBSEQUENTE AO INÍCIO DA SESSÃO OU NAS POSTERIORES.
FICAM, TAMBÉM, OS SENHORES ADVOGADOS CIENTES DE QUE AS SUSTENTAÇÕES ORAIS SOMENTE SERÃO
ADMITIDAS DE ACORDO COM A PREVISÃO DO ART. 937 CPC/2015 E, SE REQUERIDAS, IMPRETERIVELMENTE, NOS
PRÓPRIOS AUTOS, POR MEIO DO ÍCONE “MICROFONE”, DISPONÍVEL NO SISTEMA PJD-TJGO (pjd.tjgo.jus.br), NO
MÁXIMO, ATÉ AS 10:00 HORAS DO DIA ÚTIL QUE ANTECEDER A DATA DESIGNADA PARA O INÍCIO DA SESSÃO
VIRTUAL (Resolução nº 118, de 23 de outubro de 2019, publicada do DJE Edição 2865 em 07/11/2019). ADMITIDA A
SUSTENTAÇÃO ORAL, O JULGAMENTO PASSARÁ PARA A SESSÃO POR VIDEOCONFERÊNCIA A SER PUBLICADA,
OPORTUNAMENTE, COM INSTRUÇÕES DE COMO PROCEDER, PARA PROFERILA.
4ª CÂMARA CÍVEL
NOS TERMOS DO ART. 3º E SEUS PARÁGRAFOS, DA RESOLUÇÃO 91/2018, DO ÓRGÃO ESPECIAL TJ/GO, FICAM AS
PARTES INTERESSADAS INTIMADAS PARA O JULGAMENTO DOS PRESENTES RECURSOS/AÇÕES ORIGINÁRIAS NA
SESSÃO DE JULGAMENTO VIRTUAL DO DIA 14/12/2020 COM INÍCIO ÀS 10:00 HORAS E TÉRMINO ATÉ ÀS 18:00 HORAS
DO 5º DIA ÚTIL SUBSEQUENTE AO INÍCIO DA SESSÃO OU NAS POSTERIORES.
FICAM, TAMBÉM, OS SENHORES ADVOGADOS CIENTES DE QUE AS SUSTENTAÇÕES ORAIS SOMENTE SERÃO
ADMITIDAS DE ACORDO COM A PREVISÃO DO ART. 937 CPC/2015 E, SE REQUERIDAS, IMPRETERIVELMENTE, NOS
PRÓPRIOS AUTOS, POR MEIO DO ÍCONE “MICROFONE”, DISPONÍVEL NO SISTEMA PJD-TJGO (pjd.tjgo.jus.br), NO
MÁXIMO, ATÉ AS 10:00 HORAS DO DIA ÚTIL QUE ANTECEDER A DATA DESIGNADA PARA O INÍCIO DA SESSÃO
VIRTUAL (Resolução nº 118, de 23 de outubro de 2019, publicada do DJE Edição 2865 em 07/11/2019). ADMITIDA A
SUSTENTAÇÃO ORAL, O JULGAMENTO PASSARÁ PARA A SESSÃO POR VIDEOCONFERÊNCIA A SER PUBLICADA,
OPORTUNAMENTE, COM INSTRUÇÕES DE COMO PROCEDER, PARA PROFERILA.
4ª CÂMARA CÍVEL
NOS TERMOS DO ART. 3º E SEUS PARÁGRAFOS, DA RESOLUÇÃO 91/2018, DO ÓRGÃO ESPECIAL TJ/GO, FICAM AS
PARTES INTERESSADAS INTIMADAS PARA O JULGAMENTO DOS PRESENTES RECURSOS/AÇÕES ORIGINÁRIAS NA
SESSÃO DE JULGAMENTO VIRTUAL DO DIA 14/12/2020 COM INÍCIO ÀS 10:00 HORAS E TÉRMINO ATÉ ÀS 18:00 HORAS
DO 5º DIA ÚTIL SUBSEQUENTE AO INÍCIO DA SESSÃO OU NAS POSTERIORES.
FICAM, TAMBÉM, OS SENHORES ADVOGADOS CIENTES DE QUE AS SUSTENTAÇÕES ORAIS SOMENTE SERÃO
ADMITIDAS DE ACORDO COM A PREVISÃO DO ART. 937 CPC/2015 E, SE REQUERIDAS, IMPRETERIVELMENTE, NOS
PRÓPRIOS AUTOS, POR MEIO DO ÍCONE “MICROFONE”, DISPONÍVEL NO SISTEMA PJD-TJGO (pjd.tjgo.jus.br), NO
MÁXIMO, ATÉ AS 10:00 HORAS DO DIA ÚTIL QUE ANTECEDER A DATA DESIGNADA PARA O INÍCIO DA SESSÃO
VIRTUAL (Resolução nº 118, de 23 de outubro de 2019, publicada do DJE Edição 2865 em 07/11/2019). ADMITIDA A
SUSTENTAÇÃO ORAL, O JULGAMENTO PASSARÁ PARA A SESSÃO POR VIDEOCONFERÊNCIA A SER PUBLICADA,
OPORTUNAMENTE, COM INSTRUÇÕES DE COMO PROCEDER, PARA PROFERILA.
4ª CÂMARA CÍVEL
NOS TERMOS DO ART. 3º E SEUS PARÁGRAFOS, DA RESOLUÇÃO 91/2018, DO ÓRGÃO ESPECIAL TJ/GO, FICAM AS
PARTES INTERESSADAS INTIMADAS PARA O JULGAMENTO DOS PRESENTES RECURSOS/AÇÕES ORIGINÁRIAS NA
SESSÃO DE JULGAMENTO VIRTUAL DO DIA 14/12/2020 COM INÍCIO ÀS 10:00 HORAS E TÉRMINO ATÉ ÀS 18:00 HORAS
DO 5º DIA ÚTIL SUBSEQUENTE AO INÍCIO DA SESSÃO OU NAS POSTERIORES.
FICAM, TAMBÉM, OS SENHORES ADVOGADOS CIENTES DE QUE AS SUSTENTAÇÕES ORAIS SOMENTE SERÃO
ADMITIDAS DE ACORDO COM A PREVISÃO DO ART. 937 CPC/2015 E, SE REQUERIDAS, IMPRETERIVELMENTE, NOS
PRÓPRIOS AUTOS, POR MEIO DO ÍCONE “MICROFONE”, DISPONÍVEL NO SISTEMA PJD-TJGO (pjd.tjgo.jus.br), NO
MÁXIMO, ATÉ AS 10:00 HORAS DO DIA ÚTIL QUE ANTECEDER A DATA DESIGNADA PARA O INÍCIO DA SESSÃO
VIRTUAL (Resolução nº 118, de 23 de outubro de 2019, publicada do DJE Edição 2865 em 07/11/2019). ADMITIDA A
SUSTENTAÇÃO ORAL, O JULGAMENTO PASSARÁ PARA A SESSÃO POR VIDEOCONFERÊNCIA A SER PUBLICADA,
OPORTUNAMENTE, COM INSTRUÇÕES DE COMO PROCEDER, PARA PROFERILA.
4ª CÂMARA CÍVEL
NOS TERMOS DO ART. 3º E SEUS PARÁGRAFOS, DA RESOLUÇÃO 91/2018, DO ÓRGÃO ESPECIAL TJ/GO, FICAM AS
PARTES INTERESSADAS INTIMADAS PARA O JULGAMENTO DOS PRESENTES RECURSOS/AÇÕES ORIGINÁRIAS NA
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DO 5º DIA ÚTIL SUBSEQUENTE AO INÍCIO DA SESSÃO OU NAS POSTERIORES.
FICAM, TAMBÉM, OS SENHORES ADVOGADOS CIENTES DE QUE AS SUSTENTAÇÕES ORAIS SOMENTE SERÃO
ADMITIDAS DE ACORDO COM A PREVISÃO DO ART. 937 CPC/2015 E, SE REQUERIDAS, IMPRETERIVELMENTE, NOS
PRÓPRIOS AUTOS, POR MEIO DO ÍCONE “MICROFONE”, DISPONÍVEL NO SISTEMA PJD-TJGO (pjd.tjgo.jus.br), NO
MÁXIMO, ATÉ AS 10:00 HORAS DO DIA ÚTIL QUE ANTECEDER A DATA DESIGNADA PARA O INÍCIO DA SESSÃO
VIRTUAL (Resolução nº 118, de 23 de outubro de 2019, publicada do DJE Edição 2865 em 07/11/2019). ADMITIDA A
SUSTENTAÇÃO ORAL, O JULGAMENTO PASSARÁ PARA A SESSÃO POR VIDEOCONFERÊNCIA A SER PUBLICADA,
OPORTUNAMENTE, COM INSTRUÇÕES DE COMO PROCEDER, PARA PROFERILA.
4ª CÂMARA CÍVEL
NOS TERMOS DO ART. 3º E SEUS PARÁGRAFOS, DA RESOLUÇÃO 91/2018, DO ÓRGÃO ESPECIAL TJ/GO, FICAM AS
PARTES INTERESSADAS INTIMADAS PARA O JULGAMENTO DOS PRESENTES RECURSOS/AÇÕES ORIGINÁRIAS NA
SESSÃO DE JULGAMENTO VIRTUAL DO DIA 14/12/2020 COM INÍCIO ÀS 10:00 HORAS E TÉRMINO ATÉ ÀS 18:00 HORAS
DO 5º DIA ÚTIL SUBSEQUENTE AO INÍCIO DA SESSÃO OU NAS POSTERIORES.
FICAM, TAMBÉM, OS SENHORES ADVOGADOS CIENTES DE QUE AS SUSTENTAÇÕES ORAIS SOMENTE SERÃO
ADMITIDAS DE ACORDO COM A PREVISÃO DO ART. 937 CPC/2015 E, SE REQUERIDAS, IMPRETERIVELMENTE, NOS
PRÓPRIOS AUTOS, POR MEIO DO ÍCONE “MICROFONE”, DISPONÍVEL NO SISTEMA PJD-TJGO (pjd.tjgo.jus.br), NO
MÁXIMO, ATÉ AS 10:00 HORAS DO DIA ÚTIL QUE ANTECEDER A DATA DESIGNADA PARA O INÍCIO DA SESSÃO
VIRTUAL (Resolução nº 118, de 23 de outubro de 2019, publicada do DJE Edição 2865 em 07/11/2019). ADMITIDA A
SUSTENTAÇÃO ORAL, O JULGAMENTO PASSARÁ PARA A SESSÃO POR VIDEOCONFERÊNCIA A SER PUBLICADA,
OPORTUNAMENTE, COM INSTRUÇÕES DE COMO PROCEDER, PARA PROFERILA.
4ª CÂMARA CÍVEL
NOS TERMOS DO ART. 3º E SEUS PARÁGRAFOS, DA RESOLUÇÃO 91/2018, DO ÓRGÃO ESPECIAL TJ/GO, FICAM AS
PARTES INTERESSADAS INTIMADAS PARA O JULGAMENTO DOS PRESENTES RECURSOS/AÇÕES ORIGINÁRIAS NA
SESSÃO DE JULGAMENTO VIRTUAL DO DIA 14/12/2020 COM INÍCIO ÀS 10:00 HORAS E TÉRMINO ATÉ ÀS 18:00 HORAS
DO 5º DIA ÚTIL SUBSEQUENTE AO INÍCIO DA SESSÃO OU NAS POSTERIORES.
FICAM, TAMBÉM, OS SENHORES ADVOGADOS CIENTES DE QUE AS SUSTENTAÇÕES ORAIS SOMENTE SERÃO
ADMITIDAS DE ACORDO COM A PREVISÃO DO ART. 937 CPC/2015 E, SE REQUERIDAS, IMPRETERIVELMENTE, NOS
PRÓPRIOS AUTOS, POR MEIO DO ÍCONE “MICROFONE”, DISPONÍVEL NO SISTEMA PJD-TJGO (pjd.tjgo.jus.br), NO
MÁXIMO, ATÉ AS 10:00 HORAS DO DIA ÚTIL QUE ANTECEDER A DATA DESIGNADA PARA O INÍCIO DA SESSÃO
VIRTUAL (Resolução nº 118, de 23 de outubro de 2019, publicada do DJE Edição 2865 em 07/11/2019). ADMITIDA A
SUSTENTAÇÃO ORAL, O JULGAMENTO PASSARÁ PARA A SESSÃO POR VIDEOCONFERÊNCIA A SER PUBLICADA,
OPORTUNAMENTE, COM INSTRUÇÕES DE COMO PROCEDER, PARA PROFERILA.
4ª CÂMARA CÍVEL
NOS TERMOS DO ART. 3º E SEUS PARÁGRAFOS, DA RESOLUÇÃO 91/2018, DO ÓRGÃO ESPECIAL TJ/GO, FICAM AS
PARTES INTERESSADAS INTIMADAS PARA O JULGAMENTO DOS PRESENTES RECURSOS/AÇÕES ORIGINÁRIAS NA
SESSÃO DE JULGAMENTO VIRTUAL DO DIA 14/12/2020 COM INÍCIO ÀS 10:00 HORAS E TÉRMINO ATÉ ÀS 18:00 HORAS
DO 5º DIA ÚTIL SUBSEQUENTE AO INÍCIO DA SESSÃO OU NAS POSTERIORES.
FICAM, TAMBÉM, OS SENHORES ADVOGADOS CIENTES DE QUE AS SUSTENTAÇÕES ORAIS SOMENTE SERÃO
ADMITIDAS DE ACORDO COM A PREVISÃO DO ART. 937 CPC/2015 E, SE REQUERIDAS, IMPRETERIVELMENTE, NOS
PRÓPRIOS AUTOS, POR MEIO DO ÍCONE “MICROFONE”, DISPONÍVEL NO SISTEMA PJD-TJGO (pjd.tjgo.jus.br), NO
MÁXIMO, ATÉ AS 10:00 HORAS DO DIA ÚTIL QUE ANTECEDER A DATA DESIGNADA PARA O INÍCIO DA SESSÃO
VIRTUAL (Resolução nº 118, de 23 de outubro de 2019, publicada do DJE Edição 2865 em 07/11/2019). ADMITIDA A
SUSTENTAÇÃO ORAL, O JULGAMENTO PASSARÁ PARA A SESSÃO POR VIDEOCONFERÊNCIA A SER PUBLICADA,
OPORTUNAMENTE, COM INSTRUÇÕES DE COMO PROCEDER, PARA PROFERILA.
Apelado(s) :
1º Apelado(s): ITG Empreendimentos Imobiliarios Ltda
Adv(s): Kelly Cristina Xavier de Oliveira - 54361/A, Leandro Jacob Neto - 20271/N
2º Apelado(s): Ivo Pereira Lima
Adv(s): Antenógenes Resende de Oliveira Júnior - 23886/N, Danilo Prado Alexandre -
24420/N
4ª CÂMARA CÍVEL
NOS TERMOS DO ART. 3º E SEUS PARÁGRAFOS, DA RESOLUÇÃO 91/2018, DO ÓRGÃO ESPECIAL TJ/GO, FICAM AS
PARTES INTERESSADAS INTIMADAS PARA O JULGAMENTO DOS PRESENTES RECURSOS/AÇÕES ORIGINÁRIAS NA
SESSÃO DE JULGAMENTO VIRTUAL DO DIA 14/12/2020 COM INÍCIO ÀS 10:00 HORAS E TÉRMINO ATÉ ÀS 18:00 HORAS
DO 5º DIA ÚTIL SUBSEQUENTE AO INÍCIO DA SESSÃO OU NAS POSTERIORES.
FICAM, TAMBÉM, OS SENHORES ADVOGADOS CIENTES DE QUE AS SUSTENTAÇÕES ORAIS SOMENTE SERÃO
ADMITIDAS DE ACORDO COM A PREVISÃO DO ART. 937 CPC/2015 E, SE REQUERIDAS, IMPRETERIVELMENTE, NOS
PRÓPRIOS AUTOS, POR MEIO DO ÍCONE “MICROFONE”, DISPONÍVEL NO SISTEMA PJD-TJGO (pjd.tjgo.jus.br), NO
MÁXIMO, ATÉ AS 10:00 HORAS DO DIA ÚTIL QUE ANTECEDER A DATA DESIGNADA PARA O INÍCIO DA SESSÃO
VIRTUAL (Resolução nº 118, de 23 de outubro de 2019, publicada do DJE Edição 2865 em 07/11/2019). ADMITIDA A
SUSTENTAÇÃO ORAL, O JULGAMENTO PASSARÁ PARA A SESSÃO POR VIDEOCONFERÊNCIA A SER PUBLICADA,
OPORTUNAMENTE, COM INSTRUÇÕES DE COMO PROCEDER, PARA PROFERILA.
4ª CÂMARA CÍVEL
NOS TERMOS DO ART. 3º E SEUS PARÁGRAFOS, DA RESOLUÇÃO 91/2018, DO ÓRGÃO ESPECIAL TJ/GO, FICAM AS
PARTES INTERESSADAS INTIMADAS PARA O JULGAMENTO DOS PRESENTES RECURSOS/AÇÕES ORIGINÁRIAS NA
SESSÃO DE JULGAMENTO VIRTUAL DO DIA 14/12/2020 COM INÍCIO ÀS 10:00 HORAS E TÉRMINO ATÉ ÀS 18:00 HORAS
DO 5º DIA ÚTIL SUBSEQUENTE AO INÍCIO DA SESSÃO OU NAS POSTERIORES.
FICAM, TAMBÉM, OS SENHORES ADVOGADOS CIENTES DE QUE AS SUSTENTAÇÕES ORAIS SOMENTE SERÃO
ADMITIDAS DE ACORDO COM A PREVISÃO DO ART. 937 CPC/2015 E, SE REQUERIDAS, IMPRETERIVELMENTE, NOS
PRÓPRIOS AUTOS, POR MEIO DO ÍCONE “MICROFONE”, DISPONÍVEL NO SISTEMA PJD-TJGO (pjd.tjgo.jus.br), NO
MÁXIMO, ATÉ AS 10:00 HORAS DO DIA ÚTIL QUE ANTECEDER A DATA DESIGNADA PARA O INÍCIO DA SESSÃO
VIRTUAL (Resolução nº 118, de 23 de outubro de 2019, publicada do DJE Edição 2865 em 07/11/2019). ADMITIDA A
SUSTENTAÇÃO ORAL, O JULGAMENTO PASSARÁ PARA A SESSÃO POR VIDEOCONFERÊNCIA A SER PUBLICADA,
OPORTUNAMENTE, COM INSTRUÇÕES DE COMO PROCEDER, PARA PROFERILA.
4ª CÂMARA CÍVEL
NOS TERMOS DO ART. 3º E SEUS PARÁGRAFOS, DA RESOLUÇÃO 91/2018, DO ÓRGÃO ESPECIAL TJ/GO, FICAM AS
PARTES INTERESSADAS INTIMADAS PARA O JULGAMENTO DOS PRESENTES RECURSOS/AÇÕES ORIGINÁRIAS NA
SESSÃO DE JULGAMENTO VIRTUAL DO DIA 14/12/2020 COM INÍCIO ÀS 10:00 HORAS E TÉRMINO ATÉ ÀS 18:00 HORAS
DO 5º DIA ÚTIL SUBSEQUENTE AO INÍCIO DA SESSÃO OU NAS POSTERIORES.
FICAM, TAMBÉM, OS SENHORES ADVOGADOS CIENTES DE QUE AS SUSTENTAÇÕES ORAIS SOMENTE SERÃO
ADMITIDAS DE ACORDO COM A PREVISÃO DO ART. 937 CPC/2015 E, SE REQUERIDAS, IMPRETERIVELMENTE, NOS
PRÓPRIOS AUTOS, POR MEIO DO ÍCONE “MICROFONE”, DISPONÍVEL NO SISTEMA PJD-TJGO (pjd.tjgo.jus.br), NO
MÁXIMO, ATÉ AS 10:00 HORAS DO DIA ÚTIL QUE ANTECEDER A DATA DESIGNADA PARA O INÍCIO DA SESSÃO
VIRTUAL (Resolução nº 118, de 23 de outubro de 2019, publicada do DJE Edição 2865 em 07/11/2019). ADMITIDA A
SUSTENTAÇÃO ORAL, O JULGAMENTO PASSARÁ PARA A SESSÃO POR VIDEOCONFERÊNCIA A SER PUBLICADA,
OPORTUNAMENTE, COM INSTRUÇÕES DE COMO PROCEDER, PARA PROFERILA.
162 - Reclamação
Número Processo : 5187311.28.2020.8.09.0000
Comarca : GOIÂNIA
Relator : DES BEATRIZ FIGUEIREDO FRANCO
Proc. de Justiça : Regina Helena Viana
Reclamante(s) : Ailton Monteiro Helrighel
Adv(s) : Stéphanie Barcellos dos Santos - 29337/N
Reclamado(s) : Juiz de Direito das Varas de Fazenda Pública da Comarca de Piranhas
Adv(s) :
163 - Agravo de Instrumento ( CPC ) - SEGREDO DE JUSTIÇA
Número Processo : 5003098.18.2019.8.09.0000
Comarca : GOIÂNIA
Relator : DES NELMA BRANCO FERREIRA PERILO
Proc. de Justiça : Laura Maria Ferreira Bueno
Agravante(s) : VSS
4ª CÂMARA CÍVEL
NOS TERMOS DO ART. 3º E SEUS PARÁGRAFOS, DA RESOLUÇÃO 91/2018, DO ÓRGÃO ESPECIAL TJ/GO, FICAM AS
PARTES INTERESSADAS INTIMADAS PARA O JULGAMENTO DOS PRESENTES RECURSOS/AÇÕES ORIGINÁRIAS NA
SESSÃO DE JULGAMENTO VIRTUAL DO DIA 14/12/2020 COM INÍCIO ÀS 10:00 HORAS E TÉRMINO ATÉ ÀS 18:00 HORAS
DO 5º DIA ÚTIL SUBSEQUENTE AO INÍCIO DA SESSÃO OU NAS POSTERIORES.
FICAM, TAMBÉM, OS SENHORES ADVOGADOS CIENTES DE QUE AS SUSTENTAÇÕES ORAIS SOMENTE SERÃO
ADMITIDAS DE ACORDO COM A PREVISÃO DO ART. 937 CPC/2015 E, SE REQUERIDAS, IMPRETERIVELMENTE, NOS
PRÓPRIOS AUTOS, POR MEIO DO ÍCONE “MICROFONE”, DISPONÍVEL NO SISTEMA PJD-TJGO (pjd.tjgo.jus.br), NO
MÁXIMO, ATÉ AS 10:00 HORAS DO DIA ÚTIL QUE ANTECEDER A DATA DESIGNADA PARA O INÍCIO DA SESSÃO
VIRTUAL (Resolução nº 118, de 23 de outubro de 2019, publicada do DJE Edição 2865 em 07/11/2019). ADMITIDA A
SUSTENTAÇÃO ORAL, O JULGAMENTO PASSARÁ PARA A SESSÃO POR VIDEOCONFERÊNCIA A SER PUBLICADA,
OPORTUNAMENTE, COM INSTRUÇÕES DE COMO PROCEDER, PARA PROFERILA.
4ª CÂMARA CÍVEL
NOS TERMOS DO ART. 3º E SEUS PARÁGRAFOS, DA RESOLUÇÃO 91/2018, DO ÓRGÃO ESPECIAL TJ/GO, FICAM AS
PARTES INTERESSADAS INTIMADAS PARA O JULGAMENTO DOS PRESENTES RECURSOS/AÇÕES ORIGINÁRIAS NA
SESSÃO DE JULGAMENTO VIRTUAL DO DIA 14/12/2020 COM INÍCIO ÀS 10:00 HORAS E TÉRMINO ATÉ ÀS 18:00 HORAS
DO 5º DIA ÚTIL SUBSEQUENTE AO INÍCIO DA SESSÃO OU NAS POSTERIORES.
FICAM, TAMBÉM, OS SENHORES ADVOGADOS CIENTES DE QUE AS SUSTENTAÇÕES ORAIS SOMENTE SERÃO
ADMITIDAS DE ACORDO COM A PREVISÃO DO ART. 937 CPC/2015 E, SE REQUERIDAS, IMPRETERIVELMENTE, NOS
PRÓPRIOS AUTOS, POR MEIO DO ÍCONE “MICROFONE”, DISPONÍVEL NO SISTEMA PJD-TJGO (pjd.tjgo.jus.br), NO
MÁXIMO, ATÉ AS 10:00 HORAS DO DIA ÚTIL QUE ANTECEDER A DATA DESIGNADA PARA O INÍCIO DA SESSÃO
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OPORTUNAMENTE, COM INSTRUÇÕES DE COMO PROCEDER, PARA PROFERILA.
4ª CÂMARA CÍVEL
NOS TERMOS DO ART. 3º E SEUS PARÁGRAFOS, DA RESOLUÇÃO 91/2018, DO ÓRGÃO ESPECIAL TJ/GO, FICAM AS
PARTES INTERESSADAS INTIMADAS PARA O JULGAMENTO DOS PRESENTES RECURSOS/AÇÕES ORIGINÁRIAS NA
SESSÃO DE JULGAMENTO VIRTUAL DO DIA 14/12/2020 COM INÍCIO ÀS 10:00 HORAS E TÉRMINO ATÉ ÀS 18:00 HORAS
DO 5º DIA ÚTIL SUBSEQUENTE AO INÍCIO DA SESSÃO OU NAS POSTERIORES.
FICAM, TAMBÉM, OS SENHORES ADVOGADOS CIENTES DE QUE AS SUSTENTAÇÕES ORAIS SOMENTE SERÃO
ADMITIDAS DE ACORDO COM A PREVISÃO DO ART. 937 CPC/2015 E, SE REQUERIDAS, IMPRETERIVELMENTE, NOS
PRÓPRIOS AUTOS, POR MEIO DO ÍCONE “MICROFONE”, DISPONÍVEL NO SISTEMA PJD-TJGO (pjd.tjgo.jus.br), NO
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OPORTUNAMENTE, COM INSTRUÇÕES DE COMO PROCEDER, PARA PROFERILA.
4ª CÂMARA CÍVEL
NOS TERMOS DO ART. 3º E SEUS PARÁGRAFOS, DA RESOLUÇÃO 91/2018, DO ÓRGÃO ESPECIAL TJ/GO, FICAM AS
PARTES INTERESSADAS INTIMADAS PARA O JULGAMENTO DOS PRESENTES RECURSOS/AÇÕES ORIGINÁRIAS NA
SESSÃO DE JULGAMENTO VIRTUAL DO DIA 14/12/2020 COM INÍCIO ÀS 10:00 HORAS E TÉRMINO ATÉ ÀS 18:00 HORAS
DO 5º DIA ÚTIL SUBSEQUENTE AO INÍCIO DA SESSÃO OU NAS POSTERIORES.
FICAM, TAMBÉM, OS SENHORES ADVOGADOS CIENTES DE QUE AS SUSTENTAÇÕES ORAIS SOMENTE SERÃO
ADMITIDAS DE ACORDO COM A PREVISÃO DO ART. 937 CPC/2015 E, SE REQUERIDAS, IMPRETERIVELMENTE, NOS
PRÓPRIOS AUTOS, POR MEIO DO ÍCONE “MICROFONE”, DISPONÍVEL NO SISTEMA PJD-TJGO (pjd.tjgo.jus.br), NO
MÁXIMO, ATÉ AS 10:00 HORAS DO DIA ÚTIL QUE ANTECEDER A DATA DESIGNADA PARA O INÍCIO DA SESSÃO
VIRTUAL (Resolução nº 118, de 23 de outubro de 2019, publicada do DJE Edição 2865 em 07/11/2019). ADMITIDA A
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OPORTUNAMENTE, COM INSTRUÇÕES DE COMO PROCEDER, PARA PROFERILA.
Apelado(s) :
1º Apelado(s): LRG
Adv(s): Alvaro do Carmo Oliveira - 42057/N, Regina Paula Oliveira Lopes - 34521/N
4ª CÂMARA CÍVEL
NOS TERMOS DO ART. 3º E SEUS PARÁGRAFOS, DA RESOLUÇÃO 91/2018, DO ÓRGÃO ESPECIAL TJ/GO, FICAM AS
PARTES INTERESSADAS INTIMADAS PARA O JULGAMENTO DOS PRESENTES RECURSOS/AÇÕES ORIGINÁRIAS NA
SESSÃO DE JULGAMENTO VIRTUAL DO DIA 14/12/2020 COM INÍCIO ÀS 10:00 HORAS E TÉRMINO ATÉ ÀS 18:00 HORAS
DO 5º DIA ÚTIL SUBSEQUENTE AO INÍCIO DA SESSÃO OU NAS POSTERIORES.
FICAM, TAMBÉM, OS SENHORES ADVOGADOS CIENTES DE QUE AS SUSTENTAÇÕES ORAIS SOMENTE SERÃO
ADMITIDAS DE ACORDO COM A PREVISÃO DO ART. 937 CPC/2015 E, SE REQUERIDAS, IMPRETERIVELMENTE, NOS
PRÓPRIOS AUTOS, POR MEIO DO ÍCONE “MICROFONE”, DISPONÍVEL NO SISTEMA PJD-TJGO (pjd.tjgo.jus.br), NO
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OPORTUNAMENTE, COM INSTRUÇÕES DE COMO PROCEDER, PARA PROFERILA.
4ª CÂMARA CÍVEL
NOS TERMOS DO ART. 3º E SEUS PARÁGRAFOS, DA RESOLUÇÃO 91/2018, DO ÓRGÃO ESPECIAL TJ/GO, FICAM AS
PARTES INTERESSADAS INTIMADAS PARA O JULGAMENTO DOS PRESENTES RECURSOS/AÇÕES ORIGINÁRIAS NA
SESSÃO DE JULGAMENTO VIRTUAL DO DIA 14/12/2020 COM INÍCIO ÀS 10:00 HORAS E TÉRMINO ATÉ ÀS 18:00 HORAS
DO 5º DIA ÚTIL SUBSEQUENTE AO INÍCIO DA SESSÃO OU NAS POSTERIORES.
FICAM, TAMBÉM, OS SENHORES ADVOGADOS CIENTES DE QUE AS SUSTENTAÇÕES ORAIS SOMENTE SERÃO
ADMITIDAS DE ACORDO COM A PREVISÃO DO ART. 937 CPC/2015 E, SE REQUERIDAS, IMPRETERIVELMENTE, NOS
PRÓPRIOS AUTOS, POR MEIO DO ÍCONE “MICROFONE”, DISPONÍVEL NO SISTEMA PJD-TJGO (pjd.tjgo.jus.br), NO
MÁXIMO, ATÉ AS 10:00 HORAS DO DIA ÚTIL QUE ANTECEDER A DATA DESIGNADA PARA O INÍCIO DA SESSÃO
VIRTUAL (Resolução nº 118, de 23 de outubro de 2019, publicada do DJE Edição 2865 em 07/11/2019). ADMITIDA A
SUSTENTAÇÃO ORAL, O JULGAMENTO PASSARÁ PARA A SESSÃO POR VIDEOCONFERÊNCIA A SER PUBLICADA,
OPORTUNAMENTE, COM INSTRUÇÕES DE COMO PROCEDER, PARA PROFERILA.
4ª CÂMARA CÍVEL
NOS TERMOS DO ART. 3º E SEUS PARÁGRAFOS, DA RESOLUÇÃO 91/2018, DO ÓRGÃO ESPECIAL TJ/GO, FICAM AS
PARTES INTERESSADAS INTIMADAS PARA O JULGAMENTO DOS PRESENTES RECURSOS/AÇÕES ORIGINÁRIAS NA
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FICAM, TAMBÉM, OS SENHORES ADVOGADOS CIENTES DE QUE AS SUSTENTAÇÕES ORAIS SOMENTE SERÃO
ADMITIDAS DE ACORDO COM A PREVISÃO DO ART. 937 CPC/2015 E, SE REQUERIDAS, IMPRETERIVELMENTE, NOS
PRÓPRIOS AUTOS, POR MEIO DO ÍCONE “MICROFONE”, DISPONÍVEL NO SISTEMA PJD-TJGO (pjd.tjgo.jus.br), NO
MÁXIMO, ATÉ AS 10:00 HORAS DO DIA ÚTIL QUE ANTECEDER A DATA DESIGNADA PARA O INÍCIO DA SESSÃO
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OPORTUNAMENTE, COM INSTRUÇÕES DE COMO PROCEDER, PARA PROFERILA.
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NOS TERMOS DO ART. 3º E SEUS PARÁGRAFOS, DA RESOLUÇÃO 91/2018, DO ÓRGÃO ESPECIAL TJ/GO, FICAM AS
PARTES INTERESSADAS INTIMADAS PARA O JULGAMENTO DOS PRESENTES RECURSOS/AÇÕES ORIGINÁRIAS NA
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FICAM, TAMBÉM, OS SENHORES ADVOGADOS CIENTES DE QUE AS SUSTENTAÇÕES ORAIS SOMENTE SERÃO
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PRÓPRIOS AUTOS, POR MEIO DO ÍCONE “MICROFONE”, DISPONÍVEL NO SISTEMA PJD-TJGO (pjd.tjgo.jus.br), NO
MÁXIMO, ATÉ AS 10:00 HORAS DO DIA ÚTIL QUE ANTECEDER A DATA DESIGNADA PARA O INÍCIO DA SESSÃO
VIRTUAL (Resolução nº 118, de 23 de outubro de 2019, publicada do DJE Edição 2865 em 07/11/2019). ADMITIDA A
SUSTENTAÇÃO ORAL, O JULGAMENTO PASSARÁ PARA A SESSÃO POR VIDEOCONFERÊNCIA A SER PUBLICADA,
OPORTUNAMENTE, COM INSTRUÇÕES DE COMO PROCEDER, PARA PROFERILA.
4ª CÂMARA CÍVEL
NOS TERMOS DO ART. 3º E SEUS PARÁGRAFOS, DA RESOLUÇÃO 91/2018, DO ÓRGÃO ESPECIAL TJ/GO, FICAM AS
PARTES INTERESSADAS INTIMADAS PARA O JULGAMENTO DOS PRESENTES RECURSOS/AÇÕES ORIGINÁRIAS NA
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DO 5º DIA ÚTIL SUBSEQUENTE AO INÍCIO DA SESSÃO OU NAS POSTERIORES.
FICAM, TAMBÉM, OS SENHORES ADVOGADOS CIENTES DE QUE AS SUSTENTAÇÕES ORAIS SOMENTE SERÃO
ADMITIDAS DE ACORDO COM A PREVISÃO DO ART. 937 CPC/2015 E, SE REQUERIDAS, IMPRETERIVELMENTE, NOS
PRÓPRIOS AUTOS, POR MEIO DO ÍCONE “MICROFONE”, DISPONÍVEL NO SISTEMA PJD-TJGO (pjd.tjgo.jus.br), NO
MÁXIMO, ATÉ AS 10:00 HORAS DO DIA ÚTIL QUE ANTECEDER A DATA DESIGNADA PARA O INÍCIO DA SESSÃO
VIRTUAL (Resolução nº 118, de 23 de outubro de 2019, publicada do DJE Edição 2865 em 07/11/2019). ADMITIDA A
SUSTENTAÇÃO ORAL, O JULGAMENTO PASSARÁ PARA A SESSÃO POR VIDEOCONFERÊNCIA A SER PUBLICADA,
OPORTUNAMENTE, COM INSTRUÇÕES DE COMO PROCEDER, PARA PROFERILA.
4ª CÂMARA CÍVEL
NOS TERMOS DO ART. 3º E SEUS PARÁGRAFOS, DA RESOLUÇÃO 91/2018, DO ÓRGÃO ESPECIAL TJ/GO, FICAM AS
PARTES INTERESSADAS INTIMADAS PARA O JULGAMENTO DOS PRESENTES RECURSOS/AÇÕES ORIGINÁRIAS NA
SESSÃO DE JULGAMENTO VIRTUAL DO DIA 14/12/2020 COM INÍCIO ÀS 10:00 HORAS E TÉRMINO ATÉ ÀS 18:00 HORAS
DO 5º DIA ÚTIL SUBSEQUENTE AO INÍCIO DA SESSÃO OU NAS POSTERIORES.
FICAM, TAMBÉM, OS SENHORES ADVOGADOS CIENTES DE QUE AS SUSTENTAÇÕES ORAIS SOMENTE SERÃO
ADMITIDAS DE ACORDO COM A PREVISÃO DO ART. 937 CPC/2015 E, SE REQUERIDAS, IMPRETERIVELMENTE, NOS
PRÓPRIOS AUTOS, POR MEIO DO ÍCONE “MICROFONE”, DISPONÍVEL NO SISTEMA PJD-TJGO (pjd.tjgo.jus.br), NO
MÁXIMO, ATÉ AS 10:00 HORAS DO DIA ÚTIL QUE ANTECEDER A DATA DESIGNADA PARA O INÍCIO DA SESSÃO
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SUSTENTAÇÃO ORAL, O JULGAMENTO PASSARÁ PARA A SESSÃO POR VIDEOCONFERÊNCIA A SER PUBLICADA,
OPORTUNAMENTE, COM INSTRUÇÕES DE COMO PROCEDER, PARA PROFERILA.
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NOS TERMOS DO ART. 3º E SEUS PARÁGRAFOS, DA RESOLUÇÃO 91/2018, DO ÓRGÃO ESPECIAL TJ/GO, FICAM AS
PARTES INTERESSADAS INTIMADAS PARA O JULGAMENTO DOS PRESENTES RECURSOS/AÇÕES ORIGINÁRIAS NA
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DO 5º DIA ÚTIL SUBSEQUENTE AO INÍCIO DA SESSÃO OU NAS POSTERIORES.
FICAM, TAMBÉM, OS SENHORES ADVOGADOS CIENTES DE QUE AS SUSTENTAÇÕES ORAIS SOMENTE SERÃO
ADMITIDAS DE ACORDO COM A PREVISÃO DO ART. 937 CPC/2015 E, SE REQUERIDAS, IMPRETERIVELMENTE, NOS
PRÓPRIOS AUTOS, POR MEIO DO ÍCONE “MICROFONE”, DISPONÍVEL NO SISTEMA PJD-TJGO (pjd.tjgo.jus.br), NO
MÁXIMO, ATÉ AS 10:00 HORAS DO DIA ÚTIL QUE ANTECEDER A DATA DESIGNADA PARA O INÍCIO DA SESSÃO
VIRTUAL (Resolução nº 118, de 23 de outubro de 2019, publicada do DJE Edição 2865 em 07/11/2019). ADMITIDA A
SUSTENTAÇÃO ORAL, O JULGAMENTO PASSARÁ PARA A SESSÃO POR VIDEOCONFERÊNCIA A SER PUBLICADA,
OPORTUNAMENTE, COM INSTRUÇÕES DE COMO PROCEDER, PARA PROFERILA.
4ª CÂMARA CÍVEL
NOS TERMOS DO ART. 3º E SEUS PARÁGRAFOS, DA RESOLUÇÃO 91/2018, DO ÓRGÃO ESPECIAL TJ/GO, FICAM AS
PARTES INTERESSADAS INTIMADAS PARA O JULGAMENTO DOS PRESENTES RECURSOS/AÇÕES ORIGINÁRIAS NA
SESSÃO DE JULGAMENTO VIRTUAL DO DIA 14/12/2020 COM INÍCIO ÀS 10:00 HORAS E TÉRMINO ATÉ ÀS 18:00 HORAS
DO 5º DIA ÚTIL SUBSEQUENTE AO INÍCIO DA SESSÃO OU NAS POSTERIORES.
FICAM, TAMBÉM, OS SENHORES ADVOGADOS CIENTES DE QUE AS SUSTENTAÇÕES ORAIS SOMENTE SERÃO
ADMITIDAS DE ACORDO COM A PREVISÃO DO ART. 937 CPC/2015 E, SE REQUERIDAS, IMPRETERIVELMENTE, NOS
PRÓPRIOS AUTOS, POR MEIO DO ÍCONE “MICROFONE”, DISPONÍVEL NO SISTEMA PJD-TJGO (pjd.tjgo.jus.br), NO
MÁXIMO, ATÉ AS 10:00 HORAS DO DIA ÚTIL QUE ANTECEDER A DATA DESIGNADA PARA O INÍCIO DA SESSÃO
VIRTUAL (Resolução nº 118, de 23 de outubro de 2019, publicada do DJE Edição 2865 em 07/11/2019). ADMITIDA A
SUSTENTAÇÃO ORAL, O JULGAMENTO PASSARÁ PARA A SESSÃO POR VIDEOCONFERÊNCIA A SER PUBLICADA,
OPORTUNAMENTE, COM INSTRUÇÕES DE COMO PROCEDER, PARA PROFERILA.
4ª CÂMARA CÍVEL
NOS TERMOS DO ART. 3º E SEUS PARÁGRAFOS, DA RESOLUÇÃO 91/2018, DO ÓRGÃO ESPECIAL TJ/GO, FICAM AS
PARTES INTERESSADAS INTIMADAS PARA O JULGAMENTO DOS PRESENTES RECURSOS/AÇÕES ORIGINÁRIAS NA
SESSÃO DE JULGAMENTO VIRTUAL DO DIA 14/12/2020 COM INÍCIO ÀS 10:00 HORAS E TÉRMINO ATÉ ÀS 18:00 HORAS
DO 5º DIA ÚTIL SUBSEQUENTE AO INÍCIO DA SESSÃO OU NAS POSTERIORES.
FICAM, TAMBÉM, OS SENHORES ADVOGADOS CIENTES DE QUE AS SUSTENTAÇÕES ORAIS SOMENTE SERÃO
ADMITIDAS DE ACORDO COM A PREVISÃO DO ART. 937 CPC/2015 E, SE REQUERIDAS, IMPRETERIVELMENTE, NOS
PRÓPRIOS AUTOS, POR MEIO DO ÍCONE “MICROFONE”, DISPONÍVEL NO SISTEMA PJD-TJGO (pjd.tjgo.jus.br), NO
MÁXIMO, ATÉ AS 10:00 HORAS DO DIA ÚTIL QUE ANTECEDER A DATA DESIGNADA PARA O INÍCIO DA SESSÃO
VIRTUAL (Resolução nº 118, de 23 de outubro de 2019, publicada do DJE Edição 2865 em 07/11/2019). ADMITIDA A
SUSTENTAÇÃO ORAL, O JULGAMENTO PASSARÁ PARA A SESSÃO POR VIDEOCONFERÊNCIA A SER PUBLICADA,
OPORTUNAMENTE, COM INSTRUÇÕES DE COMO PROCEDER, PARA PROFERILA.
4ª CÂMARA CÍVEL
NOS TERMOS DO ART. 3º E SEUS PARÁGRAFOS, DA RESOLUÇÃO 91/2018, DO ÓRGÃO ESPECIAL TJ/GO, FICAM AS
PARTES INTERESSADAS INTIMADAS PARA O JULGAMENTO DOS PRESENTES RECURSOS/AÇÕES ORIGINÁRIAS NA
SESSÃO DE JULGAMENTO VIRTUAL DO DIA 14/12/2020 COM INÍCIO ÀS 10:00 HORAS E TÉRMINO ATÉ ÀS 18:00 HORAS
DO 5º DIA ÚTIL SUBSEQUENTE AO INÍCIO DA SESSÃO OU NAS POSTERIORES.
FICAM, TAMBÉM, OS SENHORES ADVOGADOS CIENTES DE QUE AS SUSTENTAÇÕES ORAIS SOMENTE SERÃO
ADMITIDAS DE ACORDO COM A PREVISÃO DO ART. 937 CPC/2015 E, SE REQUERIDAS, IMPRETERIVELMENTE, NOS
PRÓPRIOS AUTOS, POR MEIO DO ÍCONE “MICROFONE”, DISPONÍVEL NO SISTEMA PJD-TJGO (pjd.tjgo.jus.br), NO
MÁXIMO, ATÉ AS 10:00 HORAS DO DIA ÚTIL QUE ANTECEDER A DATA DESIGNADA PARA O INÍCIO DA SESSÃO
VIRTUAL (Resolução nº 118, de 23 de outubro de 2019, publicada do DJE Edição 2865 em 07/11/2019). ADMITIDA A
SUSTENTAÇÃO ORAL, O JULGAMENTO PASSARÁ PARA A SESSÃO POR VIDEOCONFERÊNCIA A SER PUBLICADA,
OPORTUNAMENTE, COM INSTRUÇÕES DE COMO PROCEDER, PARA PROFERILA.
Embargado(s) :
1º Embargado(s): Banco Itau Sa e Outro
Adv(s): Agnaldo Alves Ferreira Filho - 20856/N, Carolina Martins Barbosa - 20697/N,
Diego Pereira Alves - 27746/N, Gabriel Oliveira de Melo - 221770/A, Gloria Ludmila
Gontijo Laborda Larrain - 33540/N, José Ribeilima Andrade - 27849/N, Liege Mauricia
Herrmann - 12055/N, Paulo Alexandre Borges Rebello - 23120/N, Polyanna Oliveira
Siqueira - 25573/A, Rafael Barroso Fontelles - 119910/A, Renaldo Limiro da Silva -
3306/N
2º Embargado(s): Emo Industria e Comercio de Moveis Ltda e Outro
Adv(s): Agnaldo Alves Ferreira Filho - 20856/N, Liege Mauricia Herrmann - 12055/N
4ª CÂMARA CÍVEL
NOS TERMOS DO ART. 3º E SEUS PARÁGRAFOS, DA RESOLUÇÃO 91/2018, DO ÓRGÃO ESPECIAL TJ/GO, FICAM AS
PARTES INTERESSADAS INTIMADAS PARA O JULGAMENTO DOS PRESENTES RECURSOS/AÇÕES ORIGINÁRIAS NA
SESSÃO DE JULGAMENTO VIRTUAL DO DIA 14/12/2020 COM INÍCIO ÀS 10:00 HORAS E TÉRMINO ATÉ ÀS 18:00 HORAS
DO 5º DIA ÚTIL SUBSEQUENTE AO INÍCIO DA SESSÃO OU NAS POSTERIORES.
FICAM, TAMBÉM, OS SENHORES ADVOGADOS CIENTES DE QUE AS SUSTENTAÇÕES ORAIS SOMENTE SERÃO
ADMITIDAS DE ACORDO COM A PREVISÃO DO ART. 937 CPC/2015 E, SE REQUERIDAS, IMPRETERIVELMENTE, NOS
PRÓPRIOS AUTOS, POR MEIO DO ÍCONE “MICROFONE”, DISPONÍVEL NO SISTEMA PJD-TJGO (pjd.tjgo.jus.br), NO
MÁXIMO, ATÉ AS 10:00 HORAS DO DIA ÚTIL QUE ANTECEDER A DATA DESIGNADA PARA O INÍCIO DA SESSÃO
VIRTUAL (Resolução nº 118, de 23 de outubro de 2019, publicada do DJE Edição 2865 em 07/11/2019). ADMITIDA A
SUSTENTAÇÃO ORAL, O JULGAMENTO PASSARÁ PARA A SESSÃO POR VIDEOCONFERÊNCIA A SER PUBLICADA,
OPORTUNAMENTE, COM INSTRUÇÕES DE COMO PROCEDER, PARA PROFERILA.
Embargado(s) :
1º Embargado(s): Departamento Estadual de Trânsito de Goiás - Detran/go
Adv(s): Vilma Maria da Silva Cardoso - 5189/N
2º Embargado(s): Movida Locação de Veículos S/a
Adv(s): Maria Lucia de Andrade Ramon - 70645/A
4ª CÂMARA CÍVEL
NOS TERMOS DO ART. 3º E SEUS PARÁGRAFOS, DA RESOLUÇÃO 91/2018, DO ÓRGÃO ESPECIAL TJ/GO, FICAM AS
PARTES INTERESSADAS INTIMADAS PARA O JULGAMENTO DOS PRESENTES RECURSOS/AÇÕES ORIGINÁRIAS NA
SESSÃO DE JULGAMENTO VIRTUAL DO DIA 14/12/2020 COM INÍCIO ÀS 10:00 HORAS E TÉRMINO ATÉ ÀS 18:00 HORAS
DO 5º DIA ÚTIL SUBSEQUENTE AO INÍCIO DA SESSÃO OU NAS POSTERIORES.
FICAM, TAMBÉM, OS SENHORES ADVOGADOS CIENTES DE QUE AS SUSTENTAÇÕES ORAIS SOMENTE SERÃO
ADMITIDAS DE ACORDO COM A PREVISÃO DO ART. 937 CPC/2015 E, SE REQUERIDAS, IMPRETERIVELMENTE, NOS
PRÓPRIOS AUTOS, POR MEIO DO ÍCONE “MICROFONE”, DISPONÍVEL NO SISTEMA PJD-TJGO (pjd.tjgo.jus.br), NO
MÁXIMO, ATÉ AS 10:00 HORAS DO DIA ÚTIL QUE ANTECEDER A DATA DESIGNADA PARA O INÍCIO DA SESSÃO
VIRTUAL (Resolução nº 118, de 23 de outubro de 2019, publicada do DJE Edição 2865 em 07/11/2019). ADMITIDA A
SUSTENTAÇÃO ORAL, O JULGAMENTO PASSARÁ PARA A SESSÃO POR VIDEOCONFERÊNCIA A SER PUBLICADA,
OPORTUNAMENTE, COM INSTRUÇÕES DE COMO PROCEDER, PARA PROFERILA.
4ª CÂMARA CÍVEL
NOS TERMOS DO ART. 3º E SEUS PARÁGRAFOS, DA RESOLUÇÃO 91/2018, DO ÓRGÃO ESPECIAL TJ/GO, FICAM AS
PARTES INTERESSADAS INTIMADAS PARA O JULGAMENTO DOS PRESENTES RECURSOS/AÇÕES ORIGINÁRIAS NA
SESSÃO DE JULGAMENTO VIRTUAL DO DIA 14/12/2020 COM INÍCIO ÀS 10:00 HORAS E TÉRMINO ATÉ ÀS 18:00 HORAS
DO 5º DIA ÚTIL SUBSEQUENTE AO INÍCIO DA SESSÃO OU NAS POSTERIORES.
FICAM, TAMBÉM, OS SENHORES ADVOGADOS CIENTES DE QUE AS SUSTENTAÇÕES ORAIS SOMENTE SERÃO
ADMITIDAS DE ACORDO COM A PREVISÃO DO ART. 937 CPC/2015 E, SE REQUERIDAS, IMPRETERIVELMENTE, NOS
PRÓPRIOS AUTOS, POR MEIO DO ÍCONE “MICROFONE”, DISPONÍVEL NO SISTEMA PJD-TJGO (pjd.tjgo.jus.br), NO
MÁXIMO, ATÉ AS 10:00 HORAS DO DIA ÚTIL QUE ANTECEDER A DATA DESIGNADA PARA O INÍCIO DA SESSÃO
VIRTUAL (Resolução nº 118, de 23 de outubro de 2019, publicada do DJE Edição 2865 em 07/11/2019). ADMITIDA A
SUSTENTAÇÃO ORAL, O JULGAMENTO PASSARÁ PARA A SESSÃO POR VIDEOCONFERÊNCIA A SER PUBLICADA,
OPORTUNAMENTE, COM INSTRUÇÕES DE COMO PROCEDER, PARA PROFERILA.
4ª CÂMARA CÍVEL
NOS TERMOS DO ART. 3º E SEUS PARÁGRAFOS, DA RESOLUÇÃO 91/2018, DO ÓRGÃO ESPECIAL TJ/GO, FICAM AS
PARTES INTERESSADAS INTIMADAS PARA O JULGAMENTO DOS PRESENTES RECURSOS/AÇÕES ORIGINÁRIAS NA
SESSÃO DE JULGAMENTO VIRTUAL DO DIA 14/12/2020 COM INÍCIO ÀS 10:00 HORAS E TÉRMINO ATÉ ÀS 18:00 HORAS
DO 5º DIA ÚTIL SUBSEQUENTE AO INÍCIO DA SESSÃO OU NAS POSTERIORES.
FICAM, TAMBÉM, OS SENHORES ADVOGADOS CIENTES DE QUE AS SUSTENTAÇÕES ORAIS SOMENTE SERÃO
ADMITIDAS DE ACORDO COM A PREVISÃO DO ART. 937 CPC/2015 E, SE REQUERIDAS, IMPRETERIVELMENTE, NOS
PRÓPRIOS AUTOS, POR MEIO DO ÍCONE “MICROFONE”, DISPONÍVEL NO SISTEMA PJD-TJGO (pjd.tjgo.jus.br), NO
MÁXIMO, ATÉ AS 10:00 HORAS DO DIA ÚTIL QUE ANTECEDER A DATA DESIGNADA PARA O INÍCIO DA SESSÃO
VIRTUAL (Resolução nº 118, de 23 de outubro de 2019, publicada do DJE Edição 2865 em 07/11/2019). ADMITIDA A
SUSTENTAÇÃO ORAL, O JULGAMENTO PASSARÁ PARA A SESSÃO POR VIDEOCONFERÊNCIA A SER PUBLICADA,
OPORTUNAMENTE, COM INSTRUÇÕES DE COMO PROCEDER, PARA PROFERILA.
4ª CÂMARA CÍVEL
NOS TERMOS DO ART. 3º E SEUS PARÁGRAFOS, DA RESOLUÇÃO 91/2018, DO ÓRGÃO ESPECIAL TJ/GO, FICAM AS
PARTES INTERESSADAS INTIMADAS PARA O JULGAMENTO DOS PRESENTES RECURSOS/AÇÕES ORIGINÁRIAS NA
SESSÃO DE JULGAMENTO VIRTUAL DO DIA 14/12/2020 COM INÍCIO ÀS 10:00 HORAS E TÉRMINO ATÉ ÀS 18:00 HORAS
DO 5º DIA ÚTIL SUBSEQUENTE AO INÍCIO DA SESSÃO OU NAS POSTERIORES.
FICAM, TAMBÉM, OS SENHORES ADVOGADOS CIENTES DE QUE AS SUSTENTAÇÕES ORAIS SOMENTE SERÃO
ADMITIDAS DE ACORDO COM A PREVISÃO DO ART. 937 CPC/2015 E, SE REQUERIDAS, IMPRETERIVELMENTE, NOS
PRÓPRIOS AUTOS, POR MEIO DO ÍCONE “MICROFONE”, DISPONÍVEL NO SISTEMA PJD-TJGO (pjd.tjgo.jus.br), NO
MÁXIMO, ATÉ AS 10:00 HORAS DO DIA ÚTIL QUE ANTECEDER A DATA DESIGNADA PARA O INÍCIO DA SESSÃO
VIRTUAL (Resolução nº 118, de 23 de outubro de 2019, publicada do DJE Edição 2865 em 07/11/2019). ADMITIDA A
SUSTENTAÇÃO ORAL, O JULGAMENTO PASSARÁ PARA A SESSÃO POR VIDEOCONFERÊNCIA A SER PUBLICADA,
OPORTUNAMENTE, COM INSTRUÇÕES DE COMO PROCEDER, PARA PROFERILA.
4ª CÂMARA CÍVEL
NOS TERMOS DO ART. 3º E SEUS PARÁGRAFOS, DA RESOLUÇÃO 91/2018, DO ÓRGÃO ESPECIAL TJ/GO, FICAM AS
PARTES INTERESSADAS INTIMADAS PARA O JULGAMENTO DOS PRESENTES RECURSOS/AÇÕES ORIGINÁRIAS NA
SESSÃO DE JULGAMENTO VIRTUAL DO DIA 14/12/2020 COM INÍCIO ÀS 10:00 HORAS E TÉRMINO ATÉ ÀS 18:00 HORAS
DO 5º DIA ÚTIL SUBSEQUENTE AO INÍCIO DA SESSÃO OU NAS POSTERIORES.
FICAM, TAMBÉM, OS SENHORES ADVOGADOS CIENTES DE QUE AS SUSTENTAÇÕES ORAIS SOMENTE SERÃO
ADMITIDAS DE ACORDO COM A PREVISÃO DO ART. 937 CPC/2015 E, SE REQUERIDAS, IMPRETERIVELMENTE, NOS
PRÓPRIOS AUTOS, POR MEIO DO ÍCONE “MICROFONE”, DISPONÍVEL NO SISTEMA PJD-TJGO (pjd.tjgo.jus.br), NO
MÁXIMO, ATÉ AS 10:00 HORAS DO DIA ÚTIL QUE ANTECEDER A DATA DESIGNADA PARA O INÍCIO DA SESSÃO
VIRTUAL (Resolução nº 118, de 23 de outubro de 2019, publicada do DJE Edição 2865 em 07/11/2019). ADMITIDA A
SUSTENTAÇÃO ORAL, O JULGAMENTO PASSARÁ PARA A SESSÃO POR VIDEOCONFERÊNCIA A SER PUBLICADA,
OPORTUNAMENTE, COM INSTRUÇÕES DE COMO PROCEDER, PARA PROFERILA.
4ª CÂMARA CÍVEL
NOS TERMOS DO ART. 3º E SEUS PARÁGRAFOS, DA RESOLUÇÃO 91/2018, DO ÓRGÃO ESPECIAL TJ/GO, FICAM AS
PARTES INTERESSADAS INTIMADAS PARA O JULGAMENTO DOS PRESENTES RECURSOS/AÇÕES ORIGINÁRIAS NA
SESSÃO DE JULGAMENTO VIRTUAL DO DIA 14/12/2020 COM INÍCIO ÀS 10:00 HORAS E TÉRMINO ATÉ ÀS 18:00 HORAS
DO 5º DIA ÚTIL SUBSEQUENTE AO INÍCIO DA SESSÃO OU NAS POSTERIORES.
FICAM, TAMBÉM, OS SENHORES ADVOGADOS CIENTES DE QUE AS SUSTENTAÇÕES ORAIS SOMENTE SERÃO
ADMITIDAS DE ACORDO COM A PREVISÃO DO ART. 937 CPC/2015 E, SE REQUERIDAS, IMPRETERIVELMENTE, NOS
PRÓPRIOS AUTOS, POR MEIO DO ÍCONE “MICROFONE”, DISPONÍVEL NO SISTEMA PJD-TJGO (pjd.tjgo.jus.br), NO
MÁXIMO, ATÉ AS 10:00 HORAS DO DIA ÚTIL QUE ANTECEDER A DATA DESIGNADA PARA O INÍCIO DA SESSÃO
VIRTUAL (Resolução nº 118, de 23 de outubro de 2019, publicada do DJE Edição 2865 em 07/11/2019). ADMITIDA A
SUSTENTAÇÃO ORAL, O JULGAMENTO PASSARÁ PARA A SESSÃO POR VIDEOCONFERÊNCIA A SER PUBLICADA,
OPORTUNAMENTE, COM INSTRUÇÕES DE COMO PROCEDER, PARA PROFERILA.
4ª CÂMARA CÍVEL
NOS TERMOS DO ART. 3º E SEUS PARÁGRAFOS, DA RESOLUÇÃO 91/2018, DO ÓRGÃO ESPECIAL TJ/GO, FICAM AS
PARTES INTERESSADAS INTIMADAS PARA O JULGAMENTO DOS PRESENTES RECURSOS/AÇÕES ORIGINÁRIAS NA
SESSÃO DE JULGAMENTO VIRTUAL DO DIA 14/12/2020 COM INÍCIO ÀS 10:00 HORAS E TÉRMINO ATÉ ÀS 18:00 HORAS
DO 5º DIA ÚTIL SUBSEQUENTE AO INÍCIO DA SESSÃO OU NAS POSTERIORES.
FICAM, TAMBÉM, OS SENHORES ADVOGADOS CIENTES DE QUE AS SUSTENTAÇÕES ORAIS SOMENTE SERÃO
ADMITIDAS DE ACORDO COM A PREVISÃO DO ART. 937 CPC/2015 E, SE REQUERIDAS, IMPRETERIVELMENTE, NOS
PRÓPRIOS AUTOS, POR MEIO DO ÍCONE “MICROFONE”, DISPONÍVEL NO SISTEMA PJD-TJGO (pjd.tjgo.jus.br), NO
MÁXIMO, ATÉ AS 10:00 HORAS DO DIA ÚTIL QUE ANTECEDER A DATA DESIGNADA PARA O INÍCIO DA SESSÃO
VIRTUAL (Resolução nº 118, de 23 de outubro de 2019, publicada do DJE Edição 2865 em 07/11/2019). ADMITIDA A
SUSTENTAÇÃO ORAL, O JULGAMENTO PASSARÁ PARA A SESSÃO POR VIDEOCONFERÊNCIA A SER PUBLICADA,
OPORTUNAMENTE, COM INSTRUÇÕES DE COMO PROCEDER, PARA PROFERILA.
Ficam cientes as partes interessadas que serão julgados pela Sexta Câmara
Cível, na sessão extraordinária do dia 10 de dezembro de 2020 , quinta-
feira, com início às 09 :00 horas, os processos abaixo relacionados, cons-
tantes em pautas já publicadas, com pedidos de sustentações orais deferi-
das. Será utilizada a plataforma Zoom, https://zoom.us/pt-pt/meetings.h-
tml. Para sustentação oral o advogado deve encaminhar o endereço
eletrônico/e-mail que deseja receber o link para participar da ses -
são para o e-mail camaracivel6@tjgo.jus.br. ATÉ O INÍCIO DA SESSÃO.
Art. 1º O §1º do art. 7º do Decreto Judiciário n. 830, de 23 de abril de 2020, passa a
vigorar com a seguinte redação:
§1º Se, no momento do pregão do processo que conta com a sua intervenção, o
inscrito não tiver acessado o ambiente de videoconferência criado para a sessão, o
relator promoverá o julgamento do feito, como se inscrição não houvesse.
01 - APELACAO
Número Processo : 0334653.35.2016.8.09.0044
Comarca : FORMOSA
Relator : DES JEOVA SARDINHA DE MORAES
Proc. de Justiça :
Apelante(s) : 1º Apelante(s): Alexander Jose dos Santos e OUTRA
Adv(s): Fábio Silva Gontijo - 45360/N, Marcos Antonio Andrade - 30726/N
: 2º Apelante(s): Banco Pan S/A
Adv(s): José Lídio Alves dos Santos - 156187/A, Roberta Beatriz do Nascimento -
42915/A
Apelado(s) 1º Apelado(s): Banco Pan S/A
Adv(s): José Lídio Alves dos Santos - 156187/A, Roberta Beatriz do Nascimento -
42915/A
2º Apelado(s): Alexander Jose dos Santos e OUTRA
Adv(s): Fábio Silva Gontijo - 45360/N, Marcos Antonio Andrade – 30726/N
----------------------------------------------------------------------------------------------------------------
02 - Apelação (CPC)
Número Processo : 5604494.56.2018.8.09.0051
Comarca : GOIÂNIA
Relator : DES JAIRO FERREIRA JUNIOR
Proc. de Justiça :
Apelante(s) : 1º Apelante(s): Nilda Maria de Oliveira
Adv(s): Anderson Rau - 28613/N
Apelado(s) : 1º Apelado(s): Marcelo Rodrigo Silva de Moraes e OUTRA
Adv(s): Leonardo Rodrigues Paiva - 31504/N
03 - APELACAO
Número Processo : 0161290.53.2014.8.09.0116
Comarca : PADRE BERNARDO
Relator : DES JAIRO FERREIRA JUNIOR
Proc. de Justiça :
Apelante(s) : 1º Apelante(s): Rogerio Rodrigues Santos
Adv(s): Igor Abreu Farias - 34498/A
Apelado(s) : 1º Apelado(s): Vagner Otavio Bezerra
Adv(s): Carlos Antonio Ladislau – 22029/A
04 - Apelação (CPC)
Número Processo : 0102568.95.2012.8.09.0051
Comarca : GOIÂNIA
Relator : DES JAIRO FERREIRA JUNIOR
Proc. de Justiça :
Apelante(s) :
1º Apelante(s): Lizene Dulceneia Teles dos Santos Moreira e OUTRO
Adv(s): Alexandre Prudente Marques - 11705/N, Silvienn Ferreira Pires - 38111/N
Apelado(s) : 1º Apelado(s): Economix Factoring Fomento Mercantil Ltda
Adv(s): Renata Bernardes Santos – 54176/A
05 - Apelação (CPC)
Número Processo : 5227482.39.2018.8.09.0051
Comarca : GOIÂNIA
Relator : DES FAUSTO MOREIRA DINIZ
Proc. de Justiça :
Apelante(s) : 1º Apelante(s): Breno Henrique Alves de Sousa e OUTRO
Adv(s): Rui Jeronimo da Silva Junior - 22164/N
Apelado(s) : 1º Apelado(s): Banco Santader S/A
Adv(s): Krikor Kaysserlian - 26797/A, Vanessa Nery Guglielmi – 140539/A
06 - Apelação (CPC)
Número Processo : 5325126.66.2019.8.09.0044
Comarca : FORMOSA
Relator : DES FAUSTO MOREIRA DINIZ)
Proc. de Justiça :
Apelante(s) : 1º Apelante(s): Johnny Witor Martins de Lima Campelo
Adv(s): Maicon Moura Chaves - 54919/A
Apelado(s) : 1º Apelado(s): Bom Negócio Atividades de Internet Ltda - Olx
Adv(s): Elieber Costa e Silva - 32401/N, Priscila Garcia – 56282/S
11 - Apelação (CPC)
Número Processo : 5034947.24.2018.8.09.0006
Comarca : ANÁPOLIS
Relator : DES JEOVA SARDINHA DE MORAES
Proc. de Justiça :
Apelante(s) :
1º Apelante(s): Spe Via Anapolis Ltda e OUTRA
Adv(s): Renato Chagas Correa da Silva - 28449/A, Yana Cavalcante de Souza - 22930/N
Apelado(s) : 1º Apelado(s): Paulo Eduardo Coura e OUTRA
Adv(s): Anderson Augusto Arruda Pereira - 37973/N, Rafael Barreto Castelo Branco -
48633/A, Roberta Alves da Silva – 38689/A
1ª CÂMARA CRIMINAL
PAUTA DO DIA
DATA DO JULGAMENTO 10/12/2020 AS 13:00 HORAS OU NAS SESSÕES POSTERIORES
1 - Agravo de Execução Penal
Número Processo : 5364634.20.2020.8.09.0000
Comarca : Goiânia
Relator : Des. J. Paganucci Jr.
Proc. de Justiça : João Teles de Moura Neto
Agravante(s) : Hiago Almeida de Sousa
Adv(s) : Defensoria Pública do Estado de Goiás
Agravado(s) : Ministério Público do Estado de Goiás
1ª CÂMARA CRIMINAL
PAUTA DO DIA
DATA DO JULGAMENTO 10/12/2020 AS 13:00 HORAS OU NAS SESSÕES POSTERIORES
5 - Agravo de Execução Penal
Número Processo : 5493114.16.2020.8.09.0000
Comarca : Goiânia
Relator : Des. Nicomedes Domingos Borges
Proc. de Justiça : João Teles de Moura Neto
Agravante(s) : Divimar Rodrigues da Silva
Adv(s) : Defensoria Pública do Estado de Goiás
Agravado(s) : Ministério Público do Estado de Goiás
1ª CÂMARA CRIMINAL
PAUTA DO DIA
DATA DO JULGAMENTO 10/12/2020 AS 13:00 HORAS OU NAS SESSÕES POSTERIORES
9 - Agravo de Execução Penal
Número Processo : 5525883.77.2020.8.09.0000
Comarca : Alvorada do Norte
Relator : Des. Nicomedes Domingos Borges
Proc. de Justiça : Leônidas Bueno Brito
Agravante(s) : José Temoteo da Paz
Adv(s) : Jose Rodrigues - 11341/A
Agravado(s) : Ministério Público do Estado de Goiás
10 - Apelação Criminal
Número Processo : 0005685.75.2019.8.09.0137
Comarca : Rio Verde
Relator : Dr. Wilson Safatle Faiad – Subst. da Desa. Avelirdes Almeida P. de Lemos
Revisor : Des. Nicomedes Domingos Borges
Proc. de Justiça : Pedro Alexandre da Rocha Coelho
Apelante(s) : Ronaldo Pinheiro Borges
Adv(s) : Felipe Mendes Vilela - 42281/N, Romeu Martins Arruda - 7670/N
Apelado(s) : Ministério Público do Estado de Goiás
11 - Apelação Criminal
Número Processo : 0059598.96.2019.8.09.0128
Comarca : Planaltina
Relator : Des. J. Paganucci Jr.
Revisor : Dr. Wilson Safatle Faiad – Subst. da Desa. Avelirdes Almeida P. de Lemos
Proc. de Justiça : Joana Dar'c Corrêa da Silva Oliveira
Apelante(s) : Lucas Monteiro da Costa Nascimento
Adv(s) : Jarmisson Gonçalves de Lima - 22318/S
Apelado(s) : Ministério Público do Estado de Goiás
12 - Apelação Criminal
Número Processo : 5212003.77.2020.8.09.0134
Comarca : Quirinópolis
Relator : Des. Nicomedes Domingos Borges
Revisor : Des. Itaney Francisco Campos
Proc. de Justiça : Joana Dar'c Corrêa da Silva Oliveira
Apelante(s) : Vicente Eurípedes da Silva
Adv(s) : Artur Christino de Paula Neto - 60019/A
Apelado(s) : Ministério Público do Estado de Goiás
1ª CÂMARA CRIMINAL
PAUTA DO DIA
DATA DO JULGAMENTO 10/12/2020 AS 13:00 HORAS OU NAS SESSÕES POSTERIORES
13 - Apelação Criminal
Número Processo : 5221295.44.2020.8.09.0051
Comarca : Goiânia
Relator : Des. Ivo Favaro
Revisor : Des. J. Paganucci Jr.
Proc. de Justiça : Luiz Gonzaga Pereira da Cunha
Apelante(s) : Dilermando Felipe Borges da Silva
Adv(s) : Cristomarks Frades Gomides - 44676/N, Marcelino Assis Galindo - 24838/N
Apelado(s) : Ministério Público do Estado de Goiás
14 - Apelação Criminal
Número Processo : 0001582.21.2017.8.09.0064
Comarca : Goianira
Relator : Des. Nicomedes Domingos Borges
Revisor : Des. Itaney Francisco Campos
Proc. de Justiça : Joana Dar'c Corrêa da Silva Oliveira
Apelante(s) : Guilherme Cantuário da Silva Mendonça
Adv(s) : Gilbetânia de Souza Santana - 34811/N, Otávio Martins Magalhães - 46360/N
Apelado(s) : Ministério Público do Estado de Goiás
15 - Apelação Criminal
Número Processo : 0115729.94.2016.8.09.0064
Comarca : Goianira
Relator : Des. Nicomedes Domingos Borges
Revisor : Des. Itaney Francisco Campos
Proc. de Justiça : Pedro Alexandre da Rocha Coelho
Apelante(s) : Raresh Barbosa de Oliveira
Adv(s) : Adv(s): Cesar José Claro - 25694/N, Glaucia Marina Garcia Neves - 22182/N, Paulo
Roberto Machado Soares - 33860/N
Apelado(s) : Ministério Público do Estado de Goiás
16 - Apelação Criminal
Número Processo : 0166655.06.1997.8.09.0142
Comarca : Santa Helena De Goiás
Relator : Des. Nicomedes Domingos Borges
Revisor : Des. Itaney Francisco Campos
Proc. de Justiça : Altamir Rodrigues Vieira Júnior
Apelante(s) : João Carlos dos Santos
Adv(s) : Josiane Oliveira da Cunha - 37644/N, Wdineia Pereira de Oliveira - 38354/N
Apelado(s) : Ministério Público do Estado de Goiás
1ª CÂMARA CRIMINAL
PAUTA DO DIA
DATA DO JULGAMENTO 10/12/2020 AS 13:00 HORAS OU NAS SESSÕES POSTERIORES
17 - Apelação Criminal
Número Processo : 0042278.57.2017.8.09.0175
Comarca : Goiânia
Relator : Des. Ivo Favaro
Revisor : Des. J. Paganucci Jr.
Proc. de Justiça : Pedro Tavares Filho
Apelante(s) : Aurélio de Jesus Marques, Welder Nunes de Araujo
Adv(s) : Flávio Marcio Ferreira Cavalcante - 23375/A, Paulo Sérgio Ribeiro Bueno Carvalho -
23282/N, Defensoria Pública do Estado de Goiás
18 - Apelação Criminal
Número Processo : 0281638.15.2017.8.09.0175
Comarca : Goiânia
Relator : Des. Itaney Francisco Campos
Proc. de Justiça : Abrão Amisy Neto
Apelante(s) : Arlan José de Lima
Adv(s) : Bruno de Paula Garcia - 19313/N, Francislayne Aguiar Silverio de Souza Garcia -
37841/N
Apelado(s) : Ministério Público do Estado de Goiás
19 - Apelação Criminal
Número Processo : 0058264.97.2018.8.09.0019
Comarca : Buriti Alegre
Relator : Des. Ivo Favaro
Revisor : Des. J. Paganucci Jr.
Proc. de Justiça : Luiz Gonzaga Pereira da Cunha
Apelante(s) : Fernando Santarino da Silva
Adv(s) : Garibaldo Ferreira de Santana Neto - 50542/A, Henrique de Souza Melo - 51185/A,
Jarmes Alves de Oliveira Júnior - 49299/A
Apelado(s) : Ministério Público do Estado de Goiás
20 - Apelação Criminal
Número Processo : 0211828.30.2000.8.09.0051
Comarca : Goiânia
Relator : Des. Itaney Francisco Campos
Revisor : Des. Ivo Favaro
Proc. de Justiça : Luiz Gonzaga Pereira da Cunha
Apelante(s) : Rogério Masson Borges
: Glauber Lucio Abrantes de Brito - 44451/N
Adv(s)
Apelado(s) : Ministério Público do Estado de Goiás
1ª CÂMARA CRIMINAL
PAUTA DO DIA
DATA DO JULGAMENTO 10/12/2020 AS 13:00 HORAS OU NAS SESSÕES POSTERIORES
21 - Apelação Criminal
Número Processo : 0193198.43.2017.8.09.0175
Comarca : Goiânia
Relator : Des. Nicomedes Domingos Borges
Proc. de Justiça : Pedro Tavares Filho
Apelante(s) : João Alves Sena
Adv(s) : Danilo Franquilino Silva Alves - 30185/N
Apelado(s) : Ministério Público do Estado de Goiás
22 - Apelação Criminal
Número Processo : 5269055.86.2020.8.09.0051
Comarca : Goiânia
Relator : Dr. Wilson Safatle Faiad – Subst. da Desa. Avelirdes Almeida P. de Lemos
Proc. de Justiça : Luiz Gonzaga Pereira da Cunha
Apelante(s) : Marlon Gomes da Cruz
Adv(s) : Bruno Aurélio Rodrigues da Silva Pena - 33670/N
23 - Apelação Criminal
Número Processo : 0273910.20.2017.8.09.0175
Comarca : Goiânia
Relator : Des. Ivo Favaro
Proc. de Justiça : Nilo Mendes Guimarães
Apelante(s) : Rômulo de Abreu Ferreira
Adv(s) : Sandra Maria Xavier Japiassú - 5383/N, Wellington Luís Almeida de Souza - 35186/N
Apelado(s) : Ministério Público do Estado de Goiás
24 - Apelação Criminal
Número Processo : 0308437.57.2016.8.09.0102
Comarca : Mara Rosa
Relator : Des. Nicomedes Domingos Borges
Proc. de Justiça : Abrão Amisy Neto
Apelante(s) : José Roberto Reinaldo
Adv(s) : Murilo Eustáquio Cardoso Moreno - 25382/N
Apelado(s) : Ministério Público do Estado de Goiás
1ª CÂMARA CRIMINAL
PAUTA DO DIA
DATA DO JULGAMENTO 10/12/2020 AS 13:00 HORAS OU NAS SESSÕES POSTERIORES
25 - Apelação Criminal
Número Processo : 0364977.04.2016.8.09.0110
Comarca : Mozarlândia
Relator : Des. Ivo Favaro
Revisor : Des. J. Paganucci Jr.
Proc. de Justiça : Pedro Alexandre da Rocha Coelho
Apelante(s) : Nelson Florentino das Dores
Adv(s) : Marcelo de Moraes - 18037/N
Apelado(s) : Ministério Público do Estado de Goiás
26 - Apelação Criminal
Número Processo : 0449866.44.2011.8.09.0051
Comarca : Goiânia
Relator : Dr. Wilson Safatle Faiad – Subst. da Desa. Avelirdes Almeida P. de Lemos
Revisor : Des. Nicomedes Domingos Borges
Proc. de Justiça : Spiridon Nicofotis Anyfantis
Apelante(s) : Júlio César Batista da Silva
Adv(s) : Celso José Medanha - 25479/N
Apelado(s) : Ministério Público do Estado de Goiás
27 - Apelação Criminal
Número Processo : 0168271.34.2014.8.09.0105
Comarca : Mineiros
Relator : Dr. Wilson Safatle Faiad – Subst. da Desa. Avelirdes Almeida P. de Lemos
Revisor : Des. Nicomedes Domingos Borges
Proc. de Justiça : Luiz Gonzaga Pereira da Cunha
Apelante(s) : Williansmar Silva Melo
Adv(s) : Washksson Vilela de Moraes - 52474/A
Apelado(s) : Ministério Público do Estado de Goiás
28 - Apelação Criminal
Número Processo : 5354359.53.2020.8.09.0051
Comarca : Goiânia
Relator : Des. J. Paganucci Jr.
Proc. de Justiça : Paulo Sérgio Prata Rezende
Apelante(s) : Ministério Público do Estado de Goiás
1ª CÂMARA CRIMINAL
PAUTA DO DIA
DATA DO JULGAMENTO 10/12/2020 AS 13:00 HORAS OU NAS SESSÕES POSTERIORES
29 - Apelação Criminal
Número Processo : 0029384.16.2020.8.09.0152
Comarca : Uruaçu
Relator : Des. J. Paganucci Jr.
Revisor : Dr. Wilson Safatle Faiad – Subst. da Desa. Avelirdes Almeida P. de Lemos
Proc. de Justiça : Joana Dar'c Corrêa da Silva Oliveira
Apelante(s) : Ministério Público do Estado de Goiás
31 - Apelação Criminal
Número Processo : 0259160.81.2015.8.09.0175
Comarca : Goiânia
Relator : Dr. Wilson Safatle Faiad – Subst. da Desa. Avelirdes Almeida P. de Lemos
Proc. de Justiça : Nilo Mendes Guimarães
Apelante(s) : Josevando Neves de Magalhaes
Adv(s) : José Lopes da Luz Filho - 28554/N
Apelado(s) : Ministério Público do Estado de Goiás
32 - Apelação Criminal
Número Processo : 0125733.53.2019.8.09.0011
Comarca : Aparecida de Goiânia
Relator : Des. J. Paganucci Jr.
Revisor : Dr. Wilson Safatle Faiad – Subst. da Desa. Avelirdes Almeida P. de Lemos
Proc. de Justiça : Leôonidas Bueno Brito
Apelante(s) : Gabriel Pereira de Souza
Adv(s) : Jean Fillipe Alves da Rocha - 41353/N, Victor Hugo Peixoto Gondim Teixeira Leite -
42085/N
Apelado(s) : Ministério Público do Estado de Goiás
1ª CÂMARA CRIMINAL
PAUTA DO DIA
DATA DO JULGAMENTO 10/12/2020 AS 13:00 HORAS OU NAS SESSÕES POSTERIORES
33 - Apelação Criminal
Número Processo : 0279863.19.2016.8.09.0136
Comarca : Rialma
Relator : Dr. Wilson Safatle Faiad – Subst. da Desa. Avelirdes Almeida P. de Lemos
Revisor : Des. Nicomedes Domingos Borges
Proc. de Justiça : Aguinaldo Bezerra Lino Tocantins
Apelante(s) : Aldair Pedro da Silva, Luis Paulo Lima da Silva, Carlos Ribeiro dos Santos, Wilton
Lopes Golveia
Nathaly Daniane Rios - 42537/N, Pedro Antônio Pereira - 6333/N, Pedro Rêgo Filho -
Adv(s) : 3237/N, Timoteo de La Cruz Fernandes - 46229/A
Apelado(s) : Ministério Público do Estado de Goiás
34 - Apelação Criminal
Número Processo : 0257519.77.2017.8.09.0146
Comarca : São Luís de Montes Belos
Relator : Dr. Wilson Safatle Faiad – Subst. da Desa. Avelirdes Almeida P. de Lemos
Revisor : Des. Nicomedes Domingos Borges
Proc. de Justiça : Spiridon Nicofotis Anyfantis
Apelante(s) : Ministério Público do Estado de Goiás
1ª CÂMARA CRIMINAL
PAUTA DO DIA
DATA DO JULGAMENTO 10/12/2020 AS 13:00 HORAS OU NAS SESSÕES POSTERIORES
37 - Recurso em Sentido Estrito
Número Processo : 0298419.02.2016.8.09.0029
Comarca : Catalão
Relator : Des. Itaney Francisco Campos
Proc. de Justiça : Pedro Tavares Filho
Recorrente(s) : Hellem Ercilia Arcurio Fonseca, Katiuscia Viana da Silva, Dionathan Correia
Louzada
Gilmar Silva Neves - 38431/N, Gracielle Barbosa de Souza - 46398/N, José Roberto
Adv(s) : Ferreira Campos - 12508/N
Recorrido(s) : Ministério Público do Estado de Goiás
1ª CÂMARA CRIMINAL
PAUTA DO DIA
DATA DO JULGAMENTO 10/12/2020 AS 13:00 HORAS OU NAS SESSÕES POSTERIORES
41 - Recurso em Sentido Estrito
Número Processo : 0281585.36.2004.8.09.0160
Comarca : Novo Gama
Relator : Des. Itaney Francisco Campos
Proc. de Justiça : Elizena Aparecida Xavier
Recorrente(s) : Ailton de Jesus Santos
: Laércio dos Santos - 43685/N
Recorrido(s) : Ministério Público do Estado de Goiás
42 - Apelação Criminal
Número Processo : 0238133.74.2017.8.09.0174
Comarca : Senador Canedo
Relator : Des. Itaney Francisco Campos
Proc. de Justiça : Luiz Gonzaga Pereira da Cunha
Apelante(s) : Deividione Joaquim dos Santos
Adv(s) : Benedito Evaristo Cintra Junior - 42240/N, Joseli Santos - 35349/N
Apelado(s) : Ministério Público do Estado de Goiás
43 - Apelação Criminal
Número Processo : 5440914.10.2019.8.09.0051
Comarca : Goiânia
Relator : Des. Ivo Favaro
Proc. de Justiça : Abrão Amisy Neto
Apelante(s) : Ministério Público do Estado de Goiás
NR.PROCESSO: 5507997-65.2020.8.09.0000
PODER JUDICIÁRIO
NR.PROCESSO: 5507997-65.2020.8.09.0000
NR.PROCESSO: 5507997-65.2020.8.09.0000
Gabinete do Desembargador Zacarias Neves Coêlho
________________________________________________
DECISÃO MONOCRÁTICA
NR.PROCESSO: 5507997-65.2020.8.09.0000
No evento 05 foi indeferida a liminar requestada.
Sobre o tema:
NR.PROCESSO: 5507997-65.2020.8.09.0000
firmou entendimento de que a desistência em mandado de segurança
é prerrogativa de quem o impetra, podendo ocorrer a qualquer tempo
antes do trânsito em julgado, sem a anuência da parte contrária e
independentemente de já ter havido decisão de mérito, desfavorável ou
favorável ao impetrante. 3. As regras do art. 104 do CDC não se
aplicam ao mandado de segurança. 4. Agravo interno desprovido.” (
STJ, AgInt na DESIS no AREsp 1202507/SP, Rel. Ministro GURGEL
DE FARIA, PRIMEIRA TURMA, julgado em 01/07/2019, DJe
07/08/2019)
Custas de lei.
NR.PROCESSO: 5519412-45.2020.8.09.0000
PODER JUDICIÁRIO
Tribunal de Justiça do Estado de Goiás
ÓRGÃO ESPECIAL
RECLAMAÇÃO N. 5519412-45.2020.8.09.0000
COMARCA DE GOIÂNIA
RECLAMANTE : INSTITUTO NACIONAL DE CURSOS, PROJETOS E PESQUISAS
LTDA.-ME
RECLAMADA : 3ª TURMA RECURSAL DOS JUIZADOS ESPECIAIS CÍVEIS DO
ESTADO DE GOIÁS
INTERESSADA : MARINA BARBOSA CINTRA
RELATOR : DES. ZACARIAS NEVES COÊLHO
DECISÃO MONOCRÁTICA
NR.PROCESSO: 5519412-45.2020.8.09.0000
PROJETOS E PESQUISAS LTDA.-ME, com arrimo no art. 988, II, do CPC, em que
figura como reclamada a 3ª TURMA RECURSAL DOS JUIZADOS ESPECIAIS CÍVEIS
DO ESTADO DE GOIÁS, que, nos autos da ação declaratória c/c cominatória n.
5033122-34.2018.8.09.0139, em sede de recurso inominado, reformou a sentença e
julgou parcialmente procedentes os pedidos deduzidos na inicial, de modo a declarar a
resolução do contrato de prestação de serviços educacionais firmado entre as partes e
condenar a requerida, ora reclamante, a restituir à requerente, Marina Barbosa Cintra,
R$632,20 (seiscentos e trinta e dois reais e vinte centavos), acrescidos de juros de
mora desde a citação, com incidência de correção monetária desde o ajuizamento da
ação.
Por supor verossímil o direito alegado, bem como haver perigo de dano,
requereu a reclamante seja conferido efeito suspensivo à reclamação, para sustar o
andamento do processo na origem. Ao final, rogou pela procedência da reclamação,
para que aquela decisão seja reformada, tudo em observância à jurisprudência deste
Tribunal de Justiça, com a consequente manutenção do contrato, inclusive no ponto
que prevê a aplicação de multa de 20% (vinte por cento) sobre as parcelas vincendas,
em caso de rescisão após o início das aulas.
NR.PROCESSO: 5519412-45.2020.8.09.0000
Em suma, a reclamante pretende seja o contrato mantido, inclusive no ponto
que prevê a aplicação de multa de 20% (vinte por cento) sobre as parcelas vincendas,
em caso de rescisão após o início das aulas.
Não obstante o que argumenta a reclamante, é sabido que o art. 988, II, do
CPC, autoriza o cabimento da reclamação apenas quando há afronta a decisão
judicial específica, sendo insuficiente, pois, o mero desrespeito à jurisprudência que
se alega consolidada (cf. STF, Tribunal Pleno, AgRg na Rcl. 6.135/SP, Rel. Min.
Joaquim Barbosa, DJe de 20/02/2009).
Ao teor do exposto, com espeque no art. 932, inc. VIII, do CPC, c/c art. 175,
inc. II, do Regimento Interno desta Corte, declaro incabível esta reclamação, ficando
extinto o processo sem resolução do mérito.
Custas de lei.
NR.PROCESSO: 5519412-45.2020.8.09.0000
Publique-se. Intimem-se.
(...)
XVIII - as reclamações visando a preservação da competência e a garantia da autoridade das decisões do Tribunal de
Justiça;
(...)
NR.PROCESSO: 0118393-09.2010.8.09.0000
Poder Judiciário
DESPACHO
(11)
__________________________________
NR.PROCESSO: 0118393-09.2010.8.09.0000
1Art. 10. O juiz não pode decidir, em grau algum de jurisdição, com base em fundamento a respeito do qual não se
tenha dado às partes oportunidade de se manifestar, ainda que se trate de matéria sobre a qual deva decidir de ofício.
NR.PROCESSO: 5224374-24.2019.8.09.0000
PODER JUDICIÁRIO
Tribunal de Justiça do Estado de Goiás
Gabinete do Desembargador Gerson Santana Cintra
COMARCA DE GOIÂNIA
ÓRGÃO ESPECIAL
VOTO
NR.PROCESSO: 5224374-24.2019.8.09.0000
Art. 3° Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação, surtindo efeitos a partir
de 1° de maio de 2017.
Nessas circunstâncias, informa que referido projeto de lei, com a aludida emenda aditiva, foi
aprovado pela Assembleia Legislativa e sancionado pelo Governador do Estado de Goiás no dia 06 de
setembro de 2017, originando a Lei Estadual n. 19.813/2017, o que não se pode admitir, já que a
proposta inicial visou conceder, tão somente, a revisão geral anual aos servidores ativos, inativos e
pensionistas do TCE, relativamente ao ano de 2017, não podendo, portanto, ter sido acrescida de
emenda, instituindo alteração sem pertinência com o texto proposto inicialmente, gerando aumento de
despesa para os cofres públicos e violando os termos da Constituição do Estado de Goiás.
Pugna, por tal razão, pela declaração da inconstitucionalidade do artigo 2º da Lei Estadual n.
19.813/2017, por violação ao artigo 28, caput e § 6º da Constituição do Estado de Goiás.
Ocorre que, conforme explicado no evento 59, pela nobre representante da Procuradoria-
Geral do Estado, Drª Juliana Pereira Diniz Prudente, a emenda parlamentar, objeto específico desta
ação, atendeu a solicitação da Corte de Contas, não resultando de iniciativa do Parlamento.
NR.PROCESSO: 5224374-24.2019.8.09.0000
exordial, manifestou pela improcedência do pleito respectivo, por reconhecer que “em que pese a
emenda ter sido apresentada por parlamentar estadual, a iniciativa para a propositura partiu do próprio
Presidente do Tribunal de Contas do Estado de Goiás, que, por meio do Ofício Mensagem n. 001/2017-
GPRES, provocou o Presidente da Assembleia Legislativa a apresentar o acréscimo ao projeto de lei em
tramitação.”
Deste modo, reconhecido pelo autor da demanda que a emenda que deu origem ao artigo 2º
da Lei Estadual n. 19.813/2017 adveio da atuação do Tribunal de Contas Estadual, não há que se falar
em violação ao texto constitucional, porquanto respeitada a iniciativa reservada da Corte de Contas
para instaurar processo legislativo atinente à sua organização administrativa.
Com efeito, não havendo qualquer inconstitucionalidade da Lei Estadual n. 19.813/2017 a ser
declarada nesta oportunidade, a improcedência do pedido inicial é medida de mister.
Ante o exposto, e sem maiores delongas, julgo improcedente o pedido formulado na nesta
ação direta de inconstitucionalidade.
É o voto.
No prazo de dez dias após o trânsito em julgado do acórdão, publique-se sua parte
dispositiva em seção especial do Diário da Justiça e do Diário Oficial do Estado (artigo 28 da Lei
9.868/99).
Relator
02
ACÓRDÃO
NR.PROCESSO: 5224374-24.2019.8.09.0000
VISTOS, relatados e discutidos os presentes autos da Ação Direta de Inconstitucionalidade
nº 5224374-24.2019.8.09.0000, Comarca de Goiânia.
VOTARAM, com o Relator, a Desa. Carmecy Rosa Maria Alves de Oliveira, Des. Nicomedes
Domingos Borges, Des. Itamar de Lima, Desa. Sandra Regina Teodoro Reis, Des. Olavo Junqueira de
Andrade, Des. Guilherme Gutemberg Isac Pinto, Des. José Carlos de Oliveira, Des. Jairo Ferreira Júnior,
Des. Delintro Belo de Almeida Filho (subst. do Des. Ney Teles de Paula), Desa. Beatriz Figueiredo
Franco, Des. Gilberto Marques Filho, Des. João Waldeck Felix de Sousa, Desa. Nelma Branco Ferreira
Perilo, Des. Walter Carlos Lemes, Des. Carlos Escher, Des. Kisleu Dias Maciel Filho e o Des. Zacarias
Neves Coelho.
Presente a ilustre Procuradora de Justiça, Dra. Ana Cristina Ribeiro Peternella França.
Relator
NR.PROCESSO: 5224374-24.2019.8.09.0000
AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE Nº 5224374-24.2019.8.09.0000
COMARCA DE GOIÂNIA
ÓRGÃO ESPECIAL
INTIMAÇÃO EFETIVADA REF. À MOV. Decisão -> Não-Concessão -> Liminar - Data da
Movimentação 26/11/2020 11:54:39
NR.PROCESSO: 5476095-94.2020.8.09.0000
Comarca de GOIÂNIA
Escrivania Órgão Especial
Assis Chateaubriand 195 SETOR OESTE
(62) 3216-2000 GOIÂNIA 74130012
DECISÃO
NR.PROCESSO: 5476095-94.2020.8.09.0000
suas filhas, acima nominadas.
Em face desse contexto adveio o ato impetrado, por meio do qual, nos autos
do Habeas Corpus n. 5024872.70.2020.8.09.0000, que teve curso sem a participação
das curadoras do impetrante, a 1ª Câmara Criminal concedeu a ordem para afastar as
medidas protetivas e determinar o restabelecimento da convivência e da visitação ao
impetrante por sua esposa, mediante condições a serem definidas pelo Juiz da 7ª Vara
Criminal desta Comarca, condutor da ação penal.
NR.PROCESSO: 5476095-94.2020.8.09.0000
dias, comprovar o recolhimento das custas iniciais (evento 7), o que restou efetivado
adequada e tempestivamente (evento 9).
NR.PROCESSO: 5476095-94.2020.8.09.0000
Dessarte, indefiro o pedido de liminar formulado pelo impetrante.
Publique-se. Intimem-se.
RS
NR.PROCESSO: 5476095-94.2020.8.09.0000
NR.PROCESSO: 5514922-55.2019.8.09.0051
PODER JUDICIÁRIO
COMARCA DE GOIÂNIA
DESPACHO
Cumpra-se.
NR.PROCESSO: 5514922-55.2019.8.09.0051
05
NR.PROCESSO: 5574643-57.2020.8.09.0000
Poder Judiciário
DESPACHO
Isto posto, com fulcro na regra do artigo 99, § 2º, do Código de Processo Civil,
DETERMINO a intimação da Agravante para, no prazo de 05 (cinco) dias, instruir
os autos com documentos atualizados, comprobatórios da propalada
impossibilidade fática de prover o pagamento da guia de custas recursais.
NR.PROCESSO: 5574643-57.2020.8.09.0000
Outrossim e, em obediência à regra do artigo 10 do Código de Processo Civil,
DETERMINO que a Agravante manifeste-se sobre a eventual inadequação do
recurso de AGRAVO DE INSTRUMENTO, escrutinando a circunstância de que a
decisão recorrida extinguiu a execução.
Intime-se.
NR.PROCESSO: 5580564-94.2020.8.09.0000
Poder Judiciário
DESPACHO
Cumpra-se.
NR.PROCESSO: 5580564-94.2020.8.09.0000
ROBERTO HORÁCIO REZENDE
Juiz Substituto em 2º Grau
Relator
Datado e assinado digitalmente conforme Resolução nº 59/2016
NR.PROCESSO: 5613512-25.2019.8.09.0065
Poder Judiciário
DESPACHO
NR.PROCESSO: 5613512-25.2019.8.09.0065
ROBERTO HORÁCIO REZENDE
Juiz Substituto em 2º Grau
Relator
Datado e assinado digitalmente conforme Resolução nº 59/2016
1 - Art. 10. O juiz não pode decidir, em grau algum de jurisdição, com base em fundamento a respeito do qual não se
tenha dado às partes oportunidade de se manifestar, ainda que se trate de matéria sobre a qual deva decidir de ofício.
NR.PROCESSO: 5429323-73.2020.8.09.0000
Poder Judiciário
DESPACHO
Após, à conclusão.
NR.PROCESSO: 5429323-73.2020.8.09.0000
1 Art. 10. O juiz não pode decidir, em grau algum de jurisdição, com base em fundamento a
respeito do qual não se tenha dado às partes oportunidade de se manifestar, ainda que se trate
de matéria sobre a qual deva decidir de ofício.
NR.PROCESSO: 5530005-36.2020.8.09.0000
Poder Judiciário
Tribunal de Justiça de Goiás
Gabinete da Desembargadora Amélia Martins de Araújo
DESPACHO
NR.PROCESSO: 5560544-63.2018.8.09.0126
Poder Judiciário
DESPACHO
NR.PROCESSO: 5560544-63.2018.8.09.0126
NR.PROCESSO: 5436537-18.2020.8.09.0000
Poder Judiciário
DESPACHO
Intimem-se.
Cumpra-se.
RELATOR
1 Art. 10. O juiz não pode decidir, em grau algum de jurisdição, com base em fundamento a
respeito do qual não se tenha dado às partes oportunidade de se manifestar, ainda que se trate
NR.PROCESSO: 5436537-18.2020.8.09.0000
de matéria sobre a qual deva decidir de ofício.
NR.PROCESSO: 0031500-82.2012.8.09.0149
Poder Judiciário
COMARCA DE TRINDADE
DESPACHO
A esse respeito, colhe-se dos autos digitalizados que o apelante foi intimado pelo
magistrado primevo às fls. 132/133 para comprovar que realmente faz jus a gratuidade da justiça.
Entretanto, como referida determinação judicial não foi atendida pelo autor/recorrente.
Diante disso, o apelante, após ter seus pedidos julgados improcedentes, sem qualquer
ressalva, inclusive a constante do artigo 98, §3º, do Código de Processo Civil, foi condenado ao
pagamento das custas processuais e honorários de sucumbência.
Sendo assim, a fim de evitar futuras alegações de nulidade, com fulcro no artigo 99,
parágrafo 2º, do Código de Processo Civil, intime-se a parte recorrente, por meio de seu
advogado para, no prazo de 05 (cinco) dias, instruir os autos com documentos atualizados que
comprovem a hipossuficiência alegada e justifiquem a concessão da aludida benesse como,
declaração de hipossuficiência, guia de custas recursais, declaração de imposto de renda dos
anos de 2019 e 2020, extratos de todas as contas bancárias e dos cartões de crédito dos
últimos 3 meses, extrato do CNIS, cópia da última anotação da CTPS e da folha subsequente,
dentre outros, sob pena de indeferimento do pedido formulado.
Intime-se.
NR.PROCESSO: 0031500-82.2012.8.09.0149
ROBERTO HORÁCIO REZENDE
Juiz Substituto em Segundo Grau
RELATOR
(Datado e assinado conforme Resolução nº 59/2016)
NR.PROCESSO: 5583114-62.2020.8.09.0000
Poder Judiciário
DESPACHO
NR.PROCESSO: 5583114-62.2020.8.09.0000
Cumpra-se.
NR.PROCESSO: 5291159-31.2020.8.09.0000
Poder Judiciário
DESPACHO
Intimem-se.
Cumpra-se.
RELATOR
1 Art. 10. O juiz não pode decidir, em grau algum de jurisdição, com base em fundamento a
respeito do qual não se tenha dado às partes oportunidade de se manifestar, ainda que se trate
de matéria sobre a qual deva decidir de ofício.
NR.PROCESSO: 5128344-36.2017.8.09.0051
Poder Judiciário
COMARCA DE GOIÂNIA
DESPACHO
NR.PROCESSO: 5184260-74.2017.8.09.0174
Poder Judiciário
DESPACHO
NR.PROCESSO: 5184260-74.2017.8.09.0174
TRANSCORRIDO IN ALBIS. DESERÇÃO. Intimada a parte para
fazer prova do recolhimento do preparo e constatada a sua
inércia, impõe-se o não conhecimento do recurso, diante de sua
deserção. RECURSO INADMISSÍVEL, de acordo com o artigo
932, inciso III do Código de Processo Civil.
NR.PROCESSO: 5184260-74.2017.8.09.0174
impossível a renovação da matéria, vez que já operada a
preclusão (TJGO, Agravo de Instrumento 5466471-
55.2019.8.09.0000, Rel. Dr. FÁBIO CRISTÓVÃO DE CAMPOS
FARIA, 3ª Câmara Cível, DJe de 23/03/2020) (grifei)
Cumpra-se.
NR.PROCESSO: 5212844-86.2020.8.09.0000
Poder Judiciário
DESPACHO
Cumpra-se. Intime-se.
NR.PROCESSO: 5212844-86.2020.8.09.0000
1 Art. 10. O juiz não pode decidir, em grau algum de jurisdição, com base em fundamento a respeito do qual não se
tenha dado às partes oportunidade de se manifestar, ainda que se trate de matéria sobre a qual deva decidir de
ofício.
INTIMAÇÃO EFETIVADA REF. À MOV. Decisão -> Recebimento -> Recurso -> Sem efeito
suspensivo - Data da Movimentação 09/11/2020 13:40:34
NR.PROCESSO: 5551290-85.2020.8.09.0000
Gabinete do Desembargador Carlos Roberto Fávaro
DECISÃO LIMINAR
NR.PROCESSO: 5551290-85.2020.8.09.0000
Condeno a parte Requerida no pagamento de honorários de
advogado que fixo em R$ 1.000,00 (mil reais), com base no art.
85, § 8º, do CPC, tendo em vista se tratar de incidente, e ainda, o
grau de zelo do profissional, o lugar de prestação do serviço, a
natureza e a importância da causa e o trabalho realizado pelo
advogado, e por fim o tempo exigido para o seu serviço.” (evento
14, na origem).
Assegura que o exame pericial poderá atestar a real natureza jurídica dos
contratos firmados com as instituições financeiras nominados de “Adiantamentos a
Contrato de Câmbio – ACC”.
NR.PROCESSO: 5551290-85.2020.8.09.0000
não há vinculação efetiva de negócios jurídicos de vendas de produtos no exterior com
esses e que a destinação do numerário liberado foi diversa de financiamento de
exportação.”
Vale ressaltar que, nos termos do artigo 1.019, I, do Código de Processo Civil,
foi mantida a faculdade conferida ao relator de conceder efeito suspensivo ou, ainda,
deferir, total ou parcialmente, a antecipação da tutela pleiteada, nos casos
expressamente admitidos em lei, ou seja, devem estar presentes a probabilidade do
direito aliada ao perigo de dano que o ato judicial possa causar.
Ante o exposto, com fulcro nos artigos 995, parágrafo único e 1.019, inciso I
do Código de Processo Civil, INDEFIRO o pedido de atribuição de efeito
suspensivo ao recurso, até final deliberação.
NR.PROCESSO: 5551290-85.2020.8.09.0000
Oficie-se o Juízo de origem, dando-lhe ciência desta decisão (art. 1.019, I do
CPC).
Intime-se o agravado para que, nos termos do artigo 1.019, inciso II do CPC,
apresente contrarrazões.
Intimem-se. Cumpra-se.
INTIMAÇÃO EFETIVADA REF. À MOV. Decisão -> Recebimento -> Recurso -> Sem efeito
suspensivo - Data da Movimentação 09/11/2020 13:41:20
NR.PROCESSO: 5551309-91.2020.8.09.0000
Gabinete do Desembargador Carlos Roberto Fávaro
DECISÃO LIMINAR
NR.PROCESSO: 5551309-91.2020.8.09.0000
crédito quirografário do referido Banco, referente à CCB n.º
272664, no valor R$ 900.710,34 (novecentos mil, setecentos e
dez reais e trinta e quatro centavos).
Sem custas.
Condeno a parte Requerida no pagamento de honorários de
advogado que fixo em R$ 1.000,00 (mil reais), com base no art.
85, § 8º, do CPC, tendo em vista se tratar de incidente, e ainda, o
grau de zelo do profissional, o lugar de prestação do serviço, a
natureza e a importância da causa e o trabalho realizado pelo
advogado, e por fim o tempo exigido para o seu serviço.” (evento
20, na origem).
Assegura que o exame pericial poderá atestar a real natureza jurídica dos
contratos firmados com as instituições financeiras nominados de “Adiantamentos a
Contrato de Câmbio”.
NR.PROCESSO: 5551309-91.2020.8.09.0000
Acrescenta que “no momento de realização de todas essas contratações de
ACC, o banco não exigia qualquer tipo de documento da recorrente que comprovasse
de forma efetiva e específica a realização de tratativas ou efetivação de venda
internacional. Ao contrário, era repassada a informação de que a documentação
comprobatória de exportações genéricas poderia ser apresentada a posteriori, em data
próxima à liquidação/pagamento do empréstimo, e que essa deveria corresponder a
um montante similar ao valor que havia sido repassado no início da contratação.”
Vale ressaltar que, nos termos do artigo 1.019, I, do Código de Processo Civil,
foi mantida a faculdade conferida ao relator de conceder efeito suspensivo ou, ainda,
deferir, total ou parcialmente, a antecipação da tutela pleiteada, nos casos
expressamente admitidos em lei, ou seja, devem estar presentes a probabilidade do
direito aliada ao perigo de dano que o ato judicial possa causar.
NR.PROCESSO: 5551309-91.2020.8.09.0000
Tais pressupostos devem ser demonstrados de maneira inequívoca, a fim de
que ao julgador não remanesça dúvidas quanto a viabilidade de se deferir o efeito
suspensivo pretendido.
Ante o exposto, com fulcro nos artigos 995, parágrafo único e 1.019, inciso I
do Código de Processo Civil, INDEFIRO o pedido de atribuição de efeito
suspensivo ao recurso, até final deliberação.
Intime-se o agravado para que, nos termos do artigo 1.019, inciso II do CPC,
apresente contrarrazões.
Intimem-se. Cumpra-se.
NR.PROCESSO: 5538877-40.2020.8.09.0000
Gabinete do Desembargador Carlos Roberto Fávaro
DESPACHO
NR.PROCESSO: 5538877-40.2020.8.09.0000
II, do Código de Processo Civil.
Após, dê-se vista dos autos à Procuradoria-Geral de Justiça, nos moldes de art. 1.019,
inciso III, do mesmo diploma processual.
Cumpra-se.
NR.PROCESSO: 5207310-64.2020.8.09.0000
tribunal
PODER JUDICIÁRIO
de justiça TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE GOIÁS
do estado
Gabinete do Desembargador ORLOFF NEVES ROCHA
de goiás
Rua 10, n.º 150 , Fórum Dr. Heitor Moraes Fleury , 12º Andar , Sala 1229, Setor Oeste , Goiânia-GO, CEP 74120020, Tel: (62) 3216-2964
Processo : 5207310-64.2020.8.09.0000
Nome CPF/CNPJ
Promovente(s)
Goiás Previdência - Goiásprev 11.991.625/0001-89
Nome CPF/CNPJ
Promovido(s)
Ruth Machado Da Costa Silva 160.798.091-68
Órgão 1ª Câmara
Tipo de Ação / Recurso Agravo de Instrumento ( CPC )
judicante: Cível
Relator Des. ORLOFF NEVES ROCHA
DESPACHO
Intimem-se.
__________________________________________
Desembargador ORLOFF NEVES ROCHA
Relator
_____________________________________________________________________
_____
Documento emitido / assinado digitalmente
com fundamento no Art. 1º, § 2º III, "b", da Lei Federal nº 11.419, de 19/12/2006, publicada no DOU de 20/12/2006.
NR.PROCESSO: 5207310-64.2020.8.09.0000
NR.PROCESSO: 5558203-83.2020.8.09.0000
AGRAVO DE INSTRUMENTO Nº 5558203.83.2020.8.09.0000
COMARCA DE GOIÂNIA
DECISÃO LIMINAR
Consta dos autos originários que o autor foi autuado pelo fisco estadual, através do
processo administrativo tributário nº 4.01.20.011472.05, ao fundamento de que houve
omissão do pagamento do ICMS, no período de 01/01/2020 a 30/07/2020.
Ao analisar tal pleito, o magistrado singular proferiu a decisão embatida, nos seguintes
termos:
NR.PROCESSO: 5558203-83.2020.8.09.0000
“(…) Para deferimento de liminar, exige a satisfação simultânea
de dois requisitos autorizadores, quais sejam, o fumus boni iuris,
caracterizado pela relevância jurídica dos argumentos
expendidos na peça vestibular; e o periculum in mora,
evidenciado ante a possibilidade do perecimento do bem jurídico
objeto da pretensão resistida.
Inicialmente, cabe salientar que é entendimento do nosso
Egrégio Tribunal de Justiça de que a confissão de dívida para fins
de parcelamento dos débitos tributários não impede sua posterior
discussão judicial, quanto aos aspectos jurídicos, vejamos:
(…)
Por outro lado, sobre o pleito liminar, após realizar uma análise
de cognição sumária do feito, não vislumbro a plausibilidade do
direito pleiteado pelos autores, posto que inexistente, à primeira
vista, um dos requisitos ensejadores para a concessão da liminar,
qual seja, o fumus boni iuris.
Isso porque, a suspensão da exigibilidade do crédito tributário por
decisão judicial é medida excepcional e só utilizada quando há
equívoco constatado de plano e somente é possível conceder
benefício de suspensão do crédito tributário em situações
legalmente elencadas, é o que estabelece o inciso I, do artigo
111 do CTN.
In casu, a única hipótese que autorizaria a suspensão da
exigibilidade dos autos em questão seria o depósito do seu
montante integral, uma vez que a aludida suspensão se encontra
taxativamente prevista no rol exaustivo do artigo 151 do CTN,
vejamos:
Art. 151. Suspendem a exigibilidade do crédito tributário:
I – moratória;
II - o depósito do seu montante integral;
III - as reclamações e os recursos, nos termos das leis
reguladoras do processo tributário administrativo;
IV - a concessão de medida liminar em mandado de segurança.
V – a concessão de medida liminar ou de tutela antecipada, em
outras espécies de ação judicial;
VI – o parcelamento.
Nesse sentido, o Superior Tribunal de Justiça, no REsp nº
1.156.668/SP, julgado sob o rito dos repetitivos, já sedimentou o
entendimento no qual somente o depósito judicial, em dinheiro, e
no montante integral, autoriza a suspensão da exigibilidade do
crédito tributário.
NR.PROCESSO: 5558203-83.2020.8.09.0000
Esse também é o entendimento do nosso Egrégio Tribunal de
Justiça no AI nº 5373195.04.2018.8.09.0000 e no AI nº
5445771.92.2018.09.0000.
Dito isso, verifico não prosperar o pleito de suspensão de crédito
tributário, ante a ausência do depósito integral do valor da dívida
para fins de suspensão da exigibilidade do crédito tributário.
Sendo assim, ausente um dos requisitos, torna-se prejudicado o
exame do eventual periculum in mora, vez que este, por si só,
não possui força para autorizar a concessão da liminar pleiteada,
pois a presença dos requisitos legais mencionados deve ser
concomitante.
POSTO ISSO, INDEFIRO a tutela de urgência. Contudo, a
decisão poderá ser reconsiderada em caso de depósito integral
do valor do débito fiscal, como determina o CTN.
Cite-se o Estado de Goiás, na pessoa de seu representante
judicial.
Considerando a natureza da controvérsia, deixo de designar
audiência de conciliação.
Após, apresentação de contestação intime-se o autor para
impugnação.
Intimem-se. ” (evento 04 dos autos originários)
Cita os artigos 300 do CPC e 151 do CTN a fim de amparar o alegado, frisando que,
em relação a este último, o Superior Tribunal de Justiça admite a aludida antecipação
de efeitos independente de garantia.
Brada que não se pode alegar que a suspensão da exigibilidade do crédito tributário
somente poderá ocorrer, na hipótese, por meio da realização de depósito judicial do
NR.PROCESSO: 5558203-83.2020.8.09.0000
montante integral do débito fiscal ora discutido, diante do que dispõe a Súmula
Vinculante 28 do STF.
Pontua que o requisito do “fumus boni iuris” está estampado no fato de que o AIIM ora
discutido encontra-se eivado de irregularidades, como a falta de fundamentação legal,
causando incontestável cerceamento de defesa à agravante e violando princípios
constitucionais que regem nosso sistema, como o do contraditório, ampla defesa, do
não confisco e da segurança jurídica.
Diz existir, no caso, efeito confiscatório, assim como multas e juros abusivos, em
desrespeito as determinações impostas no ordenamento jurídico, o que influência
diretamente na ilegalidade e consequente nulidade do AIIM em discussão.
Verbera que o fundado receio de dano irreparável ou de difícil reparação também está
presente, na medida em que, caso não seja concedido o provimento ora requerido,
certamente o agravado ingressará com execução fiscal, o que implicará na indevida
constrição de bens da empresa para garantia de crédito tributário manifestamente
indevido, além de poder ser negada a expedição de regularidade fiscal, o que
certamente prejudicará o regular desenvolvimento de suas atividades, especialmente
na obtenção de crédito bancário, fundamental para os investimentos em equipamentos
necessários ao bom desenvolvimento de suas atividades.
NR.PROCESSO: 5558203-83.2020.8.09.0000
inciso II, do CTN.
Nos termos do artigo 1.019, inciso I1, do Código de Processo Civil/2015, o Relator
poderá deferir em antecipação de tutela, total ou parcialmente, a pretensão recursal.
Acrescente-se que o novo Código de Ritos, em seu artigo 300, que trata da tutela de
NR.PROCESSO: 5558203-83.2020.8.09.0000
urgência, assim disciplina:
Feitas tais ponderações, em juízo de cognição sumária, verifico que não estão
presentes, neste momento, os requisitos para o deferimento da antecipação da tutela,
haja vista que não restou comprovada a probabilidade do direito da parte, de modo
que entendo prudente proceder com a instrução do agravo para melhor apreciar a
pretensão recursal e verificar a legalidade ou não da decisão de primeiro grau.
Dessa forma, com fulcro no artigo 995, parágrafo único c/c o artigo 1.019, inciso I,
ambos do Código de Processo Civil/2015, INDEFIRO o pedido de concessão de
antecipação de tutela recursal, até julgamento final do presente feito.
Intimem-se. Cumpra-se.
NR.PROCESSO: 5558203-83.2020.8.09.0000
DESª. MARIA DAS GRAÇAS CARNEIRO REQUI
RELATORA
119
1Art. 1.019. Recebido o agravo de instrumento no tribunal e distribuído imediatamente, se não for
o caso de aplicação do art. 932, incisos III e IV, o relator, no prazo de 5 (cinco) dias:
NR.PROCESSO: 5183966-54.2020.8.09.0000
Gabinete do Desembargador Carlos Roberto Fávaro
DECISÃO MONOCRÁTICA
NR.PROCESSO: 5183966-54.2020.8.09.0000
Em consulta ao Sistema de Processo Judicial Digital (PJD), extrai-se dos autos de
origem (5173322-93.2020) que foi proferida sentença (evento 21), analisando o mérito
da pretensão autoral.
Pois bem, conforme relatado, infere-se dos autos originários que foi proferida sentença
naquele caderno processual, tornando prejudicada a apreciação do mérito do
presente agravo de instrumento.
NR.PROCESSO: 5183966-54.2020.8.09.0000
No mesmo sentido, o Regimento Interno deste Tribunal de Justiça assim preceitua:
Desta feita, a prolação de sentença, com análise exauriente do pedido liminar outrora
requerido, tornou sem objeto o presente agravo de instrumento, de modo que, neste
momento, cessou a causa determinante discutida neste recurso.
Ante o exposto, nos termos dos artigos 932, III do CPC e 195, do Regimento Interno
deste Tribunal de Justiça, não conheço do presente recurso por considerá-lo
prejudicado ante a superveniência de sentença proferida no processo principal.
Intimem-se as partes.
NR.PROCESSO: 5415935-06.2020.8.09.0000
Poder Judiciário
DECISÃO MONOCRÁTICA
NR.PROCESSO: 5415935-06.2020.8.09.0000
Infere-se dos autos que a parte agravante pugnou pelos benefícios da
assistência judiciária, mas referido pleito foi indeferido por meio da decisão de
movimentação nº 10, momento em que foi determinada a intimação do agravante para
efetuar o preparo recursal sob pena de deserção. Todavia, a decisão transitou em
julgado sem a interposição de recurso ou pagamento das custas recursais, conforme
certidão de movimentação nº 13.
Ao que se vê, para que o mérito recursal seja apreciado devem estar
presentes todos os requisitos de admissibilidade, pois a ausência de um deles acarreta
o não conhecimento da insurgência.
NR.PROCESSO: 5415935-06.2020.8.09.0000
“Preparo. É um dos requisitos extrínsecos de admissibilidade dos
recursos e consiste no pagamento prévio das custas relativas ao
processamento do recurso, incluídas as despesas de porte com a
remessa e o retorno dos autos. A ausência ou irregularidade no
preparo ocasiona o fenômeno da preclusão, fazendo com que
deva ser aplicada ao recorrente a pena de deserção, que impede
o conhecimento do recurso.” (in Código de Processo Civil
Comentado e Legislação Extravagante, RT, 9ª Edição, São Paulo,
p. 733)
Assim sendo, o presente recurso não há de ser conhecido, por não ter a parte
agravante atendido ao chamamento judicial para efetuar o recolhimento das custas
recursais, impondo-se, assim, a pena de deserção, vez que não comprovado o
requisito extrínseco de admissibilidade recursal.
NR.PROCESSO: 5415935-06.2020.8.09.0000
RECURSO ESPECIAL. (…) RECOLHIMENTO DO PREPARO
NÃO COMPROVADO NO ATO DA INTERPOSIÇÃO DO
RECURSO. DESERÇÃO.(…) 1. O Superior Tribunal de Justiça,
sob a égide do CPC de 1973, consolidou o entendimento de
que a parte recorrente deve comprovar o recolhimento do
preparo no momento da interposição do recurso, sob pena
de deserção. 2. Omissis. 3. Agravo interno a que se nega
provimento.’’ (AgInt no AREsp 905.246/MG, Rel. Ministro
ANTONIO CARLOS FERREIRA, QUARTA TURMA, julgado em
01/09/2016, DJe 06/09/2016, negritei)
É como decido.
Intimem-se.
NR.PROCESSO: 5436217-65.2020.8.09.0000
Poder Judiciário
DECISÃO MONOCRÁTICA
NR.PROCESSO: 5436217-65.2020.8.09.0000
executividade, instituto que não possui previsão legal e nasceu da
criação do prof. Pontes de Miranda, cujo objetivo é atacar uma
execução em razão da violação a matéria de ordem pública,
como pressupostos processuais e condições da ação.
É o relatório. Decido.
NR.PROCESSO: 5436217-65.2020.8.09.0000
O Superior Tribunal de Justiça firmou o entendimento de que o
atual regramento sobre a prescrição intercorrente (art. 921 do
CPC) deve incidir apenas para as execuções ajuizadas após a
entrada em vigor do atual Código de Processo Civil e, nos feitos
em curso, a partir da suspensão da execução, com base no art.
921. 2. Na hipótese em análise,considerando que a suspensão do
processo por falta de bens penhoráveis no juízo de origem
ocorreu na vigência do Código de Processo Civil de 1973, com
base no art. 791 (inc. III), deve incidir na espécie o entendimento
jurisprudencial consolidado à época, no sentido de que não tem
curso o prazo de prescrição intercorrente enquanto a execução
estiver suspensa por ausência de bens penhoráveis, exigindo-se,
para o seu início, a intimação do exequente para dar andamento
ao feito. 3. Para fins de prequestionamento, basta que o ato
decisório adote fundamentação suficiente para dirimir a
controvérsia, sendo desnecessária a manifestação expressa
sobre todos os dispositivos legais invocados pelas partes,
bastando que demonstre as razões de seu convencimento, sendo
certo que o imprescindível é a análise, pelo órgão jurisdicionado,
de toda a matéria aventada no recurso. APELAÇÃO CONHECIDA
E PROVIDA. SENTENÇA CASSADA.(TJGO, APELACAO
0082972-16.1993.8.09.0044, Rel. JAIRO FERREIRA JUNIOR, 6ª
Câmara Cível, julgado em 09/10/2019, DJe de 09/10/2019)
NR.PROCESSO: 5436217-65.2020.8.09.0000
O título executivo objeto de cobrança da presente execução trata-
se de nota promissória n. 639581, no valor de R$ 6.758,00,
emitida em 15/03/1995 e vencida em 15/04/1995. Conforme
preconiza o art. 70 da Lei de Genebra (Decreto nº 57.663/66) o
credor da nota promissória (sacado) possui o prazo de 3 anos, a
contar da data de vencimento, para promover a ação de
execução de título extrajudicial contra o devedor do título e, o
prazo de 5 anos para ajuizamento de ação monitória, consoante a
Súmula 504 do Superior Tribunal de Justiça, “o prazo para
ajuizamento de ação monitória em face do emitente de nota
promissória sem força executiva é quinquenal, a contar do dia
seguinte ao vencimento do título”.
NR.PROCESSO: 5436217-65.2020.8.09.0000
Após o trânsito em julgado, inexistindo requerimentos,
arquivem-se os autos.
Preparo regular.
Na petição, defende que o atual sistema acabou por definir que, nas
interlocutórias em que haja algum provimento de mérito, caberá o recurso de agravo
de instrumento para impugná-las, e que nem toda decisão de mérito deve ser tida por
sentença.
NR.PROCESSO: 5436217-65.2020.8.09.0000
Confira-se:
NR.PROCESSO: 5436217-65.2020.8.09.0000
em considerar o ato atacado como decisão interlocutória de mérito.
NR.PROCESSO: 5436217-65.2020.8.09.0000
Desse modo, não há que se cogitar a aplicação do princípio da fungibilidade
recursal, vez que o Código de Processo Civil é unívoco quanto ao recurso que seria
cabível na espécie.
É como decido.
NR.PROCESSO: 5436217-65.2020.8.09.0000
Desembargadora AMÉLIA MARTINS DE ARAÚJO
RELATORA
(Datado e assinado conforme Resolução 59/2016)
INTIMAÇÃO EFETIVADA REF. À MOV. Decisão -> Não-Concessão -> Antecipação de tutela
- Data da Movimentação 14/10/2020 14:12:17
NR.PROCESSO: 5502754-43.2020.8.09.0000
AGRAVO DE INSTRUMENTO Nº 5502754-43.2020.8.09.0000
COMARCA DE LUZIÂNIA
AGRAVANTE : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE GOIÁS
AGRAVADOS : CRISTÓVÃO VAZ TORMIN E DANIEL DOS SANTOS VASCONCELOS
RELATOR : REINALDO ALVES FERREIRA - Juiz de Direito em Substituição
DECISÃO PRELIMINAR
Notifique-se o polo passivo para, caso queira, apresentar manifestação por escrito, no
prazo de 15 dias (LIA, art. 17, §7º).
NR.PROCESSO: 5502754-43.2020.8.09.0000
Assevera que quando o ato de improbidade causar lesão ao patrimônio público ou
ensejar enriquecimento ilícito, de acordo com o artigo 7º da Lei nº 8.429/92, compete à autoridade
administrativa responsável pelo inquérito representar ao Ministério Público, para o pedido de
indisponibilidade de bens do indiciado.
Afirma que “(…) Além das informações contraditórias colhidas ao longo da investigação, mostra-se
também curiosa a quantidade de funções exercidas por DANIEL por ocasião do acúmulo de cargos. Há que se
destacar o fato de o Oficial de Promotoria, nas diligências realizadas, não ter logrado êxito em encontrar
DANIEL em seu local de trabalho em nenhum dos horários que compareceu, o que reforça a tese ministerial de
que o agravado é servidor fantasma e recebeu proventos da Administração Pública sem a devida
contraprestação laboral, lesando o patrimônio público. Clarividente, ainda, o desvio de função de DANIEL, posto
que sua lotação é no Gabinete do Prefeito e ele supostamente exerceria suas funções na Secretaria de
Esportes. O argumento de que se trata de mera irregularidade é insustentável, eis que tais falhas têm ocorrido
repetidamente no Município de Luziânia há anos, sob o crivo do agravado CRISTÓVÃO, que foi conivente com
as falhas perpetradas, escusando-se de seus deveres como Prefeito à época dos fatos e incorrendo, de igual
modo, em ato de improbidade. (…).”.
Defende que a concessão da liminar de bloqueio dos bens dos agravados é medida
totalmente adequada, necessária e útil para a garantia do patrimônio público e da ordem pública.
De igual maneira, o pedido é juridicamente possível, inexistindo qualquer óbice legal ao reclamo
ministerial, com expressa disposição legal permissiva, bem como precedente judicial de
observância obrigatória a lhe garantir.
NR.PROCESSO: 5502754-43.2020.8.09.0000
Ausente o preparo recursal por dispensa de lei.
É o relatório.
Decido.
Pois bem. Sabe-se que o relator pode atribuir-lhe efeito suspensivo ou antecipar a tutela
recursal (NCPC arts. 932 II1 c/c 1.019 I2), se presentes os requisitos legais subjacentes à tutela
pretendida, comunicando ao juiz a sua decisão.
Dada a sumariedade desta análise e com base nos documentos que instruem a
pretensão recursal, não verifico, por ora, o atendimento dos elementos mínimos para a
concessão da tutela vindicada. Explico.
Numa análise não exauriente das alegações e dos documentos que formam o
NR.PROCESSO: 5502754-43.2020.8.09.0000
instrumento, observa-se que não merece acolhida o pleito emergencial deduzido pelo agravante,
porquanto não demonstrada, a priori, a probabilidade do direito apta a ensejar o deferimento da
liminar.
Bem por isso, com base nos argumentos então delineados, INDEFIRO a tutela
antecipada vindicada, até o deslinde deste instrumento.
Dê-se ciência desta decisão ao juízo da causa (art. 1.019, inciso I, CPC/15); e
intime-se a parte agravada, por seu advogado para responder o presente agravo (art. 1.019,
inciso II, CPC/15), facultando-lhe juntar a documentação que entender necessária ao julgamento
final.
Após, ouça-se o Ministério Público de segunda instância, no prazo de lei (art. 178,
inciso I, CPC/15).
Intime-se. Cumpra-se.
92
(...)
II - apreciar o pedido de tutela provisória nos recursos e nos processos de competência originária do tribunal;”
2“Art. 1.019. Recebido o agravo de instrumento no tribunal e distribuído imediatamente, se não for o caso de
aplicação do art. 932, incisos III e IV, o relator, no prazo de 5 (cinco) dias:
NR.PROCESSO: 5502754-43.2020.8.09.0000
I - poderá atribuir efeito suspensivo ao recurso ou deferir, em antecipação de tutela, total ou parcialmente, a
pretensão recursal, comunicando ao juiz sua decisão;”
NR.PROCESSO: 5550221-18.2020.8.09.0000
Gabinete do Desembargador Carlos Roberto Fávaro
DESPACHO
NR.PROCESSO: 5550221-18.2020.8.09.0000
agravada para, no prazo legal, apresentar resposta, nos termos do artigo 1.019, inciso
II, do Código de Processo Civil.
Cumpra-se.
PARTE INTIMADA : HN
ADVG. PARTE : 14541 MA - JESSICA PAULA RODRIGUES CASTILHO
NR.PROCESSO: 5251618-88.2020.8.09.0000
Gabinete do Desembargador Carlos Roberto Fávaro
DESPACHO
Cumpra-se.
NR.PROCESSO: 5251618-88.2020.8.09.0000
RELATOR
1007/CR
1 “Art. 10. O juiz não pode decidir, em grau algum de jurisdição, com base em fundamento a respeito do qual não se
tenha dado às partes oportunidade de se manifestar, ainda que se trate de matéria sobre a qual deva decidir de
ofício.”
NR.PROCESSO: 5152994-38.2019.8.09.0000
Gabinete do Desembargador Carlos Roberto Fávaro
DESPACHO
Na peça exordial, o impetrante afirma que prestou relevantes serviços nas atividades
de isolamento, guarda e segurança dos rejeitos do Césio 137, guardados no depósito
construído na Cidade de Abadia de Goiás, onde permaneceu por período aproximado
de dez meses, sem o uso de nenhum equipamento de proteção.
NR.PROCESSO: 5152994-38.2019.8.09.0000
desenvolveu doença na faringe, fazendo jus ao reconhecimento de que sua atuação
classifica-se como ato de bravura, passível de promoção para o posto de 3º Sargento.
Intime-se. Cumpra-se.
NR.PROCESSO: 5566371-74.2020.8.09.0000
Gabinete do Desembargador Carlos Roberto Fávaro
DESPACHO
NR.PROCESSO: 5566371-74.2020.8.09.0000
Goiânia, 17 de novembro de 2020.
1 Art. 10. O juiz não pode decidir, em grau algum de jurisdição, com base em fundamento a respeito do qual não
se tenha dado às partes oportunidade de se manifestar, ainda que se trate de matéria sobre a qual deva decidir
de ofício.
NR.PROCESSO: 0105785-79.1996.8.09.0093
Gabinete do Desembargador Carlos Roberto Fávaro
DESPACHO
Cumpra-se.
NR.PROCESSO: 0105785-79.1996.8.09.0093
DES. CARLOS ROBERTO FÁVARO
RELATOR
1014/FF
1STJ, EDcl nos Edcl nos EDcl nos EDcl no AgInt no MS 23.924/DF, Rel. Ministro FRANCISCO FALCÃO, CORTE
ESPECIAL, julgado em 05/02/2020, DJe 11/02/2020, Negritei.
NR.PROCESSO: 5555963-24.2020.8.09.0000
Gabinete do Desembargador Carlos Roberto Fávaro
DESPACHO
NR.PROCESSO: 5555963-24.2020.8.09.0000
Goiânia, 06 de novembro de 2020.
1 Art. 10. O juiz não pode decidir, em grau algum de jurisdição, com base em fundamento a respeito do qual não se
tenha dado às partes oportunidade de se manifestar, ainda que se trate de matéria sobre a qual deva decidir de
ofício.
NR.PROCESSO: 0373148-38.2006.8.09.0000
PODER JUDICIÁRIO
Tribunal de Justiça do Estado de Goiás
DESPACHO
NR.PROCESSO: 5122268-47.2020.8.09.0000
Gabinete do Desembargador Carlos Roberto Fávaro
AGRAVO INTERNO
DESPACHO
Em análise aos autos, denota-se que a autora colacionou petição aos autos (mov. 13),
na qual informa que a Universidade ré “realizou, via sistema, a matrícula da aluna em
todas as disciplinas do período indicado”, esgotando-se, com isso, o objeto da
pretensão contida no agravo de instrumento e também no agravo interno,
considerando a aplicação da teoria do fato consumado.
NR.PROCESSO: 5122268-47.2020.8.09.0000
Com relação ao pleito de inserção da aluna em uma das universidades conveniadas
para a realização das matérias de estágio, destaco que pedidos e argumentos que não
constituem fundamento do pronunciamento judicial impugnado, como neste caso, não
podem ser conhecidos, originariamente, pelo órgão “ad quem”, sob pena de supressão
de instância e ofensa ao princípio do duplo grau de jurisdição.
Cumpra-se.
1014/FF
NR.PROCESSO: 5570424-98.2020.8.09.0000
Gabinete do Desembargador Carlos Roberto Fávaro
DESPACHO
NR.PROCESSO: 5570424-98.2020.8.09.0000
DAS GRAÇAS CARNEIRO REQUI, 1ª Câmara Cível, julgado em 15/06/2020, DJe de
15/06/2020. Negritei).
Cumpra-se.
1007/CR
1 “Art. 10. O juiz não pode decidir, em grau algum de jurisdição, com base em fundamento a respeito do qual não se
tenha dado às partes oportunidade de se manifestar, ainda que se trate de matéria sobre a qual deva decidir de ofício.”
NR.PROCESSO: 5298377-47.2019.8.09.0000
Gabinete do Desembargador Carlos Roberto Fávaro
DESPACHO
Intime-se. Cumpra-se.
NR.PROCESSO: 5298377-47.2019.8.09.0000
DES. CARLOS ROBERTO FÁVARO
RELATOR
1009/FF
1Art. 112. O advogado poderá renunciar ao mandato a qualquer tempo, provando, na forma prevista neste
código, que comunicou a renúncia ao mandante, a fim de que nomeie sucessor. (negritei)
PARTE INTIMADA : UNIGRAF UNIDAS GRAFICAS E EDITORA LTDA E JULIO NASSER CUSTODIO
DOS SANTOS
ADVG. PARTE : 45504 GO - LUIS GUSTAVO FALEIRO DE FARIA
NR.PROCESSO: 5544827-30.2020.8.09.0000
Gabinete do Desembargador Carlos Roberto Fávaro
DESPACHO
Intime-se.
NR.PROCESSO: 5544827-30.2020.8.09.0000
1009/CR
NR.PROCESSO: 5586200-41.2020.8.09.0000
Gabinete do Desembargador Carlos Roberto Fávaro
DESPACHO
Nesse ponto, mister salientar que o acesso gratuito ao Judiciário pode ser deferido a
todo aquele que comprove que a sua situação econômica não lhe permite arcar com
as despesas processuais, conforme disposição expressa do Código de Processo Civil.
Confira-se:
NR.PROCESSO: 5586200-41.2020.8.09.0000
“Art. 98. A pessoa natural ou jurídica, brasileira ou estrangeira,
com insuficiência de recursos para pagar as custas, as despesas
processuais e os honorários advocatícios, tem direito à
gratuidade da justiça, na forma da lei.”
Dessa forma, forçoso concluir que a concessão da benesse aludida não se condiciona
a? simples declaração de dificuldades financeiras do interessado, devendo ser
comprovada a alegada insuficiência de recursos.
Destarte, intime-se o agravante, por meio de seu advogado, via Diário da Justiça,
para comprovar a sua incapacidade para arcar com as despesas processuais, no
prazo de 15 (quinze) dias, através da juntada da declaração de imposto de renda do
último exercício financeiro.
Intime-se. Cumpra-se.
NR.PROCESSO: 0223112-42.2016.8.09.0029
Gabinete do Desembargador Carlos Roberto Fávaro
DESPACHO
NR.PROCESSO: 0223112-42.2016.8.09.0029
Nesse ponto, mister salientar que o acesso gratuito ao Judiciário pode ser deferido a
todo aquele que comprove que a sua situação econômica não lhe permite arcar com
as despesas processuais, conforme disposição expressa do Código de Processo Civil.
Confira-se:
Desta forma, forçoso concluir que a concessão do aludido instituto não se condiciona
a? simples declaração de dificuldades financeiras do interessado, devendo ser
comprovada a alegada insuficiência de recursos.
Desta forma, intime-se a Agravante, por meio de seu advogado, via Diário da Justiça,
para comprovar a sua incapacidade para arcar com as despesas processuais,
no prazo de 10 (dez) dias, através da juntada de todos os documentos
comprobatórios da sua situação econômica (como, por exemplo, a declaração de
imposto de renda, extratos de contas bancárias, balancetes e outros elementos aptos
a atestarem sua hipossuficie?ncia), sob pena de indeferimento dos benefícios da
gratuidade de justiça.
Intime-se. Cumpra-se.
NR.PROCESSO: 0223112-42.2016.8.09.0029
RELATOR
1009/CR
NR.PROCESSO: 5059359-47.2020.8.09.0168
Gabinete do Desembargador Carlos Roberto Fávaro
DECISÃO
NR.PROCESSO: 5059359-47.2020.8.09.0168
É sabido que, nos termos do § 5º do artigo 99 do Código de Processo Civil, “o recurso
que verse exclusivamente sobre valor de honorários de sucumbência fixados em favor
do advogado de beneficiário estará sujeito a preparo, salvo se o próprio advogado
demonstrar que tem direito à gratuidade.” (Destaquei).
Cumpra-se.
NR.PROCESSO: 5593662-49.2020.8.09.0000
Gabinete do Desembargador Carlos Roberto Fávaro
DESPACHO
Desta forma, com fulcro no artigo 99, § 2º1, do Código de Processo Civil, intime-se a
parte recorrente para, no prazo de 05 (cinco) dias, carrear aos autos documentos que
comprovem a hipossuficiência alegada, como comprovante de renda atualizado,
balancetes, comprovante de suas principais despesas mensais, extratos bancários dos
três últimos meses (de todas as contas que possuir) – com identificação do titular da
conta e, ainda, a guia de custas iniciais, sob pena de indeferimento do pleito.
Intime-se.
NR.PROCESSO: 5593662-49.2020.8.09.0000
Goiânia, 23 de novembro de 2020.
1 - § 2º O juiz somente poderá indeferir o pedido se houver nos autos elementos que evidenciem a falta dos
pressupostos legais para a concessão de gratuidade, devendo, antes de indeferir o pedido, determinar à parte a
comprovação do preenchimento dos referidos pressupostos.
NR.PROCESSO: 5449591-51.2020.8.09.0000
Gabinete do Desembargador Carlos Roberto Fávaro
DESPACHO
NR.PROCESSO: 5449591-51.2020.8.09.0000
II, do Código de Processo Civil.
Cumpra-se.
NR.PROCESSO: 5545833-24.2018.8.09.0168
Gabinete do Desembargador Carlos Roberto Fávaro
DESPACHO
Ressai do caderno processual que a apelação sub judice não foi instruída com prova
do respectivo preparo, não se tendo notícia de eventual concessão de gratuidade
processual ao recorrente, tampouco de pedido nesse sentido.
NR.PROCESSO: 5545833-24.2018.8.09.0168
Cumpra-se.
1010/CR
1 “Art. 1.007. § 4o O recorrente que não comprovar, no ato de interposição do recurso, o recolhimento do preparo,
inclusive porte de remessa e de retorno, será intimado, na pessoa de seu advogado, para realizar o recolhimento em
dobro, sob pena de deserção.”
NR.PROCESSO: 5650312-53.2019.8.09.0000
Gabinete do Desembargador Carlos Roberto Fávaro
DESPACHO
NR.PROCESSO: 5650312-53.2019.8.09.0000
instrumento, com pedido de concessão de efeito ativo.
Nesta Corte, foi proferida decisão liminar (mov. nº 04) no plantão judicial, pelo Dr.
Sebastião Fleury, indeferindo o pedido de concessão de antecipação dos efeitos da
tutela recursal.
Cumpra-se.
1003/FF
NR.PROCESSO: 5554729-07.2020.8.09.0000
Gabinete do Desembargador Carlos Roberto Fávaro
DESPACHO
Dessa forma, intime-se a agravada para que, nos termos do artigo 1.019,
inciso II do CPC, apresente contrarrazões.
Intimem-se. Cumpra-se.
NR.PROCESSO: 5554729-07.2020.8.09.0000
Goiânia, 24 de novembro de 2020.
NR.PROCESSO: 5588746-69.2020.8.09.0000
Gabinete do Desembargador Carlos Roberto Fávaro
DESPACHO
NR.PROCESSO: 5588746-69.2020.8.09.0000
Após, em atenção ao artigo 12 da Lei 12.016/2009, abra-se vista à i. Procuradoria-
Geral de Justiça para os fins de mister.
Cumpra-se.
NR.PROCESSO: 5600005-61.2020.8.09.0000
Gabinete do Desembargador Carlos Roberto Fávaro
DESPACHO
Intime-se.
NR.PROCESSO: 5600005-61.2020.8.09.0000
Após, retornem-me conclusos.
1003/FF
NR.PROCESSO: 0174463-96.2016.8.09.0174
Gabinete do Desembargador Carlos Roberto Fávaro
DESPACHO
NR.PROCESSO: 0174463-96.2016.8.09.0174
Destaca-se que a jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça “admite a juntada de
documento novo, mesmo em fase recursal, desde que respeitados os princípios da
boa-fé e do contraditório” (STJ - AgInt no AREsp: 1569510 SP 2019/0249675-4,
Relator: Ministro RICARDO VILLAS BÔAS CUEVA, Data de Julgamento: 17/02/2020,
T3 - TERCEIRA TURMA, Data de Publicação: DJe 20/02/2020).
Nesse contexto, a princípio, com fulcro no artigo 437, § 1º, do Código de Processo
Civil, determino a intimação da sociedade empresária JJ EMPREEDIMENTOS LTDA,
para se manifestar a respeito dos documentos coligidos, no prazo de 15 (quinze) dias.
Cumpra-se.
NR.PROCESSO: 5292527-43.2017.8.09.0174
Gabinete do Desembargador Carlos Roberto Fávaro
DESPACHO
Intime-se.
NR.PROCESSO: 5292527-43.2017.8.09.0174
1005/FF
NR.PROCESSO: 5595777-43.2020.8.09.0000
Gabinete do Desembargador Carlos Roberto Fávaro
DESPACHO
NR.PROCESSO: 5595777-43.2020.8.09.0000
Cumpra-se.
1 Art. 10. O juiz não pode decidir, em grau algum de jurisdição, com base em fundamento a respeito do qual não se
tenha dado às partes oportunidade de se manifestar, ainda que se trate de matéria sobre a qual deva decidir de
ofício.
NR.PROCESSO: 5397586-52.2020.8.09.0000
AGRAVO DE INSTRUMENTO. CUMPRIMENTO DE SENTENÇA.
IMPUGNAÇÃO AO LAUDO PERICIAL DA CONTADORIA JUDICIAL –
EXISTÊNCIA DE DOIS LAUDOS DIFERENTES - HOMOLOGAÇÃO
CÁLCULOS. VALORES DISCREPANTES. NECESSIDADE FEITURA
NOVOS CÁLCULOS. DECISÃO REFORMADA. 1. Havendo discrepância
significativa entre os laudos apresentados pela parte e pela contadoria
judicial, por duas vezes, deverá ser realizada nova perícia contábil por
profissional técnico habilitado para afastar a possibilidade de erro e dúvida,
por cautela. RECURSO CONHECIDO E PROVIDO.
NR.PROCESSO: 5397586-52.2020.8.09.0000
tribunal
PODER JUDICIÁRIO
de justiça TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE GOIÁS
do estado
Gabinete do Desembargador ORLOFF NEVES ROCHA
de goiás
Rua 10, n.º 150 , Fórum Dr. Heitor Moraes Fleury , 12º Andar , Sala 1229, Setor Oeste , Goiânia-GO, CEP 74120020, Tel: (62) 3216-2964
Processo : 5397586-52.2020.8.09.0000
Nome CPF/CNPJ
Promovente(s)
Maria Antonia Alves 846.175.861-72
Nome CPF/CNPJ
Promovido(s)
Estado De Goiás --
Órgão 1ª Câmara
Tipo de Ação / Recurso Agravo de Instrumento ( CPC )
judicante: Cível
Relator Des. ORLOFF NEVES ROCHA
VOTO
Em razão da existência de duas perícias contábeis elaboradas pela Contadoria Judicial, com
resultados distintos entre si e também com aqueles apresentados pelos sujeitos processuais,
sendo no mínimo inseguro permitir que ao cabo dessa discussão em sede de liquidação, seja
homologado o último laudo produzido, restando o último deles escolhido pelo juízo sob a
justificativa de fé pública.
Nesses casos, a insegurança jurídica deve ceder vez à cautela na condução do feito, não se
justificando a prematura e cega adoção de um dos resultados periciais quando todo o processo
demonstra a necessidade de submissão da matéria a nova perícia judicial.
Sobre a nova realização de perícia, o artigo 480 do CPC assim dispõe:
“Art. 480. O juiz determinará, de ofício ou a requerimento da parte, a
realização de nova perícia quando a matéria não estiver suficientemente
esclarecida.
NR.PROCESSO: 5397586-52.2020.8.09.0000
IMPUGNAÇÃO AO LAUDO PERICIAL REJEITADA. HOMOLOGAÇÃO
CÁLCULOS. VALORES DISCREPANTES. NECESSIDADE FEITURA
NOVOS CÁLCULOS. DECISÃO REFORMADA. 1. Havendo discrepância
significativa entre os laudos apresentados pela parte e pelo perito do juízo,
bem como para afastar a possibilidade de erro e dúvida, por cautela, nova
perícia contábil deverá ser realizada por profissional técnico habilitado. 2.
Mostra-se mais prudente e aconselhável a feitura de novas contas, para o
profissional apurar os valores que já haviam sido consignados/depósitos
feitos e os índices de correção, tudo conforme comando judicial, a fim de
contrapor ao primeiro laudo oficial. RECURSO CONHECIDO E PROVIDO.”
(TJGO, 2ª Câmara Cível, Ag. Inst. n. 5056289.12.2018.8.09.0000, Rel. Des.
Amaral Wilson de Oliveira, DJe de 20-9-2018).
Assim, deve ser provida a insurgência para reformar a decisão impugnada e manter a nomeação
da perita para a realização dos cálculos, determinando ao Agravado que recolha a verba dos
honorários da perita, dando-se ciência imediata à juíza a quo.
É como voto.
_______________________________________
Desembargador ORLOFF NEVES ROCHA
Relator
_____________________________________________________________________
_____
Documento emitido / assinado digitalmente
com fundamento no Art. 1º, § 2º III, "b", da Lei Federal nº 11.419, de 19/12/2006, publicada no DOU de 20/12/2006.
ACÓRDÃO
NR.PROCESSO: 5397586-52.2020.8.09.0000
Goiânia, 23 de novembro de 2020.
tribunal
PODER JUDICIÁRIO
de justiça TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE GOIÁS
do estado
Gabinete do Desembargador ORLOFF NEVES ROCHA
de goiás
Rua 10, n.º 150 , Fórum Dr. Heitor Moraes Fleury , 4º Andar , Sala 410, Setor Oeste , Goiânia-GO, CEP 74120020, Tel: (62) 3216-2974
Processo : 5397586-52.2020.8.09.0000
Nome CPF/CNPJ
Promovente(s)
Maria Antonia Alves 846.175.861-72
Nome CPF/CNPJ
Promovido(s)
Estado De Goiás --
Órgão 1ª Câmara
Tipo de Ação / Recurso Agravo de Instrumento ( CPC )
judicante: Cível
Relator Des. ORLOFF NEVES ROCHA
ACÓRDÃO
NR.PROCESSO: 5397586-52.2020.8.09.0000
A sessão foi presidida pelo Desembargador Orloff Neves Rocha.
________________________________________
Desembargador ORLOFF NEVES ROCHA
Relator
_____________________________________________________________________
_____
Documento emitido / assinado digitalmente
com fundamento no Art. 1º, § 2º III, "b", da Lei Federal nº 11.419, de 19/12/2006, publicada no DOU de 20/12/2006.
NR.PROCESSO: 5562865-90.2020.8.09.0000
tribunal
PODER JUDICIÁRIO
de justiça TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE GOIÁS
do estado
Gabinete do Desembargador ORLOFF NEVES ROCHA
de goiás
Rua 10, n.º 150 , Fórum Dr. Heitor Moraes Fleury , 12º Andar , Sala 1229, Setor Oeste , Goiânia-GO, CEP 74120020, Tel: (62) 3216-2964
Processo : 5562865-90.2020.8.09.0000
Nome CPF/CNPJ
Promovente(s)
Fatima Silva Guimaraes 971.482.961-53
Nome CPF/CNPJ
Promovido(s)
Municipio De Rio Verde 02.056.729/0001-05
Órgão 1ª Câmara
Tipo de Ação / Recurso Agravo de Instrumento ( CPC )
judicante: Cível
Relator Des. ORLOFF NEVES ROCHA
DECISÃO MONOCRÁTICA
Em suas razões, afirma que, conforme documentação acostada, não possui condições
de arcar com as custas processuais, sem o prejuízo do sustento próprio e de sua família.
Assinala que “não houve modificação alguma na situação financeira dos agravantes,
passível de ensejar a revogação dos benefícios da Assistência Judiciária Gratuita, entretanto, o
Município agravado requereu a revogação, pedido este acolhido pela decisão de evento
processual nº 24, ora agravada”.
Registra que sua renda é variável, visto que a “hora substituição” pode ser alterada ou
retirada da sua jornada de trabalho sem aviso prévio, o que dificulta o pagamento das custas
processuais.
Junta cópia de suas fichas financeiras, bem como colaciona extratos bancários e
faturas (água, energia, plano de saúde, internet e cartão de crédito).
NR.PROCESSO: 5562865-90.2020.8.09.0000
É o relatório. Decido.
Ressalto, desde já, que não se faz necessária a intimação da parte Agravada para
oferecer contrarrazões ao recurso, pois a análise da situação de necessidade financeira pode ser
realizada e revisada a qualquer momento, já que a decisão que indefere o benefício da
gratuidade da justiça é precária (rebus sic stantibus), não gerando preclusão pro judicato.
Nesse toar, sabe-se que a gratuidade da justiça encontra sustentação no artigo 5º,
inciso LXXIV, da Constituição Federal, o qual prevê que “o Estado prestará assistência jurídica
integral e gratuita aos que comprovarem insuficiência de recursos”.
“Súmula 25 do TJGO. Faz jus à gratuidade da justiça a pessoa, natural ou jurídica, que
comprovar sua impossibilidade de arcar com os encargos processuais.”
Em análise ao recurso, observo que a Agravante acostou aos autos, para tentar
comprovar sua incapacidade financeira, sua ficha financeira demonstrando o seu percebimento
mensal como professora municipal, bem como extratos bancários e despesas com água, energia
e cartão de crédito.
Ressalto que, a renda mensal da Recorrente gira em torno de R$ 3.000,00 (três mil
reais), e, que, conforme espelho da guia consultado no PROJUDI, o valor das custas
processuais é no importe de R$ 809,59 (oitocentos e nove reais e cinquenta e nove centavos).
NR.PROCESSO: 5562865-90.2020.8.09.0000
Verifica-se, também, que a decisão a quo deve, o quanto possível, ser mantida,
recomendando-se a sua reforma somente em caso de notório dissenso entre ela e os elementos
probatórios coligidos aos autos.
Sendo assim, cabe à instância revisora, tão somente, verificar se a medida foi
outorgada, observando-se os critérios legais e o princípio da razoabilidade. Vale dizer, apenas
será modificada caso seja ilegal, teratológica, ou arbitrária.
Nesse contexto, em relação ao tema “gratuidade da justiça”, cada caso deve ser
analisado com suas particularidades, pois o objetivo da legislação, que regula a matéria, é
possibilitar, às pessoas menos favorecidas economicamente, o idêntico acesso ao Judiciário que
outras, cuja situação financeira permite a plena defesa dos seus direitos.
Desta feita, entendo que o cenário fático delineado, por si só, não conduz à ilação de
que a Recorrente ostenta condição econômica atual incompatível com o custeio das custas
processuais, mostrando-se, efetivamente, incabível o deferimento da gratuidade da justiça.
Diante do exposto, nos termos do artigo 932, inciso IV, alínea “a”, do Código de
Processo Civil, CONHEÇO e NEGO PROVIMENTO ao Agravo de Instrumento, para manter a
decisão, pelos seus próprios e jurídicos fundamentos.
__________________________________________
Desembargador ORLOFF NEVES ROCHA
Relator
_____________________________________________________________________
_____
Documento emitido / assinado digitalmente
com fundamento no Art. 1º, § 2º III, "b", da Lei Federal nº 11.419, de 19/12/2006, publicada no DOU de 20/12/2006.
NR.PROCESSO: 5562865-90.2020.8.09.0000
INTIMAÇÃO EFETIVADA REF. À MOV. Despacho -> Conversão -> Julgamento em Diligência
- Data da Movimentação 12/11/2020 11:40:19
NR.PROCESSO: 5444270-54.2019.8.09.0005
PODER JUDICIÁRIO
DESPACHO
Após, a conclusão.
Intime-se. Cumpra-se.
NR.PROCESSO: 5444270-54.2019.8.09.0005
17
NR.PROCESSO: 5171208-43.2020.8.09.0000
Gabinete do Desembargador Carlos Roberto Fávaro
VOTO
NR.PROCESSO: 5171208-43.2020.8.09.0000
Na espécie, a insurgência recursal versa sobre a decisão do magistrado singular que
indeferiu a tutela de urgência pleiteada pelo ente municipal, consubstanciada na
suspensão da aplicação das Instruções Normativas nº 03/2019 e seguintes, expedidas
pela SEMAD e, ainda, na aplicação das regras vigentes até 2018 (LC 90/2011), com a
readequação do incide referente ao ICMS ECO do agravante para a categoria de 3%
(três por cento).
De plano, vislumbro que o recurso não merece provimento, pelas razões que passo a
expor.
NR.PROCESSO: 5171208-43.2020.8.09.0000
§ 5º Não será cabível medida liminar que defira compensação de
créditos tributários ou previdenciário.”
Logo, tenho que a liminar requestada possui caráter de irreversibilidade, uma vez que
afasta requisitos legais e permite o recebimento de parcela de ICMS pelo ente
municipal, exaurindo o objeto da ação, podendo, ainda, redundar em prejuízos de
difícil reparação à Administração Pública Estadual. De tal arte, a decisão agravada
NR.PROCESSO: 5171208-43.2020.8.09.0000
não merece reparos.
É o voto.
ACÓRDÃO
NR.PROCESSO: 5171208-43.2020.8.09.0000
Vistos, relatados e discutidos estes autos de Agravo de Instrumento nº 5171208-43,
acordam os componentes da quinta Turma Julgadora da Primeira Câmara Cível do
egrégio Tribunal de Justiça do Estado de Goiás, à unanimidade de votos, em conhecer
do agravo, mas lhe negar provimento, nos termos do voto deste Relator.
NR.PROCESSO: 5171208-43.2020.8.09.0000
EMENTA: AGRAVO DE INSTRUMENTO. AÇÃO DE OBRIGAÇÃO DE FAZER COM
PEDIDO DE TUTELA DE URGÊNCIA. REPASSE DE ICMS ECOLÓGICO.
SUSPENSÃO DA INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 03/2019 DA SEMAD.
ESGOTAMENTO DO OBJETO DA AÇÃO. IMPOSSIBILIDADE. DECISÃO MANTIDA.
1 – O agravo de instrumento é um recurso secundum eventus litis, o qual limita-se à
análise do acerto ou desacerto da decisão agravada, não sendo lícito à instância
revisora antecipar-se ao julgamento do mérito da demanda, sob pena de suprimir um
grau de jurisdição. 2 – Na espécie, o deferimento da liminar requestada permitiria ao
ente municipal o recebimento da repartição tributária referente ao ICMS ECO sem que
fosse analisada eventual ilegalidade ou não da instrução normativa objeto da ação
originária, violando o artigo 1º, § 3º, da Lei nº 8.437/92, que veda expressamente a
concessão de medida liminar contra a Fazenda Pública que antecipe, no todo ou em
parte o objeto da ação. AGRAVO DE INSTRUMENTO CONHECIDO E DESPROVIDO.
INTIMAÇÃO EFETIVADA REF. À MOV. Decisão -> Recebimento -> Recurso -> Com efeito
suspensivo - Data da Movimentação 29/10/2020 00:24:45
NR.PROCESSO: 5322046-23.2019.8.09.0100
tribunal
PODER JUDICIÁRIO
de justiça TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE GOIÁS
do
estado de Gabinete do Desembargador ORLOFF NEVES ROCHA
goiás
Rua 10, n.º 150 , Fórum Dr. Heitor Moraes Fleury , 12º Andar , Sala 1229, Setor Oeste , Goiânia-GO, CEP 74120020, Tel: (62) 3216-2964
Processo : 5322046-23.2019.8.09.0100
Nome CPF/CNPJ
Promovente(s)
BENEDITA RODRIGUES NUNES --
Nome CPF/CNPJ
Promovido(s)
SANEAMENTO DE GOIAS SA SANEAGO 01.616.929/0001-02
Órgão 1ª Câmara
Tipo de Ação / Recurso Procedimento Comum
judicante: Cível
Relator Des. ORLOFF NEVES ROCHA
DESPACHO
Recebo o recurso em seu duplo efeito, a teor do artigo 1.012 do Código de Processo Civil.
NR.PROCESSO: 5322046-23.2019.8.09.0100
NR.PROCESSO: 5457825-22.2020.8.09.0000
Gabinete do Desembargador Carlos Roberto Fávaro
NR.PROCESSO: 5457825-22.2020.8.09.0000
DECISÃO MONOCRÁTICA
NR.PROCESSO: 5457825-22.2020.8.09.0000
forense das 08:00 às 18:00 h), como ocorre nos finais de
semana, feriados e período noturno.
Em suma, não se comprovou a presença dos requisitos
autorizadores da atuação jurisdicional em caráter excepcional, de
modo que impossível o pronunciamento, sob pena de nulidade.
Ao exposto, deixo de apreciar o pedido de liminar em plantão
forense e recomendo a distribuição do feito com a agilidade que o
caso requer.
Intimem-se.”
Em suas razões, após relatar os fatos, o agravante alega, em síntese, que a decisão
combatida errou ao não visualizar a necessidade do tratamento em paciente idoso que
se encontra em estado grave. Pontua ter demonstrado a extrema urgência, bem como
a necessidade da análise do caso no plantão.
Colaciona julgados correlatos à matéria.
NR.PROCESSO: 5457825-22.2020.8.09.0000
Ao final, pleiteia o conhecimento e provimento da insurgência, confirmando-se a
liminar, nos termos expendidos.
Junta documentos.
É o relatório. Decido.
Todavia, no ato judicial recorrido, o juiz a quo não analisou a matéria recursal
arguida, uma vez que se limitou a deixar de apreciar o pleito liminar em plantão
judiciário, o que constitui óbice impeditivo à apreciação da temática por esta Corte
Revisora, sob pena de supressão de instância e ofensa ao princípio do duplo grau de
jurisdição.
NR.PROCESSO: 5457825-22.2020.8.09.0000
“ AGRAVO INTERNO NO AGRAVO DE INSTRUMENTO.
RECURSO SECUNDUM EVENTUM LITIS. TUTELA DE
URGÊNCIA INDEFERIDA NA ORIGEM. DECISÃO MANTIDA.
AUSÊNCIA DE FATOS NOVOS. 1. Os limites cognitivos do
agravo de instrumento, provocadores de que no julgamento
correspondente o juízo ad quem aprecie tão somente o teor
da decisão interlocutória recorrida, até mesmo para evitar
indevida supressão de instância. 2. Ausente fato novo
relevante capaz de alterar o entendimento esposado na decisão
agravada e constatada a reiteração dos argumentos já
anteriormente rebatidos, impõe-se o desprovimento do agravo
interno e a manutenção do decisum. Recurso conhecido e
desprovido.” (TJGO, Agravo de Instrumento (CPC) 5096564-
66.2019.8.09.0000, Rel. GILBERTO MARQUES FILHO, 3ª Câmara Cível
, julgado em 31/03/2020, DJe de 31/03/2020).
Ante o exposto, com fulcro no artigo 932, inciso III, parte final, do Código de Processo
Civil, não conheço do AGRAVO DE INSTRUMENTO, eis que manifestamente
inadmissível.
NR.PROCESSO: 5457825-22.2020.8.09.0000
É como decido.
Intimem-se.
NR.PROCESSO: 5014468-07.2020.8.09.0146
tribunal
PODER JUDICIÁRIO
de justiça TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE GOIÁS
do
estado de Gabinete do Desembargador ORLOFF NEVES ROCHA
goiás
Rua 10, n.º 150 , Fórum Dr. Heitor Moraes Fleury , 12º Andar , Sala 1229, Setor Oeste , Goiânia-GO, CEP 74120020, Tel: (62) 3216-2964
Processo : 5014468-07.2020.8.09.0146
Nome CPF/CNPJ
Apelante(s)
IRACY ROSA DA SILVA 712.468.601-63
Nome CPF/CNPJ
Apelado(s)
BANCO BMG SA 61.186.680/0001-74
Órgão 1ª Câmara
Tipo de Ação / Recurso Apelação Cível
judicante: Cível
Relator Des. ORLOFF NEVES ROCHA
DESPACHO
Intimem-se.
_______________________________________
Desembargador ORLOFF NEVES ROCHA
Relator
_____________________________________________________________________
_____
Documento emitido / assinado digitalmente
com fundamento no Art. 1º, § 2º III, "b", da Lei Federal nº 11.419, de 19/12/2006, publicada no DOU de 20/12/2006.
NR.PROCESSO: 5014468-07.2020.8.09.0146
NR.PROCESSO: 0066618-68.2017.8.09.0174
EMENTA: EMBARGOS DE DECLARAÇÃO NA APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO DE RESCISÃO
CONTRATUAL. EMBARGOS DE DECLARAÇÃO OPOSTOS NA ORIGEM. PEDIDO DE
DECOTE DA MULTA DO ARTIGO 1.026, § 2º, DO CPC. OMISSÃO CONFIGURADA.
AUSÊNCIA DE IMPUGNAÇÃO ESPECÍFICA DOS FUNDAMENTOS DA SENTENÇA.
DIALETICIDADE. NÃO CONHECIMENTO. I. Os Embargos de Declaração, consoante a
inteligência do art. 1.022 do Código de Processo Civil, prestam-se para aclarar no julgado
obscuridades, contradições, ou suprir omissão sobre ponto acerca do qual se impunha o
pronunciamento judicial. II. Em obediência ao princípio da dialeticidade, deve a parte
recorrente demonstrar o desacerto da decisão atacada, mediante impugnação específica
das razões de decidir. A invocação de alegações genéricas, abstratas ou desconexas com
o decisum combatido, ou a mera remissão aos termos do recurso anterior, acarreta o não
conhecimento do recurso por ausência de regularidade formal. III. Para a finalidade de
colmatar omissão relativa ao não conhecimento do recurso de Apelação Cível, na extensão
referente ao pedido de decote da multa do artigo 1.026, § 2º, do CPC, acolhe-se o recurso
aclaratório. EMBARGOS DE DECLARAÇÃO CONHECIDOS E ACOLHIDOS. OMISSÃO
SANADA SEM ATRIBUIÇÃO DE EFEITOS INFRINGENTES.
NR.PROCESSO: 0066618-68.2017.8.09.0174
Poder Judiciário
ACÓRDÃO
NR.PROCESSO: 0066618-68.2017.8.09.0174
EMBARGADO : BRUNO NAZEOZENO RIBEIRO
RELATORA : DESª. AMÉLIA MARTINS DE ARAÚJO
RELATÓRIO E VOTO
NR.PROCESSO: 0066618-68.2017.8.09.0174
Civil, os embargos de declaração são cabíveis nas hipóteses de qualquer decisão
judicial maculada por obscuridade, contradição ou omissão, e ainda, na correção de
erro material.
Ressalto que, em sede de embargos de declaração, o julgador não profere
nova decisão, reapreciando ou rediscutindo o tema objeto do julgado, mas apenas
aclara a anterior, naquilo que estiver contraditória, obscura ou omissa.
Impende reportar que, dentre os princípios que informam a Teoria Geral dos
Recursos, encontra-se o da dialeticidade, segundo o qual a petição de recurso deverá
conter os fundamentos de fato e de direito que consubstanciam, em última análise, as
razões do inconformismo com a decisão exarada.
O recurso de Apelação Cível deve ter por objeto o conteúdo da sentença que
se pretende reformar ou cassar, mediante a invocação de fundamentos de fato e de
direito que lhe sejam pertinentes, consoante a previsão do artigo 1.010 do Código de
NR.PROCESSO: 0066618-68.2017.8.09.0174
Processo Civil:
[...]
A propósito:
NR.PROCESSO: 0066618-68.2017.8.09.0174
recurso, nesta parte, por ausência de regularidade formal [...]
(TJGO, Agravo de Instrumento 5324723-69.2018.8.09.0000, Rel.
CARLOS ALBERTO FRANÇA, 2ª Câmara Cível, DJe de
12/09/2018) (grifei)
É o voto.
Goiânia, 09 de novembro de 2020.
NR.PROCESSO: 0066618-68.2017.8.09.0174
de colmatar omissão relativa ao não conhecimento do recurso de
Apelação Cível, na extensão referente ao pedido de decote da
multa do artigo 1.026, § 2º, do CPC, acolhe-se o recurso
aclaratório. EMBARGOS DE DECLARAÇÃO CONHECIDOS E
ACOLHIDOS. OMISSÃO SANADA SEM ATRIBUIÇÃO DE EFEITOS
INFRINGENTES.
NR.PROCESSO: 5570638-89.2020.8.09.0000
AGRAVO DE INSTRUMENTO Nº 5570638-89.2020.8.09.0000
COMARCA DE TRINDADE
AGRAVANTE : JOAQUIM CARLOS DA SILVA
AGRAVADO : NATANAEL JOSÉ DA SILVA
DR. REINALDO ALVES FERREIRA
RELATOR :
Juiz de Direito Substituto em 2° Grau
DESPACHO
Em análise às razões do presente recurso, verifica-se que o agravante pugnou pela concessão
dos benefícios da assistência judiciária gratuita.
Desse modo, determino a intimação do recorrente para que, no prazo de 05 (cinco) dias
úteis, colacione aos presentes autos documentos comprovatórios da alegada insuficiência financeira, tais
como, extratos bancários, comprovante de rendimentos, declaração de imposto de renda pessoa física,
sob pena de indeferimento da gratuidade da justiça.
Intimem-se.
01
NR.PROCESSO: 5452975-22.2020.8.09.0000
AGRAVO DE INSTRUMENTO Nº 5452975-22.2020.8.09.0000
COMARCA DE GOIÂNIA
AGRAVANTE : STÉFANO DE ALMEIDA CASTRO
AGRAVADO : PLANALTO MALLS LTDA. (SHOPPING GALLO PREMIUM)
O
RELATOR : REINALDO ALVES FERREIRA - JUIZ DE DIREITO SUBSTITUTO EM 2
GRAU
DECISÃO MONOCRÁTICA
Em suas razões recursais (evento 1), o agravante alega que o contrato a ser analisado
é do evento 1 dos autos originários, ‘contrato particular de fruição de ponto comercial’, no qual
observa-se que ele adquiriu uma loja para consumo próprio, incidindo os artigos 2º e 3º do Código
de Defesa do Consumidor, e, consequentemente, a Súmula 543 do STJ. No outro contrato,
também juntado no evento 1, ‘contrato particular de locação por tempo determinado de espaço de
uso comercial’, o que se vê é o condomínio, que sequer foi cobrado pela agravada em período de
pandemia.
Assevera que houve a aquisição de uma loja, não por locação (visto que é natural a
existência de condomínio quando é adquirida uma loja em shopping center). Aduz que o
acessório segue o principal, e nunca o principal segue o acessório (princípio da gravitação
jurídica).
Requer, ao final, o provimento do recurso para que a decisão seja reformada, a fim de
ser determinada a suspensão das cobranças até decisão judicial final, pena de astreintes, para
que não haja a inserção do nome do agravante nos organismos de proteção ao crédito, ou, em
caso de inserção já efetuada, que haja a imediata retirada.
NR.PROCESSO: 5452975-22.2020.8.09.0000
Em despacho preliminar, diante do pedido de gratuidade de justiça em sede recursal, foi
oportunizado ao recorrente a comprovação da sua hipossuficiência econômica (evento 4).
Devidamente intimado para recolher o preparo recursal, pena de deserção (evento 9), a
parte agravante não se manifestou no prazo devido (evento 11).
É o relatório.
Decido.
Destaco, prima facie, que o art. 932, inc. III do Código de Processo Civil de 2015, prevê
que cabe ao relator não conhecer de recurso inadmissível, prejudicado ou que não tenha
impugnado especificamente os fundamentos da decisão recorrida.
Justifico.
NR.PROCESSO: 5452975-22.2020.8.09.0000
“APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO DE DIVÓRCIO LITIGIOSO. 1º APELO. ASSISTÊNCIA
JUDICIÁRIA INDEFERIDA EM GRAU RECURSAL. AUSÊNCIA DE PREPARO.
OPORTUNIDADE DE PAGAMENTO. NÃO ATENDIMENTO. PRODUÇÃO DE PROVAS.
DISPENSA EXPRESSA. PRECLUSÃO. SENTENÇA MANTIDA. 1. De acordo com a regra
do artigo 1.007, caput, do CPC/2015, o não recolhimento do preparo leva a deserção do
recurso, se o recorrente, in casu, 1º apelante, intimado do indeferimento do pedido de
assistência judiciária, não o fizer no interstício de 05 (cinco) dias lhe concedido por
ocasião da decisão. 2. (...). 1º RECURSO DE APELAÇÃO CÍVEL NÃO CONHECIDO. 2º
RECURSO DE APELAÇÃO CÍVEL CONHECIDO E IMPROVIDO.” (TJGO, Apelação
0299760-47.2015.8.09.0175, Rel. Gustavo Dalul Faria, 1ª Câmara Cível, DJe de 07/08/2019).
Grifei
Nessa confluência, autorizado pelo art. 932, inc. III do Código de Processo Civil de
2015, DEIXO DE CONHECER o agravo de instrumento, ante a sua manifesta inadmissibilidade
pela deserção (ausência de pressuposto extrínseco).
Escoado o prazo legal sem a interposição de segmento recursal, sejam os autos, com
as cautelas de estilo, arquivados.
Intime-se.
92
NR.PROCESSO: 5308424-46.2020.8.09.0000
PODER JUDICIÁRIO
DESPACHO
In casu, com arrimo nos artigos 9º, caput, e 10, ambos do CPC/2015, intime-se a parte
agravante para manifestar, no prazo de 05 (cinco) dias, a respeito da aparente perda
superveniente do interesse recursal, diante da informação contida nos autos principais acerca da
alienação do bem, objeto da ação de busca e apreensão e, de consectário, a ulterior formulação
de conversão do pedido inicial em execução por quantia certa (eventos 21 e 23).
Intime-se. Cumpra-se.
NR.PROCESSO: 5308424-46.2020.8.09.0000
.
05
NR.PROCESSO: 5623501-96.2019.8.09.0019
tribunal
PODER JUDICIÁRIO
de justiça TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE GOIÁS
do
estado de Gabinete do Desembargador ORLOFF NEVES ROCHA
goiás
Rua 10, n.º 150 , Fórum Dr. Heitor Moraes Fleury , 12º Andar , Sala 1229, Setor Oeste , Goiânia-GO, CEP 74120020, Tel: (62) 3216-2964
Processo : 5623501-96.2019.8.09.0019
Nome CPF/CNPJ
Promovente(s)
MARIA DIVINA AVILA DE MENEZES --
Nome CPF/CNPJ
Promovido(s)
BANCO BMG SA 61.186.680/0001-74
Órgão 1ª Câmara
Tipo de Ação / Recurso Procedimento Comum
judicante: Cível
Relator Des. ORLOFF NEVES ROCHA
DESPACHO
Trata-se de Apelação Cível interposta por BANCO BMG S/A (evento nº 38), contra a sentença
proferida nos autos da ação declaratória de inexistência de débito por serviço não contratado, repetição de
indébito c/c indenização por danos morais e tutela antecipada de urgência ajuizada por MARIA DIVINA AVILA
DE MENEZES, em desfavor do banco recorrente, na qual o Juiz de Direito da Vara Cível da
comarca de Buriti Alegre, Pedro Ricardo Morello Godoi Brendolan, julgou parcialmente
procedentes os pedidos iniciais, como se vê no evento nº 34.
Nos moldes do disposto no artigo 1.010, §3º do Código de Processo Civil de 2015, em juízo de
admissibilidade do apelo encontrado no evento nº 38, constato que ele se mostra cabível,
adequado e tempestivo (nos termos dos artigos 219 c/c 1.003, § 5º do CPC).
Intimem-se.
_______________________________________
Desembargador ORLOFF NEVES ROCHA
Relator
_____________________________________________________________________
_____
Documento emitido / assinado digitalmente
com fundamento no Art. 1º, § 2º III, "b", da Lei Federal nº 11.419, de 19/12/2006, publicada no DOU de 20/12/2006.
NR.PROCESSO: 5623501-96.2019.8.09.0019
NR.PROCESSO: 5087692-06.2019.8.09.0051
PRIMEIRA CÂMARA CÍVEL
COMARCA : GOIÂNIA
APELAÇÃO CÍVEL
DESPACHO
Intimem-se.
Relator
NR.PROCESSO: 5087692-06.2019.8.09.0051
NR.PROCESSO: 0399805-14.2013.8.09.0051
PRIMEIRA CÂMARA CÍVEL
COMARCA GOIÂNIA
VOTO
Como já relatado, a sentença de primeiro grau acolheu em parte os pedidos dos embargos e
estabeleceu que deverá ser realizada nova planilha de cálculos, procedendo com correção
monetária com o índice TR-BACEN até 25 de março de 2015 e, após essa data, usado o IPCA-E.
Sobre os juros, estes, não capitalizáveis, incidem a partir da citação no feito executivo
(17/10/2013), sendo utilizados os índices aplicáveis à caderneta de poupança. Determinou ainda
ser incluso no cálculo o valor das custas processuais, com a devida correção monetária. Em face
da sucumbência recíproca, condenou as partes ao pagamento de honorários advocatícios que
fixo em R$ 1.000,00 (mil reais), devidamente corrigidos, ficando distribuídos à razão de 50%
(cinquenta por cento) para cada demandante, nos termos do art. 21 do Código de Processo Civil.
Interpostos recursos de Apelações por ambas as partes, o primeiro, intentado por Antônio
Ferreira Miranda, fora conhecido e desprovido; sendo o do Estado de Goiás conhecido e
provido parcialmente para determinar que as custas referentes ao processo de execução
deverão ser ressarcidas pela metade pelo Estado de Goiás, em razão do acolhimento
parcial dos embargos à execução, não sendo conhecida a remessa necessária.
NR.PROCESSO: 0399805-14.2013.8.09.0051
Houve a interposição de recurso especial pelo ESTADO DE GOIÁS, requerendo a aplicação do
art. 1º-F da Lei nº 9.494/97, com redação dada pela Lei nº 11.960/09, para correção monetária do
montante da condenação (evento nº 21).
Pois bem.
Conforme inteligência do artigo 1.040, inciso II, do Código de Processo Civil, publicado o acórdão
paradigma (proveniente de repercussão geral ou de recurso repetitivo), é dada ao órgão que
proferiu o acórdão recorrido a oportunidade de reexaminar o recurso anteriormente julgado,
possibilitando-lhe, se for o caso, o exercício do juízo de retratação.
Eis a ementa:
NR.PROCESSO: 0399805-14.2013.8.09.0051
20/11/2019)
Com efeito, o Tribunal da Cidadania, quando do julgamento de tais recursos (Recursos Especiais
Repetitivos nº 1.492.221/PR, 1.495.144/RS e 1.495.146/MG) estabeleceu, à luz do art. 1º-F da
Lei nº 9.494/97 (com redação dada pela Lei nº 11.960/2009), quais índices e taxas relativos à
correção monetária e aos juros de mora são aplicáveis à Fazenda Pública, quando o débito desta
advém de condenações judiciais de natureza administrativa, previdenciária ou tributária. Senão
vejamos:
NR.PROCESSO: 0399805-14.2013.8.09.0051
julgamento o estabelecimento de índices que devem ser aplicados a título
de correção monetária não implica pré-fixação (ou fixação apriorística) de
taxa de atualização monetária. Do contrário, a decisão baseia-se em índices
que, atualmente, refletem a correção monetária ocorrida no período
correspondente. Nesse contexto, em relação às situações futuras, a
aplicação dos índices em comento, sobretudo o INPC e o IPCA-E, é legítima
enquanto tais índices sejam capazes de captar o fenômeno inflacionário.
1.2 Não cabimento de modulação dos efeitos da decisão. A modulação
dos efeitos da decisão que declarou inconstitucional a atualização monetária
dos débitos da Fazenda Pública com base no índice oficial de remuneração
da caderneta de poupança, no âmbito do Supremo Tribunal Federal,
objetivou reconhecer a validade dos precatórios expedidos ou pagos até 25
de março de 2015, impedindo, desse modo, a rediscussão do débito
baseada na aplicação de índices diversos. Assim, mostra-se descabida a
modulação em relação aos casos em que não ocorreu expedição ou
pagamento de precatório. 2. Juros de mora: o art. 1º-F da Lei 9.494/97
(com redação dada pela Lei 11.960/2009), na parte em que estabelece a
incidência de juros de mora nos débitos da Fazenda Pública com base no
índice oficial de remuneração da caderneta de poupança, aplica-se às
condenações impostas à Fazenda Pública excepcionadas as condenações
oriundas de relação jurídico-tributária. 3. Índices aplicáveis a depender da
natureza da condenação. 3.1 Condenações judiciais de natureza
administrativa em geral. As condenações judiciais de natureza
administrativa em geral, sujeitam-se aos seguintes encargos: (a) até
dezembro/2002: juros de mora de 0,5% ao mês; correção monetária de
acordo com os índices previstos no Manual de Cálculos da Justiça Federal,
com destaque para a incidência do IPCA-E a partir de janeiro/2001; (b) no
período posterior à vigência do CC/2002 e anterior à vigência da Lei
11.960/2009: juros de mora correspondentes à taxa Selic, vedada a
cumulação com qualquer outro índice; (c) período posterior à vigência da Lei
11.960/2009: juros de mora segundo o índice de remuneração de caderneta
de poupança; correção monetária com base no IPCA-E. 3.1.1
Condenações judiciais referentes a servidores e empregados públicos.
As condenações judiciais referentes a servidores e empregados públicos,
sujeitam-se aos seguintes encargos: (a) até julho/2001: juros de mora: 1%
ao mês (capitalização simples); correção monetária: índices previstos no
Manual de Cálculos da Justiça Federal com destaque para a incidência do
IPCA-E a partir de janeiro/2001; (b) agosto/2001 a junho/2009: juros de
mora: 0,5% ao mês; correção monetária IPCA-E; (c) a partir de julho/2009:
juros de mora remuneração oficial da caderneta de poupança; correção
monetária IPCA-E. 3.1.2 Condenações judiciais referentes a
desapropriações diretas e indiretas. No âmbito das condenações judiciais
referentes a desapropriações diretas e indiretas existem regras específicas,
no que concerne aos juros moratórios e compensatórios, razão pela qual
não se justifica a incidência do art. 1º=F da Lei 9.494/97 (com redação dada
pela Lei 11.960/2009), nem para compensação da mora nem para
remuneração do capital. 3.2 Condenações judiciais de natureza
previdenciária. As condenações impostas à Fazenda Pública de natureza
previdenciária sujeitam-se à incidência do INPC, para fins de correção
monetária, no que se refere ao período posterior à vigência da Lei
11.430/2006, que incluiu o art. 41-A na Lei 8.213/91. Quanto aos juros de
mora, incidem segundo a remuneração oficial da caderneta de poupança
NR.PROCESSO: 0399805-14.2013.8.09.0051
(art. 1º-F da Lei 9.494/97, com redação dada pela Lei nº 11.960/2009). 3.3
Condenações judiciais de natureza tributária. A correção monetária e a
taxa de juros de mora incidentes na repetição de indébitos tributários devem
corresponder à utilizadas na cobrança de tributo pago em atraso. Não
havendo disposição legal específica, os juros de mora são calculados à taxa
de 1% ao mês (art. 161, §1º, do CTN). Observada a regra isonômica e
havendo previsão na legislação da entidade tributante, é legítima a utilização
da taxa Selic, sendo vedada sua cumulação com quaisquer outros índices.
4. Preservação da coisa julgada. Não obstante os índices estabelecidos
para atualização monetária e compensação da mora, de acordo com a
natureza da condenação imposta à Fazenda Pública, cumpre ressalvar
eventual coisa julgada que tenha determinado a aplicação de índices
diversos, cuja constitucionalidade/legalidade há de ser aferida no caso
concreto. [...]” (STJ - 1ª Seção - REsp n. 1.495.146//MG - Relator: Min.
Mauro Campbell Marques - DJe de 02/03/2018 – negritado).
Ante o exposto, com amparo no artigo 1.040, inciso II, do CPC, exerço o juízo de
retratação/conformidade sobre a decisão proferida em sede de recurso apelatório, tão somente
para determinar que seja aplicado o IPCAE como índice de correção monetária em todo o período
face ao TEMA 810 do STF, RE 870.947, Relator Ministro Luiz Fux.
Após o reexame pelo Colegiado, remetam-se os autos à Presidência desta e. Corte de Justiça,
para os fins do artigo 1.041 do Código de Processo Civil.
Publique-se. Intimem-se.
Relator
NR.PROCESSO: 0399805-14.2013.8.09.0051
PRIMEIRA CÂMARA CÍVEL
COMARCA GOIÂNIA
ACÓRDÃO
NR.PROCESSO: 0399805-14.2013.8.09.0051
A sessão foi presidida pelo Desembargador Orloff Neves Rocha.
NR.PROCESSO: 0399805-14.2013.8.09.0051
EMENTA – DUPLA APELAÇÃO EM REEXAME NECESSÁRIO – EMBARGOS À EXECUÇÃO –
CORREÇÃO MONETÁRIA – JUROS – TEMA 905 – DIVERGÊNCIA DO JULGADO
PROFERIDO PELO STJ. Necessário exercer o juízo de retratação/conformidade sobre a
decisão proferida em sede de recurso apelatório, porquanto divergente do julgado
proferido pelo Superior Tribunal de Justiça no âmbito do julgamento dos Recursos
Especiais Repetitivos nº 1.492.221/PR, 1.495.144/RS e 1.495.146/MG e Tema 810 do STF, e
em decorrência, dado parcial provimento ao primeiro apelo para aplicação do índice de
correção monetária IPCA-E em todo o período. RETRATAÇÃO EFETIVADA. ACÓRDÃO
MODIFICADO.
NR.PROCESSO: 5022502-33.2018.8.09.0051
tribunal
PODER JUDICIÁRIO
de justiça TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE GOIÁS
do estado
Gabinete do Desembargador ORLOFF NEVES ROCHA
de goiás
Rua 10, n.º 150 , Fórum Dr. Heitor Moraes Fleury , 12º Andar , Sala 1229, Setor Oeste , Goiânia-GO, CEP 74120020, Tel: (62) 3216-2964
Processo : 5022502-33.2018.8.09.0051
Nome CPF/CNPJ
Promovente(s)
CENCOSUD BRASIL COMERCIAL LTDA 39.346.861/0001-61
Nome CPF/CNPJ
Promovido(s)
ESTADO DE GOIAS 01.409.655/0001-80
Órgão 1ª Câmara
Tipo de Ação / Recurso Embargos à Execução Fiscal ( L. 6830/80 )
judicante: Cível
Relator Des. ORLOFF NEVES ROCHA
DESPACHO
Trata-se de Apelação Cível interposta por CENCOSUD BRASIL COMERCIAL LTDA (evento nº
45), contra a sentença proferida nos autos da ação de embargos à execução fiscal ajuizada pela
apelante, em desfavor do ESTADO DE GOIÁS, na qual o Juiz de Direito da 3ª Vara da Fazenda
Pública Estadual da comarca de Goiânia, Avenir Passo de Oliveira, julgou improcedente o
pedido inicial, como se vê no evento nº 28.
Nos moldes do disposto no artigo 1.010, §3º do Código de Processo Civil de 2015, em juízo de
admissibilidade do apelo encontrado no evento nº 45, constato que ele se mostra cabível,
adequado e tempestivo (nos termos dos artigos 219 c/c 1.003, § 5º do CPC).
Intimem-se.
__________________________________________
Desembargador ORLOFF NEVES ROCHA
Relator
_____________________________________________________________________
_____
Documento emitido / assinado digitalmente
com fundamento no Art. 1º, § 2º III, "b", da Lei Federal nº 11.419, de 19/12/2006, publicada no DOU de 20/12/2006.
NR.PROCESSO: 5022502-33.2018.8.09.0051
NR.PROCESSO: 5365687-36.2020.8.09.0000
tribunal
PODER JUDICIÁRIO
de justiça TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE GOIÁS
do
estado de Gabinete do Desembargador ORLOFF NEVES ROCHA
goiás
Rua 10, n.º 150 , Fórum Dr. Heitor Moraes Fleury , 12º Andar , Sala 1229, Setor Oeste , Goiânia-GO, CEP 74120020, Tel: (62) 3216-2964
Processo : 5365687-36.2020.8.09.0000
Nome CPF/CNPJ
Promovente(s)
BANCO ITAUCARD S/A --
Nome CPF/CNPJ
Promovido(s)
CICERO DA SILVA SANTOS --
Órgão 1ª Câmara
Tipo de Ação / Recurso Agravo de Instrumento ( CPC )
judicante: Cível
Relator Des. ORLOFF NEVES ROCHA
DESPACHO
Cumpra-se.
_______________________________________
Desembargador ORLOFF NEVES ROCHA
Relator
_____________________________________________________________________
_____
Documento emitido / assinado digitalmente
com fundamento no Art. 1º, § 2º III, "b", da Lei Federal nº 11.419, de 19/12/2006, publicada no DOU de 20/12/2006.
NR.PROCESSO: 5365687-36.2020.8.09.0000
INTIMAÇÃO EFETIVADA REF. À MOV. Despacho -> Conversão -> Julgamento em Diligência
- Data da Movimentação 29/10/2020 17:30:32
NR.PROCESSO: 5202760-04.2019.8.09.0051
PODER JUDICIÁRIO
EMBARGOS DE DECLARAÇÃO
DESPACHO
Contudo, nas razões dos aclaratórios, indica o vício da omissão, uma vez que o
acórdão não teria apreciado a sucumbência do autor com relação ao pleito de danos morais.
Sendo assim, em atenção aos artigos 9º, caput1, e 102, ambos do Código de Processo
Civil, intime-se a parte embargante para se manifestar, no prazo de 05 (cinco) dias, sobre
possível inadmissibilidade do recurso por inovação recursal.
NR.PROCESSO: 5202760-04.2019.8.09.0051
Intime-se.
32
1 “Art. 9º Não se proferirá decisão contra uma das partes sem que ela seja previamente ouvida.
2“Art. 10. O juiz não pode decidir, em grau algum de jurisdição, com base em fundamento a respeito
do qual não se tenha dado às partes oportunidade de se manifestar, ainda que se trate de matéria sobre a qual
deva decidir de ofício.”
NR.PROCESSO: 5231162-95.2019.8.09.0051
EMENTA: APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO DE PRESTAÇÃO DE CONTAS.
RITO ESPECIAL. DEPÓSITO EM CONTA POUPANÇA. PRESCRIÇÃO
VINTENÁRIA. DEVER DE GUARDA. RESTITUIÇÃO DOS VALORES
DEPOSITADOS. DIREITO IMPRESCRITÍVEL. VIAS ORDINÁRIAS.
SENTENÇA MANTIDA.
NR.PROCESSO: 5231162-95.2019.8.09.0051
PRIMEIRA CÂMARA CÍVEL
VOTO
Conforme relatado, trata-se de apelação cível (evento 34) interposta por MARIA TEREZINHA
MARQUES DA SILVA contra a sentença (evento 31) prolatada pelo MM. Juiz de Direito da 30ª
Vara Cível da Comarca de Goiânia, Dr. William Costa Mello, nos autos da ação de prestação de
contas ajuizada contra BANCO BRADESCO S/A.
Na inicial, alega a Autora que realizou depósitos em conta poupança junto ao Banco Bamerindus,
entre os anos de 1989 a 1993, instituição que foi incorporada ao HSBC, em 1997, que, por sua
vez, foi sucedido pelo Bradesco. Todavia, ao procurar o Banco Bradesco S/A foi informada que
suas economias não foram encontradas, razão pela qual ingressou com a presente demanda,
visando a prestação de contas pela instituição financeira sobre os investimentos por ela
realizados.
Após a instrução processual, o Magistrado a quo julgou prescrita a pretensão a inicial, com
relação o período de 1989 a 1993, e improcedente nos demais períodos, nos seguintes termos:
NR.PROCESSO: 5231162-95.2019.8.09.0051
observância aos preceitos do artigo 98, § 3º, também do digesto processual civil.”
Em síntese, cinge-se a insurgência recursal quanto a não ocorrência da prescrição, pois o termo
inicial deve ser contado da negativa do banco ou da instauração de processo administrativo junto
ao PROCON, além de que o direito à restituição de depósitos efetuados em caderneta de
poupança seriam imprescritíveis.
Pois bem. Sabe-se que o instituto da prestação de contas, materializado pela ação disposta no
art. 914 e seguintes do CPC, consiste em relacionar a documentação que comprove as receitas e
as despesas referentes à gerência de bens, valores ou interesses de terceiros decorrentes de
relação jurídica contratual ou legal, para eventual apuração de saldo.
Por outro lado, o Superior Tribunal de Justiça sedimentou entendimento de que vintenária a
prescrição do direito de exigir as contas. Eis o entendimento:
"A ação de prestação de contas tem por base obrigação de natureza pessoal, a ela se
aplicando, na vigência do antigo Código Civil de 1916, a prescrição vintenária prevista
no art. 177 e a prescrição decenal prevista no art. 205 do atual Código Civil de 2002.
Precedentes do STJ." (AgInt no AREsp 725.813/PR, Rel. Ministro RAUL ARAÚJO, QUARTA
TURMA, julgado em 23/08/2016, DJe 09/09/2016). 5. Agravo interno desprovido.” (STJ, 4ª
Turma, in AgInt no AREsp 1024305/RS, DJe de 13/06/2017, Rel. Ministro MARCO BUZZI)
Ora, pretende a Autora/Apelante a prestação de contas pela instituição financeira dos saldos
porventura existentes em sua conta, diante dos investimentos devidamente comprovados,
mediante recibos acostados na inicial.
De fato, sobre a pretensão de prestação de contas, observa-se que os depósitos foram realizados
entre 1989 a 1993, ou seja, antes da vigência do Código Civil/2002, e transcorrendo mais da
NR.PROCESSO: 5231162-95.2019.8.09.0051
metade do prazo ali previsto, conforme regra de transição do artigo 2.028 do CC/2002, resta a
prescrita tal pretensão, visto que ajuizada somente em 02.05.2019.
No ponto, transcrevo trecho da sentença (evento 31) que bem analisou a questão, em especial,
sobre o dever de guarda de documentos, o qual adoto como razão de decidir, nos termos do art.
210 do RITJGO:
(…)
Nesse sentido, ocorrida a prescrição, não subsiste o dever de prestação de contas pela
instituição financeira, posto que também não subsiste o dever de guarda de tais documentos,
sendo legítima a recusa fundada no transcurso do prazo prescricional.”
O mesmo não acontece com a pretensão de restituição dos valores depositados em conta-
corrente, por se tratar de direito imprescritível, nos termos do art. 2º da Lei nº 2.313/1954,
conforme decidido nos seguintes precedentes do STJ:
NR.PROCESSO: 5231162-95.2019.8.09.0051
PRESCRIÇÃO NÃO CONFIGURADA. COMPROVAÇÃO DA ABERTURA DA CONTA.
AUSÊNCIA DE PROVA DO LEVANTAMENTO DOS VALORES. RESTITUIÇÃO DEVIDA.
CORREÇÃO MONETÁRIA. JUROS DE MORA INDEVIDO. 1. As instituições financeiras são
obrigadas a conservar os documentos de suas operações financeiras até o término do prazo
de prescrição das ações que lhe forem correspondentes. 2. Conforme precedentes do
Superior Tribunal de Justiça, é imprescritível a pretensão para restituição dos
depósitos realizados em cadernetas de poupança (Lei n. 2.313/54). 3. Demonstrada a
existência de relação contratual entre a autora e a instituição bancária, bem como o depósito
de importâncias, deve ser acolhido o pedido de restituição, notadamente se não demonstrado
o levantamento dos valores. 4. (...) APELAÇÃO CÍVEL CONHECIDA E DESPROVIDA.
SENTENÇA MANTIDA. (TJGO, Apelação (CPC) 5490913-22.2018.8.09.0000, Rel. JAIRO
FERREIRA JUNIOR, 6ª Câmara Cível, julgado em 18/10/2019, DJe de 18/10/2019)
Daí, tenho que o ajuizamento da ação de prestação de contas restou fulminado pelo instituto da
prescrição, porquanto já ultrapassado mais de 20 (vinte) anos do período que se pretende ver
exibido os extratos bancários; todavia, assiste à Autora/Apelante o direito de ser restituída de tal
verba, pelas vias ordinárias.
Por fim, vale registrar que o dies a quo do prazo prescricional surge com o nascimento da
pretensão resistida (actio nata), assim considerado a possibilidade do exercício da pretensão em
NR.PROCESSO: 5231162-95.2019.8.09.0051
juízo, pressupondo, portanto, a violação do direito (ocorrência da lesão).
Desprovido o recurso, cumpre majorar os honorários sucumbenciais para 15% (quinze por cento),
nesta seara recursal (art. 85, §11 c/c art. 98, §3º do CPC).
É como voto.
Relator
NR.PROCESSO: 5231162-95.2019.8.09.0051
que os depósitos foram realizados entre 1989 a 1993, ou seja, antes da
vigência do Código Civil/2002, e transcorrendo mais da metade do prazo ali
previsto, conforme regra de transição do artigo 2.028 do CC/2002, resta a
prescrita tal pretensão, visto que ajuizada a demanda somente em
02.05.2019.
ACÓRDÃO
NR.PROCESSO: 5231162-95.2019.8.09.0051
Presente o ilustre Procurador de Justiça Dr. José Carlos Mendonça.
NR.PROCESSO: 5439899-06.2019.8.09.0051
tribunal
PODER JUDICIÁRIO
de justiça TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE GOIÁS
do
estado de Gabinete do Desembargador ORLOFF NEVES ROCHA
goiás
Rua 10, n.º 150 , Fórum Dr. Heitor Moraes Fleury , 12º Andar , Sala 1229, Setor Oeste , Goiânia-GO, CEP 74120020, Tel: (62) 3216-2964
Processo : 5439899-06.2019.8.09.0051
Nome CPF/CNPJ
Apelante(s)
ELISMAR EVANGELISTA DE SANTANA 469.980.711-91
Nome CPF/CNPJ
Apelado(s)
MUNICIPIO DE GOIANIA 01.612.092/0001-23
Órgão 1ª Câmara
Tipo de Ação / Recurso Apelação Cível
judicante: Cível
Relator Des. ORLOFF NEVES ROCHA
DESPACHO
Intimem-se.
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Desembargador ORLOFF NEVES ROCHA
Relator
_____________________________________________________________________
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Documento emitido / assinado digitalmente
com fundamento no Art. 1º, § 2º III, "b", da Lei Federal nº 11.419, de 19/12/2006, publicada no DOU de 20/12/2006.
NR.PROCESSO: 5439899-06.2019.8.09.0051
NR.PROCESSO: 0079700-44.2015.8.09.0011
PODER JUDICIÁRIO
DESPACHO
Brevíssimo relato.
Da análise preliminar da apelação interposta pela Associação de Pecúlio e Socorro Mútuo aos
Proprietários de Veículos Automotores do Brasil – Aprova Veículos, verifica-se a necessidade de diligência para
melhor instrução da demanda permitindo o seguro julgamento do apelo.
Diz a recorrente que a responsabilidade pelas obrigações decorrentes de danos a terceiros é da empresa
RBS Assessoria e Serviços, seguradora escolhida pelo apelado ao tempo da sua filiação na associação.
NR.PROCESSO: 0079700-44.2015.8.09.0011
Considerando que dita informação deve constar na ficha de filiação do associado, conforme determina o
art. 20, do Regimento Interno, imprescindível a sua juntada aos autos para, assim, melhor averiguar o fato.
Sendo assim, nos termos do § 3º do art. 938 do Código de Processo Civil, determino a intimação da
recorrente Associação de Pecúlio e Socorro Mútuo aos Proprietários de Veículos Automotores do Brasil –
Aprova Veículos para que, no prazo de 10 (dez) dias, junte aos autos a cópia da ficha de filiação do apelado Márcio
Nogueira Pacheco, ou, outro documento comprovando que ele escolheu a empresa RBS Assessoria e Serviços
como garantidora de danos a terceiros perpetrados pelo associado.
Intime-se.
52
NR.PROCESSO: 5031847-08.2019.8.09.0174
PODER JUDICIÁRIO
Agravo Interno
DESPACHO
Após, à conclusão.
Cumpra-se. Intime-se.
NR.PROCESSO: 5031847-08.2019.8.09.0174
Goiânia, 03 de novembro de 2020.
17
INTIMAÇÃO EFETIVADA REF. À MOV. Decisão -> Homologação -> Desistência de Recurso -
Data da Movimentação 03/11/2020 15:59:03
NR.PROCESSO: 0009483-29.2017.8.09.0100
Tribunal de Justiça do Estado de Goiás
COMARCA DE LUZIÂNIA
AGRAVO INTERNO
DECISÃO MONOCRÁTICA
Conforme já amplamente relatado, trata-se de agravo interno (movimentação 46) interposto por
DELMA ESTEVES DE MATOS contra a decisão (movimentação 39) que negou provimento ao recurso de
apelação interposto da sentença denegatória da segurança. A decisão unipessoal do relator se deu em
razão do recurso ser contrário à súmula vinculante 37 do STF, a qual veda o Poder Judiciário aumentar
vencimentos de servidores públicos sob o fundamento de isonomia.
O Plenário do Supremo Tribunal Federal, no RE 669.367/RJ (Rel. p/ Acórdão Min. Rosa Weber,
DJe 30/10/2014), julgado sob o rito da repercussão geral, firmou a tese de que:
NR.PROCESSO: 0009483-29.2017.8.09.0100
da entidade estatal interessada ou, ainda, quando for o caso, dos litisconsortes
passivos necessários, a qualquer momento antes do término do julgamento,
mesmo após eventual sentença concessiva do writ constitucional, não se
aplicando, em tal hipótese, a norma inscrita no art. 267, § 4º, do CPC/1973"
(Tema 530/STF).
Intime-se.
Cumpra-se.
RELATOR
03
INTIMAÇÃO EFETIVADA REF. À MOV. Decisão -> Não-Concessão -> Antecipação de tutela
- Data da Movimentação 03/11/2020 19:14:57
NR.PROCESSO: 5536667-16.2020.8.09.0000
Poder Judiciário
DECISÃO LIMINAR
NR.PROCESSO: 5536667-16.2020.8.09.0000
[…] De início, passo a analisar a preliminar de inexequibilidade do
título, que, antecipo, entendo não prosperar.
Nesse sentido:
NR.PROCESSO: 5536667-16.2020.8.09.0000
Pública em decorrência de decisão judicial não assumem caráter
indenizatório, preservando a sua natureza de vencimentos. Bem
por isso, a contribuição previdenciária deve ser descontada, mas
observando-se as leis em vigor em cada mês de competência,
assim como deve ser feita a retenção do imposto de renda na
fonte, com respeito às faixas de isenção. [...](TJGO, Agravo de
Instrumento (CPC) 5302459-92.2017.8.09.0000, Rel. ORLOFF
NEVES ROCHA, 1ª Câmara Cível, julgado em 16/03/2018, DJe
de 16/03/2018).
É o quanto basta.
NR.PROCESSO: 5536667-16.2020.8.09.0000
§3º, I, do CPC.
Destaca que o artigo 534, IV, do Código de Processo Civil, determina que no
cumprimento de sentença em desfavor da Fazenda Pública, o exequente deve
apresentar demonstrativo de cálculo que discrimine a especificação dos eventuais
descontos obrigatórios realizados, como Imposto de Renda e a Contribuição
Previdenciária, motivo pelo defende que há a possibilidade de conhecimento de ofício
da alegação.
Isento do preparo.
Em síntese, é o relatório.
Decido.
NR.PROCESSO: 5536667-16.2020.8.09.0000
Quanto a concessão de efeito suspensivo impende frisar que o relator poderá,
em determinados casos, concedê-la desde que preenchidos, cumulativamente, os
requisitos previstos em lei, quais sejam: (I) a imediata produção de efeitos da decisão
recorrida deverá gerar risco de dano grave, de difícil ou impossível reparação; e (II) a
demonstração da probabilidade de provimento do recurso (artigos 995, parágrafo
único, e 1.019, I, ambos do Código de Processo Civil).
NR.PROCESSO: 5536667-16.2020.8.09.0000
a concessão da medida liminar, eis que não há prova de risco de dano irreparável a
ensejar o deferimento do efeito suspensivo, considerando que não há prejuízo no
tardio reconhecimento do direito invocado pela parte recorrente, quando da decisão de
mérito.
Comunique-se o juízo a quo desta decisão, nos termos do artigo 1.019, inciso
I, do Código de Processo Civil.
NR.PROCESSO: 5342513-44.2017.8.09.0051
ACÓRDÃO
ACORDAM os integrantes da Primeira Turma Julgadora da 1ª Câmara Cível do Egrégio Tribunal de Justiça do
Estado de Goiás, por unanimidade, EM CONHECER DOS DUPLOS EMBARGOS DE DECLARAÇÃO E REJEITÁ-LOS, nos
termos do voto do Relator.
VOTARAM, além do RELATOR, o Dr. ROBERTO HORÁCIO DE REZENDE ( substituto da Desª. AMÉLIA MARTINS
DE ARAÚJO) e a Desª. MARIA DAS GRAÇAS CARNEIRO REQUI.
Custas de lei.
NR.PROCESSO: 5342513-44.2017.8.09.0051
92
COMARCA DE GOIÂNIA
EMBARGOS DE DECLARAÇÃO
VOTO
Conforme relatado, trata-se de duplo embargos declaratórios opostos, respectivamente, por SPGYN
EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS LTDA. (1 a apelante/embargante) e SPE INCORPORAÇÕES 92 LTDA. (2 a
apelante/embargante), inconformadas com o acórdão (evento 85), que, por unanimidade, conheceu e negou provimento às
apelações cíveis interpostas.
Em suma, versam os recursos interpostos sobre: 1) fixação de honorários de sucumbência em favor da primeira
embargante SPGYN Empreendimentos Imobiliários LTDA., em razão do trabalho adicional realizado na instância recursal; 2)
omissão sobre os argumentos estampados do apelo interposto pela segunda embargante, SPE Incorporações 92 LTDA.
De início, cumpre registrar que os embargos de declaração prestam-se a esclarecer ou sanar vícios de
fundamentação apostos na decisão judicial e que nomeadamente comprometam sua clareza (obscuridade, contradição, erro
material), ou que denotem deficiência sobre questão controvertida entre as partes (omissão).
É o que se extrai do art. 1.022 do NCPC: “Art. 1.022. Cabem embargos de declaração contra qualquer decisão
judicial para: I – esclarecer obscuridade ou eliminar contradição; II – suprir omissão de ponto ou questão sobre o qual
devia se pronunciar o juiz de ofício ou a requerimento; III – corrigir erro material”, grifei.
Trata-se, pois, de instrumento de natureza recursal que não tem caráter substitutivo, mas sim integrativo-retificador
NR.PROCESSO: 5342513-44.2017.8.09.0051
ou aclaratório. Entretanto, insta ressaltar que passou-se a admitir o acolhimento dos embargos declaratórios, atribuindo-lhes
excepcionalmente efeito infringente, quando a correção do vício importar em alteração do julgado como consectário lógico.
O primeiro recurso declaratório, oposto por SPGYN Empreendimentos Imobiliários LTDA., defende a fixação de
honorários sucumbenciais em seu favor, ante o improvimento do apelo interposto pela segunda embargante.
Sem delongas, teço que não merece acolhimento a insurgência recursal, dado que, sendo improcedentes ambos
os apelos cíveis interpostos pelas partes, manteve-se a sucumbência conforme fixado no dispositivo sentencial, cabendo à ora
recorrente, SPGYN Empreendimentos Imobiliários LTDA., arcar, por inteiro, com o pagamento das custas processuais e
honorários advocatícios, ante a improcedência dos embargos à execução por si opostos.
Por derradeiro, insta salientar o disposto no § 11 do artigo 85 do NCPC, o qual dispõe que: “O tribunal, ao julgar
recurso, majorará os honorários fixados anteriormente levando em conta o trabalho adicional realizado em grau recursal,
observando, conforme o caso, o disposto nos §§ 2o a 6o, sendo vedado ao tribunal, no cômputo geral da fixação de honorários
devidos ao advogado do vencedor, ultrapassar os respectivos limites estabelecidos nos §§ 2o e 3o para a fase de conhecimento”.
Vale lembrar que os honorários em fase recursal não punem o recorrente por utilizá-la, mas, sim, remuneram o
advogado da parte contrária pelo seu trabalho, acaso existente (“Comentários às alterações do novo CPC”, São Paulo: Revista
dos Tribunais, 2015, p. 156).
Emerge, portanto, que a regra pretende evitar a interposição de recursos protelatórios e remunerar o profissional
atuante em âmbito recursal, já que os honorários arbitrados na sentença refletem uma contraprestação pelo trabalho realizado até
aquele momento processual.
A questão foi enfrentada pelo Superior Tribunal de Justiça, tempo em que firmou as seguintes balizas
jurisprudenciais:
“(...) É devida a majoração da verba honorária sucumbencial, na forma do art. 85, § 11, do
CPC/2015, quando estiverem presentes os seguintes requisitos, simultaneamente: a) decisão recorrida
publicada a partir de 18.3.2016, quando entrou em vigor o novo Código de Processo Civil; b) recurso
não conhecido integralmente ou desprovido, monocraticamente ou pelo órgão colegiado competente;
e c) condenação em honorários advocatícios desde a origem no feito em que interposto o recurso.
(…) Agravo interno a que se nega provimento. Honorários recursais arbitrados ex officio, sanada omissão na
decisão ora agravada.” (AgInt nos EREsp 1539725/DF, Rel. Ministro ANTÔNIO CARLOS FERREIRA,
SEGUNDA SEÇÃO, julgado em 09/08/2017, DJe 19/10/2017). Grifei.
NR.PROCESSO: 5342513-44.2017.8.09.0051
Nesse compasso, considerando que ambos os recursos apelatórios foram desprovidos, bem assim que foi definida
verba honorária sucumbencial para o trâmite em primeiro grau de jurisdição, portanto, não faz-se apropriado fixar honorários
recursais nesta circunstância.
Isso porque, ausente um vencedor recursal, os honorários devem ser apenas majorados, mas em benefício do
patrono da embargada SPE Incorporações 92 LTDA., vencedora da demanda em primeira instância, conforme determinou-se no
acórdão vergastado.
Em relação à insurgência dos segundos embargos, opostos pela SPE Incorporações 92 LTDA., sem razão as
teses levantadas nos aclaratórios.
Ocorre que se verifica que a pretensão é de que esta Corte promova nova apreciação da matéria, emprestando aos
embargos opostos efeitos infringentes. Para tal finalidade, como é sabido, não se presta a via eleita.
No mérito, da leitura do acórdão objurgado verifica-se que foram analisadas as questões trazidas à baila na apelação
cível interposta pela ora recorrente, ficando estabelecido que: “I- No que pertine a certeza, liquidez e exigibilidade do título
exequendo, em razão do contrato de compromisso de permuta (evento 1, docs. 4 e 5 dos autos nº 5279761.36), não assiste razão
ao primeiro apelo, eis que a embargada (2a apelante) obrigou-se a pagar à embargante (1a apelante) a quantia de R$ 150.000,00
(cento e cinquenta mil reais), sendo que o comprovante de pagamento apresentado nos autos da ação executiva demonstra a
transferência de R$ 140.775,00 (cento e quarenta mil, setecentos e setenta e cinco reais), conforme o evento 1, doc. 6, pelo qual
restou comprovada a exigibilidade do título objeto da lide (...); II- Em relação ao valor repassado pela SPE Incorporações 92
LTDA. (2a apelante) à 1a apelante, no importe de R$ 140.775,00 (cento e quarenta mil, setecentos e setenta e cinco reais),
conforme evento 1, doc. 6, deve ser este restituído àquela no montante exato em que foi despendido, devidamente corrigido e
acrescido dos encargos moratórios previstos na cláusula 6.9 do contrato de permuta, promovendo-se, assim, o retorno das partes
ao status quo ante (…); III- Por sua vez, cabe desprover a segunda apelação cível interposta, ante os fundamentos traçados, bem
como pela ausência de comprovação de que a diferença entre o valor previsto no contrato (R$ 150.000,00) e o efetivamente
despendido pela parte (R$ 140.775,00) refere-se a descontos de impostos, conforme assevera a 2a recorrente”, grifei.
Destarte, o julgador não está obrigado a apreciar todos os questionamentos apontados, bastando, para tanto, que
enfrente as questões controvertidas postas, fundamentando, devidamente e de modo suficiente, seu convencimento, o que restou
realizado na hipótese dos autos.
Senão, vejamos o entendimento esposado pelo Colendo Tribunal de Justiça do Estado de Goiás:
NR.PROCESSO: 5342513-44.2017.8.09.0051
a apreciar todos os questionamentos apontados, bastando, para tanto, que enfrente as questões
controvertidas postas, fundamentando, devidamente e de modo suficiente, seu convencimento, o que
restou realizado na hipótese dos autos. 4. (...). 9. AGRAVO INTERNO CONHECIDO COMO EMBARGOS
DE DECLARAÇÃO, ACOLHIDO EM PARTE. EMBARGOS DE DECLARAÇÃO CONHECIDOS E
REJEITADOS. SENTENÇA REFORMADA DE OFÍCIO.” (TJGO, Apelação (CPC) 0369047-
16.2015.8.09.0105, Rel. Des(a). GUILHERME GUTEMBERG ISAC PINTO, 5ª Câmara Cível, julgado em
18/05/2020, DJe de 18/05/2020).
Nesta senda, pretende a segunda embargante apenas rediscutir a matéria por discordar do entendimento adotado, o
que não se admite na via estreita dos aclaratórios.
Logo, inexiste omissão, mas sim, insatisfação da recorrente quanto ao não acolhimento de sua tese. E, nessa
perspectiva, não vejo motivos plausíveis que justifiquem a alteração do entendimento já adotado no ato judicial hostilizado, em
face da inexistência de quaisquer dos vícios supracitados no art. 1.022 do CPC.
Ante o exposto, conheço e REJEITO os aclaratórios opostos pelas partes, ante a não-configuração das hipóteses
previstas no art. 1.022 do NCPC, com a advertência de que, havendo oposição de embargos protelatórios, a multa prevista no art.
1.026 do NCPC será aplicada.
É o voto.
NR.PROCESSO: 5342513-44.2017.8.09.0051
Juiz de Direito em Substituição
92
NR.PROCESSO: 5342513-44.2017.8.09.0051
EMBARGOS DE DECLARAÇÃO
I- São cabíveis os embargos de declaração contra qualquer decisão judicial quando houver omissão,
contradição, obscuridade e erro material, ex vi do artigo 1.022 do NCPC.
II- No caso, não merece acolhimento a insurgência recursal do primeiro recurso, dado que, sendo
improcedentes ambos os apelos cíveis interpostos pelas partes, manteve-se a sucumbência conforme fixado
no dispositivo sentencial, cabendo à ora recorrente, SPGYN Empreendimentos Imobiliários LTDA., arcar, por
inteiro, com o pagamento das custas processuais e honorários advocatícios, ante a improcedência dos
embargos à execução por si opostos. Portanto, não faz-se apropriado fixar honorários recursais em seu
favor, nesta circunstância.
III- A segunda embargante pretende a rediscussão de matéria, sob o argumento de que não foram
analisadas as teses centrais esposadas no apelo por si interposto. Contudo, tal argumento não merecem
prosperar, eis que foi exaustivamente analisada a matéria aventada, não se admitindo nova discussão na via
estreita dos aclaratórios.
IV- Ademais, o julgador não está obrigado a apreciar todos os questionamentos apontados, bastando, para
tanto, que enfrente as questões controvertidas postas, fundamentando, devidamente e de modo suficiente,
seu convencimento, o que restou realizado na hipótese dos autos.
NR.PROCESSO: 0163628-58.2013.8.09.0011
ACÓRDÃO
ACORDAM os integrantes da Primeira Turma Julgadora da 1ª Câmara Cível do Egrégio Tribunal de Justiça do Estado de Goiás,
por unanimidade, EM CONHECER DOS EMBARGOS DE DECLARAÇÃO E REJEITÁ-LOS , nos termos do voto do Relator.
VOTARAM, além do RELATOR, o Dr. ROBERTO HORÁCIO DE REZENDE ( substituto da Desª. AMÉLIA MARTINS DE
ARAÚJO) e a Desª. MARIA DAS GRAÇAS CARNEIRO REQUI.
Custas de lei.
NR.PROCESSO: 0163628-58.2013.8.09.0011
REINALDO ALVES FERREIRA
RELATOR :
Juiz de Direito em Substituição
EMBARGOS DE DECLARAÇÃO
VOTO
Conforme o introito, trata-se de embargos declaratórios opostos por NOVA YORK COMPANHIA DE SEGUROS
contra o acórdão visto no evento 40, que, por unanimidade, conheceu e negou provimento aos apelos interpostos, mantendo a
sentença em sua integralidade, nos autos da ação de adjudicação compulsória ajuizada por ÂNGELA MARIA FERREIRA DE
REZENDE VILELA.
O embargante sustenta, em suma, que foram trazidos à baila argumentos sobre os quais o julgador de primeira
instância não se manifestou ao julgar o feito, afirmando que existe a necessidade de se aclarar o acórdão combatido.
Pois bem. Extrai-se do caderno processual que a recorrente pretende, tão somente, rediscutir a matéria de acordo
com o seu ponto de vista, utilizando meio impróprio para tal fim. Explico.
Conforme é cediço, o recurso de embargos de declaração se presta a suprir omissões, eliminar obscuridades,
esclarecer contradições e, ainda, corrigir erros materiais contidos no acórdão embargado, consoante prevê a norma insculpida no
artigo 1.022, incisos I, II e III do Código de Processo Civil, in verbis:
“Art. 1.022. Cabem embargos de declaração contra qualquer decisão judicial para:
II - suprir omissão de ponto ou questão sobre o qual devia se pronunciar o juiz de ofício ou a
requerimento;
O artigo 1.023 do NCPC adverte, ainda, que o recurso intentado indicará o ponto obscuro, contraditório ou omisso,
NR.PROCESSO: 0163628-58.2013.8.09.0011
para que o relator possa suprir as imperfeições quando estas restarem evidenciadas.
Nesta senda, examinados os autos, verifica-se que o acórdão atacado analisou todas as questões postas sob
apreciação, não havendo falar em omissão, obscuridade, contradição, ou, erro material.
A embargante pretende, claramente, a modificação do entendimento externado no julgado vergastado, o que não é
tolerado por esta Corte em sede de aclaratórios, apenas reiterando as razões outrora lançadas, e não apresentando argumento ou
elemento capaz de se sobrepor à fundamentação contida na decisão embargada, momento em que restaram devidamente
evidenciados os motivos que ensejaram o improvimento dos apelos interpostos.
Emerge do caderno processual que o acórdão hostilizado esclarece que o STJ, no EDcl no MS 21.315-DF, já decidiu
que o julgador não está obrigado a responder a todas as questões suscitadas pelas partes, quando já tenha encontrado motivo
suficiente para proferir a decisão (STJ. 1ª Seção. EDcl no MS 21.315-DF, Rel. Min. Diva Malerbi, julgado em 8/6/2016 - Info 585).
Quanto ao argumento de que a embargante encontra-se em regime de liquidação extrajudicial, deixou claro o
julgador a quo que “(…) razão não lhe assiste, pois há comprovação do pagamento integral do imóvel, inclusive com o documento
intitulado ‘autorização para lavratura da Escritura de Compra e Venda’, que não foi impugnado por nenhuma das partes que
compõem o polo passivo da demanda”.
A tese foi analisada, também, em sede do julgamento dos aclaratórios opostos pelo então embargante contra a
sentença (evento 3, doc. 145), bem como debatida em sede de preliminar afastada no acórdão, conforme excerto da matéria
ementada: “(…) II- De outro modo, estando a primeira apelante em regime de liquidação extrajudicial, resta descaracterizada a
nulidade processual frente a ausência de intimação do Ministério Público nos presentes autos, eis que a Lei nº 11.101/05 tornou
minimalista a atuação ministerial no âmbito de falências e recuperações judiciais. Por conseguinte, vazia a invocação do já não
vigente Decreto-Lei nº 7.661/45, a pretexto de aplicar o art. 34 da Lei nº 6.024/74”.
Ademais, restou consignado que a empresa CAPEMI Seguradora S.A. – CAPESA, em nome da qual encontra-se
registrado o imóvel objeto da lide (evento 3, doc. 72), possui, atualmente, a razão social de Nova York Companhia de Seguros,
que lhe é sucessora legal, possuindo ambas o mesmo CNPJ.
E, no que pertine à necessidade de participação do Diretor Fiscal e da SUSEP na elaboração de documentos que
impliquem na alienação de seu patrimônio, teço que inexiste nos autos indício de irregularidade na assinatura aposta na
autorização para lavratura da escritura definitiva de compra e venda, a qual foi repassada à autora em data anterior (21/06/1991)
à ocorrência da sucessão empresarial alegada nestes autos, e antes da empresa entrar em liquidação extrajudicial (04/05/2001),
conforme também declinou o decisum embargado:
“(…) De modo diferente do alegado em sede do apelo interposto, não lhe assiste razão para
refutar sua integração à lide em espeque, eis que a referida autorização de escrituração (supramencionada)
foi repassada a apelada em data anterior à ocorrência da sucessão empresarial alegada nestes autos.
NR.PROCESSO: 0163628-58.2013.8.09.0011
Acrescente-se que, em pesquisa a sítio eletrônico (“Susep autoriza Capemi a se transformar em seguradora”,
25/09/2007: https://www.cqcs.com.br/noticia/susep-autoriza-capemi-a-se-transformar-em-seguradora/),
verifica-se que o controle acionário da Capemisa é da Capemi, a qual já controla duas seguradoras do grupo,
não restando dúvida acerca de sua legitimidade passiva.”
Por fim, o acórdão analisou devidamente a tese afastada de que inexiste pactuação entre as partes e a ausência da
quitação do contrato de compra e venda pela autora, ao dispor:
“(…) Importante frisar que, ante a normativa do Código Civil que exige a presença de registro do
contrato de compra e venda no cartório de registro de imóveis, a Súmula 239 do STJ vem no sentido a
excepcionar a regra insculpida, de modo a garantir a adjudicação compulsória em casos nos quais não há o
referido registro.
(…)
Ora, mormente não ter sido encontrado o referido compromisso de compra e venda registrado
no cartório competente, o qual, provável que pela remota data de pactuação encontra-se difícil de localizar,
tem-se que a mencionada autorização para lavratura da escritura definitiva de compra e venda do imóvel
traduz-se em prova de quitação do referido bem, bem como comprova a existência do compromisso de
compra e venda firmado entre as partes, não podendo ser ignorada para a solução desta demanda. (…).”
Destarte, o julgador não está obrigado a apreciar todos os questionamentos apontados pelo insurgente, bastando,
para tanto, que enfrente as questões controvertidas postas, fundamentando, devidamente e de modo suficiente, seu
convencimento, o que restou realizado na hipótese dos autos.
NR.PROCESSO: 0163628-58.2013.8.09.0011
16.2015.8.09.0105, Rel. Des(a). GUILHERME GUTEMBERG ISAC PINTO, 5ª Câmara Cível, julgado em
18/05/2020, DJe de 18/05/2020). Grifei.
Nesta senda, pretende a embargante apenas rediscutir a matéria por discordar do entendimento adotado, o que não
se admite na via estreita dos aclaratórios: “(…) 3. Os Embargos de Declaração não comportam rediscussão da matéria já
decidida. (...) (TJGO, Agravo de Instrumento ( CPC ) 5414702-08.2019.8.09.0000, Rel. FRANCISCO VILDON JOSE VALENTE,
5ª Câmara Cível, julgado em 24/12/2019, DJe de 24/12/2019)”, grifei.
Ante o exposto, conheço e REJEITO os embargos de declaração ante a não-configuração das hipóteses previstas
no CPC art. 1.022, com a advertência de que, havendo oposição de embargos protelatórios, a multa prevista no CPC art. 1.026
será aplicada.
É o voto.
92
NR.PROCESSO: 0163628-58.2013.8.09.0011
EMBARGOS DE DECLARAÇÃO
II- Da análise detida dos autos, depreende-se que inexiste omissão no acórdão embargado, quando este
apresentou claramente os motivos que acarretaram o não provimento dos recursos de apelação cível
interpostos.
III- Ademais, o julgador não está obrigado a apreciar todos os questionamentos apontados pelo insurgente,
bastando, para tanto, que enfrente as questões controvertidas postas, fundamentando, devidamente e de
modo suficiente, seu convencimento, o que restou realizado na hipótese dos autos.
NR.PROCESSO: 0280502-62.2015.8.09.0139
APELAÇÃO CÍVEL Nº 280502-62.2015.8.09.0139
COMARCA DE RUBIATABA
DECISÃO
De início, verifico que o apelante/réu não realizou o devido preparo, tendo requerido o
benefício da gratuidade judiciária neste grau de jurisdição.
NR.PROCESSO: 0280502-62.2015.8.09.0139
petição inicial, na contestação, na petição para ingresso de
terceiro no processo ou em recurso.
NR.PROCESSO: 0280502-62.2015.8.09.0139
Nesse sentido é a jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça:
Nesse contexto, entendo que, ainda que o acesso à Justiça seja um direito
amplamente garantido pela Constituição Federal, a simples declaração do estado de
pobreza afigura-se insuficiente, pois possui presunção relativa de veracidade.
A propósito:
NR.PROCESSO: 0280502-62.2015.8.09.0139
“EMBARGOS DE DECLARAÇÃO NO AGRAVO REGIMENTAL
NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. PEDIDO DE
ASSISTÊNCIA JUDI-CIÁRIA. PETIÇÃO AVULSA.
DESNECESSIDADE. AUSÊNCIA DE PREPARO. DESERÇÃO.
AFASTAMENTO. DECLARAÇÃO DE POBREZA. PRESUNÇÃO
RELATIVA. 1. (…). 2. A declaração de pobreza objeto do pedido
de assistência judiciária implica presunção relativa de veracidade,
que pode ser afastada se o magistrado entender que há
fundadas razões para crer que o requerente não se encontra no
estado de miserabilidade declarado. 3. Sendo insuficiente a
declaração de pobreza para a comprovação da necessidade da
concessão da justiça gratuita, será conferido à parte requerente a
oportunidade de demonstrar essa necessidade ou de recolher o
preparo. 4. Embargos de declaração acolhidos.” (EDcl no AgRg no
AREsp 598.707/SP, Rel. Ministro JOÃO OTÁVIO DE NORONHA,
TERCEIRA TURMA, DJe 15/03/2016).
Ante o exposto, INDEFIRO o benefício da justiça gratuita, razão pela qual determino
a intimação do apelante para providenciar o devido preparo do recurso interposto, no
prazo de 05 (cinco) dias, sob pena de deserção, nos termos do artigo 99, § 7º do
CPC/15.
Cumpra-se.
NR.PROCESSO: 0280502-62.2015.8.09.0139
Goiânia, 27 de novembro de 2020.
NR.PROCESSO: 0108193-29.2015.8.09.0044
ACÓRDÃO
ACORDAM os integrantes da Primeira Turma Julgadora da 1ª Câmara Cível do Egrégio Tribunal de Justiça do
Estado de Goiás, por unanimidade, EM CONHECER DOS EMBARGOS DE DECLARAÇÃO E DAR-LHES PARCIAL
ACOLHIMENTO, SEM EFEITO MODIFICATIVO, nos termos do voto do Relator.
VOTARAM, além do RELATOR, o Dr. ROBERTO HORÁCIO DE REZENDE ( substituto da Desª. AMÉLIA MARTINS
DE ARAÚJO) e a Desª. MARIA DAS GRAÇAS CARNEIRO REQUI.
Custas de lei.
NR.PROCESSO: 0108193-29.2015.8.09.0044
APELADOS : IGREJA EVANGÉLICA PENTECOSTAL DEUS É VIDA E CONSOLADOR E OUTRO
REINALDO ALVES FERREIRA
RELATOR :
Juiz de Direito em Substituição
VOTO
Estando presentes os requisitos recursais de admissibilidade (CPC, art. 1.023), conheço dos embargos.
Sabe-se que os embargos de declaração se prestam a esclarecer ou sanar vícios de fundamentação apostos na
decisão judicial e que nomeadamente comprometam sua clareza (obscuridade, contradição, erro material), ou que denotem
deficiência sobre questão controvertida entre as partes (omissão).
“Art. 1.022. Cabem embargos de declaração contra qualquer decisão judicial para:
II - suprir omissão de ponto ou questão sobre o qual devia se pronunciar o juiz de ofício ou a
requerimento;
Inicialmente, verifica-se que o acórdão expressou, de forma clara, coerente e harmônica, os motivos que
autorizaram a manutenção da sentença e, por conseguinte, o desprovimento do apelo.
Justificou que o esbulho praticado pelo embargante ficou evidenciado pelo boletim de ocorrência, documento dotado
de fé pública, depoimentos testemunhas, e, também, pelo próprio conteúdo da sua contestação, provas que demonstraram, assim,
os requisitos do art. 561, do Código de Processo Civil.
NR.PROCESSO: 0108193-29.2015.8.09.0044
Por outro lado, realmente o acórdão não se pronunciou, expressamente, sobre a assertiva do recorrente de que a
ação de reintegração de posse não poderia subsistir pois ajuizada após o prazo de 01 (um) ano e 01 (um) dia após o esbulho,
devendo ser extinta por “ausência de pressupostos de validade”.
Ora, para se buscar a proteção possessória não se exige, como requisito essencial/validade para o ajuizamento
da demanda, um período temporal mínimo ou máximo de exercício de posse pelo interessado.
Ao contrário do afirmado pelo recorrente, o lapso temporal somente é averiguado/determinante para fins de
delimitar o procedimento a ser seguido nas ações possessórias, qual seja, comum (CPC, art. 558) se posse velha (mais de ano
e dia), ou especial (CPC, art. 560 a 566) se posse nova (menos de ano e dia).
Diante dos esclarecimentos apresentados, tem-se, neste ponto, suprida a omissão, contudo, sem lhe dar efeito
modificativo.
Destarte, dou parcial provimento aos declaratórios para, suprindo a omissão, aperfeiçoar o acórdão, contudo, sem
lhe dar efeito modificativo.
É o voto.
52
NR.PROCESSO: 0108193-29.2015.8.09.0044
EMBARGOS DE DECLARAÇÃO
I- Os embargos de declaração serão cabíveis nas hipóteses previstas no art. 1.022, do Código de Processo
Civil.
II- Inexiste a contradição no acórdão quando ele, de forma expressa, coerente e harmônica, expressou os
fundamentos que autorizaram a manutenção da sentença, em particular, a presença dos requisitos do art.
561, do Código de Processo Civil.
III- Constatado que o acórdão não se pronunciou sobre a assertiva apresentada pelo embargante, impõe-se
o seu acolhimento para, apenas, suprir a omissão e aperfeiçoar o acórdão, sem lhe dar efeito modificativo.
INTIMAÇÃO EFETIVADA REF. À MOV. Decisão -> Não-Concessão -> Assistência judiciária
gratuita - Data da Movimentação 03/11/2020 08:34:46
NR.PROCESSO: 5383030-45.2020.8.09.0000
AGRAVO DE INSTRUMENTO Nº 5383030-45.2020.8.09.0000
COMARCA DE GOIÁS
PEDIDO DE RECONSIDERAÇÃO
Inconformado, alega que, “nos termos do Art. 99, § 2ª o juiz só pode indeferir
o pedido de justiça gratuita se houver nos autos algum elemento que evidencia o não
preenchimento dos pressupostos para seu deferimento, pressupostos que entende o
agravante como devidamente preenchidos com os documentos juntados aos autos. “
NR.PROCESSO: 5383030-45.2020.8.09.0000
Isso porque o fundamento do ato baseou-se justamente nos documentos
juntados aos autos, concluindo-se pela sua capacidade financeira de arcar com o
pagamento de uma guia recursal no valor de R$ 399,66.
Intime-se. Cumpra-se.
NR.PROCESSO: 5244062-85.2018.8.09.0103
ACÓRDÃO
ACORDAM os integrantes da Primeira Turma Julgadora da 1ª Câmara Cível do Egrégio Tribunal de Justiça do
Estado de Goiás, por unanimidade, EM CONHECER DOS EMBARGOS DE DECLARAÇÃO E REJEITÁ-LOS , nos termos do
voto do Relator.
VOTARAM, além do RELATOR, o Dr. ROBERTO HORÁCIO DE REZENDE ( substituto da Desª. AMÉLIA MARTINS
DE ARAÚJO) e a Desª. MARIA DAS GRAÇAS CARNEIRO REQUI.
Custas de lei.
COMARCA DE MINAÇU
NR.PROCESSO: 5244062-85.2018.8.09.0103
EMBARGOS DE DECLARAÇÃO
VOTO
Conforme relatado, trata-se de embargos de declaração opostos por AUTO POSTO MINACU LTDA., contra o
acórdão visto no evento 36, que, por unanimidade, conheceu e deu parcial provimento ao apelo por si interposto, reformando a
sentença no tocante às custas processuais e honorários advocatícios, ante a sucumbência recíproca, nos autos dos embargos à
execução com reconvenção, propostos em seu desfavor por LUISA NERES DA LUZ RODRIGUES.
O embargante sustenta: cerceamento de defesa, ante a ausência de audiência de instrução para o depoimento
pessoal do autor/oitiva de testemunhas, situação que enseja a cassação da sentença fustigada e; a presença de duplicata
protestada e seus requisitos, o que comprova a entrega dos produtos, bem como prequestiona a matéria.
Pois bem.
Extrai-se do caderno processual que o recorrente pretende, tão somente, rediscutir a matéria de acordo com o seu
ponto de vista, utilizando meio impróprio para tal fim. Explico.
Conforme é cediço, o recurso de embargos de declaração se presta a suprir omissões, eliminar obscuridades,
esclarecer contradições e, ainda, corrigir erros materiais contidos no acórdão embargado, consoante prevê a norma insculpida no
artigo 1.022, incisos I, II e III do Código de Processo Civil, in verbis:
“Art. 1.022. Cabem embargos de declaração contra qualquer decisão judicial para:
II - suprir omissão de ponto ou questão sobre o qual devia se pronunciar o juiz de ofício ou a
requerimento;
NR.PROCESSO: 5244062-85.2018.8.09.0103
O artigo 1.023 do mesmo Diploma Legal adverte, ainda, que o recurso intentado indicará o ponto obscuro,
contraditório ou omisso, para que o relator possa suprir as imperfeições quando estas restarem evidenciadas.
Nesta senda, examinados os autos, verifica-se que o acórdão atacado analisou todas as questões postas sob
apreciação, não havendo falar em omissão, obscuridade, contradição, ou, erro material.
O embargante pretende, claramente, a modificação do entendimento externado no julgado vergastado, o que não é
tolerado por esta Corte em sede de aclaratórios, apenas reiterando as razões outrora lançadas, e não apresentando argumento ou
elemento capaz de se sobrepor à fundamentação contida na decisão embargada, momento em que restaram devidamente
evidenciados os motivos que ensejaram o provimento parcial do apelo interposto.
Cumpre, por oportuno, sublinhar que, mesmo para fins de prequestionamento como aduz o insurgente, somente são
cabíveis os embargos de declaração nas hipóteses restritas do dispositivo legal acima transcrito (CPC art. 1.022), o que não
ocorreu no presente caso, posto que inexistentes quaisquer dos vícios retromencionados.
A propósito:
Emerge do caderno processual que o acórdão hostilizado esclarece que não há falar em cerceamento de defesa ante
o julgamento antecipado do mérito, quando o assunto tratar exclusivamente de matéria de direito, situação na qual não é
necessária a produção de outras provas, tampouco designação de audiência de instrução e julgamento (art. 355 NCPC).
NR.PROCESSO: 5244062-85.2018.8.09.0103
Assim, tendo em vista que a matéria versada nos autos é exclusivamente de direito, conquanto em análise a
exigibilidade do título de crédito trazido à baila, o julgamento foi proferido conforme a análise dos documentos acostados aos
autos, restando verificada a ausência de confirmação das assinaturas opostas nas “notinhas”, bem como a falta de anuência da
apelada em permitir que terceiros realizassem as compras de combustível em seu nome, não restando comprovada a efetiva
entrega e recebimento da mercadoria pela recorrida.
Ademais, as notas fiscais (“notinhas”) de venda de produtos, bem como o protesto do título, vistos no evento 10,
foram expedidos em data posterior à de emissão da duplicata (02/05/2017).
De mais a mais, nem mesmo a juntada das notas fiscais e dos respectivos comprovantes de entrega de mercadorias
desobrigam o embargante/apelante de proceder ao envio prévio das duplicatas à sacada para fins de aceite (artigo 8º da Lei nº
5.474/68).
Por conseguinte, ante a ausência de provas, não há como sustentar a exequibilidade do título.
Destarte, o julgador não está obrigado a apreciar todos os questionamentos apontados pelo insurgente, bastando,
para tanto, que enfrente as questões controvertidas postas, fundamentando, devidamente e de modo suficiente, seu
convencimento, o que restou realizado na hipótese dos autos.
Senão, vejamos o entendimento esposado pelo Colendo Tribunal de Justiça do Estado de Goiás:
Nesta senda, pretende a segunda embargante apenas rediscutir a matéria por discordar do entendimento adotado, o
que não se admite na via estreita dos aclaratórios: “1. Nos termos do artigo 1.022 do Código de Processo Civil/2015, os embargos
de declaração se destinam à busca do aperfeiçoamento do ato judicial viciado por obscuridade, contradição, omissão, ou erro
NR.PROCESSO: 5244062-85.2018.8.09.0103
material, sobre o qual deva pronunciar-se o competente órgão julgador. (…). 3. Os Embargos de Declaração não comportam
rediscussão da matéria já decidida. (...) (TJGO, Agravo de Instrumento ( CPC ) 5414702-08.2019.8.09.0000, Rel. FRANCISCO
VILDON JOSE VALENTE, 5ª Câmara Cível, julgado em 24/12/2019, DJe de 24/12/2019)”, grifei.
Por oportuno, para fins de prequestionamento, é prescindível a emissão de maior juízo de valor sobre a matéria
invocada no presente recurso, considerando a ausência de vícios do CPC art. 1.022 e o fato de que o CPC art. 1.025 consagra,
atualmente, o prequestionamento ficto: “Consoante a inteligência do artigo 1.025 do novo Diploma Processual Civil a mera
interposição de embargos de declaração é o suficiente para prequestionar a matéria. EMBARGOS CONHECIDOS E
REJEITADOS. (TJGO, 2ªCC, Edcl em AC nº 249008-13.2011.8.09.0175, Rel. Des. AMARAL WILSON DE OLIVEIRA, DJ 2147 de
10/11/2016)”, grifei.
Ante o exposto, conheço e REJEITO os embargos de declaração ante a não-configuração das hipóteses previstas
no CPC art. 1.022, com a advertência de que, havendo oposição de embargos protelatórios, a multa prevista no CPC art. 1.026
será aplicada.
É o voto.
92
NR.PROCESSO: 5244062-85.2018.8.09.0103
EMBARGOS DE DECLARAÇÃO
II- Da análise detida dos autos, depreende-se que inexiste contradição/omissão no acórdão embargado,
quando este apresentou claramente os motivos que acarretaram o não provimento do recurso de apelação
cível interposto.
III- O julgador não está obrigado a apreciar todos os questionamentos apontados pelo insurgente, bastando,
para tanto, que enfrente as questões controvertidas postas, fundamentando, devidamente e de modo
suficiente, seu convencimento, o que restou realizado na hipótese dos autos.
IV- Ainda que os aclaratórios sejam opostos com a finalidade de prequestionamento, deverão adequar-se às
hipóteses previstas no artigo retromencionado (CPC art. 1.022). Ademais, o diploma processual civil
reconhece a possibilidade de o presente recurso viabilizar o prequestionamento ficto, ainda que inadmitido
ou rejeitado (CPC art. 1.025).
NR.PROCESSO: 0110015-56.2014.8.09.0119
ACÓRDÃO
ACORDAM os integrantes da Primeira Turma Julgadora da 1ª Câmara Cível do Egrégio Tribunal de Justiça do
Estado de Goiás, por unanimidade, EM CONHECER PARCIALMENTE DOS EMBARGOS DE DECLARAÇÃO E DAR-LHES
PROVIMENTO, nos termos do voto do Relator.
VOTARAM, além do RELATOR, o Dr. ROBERTO HORÁCIO DE REZENDE ( substituto da Desª. AMÉLIA MARTINS
DE ARAÚJO) e a Desª. MARIA DAS GRAÇAS CARNEIRO REQUI.
Custas de lei.
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VOTO
Em uma das suas teses, o embargante afirma a “DA INEXIBILIDADE DO JULGADO E DA DIFICULDADE NA
COMPREENSÃO DOS SEUS TERMOS INICIAIS E FINAIS:”, transcrevendo, em seguida, o que seria o dispositivo do voto,
verbis:
“Ante o exposto, conheço da remessa necessária e dos apelos e dou provimento à primeira
apelação e parcial provimento à remessa necessária e ao segundo apelo, para reformar a sentença
hostilizada, determinando que a apuração de eventual defasagem na remuneração da autora, bem como o
percentual aplicável ao caso, seja realizada em liquidação de sentença observando-se como limite temporal
a efetiva reestruturação da carreira, bem como o prazo prescricional quinquenal, devendo incidir sobre os
valores devidos os consectários legais, nos termos da fundamentação. Condeno o Estado de Goiás ao
pagamento integral das custas, despesas processuais e honorários advocatícios, percentual este a ser
definido quando da liquidação do julgado (artigo 85, § 4º, II, CPC).”
No entanto, da leitura do voto condutor constata-se que a sua parte decisória se mostra diversa da citada. Veja-se:
“Sendo assim, pelos fundamentos apresentados desprovejo a apelação, e, por sua vez, dou
parcial provimento à remessa necessária a fim de, reformando em parte a sentença, determinar que a
apuração de eventual defasagem na remuneração da apelada, bem como o percentual aplicável ao caso,
seja realizada em liquidação de sentença por arbitramento, observando-se como limite temporal a efetiva
reestruturação da carreira, além do valor máximo pleiteado na exordial (12,45%), e para que seja excluído,
por ora, o valor arbitrado a título de honorários advocatícios, o qual será definido quando liquidado o julgado,
nos termos previstos nos incisos II, § 4º, do art. 85 do CPC.”
Portanto, considerando que a apontada argumentação recursal encontra-se dissociada dos fundamentos dos
embargos de declaração, impõe-se o seu não conhecimento por violação do princípio da dialeticidade.
Sabe-se que os embargos de declaração se prestam a esclarecer ou sanar vícios de fundamentação apostos na
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decisão judicial e que nomeadamente comprometam sua clareza (obscuridade, contradição, erro material), ou que denotem
deficiência sobre questão controvertida entre as partes (omissão).
“Art. 1.022. Cabem embargos de declaração contra qualquer decisão judicial para:
II - suprir omissão de ponto ou questão sobre o qual devia se pronunciar o juiz de ofício ou a
requerimento;
Por sua vez, importa destacar que embora a jurisprudência já vinha admitido tal providência, a nova lei processual
civil acolheu expressamente a possibilidade de concessão de efeito infringente aos embargos de declaração (arts. 1.023, § 2º e
1.024, § 4º1).
Fredie Didier Jr, in Curso de Direito Processual Civil, abordando o tema ensina:
(…)
A finalidade dos embargos é, efetivamente, suprir uma omissão, eliminar uma contradição,
esclarecer uma obscuridade ou corrigir um erro material. Consequentemente, é possível que o órgão
jurisdicional, ao suprir a omissão, ao eliminar a contradição, ao esclarecer a contradição ou corrigir o erro
material, termine por alterar a decisão. A modificação será consequência da correção do vício a que os
embargos visam. Segundo anotado em decisão do Superior Tribunal de Justiça, “A atribuição de efeitos
infringentes aos embargos de declaração é possível, em hipóteses excepcionais, para corrigir premissa
equivocada no julgamento, bem como nos caos em que, sanada a omissão, a contradição ou a obscuridade,
a alteração da decisão surja como consequência necessária.
O §2º do art. 1.023 e o §4º do art. 1.024 do CPC-2015 confirmam essa possibilidade,
pondo fim a qualquer tipo de discussão doutrinária sobre a aptidão de os embargos de declaração
modificarem a decisão embargada.”2 Grifei.
Daniel Amorim Assumpção Neves, in Manual de Direito Processual Civil, ao abordar o assunto, leciona:
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(…)
Pode-se concluir, portanto, que a função típica dos embargos de declaração é melhor
formalmente a decisão impugnada, sem alterações substanciais quanto ao seu conteúdo. Ocorre,
entretanto, que por vezes os embargos de declaração extrapolam essa função, gerado a reforma ou
anulação da decisão impugnada. Nesses casos, os embargos de declaração assumem uma função
distinta daquele para a qual foram originariamente programados, sendo correto apontá-los como
embargos de declaração atípicos, situação que, segundo o § 2º do art. 1.023, do Novo CPC, veio a
consagrar entendimento doutrinário e jurisprudencial.”3 Grifei.
Os declaratórios é atinente ao acórdão que desproveu a apelação, contudo, acolheu parcialmente a remessa
necessária para, reformando em parte a sentença, determinar que a apuração de eventual defasagem na remuneração da
embargada e o percentual aplicável ao caso seja realizada em liquidação de sentença por arbitramento, observando-se como
limite temporal a efetiva reestruturação da carreira e o valor máximo pleiteado na exordial (12,45%), excluindo, por ora, os
honorários advocatícios, os quais serão definidos quando liquidado o julgado, nos termos do inciso II, § 4º, do art. 85 do CPC.
Diz o recorrente, em suma, que o acórdão é contraditório, visto que não respeitou o entendimento do STF (RE
561.836/RN) o qual considera que o termo inicial para a postulação de diferenças salariais e a partir da reestruturação da carreira,
valendo-se, inclusive, de posicionamento superado do STJ sobre o mesmo tema, bem como ignorou diversos julgados do TJGO
que encampam a aplicação da tese de prescrição do fundo de direito em casos símiles, além de ser omisso de forma a impedir a
sua exequibilidade e compreensão.
O acórdão, ao tempo do julgamento da apelação e remessa necessária entendendo que a pretensão reclamada pela
embargada, cobrança de diferenças decorrentes da alteração do padrão monetário nacional e a política salarial vigente à época
ao implantar a Unidade Real de Valor – URV, realizado pela Lei 8.880/94, tinha natureza de trato sucessivo, afastou a tese de
prescrição, valendo-se do enunciado da Súmula 85 do Superior Tribunal de Justiça.
Sabe-se que a prescrição pode ser “de trato sucessivo” ou do “fundo do direito”, sendo que a primeira ocorre quando
a obrigação do devedor é de trato sucessivo, ou seja, o devedor, periodicamente, deve fornecer aquela prestação ao credor, e,
toda a vez que ele não o faz, este tem a pretensão de exigir o cumprimento; e a segunda se dá quando o direito subjetivo é
violado por um ato único, começando aí a correr o prazo prescricional que a pessoa lesada tem para exigir do devedor a
prestação, de forma que esgotado o prazo extingue-se a pretensão e o credor não mais poderá exigir nada do devedor.
Pois bem.
Avaliando melhor a matéria, tem-se que a situação atrai, na realidade, a orientação firmada no 561.836/RN, no
sentido de que o término da incorporação do índice relativo à conversão do salário em URV na remuneração, determinada pela
Lei Federal 8.880/94, deve ocorrer no momento em que a carreira do servidor passa por uma restruturação remuneratória,
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pois não há direito à percepção ad aeternum de parcela de remuneração por servidor público.
“1) Direito monetário. Conversão do padrão monetário: Cruzeiro Real em URV. Direito aos
11,98%, ou do índice decorrente do processo de liquidação, e a sua incorporação. Competência
privativa da União para legislar sobre a matéria. Art. 22, inciso VI, da Constituição da República.
Inconstitucionalidade formal da lei estadual nº 6.612/94 que regula o tema da conversão do Cruzeiro Real em
URV. 2) O direito ao percentual de 11,98%, ou do índice decorrente do processo de liquidação, na
remuneração do servidor, resultante da equivocada conversão do Cruzeiro Real em URV, não representa um
aumento na remuneração do servidor público, mas um reconhecimento da ocorrência de indevido
decréscimo no momento da conversão da moeda em relação àqueles que recebem seus vencimentos em
momento anterior ao do término do mês trabalhado, tal como ocorre, verbi gratia, no âmbito do Poder
Legislativo e do Poder Judiciário por força do art. 168 da Constituição da República. 3) Consectariamente, o
referido percentual deve ser incorporado à remuneração dos aludidos servidores, sem qualquer
compensação ou abatimento em razão de aumentos remuneratórios supervenientes. 4) A limitação
temporal do direito à incorporação dos11,98% ou do índice decorrente do processo de liquidação
deve adstringir-se ao decisum na ADI nº 2.323- MC/DF e na ADI nº 2.321/DF.5) O término da
incorporação dos 11,98%, ou do índice obtido em cada caso, na remuneração deve ocorrer no
momento em que a carreira do servidor passa por uma restruturação remuneratória, porquanto não
há direito à percepção ad aeternum de parcela de remuneração por servidor público. 6) A
irredutibilidade estipendial recomenda que se, em decorrência da reestruturação da carreira do servidor, a
supressão da parcela dos 11,98%, ou em outro percentual obtido na liquidação, verificar-se com a redução
da remuneração, o servidor fará jus a uma parcela remuneratória (VPNI) em montante necessário para que
não haja uma ofensa ao princípio, cujo valor será absorvido pelos aumentos subsequentes. 7) A
reestruturação dos cargos no âmbito do Poder Judiciário Federal decorreu do advento da Lei nº
10.475/2002, diploma legal cuja vigência deve servir de termo ad quem para o pagamento e
incorporação dos 11,98% no âmbito do referido Poder. 8) Inconstitucionalidade. 9) Recurso extraordinário
interposto pelo estado do Rio Grande do Norte conhecido e parcialmente provido, porquanto descabida a
pretensa compensação do percentual devido ao servidor em razão da ilegalidade na conversão de Cruzeiros
Reais em URV com aumentos supervenientes a título de reajuste e revisão de remuneração, restando, por
outro lado, fixado que o referido percentual será absorvido no caso de reestruturação financeira da carreira, e
declarada incidenter tantum a inconstitucionalidade da Lei n° 6.612, de 16 de maio de 1994,do estado do Rio
Grande do Norte.” Grifei.
No caso em discussão, o embargante, Estado de Goiás, reestruturou o quadro remuneratório com o advento da
Lei estadual nº 13.909, de 25/09/2001, a qual dispôs sobre o Estatuto e o Plano de Cargos e Vencimentos do pessoal do
Magistério, quando houve, igualmente, a reestruturação remuneratória do pessoal do magistério, carreira/cargo da embargada.
Assim, conforme jurisprudência consolidada do Excelso Pretório, o marco inicial da contagem do prazo
prescricional para o ajuizamento de ação de cobrança de eventuais prejuízos decorrentes da errônea conversão de
vencimentos em URV é a reestruturação remuneratória, a qual, no caso concreto, ocorreu com a edição da Lei estadual nº
13.909/2001.
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Sobre o tema, o entendimento do STJ, o qual encontra-se em conformidade com aquele encampado no RE
561.836/RN
Volvendo aos autos, constata-se que a presente ação fora ajuizada em 28.03.2014, ou seja, após mais de 12 anos
da reestruturação remuneratória, ocorrida em virtude da implementação da Lei estadual nº 13.909, de 25.09.2001, razão pela
qual se impõe o reconhecimento da prescrição de fundo de direito, com base no art. 1º do Decreto nº 20.910/32. Veja:
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“Art. 1º. As dívidas passivas da União, dos Estados e dos Municípios, bem assim todo e
qualquer direito ou ação contra a Fazenda federal, estadual ou municipal, seja qual for a sua natureza,
prescrevem em cinco anos contados da data do ato ou fato do qual se originarem.”
No mesmo sentido, arestos desse Tribunal de Justiça, inclusive da sua 1ª Câmara Cível:
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CARGOS E SALÁRIOS. LEI ESTADUAL Nº 13.909/2001. PRESCRIÇÃO. MANUTENÇÃO DA SENTENÇA.
HONORÁRIOS RECURSAIS DEVIDOS. 1. Com base no RE nº 561.836/RN, em sede de repercussão
geral, o direito à recomposição da perda remuneratória nascerá a partir do momento em que for
publicado o ato normativo que reestruturou a carreira do servidor, fluindo, a partir disso, o prazo
prescricional para propositura da ação. Assim, as diferenças relativas à conversão pela URV, in casu,
terá como limite a entrada em vigor da Lei Estadual nº 13.909/2001 (Estatuto e Plano de Cargos e
Vencimentos do Pessoal do Magistério). 2. Como a presente ação foi ajuizada no ano de 2016, quando
transcorrido mais de cinco anos da reestruturação da carreira do magistério estadual, ocorrida no
ano de 2001, deve ser reconhecida a prescrição quinquenal do direito de cobrança das perdas
remuneratórias, nos termos do que dispõe o artigo 1º do Decreto nº 20.910/32, impondo-se a
manutenção da sentença. Omissis.”10 Grifei.
Portanto, como se percebe, ocorreu a prescrição da pretensão pecuniária reclamada pela embargada na sua peça
exordial.
Sendo assim, pelos fundamentos apresentados e eliminando a contradição, acolho os declaratórios para,
atribuindo-lhes efeito modificativo, prover a apelação e a remessa necessária e extinguir o processo diante da prescrição da
pretensão, nos termos do art. 487, inciso II, do CPC.
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Inverto a sucumbência, para condenar a embargada nas custas e honorários advocatícios, os quais, nos termos
dos §§§ 2º, 3º, 4º, inciso III, do CPC, arbitro em 10% (dez por cento) sobre o valor da causa (R$ 34.000,00).
É o voto.
52
1. 'Art. 1.023. § 2o O juiz intimará o embargado para, querendo, manifestar-se, no prazo de 5 (cinco) dias, sobre os embargos
opostos, caso seu eventual acolhimento implique a modificação da decisão embargada.
Art. 1.024. § 4o Caso o acolhimento dos embargos de declaração implique modificação da decisão embargada, o embargado que
já tiver interposto outro recurso contra a decisão originária tem o direito de complementar ou alterar suas razões, nos exatos
limites da modificação, no prazo de 15 (quinze) dias, contado da intimação da decisão dos embargos de declaração.'
4. AgInt no REsp 1850802/MT, Rel. Min. Benedito Gonçalves, 1ª Turma, DJe 22/05/2020.
6. AgInt no AREsp nº 1.035.843/RJ, Rel. Min. Napoleão Nunes Maia, DJe de 31/08/2017.
7. APC. 0256254-27.2016.8.09.0097, Rel. Orloff Neves Rocha, 1ª Câmara Cível, DJe de 13/06/2019.
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8. APC. 0245800-85.2016.8.09.0097, Rel. Des. Carlos Alberto França, 2ª Câmara Cível, DJe de 03/06/2019.
10. APC. 0292757-47.2016.8.09.0097, Rel.ª Des.ª Nelma Branco Ferreira Perilo, 4ª Câmara Cível, DJe de 05/08/2019.
11. APC. 0065180-91.2016.8.09.0125, Rel. Marcus da Costa Ferreira, 5ª Câmara Cível, DJe de 15/07/2019.
12. APC. Ap. nº 0129964-64.2016.8.09.0097, Rel. Des. Jeová Sardinha de Moraes, 6ª Câmara Cível, DJe de 02/05/2019.
NR.PROCESSO: 0110015-56.2014.8.09.0119
EMBARGOS DE DECLARAÇÃO
I- Nos termos do Código de Processo Civil (art. 1.023, § 2°), possível a concessão de efeito modificativo aos
embargos de declaração o que, excepcionalmente, ocasionará a modificação do julgado embargado.
II- Verificado na situação o equívoco da premissa fática e jurídica adotada pelo decisum, possível atribuir
efeito modificativo aos declaratórios, alterando, por conseguinte, o deslinde da lide.
III- Constatando que a reestruturação remuneratória dos cargos integrantes de carreira da embargada
ocorreu no ano de 2001, não há que se falar em direito à incorporação do índice de defasagem salarial
referente a conversão da moeda em URV, pois inexiste direito à percepção eterna de parcela de
remuneração por servidor público, mormente porque a ação foi ajuizada em março de 2014, quando escoado
o prazo prescricional de 5 anos, contados da reestruturação da carreira da servidora. Incidência do RE n.
561.836/RN
NR.PROCESSO: 5598783-58.2020.8.09.0000
Gabinete do Desembargador Carlos Roberto Fávaro
DECISÃO MONOCRÁTICA
NR.PROCESSO: 5598783-58.2020.8.09.0000
interposto pelo BANCO BMG S/A contra a decisão proferida pela MM. Juíza de Direito
da 19ª Vara Cível da Comarca de Goiânia, Dra. Alessandra Gontijo do Amaral, nos
autos da Ação Declaratória de Inexistência de Débito c/c Indenização movida por
MARIA DAS DORES SILVA.
“(…)
Defende a validade do contrato entabulado com a agravada, já que esta teve ciência e
concordou com todas as suas cláusulas.
NR.PROCESSO: 5598783-58.2020.8.09.0000
Discorre sobre a modalidade contratada e ressalta que a recorrida teria efetuado
saques com o cartão de crédito objeto do contrato.
Com base nestes termos, requer o provimento deste agravo de instrumento, com a
reforma da decisão combatida, nos termos aventados.
É o breve relatório.
Passo a decidir.
Desde logo, saliento que, quanto à prescrição, melhor sorte não socorre ao banco
recorrente, uma vez que, na espécie cuida-se de ação de revisão de contrato bancário,
cujo prazo prescricional, conforme precedentes do Superior Tribunal de Justiça, é
decenal, na forma do artigo 205 do Código Civil. Confira-se:
NR.PROCESSO: 5598783-58.2020.8.09.0000
revisão de contrato bancário, cumuladas com pedido de
repetição de indébito, possuem natureza pessoal e
prescrevem no prazo de 10 (dez) anos, nos termos do art.
205 do Código Civil de 2002. Precedentes. 2. Agravo interno a
que se nega provimento”. (AgInt no REsp 1632888/MG, Rel. Ministro
RAUL ARAÚJO, QUARTA TURMA, julgado em 19/10/2020, DJe
16/11/2020. Negritei).
NR.PROCESSO: 5598783-58.2020.8.09.0000
“Art. 4º - A Política Nacional das Relações de Consumo tem por
objetivo o atendimento das necessidades dos consumidores, o
respeito à sua dignidade, saúde e segurança, a proteção de seus
interesses econômicos, a melhoria da sua qualidade de vida, bem
como a transparência e harmonia das relações de consumo,
atendidos os seguintes princípios:
(...).
IV - educação e informação de fornecedores e consumidores,
quanto aos seus direitos e deveres, com vistas à melhoria do
mercado de consumo;” (Grifou-se).
NR.PROCESSO: 5598783-58.2020.8.09.0000
Trata-se de um dever exigido mesmo antes do início de qualquer
relação. A informação passou a ser componente necessário do
produto e do serviço, que não podem ser oferecidos no mercado
sem ela.
Assim, da soma dos princípios, compostos de dois deveres
— o da transparência e o da informação —, fica estabelecida
a obrigação de o fornecedor dar cabal informação sobre
seus produtos e serviços oferecidos e colocados no
mercado, bem como das cláusulas contratuais por ele
estipuladas.” (In Curso de direito do consumidor – 11. ed. rev. e atual.
– São Paulo: Saraiva, 2017, p. 229 e 238, grifou-se).
NR.PROCESSO: 5598783-58.2020.8.09.0000
HIPOSSUFICIENTE. PRECEDENTES. 1. (…). 2. A falta de
clareza e dubiedade das cláusulas impõem ao julgador uma
interpretação favorável ao consumidor (art. 47 do CDC), parte
hipossuficiente por presunção legal, bem como a nulidade de
cláusulas que atenuem a responsabilidade do fornecedor, ou
redundem em renúncia ou disposição de direitos pelo consumidor
(art. 51, I, do CDC), ou desvirtuem direitos fundamentais inerentes à
natureza do contrato (art. 51, § 1º, II, do CDC). 3. Agravo regimental
não provido.” (STJ, AgRg no REsp: 1331935 SP 2012/0134714-1,
Relator: Ministro RICARDO VILLAS BÔAS CUEVA, Data de Julgamento:
03/10/2013, TERCEIRA TURMA, Data de Publicação: DJe 10/10/2013,
grifou-se).
Ainda consoante se extrai dos documentos colacionados aos autos, embora tenham
sido efetivadas consignações mensais do mínimo da fatura concernente à quantia
ofertada à autora para saque, não houve a diminuição da dívida ao longo do tempo.
Diante disso, em situações como a que ora se analisa, esta Casa Revisora tem
reiteradamente aplicado a máxima do “in dubio pro consumidor”, prevista no artigo 47
da Lei nº 8.078/1.990, de modo a interpretar a referida modalidade contratual como
sendo tão somente de crédito pessoal consignado, visando o restabelecimento do
equilíbrio entre as partes.
NR.PROCESSO: 5598783-58.2020.8.09.0000
A propósito, eis os arestos desta Casa Recursal:
NR.PROCESSO: 5598783-58.2020.8.09.0000
colocam fim ao quantum devido. V. (…). Apelação Cível
conhecida e parcialmente provida.” (TJGO, Apelação (CPC)
5263131-54.2018.8.09.0087, Rel. CARLOS ALBERTO FRANÇA, 2ª
Câmara Cível, julgado em 27/05/2019, DJe de 27/05/2019).
Observa-se que o referido verbete sumular tem como precedentes julgados em que,
no caso concreto, restou demonstrado que, no ato da contratação, a instituição
financeira causou aos consumidores uma falsa percepção da realidade por induzi-los a
acreditar que o pacto referia-se tão somente a empréstimo consignado, situação
identificada pelo fato de jamais terem utilizado o cartão de crédito após a
contratação.
Logo, o aludido precedente deve ser aplicado à situação em análise, a fim de que o
contrato em discussão seja equiparado à modalidade de crédito pessoal consignado
.
NR.PROCESSO: 5598783-58.2020.8.09.0000
É o que restou consolidado na Súmula nº 530 do STJ, assim prevista:
Quanto à repetição de indébito, tal matéria ainda não foi apreciada no juízo a quo,
circunstância que ensejou o julgamento parcial de mérito, razão pela qual descabe a
esta relatoria adentrar à análise desse ponto, sob pena de supressão de instância.
No tocante ao dano moral requerido pela autora, conforme preveem os artigos 186 e
927, ambos do Código Civil, aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência
ou imprudência, violar direito e causar dano a outrem, ainda que exclusivamente
moral, comete ato ilícito, ficando, portanto, obrigado a repará-lo. In verbis:
“Art. 927. Aquele que, por ato ilícito (arts. 186 e 187), causar
NR.PROCESSO: 5598783-58.2020.8.09.0000
dano a outrem, fica obrigado a repará-lo.”
Extrai-se dessas preposições transcritas que o dever de indenização por danos morais
exige a ocorrência de efetiva lesão aos direitos da personalidade da vítima, tais como
intimidade, vida privada, honra, imagem.
In casu, não consta dos autos elementos dos quais se possa extrair que a
circunstância narrada na exordial tenha ocasionado efetivo dano na órbita
personalíssima da consumidora a merecer reparação, sobretudo ante a inexistência de
prova de que tenha ocorrido restrição creditícia de seu nome ou sua exposição à
situação vexatória.
NR.PROCESSO: 5598783-58.2020.8.09.0000
Por adotar semelhante intelecção, transcrevo o entendimento desta 1ª Câmara Cível:
NR.PROCESSO: 5598783-58.2020.8.09.0000
CRÉDITO. INOVAÇÃO RECURSAL. AUSÊNCIA DE FATO
NOVO A JUSTIFICAR A MODIFICAÇÃO DO ENTENDIMENTO
ADOTADO NA DECISÃO RECORRIDA. I - Nos termos do
entendimento sumulado por este Tribunal - Súmula 63, os
empréstimos concedidos na modalidade -Cartão de Crédito
Consignado? são revestidos de abusividade, em ofensa ao CDC,
por tornarem a dívida impagável em virtude do refinanciamento
mensal, pelo desconto apenas da parcela mínima devendo
receber o tratamento de crédito pessoal consignado, com taxa de
juros que represente a média do mercado de tais operações,
ensejando o abatimento no valor devido, declaração de quitação
do contrato ou a necessidade de devolução do excedente, de
forma simples ou em dobro, podendo haver condenação em
reparação por danos morais, conforme o caso concreto. II -
Assim, no caso dos autos estamos diante de empréstimo
concedido na modalidade de Cartão de Crédito Consignado,
tendo sido revelada a abusividade na contratação. III - Lado
outro, a despeito da Súmula 63, deste Tribunal, autorizar a
condenação aos danos morais, conforme o caso concreto,
constata-se que nos autos não há prova de que a recorrente
tenha experimentado danos efetivos aos seus direitos
existenciais, mas, apenas, descontentamento com os
descontos na forma efetuados, cuja situação não autoriza o
acolhimento do pedido de indenização ora perseguido. (…)
AGRAVO INTERNO CONHECIDO E DESPROVIDO”. (TJGO,
Apelação (CPC) 5145787-63.2018.8.09.0051, Rel. Des. LUIZ EDUARDO
DE SOUSA, 1ª Câmara Cível, julgado em 15/06/2020, DJe de
15/06/2020. Negritei).
NR.PROCESSO: 5598783-58.2020.8.09.0000
PODER. ADVOGADO. TERCEIRO INTERESSADO. SÚMULA N.
202/STJ. LITIGÂNCIA DE MÁ-FÉ. IMPOSIÇÃO DE MULTA AO
PROFISSIONAL. IMPOSSIBILIDADE. RECURSO PROVIDO. 1.
É excepcional o cabimento de mandado de segurança contra ato
judicial impugnável por recurso em relação ao qual se faz
possível atribuir efeito suspensivo. A impetração, nessa hipótese,
somente é admitida em casos de flagrante ilegalidade, teratologia
ou abuso de poder. 2. Os advogados, públicos ou privados, e
os membros da Defensoria Pública e do Ministério Público
não estão sujeitos à aplicação de pena por litigância de má-
fé em razão de sua atuação profissional. Eventual
responsabilidade disciplinar decorrente de atos praticados
no exercício de suas funções deverá ser apurada pelo
respectivo órgão de classe ou corregedoria, a quem o
magistrado oficiará. Aplicação do art. 77, § 6º, do CPC/2015.
Precedentes do STJ. 3. A contrariedade direta ao dispositivo
legal antes referido e à jurisprudência consolidada desta Corte
Superior evidencia flagrante ilegalidade e autoriza o ajuizamento
do mandado de segurança, em caráter excepcional. 4. ‘A
impetração de segurança por terceiro, contra ato judicial, não se
condiciona à interposição de recurso’ (Súmula n. 202/STJ). O
advogado, representante judicial de seu constituinte, é terceiro
interessado na causa originária em que praticado o ato coator, e,
nessa condição, tem legitimidade para impetrar mandado de
segurança para defender interesse próprio. 5. Recurso provido.”
(STJ, RMS 59.322/MG, Rel. Ministro ANTONIO CARLOS FERREIRA,
QUARTA TURMA, julgado em 05/02/2019, DJe 14/02/2019) (Grifei).
NR.PROCESSO: 5598783-58.2020.8.09.0000
É como decido.
NR.PROCESSO: 5021170-06.2017.8.09.0006
ACÓRDÃO
ACORDAM os integrantes da Primeira Turma Julgadora da 1ª Câmara Cível do Egrégio Tribunal de Justiça do
Estado de Goiás, por unanimidade, EM CONHECER DOS EMBARGOS DE DECLARAÇÃO E REJEITÁ-LOS , nos termos do
voto do Relator.
VOTARAM, além do RELATOR, o Dr. ROBERTO HORÁCIO DE REZENDE ( substituto da Desª. AMÉLIA MARTINS
DE ARAÚJO) e a Desª. MARIA DAS GRAÇAS CARNEIRO REQUI.
Custas de lei.
NR.PROCESSO: 5021170-06.2017.8.09.0006
AUTOR
: JOAQUIM LOPES DA TRINDADE FILHO
APELAÇÃO CÍVEL
VOTO
Conforme relatado, tratam-se de embargos de declaração opostos por UNIVERSIDADE ESTADUAL DE GOIÁS
(evento 86) contra acórdão (evento 81) que desproveu recurso de agravo de interno em reexame necessário e apelação cível por
si interposta, mantendo a decisão que não negou provimento à apelação cível e deu parcial provimento à remessa necessária, nos
autos da ação de reclamação trabalhista interposta por JOAQUIM LOPES DA TRINDADE FILHO.
De início, cumpre registrar que os embargos de declaração prestam-se a esclarecer ou sanar vícios de
fundamentação apostos na decisão judicial e que nomeadamente comprometam sua clareza (obscuridade, contradição, erro
material), ou que denotem deficiência sobre questão controvertida entre as partes (omissão).
“Art. 1.022. Cabem embargos de declaração contra qualquer decisão judicial para:
II - suprir omissão de ponto ou questão sobre o qual devia se pronunciar o juiz de ofício
ou a requerimento;
NR.PROCESSO: 5021170-06.2017.8.09.0006
O artigo 1.023 do mesmo diploma legal adverte que o recurso intentado indicará o ponto obscuro, contraditório ou
omisso, para que o relator possa suprir tais imperfeições, quando estas restarem evidenciadas.
No caso, examinados os autos, verifica-se que o acórdão atacado analisou todas as questões postas sob apreciação,
não havendo que se falar em omissão, obscuridade, contradição ou, ainda, em erro material.
O embargante pretende, claramente, a modificação do entendimento externado no julgado vergastado, o que não é
tolerado por esta Corte em sede de aclaratórios.
A parte recorrente suscita a necessidade de suspensão do feito em vista de medida liminar concedida nos autos da
Ação Direta de Inconstitucionalidade nº. 5090, a qual determinou a suspensão de todos os feitos que versem sobre a rentabilidade
do FGTS.
O acórdão recorrido trata sobre a correção monetária e dos juros de mora incidentes sobre as condenações impostas
à Fazenda Pública, em decorrência de condenação ao pagamento de verba trabalhista (FGTS), o que não implica dizer que a
discussão paira sobre a rentabilidade daquele.
Assim, em que pese seja obrigação da Universidade o pagamento de FGTS, não há relação entre a condenação ao
pagamento da verba devida e a rentabilidade daquele, matéria esta objeto da ADI 5090.
Outrossim, apenas a título de esclarecimento, há que se destacar que a decisão indicada pelo embargante na
aludida ADI 5090, fora proferida pela Suprema Corte após a apreciação do agravo interno ora embargado, não fazendo sentido o
apontamento ora em questão.
Desta feita, não observada omissão na decisão que negou provimento ao agravo interno, eis que a matéria
impugnada naquele recurso fazia menção aos índices de correção monetária e aos juros de mora incidentes sobre as
condenações imposta à fazenda pública (Tema 810, STF)
Portanto, inexistindo vícios no acórdão embargado, há que se concluir que, em verdade, o embargante não se
conformara com a decisão deste Tribunal, o que não pode ser objeto de modificação pela via estreita dos embargos de
declaração, que têm como único fim a complementação ou o esclarecimento da decisão embargada, e não o reexame da causa.
NR.PROCESSO: 5021170-06.2017.8.09.0006
A esse respeito, veja os seguintes julgados, in verbis:
Assim, por considerar o julgamento inteligível, claro e compreensível, não há motivos para alterá-lo ou lhe ser
agregado outros fundamentos, motivos pelo qual o mantenho.
Ante o exposto, rejeito os embargos de declaração ante a não-configuração das hipóteses previstas no art. 1.022 do
Código de Processo Civil, em particular a omissão.
É o voto.
32
1TJGO, Apelação Cível 173870-23.2012.8.09.0137, Rel. Des. Alan S. de Sena Conceição, 5ª Câmara Cível, DJe 2054 de
24/06/2016.
NR.PROCESSO: 5021170-06.2017.8.09.0006
2TJGO, Apelação Cível 423249-61.2009.8.09.0069, Rel. Des. Carlos Escher, 4ª Câmara Cível, DJe 2054 de 24/06/2016.
NR.PROCESSO: 5021170-06.2017.8.09.0006
EMBARGOS DE DECLARAÇÃO EM AGRAVO INTERNO
I - Não ocorrendo as hipóteses elencadas expressamente no art. 1.022 do CPC, a rejeição dos embargos de
declaração opostos se impõe.
II - Inexiste omissão no acórdão embargado, quando este apresentou claramente os motivos que
acarretaram a inadmissibilidade do recurso de agravo de instrumento interposto.
III - Em que pese se obrigue à Universidade ao pagamento de FGTS, não há relação entre a condenação da
verba devida e a rentabilidade daquele, matéria esta objeto da ADI 5090.
NR.PROCESSO: 5022178-81.2018.8.09.0006
tribunal
PODER JUDICIÁRIO
de justiça TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE GOIÁS
do
estado de Gabinete do Desembargador ORLOFF NEVES ROCHA
goiás
Rua 10, n.º 150 , Fórum Dr. Heitor Moraes Fleury , 12º Andar , Sala 1229, Setor Oeste , Goiânia-GO, CEP 74120020, Tel: (62) 3216-2964
Processo : 5022178-81.2018.8.09.0006
Nome CPF/CNPJ
Promovente(s)
RONALDO FERREIRA MOURA --
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Promovido(s) TERRAS DO BRASIL EMPREENDIMENTOS 15.421.047/00
IMOBILIARIOS LTDA 01-04
Órgão 1ª Câmara
Tipo de Ação / Recurso Procedimento Comum
judicante: Cível
Relator Des. ORLOFF NEVES ROCHA
DESPACHO
Em análise à petição encontrada no evento nº 53, defiro a dilação do prazo para cumprimento do
despacho encontrado no evento nº 51, por mais, impreterivelmente, 20 (vinte) dias, tendo em
vista que já transcorreu muito tempo desde a decisão até a data de hoje.
Cumpra-se. Intime-se.
_______________________________________
Desembargador ORLOFF NEVES ROCHA
Relator
_____________________________________________________________________
_____
Documento emitido / assinado digitalmente
com fundamento no Art. 1º, § 2º III, "b", da Lei Federal nº 11.419, de 19/12/2006, publicada no DOU de 20/12/2006.
NR.PROCESSO: 5022178-81.2018.8.09.0006
NR.PROCESSO: 5040221-41.2019.8.09.0100
ACÓRDÃO
ACORDAM os integrantes da Primeira Turma Julgadora da 1ª Câmara Cível do Egrégio Tribunal de Justiça do
Estado de Goiás, por unanimidade, EM CONHECER DOS EMBARGOS DE DECLARAÇÃO E REJEITÁ-LOS, nos termos do voto
do Relator.
VOTARAM, além do RELATOR, o Dr. ROBERTO HORÁCIO DE REZENDE ( substituto da Desª. AMÉLIA MARTINS
DE ARAÚJO) e a Desª. MARIA DAS GRAÇAS CARNEIRO REQUI.
Custas de lei.
COMARCA DE LUZIÂNIA
NR.PROCESSO: 5040221-41.2019.8.09.0100
APELANTES: TARCISIO DE ARAÚJO COELHO E ANA CLEIA PEREIRA DA SILVA ARAÚJO
Embargos de Declaração
VOTO
Sabe-se que os embargos de declaração se prestam a esclarecer ou sanar vícios de fundamentação apostos
na decisão judicial e que nomeadamente comprometam sua clareza (obscuridade, contradição, erro material), ou que
denotem deficiência sobre questão controvertida entre as partes (omissão). É o que se extrai do art. 1.022 do CPC: “Art.
1.022. Cabem embargos de declaração contra qualquer decisão judicial para: I - esclarecer obscuridade ou eliminar
contradição; II - suprir omissão de ponto ou questão sobre o qual devia se pronunciar o juiz de ofício ou a requerimento;
III - corrigir erro material.” Grifei.
Desse modo, estando a amplitude material do presente recurso delimitada em lei, não pode a parte utilizá-lo
como forma de expressar sua irresignação com o que restou decidido, ou seja, na intenção de rejulgamento da causa. A
atribuição de efeito modificativo “(…) é possível apenas em situações excepcionais, em que sanada a omissão,
contradição ou obscuridade, a alteração da decisão surja como consequência necessária.” (STJ, EDcl no REsp nº
1.410.267/PR, Relª Minª Nancy Andrighi, DJe de 19/12/2013).
Pois bem, a vexatio quaestio dos aclaratórios é atinente ao acórdão embargado que conheceu e conferiu
provimento ao recurso de apelação interposto pelos ora embargantes, cassando a sentença em virtude da existência de
error in procedendo.
Para tanto, afirmam que o acórdão embargado padece de erro de fato e omissão.
É nítido que a interposição do recurso de embargos de declaração, sob o fundamento de afastar omissão e correção
de erro de fato, objetiva a revisão das questões cuidadosamente analisadas quando do julgamento do apelo interposto pela
própria parte embargante, o que não é tolerado por esta Corte em sede de aclaratórios.
No caso, restou sobejamente justificado na decisão monocrática embargada (evento 35) que: 1) os artigos 9º e
10 do CPC, expressamente, vedam ao juiz proferir decisões de ofício utilizando-se de fundamento a respeito do qual não se
tenha dado oportunidade às partes de se manifestar previamente; 2) a condutora do feito, ao receber processo concluso para
análise da petição inicial, de ofício, proferiu a sentença aqui atacada, extinguindo o feito, sem julgamento do mérito, por
NR.PROCESSO: 5040221-41.2019.8.09.0100
inadequação da via eleita e, de consequência, ausência de interesse processual, sem que os autores/apelantes/embargantes
tivessem oportunidade de manifestarem sobre a visão da magistrada sobre a pertinência da ação, ou até mesmo emendar a inicial
adequando seu pedido, caso seja possível.
Ademais, importante destacar que, apenas, o fato do julgador não se pronunciar sobre todos os argumentos fáticos
ou jurídicos invocados pelas partes, e este não é o caso dos autos, não significa que a prestação jurisdicional é omissa ou carente
de fundamentação, pois o juiz não está obrigado a manifestar-se sobre todos os pontos contidos nos petitórios, quando já tenha
encontrado motivação bastante para alicerçar sua decisão/convicção. Sobre o tema, cito julgados do Superior Tribunal de
Justiça (inclusive sob a vigência do NCPC) e desta Corte de Justiça:
Outrossim, quanto ao pedido de integração do acórdão com o intento de evitar eventuais controvérsias, ante a
existência de suposto erro de fato quando aquele, no relatório e no voto, consignou que a demanda foi proposta com o objetivo de
condenar o réu ao pagamento de multa contratual no valor de R$ 10.000,00, quando na verdade esta perfaz o importe de 20%
sobre o valor do imóvel, não merece acolhimento.
Isso porque, o erro que autoriza a oposição de embargos declaratórios, consoante previsão do art. 1022, do CPC, é o
material e não o de fato. Ademais, além do acórdão ter decidido de acordo com os pedidos constantes no apelo, a indicação dos
pleitos iniciais no ato embargado constituiu apenas ponto relatado que não foi objeto do acórdão, do próprio recurso de apelação
ou mesmo da sentença.
Deste cenário jurídico e processual, ressai que o acórdão manifestou de forma suficiente e motivada, sem defeito
intrínseco e apto a reabertura da discussão da matéria unicamente porque contrário aos interesses do recorrente. Veja
excerto do Tribunal da Cidadania:
Ante o exposto, conheço, mas rejeito os embargos de declaração para manter inalterado o acórdão recorrido.
É o voto.
21
2. EDcl no AgInt nos EAREsp 261.715/MS, Rel. Min. Francisco Falcão, 1ª Seção DJe 23/06/2017.
NR.PROCESSO: 5040221-41.2019.8.09.0100
Embargos de Declaração
I- É sabido que os embargos de declaração prestam-se a esclarecer ou sanar vícios apostos na decisão
judicial e que nomeadamente comprometam sua clareza (obscuridade, contradição, erro material) ou que
denotem deficiência sobre questão controvertida entre as partes (omissão).
II - O erro que autoriza a oposição de embargos declaratórios, consoante previsão do art. 1022, do CPC, é o
material e não o de fato. Ademais, além do acórdão ter decidido de acordo com os pedidos constantes no
apelo, a indicação dos pleitos iniciais no ato embargado constituiu apenas ponto relatado que não foi objeto
do acórdão, do próprio recurso de apelação ou mesmo da sentença.
III - Não ocorrendo as hipóteses elencadas expressamente no art. 1.022 do Código de Processo Civil, a
rejeição dos embargos de declaração opostos se impõe. Ademais, para oposição de embargos de declaração
com o propósito de pré-questionamento, é necessária a constatação de alguma das imperfeições elencadas
no art. 1.022 do CPC, não evidenciadas no caso em apreço.
INTIMAÇÃO EFETIVADA REF. À MOV. Decisão -> Não-Concessão -> Antecipação de tutela
- Data da Movimentação 03/11/2020 11:27:56
NR.PROCESSO: 5530064-24.2020.8.09.0000
tribunal
PODER JUDICIÁRIO
de justiça TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE GOIÁS
do estado
Gabinete do Desembargador ORLOFF NEVES ROCHA
de goiás
Rua 10, n.º 150 , Fórum Dr. Heitor Moraes Fleury , 12º Andar , Sala 1229, Setor Oeste , Goiânia-GO, CEP 74120020, Tel: (62) 3216-2964
Processo : 5530064-24.2020.8.09.0000
Nome CPF/CNPJ
Promovente(s)
EDMAR TEIXEIRA DE LIMA --
Nome CPF/CNPJ
Promovido(s) Cooperativa De Crédito De Livre Admissão 37.395.399/00
Centro Brasileira Ltda 01-67
Órgão 1ª Câmara
Tipo de Ação / Recurso Agravo de Instrumento ( CPC )
judicante: Cível
Relator Des. ORLOFF NEVES ROCHA
DECISÃO
NR.PROCESSO: 5530064-24.2020.8.09.0000
(renegociação).
Defende, ainda, que “a penhora realizada não se faz jus frente ao pagamento da
cédula de crédito com garantia do imóvel. No entanto, a penhora do imóvel restou deferida na
Execução, ou seja, como a determinação da penhora não foi revogada, o juízo encontra-se
garantido e existe risco de leilão e a venda do bem penhorado, além da afetação da honra e do
desenvolvimento da atividade de sua subsistência.”
Ao final, requer a antecipação dos efeitos da tutela recursal para atribuir efeito
suspensivo ao recurso, determinando que o magistrado a quo se abstenha de realizar qualquer
atos constritivos até que seja o presente Agravo seja julgado.
É o breve relato.
NR.PROCESSO: 5530064-24.2020.8.09.0000
recursal (art. 1.019, I). Para tanto, deverão estar presentes os mesmos requisitos para a
concessão do efeito suspensivo, quais sejam, o fumus boni iuris e o periculum in mora. Com
efeito, não se pode negar ao relator o poder de também conceder medida liminar positiva,
quando a decisão agravada for denegatória de providência urgente e de resultados
gravemente danosos para o agravante. No caso de denegação, pela decisão recorrida, de
medida provisória cautelar ou antecipatória, por exemplo, é inócua a simples suspensão do
ato impugnado. Caberá, portanto, ao relator tomar a providência pleiteada pela parte, para
que se dê o inadiável afastamento do risco de lesão, antecipando o efeito que se espera do
julgamento do agravo. É bom ressaltar que o poder de antecipação de tutela instituído pelo
art.300 não é privativo do juiz de primeiro grau e pode ser utilizado em qualquer fase do
processo e em qualquer grau de jurisdição. No caso do agravo, esse poder está
expressamente previsto ao relator no art. 1.019, I.
Se for deferido o efeito suspensivo ou concedida a antecipação de tutela, o relator ordenará a
imediata comunicação ao juiz da causa, para que, de fato, se suste o cumprimento da
decisão interlocutória (art. 1.019, I, in fine). (...). (in, Curso de Direito Processual Civil, Volume
III, 47ª Edição).
Na atual sistemática do CPC, pelo art. 919 “os embargos à execução não terão efeito
suspensivo”, porém, “o juiz poderá, a requerimento do embargante, atribuir efeito suspensivo aos
embargos quando verificados os requisitos para a concessão da tutela provisória e desde que a
execução já esteja garantida por penhora, depósito ou caução suficientes” (§ 1.º).
Intimem-se. Cumpra-se.
NR.PROCESSO: 5530064-24.2020.8.09.0000
NR.PROCESSO: 0389520-23.2015.8.09.0105
EMENTA: EMBARGOS DE DECLARAÇÃO NA APELAÇÃO CÍVEL – AÇÃO ORDINÁRIA DE
COBRANÇA – HORAS EXTRAS – PROFESSORA MUNICIPAL - OMISSÕES NÃO
VERIFICADAS. MULTA DO ARTIGO 1.026, § 2º, DO CPC. AFASTADA -REDISCUSSÃO DA
MATÉRIA. 1. Ausente qualquer das hipóteses previstas no artigo 1.022 do Código de Processo
Civil, mister rejeitar os embargos de declaração que tem por escopo rediscutir os temas já
debatidos no julgado. 2. Afasta-se a aplicação da multa prevista no artigo 1.026, § 2º, do CPC,
quando ausente o caráter protelatório do recurso. EMBARGOS DE DECLARAÇÃO
CONHECIDOS E REJEITADOS.
NR.PROCESSO: 0389520-23.2015.8.09.0105
PRIMEIRA CÂMARA CÍVEL
VOTO
Parágrafo único
NR.PROCESSO: 0389520-23.2015.8.09.0105
II - incorra em qualquer das condutas descritas no art. 489, § 1o.”
Pois bem.
Analisando com acuidade os autos, verifico que não assiste razão ao embargante.
Convém destacar, que não ocorre omissão quando o acórdão deixa de responder,
exaustivamente, a todos os argumentos invocados pela parte, desde que fundamentada a
decisão com base nos elementos presentes nos autos e na legislação cabível.
O que importa, e isso foi observado no acórdão embargado, é que se considere a causa posta, de
maneira a demonstrar as razões pelas quais se concluiu pelo desprovimento
NR.PROCESSO: 0389520-23.2015.8.09.0105
Ressalto que os embargos de declaração não se constituem em objeto para obrigar o MM.
julgador a renovar, ou reforçar a fundamentação da decisão, nem se prestam à reanálise
das provas dos autos.
Assim, não existindo qualquer vício na decisão embargada, deve ser mantido o decisum em sua
íntegra.
Nesse sentido:
NR.PROCESSO: 0389520-23.2015.8.09.0105
5318472-69.2017.8.09.0000, Rel. MAURICIO PORFIRIO ROSA, 2ª Câmara
Cível, julgado em 02/02/2018, DJe de 02/02/2018)
No que diz respeito ao pedido exposto nas contrarrazões dos aclaratórios, atinente à
condenação do embargante ao pagamento de multa prevista no artigo 1.026, § 2º, do Código de
Processo Civil, reconheço não merecer guarida, tendo em vista não restar configurado o evidente
abuso do direito de recorrer.
A propósito:
É como voto.
NR.PROCESSO: 0389520-23.2015.8.09.0105
Relator
ACÓRDÃO
NR.PROCESSO: 0389520-23.2015.8.09.0105
A sessão foi presidida pelo Desembargador Orloff Neves Rocha.
NR.PROCESSO: 5148586-52.2019.8.09.0178
EMBARGOS DE DECLARAÇÃO NA APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO
DECLARATÓRIA DE INEXISTÊNCIA DE DÉBITO CUMULADA COM
INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS E REPETIÇÃO DO INDÉBITO.
IRREGULARIDADE NO MEDIDOR COMPROVADA. PROCESSO
ADMINISTRATIVO CONDUZIDO COM RESPEITO AOS PRINCÍPIOS DO
CONTRADITÓRIO E AMPLA DEFESA. INOVAÇÃO RECURSAL.
AUSÊNCIA DE OMISSÃO.
NR.PROCESSO: 5148586-52.2019.8.09.0178
PRIMEIRA CÂMARA CÍVEL
VOTO
A embargante afirmou que o acórdão se omitiu acerca “da inversão do ônus da prova e
da ausência de demonstração de fato imputável à recorrente, bem como deixou de se pronunciar
acerca de entendimento repetitivo (Resp nº 1.412.433/RS)”.
In casu, não foi ignorada a inversão do ônus da prova, pelo contrário, considerou-se o
ônus imputado à ré, que dele se desincumbiu, visto que produziu provas, que comprovaram o
alegado por ela, conforme fundamentado na decisão guerreada. Outrossim, no decisum também
constou a fundamentação a respeito do lacre, senão vejamos:
NR.PROCESSO: 5148586-52.2019.8.09.0178
“ Na vertente situação, ficou constatado que, no medidor de energia (relógio), havia
irregularidades, que comprometiam a medição da corrente efetivamente utilizada pelo
consumidor. Destaque, ainda, que, conquanto a inspeção no lacre tenha sido “aprovada”, o
técnico concedeu, entre outras, a seguinte informação adicional: “12020 - TAMPA DO
MEDIDOR QUEBRADA (LIVRE ACESSO AO INTERIOR DO MEDIDOR)”.
Desse modo, concluo que a concessionária/apelante cumpriu com o ônus que lhe incumbia,
demonstrando a regularidade do processo administrativo e a existência de irregularidade no
medidor de energia elétrica da autora/apelada.
De acordo com o disposto no art. 1.022, incisos I, II e III, do Código de Processo Civil,
os Embargos de Declaração são cabíveis para:
II – suprir omissão de ponto ou questão sobre a qual devia se pronunciar o juiz de ofício ou a
requerimento;
Está claro na própria letra da lei que o artigo em comento destina-se, única e
exclusivamente, a busca do aperfeiçoamento da sentença ou acórdão, viciados por obscuridade,
contradição ou omissão sobre ponto a respeito do qual deva pronunciar-se o juízo ou Tribunal.
NR.PROCESSO: 5148586-52.2019.8.09.0178
Destaco que, a partir do novo sistema processual implantado pela Lei Federal n.
13.105, de 16 de março de 2015, nos termos do seu artigo 1.025, passou-se a reconhecer o
atendimento do requisito de prequestionamento pela simples oposição dos embargos de
declaração, independentemente do seu acolhimento pelo Tribunal de origem, exigindo-se,
entretanto, o reconhecimento pelos Tribunais Superiores de que a inadmissão ou a rejeição dos
aclaratórios violou o artigo 1.022 do referido Estatuto Processual Civil. Ilustra-se:
“ ...3. O artigo 1.025 do Novo Código de Processo Civil passou a acolher a tese do
prequestionamento ficto, ficando o atendimento desse requisito condicionado ao
reconhecimento, pelos Tribunais Superiores, de que a inadmissão ou a rejeição dos
aclaratórios na origem violou o artigo 1.022 do mesmo diploma legal. 4. EMBARGOS DE
DECLARAÇÃO CONHECIDOS, MAS REJEITADOS. (TJGO, APELAÇÃO CÍVEL 216134-
93.2014.8.09. 0134, Rel. Dr. MAURÍCIO PORFÍRIO ROSA, 4ª CÂMARA CÍVEL, julgado em
10/11/2016, DJe 2152 de 21/11/ 2016).”
Relator
NR.PROCESSO: 5148586-52.2019.8.09.0178
EMBARGOS DE DECLARAÇÃO NA APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO
DECLARATÓRIA DE INEXISTÊNCIA DE DÉBITO CUMULADA COM
INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS E REPETIÇÃO DO INDÉBITO.
IRREGULARIDADE NO MEDIDOR COMPROVADA. PROCESSO
ADMINISTRATIVO CONDUZIDO COM RESPEITO AOS PRINCÍPIOS DO
CONTRADITÓRIO E AMPLA DEFESA. INOVAÇÃO RECURSAL.
AUSÊNCIA DE OMISSÃO.
ACÓRDÃO
NR.PROCESSO: 5148586-52.2019.8.09.0178
Presente o ilustre Procurador de Justiça Dr. José Carlos Mendonça.
INTIMAÇÃO EFETIVADA REF. À MOV. Decisão -> Não-Concessão -> Antecipação de tutela
- Data da Movimentação 03/11/2020 13:51:37
NR.PROCESSO: 5539437-79.2020.8.09.0000
AGRAVO DE INSTRUMENTO Nº 5539437-79.2020.8.09.0000
COMARCA DE ANÁPOLIS
DECISÃO LIMINAR
Apura-se dos autos que o autor, ora agravado, ajuizou a presente ação ordinária com
o intuito de compelir a referida autoridade coatora à disponibilização de vaga de UTI,
especializada em cardiologia pediátrica, para fins de realização de cirurgia, por conta
de ter sido diagnosticado com cardiopatia grave e complexa e o município requerido
não teria atendido a solicitação do médico que o acompanha.
NR.PROCESSO: 5539437-79.2020.8.09.0000
autos o perigo de sobrevir no curso do processo dano irreparável
ou de difícil reparação, pois a omissão municipal prejudica
imensamente o tratamento do paciente menor e coloca em risco
sua vida. Diante do exposto, defiro o pedido de tutela de
urgência e ordeno ao Município de Anápolis que, no prazo
máximo de 24 (vinte e quatro) horas, conclua a regulação e
promova a transferência do paciente menor KAUÊ HENRIQUE
SOUSA SILVA para Unidade de Terapia Intensiva (UTI) com
suporte especializado em cardiologia pediátrica e disponibilize a
realização da cirurgia cardíaca, conforme solicitado no laudo
técnico contido no evento 01, ou, alternativamente, realize a
transferência para UTI em hospital da rede privada, sob pena de
sequestro do numerário suficiente nas contas do Município para
satisfação da obrigação e responsabilização cível e criminal do
gestor. Fica desde já estipulado que o prazo de 24 (vinte e
quatro) horas para a viabilização da transferência será contado a
partir da data de cientificação pessoal do gestor, independente da
juntada do mandado de intimação nos autos.”
Noutro ponto, aduziu que “o Município de Anápolis não pode ser obrigado a arcar com
o tratamento do agravado, sendo compelido a realizar conduta não prevista em lei, já
que o ordenamento jurídico determinou ser de responsabilidade dos Estados e do
Distrito Federal gerir os procedimentos de média e alta complexidade.”, fl. 05.
NR.PROCESSO: 5539437-79.2020.8.09.0000
Sem preparo, ex vi legis.
Vale ainda ressaltar que, nos termos do artigo 1.019, I, do Código de Processo Civil de
2015, foi mantida a faculdade conferida ao relator de conceder efeito suspensivo ou,
ainda, deferir, total ou parcialmente, a antecipação da tutela pleiteada, nos casos
expressamente admitidos em lei.
Intime-se o agravado para que, querendo, nos termos do artigo 1.019, II, do
CPC/2015, apresente contrarrazões.
NR.PROCESSO: 5539437-79.2020.8.09.0000
Após, incontinenti, volvam-me os autos conclusos para julgamento.
Intimem-se. Cumpra-se.
105
NR.PROCESSO: 0216035-96.2005.8.09.0051
EMBARGOS DE DECLARAÇÃO EM APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO DE
COBRANÇA. PREVIDÊNCIA PRIVADA. EXPURGOS INFLACIONÁRIOS.
PRESCRIÇÃO QUINQUENAL. TRANSAÇÃO EXTRAJUDICIAL.
INAPLICABILIDADE DA SÚMULA 289, DO SUPERIOR TRIBUNAL DE
JUSTIÇA. ROMPIMENTO DO VÍNCULO CONTRATUAL. APLICAÇÃO
SÚMULA 289 STJ. CORREÇÃO MONETÁRIA PELO IPC. INOVAÇÃO
RECURSAL. INOBSERVÂNCIA DOS REQUISITOS DO ART. 1.022, CPC.
PREQUESTIONAMENTO.
NR.PROCESSO: 0216035-96.2005.8.09.0051
PRIMEIRA CÂMARA CÍVEL
VOTO
A 2ª embargante também arguiu omissão, sob o fundamento que a preliminar não foi
analisada “sob o relevante prisma de que os Sindicatos não possuem legitimidade ativa para
ajuizar ação coletiva para discutir relação contratual previdenciária.”
Pois bem.
Evidencio que os embargantes inovam no debate. Assim, não há como ser omisso
naquilo que não foi alegado.
NR.PROCESSO: 0216035-96.2005.8.09.0051
Com relação ao primeiro aclaratório, vê-se que a matéria sequer foi trazida na petição
inicial, pelo autor/1º embargante. Por consequência, não foi tratada em sede de contestação, nem
na sentença, nem nos recursos de apelação interpostos e nas respectivas contrarrazões. Em
momento algum, o requerente/1º recorrente defendeu a tese exposta no Recurso Especial
1.183.474 – Tema 514, mencionado por ele apenas, aqui, em sede de embargos de declaração.
Cabe destacar que o Resp 1.551.488 - Tema 943 não foi aplicado de forma irrestrita no
decisum guerreado. A matéria foi tratada de maneira mais ampla, justamente, porque não houve
debate pormenorizado de todas as situações possíveis, e, no caso dos autos, não está em
análise a situação de um trabalhador específico, visto que a ação foi ajuizada pelo sindicato. Não
se deve fazer interpretações extensivas do julgado. O Resp 1.551.488 - Tema 943 deve ser
aplicado somente àqueles que se enquadram exatamente naquela situação. Na decisão
embargada, inclusive, foi transcrito trecho do julgado do referido Recurso Especial, para melhor
esclarecer a situação.
Não é admitida a inovação em fase recursal, sob pena de afronta aos princípios do
contraditório e da ampla defesa, corolários do devido processo legal, conforme entendimento
jurisprudencial:
NR.PROCESSO: 0216035-96.2005.8.09.0051
objeto da contestação e, por consequência, do julgamento embargado, não podendo
ser examinada nos presentes aclaratórios, por constituir nítida inovação recursal. (…)
(TJGO, Mandado de Segurança (CF; Lei 12016/2009) 5245738-18.2020.8.09.0000, Rel.
Des(a). CARLOS ALBERTO FRANÇA, 2ª Câmara Cível, julgado em 20/07/2020, DJe de
20/07/2020, g.)
II – suprir omissão de ponto ou questão sobre a qual devia se pronunciar o juiz de ofício ou a
requerimento;
Está claro na própria letra da lei que o artigo em comento destina-se, única e
exclusivamente, a busca do aperfeiçoamento da sentença ou acórdão, viciados por obscuridade,
contradição ou omissão sobre ponto a respeito do qual deva pronunciar-se o juízo ou Tribunal.
Destaco que, a partir do novo sistema processual implantado pela Lei Federal n.
NR.PROCESSO: 0216035-96.2005.8.09.0051
13.105, de 16 de março de 2015, nos termos do seu artigo 1.025, passou-se a reconhecer o
atendimento do requisito de prequestionamento pela simples oposição dos embargos de
declaração, independentemente do seu acolhimento pelo Tribunal de origem, exigindo-se,
entretanto, o reconhecimento pelos Tribunais Superiores de que a inadmissão ou a rejeição dos
aclaratórios violou o artigo 1.022 do referido Estatuto Processual Civil. Ilustra-se:
“ ...3. O artigo 1.025 do Novo Código de Processo Civil passou a acolher a tese do
prequestionamento ficto, ficando o atendimento desse requisito condicionado ao
reconhecimento, pelos Tribunais Superiores, de que a inadmissão ou a rejeição dos
aclaratórios na origem violou o artigo 1.022 do mesmo diploma legal. 4. EMBARGOS DE
DECLARAÇÃO CONHECIDOS, MAS REJEITADOS. (TJGO, APELAÇÃO CÍVEL 216134-
93.2014.8.09. 0134, Rel. Dr. MAURÍCIO PORFÍRIO ROSA, 4ª CÂMARA CÍVEL, julgado em
10/11/2016, DJe 2152 de 21/11/ 2016).”
Relator
NR.PROCESSO: 0216035-96.2005.8.09.0051
COBRANÇA. PREVIDÊNCIA PRIVADA. EXPURGOS INFLACIONÁRIOS.
PRESCRIÇÃO QUINQUENAL. TRANSAÇÃO EXTRAJUDICIAL.
INAPLICABILIDADE DA SÚMULA 289, DO SUPERIOR TRIBUNAL DE
JUSTIÇA. ROMPIMENTO DO VÍNCULO CONTRATUAL. APLICAÇÃO
SÚMULA 289 STJ. CORREÇÃO MONETÁRIA PELO IPC. INOVAÇÃO
RECURSAL. INOBSERVÂNCIA DOS REQUISITOS DO ART. 1.022, CPC.
PREQUESTIONAMENTO.
ACÓRDÃO
NR.PROCESSO: 0216035-96.2005.8.09.0051
Presente o ilustre Procurador de Justiça Dr. José Carlos Mendonça.
NR.PROCESSO: 0466966-07.2014.8.09.0051
Gabinete do Desembargador Carlos Roberto Fávaro
DESPACHO
Intimem-se. Cumpra-se.
NR.PROCESSO: 0466966-07.2014.8.09.0051
DES. CARLOS ROBERTO FÁVARO
RELATOR
1007/FF
1“§ 3º A conciliação, a mediação e outros métodos de solução consensual de conflitos deverão ser estimulados por
juízes, advogados, defensores públicos e membros do Ministério Público, inclusive no curso do processo judicial”.
2 “Meta 3 – Aumentar os casos solucionados por conciliação (Justiça Federal, Justiça do Trabalho e Justiça
Estadual.”
NR.PROCESSO: 5654651-96.2019.8.09.0051
EMENTA: EMBARGOS DE DECLARAÇÃO APELAÇÃO CÍVEL EM
DUPLO GRAU DE JURISDIÇÃO. AÇÃO DECLARATÓRIA DE
OBRIGAÇÃO DE FAZER C/C EXIBIÇÃO DE DOCUMENTOS. REPASSE
CONSTITUCIONAL DE ICMS. CORREÇÃO MONETÁRIA E JUROS DE
MORA. REGIME DE PRECATÓRIO DESCABIDO. ÔNUS DA
SUCUMBÊNCIA. SENTENÇA MANTIDA. HONORÁRIOS
SUCUMBENCIAIS. VÍCIOS INEXISTENTES. REDISCUSSÃO DE
MATÉRIA. IMPOSSIBILIDADE. PREQUESTIONAMENTO.
NR.PROCESSO: 5654651-96.2019.8.09.0051
tribunal
PODER JUDICIÁRIO
de justiça TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE GOIÁS
do estado
Gabinete do Desembargador ORLOFF NEVES ROCHA
de goiás
Rua 10, n.º 150 , Fórum Dr. Heitor Moraes Fleury , 12º Andar , Sala 1229, Setor Oeste , Goiânia-GO, CEP 74120020, Tel: (62) 3216-2964
Processo : 5654651-96.2019.8.09.0051
Nome CPF/CNPJ
Promovente(s)
MUNICIPIO DE PILAR DE GOIAS 02.647.303/0001-26
Nome CPF/CNPJ
Promovido(s)
ESTADO DE GOAIS 01.409.580/0001-38
Órgão 1ª Câmara
Tipo de Ação / Recurso Procedimento Comum
judicante: Cível
Relator Des. ORLOFF NEVES ROCHA
VOTO
Em suma, alegou o Embargante que os presentes embargos têm por finalidade sanar
a omissão apontada, bem como prequestionar a matéria, a fim de continuar discutindo a questão
em sede dos recursos excepcionais.
No caso dos autos, não se verifica nenhum dos supramencionados vícios. O que se vê
é que o Embargante insurge-se contra o julgamento proferido apenas porque o resultado deste
não atende aos seus interesses, inexistindo erro sanável por estes embargos, haja vista que as
questões discutidas nos autos foram suficientemente analisadas e fundamentadas.
Do mesmo modo, o acórdão embargado explicitou que o repasse do valor devido pelo
Estado ao Município a título de ICMS ao Município requerente/apelado encerra uma obrigação
de fazer, e não de pagar. Assim, o adimplemento dos valores não repassados deve ser realizado
imediatamente, e não por meio do regime de precatórios.
NR.PROCESSO: 5654651-96.2019.8.09.0051
Ademais, ainda que opostos para fins de prequestionamento, não impende
acolhimento o recurso quando se pretende apenas a rediscussão da matéria decidida.
É o voto.
_______________________________________
Desembargador ORLOFF NEVES ROCHA
Relator
_____________________________________________________________________
_____
Documento emitido / assinado digitalmente
com fundamento no Art. 1º, § 2º III, "b", da Lei Federal nº 11.419, de 19/12/2006, publicada no DOU de 20/12/2006.
tribunal
PODER JUDICIÁRIO
de justiça TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE GOIÁS
do estado
Gabinete do Desembargador ORLOFF NEVES ROCHA
de goiás
Rua 10, n.º 150 , Fórum Dr. Heitor Moraes Fleury , 4º Andar , Sala 410, Setor Oeste , Goiânia-GO, CEP 74120020, Tel: (62) 3216-2974
Processo : 5654651-96.2019.8.09.0051
Nome CPF/CNPJ
Promovente(s)
MUNICIPIO DE PILAR DE GOIAS 02.647.303/0001-26
Nome CPF/CNPJ
Promovido(s)
ESTADO DE GOAIS 01.409.580/0001-38
Órgão 1ª Câmara
Tipo de Ação / Recurso Procedimento Comum
judicante: Cível
Relator Des. ORLOFF NEVES ROCHA
NR.PROCESSO: 5654651-96.2019.8.09.0051
desfavoreça o Embargante.
2. Ainda que opostos para fins de prequestionamento, não impende
acolhimento o recurso quando se pretende apenas a rediscussão da
matéria decidida.
3. Consideram-se incluídos no acórdão os elementos que o
embargante suscitou, para fins de prequestionamento, ainda que os
embargos de declaração sejam inadmitidos ou rejeitados, conforme
disposto no artigo 1025 do CPC.
EMBARGOS DECLARATÓRIOS REJEITADOS.
ACÓRDÃO
________________________________________
Desembargador ORLOFF NEVES ROCHA
Relator
_____________________________________________________________________
_____
Documento emitido / assinado digitalmente
com fundamento no Art. 1º, § 2º III, "b", da Lei Federal nº 11.419, de 19/12/2006, publicada no DOU de 20/12/2006.
NR.PROCESSO: 5654651-96.2019.8.09.0051
NR.PROCESSO: 0080059-22.2017.8.09.0076
Gabinete do Desembargador Carlos Roberto Fávaro
VOTO
NR.PROCESSO: 0080059-22.2017.8.09.0076
“EMENTA: AGRAVO INTERNO NA APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO
DE BUSCA E APREENSÃO. RECONVENÇÃO. REVISIONAL.
JUROS REMUNERATÓRIOS. TAXA MÉDIA DE MERCADO.
AUSÊNCIA DE ABUSIVIDADE. REGULAR CONSTITUIÇÃO EM
MORA. AUSÊNCIA DE ELEMENTOS NOVOS. DECISÃO
MONOCRÁTICA MANTIDA. 1. Para a configuração da mora não
se faz necessário que a notificação ao devedor seja efetivada por
Cartório de Títulos e Documento, bastando o envio da
correspondência devidamente registrada com aviso de
recebimento ao endereço indicado no contrato, não se exigindo,
tampouco, que a assinatura dele constante seja a do próprio
destinatário. 2. Não há se falar em ilegalidade de cobrança de
juros remuneratórios superiores a 12% (doze por cento) ao ano,
se estes não ultrapassam a taxa média de mercado estabelecida
pelo Banco Central do Brasil à época da avença, assim como a
razoabilidade e proporcionalidade. 3. Se a parte agravante não
traz provas ou argumentos suficientes para acarretar a
modificação da linha de raciocínio adotada na decisão
monocrática, impõe-se o desprovimento do agravo interno,
porquanto interposto à míngua de elementos novos capazes de
reformar a decisão recorrida. AGRAVO INTERNO CONHECIDO
E DESPROVIDO.”
Pois bem.
NR.PROCESSO: 0080059-22.2017.8.09.0076
Nesse toar, verifico inexistir plausibilidade na presente insurgência.
Restou pacificado tanto nesta Corte Recursal quanto no Supremo Tribunal Federal e
no Superior Tribunal de Justiça o entendimento de que os juros remuneratórios
livremente avençados não estão sujeitos a limitação constitucional (Súmula Vinculante
nº 7 do STF) ou infraconstitucional (Lei de Usura), mesmo que celebrado o contrato
em data anterior a edição da Emenda Constitucional nº 40/03.
Noutra quadra, em relação a cobrança da Tarifa de Cadastro, esta está garantida pelo
teor da súmula nº 566 do Superior Tribunal de Justiça que normatiza que “Nos
contratos bancários posteriores ao início da vigência da Resolução-CMN n.
3.518/2007, em 30/4/2008, pode ser cobrada a tarifa de cadastro no início do
relacionamento entre consumidor e a instituição financeira.”
Em relação à suposta nulidade de sua citação, tal matéria não foi objeto de
manifestação nos recursos anteriores, de modo que demonstra inovação recursal,
vedada pelo ordenamento jurídico pátrio, sob pena de supressão de instância.
NR.PROCESSO: 0080059-22.2017.8.09.0076
Por derradeiro, quanto ao pleito de prequestionamento, saliento que mostra-se
desnecessária a menção expressa dos artigos na peça recursal, sendo suficiente que
o acórdão tenha decidido a causa à luz dos dispositivos legais pertinentes à matéria,
para que esteja configurado o requisito para a interposição de recurso aos Tribunais
Superiores.
Assim, observo que não houve nenhuma mácula capaz de ensejar o provimento do
recurso aviado.
NR.PROCESSO: 0080059-22.2017.8.09.0076
Destarte, não restando evidenciada mácula no decisum ora combatido, tenho que os
presentes aclaratórios não se amoldam às condições previstas no ordenamento
jurídico.
É como voto.
NR.PROCESSO: 0080059-22.2017.8.09.0076
omissão ou, ainda, erro material. 2. Não ocorrendo obscuridade,
omissão ou contradição, tampouco erro material no acórdão,
vícios elencados no artigo 1.022 do CPC, devem ser rejeitados os
embargos que visam tão somente rediscutir matéria já examinada
e decidida, ainda que para efeito de prequestionamento.
EMBARGOS DECLARATÓRIOS CONHECIDOS E
REJEITADOS.
ACÓRDÃO
NR.PROCESSO: 0080059-22.2017.8.09.0076
EMENTA: EMBARGOS DECLARATÓRIOS NO AGRAVO INTERNO NA
APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO DE BUSCA E APREENSÃO. CAPITALIZAÇÃO DE
JUROS. PERMITIDA. TAXA MÉDIA DE MERCADO. AUSÊNCIA DE ABUSIVIDADE.
REGULAR CONSTITUIÇÃO EM MORA. NULIDADE DA CITAÇÃO. INOVAÇÃO
RECURSAL. PREQUESTIONAMENTO. 1. Os embargos de declaração encontram
limites na norma estabelecida no artigo 1.022 do CPC, sendo cabíveis nas hipóteses
de acórdão maculado por obscuridade, contradição, omissão ou, ainda, erro material.
2. Não ocorrendo obscuridade, omissão ou contradição, tampouco erro material no
acórdão, vícios elencados no artigo 1.022 do CPC, devem ser rejeitados os embargos
que visam tão somente rediscutir matéria já examinada e decidida, ainda que para
efeito de prequestionamento. EMBARGOS DECLARATÓRIOS CONHECIDOS E
REJEITADOS.
NR.PROCESSO: 5605766-26.2018.8.09.0006
Gabinete do Desembargador Carlos Roberto Fávaro
VOTO
NR.PROCESSO: 5605766-26.2018.8.09.0006
O acórdão embargado manteve a decisão monocrática do movimento nº 42 que, com
fulcro no artigo 10 da Lei nº 12.016/09 c/c o artigo 290 do Código de Processo Civil,
indeferiu a petição inicial do mandamus e determinou o cancelamento do registro e
distribuição do feito, ante a ausência de comprovação do pagamento das custas de
ingresso.
Pois bem.
NR.PROCESSO: 5605766-26.2018.8.09.0006
Noutra banda, quanto ao pleito de prequestionamento, saliento que mostra-se
desnecessária a menção expressa dos artigos na peça recursal, sendo suficiente que
o acórdão tenha decidido a causa à luz dos dispositivos legais pertinentes à matéria,
para que esteja configurado o requisito para a interposição de recurso aos Tribunais
Superiores.
Assim, observo que não houve nenhuma mácula capaz de ensejar o provimento do
recurso aviado.
NR.PROCESSO: 5605766-26.2018.8.09.0006
Destarte, não restando evidenciada mácula no decisum ora combatido, tenho que os
presentes aclaratórios não se amoldam às condições previstas no ordenamento
jurídico.
É como voto.
NR.PROCESSO: 5605766-26.2018.8.09.0006
acórdão, vícios elencados no artigo 1.022 do CPC, devem ser
rejeitados os embargos que visam tão somente rediscutir matéria
já examinada e decidida, ainda que para efeito de
prequestionamento. EMBARGOS DECLARATÓRIOS
CONHECIDOS E REJEITADOS.
ACÓRDÃO
NR.PROCESSO: 5605766-26.2018.8.09.0006
EMENTA: EMBARGOS DECLARATÓRIOS NO AGRAVO INTERNO NO MANDADO
DE SEGURANÇA. AUSÊNCIA DE PREPARO. DETERMINAÇÃO PARA
RECOLHIMENTO DAS CUSTAS INICIAIS NO PRAZO DE 15 DIAS.
DESCUMPRIMENTO. CANCELAMENTO DA DISTRIBUIÇÃO. ARTIGO 290 DO CPC.
PREQUESTIONAMENTO. ACÓRDÃO MANTIDO. 1. Os embargos de declaração
encontram limites na norma estabelecida no artigo 1.022 do CPC, sendo cabíveis nas
hipóteses de acórdão maculado por obscuridade, contradição, omissão ou, ainda, erro
material. 2. Descumprida a regra do artigo 290 do Código de Processo Civil, o
cancelamento da distribuição é medida que se impõe. 3. Não ocorrendo obscuridade,
omissão ou contradição, tampouco erro material no acórdão, vícios elencados no
artigo 1.022 do CPC, devem ser rejeitados os embargos que visam tão somente
rediscutir matéria já examinada e decidida, ainda que para efeito de
prequestionamento. EMBARGOS DECLARATÓRIOS CONHECIDOS E
REJEITADOS.
NR.PROCESSO: 0423567-46.2016.8.09.0183
Gabinete do Desembargador Carlos Roberto Fávaro
VOTO
NR.PROCESSO: 0423567-46.2016.8.09.0183
contratado tão somente empréstimo consignado, circunstância
que era evidenciada pelo fato de jamais terem utilizado o cartão
para compras a crédito. II. Na hipótese, deve ser aplicada a
distinção (‘distinguishing’) entre o caso em apreço e os aludidos
precedentes, uma vez que, segundo consta dos autos, a
autora/recorrida utilizou o cartão de crédito para a realização de
compras e operações diversas, bem como recebeu as faturas
referentes às operações realizadas. III. Constatando-se que o
desconto em folha de pagamento se refere à fatura mínima do
cartão de crédito e decorre de expressa autorização concedida
pela parte consumidora, não há que se falar em ressarcimento,
na forma simples ou em dobro, de valores que por ela foram
conscientemente usufruídos e, todavia, não pagos na
integralidade, o que justifica o acréscimo progressivo do saldo
devedor. IV. Não demonstrados os elementos que justificam a
reparação por responsabilidade civil (ato ilícito, dano e nexo
causal entre a ação e o dano), inexiste o dever de indenizar.
SENTENÇA REFORMADA. RECURSO CONHECIDO E
PROVIDO.”
Em suas razões (mov. 27), a embargante afirma que o acórdão impugnado deve ser
anulado, por violação aos princípios da ampla defesa e do contraditório, sob a
premissa de que, no julgamento, foram levados em consideração documentos de que
não tinha conhecimento e sobre os quais não foi intimada para manifestar-se.
Decorrida a regular marcha, sobreveio sentença de mérito (mov. 3, doc. 47), em que a
magistrada singular julgou parcialmente procedente a pretensão inicial, o que ensejou
a interposição de recurso de apelação cível pelo banco demandado (mov. 3, doc. 52).
NR.PROCESSO: 0423567-46.2016.8.09.0183
Em atenção à determinação judicial, o banco apresentou documentos aos autos (mov.
17).
Após, houve a publicação do relatório (mov. 19), a inclusão do feito em pauta para
julgamento (mov. 20) e a publicação do acórdão que, à unanimidade de votos,
conheceu do apelo e deu-lhe provimento, reformando a sentença, nos termos do voto
deste Relator.
Feitas essas digressões, convém reconhecer que, nos termos dos arts. 9º e 10, ambos
do CPC, é vedada a decisão surpresa no âmbito dos tribunais, de modo que, seja
pela ocorrência de fato superveniente, seja por vislumbrar matéria ainda não
examinada, deverá o julgador abrir vista, antes de julgar o recurso, para que as partes
possam se manifestar.
Na trilha desse raciocínio, não poderia esta Corte deixar de aplicar as regras
processuais que expressamente estabelecem o princípio da não surpresa, in verbis:
“Art. 9º. Não se proferirá decisão contra uma das partes sem que
ela seja previamente ouvida.
Art. 10. O juiz não pode decidir, em grau algum de jurisdição, com
base em fundamento a respeito do qual não se tenha dado às
partes oportunidade de se manifestar, ainda que se trate de
matéria sobre a qual deva decidir de ofício.”
Destarte, sendo incontroverso que o recurso apelatório foi provido sem oportunizar a
prévia manifestação da parte sobre documentação por ela não conhecida e que influiu
para o julgamento que lhe foi desfavorável, resta caracterizada a afronta aos arts. 9º e
10, ambos do Código de Processo Civil.
NR.PROCESSO: 0423567-46.2016.8.09.0183
“ CIVIL E PROCESSUAL CIVIL. RECURSO ESPECIAL.
RECURSO INTERPOSTO SOB A ÉGIDE DO NCPC. FAMÍLIA.
DISSOLUÇÃO DE UNIÃO ESTÁVEL. PERÍODO DE
CONVIVÊNCIA. PROCEDÊNCIA DO PEDIDO COM BASE EM
DECISÃO SURPRESA. OFENSA AO ART. 10 DA NCPC
CON FI G UR ADA. RECURSO ESPECI AL PRO VI D O. 1 .
Aplicabilidade das disposições do NCPC, no que se refere aos
requisitos de admissibilidade do recurso especial ao caso
concreto ante os termos do Enunciado Administrativo nº 3,
aprovado pelo Plenário do STJ na sessão de 9/3/2016: Aos
recursos interpostos com fundamento no CPC/15 (relativos a
decisões publicadas a partir de 18 de março de 2016) serão
exigidos os requisitos de admissibilidade na forma do novo CPC.
2. Sentença de parcial procedência mantida pelo acórdão
recorrido, definindo até o termo inicial da união estável, que
repercutiu na esfera patrimonial dos litigantes, com amparo em
fundamentação sobre a qual não se deu oportunidade de
manifestação às partes, padece de nulidade e deve ser ineficaz
em relação a elas, em virtude da vedação da chamada ‘decisão
surpresa’. 3. O princípio da cooperação e também o da ‘não
surpresa’ previstos no art. 10 do NCPC - que são
desdobramentos do devido processo legal -, permitem e
possibilitam que os sujeitos processuais possam influir
concretamente na formação do provimento jurisdicional,
garantindo um processo mais justo e isonômico, motivo pelo
qual não se pode admitir que a sentença se valha de fatos
trazidos pelo Ministério Público local não conhecidos por
elas e não submetidos ao contraditório, impondo-lhes
notório prejuízo. 4. Recurso especial provido.” (STJ, REsp
1824337/CE, Rel. Ministro MOURA RIBEIRO, TERCEIRA TURMA,
julgado em 10/12/2019, DJe 13/12/2019. Negritei).
NR.PROCESSO: 0423567-46.2016.8.09.0183
“APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO DECLARATÓRIA DE NULIDADE DE
ATO JURÍDICO C/C REPARAÇÃO DE DANOS MATERIAIS E
MORAIS. JUNTADA DE DOCUMENTOS NOVOS SEM A
ABERTURA DE PRAZO PARA MANIFESTAÇÃO DA PARTE
CONTRÁRIA. ERROR IN PROCEDENDO. OFENSA AO
PRINCÍPIOS DO CONTRADITÓRIO E DA AMPLA DEFESA.
CERCEAMENTO DO DIREITO DE DEFESA. OCORRÊNCIA. 1.
Impõe-se a cassação da sentença, pela ocorrência de
nulidade absoluta decorrente do cerceamento do direito de
defesa, ante a ausência de sua intimação da parte contrária
para manifestar-se sobre os documentos novos
colacionados aos autos pela outra parte. Inteligência do § 1º
do artigo 437 do CPC. 2. Os princípios do contraditório e da
ampla defesa, face ao devido processo legal, são inerentes à
paridade de tratamento destinado às partes, que devem ter
ciência e oportunidade de manifestar-se e participar de todas
as atividades processuais. 3. Considerando que o processo
não está apto a julgamento, merecendo analise probatória,
impõe-se o retorno do processo ao i. Juízo de origem; não sendo
possível aplicar o disposto no art. 1.013, § 3º, I, do CPC.
APELAÇÃO CÍVEL CONHECIDA E PROVIDA. SENTENÇA
CASSADA.” (TJGO, Apelação (CPC) 5028655-82.2018.8.09.0051, Rel.
JAIRO FERREIRA JUNIOR, 6ª Câmara Cível, julgado em 18/10/2019,
DJe de 18/10/2019. Negritei).
Em sendo assim, para sanar o vício constado e proporcionar uma justa prestação
jurisdicional, necessária se faz a anulação do acórdão impugnado, a fim de assegurar
que parte embargante seja devidamente intimada para manifestar-se a respeito da
documentação apresentada à mov. 17 do caderno processual.
É como voto.
NR.PROCESSO: 0423567-46.2016.8.09.0183
RELATOR
1007/CR
ACÓRDÃO
NR.PROCESSO: 0423567-46.2016.8.09.0183
Goiânia, 16 de novembro de 2020.
NR.PROCESSO: 0423567-46.2016.8.09.0183
EMENTA: EMBARGOS DE DECLARAÇÃO EM APELAÇÃO CÍVEL. NULIDADE.
AUSÊNCIA DE INTIMAÇÃO SOBRE DOCUMENTAÇÃO LEVADA EM
CONSIDERAÇÃO PARA O JULGAMENTO DO RECURSO. VIOLAÇÃO AO
PRINCÍPIO DA NÃO SURPRESA. ACÓRDÃO CASSADO. 1. Ausente prévia
intimação da parte autora/recorrida sobre documentação por ela não conhecida e que
influiu para julgamento que lhe foi desfavorável, resta caracterizada a afronta ao
princípio da não surpresa, previsto nos arts. 9º e 10, ambos do CPC. 2. Necessária se
faz a anulação do acórdão embargado para sanar o vício constado e proporcionar uma
justa prestação jurisdicional. EMBARGOS DECLARATÓRIOS CONHECIDOS E
ACOLHIDOS. ACÓRDÃO CASSADO.
INTIMAÇÃO EFETIVADA REF. À MOV. Decisão -> Não-Concessão -> Antecipação de tutela
- Data da Movimentação 08/11/2020 16:17:47
NR.PROCESSO: 5593235-86.2019.8.09.0000
Gabinete do Desembargador Carlos Roberto Fávaro
VOTO
Com efeito, os embargos declaratórios são cabíveis, conforme redação do artigo 1.022
do Código de Processo Civil, nas seguintes hipóteses:
NR.PROCESSO: 5593235-86.2019.8.09.0000
“ Art. 1.022. Cabem embargos de declaração contra qualquer
decisão judicial para:
I - esclarecer obscuridade ou eliminar contradição;
II - suprir omissão de ponto ou questão sobre o qual devia se
pronunciar o juiz de ofício ou a requerimento;
III - corrigir erro material.”
Aduziu-se que agiu com acerto a magistrada primeva que, ao reconhecer a relação de
consumo, aplicou os regramentos pertinentes ao caso em apreço e, diante da
plausibilidade do direito invocado, deferiu o pedido de tutela de urgência,
determinando o sobrestamento da Reclamação nº 155/2019, instaurado perante a 8ª
Câmara de Conciliação e Arbitragem de Goiânia, até o julgamento final da demanda.
NR.PROCESSO: 5593235-86.2019.8.09.0000
a respeito:
Nesse sentido:
NR.PROCESSO: 5593235-86.2019.8.09.0000
prestam a analisar matéria não posta para julgamento nas razões
do apelo, tratando-se assim de inovação recursal. 3. Ausentes
no decisum embargado quaisquer dos vícios elencados no
art. 1.022, CPC/15, devem ser rejeitados os aclaratórios,
posto que não se prezam para a rediscussão da matéria já
julgada no recurso. (...). 6. Não está o magistrado obrigado a
debater todos os argumentos trazidos pelas partes, bastando
que enfrente a questão principal dos autos, o que ocorreu no
presente caso. Precedentes STJ. (…).” (TJGO, Apelação 5280271-
15.2018.8.09.0051, Rel. MAURÍCIO PORFÍRIO ROSA, 5ª Câmara Cível,
julgado em 13/12/2019, DJe de 13/12/2019) Negritei.
É como voto.
NR.PROCESSO: 5593235-86.2019.8.09.0000
Processo Civil, devem ser rejeitados os embargos que visam tão
somente rediscutir matéria já examinada e decidida, ainda que
para efeito de prequestionamento. EMBARGOS DE
DECLARAÇÃO CONHECIDOS E REJEITADOS.
ACÓRDÃO
NR.PROCESSO: 5593235-86.2019.8.09.0000
EMENTA: EMBARGOS DECLARATÓRIOS NO AGRAVO DE INSTRUMENTO.
AÇÃO DECLARATÓRIA DE NULIDADE CONTRATUAL C/C RESTITUIÇÃO DE
VALORES PAGOS E RESCISÃO CONTRATUAL. PEDIDO DE TUTELA DE
URGÊNCIA DEFERIDO PELA MAGISTRADA SINGULAR. PREENCHIMENTO DOS
REQUISITOS NECESSÁRIOS À CONCESSÃO DO PEDIDO. SÚMULA 45 DO TJGO.
REDISCUSSÃO DA MATÉRIA. AUSÊNCIA DOS VÍCIOS ESPECIFICADOS NO
ARTIGO 1.022 E INCISOS DO CPC. Não ocorrendo os vícios elencados no artigo
1.022, do Código de Processo Civil, devem ser rejeitados os embargos que visam tão
somente rediscutir matéria já examinada e decidida, ainda que para efeito de
prequestionamento. EMBARGOS DE DECLARAÇÃO CONHECIDOS E
REJEITADOS.
NR.PROCESSO: 0332216-68.2014.8.09.0051
EMENTA: EMBARGOS DE DECLARAÇÃO. REMESSA NECESSÁRIA. AÇÃO
DECLARATÓRIA C/C OBRIGAÇÃO DE FAZER. POLICIAL MILITAR. PROMOÇÃO
POR ATO DE BRAVURA. ACIDENTE RADIOLÓGICO CÉSIO 137. PENSÃO
ESPECIAL PARA CÔNJUGE. AUSÊNCIA DE PROVA DO FATO CONSTITUTIVO
DO DIREITO AUTORAL E DO NEXO DE CAUSALIDADE ENTRE O EVENTO E AS
DOENÇAS APRESENTADAS. INVERSÃO DO ÔNUS SUCUMBENCIAL. SENTENÇA
REFORMADA. AUSÊNCIA DE FUNDAMENTOS SUFICIENTES À
RECONSIDERAÇÃO OU REFORMA DO ACÓRDÃO. INEXISTÊNCIA DE VÍCIOS. 1.
Os embargos declaratórios têm por escopo aclarar obscuridade, afastar contradição,
suprimir omissão ou corrigir erro material do julgado, nos termos do artigo 1.022,
incisos I, II, III, do Código de Processo Civil, situações não evidenciadas no caso em
análise. 2. No caso, o autor não cuidou de demonstrar a existência de processo
administrativo, tampouco a deflagração da instauração da sindicância para fins de
apuração do suposto “Ato de Bravura”, sendo certo que cabe à Administração a
aferição do enquadramento do ato como de bravura para fins de concessão de
promoção extraordinária, não cabendo ao Poder Judiciário substituir tal juízo de
avaliação nesse campo, pois cuida-se de típico ato discricionário. 3. Em razão da
ausência de sindicância, prematura é a aplicação do IRDR n° 419721-92 ao caso em
espécie. EMBARGOS DECLARAÇÃO CONHECIDOS, MAS REJEITADOS.
NR.PROCESSO: 0332216-68.2014.8.09.0051
EMBARGOS DE DECLARAÇÃO EM DUPLO GRAU DE JURISDIÇÃO Nº 332216-
68.2014.8.09.0051
COMARCA DE GOIÂNIA
VOTO
Pois bem.
É consabido que cabem embargos de declaração, na inteligência do artigo 1.022 do
Código de Processo Civil, quando na sentença ou acórdão houver obscuridade ou
contradição, ou for omisso acerca de tema sobre o qual devia pronunciar-se para
elucidar a questão posta em juízo.
A propósito:
NR.PROCESSO: 0332216-68.2014.8.09.0051
“ Art. 1.022. Cabem embargos de declaração contra qualquer
decisão judicial para:
I –esclarecer obscuridade ou eliminar contradição;
II – suprir omissão de ponto ou questão sobre o qual devia se
pronunciar o juiz de ofício ou a requerimento;
III – corrigir erro material.
Parágrafo único. Considera-se omissa a decisão que:
I – deixe de se manifestar sobre tese firmada em julgamento de
casos repetitivos ou em incidente de assunção de competência
aplicável ao caso sob julgamento;
II – incorra em qualquer das condutas descritas no art. 489, § 1º.”
NR.PROCESSO: 0332216-68.2014.8.09.0051
Ao analisar o acórdão vergastado, à luz da pretensão veiculada no vertente recurso,
vislumbro que o julgado suficientemente declinou os fundamentos para o desfecho
conferido à postulação, em obediência ao disposto no artigo 93, inciso IX, da
Constituição Federal, havendo o decisum abordado o quanto pertinente para a solução
da quaestio devolvida, consoante as razões ali consignadas.
No caso, o acórdão tratou com bastante clareza das matérias levantadas pelo
embargante, inexistindo a omissão apontada.
NR.PROCESSO: 0332216-68.2014.8.09.0051
quanto à contaminação do requerente pelo Césio-137 e, por
conseguinte, do nexo causal entre o acidente radiológico e as
doenças crônicas apresentadas pela sua esposa...” (destaquei).
NR.PROCESSO: 0332216-68.2014.8.09.0051
do césio 137, sem condições adequadas para o exercício
daquela função. Ademais, demonstrado que em situações
similares a Administração tem concedido a alguns e negado a
outros o benefício, notável a quebra da isonomia, sendo certo
que a discricionariedade não pode ser justificativa para a afronta
à igualdade e à segurança jurídica. Incidente de Resolução de
Demandas Repetitivas procedente. Duplo grau e recurso de
apelação cível desprovidos. Sentença da causa piloto mantida.”
(TJGO - Incidente de Resolução de Demandas Repetitivas 5419721-
92.2019.8.09.0000 - Relator: Itamar de Lima – Órgão Especial - Julgado
em: 12/07/2020 - Dje de 12/07/2020). (destaquei).
O fato é que não há ocorrência de nenhum dos vícios mencionados no retro citado
dispositivo legal, principalmente porque os Embargos de Declaração não se prestam
para o efeito específico de reapreciação da matéria, como pretende o embargante.
Ante o exposto, conheço dos presentes Embargos, mas os rejeito, eis que inexistem,
no acórdão embargado, quaisquer das hipóteses do artigo 1.022, do Código de
Processo Civil/2015. Mantenho, integralmente, as razões da decisão objurgada em
todos os seus termos.
É o voto.
NR.PROCESSO: 0332216-68.2014.8.09.0051
DESª. MARIA DAS GRAÇAS CARNEIRO REQUI
RELATORA
DA/LE
NR.PROCESSO: 0332216-68.2014.8.09.0051
processo administrativo, tampouco a deflagração da instauração
da sindicância para fins de apuração do suposto “Ato de
Bravura”, sendo certo que cabe à Administração a aferição do
enquadramento do ato como de bravura para fins de concessão
de promoção extraordinária, não cabendo ao Poder Judiciário
substituir tal juízo de avaliação nesse campo, pois cuida-se de
típico ato discricionário. 3. Em razão da ausência de sindicância,
prematura é a aplicação do IRDR n° 419721-92 ao caso em
espécie. EMBARGOS DECLARAÇÃO CONHECIDOS, MAS
REJEITADOS.
ACÓRDÃO
INTIMAÇÃO EFETIVADA REF. À MOV. Decisão -> Não-Concessão -> Antecipação de tutela
- Data da Movimentação 04/11/2020 10:16:50
NR.PROCESSO: 5543919-70.2020.8.09.0000
PODER JUDICIÁRIO
DECISÃO PRELIMINAR
“No caso dos autos, é desnecessário adentrar ao debate acerca da existência ou não de
elementos que evidenciem a probabilidade do direito, posto que, de um lado, não se vislumbra o
perigo de dano ou o risco ao resultado útil do processo a justificar a concessão de um provimento
judicial sem o juízo de cognição exauriente (já que a requerente encontra-se recebendo os seus
rendimentos salariais) e; de outro lado, não se olvida que o deferimento da medida a fim de
determinar que o ente municipal efetue a progressão vertical do cargo, esbarra inequivocamente na
vedação legal à concessão de medidas irreversíveis.
Isso porque, é de se registrar que o art. 1º, da Lei nº 9.494/97, cumulada com a Lei nº
8.347/92, impõe algumas restrições a concessão dos efeitos da tutela em desfavor da pessoa
jurídica de direito público quando a medida “esgote todo, em qualquer parte, o objeto da ação”.
NR.PROCESSO: 5543919-70.2020.8.09.0000
Sobre a cláusula impeditiva, o art. 1º, § 3, da Lei nº 8.347/92 prevê:
"Art. 1º. Não será cabível medida liminar contra os atos do Poder Público, no
procedimento cautelar ou em quaisquer outras ações de natureza cautelar ou preventiva, toda vez
que providência semelhante não puder ser concedida em ações de mandado de segurança, em
virtude de vedação legal."
(…);
§ 3º - Não será cabível medida liminar que esgote, no todo ou em qualquer parte, o
objeto da ação.”
Após traçar um resumo dos fatos, explica que a insurgência decorre do indeferimento
da tutela que possuía a finalidade de determinar que o Município agravado concedesse à
agravante o enquadramento funcional por progressão vertical de nível médio normal PEB I para
PEB II, tendo em vista que já realizou o requerimento administrativo para tal.
NR.PROCESSO: 5543919-70.2020.8.09.0000
colacionados aos autos principais e que o risco da demora fica caracterizado em razão de que a
matéria trata de discussão sobre supressão de verbas de caráter alimentar, destacando que o
pedido não caracteriza conduta irreversível, não conferindo nenhum dano ao agravado.
Por fim, pugna pelo recebimento do presente recurso com a concessão da tutela
vindicada, haja vista que a agravante preenche todos os requisitos para a sua concessão.
É o relatório.
Decido.
Sabe-se que o relator pode atribuir efeito suspensivo ou antecipar a tutela recursal
(CPC, 932, II1 c/c 1.019, I2), se presentes os requisitos legais subjacentes à tutela pretendida,
comunicando ao juiz a sua decisão.
NR.PROCESSO: 5543919-70.2020.8.09.0000
Verifica-se do exame dos autos que, a priori, a legislação do Município de Rio Verde
prevê a progressão na carreira em virtude da formação do profissional de educação em curso de
nível superior. Contudo, verifica-se a existência de parecer jurídico desfavorável à pretensão da
autora anexado à inicial dos autos originários, de modo que reputo conveniente a instauração do
contraditório para melhor elucidação dos motivos que levaram à ausência de análise do pleito
administrativo.
De mais a mais, na espécie, para a concessão das medidas reclamadas, mister a parte
agravante demonstrar a relevante fundamentação do pedido (fumus boni iuris) e a possibilidade
de lhe ocorrer lesão grave ou de difícil reparação (periculum in mora), requisitos estes que devem
ser aferidos de pronto, de forma inequívoca, não se admitindo dúvidas quanto à viabilidade da
sua concessão.
Intime-se. Cumpra-se.
NR.PROCESSO: 5543919-70.2020.8.09.0000
REINALDO ALVES FERREIRA
32
(...)
II - apreciar o pedido de tutela provisória nos recursos e nos processos de competência originária do
tribunal;”
2“Art. 1.019. Recebido o agravo de instrumento no tribunal e distribuído imediatamente, se não for o
caso de aplicação do art. 932, incisos III e IV, o relator, no prazo de 5 (cinco) dias:
INTIMAÇÃO EFETIVADA REF. À MOV. Despacho -> Mero Expediente - Data da Movimentação
09/11/2020 12:25:31
NR.PROCESSO: 5051607-93.2018.8.09.0006
Sr. escrivão: verifica-se que o STJ determinou o retorno dos autos ao Tribunal de Justiça para
julgamento do mérito do recurso de apelação ao não acolher a decisão de intempestividade do
recurso de apelação. Caso não tenha havido tal julgamento, encaminhar o processo ao ilustre
Desembargador Relator para conhecimento da decisão do STJ.
Anápolis, 9.11.2020.
NR.PROCESSO: 5576110-71.2020.8.09.0000
AGRAVO DE INSTRUMENTO Nº 5576110.71.2020.8.09.0000
COMARCA DE GOIÂNIA
DECISÃO LIMINAR
NR.PROCESSO: 5576110-71.2020.8.09.0000
seu patrimônio.
NR.PROCESSO: 5576110-71.2020.8.09.0000
esclarecimentos.
(…)
§ 3o A decretação da nulidade da sentença arbitral também
poderá ser requerida na impugnação ao cumprimento da
sentença, nos termos dos arts. 525 e seguintes do Código de
Processo Civil, se houver execução judicial.
Com efeito, observa-se que a Lei de Arbitragem prevê um prazo
decadencial de 90 (noventa) dias para o pedido de declaração de
nulidade da sentença arbitral, fundamentada em quaisquer das
hipóteses previstas no artigo 32 do referido diploma.
Dos documentos carreados na petição exordial, especificamente
o título executivo judicial que se executa (movimentação 1 –
arquivo 5) é possível perceber que a sentença arbitral foi
prolatada em 25/01/2018 na 2ª Corte de Conciliação e Arbitragem
desta capital, sendo a parte executada intimada na mesma data,
haja vista se tratar de sentença homologatória de acordo.
Destarte, depreende-se que somente agora, depois de iniciada a
execução do título é que a parte executada resolveu deduzir
alegação a respeito de eventual vício a macular a sentença
arbitral objeto da presente execução.
Em que pese a possibilidade de arguição da nulidade pela via do
cumprimento de sentença, entende-se que, ainda assim, deve
ser realizada no prazo decadencial.
(…)
Portanto, expirou-se o prazo para postulação da declaração de
nulidade da sentença, não sendo permitida, em consequência, tal
discussão, como trazida aos autos.
Na especificidade do caso concreto, mister se faz pontuar, ainda,
acerca da mencionada ação de obrigação de fazer, ajuizada pelo
ora executado e distribuída originariamente à 4ª Vara Cível desta
Comarca. Nesse sentido, ao analisar aqueles autos, nota-se que
a ação foi protocolada em 09/02/2017. Contudo, após ingressar
no Poder Judiciário, o lá autor optou por celebrar acordo,
devidamente homologado por árbitro em 25/01/2018.
Consequentemente, forçoso concluir que a posterior ratificação
dos termos ajustados pelas próprias partes validou e legitimou a
concordância do executado com o compromisso arbitral instituído
na mesma ocasião. Repise-se: após o ajuizamento da demanda
perante o Poder Judiciário.
(…)
De igual forma, inaplicável os ditames da Súmula 45 do Tribunal
de Justiça de Goiás, pelos motivos distintivos acima expostos.
NR.PROCESSO: 5576110-71.2020.8.09.0000
Superadas tais questões, observa-se que, ultrapassado o já
supracitado prazo decadencial para arguição de possível
nulidade na sentença arbitral, o executado poderia alegar em seu
favor apenas as matérias constantes no rol taxativo do artigo 525,
§1º do Digesto Processual Civil.
(…)
Assim, mostra-se necessária a restrição na apreciação das
alegações constantes na impugnação apresentada apenas às
matérias que podem ser objeto de análise neste momento
processual.
Logo, em decorrência da exposição acima apresentada, apenas
à ressalva e esclarecimento, não figura a petição inicial inepta,
uma vez que, intimado a esclarecer sobre a devolução de
valores, tão logo distribuída a execução (movimentação 5), a
exequente informou não haver saldo a restituir, apresentando
memória de cálculo que entendeu pertinente (movimentação 7).
Sem prejuízo, eventual discussão daí decorrente deveria ser
objeto de impugnação específica da parte executada.
No mesmo sentido, não há como acolher a tese referente às
benfeitorias. Isto por conta da taxatividade do §1° do artigo 525
do Diploma Processual Civil, bem como pela ausência de
discussão de tal ponto ao momento do acordo, devendo tal
matéria ser objeto de ação própria.
(…)
Por conseguinte, considerando que a impugnação ao valor da
causa pairava sobre a não consideração e respectiva inclusão
das benfeitorias no montante estipulado na peça de ingresso do
cumprimento de sentença, entendo por prejudicado tal ponto.
Com efeito, não há subsídio jurídico ao acolhimento da pretensão
do executado, considerados os fundamentos acima ponderados.
Ante o exposto, rejeito a impugnação ao cumprimento da
sentença arbitral e determino o regular prosseguimento do feito.
Preclusa a decisão, intime-se o exequente a dar prosseguimento
no feito, em 15 (quinze) dias, devendo requerer o que entender
de direito.
Intimem-se. Cumpra-se.” (evento 36 dos autos originários)
NR.PROCESSO: 5576110-71.2020.8.09.0000
No mérito, afirma existir a possibilidade de declaração de nulidade da
sentença/procedimento arbitral pelo Poder Judiciário, independente do estado em que
se encontre, conforme precedentes deste Tribunal e do STJ, já que o agravante
buscou o juízo estatal antes do procedimento arbitral.
Aduz que o contrato firmando entre as partes é nitidamente de adesão, eis que
composto de cláusulas pré redigidas, as quais não puderam ser discutidas, sendo-lhe
imposta a submissão ao foro arbitral da 2ª Corte de Conciliação e Arbitragem de
Goiânia.
Defende se tratar o caso de relação de consumo, devendo ser aplicado o artigo 518 do
Código de Defesa do Consumidor, a fim de se considerar nula de pleno direito as
cláusulas que determinem a utilização compulsória de arbitragem.
Insiste que a propositura da demanda no Judiciário, tal qual fora escolhido pelo
agravante, faz com que a cláusula compromissória não tenha mais qualquer validade
para este contrato, porquanto tacitamente renunciada pelo consumidor, de modo que
os atos praticados no juízo arbitral são inaptos e não geram efeitos.
Acrescenta que busca o legislador possibilitar à parte optar pela ação própria de
nulidade (no prazo decadencial de 90 dias da intimação da sentença) ou apresentar
NR.PROCESSO: 5576110-71.2020.8.09.0000
impugnação ao cumprimento de sentença arbitral (neste caso não há prazo
decadencial, já que a sentença pode ser executada em até 5 (cinco) anos), de maneira
que a opção por uma não se revela condição para admissão da outra e/ou vice e
versa.
Verbera que outra nulidade no título é a ausência de devolução das quantias pagas,
assim como a ausência de indenização por benfeitorias realizados pelo agravante,
sendo que o pedido inserto na inicial, tal como o título que funda a execução são
incongruentes, abusivos e não comportam amparo legal ao requerer, por exemplo, a
perda total das parcelas pagas em detrimento do onipotente fornecedor.
Salienta ainda que a decisão atacada não apreciou o pedido de produção de provas
formulado pelo agravante em sua defesa, incorrendo a magistrada de piso em erro, ao
cercear provas e a instrução processual, o que viola o princípio constitucional do
devido processo legal.
NR.PROCESSO: 5576110-71.2020.8.09.0000
instituiu o Agravo por Instrumento apenas para as hipóteses taxativas ali elencadas,
especialmente para aquelas que versam sobre provimentos jurisdicionais de urgência
ou quando houver perigo iminente de que a decisão de primeiro grau venha a causar
lesão grave e de difícil ou incerta reparação.
Vale ainda ressaltar que, nos termos do artigo 1.019, I, do Código de Processo Civil de
2015, foi mantida a faculdade conferida ao relator de conceder efeito suspensivo ou,
ainda, deferir, total ou parcialmente, a antecipação da tutela pleiteada, nos casos
expressamente admitidos em lei.
In casu, da análise sumária dos autos, vislumbro, neste momento, a presença dos
requisitos indispensáveis ao deferimento do efeito suspensivo postulado, uma vez que
evidenciado o risco de dano grave de difícil ou impossível reparação ao recorrente com
o prosseguimento do feito, ante a possibilidade de desocupação compulsória do
imóvel.
Intime-se a agravada para que, querendo, nos termos do artigo 1.019, II, do
CPC/2015, apresente contrarrazões.
Intimem-se. Cumpra-se.
NR.PROCESSO: 5576110-71.2020.8.09.0000
DESª. MARIA DAS GRAÇAS CARNEIRO REQUI
RELATORA
119
NR.PROCESSO: 5506179-78.2020.8.09.0000
PODER JUDICIÁRIO
COMARCA DE ITAJÁ
DESPACHO
Intime-se. Cumpra-se.
NR.PROCESSO: 5506179-78.2020.8.09.0000
Goiânia, 14 de outubro de 2020.
05
NR.PROCESSO: 0286078-79.2015.8.09.0157
Poder Judiciário
DECISÃO
NR.PROCESSO: 0286078-79.2015.8.09.0157
Nesse contexto, com fulcro no artigo 99, parágrafo 2º 1 , do Código de
Processo Civil, intime-se a parte apelante para instruir os autos com documentos que
comprovem a hipossuficiência alegada, no prazo de 05 (cinco) dias, sob pena de
indeferimento do pedido formulado.
Cumpra-se.
1 - § 2º O juiz somente poderá indeferir o pedido se houver nos autos elementos que evidenciem a falta dos
pressupostos legais para a concessão de gratuidade, devendo, antes de indeferir o pedido, determinar à parte a
comprovação do preenchimento dos referidos pressupostos.
NR.PROCESSO: 5490951-63.2020.8.09.0000
AGRAVO DE INSTRUMENTO N° 5490951-63.2020.8.09.0000
COMARCA DE GOIÂNIA
DESPACHO
Cumpra-se.
Após, à conclusão.
01
NR.PROCESSO: 5058260-61.2020.8.09.0000
EMENTA: EMBARGOS DE DECLARAÇÃO NO AGRAVO DE INSTRUMENTO.
CUMPRIMENTO DE SENTENÇA. MARCAÇÃO DE AUDIÊNCIA DE CONCILIAÇÃO.
PEDIDO DE CUMPRIMENTO DE SENTENÇA INOBSERVADO. APLICAÇÃO DE
MULTA POR NÃO COMPARECIMENTO. CORREÇÃO DO VALOR DA CAUSA SEM
OBSERVÂNCIA DA SENTENÇA CONDENATÓRIA QUE JÁ ESTABELECEU O
BENEFÍCIO PATRIMONIAL. ERROR IN PROCEDENDO. CASSAÇÃO DO DECISUM
. PROSSEGUIMENTO DO FEITO. AUSÊNCIA DE OBSCURIDADE, OMISSÃO OU
CONTRADIÇÃO. I- Consoante o disposto no artigo 1.022, incisos I e II, do Código de
Processo Civil, os embargos declaratórios têm por escopo aclarar obscuridade,
harmonizar pontos contraditórios ou suprir omissões existentes no acórdão ou decisão
combatida. II- No presente caso, a embargante não logrou êxito em demonstrar vícios
a ensejarem a alteração do julgado, almejando, de outro norte, a reapreciação de
questões já discutidas nos autos, especialmente no que se refere à inviabilidade de
aplicação de multa processual à embargada por não comparecimento à audiência
conciliatória no caso específico dos autos, hipótese vedada à finalidade que se destina
o presente recurso. III- Não há que se falar em prequestionamento quando o decisum
recorrido adota fundamentação suficiente acerca daquilo que fora discutido nos autos
para dirimir a controvérsia. EMBARGOS DE DECLARAÇÃO CONHECIDOS, PORÉM,
REJEITADOS.
NR.PROCESSO: 5058260-61.2020.8.09.0000
EMBARGOS DE DECLARAÇÃO NO AGRAVO DE INSTRUMENTO Nº 5058260-
61.2020.8.09.0000
COMARCA DE GOIÂNIA
VOTO
NR.PROCESSO: 5058260-61.2020.8.09.0000
recorrida mencionar expressamente súmula ou dispositivo
constitucional ou legal para que se caracterize o
prequestionamento; basta que o julgado tenha decidido a
questão constitucional ou federal.” (in Curso Didático de Direito
Processual Civil. 13.ed. Belo Horizonte: Lumen Juris, 2010. págs. 651 e
653).
Nota-se, portanto, que nos aclaratórios devem ser observados os limites do art. 1.022
do NCPC, já que esse recurso não é o meio hábil ao reexame de matéria já decidida
ou estranha ao acórdão embargado.
Isto porque, conforme denota-se do que restou decidido nos presentes autos, evento
29, ficou bem esclarecido no acórdão embargado os motivos pelos quais não é
devida a multa processual aplicada à embargada, com base em valor da causa
alterado de ofício pelo magistrado após o trânsito em julgado da sentença, Aliás,
sobre o tema, estatuiu o Acórdão embargado:
NR.PROCESSO: 5058260-61.2020.8.09.0000
em julgado, evento 03, doc. 85, o magistrado singular
recebeu os autos digitais e marcou audiência de conciliação,
evento 14, enquanto deveria dar início à fase de
cumprimento de sentença conforme requerimento da parte
autora efetuado anteriormente, no evento 12. Agindo dessa
forma, o magistrado singular atropelou a marcha processual
regular, inobservando o pedido de cumprimento de sentença e
deixando de verificar que o valor da causa já fora regularmente
estabelecido quando do julgamento definitivo da ação, de modo
que o benefício econômico que poderia ter a parte autora já
encontra-se delimitado no édito sentencial, sendo defeso ao juiz
alterar a sentença, de ofício, após sua prolação. (...)”
Conforme elucidado no decisum embargado, não há obscuridade, omissão ou
contradição, haja vista ter ficado bem ressaltado nos autos, especificamente no
acórdão, a inviabilidade de aplicação da sanção à embargada.
NR.PROCESSO: 5058260-61.2020.8.09.0000
recurso próprio para provocar o reexame da causa. EMBAR-GOS
DE DECLARAÇÃO REJEITADOS.” (TJGO, 1ª Câmara Cível,
Apelação nº 148470-5/188, Relator Des. Vitor Barbosa Lenza, DJ 513 de
04/01/2010).
É como voto.
NR.PROCESSO: 5058260-61.2020.8.09.0000
105/LE
ACÓRDÃO
NR.PROCESSO: 5058260-61.2020.8.09.0000
unanimidade de votos, em conhecer dos embargos, mas rejeitá-los, nos termos do
voto desta Relatora.
NR.PROCESSO: 5490951-63.2020.8.09.0000
AGRAVO DE INSTRUMENTO N° 5490951-63.2020.8.09.0000
COMARCA DE GOIÂNIA
DESPACHO
Cumpra-se.
Após, à conclusão.
01
NR.PROCESSO: 0111425-81.2017.8.09.0140
EMENTA: EMBARGOS DE DECLARAÇÃO NOS EMBARGOS DE DECLARAÇÃO
NOS EMBARGOS DE DECLARAÇÃO NA APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO DE BUSCA E
APREENSÃO. PEDIDO REVISIONAL. CAPITALIZAÇÃO DIÁRIA DE JUROS.
PREVISÃO EXPRESSA. AUSÊNCIA DE INFORMAÇÃO DA TAXA DE JUROS
DIÁRIA. ABUSIVIDADE. CONSEQUÊNCIAS JURÍDICAS ADVINDAS DO
AFASTAMENTO DE ENCARGO DA NORMALIDADE. ERRO MATERIAL.
CORREÇÃO. AUSÊNCIA DE FUNDAMENTOS SUFICIENTES À
RECONSIDERAÇÃO OU REFORMA DO ACÓRDÃO. INEXISTÊNCIA DE VÍCIOS. 1.
Os embargos declaratórios têm por escopo aclarar obscuridade, afastar contradição,
suprimir omissão ou corrigir erro material do julgado, nos termos do artigo 1.022,
incisos I, II, III, do Código de Processo Civil, situações não evidenciadas no caso em
análise. 2. Segundo o entendimento do Superior Tribunal de Justiça, nos casos em
que houver previsão de capitalização diária, é necessário que o contrato explicita a
taxa diária a ser cobrada, em atenção ao direito à informação prévia e adequada
previsto nos artigos 6º, inciso III, 46 e 52 do Código de Defesa do Consumidor. Sendo
assim, como na hipótese dos autos não houve informação a respeito da taxa diária de
juros a ser aplicada, revela-se descabida a incidência da capitalização diária. 3. A
exclusão da cobrança da capitalização diária de juros, ante a ausência de explicitação
no contrato da taxa diária a ser cobrada, gera algumas consequências jurídicas, tais
como a descaracterização da mora do embargante/requerido, o julgamento de
improcedência da ação de busca e apreensão, o julgamento de parcial procedência do
pleito revisional e, ainda, a inversão dos ônus sucumbenciais. EMBARGOS
DECLARAÇÃO CONHECIDOS, MAS REJEITADOS.
NR.PROCESSO: 0111425-81.2017.8.09.0140
EMBARGOS DE DECLARAÇÃO NOS EMBARGOS DE DECLARAÇÃO NOS
EMBARGOS DE DECLARAÇÃO NA APELAÇÃO CÍVEL Nº
111425.81.2017.8.09.0140
COMARCA DE SANCLERLÂNDIA
VOTO
NR.PROCESSO: 0111425-81.2017.8.09.0140
Pois bem.
A propósito:
NR.PROCESSO: 0111425-81.2017.8.09.0140
julgamento da causa, pois a tanto não se destina esse remédio
recursal”. (in Curso de Direito Processual Civil, 36.ed., Vol. I, São
Paulo: Editora Forense, p. 526/527).
Postas essas considerações, tem-se que o consumidor interpôs apelação, que foi
parcialmente provida “tão somente, para deferir ao apelante os benefícios da
gratuidade judiciária. Fica registrado, ainda, que as obrigações decorrentes da
sucumbência do réu/recorrente ficarão sob condição suspensiva de exigibilidade, nos
termos do artigo 98, §3º, do CPC/15. No mais, mantenho inalterada a sentença por
estes e seus próprios fundamentos jurídicos.” (evento 19).
NR.PROCESSO: 0111425-81.2017.8.09.0140
Ao analisar o acórdão vergastado, à luz da pretensão veiculada no vertente recurso,
vislumbro que o julgado suficientemente declinou os fundamentos para o desfecho
conferido à postulação, em obediência ao disposto no artigo 93, inciso IX, da
Constituição Federal, havendo o decisum abordado o quanto pertinente para a solução
da quaestio devolvida, consoante as razões ali consignadas.
NR.PROCESSO: 0111425-81.2017.8.09.0140
valor da causa (vide TJGO, Agravo de Instrumento ( CPC )
5358709-14.2018.8.09.0000, Rel. OLAVO JUNQUEIRA DE
ANDRADE, 5ª Câmara Cível, julgado em 25/03/2019, DJe de
25/03/2019).
Ante o exposto, conheço dos embargos de declaração e
acolho-os, para corrigir erro material constatado no acórdão
recorrido para 1) descaracterizar a mora do devedor/embargante;
2) extinguir, sem resolução de mérito, a ação de busca e
apreensão, nos termos do art. 485, IV do CPC/15; 3) julgar
parcialmente procedente o pedido revisional apenas para afastar
a cobrança da capitalização diária dos juros e 4) inverter os ônus
sucumbenciais, os quais recairão sobre o requerente/embargado.
Em observância ao artigo 85, § 11, do NCPC, majoro o
percentual dos honorários advocatícios sucumbenciais para 15%
(quinze por cento) sobre o valor da causa. No mais, ficam
mantidos os demais pontos analisados pelo ato judicial atacado.”
Como se vê, não há ocorrência de nenhum dos vícios mencionados no retro citado
dispositivo legal, principalmente porque os Embargos de Declaração não se prestam
para o efeito específico de reapreciação da matéria, como pretende o
embargante/apelado.
Ante o exposto, conheço dos presentes Embargos, mas os rejeito, eis que inexistem,
no acórdão embargado, quaisquer das hipóteses do artigo 1.022, do Código de
Processo Civil/2015. Mantenho, integralmente, as razões da decisão objurgada em
todos os seus termos.
É o voto.
NR.PROCESSO: 0111425-81.2017.8.09.0140
Goiânia, 16 de novembro de 2020.
DA/CL
NR.PROCESSO: 0111425-81.2017.8.09.0140
taxa diária a ser cobrada, em atenção ao direito à informação
prévia e adequada previsto nos artigos 6º, inciso III, 46 e 52 do
Código de Defesa do Consumidor. Sendo assim, como na
hipótese dos autos não houve informação a respeito da taxa
diária de juros a ser aplicada, revela-se descabida a incidência da
capitalização diária. 3. A exclusão da cobrança da capitalização
diária de juros, ante a ausência de explicitação no contrato da
taxa diária a ser cobrada, gera algumas consequências jurídicas,
tais como a descaracterização da mora do embargante/requerido,
o julgamento de improcedência da ação de busca e apreensão, o
julgamento de parcial procedência do pleito revisional e, ainda, a
inversão dos ônus sucumbenciais. EMBARGOS DECLARAÇÃO
CONHECIDOS, MAS REJEITADOS.
ACÓRDÃO
NR.PROCESSO: 5114747-97.2017.8.09.0051
EMBARGOS DE DECLARAÇÃO NA APELAÇÃO CÍVEL Nº
5114747.97.2017.8.09.0051
COMARCA DE GOIÂNIA
VOTO
NR.PROCESSO: 5114747-97.2017.8.09.0051
O decisum embargado, a título de esclarecimento, foi proferido nos seguintes termos
(evento 219):
NR.PROCESSO: 5114747-97.2017.8.09.0051
descontos das consignações facultativas de servidor com idade
superior a 65 (sessenta e cinco anos) seria de 15% (quinze por
cento).
Em relação à parte autora, no entanto, essa idade foi alcançada
somente em novembro de 2016.
No caso em análise constata-se que a requerente possui 5
(cinco) empréstimos consignados vigentes. Os quatro primeiros
(Banco BRB, evento 121; Daycoval, evento 41; Bancos Pan e
Inter, eventos 46 e 40) foram pactuados antes de novembro de
2016 e somente o último foi pactuado após o implemento da
referida idade, em janeiro de 2017 (Comprev, evento 51), o que
inclusive se infere do contracheque da autora (março/2017) e do
histórico das consignações (evento 01, docs. 05 e 06).
Portanto, os quatro primeiros contratos devem ser enquadrados
no limite geral de margem consignada, qual seja, 30% (trinta por
cento), pois, à época de sua pactuação, a contratante não
possuía a limitação especial de idoso e a parcela contratada foi
calculada considerando-se a margem de consignação naquele
percentual.
Por outro lado, o último contrato foi pactuado durante a vigência
da Lei nº 19.190, de 29/12/2015, quando a autora já tinha 65
anos de idade, de modo que os descontos correspondentes
devem observar a limitação do § 5º do artigo 5º com a respectiva
redação e, assim, o desconto máximo das consignações
facultativas devem ser limitados a 15% (quinze por cento).
A propósito:
“ EMENTA: APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO DE OBRIGAÇÃO DE
FAZER. EMPRÉSTIMO CONSIGNADO. LIMITE DE DESCONTO
DE CONSIGNAÇÕES FACULTATIVAS. IDOSO. APLICAÇÃO
DAS REGRAS VIGENTES NO PERÍODO DA CONTRATAÇÃO.
ÔNUS SUCUMBENCIAL. ALTERAÇÃO. 1. A soma dos
descontos efetuados na folha de pagamento do servidor,
referente a empréstimos consignados, não pode ultrapassar a
margem de 30% (trinta por cento) da sua remuneração.
Inteligência do artigo 5º, caput, da Lei Estadual nº. 16.898/2010,
vigente à época da contratação, e jurisprudência do STJ. 2. Para
os contratos celebrados após a idade de 65 anos e durante a
vigência do artigo 5º, § 5º da Lei Estadual nº 16.898/10, com a
redação dada pela Lei nº 19.190/15, deve ser observado o limite
de 15% (quinze por cento) para o desconto em folha de
consignações facultativas. 3. Diante da modificação no
julgamento, resta configurada a sucumbência recíproca,
impondo-se a modificação da distribuição do ônus sucumbencial.
Apelação cível conhecida e parcialmente provida. SENTENÇA
MODIFICADA DE OFÍCIO.” (TJGO, Apelação (CPC) 5179130-
16.2019.8.09.0051, Rel. ALAN SEBASTIÃO DE SENA
CONCEIÇÃO, 5ª Câmara Cível, julgado em 04/05/2020, DJe de
NR.PROCESSO: 5114747-97.2017.8.09.0051
04/05/2020)
“[…]. 2. Segundo a lei Estadual n. 16.898/10, em seu art. 5º, § 5º,
os empréstimos consignados, para descontos em folha do
servidor com idade igual ou superior a 65 (sessenta e cinco)
anos, devem ser limitados ao patamar de 15% (quinze por cento).
3. Aludido dispositivo legal somente foi revogado com a edição
da Lei estadual 20.365/18, de modo que os contratos celebrados
durante a vigência da Lei 16.898/2010 devem obedecer ao limite
da margem consignável estabelecido nesta norma. […].” (TJGO -
1ª Câmara Cível - Apelação nº 5590616-64.2018.8.09.0051 -
Relator: Des. Orloff Neves Rocha - DJ de 19/12/2019).
“[…]. O artigo 5º, § 5º, da Lei estadual 16.898/10 autoriza, aos
idosos com idade igual ou superior a 65 (sessenta e cinco) anos
de idade, a redução dos descontos consignados em folha de
pagamento, decorrentes de empréstimos pessoais, ao limite
máximo de 15% (quinze por cento) de sua remuneração mensal.
2. O dispositivo retrocitado deve ser aplicado aos contratos
celebrados até a vigência da Lei estadual 20.365/18, que revogou
o direito à limitação retrocitada (§ 5º do artigo 5º da Lei estadual
16.898/10). 3. Agravo DE INSTRUMENTO CONHECIDO E
PROVIDO.” (TJGO - 5ª Câmara Cível - Agravo de Instrumento nº
5323049-22.2019.8.09.0000 - Relator: Des. Guilherme
Gutemberg Isac Pinto - DJ de 22/08/2019).
Registre-se que na legislação aplicável ao caso é prevista a
possibilidade de suspensão dos descontos consignados que
ultrapassem o limite legal, até que ocorra o enquadramento ao
teto normativo (artigo 5º, §§ 4º e 8º).
Com efeito, quando constatado no caso concreto que os
descontos a esse título ultrapassam o limite imposto pela
legislação de regência, resta autorizada a respectiva intervenção
judicial para a sua adequação, não havendo que se falar, em tais
hipóteses, em manutenção do contrato nos seus termos
originários, diversamente pretendem os apelantes, ao
sustentarem o princípio pacta sunt servanda, bem como culpa da
apelada pelo superendividamento.
Assim, deve ser suspensa a cobrança dos contratos celebrados
que excederam a margem de 30% da remuneração da apelada,
sem a incidência dos encargos de mora, a qual será
restabelecida mediante a liberação de sua margem consignada,
observando-se o limite de 15% (quinze) por cento, para o
contrato celebrado após 13.11.2016 e, mormente, o critério de
antiguidade (para todos os contratos), tendo os mais antigos
preferência de quitação sobre os mais recentes.
Em outro passo, não há que se falar em ausência de
responsabilidade objetiva, nos termos do art. 14, §3o do Código
de Defesa do Consumidor, como invoca o segundo apelante, pois
não se trata de pleito de reparação civil, mas de limitação dos
NR.PROCESSO: 5114747-97.2017.8.09.0051
descontos na folha de pagamento da apelada, o que é autorizado
por lei específica.
Ademais, em observância ao princípio da boa-fé e com o fim de
evitar que a autora contraia novos empréstimos e comprometa o
pagamento dos contratos vigentes, o órgão pagador deve ser
oficiado para que não autorize nova consignação em pagamento
de empréstimos financeiros até que sejam liquidadas as
obrigações anteriormente assumidas.
Essa restrição mostra-se necessária pois, atualmente, com a
revogação daquele dispositivo legal pela Lei nº 20.365, de
10/12/2018, retornou-se o limite de 30% (trinta por cento) para
essas consignações, além do que, pelo histórico da autora, resta
claro que tanto ela, como o órgão pagador e as instituições
financeiras não estão observando o limite legal de descontos
permitidos.
Nesse ponto, esclareço que não logra êxito o primeiro apelante,
ao defender que não é responsável pelos novos contratos de
outros bancos que, tendo sido inseridos em folha de pagamento,
eventualmente possam ter ultrapassado a margem consignável,
pois o cálculo realizado sobre a remuneração da apelada, para
limitar os descontos, alcança todos os contratos vigentes.
Em que pese a reforma da sentença, para alterar os percentuais
que deverão ser observados para os descontos no contracheque
da apelada, notoriamente esta é parte vencedora, pois obteve a
pretendida limitação (de 30% e 15%), ao contrário dos réus, que
objetivam a improcedência do pleito inicial.
Assim, ao caso aplica-se o princípio da sucumbência, restando
mantidas as custas/despesas processuais e honorários
advocatícios em desfavor dos apelantes/réus.
Deixo de majorar a verba honorária recursal, em razão da parcial
procedência do primeiro apelo.
Ao teor do exposto, conheço dos apelos, mas nego provimento
ao segundo e terceiro, e confiro parcial provimento ao primeiro
para, em reforma à sentença, julgar parcialmente procedente o
pedido inicial com fim de determinar a limitação dos descontos
facultativos na folha de pagamento da parte autora em 15%
(quinze) por cento da sua remuneração, apenas em relação ao
empréstimo consignado celebrado a partir de 13/11/2016 (data
em que a autora completou 65 anos), nos termos do artigo 5º, §
5º da Lei Estadual nº 16.898/10, com a redação dada pela Lei nº
19.190/15, limitando os descontos dos demais empréstimos a
30% de sua remuneração.
Determino, ainda a suspensão da cobrança dos contratos
celebrados que excederam a margem de 30% (trinta por cento)
da remuneração da apelada, sem a incidência dos encargos de
NR.PROCESSO: 5114747-97.2017.8.09.0051
mora, a qual (cobrança) será restabelecida mediante a liberação
de sua margem consignada, observando-se o limite de 15%
(quinze por cento), para o contrato celebrado após 13.11.2016 e,
mormente, o critério de antiguidade (para todos os contratos),
tendo os mais antigos preferência de quitação sobre os mais
recentes.
Outrossim, oficie-se o órgão pagador da autora/apelada para que
não autorize nova consignação em pagamento de empréstimos
financeiros até que sejam liquidadas as obrigações anteriormente
assumidas.”
Assim, não vislumbro qualquer vício apontado, ressaltando que o embargante não
pode se valer de tal instrumento processual para requerer novo pronunciamento sobre
questão já decidida, eis que essa não é a finalidade dos aclaratórios.
NR.PROCESSO: 5114747-97.2017.8.09.0051
cobrança dos contratos celebrados que excederam a margem de 30% da remuneração
da apelada/embargada, sem a incidência dos encargos de mora, a qual será
restabelecida mediante a liberação de sua margem consignada, observando-se o limite
de 15% (quinze) por cento, somente para o contrato celebrado após 13.11.2016 e,
mormente, o critério de antiguidade (para todos os contratos), tendo os mais antigos
preferência de quitação sobre os mais recentes (ordem cronológica).
Ademais, o julgado fustigado esclareceu que não logrou êxito o primeiro apelante/ora
embargante, ao defender que não é responsável pelos novos contratos de outros
bancos que, tendo sido inseridos em folha de pagamento, eventualmente possam ter
ultrapassado a margem consignável, pois o cálculo realizado sobre a remuneração da
apelada/ora embargada, para limitar os descontos, alcança todos os contratos
vigentes.
NR.PROCESSO: 5114747-97.2017.8.09.0051
fundamentação contida no acórdão para alcançar a subida de
eventuais recursos aos Tribunais Superiores. Recurso conhecido
e desprovido.” (TJGO, APELAÇÃO CÍVEL 174486-09.2007.8.09.0093,
Relª DRª DORACI LAMAR ROSA DA SILVA ANDRADE, 5ª CÂMARA
CÍVEL, julgado em 17/03/2016, DJe 1999 de 01/04/2016).
É o voto.
NR.PROCESSO: 5114747-97.2017.8.09.0051
RELATORA: DESª. MARIA DAS GRAÇAS CARNEIRO REQUI
ACÓRDÃO
NR.PROCESSO: 5114747-97.2017.8.09.0051
Fez-se presente, como representante da Procuradoria Geral de Justiça, o Dr. José
Carlos Mendonça.
NR.PROCESSO: 5114747-97.2017.8.09.0051
EMENTA: EMBARGOS DE DECLARAÇÃO NA APELAÇÃO
CÍVEL. AÇÃO DE OBRIGAÇÃO DE FAZER. EMPRÉSTIMO
CONSIGNADO. LIMITE DE DESCONTO DE CONSIGNAÇÕES
FACULTATIVAS. IDOSO. APLICAÇÃO DAS REGRAS
VIGENTES NO PERÍODO DE CADA CONTRATAÇÃO.
AUSÊNCIA DE VÍCIOS NO JULGADO. 1. Os embargos
declaratórios têm por escopo aclarar obscuridade, afastar
contradição, suprimir omissão ou corrigir erro material do julgado,
nos termos do artigo 1.022, incisos I, II e III, do Novo Código de
Processo Civil. 2. A soma dos descontos efetuados na folha de
pagamento do servidor, referente a empréstimos consignados,
não pode ultrapassar a margem de 30% (trinta por cento) da sua
remuneração. Inteligência do artigo 5º, caput, da Lei Estadual nº.
16.898/2010, vigente à época da contratação, e jurisprudência do
STJ. 3. Para o contrato celebrado após a idade de 65 anos e
durante a vigência do artigo 5º, § 5º da Lei Estadual nº 16.898/10,
com a redação dada pela Lei nº 19.190/15, deve ser observado o
limite de 15% (quinze por cento) para o desconto em folha de
consignações facultativas. 4. O cálculo realizado sobre a
remuneração da autora/embargada, para limitar os descontos
em análise, alcança todos os contratos vigentes, observado o
critério de antiguidade (para todos os contratos), tendo os mais
antigos preferência de quitação sobre os mais recentes. 5.
Tendo o decisum embargado apreciado com clareza todas as
questões pertinentes ao recurso interposto pela embargante, não
há vício a ser declarado. EMBARGOS DE DECLARAÇÃO
CONHECIDOS, MAS REJEITADOS.
NR.PROCESSO: 5279312-32.2020.8.09.0000
AGRAVO DE INSTRUMENTO Nº 5279312-32.2020.8.09.0000
COMARCA DE CATALÃO
AGRAVANTE : CDC CLÍNICA DE DIAGNÓSTICO DE CATALÃO LTDA.
AGRAVADO : HOSPITAL NASR FAIAD LTDA.
DR. REINALDO ALVES FERREIRA
RELATOR :
JUIZ DE DIREITO SUBSTITUTO EM 2º GRAU
DESPACHO
Comparecem os patronos da agravante e do agravado, via petições
interlocutórias (respectivamente, eventos 19 e 20), requerendo a sustentação oral na
sessão de julgamento deste recurso para o dia 07/12/2020, às 10 h. (virtual), nesta
Corte.
Pois bem.
Cumpra-se.
NR.PROCESSO: 5528777-38.2018.8.09.0051
EMENTA: EMBARGOS DE DECLARAÇÃO NA APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO
DECLARATÓRIA DE INEXISTÊNCIA DE DÉBITO C/C REVISIONAL, REPETIÇÃO
DE INDÉBITO E INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS. 1. ALEGAÇÃO DE
OMISSÃO. OCORRÊNCIA. Os Embargos de Declaração podem ter por objeto o
esclarecimento de obscuridade ou eliminação de contradição, a supressão de omissão
de ponto ou questão sobre o qual devia se pronunciar o juiz de ofício ou a
requerimento e/ou a correção de erro material (artigo 1.022 do CPC/2015).
Constatadas omissões no acórdão recorrido, devem ser acolhidos os Embargos de
Declaração para sanar o vício. RESTITUIÇÃO DOS VALORES DESCONTADOS.
CORREÇÃO MONETÁRIA E JUROS DE MORA. 2. Sobre a restituição de eventual
valor pago a maior, a incidência de juros de mora de 1% ao mês a partir da citação e
de correção monetária pelo INPC desde a data do desconto de cada valor indevido.
PREQUESTIONAMENTO. 3. Em relação ao prequestionamento da matéria, tem-se
que o julgador deve se ater a resolver o conflito apontado pelos demandantes, não
exigindo que a decisão e/ou acórdão recorrido mencione, expressamente, os artigos
indicados pela parte, já que se trata de exigência referente ao conteúdo e não à forma.
EMBARGOS DE DECLARAÇÃO CONHECIDOS E ACOLHIDOS.
NR.PROCESSO: 5528777-38.2018.8.09.0051
EMBARGOS DE DECLARAÇÃO NA APELAÇÃO CÍVEL Nº 5528777-
38.2018.8.09.0051
COMARCA DE GOIÂNIA
EMBARGANTE: BANCO BMG S/A
EMBARGADA: ROSINÁRIA ALVES TERRA
RELATORA: DESª. MARIA DAS GRAÇAS CARNEIRO REQUI
VOTO
Em seguida relata que “Pede-se ainda que com base nesse recurso sejam pré-
questionados os direitos alegados na presente demanda e nesse recurso de embargos
de declaração quais sejam princípio do “pacta sunt servanda”, ato jurídico perfeito,
função social do contrato, princípio da Conservação dos Negócios Jurídico e
principalmente que sejam pré-questionados os artigos constitucionais e legais
seguintes: artigo 5º, incisos II e XXXVI da CF/88, artigos 104, 188 inciso II, 248, 421,
422 e 884do Código Civil, bem como, o artigo 6º e 46 do Código de Defesa do
Consumidor, e por fim, artigo 373, inciso I do NCPC.” sic
NR.PROCESSO: 5528777-38.2018.8.09.0051
Presentes os pressupostos de admissibilidade, conheço do recurso.
Inicialmente, nos termos do artigo 1.022 do Código de Processo Civil, cabe ressaltar
que, no âmbito dos embargos de declaração, sua utilização é autorizada em face de
qualquer decisão judicial para, esclarecer obscuridade ou eliminar contradição, suprir
omissão de ponto ou questão sobre o qual se deva pronunciar de ofício ou a
requerimento, bem assim para corrigir erro material. Confira-se:
Com razão, o embargante. Assim, constatada a omissão, no que pertine aos juros de
mora, estes serão fixados em 1% ao mês, devendo incidir a partir da citação e a
correção monetária, pelo INPC, da data de cada desembolso.
Neste sentido:
NR.PROCESSO: 5528777-38.2018.8.09.0051
DE MERCADO. REPETIÇÃO DE INDÉBITO. FORMA
SIMPLES. JUROS E CORREÇÃO. OMISSÃO.
PREQUESTIONAMENTO. 1. Na espécie, impõe-se o
acolhimento dos aclaratórios para, sanando a omissão verificada
no provimento colegiado, determinar que sobre a restituição de
eventual valor pago a maior, deve-se acrescer juros de mora de
1% (um por cento) ao mês, a contar da data da citação, e
correção monetária, pelo INPC, a partir do efetivo desembolso.”
(TJGO, 6ª Câmara Cível, AC 5065141-32, Rel. Des. Jeová
Sardinha de Moraes, DJ de 14/09/2020).
A propósito:
Ante o exposto, nos termos do artigo 1.022, I, do Código de Processo Civil, conheço
dos Embargos opostos e os acolho, para sanar a omissão apontada, determinando,
sobre a restituição de eventual valor pago a maior, a incidência de juros de mora de
1% ao mês a partir da citação e de correção monetária pelo INPC desde a data do
desconto de cada valor indevido, ficando mantidos os demais termos do acórdão
inserido no evento 94.
É o voto.
NR.PROCESSO: 5528777-38.2018.8.09.0051
DESª. MARIA DAS GRAÇAS CARNEIRO REQUI
RELATORA
109/CL
NR.PROCESSO: 5528777-38.2018.8.09.0051
ACÓRDÃO
NR.PROCESSO: 0184835-66.2008.8.09.0051
EMENTA: EMBARGOS DE DECLARAÇÃO NO AGRAVO INTERNO NA APELAÇÃO
CÍVEL. RECUPERAÇÃO JUDICIAL. ILEGITIMIDADE RECURSAL. INSTITUIÇÃO
FINANCEIRA NÃO PERTENCENTE AO QUADRO DE CREDORES. QUITAÇÃO DA
DÍVIDA PELA EMPRESA RECUPERANDA. MATÉRIA ALCANÇADA PELA
PRECLUSÃO. IMPOSSIBILIDADE DE SE REEXAMINAR QUESTÃO QUE JÁ FORA
OBJETO DE ANÁLISE E DECISÃO NO CURSO DO PROCESSO. ÔNUS
SUCUMBENCIAIS. AUSÊNCIA DE OBSCURIDADE, OMISSÃO OU CONTRADIÇÃO.
I- Consoante o disposto no artigo 1.022, incisos I e II, do Código de Processo Civil, os
embargos declaratórios têm por escopo aclarar obscuridade, harmonizar pontos
contraditórios ou suprir omissões existentes no acórdão ou decisão combatida. II- No
presente caso, O embargante não logrou êxito em demonstrar vícios a ensejarem a
alteração do julgado, almejando, de outro norte, a reapreciação de questões já
discutidas nos autos, especialmente no que se refere se houve ou não regularidade
fiscal no cumprimento do plano de recuperação judicial da empresa embargada, bem
como quanto ao arbitramento de honorários advocatícios em sede recursal, hipótese
vedada à finalidade que se destina o presente recurso. III- Não há que se falar em
prequestionamento quando o decisum recorrido adota fundamentação suficiente
acerca daquilo que fora discutido nos autos para dirimir a controvérsia. IV- Quanto ao
requerimento de litigância de má-fé suscitado em contrarrazões, em desfavor do
embargante, não antevejo, neste momento, situação capaz de caracterizá-la, haja
vista que apenas o inconformismo via aclaratórios não tem o condão de ensejar a
pecha de recurso manifestamente protelatório capaz de gerar multa processual à parte
recorrente. EMBARGOS DE DECLARAÇÃO CONHECIDOS, PORÉM, REJEITADOS.
NR.PROCESSO: 0184835-66.2008.8.09.0051
EMBARGOS DE DECLARAÇÃO NO AGRAVO INTERNO NA APELAÇÃO CÍVEL Nº
184835-66.2008.8.09.0051
COMARCA DE GOIÂNIA
VOTO
NR.PROCESSO: 0184835-66.2008.8.09.0051
recorrida mencionar expressamente súmula ou dispositivo
constitucional ou legal para que se caracterize o
prequestionamento; basta que o julgado tenha decidido a
questão constitucional ou federal.” (in Curso Didático de Direito
Processual Civil. 13.ed. Belo Horizonte: Lumen Juris, 2010. págs. 651 e
653).
Nota-se, portanto, que nos aclaratórios devem ser observados os limites do art. 1.022
do NCPC, já que esse recurso não é o meio hábil ao reexame de matéria já decidida
ou estranha ao acórdão embargado.
Isto porque, conforme denota-se do que restou decidido nos presentes autos, evento
148, ficou bem esclarecido no acórdão embargado os motivos pelos quais fora
NR.PROCESSO: 0184835-66.2008.8.09.0051
declarada a ilegitimidade recursal do embargante, sendo inviável adentrar-se à
questão de mérito sobre o plano de recuperação judicial impugnado pelo
embargante, bem como quanto ao arbitramento de honorários advocatícios em
sede recursal, Aliás, sobre o tema, estatuiu o Acórdão embargado:
NR.PROCESSO: 0184835-66.2008.8.09.0051
ponto do recurso da parte, nem mesmo manifestação explícita do
Tribunal sobre os artigos prequestionados, pois, para a
admissibilidade de eventual recurso às instâncias superiores,
basta que a matéria suscitada tenha sido analisada no acórdão
vergastado. EMBARGOS CONHECIDOS E REJEITADOS”.
(TJGO, 1ª Câmara Cível, ED na AC nº 315891-91.2009.8.09. 0051,
Relator Des. Leobino Valente Chaves, DJ 865 de 21/07/2011).
NR.PROCESSO: 0184835-66.2008.8.09.0051
Ao teor do exposto, por não padecer o acórdão dos vícios elencados no art. 1.022, do
CPC/2015, a sua rejeição é medida necessária, pelo que conheço dos embargos
opostos, porém os rejeito.
É como voto.
105/CL
NR.PROCESSO: 0184835-66.2008.8.09.0051
PERTENCENTE AO QUADRO DE CREDORES. QUITAÇÃO DA
DÍVIDA PELA EMPRESA RECUPERANDA. MATÉRIA
ALCANÇADA PELA PRECLUSÃO. IMPOSSIBILIDADE DE SE
REEXAMINAR QUESTÃO QUE JÁ FORA OBJETO DE
ANÁLISE E DECISÃO NO CURSO DO PROCESSO. ÔNUS
SUCUMBENCIAIS. AUSÊNCIA DE OBSCURIDADE, OMISSÃO
OU CONTRADIÇÃO. I- Consoante o disposto no artigo 1.022,
incisos I e II, do Código de Processo Civil, os embargos
declaratórios têm por escopo aclarar obscuridade, harmonizar
pontos contraditórios ou suprir omissões existentes no acórdão
ou decisão combatida. II- No presente caso, O embargante não
logrou êxito em demonstrar vícios a ensejarem a alteração do
julgado, almejando, de outro norte, a reapreciação de questões já
discutidas nos autos, especialmente no que se refere se houve
ou não regularidade fiscal no cumprimento do plano de
recuperação judicial da empresa embargada, bem como quanto
ao arbitramento de honorários advocatícios em sede recursal,
hipótese vedada à finalidade que se destina o presente recurso.
III- Não há que se falar em prequestionamento quando o decisum
recorrido adota fundamentação suficiente acerca daquilo que
fora discutido nos autos para dirimir a controvérsia. IV- Quanto ao
requerimento de litigância de má-fé suscitado em contrarrazões,
em desfavor do embargante, não antevejo, neste momento,
situação capaz de caracterizá-la, haja vista que apenas o
inconformismo via aclaratórios não tem o condão de ensejar a
pecha de recurso manifestamente protelatório capaz de gerar
multa processual à parte recorrente. EMBARGOS DE
DECLARAÇÃO CONHECIDOS, PORÉM, REJEITADOS.
ACÓRDÃO
NR.PROCESSO: 0184835-66.2008.8.09.0051
Goiânia, 16 de novembro de 2020.
NR.PROCESSO: 0040132-61.2016.8.09.0051
EMENTA: EMBARGOS DE DECLARAÇÃO NA APELAÇÃO
CÍVEL. AÇÃO ANULATÓRIA DE AUTO DE INFRAÇÃO.
INVASÃO DE ÁREA PÚBLICA. IRREGULARIDADE. ARTIGO
51 DA LEI COMPLEMENTAR Nº 177/2008. CONTRADIÇÃO.
INOCORRÊNCIA. AUSÊNCIA DE VÍCIOS NO JULGADO.
PREQUESTIONAMENTO. 1. Os embargos declaratórios têm por
escopo aclarar obscuridade, afastar contradição, suprimir
omissão ou corrigir erro material do julgado, nos termos do artigo
1.022, incisos I, II e III, do Código de Processo Civil, situações
não evidenciadas no caso em análise. 2. No caso em apreciação,
a autora/embargante foi autuada (Auto de Infração nº 543) por ter
invadido logradouro ou área pública (escada de cimento sobre a
calçada), violando o artigo 51 da Lei Complementar nº 177/2008
c/c artigo 66 da Lei Complementar nº 14/1992. 3. Na hipótese dos
autos, em análise aos documentos colacionados ao caderno
processual, é possível concluir que a escada construída em
frente ao seu estabelecimento, embora respeite a largura mínima
do calçamento do passeio, não está em consonância com os
dispositivos legais da legislação municipal, tendo em vista que a
sua construção foi feita em local irregular. 4. A contradição que
enseja a interposição de embargos declaratórios é a interna, e
não a mera dissonância com a tese defendida pela recorrente. 5.
O artigo 1.025 do Código de Processo Civil/2015 passou a
acolher a tese do prequestionamento ficto, ficando o atendimento
desse requisito condicionado ao reconhecimento, pelos Tribunais
Superiores, de que a inadmissão ou a rejeição dos aclaratórios
na origem violou o artigo 1.022 do referido Estatuto Processual
Civil. EMBARGOS DE DECLARAÇÃO CONHECIDOS, MAS
REJEITADOS.
NR.PROCESSO: 0040132-61.2016.8.09.0051
EMBARGOS DECLARATÓRIOS NA APELAÇÃO CÍVEL Nº 40132.61.2016.8.09.0051
COMARCA DE GOIÂNIA
VOTO
NR.PROCESSO: 0040132-61.2016.8.09.0051
A respeito do tema, vejamos os ensinamentos doutrinários:
NR.PROCESSO: 0040132-61.2016.8.09.0051
Várias são as classificações dos bens públicos. Algumas são oferecidas pelos
doutrinadores e outras, pela legislação, consoante se infere do disposto no artigo 99,
do Código Civil, que assim preceitua:
Cediço que os bens de uso comum do povo são aqueles destinados à utilização geral
pelos indivíduos, que podem ser utilizados por todos em igualdade de condições,
independentemente de consentimento individualizado por parte do poder público, a
exemplo das ruas, praças, logradouros públicos etc. Assim posta a questão, vê-se com
clareza que o passeio público (calçada), é caracterizado como bem de uso comum do
povo.
Para que não paire dúvidas acerca do ponto embargado e, a fim de evitar repetições
desnecessárias, transcrevo excerto do acórdão:
NR.PROCESSO: 0040132-61.2016.8.09.0051
da legislação municipal, tendo em vista que a sua construção foi
feita em local irregular.
Ora, o limite mínimo de 1,5 metro descrito no artigo 55, inciso II
da LC nº 177/2008 representa unicamente a distância mínima
que as calçadas da cidade devem ter para se respeitar o livre
trânsito de pessoas, o que não significa, a toda evidência, que
todo e qualquer particular pode avançar sobre o passeio público,
desde que observe o limite mínimo descrito legalmente.
Assim, além do limite mínimo descrito no artigo supra, há de se
observar o traçado público e os limites e confrontações
originários de cada imóvel particular e, no caso dos autos, restou
amplamente comprovado que a calçada construída pela autora
se deu após os limites de seu terreno, portanto, sobre área
pública, mais precisamente sobre bem de uso comum do povo.
Como bem pontuado pelo magistrado de instância singela, in
verbis:
‘É bem verdade que em uma leitura simplista e parcial, poder-se-
ia concluir prematuramente que sobre os proprietários de
terrenos recai apenas o dever de manter largura mínima de
1,50m na calçada, livre de qualquer obstáculo.
Porém, através da necessária interpretação teleológica do
normativo, infere-se que a melhor hermenêutica orienta no
sentido de que a partir da testada do terreno começa a medição
da calçada que é destinada ao público e nela não pode haver a
edificação de qualquer obra, porquanto indisponível, sob pena de
configuração de invasão de passeio público.
Aliás, o subitem 6.10.5 da NBR 9050:2004 ABNT dispõe
expressamente que ‘as faixas livres devem estar completamente
desobstruídas e isentas de interferências, tais como vegetação,
mobiliário urbano, equipamentos de infraestrutura urbanas
afloradas (postes, armários de equipamentos, e outros), orlas de
árvores e jardineiras, rebaixamentos para acesso de veículos,
bem como qualquer outro tipo de interferência ou obstáculo que
reduza a largura da faixa livre. Eventuais obstáculos aéreos, tais
como marquises, faixas e placas de identificação, toldos,
luminosos, vegetação e outros, devem se localizar a uma altura
superior a 2,10 metros.’
Perceptível, assim, que embora a autora tenha deixado
disponível para passagem dos pedestres pouco mais de 2,0
metros do passeio público, tal fato não pode servir de “moeda de
troca” para convalidação da ilegalidade constatada, assim a
construção da escada em local irregular.’
Além do mais, o laudo pericial (evento 61) indicou que a parte
autora, ora apelante, edificou a escada sobre passeio público.
Vejamos:
NR.PROCESSO: 0040132-61.2016.8.09.0051
‘Dado o estudo do processo e das diligências realizadas, esta
Perita conclui que, embora exista espaço suficiente entre a
escadaria e a pista de rodagem, para o tráfego de transeuntes,
inclusive para cadeirantes, e atendendo as distâncias mínimas
exigidas tanto pelo Código de Postura do Município de Goiânia
quanto pela NBR 9050, a referida construção da escada
encontra-se irregularmente edificada sobre o passeio, ocupando,
portanto, espaço público.’”
Assim, ao que se vê, inocorrente a contradição agitada pela embargante “em relação
ao cumprimento dos dispositivos legais e regularidade da edificação realizada por essa
embargante”, eis que devidamente comprovado e fundamentado que a construção da
escada, por ter invadido área pública, afigura-se irregular.
Por fim, quanto ao prequestionamento pretendido pela insurgente, tem-se que esse
requisito é exigido para o manejo dos recursos extraordinário e especial, porquanto a
Constituição Federal de 1988 estabelece que referidas espécies recursais somente
devem ser conhecidas quando a questão federal ou constitucional tenha sido decidida
pelo Tribunal de origem.
Não obstante, denota-se que o novo Código de Processo Civil acolheu a tese
anteriormente predominante na jurisprudência do excelso Supremo Tribunal Federal,
no sentido de que a simples oposição dos embargos de declaração é suficiente para
NR.PROCESSO: 0040132-61.2016.8.09.0051
prequestionar a matéria, consoante dispõe o seu artigo 1.025: “Art. 1.025.
Consideram-se incluídos no acórdão os elementos que o embargante suscitou, para
fins de pré-questionamento, ainda que os embargos de declaração sejam inadmitidos
ou rejeitados, caso o tribunal superior considere existentes erro, omissão, contradição
ou obscuridade”.
Desta feita, a partir do novo sistema processual implantado pela Lei Federal nº 13.105,
de 16 de março de 2015, passou-se a reconhecer o atendimento do requisito de
prequestionamento pela simples oposição de embargos de declaração,
independentemente de seu acolhimento pelo Tribunal de origem, exigindo-se,
entretanto, o reconhecimento, pelos Tribunais Superiores, de que a inadmissão ou a
rejeição dos aclaratórios violou o artigo 1.022, do atual Código de Processo Civil.
NR.PROCESSO: 0040132-61.2016.8.09.0051
PREQUESTIONAMENTO. 1 - Os embargos de declaração,
restringem-se, nos termos do artigo 1.022, do Código de
Processo Civil a complementar ou aclarar as decisões judiciais
que tenham pontos omissos, obscuros, contraditórios ou
contenham erro material. 2 - Inviável a pretensão de
manifestação expressa acerca de determinados dispositivos
citados, posto que dentre as funções do Poder Judiciário, não lhe
é atribuída a de órgão consultivo, sendo que o artigo 1.025 do
CPC passou a acolher a tese do prequestionamento ficto, ficando
o atendimento desse requisito condicionado ao reconhecimento,
pelos Tribunais Superiores, de que a inadmissão ou a rejeição
dos aclaratórios na origem viola o artigo 1.022 do citado Codex.
EMBARGOS DECLARATÓRIOS REJEITADOS.” (TJGO, Apelação
(CPC) 0082069-93.2016.8.09.0134, Rel. Wilson Safatle Faiad, 6ª Câmara
Cível, julgado em 17/09/2018, DJe de 17/09/2018)
É o voto.
101/LE
NR.PROCESSO: 0040132-61.2016.8.09.0051
EMBARGADO: MUNICÍPIO DE GOIÂNIA
RELATORA: DESª. MARIA DAS GRAÇAS CARNEIRO REQUI
ACÓRDÃO
NR.PROCESSO: 0040132-61.2016.8.09.0051
Presidiu a sessão o Des. Orloff Neves Rocha.
NR.PROCESSO: 5519510-30.2020.8.09.0000
AGRAVO DE INSTRUMENTO Nº 5519510-30.2020.8.09.0000
COMARCA DE URUTAÍ
AGRAVANTE : WILSON CARLOS GOMIDES
AGRAVADO : BANCO INTER S/A E BANCO OLÉ
BONSUCESSO
RELATOR : DR. REINALDO ALVES FERREIRA
Juiz de Direito Substituto em 2° Grau
DESPACHO
Cumpra-se.
01
NR.PROCESSO: 5146650-07.2020.8.09.0000
EMENTA: EMBARGOS DE DECLARAÇÃO NO AGRAVO DE INSTRUMENTO.
AÇÃO DE CONHECIMENTO COM PEDIDO DE TUTELA PROVISÓRIA. AGRAVO
INTERNO PREJUDICADO. RECURSO SECUNDUM EVENTUM LITIS. CONCURSO
PÚBLICO. IMPUGNAÇÃO DE CORREÇÃO DE PROVA OBJETIVA. ATUAÇÃO DO
PODER JUDICIÁRIO LIMITADA À AFERIÇÃO DE ILEGALIDADE PATENTE.
AUSÊNCIA DOS REQUISITOS NECESSÁRIOS À CONCESSÃO DA TUTELA
PROVISÓRIA DE URGÊNCIA. DECISÃO REFORMADA. AUSÊNCIA DE
FUNDAMENTOS SUFICIENTES À RECONSIDERAÇÃO OU REFORMA DO
ACÓRDÃO. INEXISTÊNCIA DE VÍCIOS. PREQUESTIONAMENTO. 1. Por não
ocorrer no acórdão hostilizado nenhuma das hipóteses legais permissivas em sede de
embargos declaratórios, qual seja, erro, obscuridade, contradição ou omissão, nega-se
provimento ao recurso. 2. Ao contrário do que foi alegado pela embargante/agravada,
o acórdão recorrido em nenhum momento negou aplicação ao RE n° 632.853/CE,
submetido à repercussão geral, tampouco desconsiderou o teor do art. 70, incisos III e
IV da Lei Estadual n° 19.587/2017, tendo apenas reconhecido que a questão
levantada será analisada, com maior profundidade, após a devida instrução processual
e quando da análise do mérito no juízo de origem. 3. Ademais, não se pode deixar de
considerar que para a concessão de tutela de urgência contra a Fazenda Pública,
deve o julgador observar as limitações legais existentes, especialmente o art. 1.059 do
CPC. EMBARGOS DE DECLARAÇÃO CONHECIDOS E REJEITADOS.
NR.PROCESSO: 5146650-07.2020.8.09.0000
EMBARGOS DE DECLARAÇÃO EM AGRAVO DE INSTRUMENTO Nº 5146650-
07.2020.8.09.0000
COMARCA DE GOIÂNIA
VOTO
NR.PROCESSO: 5146650-07.2020.8.09.0000
hipóteses de ilegalidade, teratologia ou arbitrariedade. III-
Em regra, não compete ao Poder Judiciário apreciar critérios
na formulação e correção das provas, tendo em vista que,
em respeito ao princípio da separação de poderes
consagrado na Constituição Federal, é da banca
examinadora desses certames a responsabilidade pelo seu
exame. Porém, excepcionalmente, havendo flagrante
ilegalidade de questão objetiva ou subjetiva de prova de
concurso público, bem como ausência de observância às
regras previstas no Edital, a exemplo da vinculação ao
conteúdo programático previsto, tem-se admitido sua
anulação pelo Judiciário por ofensa ao princípio da
legalidade e da vinculação ao edital. IV- Considerando que
não pode o Poder Judiciário substituir a banca examinadora,
salvo em hipóteses excepcionais e, ainda, não havendo
manifesta ilegalidade na elaboração e correção dos itens
elencados pelo autor/agravado, deve o teor de cada questão
e sua adequação ou não ao edital do concurso serem
apreciados com maior profundidade após a devida instrução
processual e quando da análise do mérito no juízo de
origem. V- Ausente a existência de flagrante ilegalidade a
exigir a intervenção do Poder Judiciário e, por conseguinte,
dos requisitos constantes do art. 300, do Código de
Processo Civil de 2015, comportável a reforma do decisum
para indeferir o pleito liminar formulado pela autora/agravada
AGRAVO DE INSTRUMENTO CONHECIDO E PROVIDO.
AGRAVO INTERNO PREJUDICADO.
Pois bem.
NR.PROCESSO: 5146650-07.2020.8.09.0000
Código de Processo Civil, quando na sentença ou acórdão houver obscuridade ou
contradição, ou for omisso acerca de tema sobre o qual devia pronunciar-se para
elucidar a questão posta em juízo.
A propósito:
NR.PROCESSO: 5146650-07.2020.8.09.0000
Conclui-se que os embargos de declaração possuem o objetivo de requerer ao juiz
prolator da decisão o afastamento da obscuridade, omissão ou contradição que
inquina sua decisão, ou para a correção de erro material.
Ademais, não se pode deixar de considerar que para a concessão de liminares contra
a Fazenda Pública há limitações à atividade jurisdicional quanto à sua possibilidade,
previstas no espectro normativo infraconstitucional. Corroborando com esse
entendimento, o art. 1.059 do CPC, dispõe que, “à tutela provisória requerida contra a
Fazenda Pública aplica-se o disposto nos arts. 1º a 4º da Lei n o 8.437, de 30 de junho
de 1992, e no art. 7º, § 2º, da Lei n o 12.016, de 7 de agosto de 2009”.
NR.PROCESSO: 5146650-07.2020.8.09.0000
Nesse contexto, da Lei 8.437/1992 destaca-se o caput do art. 4º:
“(…) sugere-se que o juiz leve em conta o chamado juízo do mal maior,
em busca de um legítimo equilíbrio entre as partes - indagando, em cada
caso, se o autor sofreria mais se nada fosse feito para conter os males do
tempo, ou se sofreria mais o réu em virtude da medida que o autor
postula” (in Vocabulário do Processo Civil - São Paulo: Malheiros, p. 381).
Como se vê, não há ocorrência de nenhum dos vícios mencionados no retro citado
dispositivo legal, principalmente porque os embargos de declaração não se prestam
para o efeito específico de reapreciação da matéria, como pretende a
embargante/agravada.
O que se vê, claramente, é que a embargante não se conformou com o fato da tutela
de urgência concedida pelo magistrado singular ter sido revogada, e, com isso,
pretende obter a reforma de tal entendimento pela via dos aclaratórios, o que é
inadmissível.
Ante o exposto, conheço dos presentes Embargos, mas os rejeito, eis que inexistem,
no acórdão embargado, quaisquer das hipóteses do artigo 1.022, do Código de
NR.PROCESSO: 5146650-07.2020.8.09.0000
Processo Civil/2015. Mantenho, integralmente, as razões da decisão objurgada em
todos os seus termos.
É o voto.
DA/CL
NR.PROCESSO: 5146650-07.2020.8.09.0000
LIMITADA À AFERIÇÃO DE ILEGALIDADE PATENTE.
AUSÊNCIA DOS REQUISITOS NECESSÁRIOS À
CONCESSÃO DA TUTELA PROVISÓRIA DE URGÊNCIA.
DECISÃO REFORMADA. AUSÊNCIA DE FUNDAMENTOS
SUFICIENTES À RECONSIDERAÇÃO OU REFORMA DO
ACÓRDÃO. INEXISTÊNCIA DE VÍCIOS.
PREQUESTIONAMENTO. 1. Por não ocorrer no acórdão
hostilizado nenhuma das hipóteses legais permissivas em sede
de embargos declaratórios, qual seja, erro, obscuridade,
contradição ou omissão, nega-se provimento ao recurso. 2. Ao
contrário do que foi alegado pela embargante/agravada, o
acórdão recorrido em nenhum momento negou aplicação ao RE
n° 632.853/CE, submetido à repercussão geral, tampouco
desconsiderou o teor do art. 70, incisos III e IV da Lei Estadual n°
19.587/2017, tendo apenas reconhecido que a questão levantada
será analisada, com maior profundidade, após a devida instrução
processual e quando da análise do mérito no juízo de origem. 3.
Ademais, não se pode deixar de considerar que para a
concessão de tutela de urgência contra a Fazenda Pública, deve
o julgador observar as limitações legais existentes, especialmente
o art. 1.059 do CPC. EMBARGOS DE DECLARAÇÃO
CONHECIDOS E REJEITADOS.
ACÓRDÃO
NR.PROCESSO: 5146650-07.2020.8.09.0000
DESª MARIA DAS GRAÇAS CARNEIRO REQUI
RELATORA
NR.PROCESSO: 0233176-79.2015.8.09.0051
EMENTA: EMBARGOS DE DECLARAÇÃO NA APELAÇÃO
CÍVEL. EMBARGOS À EXECUÇÃO. INTEMPESTIVIDADE.
RECURSO MANEJADO EM FACE DE DUAS DECISÕES.
POSSIBILIDADE. NULIDADE DA SESSÃO DE JULGAMENTO
NÃO VERIFICADA. POSSIBILIDADE DE MANIFESTAÇÃO DO
CAUSÍDICO EM SUSTENTAÇÃO ORAL. PROCURAÇÃO
COLACIONADA NO APENSO. VALIDADE.
SUBSTABELECIMENTO. IMPOSSIBILIDADE DE ARGUIR
NULIDADE A QUE DEU CAUSA. PRINCÍPIO DA CONFIANÇA.
TÉCNICA DA PONDERAÇÃO. INTIMAÇÃO PESSOAL DO
DEVEDOR QUANTO À PENHORA REALIZADA.
CONHECIMENTO INEQUÍVOCO DO ATO. INTIMAÇÃO DO
ESPÓLIO. FALECIMENTO DO CÔNJUGE NÃO COMUNICADO.
REQUERIMENTO DE ANÁLISE DO MÉRITO.
IMPOSSIBILIDADE. REQUISITO DE ADMISSIBILIDADE DA
PEÇA DE DEFESA NÃO RESPEITADO. AUSÊNCIA DE VÍCIOS
NO JULGADO. REDISCUSSÃO DA MATÉRIA. CARÁTER
PROTELATÓRIO NÃO EVIDENCIADO. QUEBRA DA
LEALDADE, COOPERAÇÃO E BOA-FÉ. MULTA APLICADA. 1.
Conforme posicionamento exarado pelo STJ, “o princípio
unirrecorribilidade não veda a interposição de um único recurso
para impugnar mais de uma decisão. E não há, na legislação
processual, qualquer impedimento a essa prática, não obstante
seja incomum”. 2. Os embargos declaratórios têm por escopo
aclarar obscuridade, afastar contradição, suprimir omissão ou
corrigir erro material do julgado, nos termos do artigo 1.022,
incisos I, II e III, do Novo Código de Processo Civil. 3. Concedida
oportunidade ao apelante para que realizar sustentação oral,
utilizando-se do prazo legalmente previsto, não pode, sob a
alegação de suscitar questão de fato, interromper a exposição do
Relator, manifestando-se quando assim entender, mormente
porque há um rito a ser seguido, expressamente consignado no
Código Processual Civil, sem que isso retire a validade das
prerrogativas do causídico, que poderá ser manifestar quando lhe
couber a palavra. 4. Afasta-se a alegação de inexistência de
instrumento procuratório, pois juntada no apenso. Ademais, a
procuração foi outorgada para o foro em geral e com amplos
poderes, não possuindo prazo de validade. Desse modo,
inexistindo qualquer comunicação oficial quanto à desconstituição
do patrono, continua a operar todos os efeitos. 5. Em que pese a
ineficácia da juntada apenas do substabelecimento, o vício foi
sanado com a juntada da respectiva procuração, sendo tal
irregularidade imputada tão somente ao apelante, não podendo
agora alegá-la em seu proveito. 6. O princípio da confiança,
assim como todos os outros, deve ser aplicado de acordo com a
teoria da ponderação. Isto é, não existe princípio absoluto. E, in
casu, sua incidência igualmente deve ser ponderada com o
princípio da cooperação e da lealdade processual, que
reiteradamente foram descumpridos pelo embargante ao furtar-se
à intimação pessoal, manifestando-se nos autos quase às
vésperas da realização da hasta pública, mesmo com a intimação
de seu causídico de todos os atos processuais. 7. Impõe-se
NR.PROCESSO: 0233176-79.2015.8.09.0051
considerar o comparecimento espontâneo do devedor em 2002,
como marco inicial para a contagem do prazo para a oposição
dos embargos à execução, mormente ao se ter em conta que,
após ser deferida sua intimação por edital em 2003, informou
endereço desatualizado, causando prejuízos ao regular
andamento do feito com a expedição de carta precatória que
sabidamente não seria cumprida. Além do mais, por inúmeras
vezes manifestou-se nos autos, demonstrando estar ciente de
toda tramitação. Ademais, ainda que se considerasse não
efetuada a intimação pessoal do devedor em 2002, sua intimação
ocorreu regularmente em 2015, quando fez carga dos autos. E,
pela teoria dos isolamentos dos atos processuais, incide o
regramento vigente à época de sua intimação. Ou seja,
despicienda sua intimação pessoal. 8. Em relação à inexistência
de intimação do cônjuge do devedor, verifica-se seu falecimento
em 1997, não sendo noticiado nos autos pelo apelante, que
continuou insistindo na necessidade de intimação pessoal. E, em
virtude do afastamento nítido de tal alegação, pretende agora
arguir a nulidade por ausência de intimação do espólio, sendo
incomportável sua pretensão, pois não pode alegar nulidade a
que deu causa em proveito próprio. Isto porque, durante todos
esses anos omitiu e tentou obter vantagem indevida deste fato,
deixando de informar a existência de herdeiros ou a abertura de
inventário. 9. Sob a alegação de análise, de ofício, de matérias
de ordem pública, pretende o recorrente obter pronunciamento de
mérito, a fim de suprir a intempestividade dos embargos à
execução. Todavia, incomportável seu requerimento, seja por
referida tese se tratar de inovação recursal, seja por entender
que, ainda sim, deve ser observado pressuposto objetivo de
admissibilidade dos embargos à execução, constituindo,
inclusive, matéria de ordem pública. 10. As alegações do
embargante almejam a rediscussão da matéria, impondo-se
esclarecer que não se nega aplicabilidade aos julgados citados
em suas razões recursais. Mas, conforme dito anteriormente, a
questão aqui tratada reveste-se de ímpar situação fática,
possuindo facetas pontuais que não se amoldam ao
posicionamento genérico do STJ quanto à intimação pessoal do
devedor quanto à penhora. 11. Restringem-se os aclaratórios às
circunstâncias elencadas no artigo 1.022, do novo Código de
Processo Civil, não se prestando à reapreciação da matéria
devidamente analisada e decidida no acórdão. Assim, não
havendo vícios a serem sanados, tampouco alteração material no
julgado, devem ser rejeitados, haja vista que esta modalidade
recursal somente é cabível quando a decisão recorrida estiver, de
fato, contaminada por obscuridade, contradição ou omissão,
finalidade que não é afastada nem mesmo para fins de
prequestionamento ou pronunciamento expresso sobre artigos de
lei apresentados pela parte que não infirmam a conclusão
adotada pelo julgador. 12. Incabível a aplicação da multa prevista
no artigo 1026, § 2º do CPC (postulada em contrarrazões),
porquanto não evidenciado, por ora, o propósito protelatório da
insurgência. 13. Todavia, em virtude da conduta do embargante
NR.PROCESSO: 0233176-79.2015.8.09.0051
revelar-se contrária a diversos postulados, dentre eles, a lealdade
processual, a cooperação e à boa-fé, resta configurada litigância
de má-fé, seja por alegar, em proveito próprio, nulidades a que
teria dado causa, seja por sua conduta subsumir-se às hipóteses
dos incisos II (ao pretender a intimação de pessoa já falecida) e
IV (ao informar endereço desatualizado para atrasar o
andamento processual) do artigo 80, do CPC. Assim, devida a
imposição da multa processual, por litigância de má-fé, em 2%
(dois por cento) sobre o valor da causa. EMBARGOS DE
DECLARAÇÃO CONHECIDOS, MAS REJEITADOS.
NR.PROCESSO: 0233176-79.2015.8.09.0051
EMBARGOS DE DECLARAÇÃO NA APELAÇÃO CÍVEL Nº
233176.79.2015.8.09.0051
COMARCA DE GOIÂNIA
VOTO
NR.PROCESSO: 0233176-79.2015.8.09.0051
pronunciar o juiz de ofício ou a requerimento;
III - corrigir erro material.
Parágrafo único. Considera-se omissa a decisão que:
I - deixe de se manifestar sobre tese firmada em julgamento de
casos repetitivos ou em incidente de assunção de competência
aplicável ao caso sob julgamento;
II - incorra em qualquer das condutas descritas no art. 489, § 1º.”
Inicialmente, passo à análise da decisão de evento 79, na qual não foi reconhecida
nulidade na sessão de julgamento. E, de plano, não vislumbro qualquer vício
apontado, pois inexiste omissão quanto à aplicação do artigo 7º, X, do Estatuto da
OAB.
Isto porque, conforme dito anteriormente, foi concedida oportunidade ao apelante para
que realizasse sua sustentação oral, utilizando-se do prazo legalmente previsto, não
podendo, sob a alegação de suscitar questão de fato, interromper a exposição do
Relator, manifestando-se quando assim entender.
Por sua vez, quanto às alegadas omissões no decisum de evento 78, a insurgência do
embargante, em síntese, cinge-se a: a) inexistência de procuração, com poderes
específicos, para suprir a intimação pessoal do devedor quanto a penhora; b)
ineficácia do substabelecimento juntado sem a respectiva procuração; c) aplicação do
princípio da confiança, sob o argumento de que o julgador, em momento anterior,
entendeu pela necessidade de sua intimação para se iniciar o prazo de oposição dos
embargos à execução; d) necessidade de intimação pessoal do devedor, ainda que
haja procuração do patrono, bem como de seu cônjuge e, no caso de falecimento, do
espólio; e) análise, de ofício, das matérias de ordem pública, notadamente a nulidade
do crédito executado.
NR.PROCESSO: 0233176-79.2015.8.09.0051
O decisum embargado, a título de esclarecimento, foi proferido nos seguintes termos
(evento 78):
NR.PROCESSO: 0233176-79.2015.8.09.0051
“AGRAVO REGIMENTAL EM APELAÇÃO CÍVEL. EMBARGOS À
EXECUÇÃO. INTEMPESTIVIDADE. COMPARECIMENTO
ESPONTÂNEO EXCEÇÃO DE PRÉ-EXECUTIVIDADE.
SENTENÇA MANTIDA. DECISÃO MONOCRÁTICA ARTIGO
557, CAPUT, DO CPC. (…). 2- No caso em estudo, não há
dúvidas, que são intempestivos os embargos à execução, razão
por que não deveriam ter sido sequer recebidos pelo magistrado
singular. 3 - Conforme orientação do STJ, no direito brasileiro
predomina a teoria do isolamento dos atos processuais, segundo
a qual sobrevindo lei processual nova, os atos ainda pendentes
dos processos em curso sujeitar-se-ão aos seus comandos,
respeitada a eficácia daqueles já praticados de acordo com a
legislação revogada. (…) AGRAVO INTERNO CONHECIDO E
DESPROVIDO.” (TJGO, APELAÇÃO CÍVEL 404067-
75.2011.8.09.0051, Rel. DES. AMARAL WILSON DE OLIVEIRA,
2ª CÂMARA CÍVEL, julgado em 28/07/2015, DJe 1843 de
07/08/2015)
Observando o processo de execução em anexo, vejo que o
executado e sua esposa foram citados e intimados do arresto em
22.12.1996 (evento 03, doc. 27). Verifico, também, que o
requerente teve plena ciência do processamento da ação
ajuizada em seu desfavor, em 18.10.2002 (evento 03, doc. 65),
vez que manifestou nos autos, informando seu atual endereço.
Portanto, segundo a exegese do artigo 214, §1º, do CPC, se “o
comparecimento espontâneo do réu supre, entretanto, a falta de
citação”, inexiste óbice à sua manifestação suprir a intimação,
ainda mais quando demonstrado que o executado estava ciente
da fase processual.
Neste ponto, impende tecer algumas considerações quanto à
finalidade do ato. A exigência de intimação pessoal do devedor
quanto à realização da penhora visa garantir uma defesa efetiva.
Todavia, não se trata de formalismo exacerbado, pois os atos
processuais têm por finalidade atingir o objetivo para o qual foram
destinados.
E, in casu, por mais de uma vez, o recorrente manifestou-se nos
autos, demonstrando estar ciente da penhora. Conclui-se, assim,
que o ato atingiu sua finalidade, qual seja, dar ciência ao
executado da penhora.
Assim, não vislumbro óbice a considerar seu comparecimento
espontâneo como marco inicial para a contagem do prazo para a
oposição dos embargos à execução, porquanto estava
plenamente ciente do ato constritivo.
Sobre o tema, oportuno citar o seguinte julgado do STJ:
“ IMPOSSIBILIDADE DE INTERPRETAÇÃO DE CLÁUSULAS
CONTRATUAIS. RECURSO ESPECIAL DOS EXECUTADOS
CONHECIDO EM PARTE E IMPROVIDO NA PARTE
NR.PROCESSO: 0233176-79.2015.8.09.0051
CONHECIDA. I.- Não tem direito a devolução de prazo para
defender-se o Executado que, não tendo sido formalmente
citado, comparece espontaneamente e interpõe Exceção de Pré-
executividade – Modalidade de defesa regida também pelo
princípio da eventualidade, de modo que nela o executado tem o
dever de deduzir todos os argumentos de que dispuser contra a
execução, não se cogitando de reabertura de prazo para
ulteriores Embargos do Devedor .(...)” (REsp 1041542/RN, Rel.
Ministro SIDNEI BENETI, TERCEIRA TURMA, julgado em
03/03/2009, DJe 24/03/2009).
Neste sentido, eis o entendimento desta Corte:
“AGRAVO REGIMENTAL. APELAÇÃO CÍVEL. RECURSO EM
CONFRONTO COM A JURISPRUDÊNCIA DOMINANTE DO
SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA. SEGUIMENTO NEGADO
(ART. 557, CAPUT, CPC). EMBARGOS À EXECUÇÃO.
COMPARECIMENTO ESPONTÂNEO DO EXECUTADO NOS
AUTOS DO PROCESSO EXECUTIVO. CIÊNCIA INEQUÍVOCA
DA EXISTÊNCIA DA AÇÃO. SUPRIMENTO DA CITAÇÃO.
INÍCIO DA FLUÊNCIA DO PRAZO PARA O OFERECIMENTO
DOS EMBARGOS. AUSÊNCIA DE PLAUSIBILIDADE DA TESE
SUSTENTADA NA FUNDAMENTAÇÃO DO AGRAVO
REGIMENTAL. IMPROVIMENTO DO RECURSO. (...) II –
Consoante jurisprudência dominante do Superior Tribunal de
Justiça, o comparecimento espontâneo do executado no
processo executivo, com a ciência inequívoca da existência da
ação, supre a citação, iniciando-se a partir do ato de
comparecimento a fluência do prazo de 15 (quinze) dias para o
oferecimento dos embargos (art. 738, CPC), que, opostos após o
transcurso desse lapso temporal, são tidos por intempestivos.
(...)” (TJGO, APELAÇÃO CÍVEL 323506-56.2009.8.09.0044, Rel.
DES. LUIZ EDUARDO DE SOUSA, 1ª CÂMARA CÍVEL, julgado
em 22/02/2011, DJe 772 de 03/03/2011).
“APELAÇÕES CÍVEIS. EMBARGOS À EXECUÇÃO.
COMPARECIMENTO ESPONTÂNEO DO EXECUTADO NOS
AUTOS DO PROCESSO EXECUTIVO. CIÊNCIA INEQUÍVOCA
DA EXISTÊNCIA DA AÇÃO. SUPRIMENTO DA CITAÇÃO.
INÍCIO DA FLUÊNCIA DO PRAZO PARA OFERECIMENTO DOS
EMBARGOS. LEGITIMIDADE DO CAUSÍDICO. REDUÇÃO DA
VERBA HONORÁRIA (ART. 652-A § ÚNICO, CPC).
IMPOSSIBILIDADE. CORREÇÃO MONETÁRIA E JUROS DE
MORA. MATÉRIA DE ORDEM PÚBLICA. 1– Consoante
jurisprudência dominante do Superior Tribunal de Justiça, o
comparecimento espontâneo do executado no processo
executivo, com a ciência inequívoca da existência da ação, supre
a citação, iniciando-se, a partir do ato de comparecimento, a
fluência do prazo de 15 (quinze) dias para o oferecimento dos
embargos (art. 738, CPC), que, opostos após o transcurso desse
lapso temporal, são tidos por intempestivos. (...)” (TJGO,
APELAÇÃO CÍVEL 358407-29.2009.8.09.0051, Rel. Dr.
NR.PROCESSO: 0233176-79.2015.8.09.0051
DELINTRO BELO DE ALMEIDA FILHO, 5ª CÂMARA CÍVEL,
julgado em 11/07/2013, DJe 1353 de 30/07/2013).
Ademais, devido a indícios de ocultação do executado, o
magistrado a quo autorizou a intimação da conversão do arresto
em penhora via edital, tendo o ora recorrente se manifestado
novamente nos autos, em 30.09.2003 (evento 03, doc. 90),
repisando estar ciente da constrição patrimonial.
Frise-se que no mesmo ano, o apelante foi intimado para fornecer
seu atual endereço (evento 03, doc. 98), mas novamente a
diligência não obteve êxito. Na ocasião, sua ex-esposa informou
que o executado havia se mudado há bastante tempo e que,
inclusive, já possuía outra família (evento 03, doc. 116). Portanto,
resta claro que forneceu endereço incorreto, tendo pleno
conhecimento disto.
Assim, evidente que o recorrente não pode ser beneficiado de
sua própria torpeza, utilizando-se do Poder Judiciário para
atender suas vontades e caprichos, ocasionando nítida
morosidade excessiva, sob pena desta Corte comungar com
atuação que atente os princípios da boa-fé e lealdade processual.
Necessário destacar, ainda, que o executado e sua esposa foram
devidamente citados e intimados do arresto, não se permitindo
que sua intimação da penhora fosse realizada apenas quando
assim quisesse, acarretando a perpetuidade da demanda, pois
sua conduta de aguardar mais de 12 anos após a realização da
penhora para apresentar embargos à execução demonstra
intenção de dificultar o andamento processual e obstar a
finalização do feito.
Por sua vez, não há falar em ausência da procuração, porquanto
apesar de ter sido juntado apenas o substabelecimento nos autos
em análise, consta o instrumento procuratório na demanda em
apenso 5260.84.1997 (evento 03, doc. 03). A propósito:
“ AGRAVO DE INSTRUMENTO. AÇÃO DE EXECUÇÃO DE
TÍTULO EXTRAJUDICIAL. AUSÊNCIA DE JUNTADA DE
PROCURAÇÃO. APRESENTAÇÃO DO INSTRUMENTO NOS
AUTOS DOS EMBARGOS À EXECUÇÃO. AUSÊNCIA DE
VÍCIO. INTEMPESTIVIDADE. INEXISTÊNCIA DE REGULAR
INTIMAÇÃO. DUPLA GARANTIA. IMPOSSIBILIDADE. 1. A
ausência de juntada de procuração aos autos da Ação de
Execução pelo executado não gera qualquer vício, nem pode
ensejar o não conhecimento da petição por ele apresentada, se o
referido documento constar dos Embargos à Execução. (...)”.
(TJGO, Agravo de Instrumento ( CPC ) 5210167-
20.2019.8.09.0000, Rel. ROBERTO HORÁCIO DE REZENDE, 1ª
Câmara Cível, julgado em 20/09/2019, DJe de 20/09/2019)
Desse modo, extrai-se do feito que, desde 2011, o patrono do
executado, Dr. Alfredo Ferreira Tartuce, foi regularmente intimado
NR.PROCESSO: 0233176-79.2015.8.09.0051
de todos os atos processuais, inclusive referentes à penhora,
avaliação e leilão do imóvel. Todavia, apenas em 2015, quando
já designada data para a praça, o presente feito foi ajuizado.
Soma-se, ainda, a incidência das alterações previstas pela Lei
11.382/2006, igualmente aplicável aos autos, pois, conforme dito,
adotada a teoria do isolamento dos atos processuais. Assim, com
a sua entrada em vigor em 21.01.2007, o artigo 738 passou a ser
disciplinado nos seguintes termos:
“Art. 738. Os embargos serão oferecidos no prazo de 15 (quinze)
dias, contados da data da juntada aos autos do mandado de
citação.”
No caso dos autos, em que pese a ação de execução tenha sido
proposta em 1996 e a citação se efetivado no mesmo ano,
impõe-se seja considerada a intimação do executado para aferir a
tempestividade dos embargos do devedor, nos termos da nova
legislação sobre o assunto. A propósito:
“AGRAVO REGIMENTAL EM EMBARGOS DE DECLARAÇÃO
EM APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO DE EMBARGOS À EXECUÇÃO.
CITAÇÃO ANTERIOR A VIGÊNCIA DA LEI FEDERAL Nº
11.382/2006. INTIMAÇÃO DA PENHORA. DESNECESSIDADE.
COMPARECIMENTO ESPONTÂNEO DOS DEVEDORES.
OPOSIÇÃO DE EXCEÇÃO DE PRÉ EXECUTIVIDADE.
ADVOGADA CONSTITUÍDA. PODERES ESPECIAIS.
INTEMPESTIVIDADE DOS EMBARGOS. PRECEDENTES DO
STJ E DO TJGO. AUSÊNCIA DE ARGUMENTAÇÃO NOVA E
CONTUNDENTE. DECISÃO MONOCRÁTICA CONSENTÂNEA
COM A JURISPRUDÊNCIA DOMINANTE DO TJGO E DOS
TRIBUNAIS SUPERIORES. DECISÃO MANTIDA. 1. De acordo
com a regra de direito intertemporal instituída pelo artigo 1.211 do
Código de Processo Civil, o termo inicial para oposição dos
embargos à execução começa a fluir a partir da intimação da
penhora, de modo a não prejudicar o devedor citado antes das
alterações trazidas pela Lei federal nº 11.382, de 06 de dezembro
de 2006, devendo ser utilizado o prazo de 15 (quinze) dias, de
forma a plicar o novo lapso temporal. Precedentes do STJ e do
TJGO. 2. O comparecimento espontâneo dos executados, por
meio da exceção de pré executividade, deve ser o marco inicial
para a contagem do prazo para a oposição dos embargos à
execução, uma vez que foi nesse momento processual que
tomaram conhecimento da penhora realizada no feito. 3. Não é
necessário a intimação pessoal dos executados, quando já estão
devidamente patrocinados nos autos, através de advogada com
poderes especiais para receber as comunicações processuais.
(…)”. (TJGO, APELACAO CIVEL 221475-29.2012.8.09.0051, Rel.
DES. ELIZABETH MARIA DA SILVA, 4A CAMARA CIVEL,
julgado em 08/05/2014, DJe 1541 de 14/05/2014)
Assim, em virtude do patrono do causídico ter realizado carga
dos autos de execução em 08.06.2015 (evento 03, doc. 208),
NR.PROCESSO: 0233176-79.2015.8.09.0051
resta intempestiva a interposição do presente feito decorrido o
prazo de 15 dias, porquanto ajuizado em 29.06.2015, enquanto o
lapso encerrou-se em 23.06.2015.
Isto porque, ao retirar o feito em cartório, teve plena ciência de
toda a tramitação processual, restando suprida a intimação do
apelante para a interposição de sua defesa pois, nos termos do
artigo 652, §4º, do CPC, com redação pela Lei 11.382/2006, “a
intimação do executado far-se-á na pessoa de seu advogado;
não o tendo, será intimado pessoalmente”.
Ademais, mostra-se desnecessária a juntada de procuração com
poderes específicos, bastando que a cientificação seja
direcionada ao patrono regularmente constituído pois, nos termos
do artigo 38, do CPC/73, a procuração ad judicia confere ao
causídico, automaticamente, os poderes ali não ressalvados,
incluindo-se, portanto, a intimação.
Sobre o tema:
“ AGRAVO DE INSTRUMENTO. AÇÃO DE COBRANÇA.
CUMPRIMENTO DE SENTENÇA. REGULAR INTIMAÇÃO DA
PENHORA DE BENS ATRAVÉS DE ADVOGADO. NOVA
INTIMAÇÃO EDITALÍCIA. INEXISTÊNCIA DE NULIDADE. Uma
vez processada regularmente a intimação da penhora de bens
através de advogado regularmente constituído pelos devedores
nos autos (art. 652, § 4º, do CPC), não haveria sequer a
necessidade de processar-se nova intimação editalícia, muito
menos discutir sua eventual nulidade. AGRAVO DESPROVIDO”.
(TJGO, AGRAVO DE INSTRUMENTO 217704-
94.2015.8.09.0000, Rel. DES. CARLOS ESCHER, 4A CÂMARA
CÍVEL, julgado em 20/08/2015, DJe 1856 de 26/08/2015)
“PROCESSUAL CIVIL. EMBARGOS À EXECUÇÃO.
INTEMPESTIVIDADE. INTIMAÇÃO DA PENHORA VIA
PROCURADOR. POSSIBILIDADE. Conquanto, nas execuções
fiscais, a tramitação provável normalmente conduza a que a
intimação da penhora ocorra na pessoa do devedor, não há
impedimento legal à intimação mediante representante
previamente constituído nos autos. A procuração outorgada com
poderes para o foro em geral (ad judicia) é suficiente para que a
intimação possa recair sobre o procurador, já que não se trata de
citação, mas de intimação, e apenas no primeiro caso é que são
exigidos poderes especiais. Para que tais poderes não fossem
exercidos, necessário que a própria procuração os excluísse”.
(TRF4. 1ª Turma. AC 415 PR 2007.70.14.000415-1. Rel. Taís
Schilling Ferraz. Data de Publicação: 27/11/2007)
Assim, não havendo previsão legal exigindo-se poderes
específicos para que a intimação da penhora seja efetuada via
advogado e já incidindo as inovações legislativas elencadas na
Lei 11.382/2006, que impõe a intimação pessoal do executado
apenas se não possuir procurador constituído nos autos, tenho
NR.PROCESSO: 0233176-79.2015.8.09.0051
que o lapso para apresentação dos embargos do devedor iniciou-
se da retirada do efeito principal do cartório, ficando o causídico,
neste momento, intimado de todos os atos processuais
anteriormente praticados.
Portanto, qualquer que seja o início do lapso processual
considerado, seja em 18.10.2002 (primeira manifestação do
causídico após a realização da penhora) ou em 08.06.2015 (data
de realização da carga dos autos de execução), impõe-se o
reconhecimento da intempestividade.
Igualmente não merece acolhida a tese do recorrente de
necessidade de intimação do cônjuge por se tratar de penhora de
bem imóvel, nos termos do artigo 669, parágrafo único1, do
CPC/73.
Destarte, em que pese referida previsão legal, a penhora foi
realizada em 23.08.2002, mas a esposa do executado faleceu em
28.09.1997 (evento 55, doc. 02). Assim, não pairam dúvidas de
que o apelante pretende deturpar os fatos, pois obviamente
impossível a intimação de seu cônjuge.
Desse modo, resta patente a intempestividade dos embargos à
execução, pois a sua apresentação só se deu em 29 de junho de
2015, pelo que totalmente a destempo, razão por que não
deveriam ter sido sequer recebidos pelo magistrado singular.
Por fim, impende ressaltar que a tempestividade dos embargos à
execução é pressuposto objetivo de sua admissibilidade,
constituindo matéria de ordem pública, insuscetível de preclusão,
podendo ser reconhecida de ofício, a qualquer tempo e grau de
jurisdição (CPC, art. 267, § 3º).
Senão vejamos:
“(...) PRECLUSÃO DA QUESTÃO RELATIVA À
INTEMPESTIVIDADE DOS EMBARGOS À EXECUÇÃO.
INEXISTÊNCIA. POSSIBILIDADE DE RECONHECIMENTO DE
OFÍCIO (...). Não incide a preclusão no tocante aos pressuposto
de constituição e desenvolvimento válido e regular do processo –
no caso, a tempestividade –, podendo a questão ser analisada de
ofício, nos termos do art. 267, § 3º, do Código de Processo Civil
(...)”. (STJ. 5ª Turma. REsp 875618/ SP. Rel. Min. Laurita Vaz.
DJe 25/10/2010).
Sob esse contexto, em que pese a autorização do art. 739, inciso
I, do CPC/73 para que os embargos sejam rejeitados
liminarmente, nada impede que a sua declaração dê-se
posteriormente, quando vislumbrado o vício pelo magistrado, no
decorrer da lide, por se tratar de questão de ordem pública,
insuscetível de preclusão.
Desse modo, sendo manifestamente intempestivos os embargos
NR.PROCESSO: 0233176-79.2015.8.09.0051
à execução opostos, o decisum não merece reparos.
No que tange aos honorários de sucumbência em sede recursal,
em virtude do desprovimento do recurso afigura-se adequado o
seu estabelecimento pelo trabalho adicional realizado em grau
recursal, em atendimento ao artigo 85, § 11, do Código de
Processo Civil de 2015.
Ao teor do exposto, conheço do apelo, mas nego-lhe provimento,
e mantenho a sentença nos termos em que proferida. Em
observância ao disposto no artigo 85, § 11, do Código de
Processo Civil de 2015, majoro os honorários sucumbenciais
para R$ 1.300,00 (um mil e trezentos reais), cuja exigibilidade
deve ficar suspensa, por ser o recorrente beneficiário da
gratuidade da justiça (art. 98, §3º do NCPC)”.
Ademais, impende frisar que a procuração não tem prazo de validade e, inexistindo
qualquer comunicação oficial quanto à desconstituição do patrono, continua a operar
todos os efeitos. Soma-se, ainda, que referida procuração não era específica para o
ajuizamento da Ação 5260.84.1997, mas para o foro em geral, com amplos poderes.
Assim, restando devidamente debatido no acórdão que a carga dos autos deu início o
lapso recursal, não há omissão a ser sanada, pretendendo o embargante a prolação
NR.PROCESSO: 0233176-79.2015.8.09.0051
de nova decisão que atenda a seus interesses.
Ademais, referido princípio, assim como todos os outros, deve ser aplicado de acordo
com a teoria da ponderação. Isto é, não existe princípio absoluto. E, in casu, tenho que
sua incidência igualmente deve ser ponderada com o princípio da cooperação e da
lealdade processual, que reiteradamente foram descumpridos pelo embargante.
Da análise dos autos, conclui-se que o autor valeu-se de artimanhas para dificultar o
andamento processual, seja ao informar endereço desatualizado, seja por manter-se
inerte até o momento que entendeu conveniente: quase às vésperas de realização da
hasta pública de seu bem.
NR.PROCESSO: 0233176-79.2015.8.09.0051
Já em relação à inexistência de intimação do cônjuge do devedor, o recorrente,
deliberadamente nas razões da apelação, aduziu a necessidade de sua intimação.
Quando do julgamento de referido recurso, em que pese vislumbrar indícios de má-fé,
devido à impossibilidade de intimação de pessoa falecida, não teci maiores
considerações, o que passo a fazer agora em razão de sua insistência neste tema.
Pois bem. A esposa do embargante foi citada em 1996, a penhora foi efetuada em
2002, enquanto o falecimento ocorreu em 1997. Referido fato não foi noticiado pelo
apelante nos autos. Ao contrário, o deturpou e defendeu a necessidade de intimação
da esposa. Por sua vez, em virtude do afastamento nítido de tal alegação, pretende
agora arguir a nulidade por ausência de intimação do espólio.
Porém, mais uma vez, incomportável sua pretensão, pois não pode alegar nulidade a
que deu causa em proveito próprio. Isto porque, durante todos esses anos omitiu e
tentou obter vantagem indevida deste fato, deixando de informar a existência de
herdeiros ou a abertura de inventário.
Soma-se, ainda, que referida alegação sequer foi suscitada em momento anterior,
restando nítida sua intenção de agarrar-se à qualquer fundamento para obter
pronunciamento favorável, criando irregularidades para delas se aproveitar
posteriormente.
Por fim, sob a alegação de análise, de ofício, de matérias de ordem pública, pretende
o recorrente obter pronunciamento de mérito, a fim de suprir a intempestividade de sua
peça de defesa. Todavia, mais uma vez, incomportável seu requerimento, seja por
referida tese se tratar de inovação recursal, seja por entender que, ainda sim, deve ser
observado pressuposto objetivo de admissibilidade dos embargos à execução,
constituindo, inclusive, matéria de ordem pública.
NR.PROCESSO: 0233176-79.2015.8.09.0051
Portanto, não configurada omissão no decisum, a parte não pode se valer de tal
instrumento processual para requerer novo pronunciamento sobre questão já decidida,
eis que essa não é a finalidade dos aclaratórios. A respeito do tema, vejamos os
ensinamentos doutrinários:
Por fim, incabível a aplicação da multa prevista no artigo 1026, § 2º do CPC (postulada
em contrarrazões), porquanto não evidenciado, por ora, o propósito protelatório da
insurgência.
Todavia, conforme afirmado em linhas anteriores, tenho que a conduta do embargante
revela-se contrária a diversos postulados, dentre eles, a lealdade processual, a
cooperação e à boa-fé.
NR.PROCESSO: 0233176-79.2015.8.09.0051
“ […] Litigante de má-fé é a parte ou interveniente que, no
processo, age de forma maldosa, com dolo ou culpa, causando
dano processual à parte contrária. É o improbus litigator, que se
utiliza de procedimentos escusos com o objetivo de vencer,
prolonga deliberadamente o andamento do processo,
procrastinando o feito.” (CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL
COMENTADO E LEGISLAÇÃO EXTRAVAGANTE, 9ª. ed., São Paulo:
RT, 2006, p. 184)
O artigo 80, do Código de Processo Civil de 2015 traz as hipóteses que ensejam a
caracterização do exercício abusivo de direitos processuais, in verbis:
Assim, soerguidas essas premissas, em análise acurada dos autos, vislumbro, in casu
, a presença dos seus requisitos autorizadores, restando configurado abuso da boa-fé
objetiva e do dever de lealdade processual que as partes devem ter, de modo que a
conduta do apelante subsome-se às hipóteses dos incisos II e IV, seja por alegar, em
proveito próprio, nulidades a que teria dado causa, pretender a intimação de pessoa já
falecida e informar endereço desatualizado para atrasar o andamento processual.
Por sua vez, o artigo 81, do referido Códex, estabelece o dever de o juiz impor pena
pecuniária àquele litigante desleal, como forma de ressarcir a outra parte de eventual
prejuízo causado pelo entrave processual intencionalmente provocado. Por oportuno:
NR.PROCESSO: 0233176-79.2015.8.09.0051
arcar com os honorários advocatícios e com todas as despesas
que efetuou.” - grifos propositais
É o voto.
120/cl
NR.PROCESSO: 0233176-79.2015.8.09.0051
POSSIBILIDADE. NULIDADE DA SESSÃO DE JULGAMENTO
NÃO VERIFICADA. POSSIBILIDADE DE MANIFESTAÇÃO DO
CAUSÍDICO EM SUSTENTAÇÃO ORAL. PROCURAÇÃO
COLACIONADA NO APENSO. VALIDADE.
SUBSTABELECIMENTO. IMPOSSIBILIDADE DE ARGUIR
NULIDADE A QUE DEU CAUSA. PRINCÍPIO DA CONFIANÇA.
TÉCNICA DA PONDERAÇÃO. INTIMAÇÃO PESSOAL DO
DEVEDOR QUANTO À PENHORA REALIZADA.
CONHECIMENTO INEQUÍVOCO DO ATO. INTIMAÇÃO DO
ESPÓLIO. FALECIMENTO DO CÔNJUGE NÃO COMUNICADO.
REQUERIMENTO DE ANÁLISE DO MÉRITO.
IMPOSSIBILIDADE. REQUISITO DE ADMISSIBILIDADE DA
PEÇA DE DEFESA NÃO RESPEITADO. AUSÊNCIA DE VÍCIOS
NO JULGADO. REDISCUSSÃO DA MATÉRIA. CARÁTER
PROTELATÓRIO NÃO EVIDENCIADO. QUEBRA DA
LEALDADE, COOPERAÇÃO E BOA-FÉ. MULTA APLICADA. 1.
Conforme posicionamento exarado pelo STJ, “o princípio
unirrecorribilidade não veda a interposição de um único recurso
para impugnar mais de uma decisão. E não há, na legislação
processual, qualquer impedimento a essa prática, não obstante
seja incomum”. 2. Os embargos declaratórios têm por escopo
aclarar obscuridade, afastar contradição, suprimir omissão ou
corrigir erro material do julgado, nos termos do artigo 1.022,
incisos I, II e III, do Novo Código de Processo Civil. 3. Concedida
oportunidade ao apelante para que realizar sustentação oral,
utilizando-se do prazo legalmente previsto, não pode, sob a
alegação de suscitar questão de fato, interromper a exposição do
Relator, manifestando-se quando assim entender, mormente
porque há um rito a ser seguido, expressamente consignado no
Código Processual Civil, sem que isso retire a validade das
prerrogativas do causídico, que poderá ser manifestar quando lhe
couber a palavra. 4. Afasta-se a alegação de inexistência de
instrumento procuratório, pois juntada no apenso. Ademais, a
procuração foi outorgada para o foro em geral e com amplos
poderes, não possuindo prazo de validade. Desse modo,
inexistindo qualquer comunicação oficial quanto à desconstituição
do patrono, continua a operar todos os efeitos. 5. Em que pese a
ineficácia da juntada apenas do substabelecimento, o vício foi
sanado com a juntada da respectiva procuração, sendo tal
irregularidade imputada tão somente ao apelante, não podendo
agora alegá-la em seu proveito. 6. O princípio da confiança,
assim como todos os outros, deve ser aplicado de acordo com a
teoria da ponderação. Isto é, não existe princípio absoluto. E, in
casu, sua incidência igualmente deve ser ponderada com o
princípio da cooperação e da lealdade processual, que
reiteradamente foram descumpridos pelo embargante ao furtar-se
à intimação pessoal, manifestando-se nos autos quase às
vésperas da realização da hasta pública, mesmo com a intimação
de seu causídico de todos os atos processuais. 7. Impõe-se
considerar o comparecimento espontâneo do devedor em 2002,
como marco inicial para a contagem do prazo para a oposição
dos embargos à execução, mormente ao se ter em conta que,
NR.PROCESSO: 0233176-79.2015.8.09.0051
após ser deferida sua intimação por edital em 2003, informou
endereço desatualizado, causando prejuízos ao regular
andamento do feito com a expedição de carta precatória que
sabidamente não seria cumprida. Além do mais, por inúmeras
vezes manifestou-se nos autos, demonstrando estar ciente de
toda tramitação. Ademais, ainda que se considerasse não
efetuada a intimação pessoal do devedor em 2002, sua intimação
ocorreu regularmente em 2015, quando fez carga dos autos. E,
pela teoria dos isolamentos dos atos processuais, incide o
regramento vigente à época de sua intimação. Ou seja,
despicienda sua intimação pessoal. 8. Em relação à inexistência
de intimação do cônjuge do devedor, verifica-se seu falecimento
em 1997, não sendo noticiado nos autos pelo apelante, que
continuou insistindo na necessidade de intimação pessoal. E, em
virtude do afastamento nítido de tal alegação, pretende agora
arguir a nulidade por ausência de intimação do espólio, sendo
incomportável sua pretensão, pois não pode alegar nulidade a
que deu causa em proveito próprio. Isto porque, durante todos
esses anos omitiu e tentou obter vantagem indevida deste fato,
deixando de informar a existência de herdeiros ou a abertura de
inventário. 9. Sob a alegação de análise, de ofício, de matérias
de ordem pública, pretende o recorrente obter pronunciamento de
mérito, a fim de suprir a intempestividade dos embargos à
execução. Todavia, incomportável seu requerimento, seja por
referida tese se tratar de inovação recursal, seja por entender
que, ainda sim, deve ser observado pressuposto objetivo de
admissibilidade dos embargos à execução, constituindo,
inclusive, matéria de ordem pública. 10. As alegações do
embargante almejam a rediscussão da matéria, impondo-se
esclarecer que não se nega aplicabilidade aos julgados citados
em suas razões recursais. Mas, conforme dito anteriormente, a
questão aqui tratada reveste-se de ímpar situação fática,
possuindo facetas pontuais que não se amoldam ao
posicionamento genérico do STJ quanto à intimação pessoal do
devedor quanto à penhora. 11. Restringem-se os aclaratórios às
circunstâncias elencadas no artigo 1.022, do novo Código de
Processo Civil, não se prestando à reapreciação da matéria
devidamente analisada e decidida no acórdão. Assim, não
havendo vícios a serem sanados, tampouco alteração material no
julgado, devem ser rejeitados, haja vista que esta modalidade
recursal somente é cabível quando a decisão recorrida estiver, de
fato, contaminada por obscuridade, contradição ou omissão,
finalidade que não é afastada nem mesmo para fins de
prequestionamento ou pronunciamento expresso sobre artigos de
lei apresentados pela parte que não infirmam a conclusão
adotada pelo julgador. 12. Incabível a aplicação da multa prevista
no artigo 1026, § 2º do CPC (postulada em contrarrazões),
porquanto não evidenciado, por ora, o propósito protelatório da
insurgência. 13. Todavia, em virtude da conduta do embargante
revelar-se contrária a diversos postulados, dentre eles, a lealdade
processual, a cooperação e à boa-fé, resta configurada litigância
de má-fé, seja por alegar, em proveito próprio, nulidades a que
NR.PROCESSO: 0233176-79.2015.8.09.0051
teria dado causa, seja por sua conduta subsumir-se às hipóteses
dos incisos II (ao pretender a intimação de pessoa já falecida) e
IV (ao informar endereço desatualizado para atrasar o
andamento processual) do artigo 80, do CPC. Assim, devida a
imposição da multa processual, por litigância de má-fé, em 2%
(dois por cento) sobre o valor da causa. EMBARGOS DE
DECLARAÇÃO CONHECIDOS, MAS REJEITADOS.
ACÓRDÃO
NR.PROCESSO: 5350133-61.2020.8.09.0000
tribunal
PODER JUDICIÁRIO
de justiça TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE GOIÁS
do
estado de Gabinete do Desembargador ORLOFF NEVES ROCHA
goiás
Rua 10, n.º 150 , Fórum Dr. Heitor Moraes Fleury , 12º Andar , Sala 1229, Setor Oeste , Goiânia-GO, CEP 74120020, Tel: (62) 3216-2964
Processo : 5350133-61.2020.8.09.0000
Nome CPF/CNPJ
Promovente(s)
Paulo José Barros 168.231.171-68
Nome CPF/CNPJ
Promovido(s)
Municipio De Goiania 01.612.092/0001-23
Órgão 1ª Câmara
Tipo de Ação / Recurso Agravo de Instrumento ( CPC )
judicante: Cível
Relator Des. ORLOFF NEVES ROCHA
DESPACHO
Verifico dos autos principais (evento nº 40) que, após a interposição do presente
agravo de instrumento, o juiz a quo refluiu da decisão recorrida.
Cumpra-se.
_____________________________________________________________________
_____
Documento emitido / assinado digitalmente
com fundamento no Art. 1º, § 2º III, "b", da Lei Federal nº 11.419, de 19/12/2006, publicada no DOU de 20/12/2006.
NR.PROCESSO: 5350133-61.2020.8.09.0000
NR.PROCESSO: 0396508-96.2013.8.09.0051
tribunal
PODER JUDICIÁRIO
de justiça TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE GOIÁS
do
estado de Gabinete do Desembargador ORLOFF NEVES ROCHA
goiás
Rua 10, n.º 150 , Fórum Dr. Heitor Moraes Fleury , 12º Andar , Sala 1229, Setor Oeste , Goiânia-GO, CEP 74120020, Tel: (62) 3216-2964
Processo : 0396508-96.2013.8.09.0051
Nome CPF/CNPJ
Promovente(s)
FRANCISCO DOS REIS DA COSTA LAPA 857.743.831-72
CPF/CN
Nome
PJ
Promovido(s)
SUL FINANCEIRA S/A-CREDITO FINANCIAMENTOS E
--
INVESTIMENTOS
Órgão 1ª Câmara
Tipo de Ação / Recurso Consignação em Pagamento ( CPC )
judicante: Cível
Relator Des. ORLOFF NEVES ROCHA
DESPACHO
Analisando de forma minuciosa o feito para proferir julgamento, e atento ao que dispõe o art. 10
do Código de Processo Civil, a fim de evitar a chamada “decisão surpresa” e tendo em vista a
possibilidade de julgamento sobre tema não enfrentado pelas partes, determino a intimação da
parte recorrente - SUL FINANCEIRA S/A - CRÉDITO FINANCIAMENTOS E INVESTIMENTOS -
, para, em 10 (dez) dias, se manifestar a respeito da possível inadmissibilidade do seu recurso
apelatório, em razão da inovação recursal.
Cumpra-se. Intime-se.
_______________________________________
Desembargador ORLOFF NEVES ROCHA
Relator
_____________________________________________________________________
_____
Documento emitido / assinado digitalmente
com fundamento no Art. 1º, § 2º III, "b", da Lei Federal nº 11.419, de 19/12/2006, publicada no DOU de 20/12/2006.
NR.PROCESSO: 0396508-96.2013.8.09.0051
NR.PROCESSO: 5718288-77.2019.8.09.0000
PODER JUDICIÁRIO
COMARCA DE PONTALINA
DESPACHO
In casu, frustrado ato intimatório da parte agravada (eventos 10 e 11), reitere-o a fim de
intimá-la pessoalmente para, caso queira, apresentar contrarrazões ao agravo de instrumento,
conforme determinado no evento 07.
Intime-se. Cumpra-se.
21
NR.PROCESSO: 0066891-03.2010.8.09.0074
EMENTA: APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO DE REPETIÇÃO DE
INDÉBITO COM PEDIDO DE ANTECIPAÇÃO DOS EFEITOS
DA TUTELA. PRELIMINAR DE NULIDADE DA SENTENÇA
POR AUSÊNCIA DE FUNDAMENTAÇÃO AFASTADA.
NECESSIDADE DE DEDUÇÃO DOS CÁLCULOS DA
RESTITUIÇÃO EVENTUAIS AMORTIZAÇÕES FEITAS PELO
SEGURO PROAGRO. FALTA DE INTERESSE RECURSAL.
IMPOSSIBILIDADE JURÍDICA DO PEDIDO. REVISÃO
CONTRATOS FINDOS. PRECLUSÃO. ÍNDICE DE CORREÇÃO
MONETÁRIA APLICÁVEL ÀS CÉDULAS DE CRÉDITO RURAL.
BTNF. ATUALIZAÇÃO MONETÁRIA E JUROS DE MORA
INCIDENTES SOBRE O INDÉBITO. SENTENÇA
PARCIALMENTE REFORMADA. OMISSÃO. VÍCIO NÃO
CONFIGURADO. INOVAÇÃO RECURSAL. IMPOSSIBILIDADE.
1. Por não ocorrer no acórdão hostilizado nenhuma das
hipóteses legais permissivas em sede de embargos declaratórios,
qual seja, erro, obscuridade, contradição ou omissão, nega-se
provimento ao recurso. 2. É inviável a apreciação, em sede de
embargos de declaração, de matéria não questionada no recurso
de apelação, constituindo inovação recursal vedada pela
legislação processual. EMBARGOS DE DECLARAÇÃO
CONHECIDOS, MAS REJEITADOS.
NR.PROCESSO: 0066891-03.2010.8.09.0074
EMBARGOS DE DECLARAÇÃO EM APELAÇÃO CÍVEL Nº 66891-
03.2010.8.09.0074
COMARCA DE IPAMERI
VOTO
NR.PROCESSO: 0066891-03.2010.8.09.0074
PARCIALMENTE REFORMADA. 1. O julgado não pode ser
invalidado quando o magistrado, ainda que de forma sucinta,
expõe suas razões de decidir, fazendo referência a todos os
pontos alegados pelas litigantes, bem como às provas produzidas
nos autos, como ocorreu no caso sub examine. 2. No tocante à
necessidade de dedução dos cálculos da restituição as eventuais
amortizações comprovadamente feitas pelo seguro PROAGRO,
padece o apelante de interesse recursal, já que a sentença foi-lhe
favorável neste ponto. Por tal razão, não deve o recurso ser
conhecido nesta parte. 3. Também não pode ser conhecido o
recurso na parte relacionada à tese de impossibilidade jurídica do
pedido fundada na inviabilidade de revolver relações jurídicas
regularmente extintas, uma vez que tal matéria já foi enfrentada
pelo juiz singular em decisão saneadora, a qual não foi atacada
pelo ora apelante no momento oportuno, por meio do recurso
adequado, atraindo-lhe os efeitos da preclusão temporal. 4. Nos
termos da jurisprudência do STJ e desta Corte de Justiça, o
índice de correção monetária aplicável às cédulas de crédito
rural, no mês de março de 1990, nos quais prevista a indexação
aos índices da caderneta de poupança, é o BTNF (Bônus do
Tesouro Nacional Fiscal), fixado em 41,28% (quarenta e um
inteiros e vinte e oito centésimos por cento). 5. Merece parcial
acolhida o apelo para determinar que sobre a quantia a ser
devolvida a título de repetição do indébito incida correção
monetária pelo INPC, a partir do efetivo desembolso e juros de
mora de 1% (um por cento) ao mês, a contar da citação.
Precedentes deste Tribunal de Justiça. APELAÇÃO CÍVEL
PARCIALMENTE CONHECIDA E, NESTA PARTE,
PARCIALMENTE PROVIDA.
O embargante/apelante, nas razões recursais (evento 43), aduz que o acórdão padece
de omissão quanto à aplicação retroativa da Medida Provisória n° 168/90.
Pois bem.
NR.PROCESSO: 0066891-03.2010.8.09.0074
contradição, ou for omisso acerca de tema sobre o qual devia pronunciar-se para
elucidar a questão posta em juízo.
A propósito:
NR.PROCESSO: 0066891-03.2010.8.09.0074
inquina sua decisão, ou para a correção de erro material.
É fato indubitável nos autos que o valor do saldo devedor, nos termos
firmados nas cédulas rurais pignoratícias, deveria ser corrigido segundo
os índices que eram aplicados à caderneta de poupança.
(...)
NR.PROCESSO: 0066891-03.2010.8.09.0074
monetária da caderneta de poupança, impõe-se a aplicação do mesmo
fator de atualização (BTN fiscal de 41,28%), afastando-se a incidência do
IPC, aplicado à época, no percentual de 84,32%.
Como se vê, não há ocorrência de nenhum dos vícios mencionados no retro citado
dispositivo legal, sendo inviável a apreciação, em sede de embargos de declaração, de
matéria não questionada no recurso de apelação, constituindo inovação recursal,
vedada pela legislação processual.
Ante o exposto, conheço dos presentes Embargos, mas os rejeito, eis que inexistem,
no acórdão embargado, quaisquer das hipóteses do artigo 1.022, do Código de
Processo Civil/2015. Mantenho, integralmente, as razões da decisão objurgada em
todos os seus termos.
É o voto.
NR.PROCESSO: 0066891-03.2010.8.09.0074
JUIZ DE DIREITO SUBSTITUTO EM 2º GRAU
DA/LE
ACÓRDÃO
NR.PROCESSO: 0066891-03.2010.8.09.0074
Cível nº 66891.03, acordam os componentes da terceira Turma Julgadora da Primeira
Câmara Cível do egrégio Tribunal de Justiça do Estado de Goiás, à unanimidade de
votos, em conhecer dos embargos, mas rejeitá-los, nos termos do voto do Relator.
NR.PROCESSO: 0014767-88.2005.8.09.0051
Poder Judiciário
DESPACHO
A apelante moveu esta ação sustentando que a execução fiscal, em apenso, deve ser
extinta em razão da nulidade do processo administrativo que originou o título executivo. Ressalta
que ele está eivado de vício de ilegalidade e que a multa aplicada é desproporcional e arbitrária.
NR.PROCESSO: 0014767-88.2005.8.09.0051
Destaca que não praticou qualquer ofensa aos direitos dos consumidores, logo, não há
nenhum fundamento para aplicação da multa.
Ao final, requereu a procedência dos pedidos para declarar "nulo de pleno direito o
procedimento administrativo n° 47.773/03 do Procon-Goiás".
o
Da sentença (evento n 33), a apelante/autora opôs embargos de declaração (evento n
o o
37), que foram rejeitados (evento n 42).
o
Irresignada interpôs apelação (evento n 46), requerendo “seja o presente recurso
recebido no efeito devolutivo e suspensivo.” (f. 09).
Nas hipóteses em que a apelação tem efeito apenas devolutivo, poderá o Relator
determinar a suspensão da eficácia da sentença, caso o apelante comprove a probabilidade de
provimento do recurso, demonstrando a relevância de sua fundamentação e havendo risco de
dano grave ou de difícil reparação (art. 1.012, § 4º, do CPC.)
o
A apelante/autora objetiva a suspensão dos efeitos da sentença (evento n 33), para
obstar atos de execução do julgado, até o trânsito em julgado do feito.
Numa cognição superficial do processo, diante das razões deduzidas, vejo que não se
encontram presentes os motivos que autorizam o deferimento da concessão do efeito suspensivo
vindicado, notadamente, a probabilidade do direito, considerada a frágil demonstração de efetiva
lesão ou ameaça de lesão a direito da apelante/autora.
NR.PROCESSO: 0014767-88.2005.8.09.0051
Intimem-se.
Relator
NR.PROCESSO: 5221990-24.2018.8.09.0162
EMENTA: EMBARGOS DE DECLARAÇÃO NA APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO DE
REPETIÇÃO DE INDÉBITO C/C DANOS MORAIS. ÔNUS SUCUMBENCIAIS.
REDIMENSIONAMENTO. ERRO MATERIAL. VERIFICADO. 1. Os embargos
declaratórios objetivam, exclusivamente, rever decisões que apresentam falhas ou
vícios, como obscuridade, contradição, omissão ou erro material, a fim de garantir a
harmonia lógica, a inteireza e a clareza da decisão embargada. 2. É de se acolher os
presentes aclaratórios para sanar erro material existente no acórdão, tanto na
fundamentação quanto na sua parte dispositiva, no que tange o redimensionamento
(proporção) da sucumbência para as demandadas. EMBARGOS DE DECLARAÇÃO
CONHECIDOS E ACOLHIDOS.
NR.PROCESSO: 5221990-24.2018.8.09.0162
EMBARGOS DECLARATÓRIOS NA APELAÇÃO CÍVEL Nº
5221990.24.2018.8.09.0162
COMARCA DE VALPARAÍSO DE GOIÁS
VOTO
NR.PROCESSO: 5221990-24.2018.8.09.0162
II - incorra em qualquer das condutas descritas no art. 489, § 1º.”
No caso em tela verifica-se que realmente houve erro material no acórdão guerreado,
haja vista que ao redimensionar a sucumbência recíproca, erroneamente constou que
caberia para cada requerida, 40% (quarenta por cento) da verba honorária, quando, na
verdade, em atenção ao disposto no artigo 87, do Código de Processo Civil, seria 40%
(quarenta por cento) para as requeridas, proporcionalmente.
Com efeito, conheço dos aclaratórios e os acolho, para corrigir o erro material
contido tanto na fundamentação quanto na parte dispositiva do voto para consignar:
NR.PROCESSO: 5221990-24.2018.8.09.0162
(quarenta por cento) para as requeridas, proporcionalmente, cuja
exigibilidade fica suspensa em face do autor, por ser beneficiário
da assistência judiciária.”
“ Ante o exposto, CONHEÇO DO RECURSO E DOU-LHE
PARCIAL PROVIMENTO para, em reforma a sentença, declarar
a legalidade da cobrança e consequente validade das taxas:
Tarifa de Cadastro e Registro do Contrato, redimensionando-se,
ainda, os ônus sucumbenciais, para condenar as partes ao
pagamento das custas processuais e honorários advocatícios,
estes arbitrados em 10% (dez por cento) do valor atualizado da
causa, contudo, fixados na proporção de 60% (sessenta por
cento) para o autor e 40% (quarenta por cento) para as
requeridas, proporcionalmente, cuja exigibilidade fica suspensa
em face do autor, por ser beneficiário da assistência judiciária.
Sentença mantida nos demais termos.”
É o voto.
101/LE
NR.PROCESSO: 5221990-24.2018.8.09.0162
EMENTA: EMBARGOS DE DECLARAÇÃO NA APELAÇÃO
CÍVEL. AÇÃO DE REPETIÇÃO DE INDÉBITO C/C DANOS
MORAIS. ÔNUS SUCUMBENCIAIS. REDIMENSIONAMENTO.
ERRO MATERIAL. VERIFICADO. 1. Os embargos declaratórios
objetivam, exclusivamente, rever decisões que apresentam falhas
ou vícios, como obscuridade, contradição, omissão ou erro
material, a fim de garantir a harmonia lógica, a inteireza e a
clareza da decisão embargada. 2. É de se acolher os presentes
aclaratórios para sanar erro material existente no acórdão, tanto
na fundamentação quanto na sua parte dispositiva, no que tange
o redimensionamento (proporção) da sucumbência para as
demandadas. EMBARGOS DE DECLARAÇÃO CONHECIDOS
E ACOLHIDOS.
ACÓRDÃO
NR.PROCESSO: 5221990-24.2018.8.09.0162
DESª MARIA DAS GRAÇAS CARNEIRO REQUI
RELATORA
NR.PROCESSO: 5582432-85.2019.8.09.0051
APELAÇÃO CÍVEL Nº 5582432-85.2019.8.09.0051
COMARCA DE GOIÂNIA
APELANTE : CARLOS JOSÉ DA ROCHA E SILVA
APELADO : ESTADO DE GOIÁS
DR. REINALDO ALVES FERREIRA – Juiz de Direito Substituto em 2°
RELATOR :
Grau
DESPACHO
Em análise às razões do presente recurso (evento 29), verifica-se que o apelante afirma ser
parte beneficiária da gratuidade da justiça, contudo, conforme certidão verificada no evento 24, tal pleito
não restou apreciado pelo julgador de origem.
Desse modo, determino a intimação do recorrente para que, no prazo de 05 (cinco) dias
úteis, colacione aos presentes autos a cópia completa da última declaração do imposto de renda; cópia da
guia de custas recursais, comprovantes de rendimentos atualizados, extratos de conta bancária, ou outros
documentos para comprovar a necessidade da benesse, sob pena de indeferimento da gratuidade da
justiça.
Intime-se.
01
NR.PROCESSO: 0040539-04.2015.8.09.0051
EMENTA: EMBARGOS DE DECLARAÇÃO NA APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO
DECLARATÓRIA DE INEXISTÊNCIA DE DÉBITO E CANCELAMENTO DE
PROTESTO C/C TUTELA ANTECIPATÓRIA DE SUSPENSÃO DA PUBLICIDADE
DOS PROTESTOS. OMISSÃO. INOCORRÊNCIA. AUSÊNCIA DE VÍCIOS NO
JULGADO. MULTA. NÃO CABIMENTO. 1. Os embargos declaratórios têm por
escopo aclarar obscuridade, afastar contradição, suprimir omissão ou corrigir erro
material do julgado, nos termos do artigo 1.022, incisos I, II e III, do Código de
Processo Civil, situações não evidenciadas no caso em análise. 2. No caso em
espeque, considerando que não houve condenação em quantia, em atenção ao
regramento previsto no artigo 85, § 2º, do CPC, os honorários advocatícios
sucumbenciais deverão ser arbitrados sobre o proveito econômico obtido que, na
espécie, corresponde ao valor atualizado da causa. Nesse ínterim, em observância
aos critérios que devem ser sopesados, entendo que os honorários advocatícios
fixados na origem, no patamar mínimo de 10% (dez por cento) sobre o proveito
econômico obtido, se mostra razoável e proporcional ao trabalho desenvolvido pelo
causídico do autor/embargado. 3. Não merece acolhida a tese do embargado de
condenação do embargante à pena de multa (artigo 1026, §2º do Código de Processo
Civil), eis que não verifico abuso no exercício do direito recursal deste. EMBARGOS
DE DECLARAÇÃO CONHECIDOS, MAS REJEITADOS.
NR.PROCESSO: 0040539-04.2015.8.09.0051
EMBARGOS DECLARATÓRIOS NA APELAÇÃO CÍVEL Nº 40539.04.2015.8.09.0051
COMARCA DE GOIÂNIA
VOTO
NR.PROCESSO: 0040539-04.2015.8.09.0051
A respeito do tema, vejamos os ensinamentos doutrinários:
É que a questão que por ora o embargante alega padecer o acórdão de omissão – não
aplicação/observância do artigo 85, parágrafo 2º, do Código de Processo Civil, nele foi
devidamente enfrentada e esclarecida.
Ora, de uma simples leitura do julgado hostilizado, extrai-se nele ter restado
consignado/fundamentado que os honorários advocatícios sucumbenciais foram
fixados em estrita observância aos requisitos elencados no § 2º, do artigo 85, do
Código de Processo Civil.
Para que não pairem dúvidas, transcrevo excerto do voto, no ponto em que
embargado:
NR.PROCESSO: 0040539-04.2015.8.09.0051
‘Art. 85. A sentença condenará o vencido a pagar honorários ao
advogado do vencedor.
(…)
§ 2º Os honorários serão fixados entre o mínimo de dez e o
máximo de vinte por cento sobre o valor da condenação, do
proveito econômico obtido ou, não sendo possível mensurá-lo,
sobre o valor atualizado da causa, atendidos:
I – o grau de zelo do profissional;
II – o lugar de prestação do serviço;
III – a natureza e a importância da causa;
IV – o trabalho realizado pelo advogado e o tempo exigido para o
seu serviço.’
A respeito desses critérios, manifestam-se Nelson Nery Junior e
Rosa Maria Andrade Nery, litteratim:
‘São objetivos e devem ser sopesados pelo juiz na ocasião da
fixação dos honorários. A dedicação do advogado, a competência
com que concluiu os interesses de seu cliente, o fato de defender
seu constituinte em comarca onde não resida, os níveis de
honorários na comarca onde se processa a ação, a complexidade
da causa, o tempo despendido pelo causídico desde o início até
o término da ação são circunstâncias que devem ser levadas em
consideração pelo juiz quando da fixação dos honorários de
advogado.’ (in Código de Processo Civil Comentado, 4ª ed.,
Revista dos Tribunais, p. 435)
No caso em espeque, considerando que não houve condenação
em quantia, em atenção ao regramento supra, os honorários
advocatícios sucumbenciais deverão ser arbitrados sobre o
proveito econômico obtido que, na espécie, corresponde ao valor
atualizado da causa. Nesse ínterim, em observância aos critérios
que devem ser sopesados, entendo que os honorários
advocatícios fixados na origem, no patamar mínimo de 10% (dez
por cento) sobre o proveito econômico obtido, se mostra razoável
e proporcional ao trabalho desenvolvido pelo causídico do
autor/apelado.”
NR.PROCESSO: 0040539-04.2015.8.09.0051
Outrossim, tem-se que a verba sucumbencial, além de ter sido fixada no percentual
mínimo legal 10% (dez por cento), pautou-se no entendimento dominante do STJ.
Veja-se:
NR.PROCESSO: 0040539-04.2015.8.09.0051
MATÉRIA EXAMINADA. CARÁTER PROTELATÓRIO NÃO
DIVISADO. ACLARATÓRIOS REJEITADOS. 1. (…). 2. (…). 3.
Não identificada intenção protelatória, mas simples
inconformismo, inaplicável a imposição da multa prevista no
artigo 1.026, § 2º, Código de Processo Civil. 4. Embargos de
declaração conhecidos, mas rejeitados.” (TJGO, Mandado de
Segurança (CF; Lei 12016/2009) 5610220-33.2019.8.09.0000, Rel.
Des(a). BEATRIZ FIGUEIREDO FRANCO, 4ª Câmara Cível, julgado em
27/07/2020, DJe de 27/07/2020)
É o voto.
NR.PROCESSO: 0040539-04.2015.8.09.0051
embargos declaratórios têm por escopo aclarar obscuridade,
afastar contradição, suprimir omissão ou corrigir erro material do
julgado, nos termos do artigo 1.022, incisos I, II e III, do Código
de Processo Civil, situações não evidenciadas no caso em
análise. 2. No caso em espeque, considerando que não houve
condenação em quantia, em atenção ao regramento previsto no
artigo 85, § 2º, do CPC, os honorários advocatícios
sucumbenciais deverão ser arbitrados sobre o proveito
econômico obtido que, na espécie, corresponde ao valor
atualizado da causa. Nesse ínterim, em observância aos critérios
que devem ser sopesados, entendo que os honorários
advocatícios fixados na origem, no patamar mínimo de 10% (dez
por cento) sobre o proveito econômico obtido, se mostra razoável
e proporcional ao trabalho desenvolvido pelo causídico do
autor/embargado. 3. Não merece acolhida a tese do embargado
de condenação do embargante à pena de multa (artigo 1026, §2º
do Código de Processo Civil), eis que não verifico abuso no
exercício do direito recursal deste. EMBARGOS DE
DECLARAÇÃO CONHECIDOS, MAS REJEITADOS.
ACÓRDÃO
NR.PROCESSO: 0040539-04.2015.8.09.0051
RELATORA
NR.PROCESSO: 5337272-43.2020.8.09.0000
AGRAVO DE INSTRUMENTO Nº 5337272-43.2020.8.09.0000
COMARCA DE GUAPÓ
AGRAVANTE : ODUVALDO SILVÉRIO DA SILVA
AGRAVADA : PSG DE LIMA PEREIRA EIRELI
RELATOR : REINALDO ALVES FERREIRA - Juiz de Direito Substituto em 2º Grau
DESPACHO
Por oportuno, ressalto que emerge do caderno processual originário a conversão dos
autos híbridos para digital (evento 12 dos autos nº 0235149-44, apenso).
Diante disso, suspendo o processo pelo prazo de 30 (trinta) dias, devendo a parte
recorrente, no mesmo prazo, colacionar a cópia completa da última declaração do imposto de
renda, a guia de custas recursais, os extratos de contas bancárias dos últimos 03 (três) meses, os
comprovantes de rendimentos ou outros documentos comprobatórios da insuficiência financeira
dos eventuais sucessores legais, sob pena de indeferimento da gratuidade da justiça alhures
vindicada.
Intime-se. Cumpra-se.
NR.PROCESSO: 5337272-43.2020.8.09.0000
92
NR.PROCESSO: 5278231-57.2019.8.09.0170
EMENTA: EMBARGOS DE DECLARAÇÃO NA APELAÇÃO CÍVEL. EMBARGOS
MONITÓRIOS AUTUADOS EM AUTOS APARTADOS. ASSISTÊNCIA JUDICIÁRIA.
COMPROVAÇÃO DA HIPOSSUFICIÊNCIA. CONCESSÃO DO BENEFÍCIO
(ARTIGOS 98 E 99, CPC/2015). OMISSÃO CONFIGURADA. HONORÁRIOS
ADVOCATÍCIOS SUCUMBENCIAIS. INOVAÇÃO RECURSAL. ÓBICE.
IMPOSSIBILIDADE DE APRECIAÇÃO. DECISUM REFORMADO, EM PARTE. 1. Os
Embargos de Declaração se destinam, exclusivamente, à busca do aperfeiçoamento
da sentença, acórdão, ou decisão, viciados por obscuridade, contradição, omissão, ou
erro material, sobre as quais deva pronunciar-se o juízo, ou Tribunal, nos termos do
artigo 1.022 do Código de Processo Civil/2015. 2. Incorrendo o acórdão em omissão
sobre a extensão da concessão da assistência judiciária ao primeiro grau de jurisdição,
forçosa sua integração para deferir tal benesse também àquela instância, ante a
comprovação pela parte requerente de sua insuficiência de recursos para arcar com as
custas, despesas processuais e os honorários advocatícios, nos termos da legislação
de regência. 3. Considerando que parte da matéria supostamente omitida
(arbitramento de honorários advocatícios sucumbenciais), não foi ventilada,
expressamente, nas razões do apelo, impossível a sua apreciação em sede de
embargos de declaração, por constituir inadmissível inovação recursal. EMBARGOS
DE DECLARAÇÃO CONHECIDOS EM PARTE E, NESTA, ACOLHIDOS.
NR.PROCESSO: 5278231-57.2019.8.09.0170
EMBARGOS DECLARATÓRIOS NA APELAÇÃO CÍVEL Nº
5278231.57.2019.8.09.0170
COMARCA DE CAMPINORTE
VOTO
NR.PROCESSO: 5278231-57.2019.8.09.0170
II - incorra em qualquer das condutas descritas no art. 489, § 1º.”
Isto porque, de uma leitura atenta do apelo, infere-se que o pedido de assistência
judiciária fora formulado pelo embargante, não somente em grau recursal, mas
também no primeiro grau de jurisdição, ante o indeferimento de tal pleito pelo juízo
singular.
NR.PROCESSO: 5278231-57.2019.8.09.0170
hipossuficiência de recursos financeiros.
Além disso a título de ilustração, não é demais ressaltar que não tendo sido
formalizada a relação processual na origem (“a parte adversa não impugnou os
embargos” - conforme bem pontuou o magistrado singular), não há que se falar em
arbitramento de honorários advocatícios de sucumbência.
NR.PROCESSO: 5278231-57.2019.8.09.0170
CONDENAÇÃO EM HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS
SUCUMBENCIAIS. IMPOSSIBILIDADE. AUSÊNCIA DA
FORMAÇÃO DA RELAÇÃO JURÍDICA PROCESSUAL. I- O
Superior Tribunal de Justiça já manifestou-se no sentido do
descabimento da condenação do embargante ao pagamento de
honorários advocatícios antes da formalização da relação
processual. II- III- Os honorários recursais não têm autonomia
nem existência independente da sucumbência fixada na origem e
representam um acréscimo ao ônus estabelecido previamente,
motivo por que na hipótese de descabimento ou de ausência de
fixação anterior, não haverá falar em honorários recursais.
EMBARGOS DE DECLARAÇÃO REJEITADOS. (TJGO, Apelação
(CPC) 5290857-77.2019.8.09.0051, Rel. Des(a). MAURICIO PORFIRIO
ROSA, 2ª Câmara Cível, julgado em 02/07/2020, DJe de 02/07/2020)
É o voto.
NR.PROCESSO: 5278231-57.2019.8.09.0170
101/LE
ACÓRDÃO
NR.PROCESSO: 5278231-57.2019.8.09.0170
Vistos, relatados e discutidos estes autos de Embargos de Declaração na Apelação
Cível nº 5278231.57, acordam os componentes da terceira Turma Julgadora da
Primeira Câmara Cível do egrégio Tribunal de Justiça do Estado de Goiás, à
unanimidade de votos, em conhecer parcialmente dos embargos, e nesta parte acolhê-
los, nos termos do voto desta Relatora.
NR.PROCESSO: 5222659-10.2020.8.09.0000
AGRAVO DE INSTRUMENTO Nº 5222659-10.2020.8.09.0000
COMARCA DE RUBIATABA
AGRAVANTE : BANCO DO BRASIL S/A
AGRAVADO : GERALDO RODRIGUES BORGES
RELATOR : DR. REINALDO ALVES FERREIRA
Juiz de Direito Substituto em 2° Grau
DESPACHO
Intime-se.
01
INTIMAÇÃO EFETIVADA REF. À MOV. Decisão Negado Seguimento ao Recurso (cpc) - Data
da Movimentação 04/11/2020 22:39:52
NR.PROCESSO: 5498369-30.2019.8.09.0051
Poder Judiciário
COMARCA DE GOIÂNIA
NR.PROCESSO: 5498369-30.2019.8.09.0051
contratação. Como consequência, eventual débito cobrado de
forma indevida deverá ser restituído, na forma simples. IV. Não
restando configurado o dano extrapatrimonial suportado pelo
consumidor, ficando o fato na esfera do mero aborrecimento em
virtude de desacordo comercial, não há que se falar em reparação
moral. RECURSOS CONHECIDOS E IMPROVIDOS, NOS TERMOS
DO ART. 932, IV, A, CPC.
DECISÃO MONOCRÁTICA
NR.PROCESSO: 5498369-30.2019.8.09.0051
Pugnou, em síntese, pela declaração de inexistência da dívida cobrada,
restituição em dobro, bem como pela condenação em danos morais.
NR.PROCESSO: 5498369-30.2019.8.09.0051
obrigações da parte beneficiária.(…).
NR.PROCESSO: 5498369-30.2019.8.09.0051
utilização do cartão de crédito no comércio em geral.
Cita os arts. 186 e 188 do Código Civil, para fundamentar as suas assertivas.
Preparo regular.
Na sequência, diz que foi induzido em erro, uma vez que na prática o
requerido realizou operação diversa da ofertada, não pode ser admitido que não se
trata de uma conduta excessivamente abusiva ao consumidor que explicitamente não
tem conhecimento técnico para com a matéria financeira, por tanto, alvo fácil de ser
ludibriado. Trata-se de evidente má-fé contratual, com nítida omissão de informações.
NR.PROCESSO: 5498369-30.2019.8.09.0051
Invoca o parágrafo único do artigo 42 do Código de Defesa do Consumidor,
para dizer que ocorreu falha na prestação do serviço, logo, no seu entendimento, tem
direito na repetição em dobro.
Passo seguinte, discorre sobre dano moral, citando o arts. 186 e 927, do
Código Civil, bem como art. 5º, inciso X, da CF, além de doutrina e jurisprudência
sobre o tema.
Pondera que tem direito a indenização por danos morais, asseverando que
não resta dúvidas acerca da abusividade praticada pela parte ré, que caracteriza
exercício anormal e injusto de seu direito, portanto, imperiosa não somente a revisão
do contrato, mas a repetição em dobro e a declaração da má-fé praticada em face da
apelada.
Por fim, pleiteia pelo conhecimento e provimento do apelo, a fim de que seja
julgado procedente o pedido de indenização por danos morais e repetição em dobro.
Por sua vez, o primeiro apelado, atravessa petição, à mov. 31, com as suas
contrarrazões
É o relatório. Decido.
NR.PROCESSO: 5498369-30.2019.8.09.0051
Em proêmio, cumpre salientar o cabimento do julgamento monocrático dos
recursos de Apelação Cível, uma vez que se faz presente uma das situações
autorizativas para tal, nos termos do disposto no artigo 932, inciso IV, alínea a, do
Código de Processo Civil.
NR.PROCESSO: 5498369-30.2019.8.09.0051
refinanciado, de forma automática, acrescido de juros altos e outros encargos.
Insta salientar que tal questão encontra-se pacificada nesta egrégia Corte
Estadual, consoante se depreende da redação da Súmula nº 63:
NR.PROCESSO: 5498369-30.2019.8.09.0051
cartão de crédito consignado é revestida de abusividade,
uma vez que, no caso vertente, restou devidamente
comprovado que a parte consumidora teve plena ciência da
modalidade contratual pactuada, bem como utilizou
regularmente o cartão de crédito fornecido pela instituição
financeira, realizando compras em diversos
estabelecimentos comerciais, inclusive parcelando algumas
transações. 2. Assim, uma vez comprovada a contratação e a
utilização do cartão de crédito, deve ser declarada legal a
retenção de margem consignável para pagamento do valor
mínimo da fatura, não havendo, pois, que se falar em nulidade ou
abusividade do negócio jurídico firmado. 3. (...). 5. APELAÇÃO
CÍVEL CONHECIDA, MAS DESPROVIDA. (TJGO, Apelação
(CPC) 5227838-58.2019.8.09.0064, Rel. Des(a). ELIZABETH
MARIA DA SILVA, 4ª C. CÍVEL, julgado em 08/09/2020, DJe de
08/09/2020) Grifei.
NR.PROCESSO: 5498369-30.2019.8.09.0051
cópias das faturas e recibos.
NR.PROCESSO: 5498369-30.2019.8.09.0051
contratual entre a instituição financeira e o consumidor. IV -
V. (…). AGRAVO INTERNO CONHECIDO E DESPROVIDO.
(TJGO, Apelação (CPC) 0311274-94.2016.8.09.0002, Rel.
Des(a). MARIA DAS GRAÇAS CARNEIRO REQUI , 1ª
Câmara Cível, julgado em 15/10/2020, DJe de 15/10/2020) grifei.
NR.PROCESSO: 5498369-30.2019.8.09.0051
devolução do excedente, de forma simples ou em dobro,
podendo haver condenação em reparação por danos morais,
conforme o caso concreto." 3 - 6. (…). APELAÇÃO
CONHECIDA E PARCIALMENTE PROVIDA. (TJGO, Apelação
(CPC) 5607636-68.2018.8.09.0051, Rel. Des(a). JOSÉ
CARLOS DE OLIVEIRA , 2ª Câmara Cível, julgado em
28/10/2020, DJe de 28/10/2020) Grifei.
NR.PROCESSO: 5498369-30.2019.8.09.0051
Consumidor 1 , de modo que a avença objeto da lide deve ser interpretada como
contrato de crédito pessoal consignado, no intuito de restabelecer o equilíbrio
contratual entre a instituição financeira e o consumidor, consoante posicionamento da
Súmula 63 do TJGO.
DA TAXA DE JUROS
DA REPETIÇÃO DE INDÉBITO
NR.PROCESSO: 5498369-30.2019.8.09.0051
encargo exigido, sem ser preciso comprovar erro no
pagamento. Tal regra funda-se na necessidade de evitar o
enriquecimento ilícito da parte beneficiada. Confiram-se estes
precedentes: Terceira Turma, AgRg no REsp n. 925.296/CE,
Ministro Ricardo Villas Bôas Cueva, DJe de 13.12.2012; Terceira
Turma, AgRg no REsp n. 1.270.283/RS, Ministra Nancy Andrighi,
DJe de 20.8.2012; e Quarta Turma, Edcl no REsp n. 764.470/RS,
Ministra Maria Isabel Gallotti, DJe de 16.11.2011. (…).” (Agravo
em Recurso Especial nº 482.413/RS, Rel. Min. João Otávio de
Noronha, Julg. 12.03.2014, DJe 25.03.2014. Negritei)
Nesta senda, importa rememorar que, de acordo com as normas legais que
regem o instituto da obrigação e a jurisprudência dominante do Superior Tribunal de
Justiça, em casos como o presente, em que há instrumento contratual firmado, ainda
que houvesse eventual descumprimento das disposições contratuais, tal fato não
geraria, por si só, direito à indenização a título de dano extrapatrimonial, porquanto
resolvem-se em perdas e danos.
NR.PROCESSO: 5498369-30.2019.8.09.0051
extrapatrimoniais, valorando a situação como mero inconveniente a que todos estão
sujeitos, seja pessoa física ou jurídica.
NR.PROCESSO: 5498369-30.2019.8.09.0051
EMPRÉSTIMO PESSOAL. POSSIBILIDADE. SÚMULA 63 DO
TJGO. JUROS REMUNERATÓRIOS. RESTITUIÇÃO SIMPLES.
DANOS MORAIS NÃO CONSTATADOS. SUCUMBÊNCIA
RECÍPROCA. 1. A relação jurídica firmada entre a instituição
financeira e a autora é de consumo, incidindo as disposições do
CDC, o que permite a manifestação acerca da existência de
eventuais cláusulas abusivas, relativizado o argumento escorado
na ausência de vício de consentimento. 2. Os contratos firmados
entre consumidores e fornecedores devem observar os princípios
da informação e da transparência, nos termos dos artigos 4º e 6º
do CDC. Verificada, na hipótese, a omissão das principais
características da operação, em afronta aos princípios em
destaque, devem as cláusulas contratuais serem interpretadas de
maneira mais favorável ao consumidor (art. 47, CDC). 3. Ao
consumidor, no momento da contratação, não foi dada ciência da
real natureza do negócio, modalidade contratual que combina
duas operações distintas, o empréstimo consignado e o cartão de
crédito. 4. Para o contratante o pacto é um empréstimo nos
moldes tradicionais, contudo, o desconto mensal somente no
valor mínimo da fatura, leva ao refinanciamento do restante da
dívida, além de não ser amortizado o débito principal,
apresentando um crescimento vertiginoso, gerando uma dívida
vitalícia, caracterizando a abusividade. Assim, aplicando ao caso
o artigo 47 do Código de Defesa do Consumidor, deve a presente
avença ser interpretada como contrato de crédito pessoal
consignado, no intuito de restabelecer o equilíbrio contratual entre
a instituição bancária e a consumidora. Incidência da Súmula nº
63 do TJGO. 5. Caracterizada a ilegalidade/abusividade da
conduta do Banco recorrido, o que enseja o tratamento desta
contratação como se fosse de empréstimo pessoal consignado,
mister que a taxa de juros represente a média do mercado de tais
operações, à época da assinatura do pacto. 6. Diante da
constatação da abusividade contratual, que ensejou a
equiparação do contrato ao de empréstimo consignado pessoal,
deverá a dívida ser recalculada, em fase de liquidação de
sentença, para somente depois ser apurada a quantia
efetivamente devida pela autora, devendo ser-lhe
restituído/compensado na forma simples apenas os valores que
foram pagos a maior. 7. Quanto a indenização por dano moral,
haja vista se tratar de empréstimo na modalidade cartão de
crédito consignado em folha de pagamento, o abalo subjetivo
alegadamente sofrido pela recorrente não transpõe a barreira
do mero dissabor, o qual não pode ser confundido com o
dano moral e, por isso, não dá ensejo à compensação
pecuniária. 10. Diante da reforma da sentença para julgar, em
sua maioria, procedentes os pedidos iniciais, determino a
inversão dos ônus sucumbenciais, devendo a parte ré arcá-los
em sua integralidade, nos termos do artigo 86, parágrafo único,
do Código de Processo Civil. RECURSO CONHECIDO E
PARCIALMENTE PROVIDO.(TJGO, Apelação (CPC) 5528777-
38.2018.8.09.0051, Rel. MARIA DAS GRAÇAS CARNEIRO
REQUI, 1ª Câmara Cível, julgado em 31/07/2020, DJe de
NR.PROCESSO: 5498369-30.2019.8.09.0051
31/07/2020) Grifei.
NR.PROCESSO: 5498369-30.2019.8.09.0051
Justiça. II- A modalidade contratual cartão de crédito consignado
mostra-se extremamente onerosa e lesiva ao consumidor, pois,
abatidos os encargos de financiamento, o valor principal da dívida
é mensalmente refinanciado, acrescido de juros exorbitantes, o
que inviabiliza a quitação do débito, razão pela qual deve ser
alterada a natureza da avença para empréstimo consignado. III- A
repetição de indébito será efetivada somente após a revisão das
cláusulas contratuais, quando então será aferido o valor devido,
de forma simples, a fim de evitar enriquecimento ilícito. IV- O
reconhecimento da abusividade da contratação não
caracteriza, por si só, dano moral, porquanto não houve
negativação do nome da autora ou exposição fática a
situação constrangedora, mas sim mero aborrecimento pela
contratação de cartão de crédito oneroso e desvantajoso ao
consumidor. V- Falece interesse recursal quanto ao pleito de
compensação de valores, porquanto deferido na sentença. VI-
Permanecendo a sucumbência da instituição financeira, resta
mantida sua condenação ao pagamento das custas processuais e
dos honorários advocatícios. Todavia, considerando que, na
hipótese, o valor da condenação tornou-se excessivamente baixo,
mister a fixação da verba honorária nos moldes do artigo 85, § 8º,
do Código de Processo Civil. APELAÇÃO CONHECIDA E
PARCIALMENTE PROVIDA. (TJGO, Apelação (CPC) 5578499-
15.2019.8.09.0113, Rel. NELMA BRANCO FERREIRA PERILO,
4ª Câmara Cível, julgado em 27/07/2020, DJe de
27/07/2020)Grifei.
Desta feita, deve ser mantida a sentença fustigada neste ponto, tendo em vista não
haver comprovação de violação aos direitos personalíssimos da parte autora/segunda apelante.
Outrossim, majoro dos honorários para 20% (vinte por cento) sobre o valor
atualizado da causa, em obediência à regra do artigo 85, § 11, do Código de Processo
Civil, mantendo o mesmo percentual fixado na sentença, com as ressalvas do art. 98,
§3º do mesmo Código.
É como decido.
NR.PROCESSO: 5498369-30.2019.8.09.0051
Desembargadora AMÉLIA MARTINS DE ARAÚJO
RELATORA
1 Art. 47. As cláusulas contratuais serão interpretadas de maneira mais favorável ao consumidor.
INTIMAÇÃO EFETIVADA REF. À MOV. Decisão Negado Seguimento ao Recurso (cpc) - Data
da Movimentação 04/11/2020 22:39:52
NR.PROCESSO: 5032160-13.2020.8.09.0051
Poder Judiciário
COMARCA DE GOIÂNIA
NR.PROCESSO: 5032160-13.2020.8.09.0051
contratação. Como consequência, eventual débito cobrado de
forma indevida deverá ser restituído, na forma simples. IV. Não
restando configurado o dano extrapatrimonial suportado pelo
consumidor, ficando o fato na esfera do mero aborrecimento em
virtude de desacordo comercial, não há que se falar em reparação
moral. RECURSOS CONHECIDOS E IMPROVIDOS, NOS TERMOS
DO ART. 932, IV, A, CPC.
DECISÃO MONOCRÁTICA
[…]
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Do exposto, resolvo o mérito nos termos do artigo 487, inciso I, do
Código de Processo Civil e JULGO PARCIALMENTE
PROCEDENTES os pedidos para alterar a modalidade do
contrato em comento a ser interpretado como contrato de crédito
pessoal consignado, constituindo a dívida somente os valores do
empréstimo, acrescido de juros remuneratórios de acordo com a
taxa média de mercado, considerando a operação de crédito
pessoal consignado para o período da contratação e corrigido
monetariamente pelo INPC, a partir da realização do saque pela
autora (13/03/2018), bem como determinar a restituição do valor
porventura pago indevidamente por esta, em sua forma simples,
corrigido monetariamente pelo INPC e acrescido de juros de mora
à taxa de 1% a contar da apuração dos valores, pelos
fundamentos acima expostos.
Diz que não há dúvidas acerca da abusividade do contrato em voga, seja pela
ausência de cláusulas prevendo o percentual de juros, a presença ou não de
capitalização e de outras taxas e encargos, seja porque essa espécie de pacto faz
com que a dívida nunca acabe diante da falta de estipulação do número de prestações
devidas e do termo final, sem olvidar que se trata o cartão de crédito consignado em
folha de pagamento de uma nova modalidade contratual bastante lesiva e dispendiosa
ao consumidor.
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Na sequência, discorre sobre dano moral, citando o arts. 186 e 927, do
Código Civil, bem como art. 5º, inciso X, da CF, além de doutrina e jurisprudência
sobre o tema.
Acrescenta que ficou devidamente comprovado nos autos que houve restrição
de margem consignável do benefício previdenciário do autor, e por consequência,
restringiu indevidamente seu crédito. Assim, é clara a ocorrência do abalo moral
passível de indenização.
Aduz que o dano sofrido está cabalmente demonstrada nos autos com a
violação o direito à honra e imagem exteriorizada pela realização de empréstimo
bancário/consignação previdenciário, o que se refletiu negativamente em sua vida
financeira, de forma a comprometer a solidez e sua subsistência, devendo ser
observar o princípio da dignidade da pessoa humana, que constitui um dos pilares de
nosso Estado Democrático e Social de Direito, previsto no artigo 1, § 3, da
Constituição Federal.(SIC).
Passo seguinte, diz que é medida de justiça à repetição dos valores pagos a
maior em dobro, de acordo com a disposição expressa do parágrafo único do artigo 42
do Código de Defesa do Consumidor.
Por fim, pleiteia pelo conhecimento e provimento do apelo, a fim de que seja
julgado procedente o pedido de indenização por danos morais e repetição em dobro.
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Igualmente irresignado, o BANCO BMG S/A interpôs o recurso de Apelação
Cível sub judice.
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exercício regular do direito e viola os mais elementares princípios do Direito a
devolução de valores regularmente descontados com base em contrato celebrado com
observância de todas as normas em vigor.
Preparo regular.
Preparo regular.
É o relatório. Decido.
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Por sua vez, a insatisfação do requerido/segundo apelante, cinge-se à
sentença que julgou parcialmente procedente o pedido condenando-lhe a modificar o
contrato objeto da ação para empréstimo consignado, determinando a restituição do
valor porventura pago indevidamente pelo autor, em sua forma simples.
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um número exato de prestações, nem tampouco o montante total do débito.
Insta salientar que tal questão encontra-se pacificada nesta egrégia Corte
Estadual, consoante se depreende da redação da Súmula nº 63:
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CÍVEL CONHECIDA, MAS DESPROVIDA. (TJGO, Apelação
(CPC) 5227838-58.2019.8.09.0064, Rel. Des(a). ELIZABETH
MARIA DA SILVA, 4ª C. CÍVEL, julgado em 08/09/2020, DJe de
08/09/2020) Grifei.
Sob tal espectro, tem-se que o autor/primeiro apelante acreditou que havia
contratado um simples empréstimo consignado, tanto que das faturas juntadas
pelo requerido/`segundo apelante à mov. 17, é possível verificar que não houve a
utilização de cartão para compras.
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não tendo ocorrido a utilização de cartão de crédito para compras, o que impõe a
aplicação da referida Súmula 63 ao caso concreto, segundo a qual o empréstimo
concedido ao autor/primeiro apelante, na modalidade ‘Cartão de Crédito Consignado’,
é revestido de abusividade, em ofensa ao CDC, por tornar a dívida impagável em
virtude do refinanciamento mensal, pelo desconto apenas da parcela mínima, devendo
receber o tratamento de crédito pessoal consignado.
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CONDENATÓRIA. REPETIÇÃO DE INDÉBITO E INDENIZAÇÃO
POR DANOS MORAIS. CARTÃO DE CRÉDITO CONSIGNADO.
SÚMULA 63 DO TJGO. INCIDÊNCIA DO CÓDIGO DE DEFESA
DO CONSUMIDOR. EQUIPARAÇÃO À MODALIDADE DE
CONTRATO DE EMPRÉSTIMO PESSOAL CONSIGNADO.
DEVER INFORMACIONAL VIOLADO. CARTÃO DE CRÉDITO
NÃO UTILIZADO. REPETIÇÃO DO INDÉBITO. POSSIBILIDADE.
DANO MORAL INEXISTENTE.1. O Código de Defesa do
Consumidor é aplicável às instituições financeiras, consideradas
fornecedoras de produtos e serviços. Os contratos firmados entre
consumidores e fornecedores devem observar os princípios da
informação e da transparência, o que não ocorreu in casu. 2. É
clara a abusividade contratual quando o consumidor é
cobrado apenas no valor mínimo da fatura do cartão e vê
refinanciado todo restante do débito de forma automática,
nos termos da Súmula 63 deste Tribunal, além de não ter
utilizado o cartão o crédito, sendo devida a restituição do
valor indevidamente pago, considerando o valor liberado
pela instituição financeira. 3. (...). APELAÇÕES CÍVEIS
CONHECIDAS E DESPROVIDAS. (TJGO, Apelação (CPC)
5707087-80.2019.8.09.0132, Rel. Des(a). LEOBINO
VALENTE CHAVES, 2ª Câmara Cível, julgado em 24/08/2020,
DJe de 24/08/2020) Grifei.
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INEXISTÊNCIA DE ATO JURÍDICO C/C REPETIÇÃO DE
INDÉBITO E INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS. C
ONTRATO DE CARTÃO CRÉDITO CONSIGNADO.
ABUSIVIDADE E ONEROSIDADE EXCES-SIVA. APLICAÇÃO
DO CDC. Os contratos firmados devem observar os princípios da
informação e da transparência, nos termos dos artigos 4º e 6º do
Código de Defesa do Consumidor. Na hipótese, constata-se
omissão das principais características da operação, em afronta
aos princípios em destaque, devendo as cláusulas contratuais ser
interpretadas de maneira mais favorável ao consumidor (artigo 47
do CDC). DESCONTO SOMENTE DO MÍNIMO DA FATURA
MENSAL. REFINANCIAMENTO MENSAL DO VALOR TOTAL
DEVIDO. DÉBITO QUE NUNCA SE FINDA. REVISÃO DO
PACTO EM FAVOR DA PARTE HIPOSSUFICIENTE. O contrato
de cartão de crédito consignado em folha de pagamento, ao
que se observa no caso concreto, com prestações sem
número ou prazo determinado, com desconto apenas do
mínimo do valor da fatura mensal, efetuado direto da folha de
pagamento do consumidor, com aplicação de juros e outros
encargos, fazendo a instituição financeira, na sequência, um
refinanciamento do restante do valor total devido, mês a
mês, é modalidade que externa manifesta abusividade por
parte do banco apelante, causando um lucro exagerado e
uma onerosidade excessiva ao consumidor, na medida em
que a quitação do débito nunca acontece, máxime quando
não informadas estas características ao contratante.
SENTENÇA PROFERIDA EM CONSONÂNCIA COM O
ENUNCIADO DA SÚMULA 63 DO TJGO. EQUIPARAÇÃO AO
EMPRÉSTIMO CONSIGNADO. De acordo com a Circular
3549/11 do BACEN, os cartões de crédito consignado se
equiparam às demais operações de créditos pessoais
consignados propriamente ditos (súmula 63 TJ/GO). (…)
(TJGO, Apelação (CPC) 5685490-30.2019.8.09.0011, Rel.
Des(a). NEL-MA BRANCO FERREIRA PERILO , 4ª
Câmara Cível, julgado em 21/09/2020, DJe de 21/09/2020.
Negritei).
DA TAXA DE JUROS
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Quanto à revisão dos encargos contratuais, recebendo o empréstimo em
questão tratamento de crédito pessoal consignado, deve ser aplicada a taxa de juros
que represente a média do mercado de tais operações, nos termos da citada
Súmula 63 do TJGO.
DA REPETIÇÃO DE INDÉBITO
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Em assim sendo, o débito cobrado de forma indevida deverá ser
restituído tal como definido na sentença, na forma simples, merecendo ser
mantido o decisum, nesse ponto.
Nesta senda, importa rememorar que, de acordo com as normas legais que
regem o instituto da obrigação e a jurisprudência dominante do Superior Tribunal de
Justiça, em casos como o presente, em que há instrumento contratual firmado, ainda
que houvesse eventual descumprimento das disposições contratuais, tal fato não
geraria, por si só, direito à indenização a título de dano extrapatrimonial, porquanto
resolvem-se em perdas e danos.
NR.PROCESSO: 5032160-13.2020.8.09.0051
GRAVAME. DEMORA. DANO MORAL. NÃO
CARACTERIZAÇÃO. […] 2. O inadimplemento contratual gera,
ordinariamente, os efeitos estabelecidos no art. 389 do Código
Civil, segundo o qual, "não cumprida a obrigação, responde o
devedor por perdas e danos mais juros e atualização monetária
segundo índices oficiais regularmente estabelecidos, e honorários
de advogado". 3. Somente haverá indenização por danos morais
se, além do descumprimento do contrato, ficar demonstrada
circunstância especial capaz de atingir os direitos de
personalidade, o que não se confunde com o mero dissabor. […]
5. Recurso especial parcialmente conhecido e desprovido. (REsp
1599224/RS, Rel. Ministro ANTONIO CARLOS FERREIRA,
QUARTA TURMA, julgado em 08/08/2017, DJe 16/08/2017)
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destaque, devem as cláusulas contratuais serem interpretadas de
maneira mais favorável ao consumidor (art. 47, CDC). 3. Ao
consumidor, no momento da contratação, não foi dada ciência da
real natureza do negócio, modalidade contratual que combina
duas operações distintas, o empréstimo consignado e o cartão de
crédito. 4. Para o contratante o pacto é um empréstimo nos
moldes tradicionais, contudo, o desconto mensal somente no
valor mínimo da fatura, leva ao refinanciamento do restante da
dívida, além de não ser amortizado o débito principal,
apresentando um crescimento vertiginoso, gerando uma dívida
vitalícia, caracterizando a abusividade. Assim, aplicando ao caso
o artigo 47 do Código de Defesa do Consumidor, deve a presente
avença ser interpretada como contrato de crédito pessoal
consignado, no intuito de restabelecer o equilíbrio contratual entre
a instituição bancária e a consumidora. Incidência da Súmula nº
63 do TJGO. 5. Caracterizada a ilegalidade/abusividade da
conduta do Banco recorrido, o que enseja o tratamento desta
contratação como se fosse de empréstimo pessoal consignado,
mister que a taxa de juros represente a média do mercado de tais
operações, à época da assinatura do pacto. 6. Diante da
constatação da abusividade contratual, que ensejou a
equiparação do contrato ao de empréstimo consignado pessoal,
deverá a dívida ser recalculada, em fase de liquidação de
sentença, para somente depois ser apurada a quantia
efetivamente devida pela autora, devendo ser-lhe
restituído/compensado na forma simples apenas os valores que
foram pagos a maior. 7. Quanto a indenização por dano moral,
haja vista se tratar de empréstimo na modalidade cartão de
crédito consignado em folha de pagamento, o abalo subjetivo
alegadamente sofrido pela recorrente não transpõe a barreira
do mero dissabor, o qual não pode ser confundido com o
dano moral e, por isso, não dá ensejo à compensação
pecuniária. 10. Diante da reforma da sentença para julgar, em
sua maioria, procedentes os pedidos iniciais, determino a
inversão dos ônus sucumbenciais, devendo a parte ré arcá-los
em sua integralidade, nos termos do artigo 86, parágrafo único,
do Código de Processo Civil. RECURSO CONHECIDO E
PARCIALMENTE PROVIDO.(TJGO, Apelação (CPC) 5528777-
38.2018.8.09.0051, Rel. MARIA DAS GRAÇAS CARNEIRO
REQUI, 1ª Câmara Cível, julgado em 31/07/2020, DJe de
31/07/2020) Grifei.
NR.PROCESSO: 5032160-13.2020.8.09.0051
mensal, pelo desconto apenas da parcela mínima, devendo
receber o tratamento de crédito pessoal consignado, com taxa de
juros que represente a média do mercado de tais operações.
Inteligência do Enunciado n. 63 da Súmula deste egrégio Tribunal
de Justiça. 2. Uma vez evidenciada a abusividade e lesividade
praticada pela instituição financeira e, considerando que as
principais características da operação não foram informadas ao
consumidor, em desrespeito aos princípios da informação e da
transparência, resta possível a revisão contratual, levando em
conta a taxa média de mercado dos juros remuneratórios para o
crédito pessoal consignado, por ser a mais favorável ao
consumidor e traduzir a natureza predominante da operação, com
o afastamento capitalização mensal de juros não contratada,
exatamente nos termos decididos na sentença Juízo primevo. 3.
Correta a sentença ao determinar que, caso seja apurado que a
parte autora efetuou algum pagamento a maior, deverá ser
restituído, na forma simples, com acréscimo de correção
monetária e juros de mora. 4. Não comprovada a ocorrência de
efetiva lesão à esfera da personalidade do consumidor, não
há que se falar em condenação ao pagamento de indenização
por danos morais, razão pela qual a sentença deve ser
reformada nessa parte, para julgar improcedente o pleito
indenizatório. APELAÇÃO CONHECIDA E PARCIALMENTE
PROVIDA.(TJGO, Apelação (CPC) 0124257-23.2014.8.09.0021,
Rel. SEBASTIÃO LUIZ FLEURY, 3ª Câmara Cível, julgado em
28/07/2020, DJe de 28/07/2020)Grifei.
NR.PROCESSO: 5032160-13.2020.8.09.0051
negativação do nome da autora ou exposição fática a
situação constrangedora, mas sim mero aborrecimento pela
contratação de cartão de crédito oneroso e desvantajoso ao
consumidor. V- Falece interesse recursal quanto ao pleito de
compensação de valores, porquanto deferido na sentença. VI-
Permanecendo a sucumbência da instituição financeira, resta
mantida sua condenação ao pagamento das custas processuais e
dos honorários advocatícios. Todavia, considerando que, na
hipótese, o valor da condenação tornou-se excessivamente baixo,
mister a fixação da verba honorária nos moldes do artigo 85, § 8º,
do Código de Processo Civil. APELAÇÃO CONHECIDA E
PARCIALMENTE PROVIDA. (TJGO, Apelação (CPC) 5578499-
15.2019.8.09.0113, Rel. NELMA BRANCO FERREIRA PERILO,
4ª Câmara Cível, julgado em 27/07/2020, DJe de
27/07/2020)Grifei.
Desta feita, deve ser mantida a sentença fustigada neste ponto, tendo em vista não
haver comprovação de violação aos direitos personalíssimos da parte autora/primeira apelante.
Outrossim, majoro dos honorários para 20% (vinte por cento) sobre o valor
atualizado da causa, em obediência à regra do artigo 85, § 11, do Código de Processo
Civil, mantendo o mesmo percentual fixado na sentença, com as ressalvas do art. 98,
§3º do mesmo Código.
É como decido.
RELATORA
NR.PROCESSO: 5032160-13.2020.8.09.0051
1 Art. 47. As cláusulas contratuais serão interpretadas de maneira mais favorável ao consumidor.
NR.PROCESSO: 5189390-77.2020.8.09.0000
MANDADO DE SEGURANÇA Nº 5189390-77.2020.8.09.0000
IMPETRANTE : MANOEL XAVIER DO REGO
IMPETRADO : SECRETÁRIO DE ADMINISTRAÇÃO DO ESTADO DE GOIÁS E OUTRO
RELATOR : REINALDO ALVES FERREIRA
Juiz de Direito Substituto em 2º Grau
DESPACHO
Compulsando os autos digitais nota-se que o ato coator deduzido na petição inicial
consiste no indeferimento da promoção do impetrante, por deliberação da Junta de Programação
Orçamentária e Financeira, cujo ato foi assinado pelo Superintendente Rafael Lisita Júnior.
Em sendo assim, intime-se o impetrante para, em cinco (5) dias, manifestar sobre a
aparente ilegitimidade passiva do Secretário de Administração do Estado de Goiás e do
Comandante Geral do Corpo de Bombeiros Militar, podendo, na oportunidade, indicar a
autoridade que entenda ser aquela que deve compor o polo passivo deste writ.
Cumpra-se.
23
INTIMAÇÃO EFETIVADA REF. À MOV. Despacho -> Conversão -> Julgamento em Diligência
- Data da Movimentação 04/11/2020 10:16:50
NR.PROCESSO: 5542023-89.2020.8.09.0000
AGRAVO DE INSTRUMENTO Nº 5542023-89.2020.8.09.0000
COMARCA DE GOIÂNIA
AGRAVANTE : AUREO DIAS
AGRAVADO : BANCO BRADESCO FINANCIAMENTOS SA
REINALDO ALVES FERREIRA
RELATOR :
Juiz de Direito Substituto em 2º Grau
DESPACHO
In casu, tendo em vista que a parte agravante foi intimada da decisão agravada na
data de 06.10.2020, enquanto o presente agravo de instrumento somente fora interposto em
29.10.2020, intime-a para, no prazo de 05 (cinco) dias, manifestar-se acerca da aparente
intempestividade recursal, ‘ex vi’ dos arts. 9º, caput1, 102 e 933, todos do CPC.
Intime-se.
19
1 “Art. 9º Não se proferirá decisão contra uma das partes sem que ela seja previamente ouvida.
2“Art. 10. O juiz não pode decidir, em grau algum de jurisdição, com base em fundamento a respeito do qual não se tenha dado às partes oportunidade de se manifestar,
NR.PROCESSO: 0393509-05.2015.8.09.0051
MANDADO DE SEGURANÇA Nº 0393509-05.2015.8.09.0051
IMPETRANTE : RICARDO SANTO VILAÇA
SECRETÁRIO DE ESTADO DA ADMINISTRAÇÃO PENITENCIÁRIA E
IMPETRADO :
JUSTIÇA
REINALDO ALVES FERREIRA
RELATOR :
Juiz de Direito Substituto em 2º grau
DESPACHO
Cumpra-se. Intimem-se.
29
NR.PROCESSO: 5000354-16.2020.8.09.0000
PODER JUDICIÁRIO
COMARCA DE GOIÂNIA
DESPACHO
Cumpra-se.
NR.PROCESSO: 5000354-16.2020.8.09.0000
21
INTIMAÇÃO EFETIVADA REF. À MOV. Despacho -> Conversão -> Julgamento em Diligência
- Data da Movimentação 05/11/2020 09:37:33
NR.PROCESSO: 5551608-68.2020.8.09.0000
AGRAVO DE INSTRUMENTO Nº 55551608-68.2020.8.09.0000
COMARCA DE GOIÂNIA
AGRAVANTE : FRANCISMA CARVALHO DE ALBUQUERQUE JUNIOR
AGRAVADO : ESTADO DE GOIAS
REINALDO ALVES FERREIRA
RELATOR :
Juiz de Direito em Substituição
DESPACHO
Sobre o tema:
NR.PROCESSO: 5551608-68.2020.8.09.0000
Após, volvam-me conclusos.
Intimem-se.
19
INTIMAÇÃO EFETIVADA REF. À MOV. Decisão -> Não-Concessão -> Antecipação de tutela
- Data da Movimentação 06/10/2020 16:22:31
NR.PROCESSO: 5470100-03.2020.8.09.0000
Tribunal de Justiça do Estado de Goiás
COMARCA DE ANÁPOLIS
DECISÃO PRELIMINAR
“(…)
Em análise prefacial da matéria, não vislumbro a contradição de previsões editalícias apontada pela
impetrante com suficiência para lhe conferir o direito de figurar dentre os aprovados no cadastro de reserva do concurso.
NR.PROCESSO: 5470100-03.2020.8.09.0000
Inexiste, portanto, a fumaça do bom direito.
Primeiro, não se pode negar que o edital do concurso previu no item 7 que seriam convocados para
participar da última prova de títulos todos os candidatos classificados até 6 (seis) vezes o número total de vagas
ofertadas no concurso, alcançando, portanto, todos aqueles que figuraram até a 810ª posição da lista geral de ampla
concorrência após aprovação na prova objetiva. Veja:
7.1 A Prova de Títulos terá caráter classificatório e estão convocados para o envio dos títulos
os candidatos posicionados em ordem decrescente da nota obtida, até 6 (seis) vezes o
número de vagas ofertadas, ou seja, até a 810ª classificação da listagem da Ampla
Concorrência e da 90ª classificação da listagem de PcD, respeitado os empates na última
classificação. Grifei.
A prova de títulos do certame, por sua vez, não possui mesmo caráter eliminatório, somente classificatório,
mas, isto não quer dizer que todos os candidatos convocados para dela participar já estão automaticamente aprovados.
A impossibilidade de eliminação, em verdade, quer dizer apenas que todos os candidatos que dela
participarem serão classificados e, a partir desta classificação, é que se verá adiante quais deles conseguiram atingir
a pontuação necessária para figurar dentro do número de vagas disponibilizadas para convocação imediata ou
cadastro de reserva. Vejamos o item 7.1.2:
Isto significa dizer que mesmo aquele candidato completamente desprovido de títulos para apresentar não
será automaticamente eliminado e terá o direito de pontuar na prova, mesmo que seja para zerar, restando-lhe
aguardar para ver sua posição final na lista de classificação que será recalculada conforme desempenho dos demais
candidatos na mesma etapa.
A impetrante, por exemplo, antes da prova de título tinha sido classificada em 752 e, após sua realização,
feitas as contas dos títulos de todos os candidatos, terminou reclassificada para 636. Ela não foi, portanto, eliminada
por falta de títulos e avançou para classificação final. Ocorre, contudo, que sua posição nesta classificação final era
insuficiente para que pudesse figurar dentro do número de vagas disponibilizadas para o cadastro de reserva,
que, conforme previsto no Anexo II do edital, era de apenas 405 posições para o sistema de ampla concorrência.
Assim, não vejo, a priori, contradição entre os itens 7 e o Anexo II do edital do concurso porque o primeiro
tratou apenas do quantitativo máximo de candidatos que seriam convocados para participar da prova de títulos e o
NR.PROCESSO: 5470100-03.2020.8.09.0000
segundo delimitou quantas vagas foram disponibilizadas para convocação direta e cadastro de reserva.
Notifique-se a Autoridade Coatora para, no prazo de 10 (dez) dias, prestar as informações que entender
necessárias.
Intime-se o Procurador-Geral do Município de Anápolis para tomar conhecimento do feito e atuar na defesa
da Autoridade Coatora.
NR.PROCESSO: 5470100-03.2020.8.09.0000
Em suas razões recursais, a agravante discorre, inicialmente, sobre os fatos da lide.
Relata que “ajuizou o referido mandado de segurança em razão de ter participado de um concurso
público para a vaga de pedagoga no município, sendo classificada até a prova de títulos, mas foi eliminada durante essa
fase, segundo o número de vagas do anexo II do Edital 01/19 (Professor PIII). Sendo que no próprio edital, em seu item
7.1.2, dispõe que aqueles que se encontram na fase de prova de títulos, não seriam eliminados do concurso, isto é,
estes estariam pelo menos classificados para o cadastro de reserva do concurso público.”
Diz que faltou clareza no enunciado do concurso e que não houve um critério lógico de
informação, o que gerou uma interpretação confusa e a expectativa da autora de aprovação por
meio do cadastro de reserva.
Argumenta que, como foi classificada na 752ª posição na prova objetiva e na 636ª
posição na classificação final, deveria estar no cadastro de reserva, conforme consta no subitem
7.1.2.
Alega que sua expectativa de aprovação para o cadastro de reserva foi frustrada pela
comissão organizadora por meio do anexo II complementar do edital, que previu apenas 405
vagas para o cadastro de reserva.
Assevera que houve contradição entre tais itens e falta de clareza no enunciado,
gerando, assim, violação ao princípio da legalidade.
Aduz que “caberia à Administração ter agido sob os aspectos da boa-fé, da lealdade e da confiança
recíproca, respeitando aos parâmetros definidos no edital, e assim ao fundamento da moralidade administrativa.”
NR.PROCESSO: 5470100-03.2020.8.09.0000
Ao final, requer a concessão da tutela recursal antecipada para “determinar a inclusão da
referida candidata no cadastro de reserva de aprovados, e inserir o seu nome na lista de resultado final de ampla
concorrência.” No mérito, requer a confirmação da liminar.
É o relatório. Decido.
O recurso visa a concessão de tutela liminar para permitir que a recorrente seja
incluída no cadastro de reserva de aprovados no concurso público realizado pela Prefeitura de
Anápolis – Edital n. 01/2019, e que seu nome seja inserido na lista do resultado final de ampla
concorrência.
A priori, insta salientar que o art. 1.019, inc. I, do CPC, preceitua que o relator poderá
atribuir efeito suspensivo ao recurso – art. 995, parágrafo único, do CPC -, ou deferir, em sede
de antecipação de tutela - art. 300 da Lei Processual Civil - total ou parcialmente, a pretensão
recursal, comunicando ao juiz a sua decisão.
“Existem duas espécies de tutela de urgência podem ser pedidas no agravo de instrumento: o
pedido de efeito suspensivo e a tutela antecipada, que poderá ser parcial ou total.
(…)
O art. 1.019, I, do Novo CPC, seguindo a tradição inaugurada pelo art. 527, III, do CPC/1973, indica
exatamente do que se trata: tutela antecipada do agravo, porque, se o agravante pretende obter
de forma liminar o que lhe foi negado em primeiro grau de jurisdição, será exatamente esse o
objeto do agravo de instrumento (seu pedido de tutela definitiva). Tratando-se de genuína
tutela antecipada, caberá ao agravante demonstrar o preenchimento dos requisitos do art.
300 do Novo CPC:
(b) perigo de dano ou risco ao resultado útil do processo (no caso específico do agravo de
instrumento o que interessa é a preservação da utilidade do próprio recurso).”1 (grifo nosso).
NR.PROCESSO: 5470100-03.2020.8.09.0000
Em sendo assim, o pedido deve ser interpretado segundo a avaliação da probabilidade
de provimento do recurso (lógica do provável) considerando-se o direito alegado, agregado à
urgência derivada do dano iminente, a inutilidade da demora na entrega da pretensão (NCPC 300
e 311) e ao fator de reversibilidade da decisão.
Por fim, não restou demonstrada a existência de risco de dano grave, de difícil ou
impossível reparação, caso a situação permaneça da forma como alinhavada nos autos até o
regular processamento deste recurso.
Intime-se a parte agravada para, querendo, responder o presente agravo (art. 1019, II,
CPC), facultando-lhe juntar a documentação que entender necessária ao julgamento do recurso.
NR.PROCESSO: 5470100-03.2020.8.09.0000
Cumpra-se. Intimem-se.
43
INTIMAÇÃO EFETIVADA REF. À MOV. Decisão -> Não-Concessão -> Antecipação de tutela
- Data da Movimentação 06/10/2020 16:45:32
NR.PROCESSO: 5484467-32.2020.8.09.0000
AGRAVO DE INSTRUMENTO Nº 5484467-32.2020.8.09.0000
COMARCA DE GOIÂNIA
DECISÃO LIMINAR
Apura-se dos autos que o requerente ajuizou a presente ação com o objetivo de obter
a apreensão do veículo, uma vez que a requerida teria se tornado inadimplente em
relação ao contrato de financiamento realizado entre eles.
NR.PROCESSO: 5484467-32.2020.8.09.0000
parcelas mensais. Registra que a requerida tornou-se
inadimplente a partir da parcela vencida aos 8 de junho de 2020,
provocando o vencimento antecipado do contrato. Devidamente
notificada, conforme certificado, a requerida não efetuou o
pagamento do débito.
Com essa ordem de exposição, propugna o autor pela edição de
provimento liminar.
Defiro, liminarmente, a busca e apreensão do bem descrito na
inicial, alienado fiduciariamente, uma vez comprovada a mora.
Expeça-se mandado de busca e apreensão, depositando o bem
com o autor que, antes, deverá indicar o nome e endereço da
pessoa que assumirá o encargo de depositário.
Executada a medida, cite-se a requerida para contestar em
quinze (15) dias (§ 3º, art. 3º) ou requerer o pagamento da dívida
em cinco (05) dias (§ 2º, art. 3º), contados do cumprimento da
liminar. O pagamento deverá observar a integralidade da dívida,
segundo valores apresentados pelo credor fiduciário. Eventual
pagamento a maior poderá ser objeto de pedido de restituição em
sede contestatória.
Requisite-se do Renajud o bloqueio da circulação do veículo
descrito na exordial.
Cientifiquem-se fiadores, se houver.
Fica o autor advertido de que em face de eventual pagamento, a
restituição do bem deverá ser feita no máximo em cinco (5) dias
após o recolhimento financeiro, sob pena de multa diária de R$
200,00 (duzentos reais)”.
NR.PROCESSO: 5484467-32.2020.8.09.0000
mandado de citação e não da execução da liminar, tendo em vista que é contrária a
determinação legal”.
Alegou que “o valor arbitrado para a multa é excessivo. Isso porque, deve
necessariamente atender ao princípio da proporcionalidade e razoabilidade, para que
não haja enriquecimento desnecessário para a parte favorecida e, grande prejuízo
para a parte penalizada. A proporcionalidade, quanto ao valor arbitrado (...), sem
qualquer limitação é excessivamente oneroso em vista do valor da causa, e a
razoabilidade, pela falta de fundamento para arbitramento da multa. Desta forma, feriu-
se os princípios da proporcionalidade e razoabilidade imputando ao Banco/Autor a
referida multa, devendo esta ser revogada”.
Preparo realizado.
É o relatório. Decido.
Nos termos do artigo 1.019, inciso I1, do Código de Processo Civil/2015, o Relator
poderá deferir em antecipação de tutela, total ou parcialmente, a pretensão recursal.
NR.PROCESSO: 5484467-32.2020.8.09.0000
Ao comentar o referido dispositivo, os doutrinadores Nelson Nery Junior e Rosa Maria
de Andrade Nery elucidam:
Acrescente-se que o novo Código de Ritos, em seu artigo 300, que trata da tutela de
urgência, assim disciplina:
Em sede de tutela antecipada recursal, a agravante requer que seja: a) “seja revista a
decisão que determinou que o prazo para contestar, a que se referem os parágrafos
2º, 3º e 4º do art. 3º do Dec.-Lei nº 911/69, contam-se a partir da juntada do mandado
de citação e não da execução da liminar, tendo em vista que é contrária a
determinação legal”; b) desconsiderado o prazo estipulado para restituição do bem,
vez que exíguo e impossível de ser cumprido e c) excluída a multa arbitrada, ou caso
assim não entenda, seja minorada.
Em uma análise sumária, não verifico a probabilidade do direito invocado pela parte
agravante, de modo que não merece acolhida seu pleito como medida antecipatória, a
necessidade de se fazer uma ponderação quanto ao tema, em obediência ao princípio
NR.PROCESSO: 5484467-32.2020.8.09.0000
da especialidade da norma.
Isto posto, ancorado no artigo 995, parágrafo único c/c o artigo 1.019, inciso I, ambos
do Código de Processo Civil/2015, INDEFIRO o pedido de antecipação da tutela
recursal.
Oficie-se o Juízo de origem, dando-lhe ciência desta decisão (art. 1019, I do CPC/15).
1Art. 1.019. Recebido o agravo de instrumento no tribunal e distribuído imediatamente, se não for o caso de
aplicação do art. 932, incisos III e IV, o relator, no prazo de 5 (cinco) dias:
I - poderá atribuir efeito suspensivo ao recurso ou deferir, em antecipação de tutela, total ou parcialmente, a
pretensão recursal, comunicando ao juiz sua decisão;
NR.PROCESSO: 0023131-86.2013.8.09.0142
EMENTA: EMBARGOS DE DECLARAÇÃO NA APELAÇÃO CÍVEL. EMBARGOS À
EXECUÇÃO. CÉDULA RURAL PIGNORATÍCIA. ALEGAÇÃO DE OMISSÃO NO
ACÓRDÃO NO QUE DIZ RESPEITO AOS ÔNUS SUCUMBENCIAIS. NÃO
OCORRÊNCIA. VÍCIO INEXISTENTE. 1. Os embargos de declaração têm por escopo
aclarar obscuridade, afastar contradição, suprimir omissão ou corrigir erro material do
julgado. O acórdão ora embargado apreciou todas as questões suscitadas no recurso
de apelação cível, de modo que a alegação do embargante, ao apontar omissão
inexistente, revela o intuito de rediscutir a matéria, almejando nova apreciação de
questões já decididas – o que não se admite nesta espécie recursal.
PREQUESTIONAMENTO. Quanto ao prequestionamento, cumpre destacar que
despicienda se mostra a menção explícita de dispositivos, uma vez que não incumbe
ao Tribunal, que não é órgão de consulta, elaborar parecer sobre a implicação de cada
dispositivo legal e/ou princípio que a parte pretende citar na solução do litígio, ou seja,
não cabe a este manifestar-se expressamente sobre cada dispositivo legal
mencionado pelas partes, mas sim resolver a questão posta em Juízo. EMBARGOS
DE DECLARAÇÃO CONHECIDOS, MAS REJEITADOS.
NR.PROCESSO: 0023131-86.2013.8.09.0142
EMBARGOS DE DECLARAÇÃO NA APELAÇÃO CÍVEL Nº 23131-
86.2013.8.09.0142
COMARCA DE SANTA HELENA DE GOIÁS
VOTO
NR.PROCESSO: 0023131-86.2013.8.09.0142
juros moratórios serão computados em 1% (um por cento) ao
ano. 4. É legal a cobrança expressa de capitalização mensal
de juros nas cédulas de crédito bancário (Súmula 93, STJ),
não havendo falar, assim, em sua exclusão ou incidência
semestral/anual. 5. De acordo com o firme entendimento
desta Corte, não se mostra possível a incidência de
comissão de permanência nas cédulas de crédito rural,
comercial e industrial, na medida em que o Decreto-lei n.
167/1967 é expresso em só autorizar, no caso de mora, a
cobrança de juros remuneratórios e moratórios (parágrafo
único do art. 5º) e de multa. 6. Conforme cediço, a cobrança
de multa, na alíquota de 10% (dez por cento), só poderá ser
mantida para contratos firmados anteriormente ao Código
Consumerista (Lei 8.078/90). Assim, a sua redução para 2%
(dois por cento), é medida que se impõe, conforme disposto na
Súmula nº 285/STJ: “Nos contratos bancários posteriores ao
Código de Defesa do Consumidor incide a multa moratória nele
prevista.” 7. Considerando a sucumbência recíproca, eis que
os pedidos já haviam sido julgados parcialmente
procedentes no juízo a quo, deve ser redimensionada a
distribuição da verba sucumbencial imposta na sentença, em
60% para a instituição financeira/segunda apelante e 40%
para os autores, a qual se amolda ao caso, considerando o
ora decidido. 8. Quanto aos honorários recursais, a
jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça é no sentido
de que não cabe a aludida verba, na hipótese atinente à
estipulação originária de sucumbência recíproca, como no
caso. 1º RECURSO CONHECIDO E PARCIALMENTE
PROVIDO. 2º RECURSO CONHECIDO E DESPROVIDO.”
(evento 34)
Nas razões do recurso (evento 38), o embargante aduz que o Acórdão embargado
padece de aparente omissão e a oposição dos presentes Embargos é condição
necessária para o cumprimento adequado do requisito do prequestionamento.
Relata que “considerando que a ora Embargante não sucumbiu com ralação a
cobrança de comissão de permanência, tão pouco de multa moratória, bem como, os
juros remuneratórios foram limitados á 12% a.a., deve haver o redirecionamento da
sucumbência, com fulcro no art. 85, § 2º do Código de Processo Civil 2015” sic
Narra ainda que “Verifica-se no acórdão embargado que o magistrado deu
interpretação divergente ao artigo de lei supramencionado, com a condenação do
Embargante ao pagamento de honorários advocatícios, considerando que, o recurso
do Embargado foi provido para o fim de expurgar a comissão de permanência e a
multa moratória, bem como, limitar os juros remuneratórios em 12% a.a., é necessária
a inversão do ônus sucumbencial. Outrossim, condenar a instituição financeira ao
pagamento de honorários sucumbenciais a devedora dá interpretação divergente
também ao preconizado ao art. 86, Paragrafo único do CPC”. sic
NR.PROCESSO: 0023131-86.2013.8.09.0142
Textua que “o nobre julgador foi omisso ao determinar o expurgo da cobrança da
comissão de permanência e da multa moratória, bem como, ao limitar os juros
remuneratórios em 12% a.a., uma vez que, não houve cobrança da comissão de
permanência e da multa moratória, bem como, os juros remuneratórios foram cobrados
no patamar de 12% a.a”. sic
Ao analisar o pleito do embargante, verifico que razão não lhe assiste, notadamente
pelo fato de que a insurgência não se enquadra nas hipóteses legais do presente
recurso.
NR.PROCESSO: 0023131-86.2013.8.09.0142
pretensão recursal.
Assim, considerando a sucumbência recíproca, eis que os
pedidos já haviam sido julgados parcialmente procedentes no
juízo a quo, deve ser redimensionada a distribuição da verba
sucumbencial imposta na sentença, em 60% para a instituição
financeira/segunda apelante e 40% para os autores, a qual se
amolda ao caso, considerando o ora decidido.
Por fim, quanto aos honorários recursais, a jurisprudência do
Superior Tribunal de Justiça é no sentido de que não cabe a
aludida verba, na hipótese atinente à estipulação originária de
sucumbência recíproca, como no caso. Confira-se:
"[...] 4. Não cabem honorários recursais na hipótese de
inexistência de condenação prévia em honorários sucumbenciais
principais, quando, por exemplo, houver a estipulação de
sucumbência recíproca. (…)" (STJ, REsp nº 1697387/RO, Rel. Min.
Mauro Campbell Marques, 2ª Turma, julgado em 12.12.2017, DJe de
18.12.2017).
NR.PROCESSO: 0023131-86.2013.8.09.0142
dispositivos elencados, porquanto o Poder Judiciário não é órgão
consultivo. APELAÇÃO CÍVEL CONHECIDA E DESPROVIDA.”
(TJGO, APELAÇÃO 0341274-84.2015.8. 09.0011, Rel. Wilson Safatle
Faiad, 6ª Câmara Cível, julgado em 15/09/2017, DJe de 15/09/2017).
Ante o exposto, rejeito o recurso de embargos de declaração, por não ter ocorrido
quaisquer das hipóteses previstas pelo art. 1.022 do Código de Processo Civil.
É o voto.
NR.PROCESSO: 0023131-86.2013.8.09.0142
declaração têm por escopo aclarar obscuridade, afastar
contradição, suprimir omissão ou corrigir erro material do julgado.
O acórdão ora embargado apreciou todas as questões suscitadas
no recurso de apelação cível, de modo que a alegação do
embargante, ao apontar omissão inexistente, revela o intuito de
rediscutir a matéria, almejando nova apreciação de questões já
decididas – o que não se admite nesta espécie recursal.
PREQUESTIONAMENTO. Quanto ao prequestionamento,
cumpre destacar que despicienda se mostra a menção explícita
de dispositivos, uma vez que não incumbe ao Tribunal, que não é
órgão de consulta, elaborar parecer sobre a implicação de cada
dispositivo legal e/ou princípio que a parte pretende citar na
solução do litígio, ou seja, não cabe a este manifestar-se
expressamente sobre cada dispositivo legal mencionado pelas
partes, mas sim resolver a questão posta em Juízo.
EMBARGOS DE DECLARAÇÃO CONHECIDOS, MAS
REJEITADOS.
ACÓRDÃO
NR.PROCESSO: 0023131-86.2013.8.09.0142
INTIMAÇÃO EFETIVADA REF. À MOV. Decisão -> Não-Concessão -> Antecipação de tutela
- Data da Movimentação 07/10/2020 18:26:00
NR.PROCESSO: 0171941-64.2015.8.09.0002
EMENTA: EMBARGOS DE DECLARAÇÃO NA APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO CIVIL
PÚBLICA POR IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA. INQUÉRITO CIVIL. LICITAÇÃO.
LOCAÇÃO DE VEÍCULO. DOLO CONFIGURADO. 1. No caso em comento, restou
incontroversa a presença do dolo na prática do ato de improbidade administrativa,
porquanto a mera inobservância dos princípios constitucionais informadores da
Administração Pública igualmente constituem o caráter ímprobo do ato praticado
visando finalidade proibida pelo ordenamento jurídico vigente. Portanto, os atos
praticados, malferem os princípios constitucionais da Administração Pública,
estabelecidos no art. 39 da CF/88. 2. O elemento subjetivo necessário à configuração
de improbidade administrativa, prevista no artigo 11 da Lei nº 8.429/1992, é o dolo
genérico, consistente na vontade de realizar ato que atente contra os princípios da
Administração Pública. 3. Para a concretização da ofensa ao artigo 11 da Lei de
Improbidade, basta que ocorra em violação de um dos princípios da administração
pública, de forma omissiva ou comissiva. 4. As condutas descritas e provadas na
demanda apontam violação de princípios que regem a Administração Pública,
constitucionais e infraconstitucionais, em especial os da legalidade, impessoalidade,
isonomia, supremacia e indisponibilidade do interesse público (artigo 11, caput, Lei nº
8.429/92), e na prática de ato visando a fim proibido em lei ou regulamento (art. 11, I,
Lei nº 8.429/92). 5. VÍCIOS INEXISTENTES. Os embargos de declaração têm por
escopo aclarar obscuridade, afastar contradição, suprimir omissão ou corrigir erro
material do julgado. Inexistindo tais máculas, não há que serem acolhidos os
embargos declaratórios opostos com o intuito de rediscutir a matéria, almejando nova
apreciação de questões já decididas – o que não se admite nesta espécie recursal. 6.
PREQUESTIONAMENTO. Quanto ao prequestionamento, cumpre destacar que
despicienda se mostra a menção explícita de dispositivos, uma vez que não incumbe
ao Tribunal, que não é órgão de consulta, elaborar parecer sobre a implicação de cada
dispositivo legal e/ou princípio que a parte pretende citar na solução do litígio, ou seja,
não cabe a este manifestar-se expressamente sobre cada dispositivo legal
mencionado pelas partes, mas sim resolver a questão posta em Juízo. EMBARGOS
DE DECLARAÇÃO CONHECIDOS, MAS REJEITADOS.
NR.PROCESSO: 0171941-64.2015.8.09.0002
EMBARGOS DE DECLARAÇÃO NA APELAÇÃO CÍVEL Nº 171941-
64.2015.8.09.0002
COMARCA DE ACREÚNA
VOTO
NR.PROCESSO: 0171941-64.2015.8.09.0002
do ato de improbidade administrativa, porquanto a mera
inobservância dos princípios constitucionais informadores da
Administração Pública igualmente constituem o caráter ímprobo
do ato praticado visando finalidade proibida pelo ordenamento
jurídico vigente. Portanto, os atos praticados, malferem os
princípios constitucionais da Administração Pública,
estabelecidos no art. 39 da CF/88. 3. O elemento subjetivo
necessário à configuração de improbidade administrativa,
prevista no artigo 11 da Lei nº 8.429/1992, é o dolo genérico,
consistente na vontade de realizar ato que atente contra os
princípios da Administração Pública. 4. Para a concretização
da ofensa ao artigo 11 da Lei de Improbidade, basta que
ocorra em violação de um dos princípios da administração
pública, de forma omissiva ou comissiva. 5. As condutas
descritas e provadas na demanda apontam violação de
princípios que regem a Administração Pública,
constitucionais e infraconstitucionais, em especial os da
legalidade, impessoalidade, isonomia, supremacia e
indisponibilidade do interesse público (artigo 11, caput, Lei
nº 8.429/92), e na prática de ato visando a fim proibido em lei
ou regulamento (art. 11, I, Lei nº 8.429/92). 6. Diante da
conduta praticada pelos recorridos e da extensão dos efeitos
nocivos dela advindos, pertinente é a condenação dos
mesmos ao pagamento de multa equivalente a 05 (cinco)
vezes o valor da última remuneração percebida, como
membros d a Co mi s s ã o L i c i t an t e . 7 . I n c o nt e s t e , a
possibilidade da responsabilização de quem não sendo
agente público induza ou concorra para a prática do ato de
improbidade ou dele se beneficie sob qualquer forma direta
ou indireta. Inteligência do artigo 3º da Lei 8.429/92. Assim, a
proibição de que contratem com o Poder Público, pelo prazo
de 03 (três) anos, representa punição prática e exequível, na
espécie, aos participantes e beneficiários do Contrato de
Licitação, neste caso. APELAÇÕES CONHECIDAS E
PROVIDAS. RECURSO ADESIVO NÃO CONHECIDO.” (evento
80)
NR.PROCESSO: 0171941-64.2015.8.09.0002
praticou.
NR.PROCESSO: 0171941-64.2015.8.09.0002
elaboração do projeto básico ou executivo ou da qual o autor do
projeto seja dirigente, gerente, acionista ou detentor de mais de
5% (cinco por cento) do capital com direito a voto ou controlador,
responsável técnico ou subcontratado;
III - servidor ou dirigente de órgão ou entidade contratante ou
responsável pela licitação.
o
§ 1 É permitida a participação do autor do projeto ou da
empresa a que se refere o inciso II deste artigo, na licitação de
obra ou serviço, ou na execução, como consultor ou técnico, nas
funções de fiscalização, supervisão ou gerenciamento,
exclusivamente a serviço da Administração interessada.
o
§ 2 O disposto neste artigo não impede a licitação ou
contratação de obra ou serviço que inclua a elaboração de
projeto executivo como encargo do contratado ou pelo preço
previamente fixado pela Administração.
o
§ 3 Considera-se participação indireta, para fins do
disposto neste artigo, a existência de qualquer vínculo de
natureza técnica, comercial, econômica, financeira ou
trabalhista entre o autor do projeto, pessoa física ou jurídica,
e o licitante ou responsável pelos serviços, fornecimentos e
obras, incluindo-se os fornecimentos de bens e serviços a
o
estes necessários. § 4 O disposto no parágrafo anterior
aplica-se aos membros da comissão de licitação".
(destacado)
Cumpre ainda registrar que, na Carta Convite n. 015/2013,
processo n. 2013001201, PATRÍCIA fora nomeada como
suplente na Comissão de Licitação (fls. 313), assinando como
membro na Autuação do Edital (fls. 312). Já na Carta Convite n.
014/2014, processo n. 2014000680, PATRÍCIA fora nomeada
como Secretária da aludida Comissão (fls. 251) e na Carta
Convite n. 015/2014, processo n. 2014000866, PATRÍCIA fora
nomeada e assinou como Secretária da Comissão (fls. 401/402),
o que indubitavelmente denota a sua participação ativa como
membro da Comissão Permanente de Licitação à época e
posteriormente aos fatos descritos na presente ação.
Sendo assim, ante o envolvimento direito e indireto dos recorridos
GERALDO BARROS MACHADO, PATRÍCIA FERREIRA DOS
SANTOS, MÁRCIO REZENDE DE OLIVEIRA e LÍRIO ALVES
DOS SANTOS na licitação objeto da demanda e, dado o escorço
fático descrito, sobretudo as circunstâncias envolvendo a cotação
de preços, participação do licitante, aquisição do veículo,
realização e conclusão do processo em datas muito próximas,
assim as informações prestadas por LÍRIO em seu depoimento,
ressai evidente a associação dos apelados no intuito de fraudar o
procedimento licitatório, favorecendo a então servidora pública e
seus familiares, em inequívoca afronta aos princípios que
norteiam a Administração Pública.
NR.PROCESSO: 0171941-64.2015.8.09.0002
É cediço que as sanções dispostas no artigo 2º da Lei n. 8.429/92
não alcançam unicamente os agentes públicos, mas também
aqueles que se encontram na Administração Pública, num
propósito único garantir a observância dos princípios da
legalidade, moralidade e impessoalidade no trato da coisa
pública. Nesse sentido, a lição do Professor Pedro Roberto
5
Decomain : “Consoante mandamento constante do seu art. 3º,
as penalidades nela previstas alcançam também quaisquer
terceiros que hajam induzido o agente público à prática do ato de
improbidade, ou que a ele tenham auferido benefícios de forma
direta ou indireta a partir do ato assim considerado”.
No caso em comento, restou incontroversa a presença do dolo na
prática do ato de improbidade administrativa, porquanto a mera
inobservância dos princípios constitucionais informadores da
Administração Pública igualmente constituem o caráter ímprobo
do ato, praticado visando finalidade proibida pelo ordenamento
jurídico vigente.
Portanto, os atos praticados, em caráter eminentemente doloso,
malferem os princípios constitucionais da Administração Pública,
estabelecidos no art. 39 da CF/88:
"Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos
Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos
Municípios obedecerá aos princípios de legalidade,
impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência (…)"
Da mesma forma, violam os princípios da imparcialidade e
legalidade, acarretando no enquadramento das condutas
dispostas no artigo 11, caput, I e da Lei n. 8.429/92:
“Art. 11. Constitui ato de improbidade administrativa que atenta
contra os princípios da administração pública qualquer ação ou
omissão que viole os deveres de honestidade, imparcialidade,
legalidade, e lealdade às instituições, e notadamente:
I - praticar ato visando fim proibido em lei ou regulamento ou
diverso daquele previsto, na regra de competência;
(…)"
Insta salientar, ainda, que o princípio da moralidade
administrativa emana o dever de probidade, que consiste,
6
segundo lição de José Afonso da Silva :
" (…) no dever de o 'funcionário servir a Administração com
honestidade, procedendo no exercício das suas funções, sem
aproveitar os poderes ou facilidades delas decorrentes em
proveito pessoal ou de outrem a quem queira favorecer'. O
desrespeito a esse dever é que caracteriza a improbidade
administrativa. Cuida-se de uma imoralidade administrativa
qualificada. A improbidade administrativa é uma imoralidade
NR.PROCESSO: 0171941-64.2015.8.09.0002
qualificada pelo dano ao erário e correspondente vantagem ao
ímprobo ou a outrem (…)”
Ademais, é imperioso ressaltar que o Superior Tribunal de Justiça
assentou o entendimento de que configura-se a prática dos atos
de improbidade previstos no artigo 11 da Lei nº 8.429/92 com a
presença do dolo eventual ou genérico, consistente na atuação
deliberada em desrespeito à legislação vigente, sendo
dispensável a comprovação de qualquer outra finalidade
específica para que se configure o elemento subjetivo necessário
à caracterização do ato disposto no referido dispositivo legal.[…]”
Destarte, conforme bem elucidado a proibição concernente ao artigo 9º, III, § 3º, da Lei
8.666/92, diz respeito aos servidores públicos, a quem é expressamente vedada a
participação direta ou indireta do processo licitatório, o que ocorreu in casu,
“favorecendo a então servidora pública e seus familiares, em inequívoca afronta aos
princípios que norteiam a Administração Pública.”
NR.PROCESSO: 0171941-64.2015.8.09.0002
“ [...] 6. Inviável a pretensão de prequestionamento dos
dispositivos elencados, porquanto o Poder Judiciário não é órgão
consultivo. APELAÇÃO CÍVEL CONHECIDA E DESPROVIDA.”
(TJGO, APELAÇÃO 0341274-84.2015.8. 09.0011, Rel. Wilson Safatle
Faiad, 6ª Câmara Cível, julgado em 15/09/2017, DJe de 15/09/2017).
Ante o exposto, rejeito o recurso de embargos de declaração, por não ter ocorrido
quaisquer das hipóteses previstas pelo art. 1.022 do Código de Processo Civil.
É o voto.
NR.PROCESSO: 0171941-64.2015.8.09.0002
DE VEÍCULO. DOLO CONFIGURADO. 1. No caso em comento,
restou incontroversa a presença do dolo na prática do ato de
improbidade administrativa, porquanto a mera inobservância dos
princípios constitucionais informadores da Administração Pública
igualmente constituem o caráter ímprobo do ato praticado
visando finalidade proibida pelo ordenamento jurídico vigente.
Portanto, os atos praticados, malferem os princípios
constitucionais da Administração Pública, estabelecidos no art. 39
da CF/88. 2. O elemento subjetivo necessário à configuração
de improbidade administrativa, prevista no artigo 11 da Lei nº
8.429/1992, é o dolo genérico, consistente na vontade de
realizar ato que atente contra os princípios da Administração
Pública. 3. Para a concretização da ofensa ao artigo 11 da Lei
de Improbidade, basta que ocorra em violação de um dos
princípios da administração pública, de forma omissiva ou
comissiva. 4. As condutas descritas e provadas na demanda
apontam violação de princípios que regem a Administração
Pública, constitucionais e infraconstitucionais, em especial
os da legalidade, impessoalidade, isonomia, supremacia e
indisponibilidade do interesse público (artigo 11, caput, Lei
nº 8.429/92), e na prática de ato visando a fim proibido em lei
ou regulamento (art. 11, I, Lei nº 8.429/92). 5. VÍCIOS
INEXISTENTES. Os embargos de declaração têm por escopo
aclarar obscuridade, afastar contradição, suprimir omissão ou
corrigir erro material do julgado. Inexistindo tais máculas, não há
que serem acolhidos os embargos declaratórios opostos com o
intuito de rediscutir a matéria, almejando nova apreciação de
questões já decididas – o que não se admite nesta espécie
recursal. 6. PREQUESTIONAMENTO. Quanto ao
prequestionamento, cumpre destacar que despicienda se mostra
a menção explícita de dispositivos, uma vez que não incumbe ao
Tribunal, que não é órgão de consulta, elaborar parecer sobre a
implicação de cada dispositivo legal e/ou princípio que a parte
pretende citar na solução do litígio, ou seja, não cabe a este
manifestar-se expressamente sobre cada dispositivo legal
mencionado pelas partes, mas sim resolver a questão posta em
Juízo. EMBARGOS DE DECLARAÇÃO CONHECIDOS, MAS
REJEITADOS.
ACÓRDÃO
NR.PROCESSO: 0171941-64.2015.8.09.0002
Votaram, com a relatora, os Desembargadores Orloff Neves Rocha e Carlos Roberto
Favaro.
INTIMAÇÃO EFETIVADA REF. À MOV. Decisão -> Não-Concessão -> Antecipação de tutela
- Data da Movimentação 08/10/2020 11:59:15
NR.PROCESSO: 5494207-14.2020.8.09.0000
AGRAVO DE INSTRUMENTO Nº 5494207-14.2020.8.09.0000
COMARCA DE GOIÂNIA
DECISÃO LIMINAR
NR.PROCESSO: 5494207-14.2020.8.09.0000
Ocorre que, não obstante os argumentos apresentados na preambular, é
preciso frisar que não comporta acolhimento o pleito antecipatório em testilha, eis
que, como dito alhures, os requisitos exigidos para a sua concessão seriam a
probabilidade do direito do Autor, o risco ao resultado útil do processo e a
irreversibilidade da medida, o que a “prima facie” não se verifica. Explico.
Não obstante as alegações explanadas na exordial, abstrai-se dos autos
que o Requerente celebrou o contrato com a instituição financeira ora Requerida,
se manifestando ciente das obrigações assumidas, bem como autorizando a
cobrança das parcelas nos montantes contratados. Além disso, teve o crédito
aprovado, o que revela condições para arcar com os valores em questão.
Neste toar, verifico que o Autor revelou que os ajustes estavam de acordo
com sua condição financeira, visto que conhecedor dos termos pactuados. Agora,
aparentemente, tenta se furtar das responsabilidades outrora assumidas perante a
Requerida.
Diante da situação ora perlustrada, constatei que não restou comprovada a
probabilidade do direito invocado pelo Autor, eis que na prática, o mesmo objetiva
se esquivar do compromisso assumido para com a Requerida, agindo de
presumível má-fé.
Ora, ao realizar as contratações em tela o Requerente tinha consciência
do montante que tinha disponível, bem como do valor a ser cobrado, de tal sorte
que não pode agora se livrar do compromisso ajustado, porquanto, não há
elementos suficientes para se desnaturar de plano o contrato celebrado pelas
partes, devendo prevalecer em um juízo de cognição sumária a máxima “pacta sunt
servanda”.
Cumpre destacar, ainda, que o simples ajuizamento da Ação Revisional
não inibe a caracterização da mora, conforme já sedimentado no teor da Súmula
380 do Superior Tribunal de Justiça.
Diante disto, inexistem elementos aptos para afastar liminarmente a mora.
No que tange ao depósito das quantias incontroversas, tem-se que
também não deve ser acolhida.
A consignação das quantias que a Requerente entende devida encontra
amparo legal no art. 330, §3º, do Código de Processo Civil, sendo desnecessária
tutela de urgência quanto a tal ponto:
"Art. 330. A petição inicial será indeferida quando:
(…)
§ 2o Nas ações que tenham por objeto a revisão de obrigação decorrente
de empréstimo, de financiamento ou de alienação de bens, o autor terá de, sob
pena de inépcia, discriminar na petição inicial, dentre as obrigações contratuais,
aquelas que pretende controverter, além de quantificar o valor incontroverso do
débito.
§ 3o Na hipótese do § 2o, o valor incontroverso deverá continuar a ser
pago no tempo e modo contratados."
NR.PROCESSO: 5494207-14.2020.8.09.0000
Soma-se ao acima posto que os elementos apresentados são unilaterais e
os encargos constantes no contrato celebrado não ressoam de plano a abusividade
alegada pelo Requerente, de sorte que, aparentemente, não há justificativas hábeis
a alterar o valor a ser pago.
Na confluência do exposto, INDEFIRO a antecipação da tutela suplicada
na inicial.”
Irresignado, o autor interpõe o presente agravo de instrumento (evento 01,
doc.01).
Em suas razões, primeiramente, explicitou sobre a função social do
contrato, defendendo a possibilidade de consignar em juízo o montante que
entende como devido, afastando, assim, os efeitos da mora.
É o relatório. Decido.
NR.PROCESSO: 5494207-14.2020.8.09.0000
Intime-se o agravado, no endereço constante na inicial para, querendo,
apresentar as contrarrazões, nos termos do artigo 1.019, II, do CPC/2015.
Cumpra-se.
107
INTIMAÇÃO EFETIVADA REF. À MOV. Decisão -> Não-Concessão -> Antecipação de tutela
- Data da Movimentação 15/10/2020 13:33:44
NR.PROCESSO: 5500638-64.2020.8.09.0000
Gabinete do Desembargador Carlos Roberto Fávaro
DECISÃO LIMINAR
NR.PROCESSO: 5500638-64.2020.8.09.0000
veicular, uma vez que o documento apresentado somente
menciona acerca do número do processo, o órgão judicial, a
espécie de restrição, bem como a data de inclusão.
Por fim, entrando no campo da probabilidade do direito (sem
antecipar o mérito da lide) devo mencionar que aparentemente se
quer transferir ao Estado a responsabilidade decorrente da
evicção. Neste aspecto, isso faz com que este juízo necessite
instaurar o contraditório para, na sentença, melhor resolver a
questão.
Assim, entendo que, por ora, não estão presentes os requisitos
para o deferimento da medida antecipada, razão pela qual,
INDEFIRO o pedido de tutela de urgência pleiteado. (...)”.
Nesse contexto, destaca a ocorrência de ato ilícito, uma vez que, em razão do dever
de cautela, faz-se necessário “conferir a permanência da propriedade, porquanto os
bens móveis transferem-se pela simples tradição.”
Aduz que “a r. decisão não inverteu o ônus da prova em favor da parte frágil porque
caberia a parte Agravada o ônus para comprovar a licitude da constrição, bem como
que tomou todas as cautelas necessária [sic] antes de anotar o gravame nos dados do
veículo em nome de terceiros, como corolário do devido processo legal e a isonomia.”
Nesse contexto, requer a concessão da tutela antecipada, “para que seja suspensa a
restrição que pesa sobre o veículo ou, de maneira alternativa, seja liberada a
circulação” e, no mérito, o provimento do recurso.
NR.PROCESSO: 5500638-64.2020.8.09.0000
Inicialmente, diante da expressa previsão de cabimento do presente agravo de
instrumento, conforme artigo 1.015, inciso I, do Código de Processo Civil, determino o
seu processamento.
Vale ressaltar que, nos termos do artigo 1.019, I, do Código de Processo Civil, foi
mantida a faculdade conferida ao relator de conceder efeito suspensivo ou, ainda,
deferir, total ou parcialmente, a antecipação da tutela pleiteada, nos casos
expressamente admitidos em lei, ou seja, devem estar presentes a probabilidade do
direito aliada ao perigo de dano que o ato judicial possa causar.
Na hipótese, em uma análise perfunctória dos autos, não identifico, ao menos por ora,
a presença cumulativa dos requisitos necessários a ensejar a concessão da tutela
recursal, especialmente quanto ao fumus boni iuris, uma vez que como bem definiu o
magistrado singular o autor/agravante trouxe aos autos apenas o número do processo
judicial em trâmite no Tribunal de Justiça do Estado do Tocantins, do qual adveio a
constrição judicial do veículo, não havendo demonstração sequer de quem figura como
executado na referida demanda.
Ressalto, outrossim, que o pleito liminar confunde-se com o próprio mérito, de sorte
que o presente recurso será melhor examinado futuramente, porquanto sua cognição
exauriente, embora secundum eventum litis, dar-se-á quando do seu julgamento.
NR.PROCESSO: 5500638-64.2020.8.09.0000
Após, colha-se parecer da douta Procuradoria-Geral de Justiça.
Intime-se. Cumpra-se.
NR.PROCESSO: 5335033-66.2020.8.09.0000
EMENTA: EMBARGOS DE DECLARAÇÃO NO AGRAVO DE
INSTRUMENTO. EXECUÇÃO. OMISSÃO. INEXISTENTE. REDISCUSSÃO
DE MATÉRIA. IMPOSSIBILIDADE.
NR.PROCESSO: 5335033-66.2020.8.09.0000
tribunal
PODER JUDICIÁRIO
de justiça TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE GOIÁS
do estado
Gabinete do Desembargador ORLOFF NEVES ROCHA
de goiás
Rua 10, n.º 150 , Fórum Dr. Heitor Moraes Fleury , 12º Andar , Sala 1229, Setor Oeste , Goiânia-GO, CEP 74120020, Tel: (62) 3216-2964
Processo : 5335033-66.2020.8.09.0000
Nome CPF/CNPJ
Embargante(s) Fundação De Crédito Educativo - 88.926.381/0001-
Fundacred 85
Nome CPF/CNPJ
Milena Rocha Lima 763.894.301-59
Embargado(s)
Nome CPF/CNPJ
Wherton Vieira Lima 071.586.531-53
Órgão 1ª Câmara
Tipo de Ação / Recurso Embargos de Declaração
judicante: Cível
Relator Des. ORLOFF NEVES ROCHA
VOTO
NR.PROCESSO: 5335033-66.2020.8.09.0000
Especialmente no que se refere à matéria aqui suscitada como omissa, qual seja: o
acórdão embargado foi omisso quanto ao fato de que deixou de observar a previsão do
parágrafo único, do art. 805, do CPC, ao asseverar que o juízo a quo acertadamente indeferiu o
pedido realizado pela exequente nos autos da ação de execução, por ser um meio gravoso para
o executado.
Isso porque, conforme pode ser verificado pela simples leitura do voto condutor do
acórdão, restou expressamente pontuado que o agravo de instrumento é um recurso secundum
eventus litis, razão pela qual, em seu estreito âmbito, limita-se o Tribunal de Justiça a analisar as
questões que foram objeto da decisão agravada, ou seja, o pronunciamento restringe-se tão
somente acerca do acerto ou desacerto do ato atacado.
Os Embargos de Declaração não são remédio para obrigar o MM. Julgador a renovar,
ou reforçar, a fundamentação do decisório, isto porque tal recurso não se presta a esta
finalidade.
NR.PROCESSO: 5335033-66.2020.8.09.0000
compondo a lide.
Cumpre ainda ressaltar, conforme jurisprudência pacífica desta eg. Corte, até mesmo
nos aclaratórios opostos com o fito de prequestionamento, deve estar presente, ao menos, um
dos vícios previstos no art. 1.022, incisos I a III, do Código de Processo Civil.
É o voto.
_______________________________________
Desembargador ORLOFF NEVES ROCHA
Relator
_____________________________________________________________________
_____
Documento emitido / assinado digitalmente
com fundamento no Art. 1º, § 2º III, "b", da Lei Federal nº 11.419, de 19/12/2006, publicada no DOU de 20/12/2006.
NR.PROCESSO: 5335033-66.2020.8.09.0000
tribunal
PODER JUDICIÁRIO
de justiça TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE GOIÁS
do estado
Gabinete do Desembargador ORLOFF NEVES ROCHA
de goiás
Rua 10, n.º 150 , Fórum Dr. Heitor Moraes Fleury , 4º Andar , Sala 410, Setor Oeste , Goiânia-GO, CEP 74120020, Tel: (62) 3216-2974
Processo : 5335033-66.2020.8.09.0000
Nome CPF/CNPJ
Embargante(s) Fundação De Crédito Educativo - 88.926.381/0001-
Fundacred 85
Nome CPF/CNPJ
Milena Rocha Lima 763.894.301-59
Embargado(s)
Nome CPF/CNPJ
Wherton Vieira Lima 071.586.531-53
Órgão 1ª Câmara
Tipo de Ação / Recurso Embargos de Declaração
judicante: Cível
Relator Des. ORLOFF NEVES ROCHA
ACÓRDÃO
NR.PROCESSO: 5335033-66.2020.8.09.0000
A sessão foi presidida pelo Desembargador Orloff Neves Rocha.
________________________________________
Desembargador ORLOFF NEVES ROCHA
Relator
_____________________________________________________________________
_____
Documento emitido / assinado digitalmente
com fundamento no Art. 1º, § 2º III, "b", da Lei Federal nº 11.419, de 19/12/2006, publicada no DOU de 20/12/2006.
NR.PROCESSO: 0477852-57.2014.8.09.0183
EMENTA. EMBARGOS DE DECLARAÇÃO NA APELAÇÃO CÍVEL.
PRESENÇA DE VÍCIOS ELENCADOS NO ART. 1.022 DO CPC
APENAS NOS PRIMEIROS EMBARGOS OPOSTOS QUANTO A
FIXAÇÃO ERRÔNEA DA VERBA HONORÁRIA FIXADA. (ART. 85, § 2º,
DO CPC). ATRIBUIÇÃO DE EFEITOS INFRINGENTES.
ACOLHIMENTO PARCIAL.
NR.PROCESSO: 0477852-57.2014.8.09.0183
PRIMEIRA CÂMARA CÍVEL
COMARCA :ARUANÃ
VOTO
Cuida-se de dois Embargos de Declaração opostos por CÉSAR AUGUSTO SERONNI E OUTRO
(primeiros embargantes) e de ANTONIO DE PÁDUA SERONNI E OUTRO (segundos
embargantes) em face do acórdão proferido no evento 31, que conheceu do recurso
interposto, porém negou-lhe provimento e, de consequência, confirmou a sentença recorrida
em sua integralidade.
De início, verifico que a argumentação dos primeiros embargantes quanto a ausência de resposta
fundamentada no tocante a responsabilidade do empregado pelos prejuízos ocasionados que ele
também contribuiu, não merecem subsistir, pois como abordado anteriormente por ocasião do
julgamento da apelação “ nos termos do artigo 932, inciso III e artigo 933 ambos do Código Civil
Brasileiro, o empregador responderá pelos atos praticados por seu empregado (responsabilidade
civil objetivo). Súmula 341 do STF”.
No que pertine a argumentação de que houve erro na menção ao ano de ingresso da presente
ação, eis que não foi proposta no ano de 2016, mas sim no ano de 2014 e que faz mister sanar a
omissão relativa à tese de prescrição, mediante o enfrentamento dos documentos carreados ao
feito pelos recorrentes, a me ver, não merece acolhimento, pois o direito de pleitear qualquer
indenização em virtude dos supostos atos ilícitos cometidos pela parte recorrida em detrimento do
imóvel de propriedade do autor/recorrente, encontra-se prescrito, haja vista que os embargantes
já possuíam conhecimento acerca de tais atos desde os anos de 2009/2010 ainda que a aludida
ação tenha sido proposta em 2014, vez que o prazo é trienal, de conformidade com o artigo 206,
NR.PROCESSO: 0477852-57.2014.8.09.0183
§ 3º, inciso V, do Código Civil.
No tocante a majoração dos honorários advocatícios, vejo que embora ambas as partes
embargantes tenham arguido ser contraditória a majoração, cumpre esclarecer que a aludida
majoração foi concernente apenas ao aumento de R$ 100,00 (cem reais), ou seja, de 4.000,00
(quatro mil) foi aumentada para R$ 4.100,00 (quatro mil e cem reais) e o entendimento de que
totaliza a importância de R$ 8.100,00 (oito mil e cem reais) se mostra totalmente equivocado.
Quanto à fixação dos honorários advocatícios, entendo que razão assiste aos primeiros
embargantes quando alegam que a verba honorária arbitrada pela julgadora de primeiro grau se
mostra contrária ao artigo 85, § 2º, do Código de Processo Civil, pois de fato se o valor dado à
causa foi de R$ 10.000,00 (dez mil reais) afigura-se excessiva a fixação em R$ 4.000,00 (quatro
mil reais), posto que aludida importância ultrapassa o limite de 20% (vinte por cento) do valor
dado à causa. Diante disto, hei por bem reduzi-la para R$ 2.000,00 (dois mil reais). Em face disto
e considerando que a verba honorária foi fixada em patamar máximo, vejo que a majoração no
caso em exame se mostra incompatível.
No que pertine aos segundos embargos de declaração opostos por ANTONIO DE PÁDUA
SERONNI E OUTRO, vejo que a questão levantada pertinente a majoração dos honorários
advocatícios, como mencionado anteriormente por ocasião dos primeiros embargos, não merece
subsistir, haja vista que a majoração naquela circunstância foi de apenas R$ 100,00 (cem reais) e
não de R$ 4.000,00 (quatro mil reais) como equivocadamente entendido por ambas as partes. Em
razão disso, vejo que os embargos de declaração opostos devem ser rejeitados.
À luz das considerações expendidas, restando evidente apenas o desacerto na fixação da verba
honorária arbitrada, rejeito os segundos embargos de declaração opostos por ANTONIO DE
PÁDUA SERONNI E OUTRO e acolho parcialmente os primeiros embargos opostos por
CÉSAR AUGUSTO SERONNI E OUTRO, a fim de reformar parcialmente a sentença e o acórdão
recorrido, para reduzir os honorários advocatícios em R$ 2.000,00 (dois mil reais), deixando de
majorá-los por ter atingido o patamar máximo de 20% (vinte por cento).
É o voto.
Relator
NR.PROCESSO: 0477852-57.2014.8.09.0183
PRIMEIRA CÂMARA CÍVEL
COMARCA :ARUANÃ
ACÓRDÃO
NR.PROCESSO: 0477852-57.2014.8.09.0183
Vistos, relatados e discutidos estes autos, em que são partes as retro
indicadas.
INTIMAÇÃO EFETIVADA REF. À MOV. Decisão -> Não-Concessão -> Antecipação de tutela
- Data da Movimentação 16/10/2020 08:16:19
NR.PROCESSO: 5510054-56.2020.8.09.0000
AGRAVO DE INSTRUMENTO Nº 5510054-56.2020.8.09.0000
COMARCA DE ARAGARÇAS
DECISÃO LIMINAR
Trata-se de AGRAVO DE INSTRUMENTO, com pedido de tutela de urgência recursal, interposto por
SILVANIA GONÇALVES DAS NEVES, representando suas filhas menores, Ana Paula Gonçalves Ribeiro e
Geovanna Gonçalves Ribeiro, em face da decisão proferida pelo Juiz de Direito da comarca de Aragarças,
Andre Rodrigues Nacagami, nos autos da Ação de Reconhecimento e Dissolução de União Estável, Guarda e
Alimentos, proposta em desfavor de SERGIO RIBEIRO SANTOS, ora agravado.
Ao analisar o pleito liminar, o juiz singular proferiu a seguinte decisão (evento 08 do feito originário):
NR.PROCESSO: 5510054-56.2020.8.09.0000
LAVREM-SE os termos de guarda compartilhada.
Irresignada, a autora avia agravo de instrumento (evento 01), apontando o preenchimento dos pressupostos de
admissibilidade e fazendo um breve relato dos fatos.
Em suas razões, aduz que a decisão agravada deverá ser revista, uma vez que, o dever de alimentar os filhos é
de responsabilidade tanto do genitor como também da genitora.
Verbera que não há um valor definido em lei, mas sim um critério para a quantificação dos alimentos, que se
pauta no binômio necessidade-possibilidade ou no trinômio necessidade-possibilidade-proporcionalidade,
conforme o disposto no art. 1694, §1º, do Código Civil, ou seja, a necessidade do alimentando (credor) e a
possibilidade do alimentante (devedor), de forma a se buscar um valor justo que não onere demasiadamente o
devedor e garanta o necessário ao credor (proporcionalidade).
Insiste que o espaço de conformação para o aplicador da lei é extenso, sendo certo que será guiado,
especialmente, pelas provas carreadas aos autos, bem como pela jurisprudência, que tem fixado a baliza de
30% (trinta por cento) ou 1/3 (um terço) dos rendimentos líquidos do alimentante e/ou com base no salário-
mínimo federal ou estadual.
Registra que a jurisprudência admite a fixação da pensão alimentícia sobre o salário-mínimo, o que é de bom
alvitre para as situações em que o devedor não trabalha com carteira assinada, nem disponha de qualquer
elemento de prova de seus rendimentos, como, por exemplo, a situação do trabalhador autônomo ou
desempregado.
Argumenta ter deixado a residência que adquiriu junto com o réu, na constância da União Estável, para garantir
sua integridade e a de suas filhas, passando a residir na casa de sua genitora, na comarca de Aragarças-GO,
recebendo auxílio emergencial de R$ 600,00 (seiscentos reais) pelo Governo Federal, que será pago até
dezembro/2020.
Sobreleva que era “do lar” e que o agravado era o provedor da família. Esclarece que este é autônomo,
dedicando-se a consertos de celulares e, atualmente, também está trabalhando na Campanha Eleitoral na
cidade de Bom Jardim de Goiás/GO.
Brada que a decisão que fixou os alimentos provisórios em 10% (dez por cento), para cada filha, sobre o valor
do salário-mínimo (R$ 104,50) é muito baixo, haja vista se tratar de uma criança com idade de 10 (dez) anos e
NR.PROCESSO: 5510054-56.2020.8.09.0000
outra com 08 (oito) anos, sobrelevando os valores dos produtos alimentícios, além de remédios, roupas e
calçados.
Frisa que o agravado sempre foi o mantenedor do lar, não recebendo mensalmente valor abaixo de R$
2.000,00, além de estar livre do aluguel, tendo em vista que ficou residindo sozinho na casa que adquiriram.
Defende a presença dos requisitos para a concessão da tutela provisória recursal, a fim de que seja
“modificado/majorado o valor fixado dos alimentos provisórios de 20% para 30% para as duas filhas, sendo
15% para cada uma, sobre o valor do salário-mínimo vigente e a fixação de 50% das despesas extraordinárias
que compreende: materiais escolares, remédios etc;”
Ao final, pugna pelo conhecimento e provimento do recurso para reformar a decisão fustigada, nos termos
alinhavados. Requer, ainda, a concessão da gratuidade da justiça.
Preparo não comprovado, eis que a agravante é beneficiária da gratuidade (evento 08).
É o relatório. Decido.
Já deferida a gratuidade da justiça à recorrente pelo juízo singular, analiso seu pleito de concessão da tutela
provisória recursal, consistente na modificação/majoração do percentual dos alimentos provisórios ao total de
30% do salário-mínimo, sendo 15% para cada filha.
Nos termos do artigo 1.019 do CPC/2015, o agravo de instrumento deve ser recebido, em regra, apenas no
efeito devolutivo, para que o seu manejo não implique suspensão dos efeitos da decisão agravada. No entanto,
o Relator poderá deferir, em antecipação de tutela, total ou parcialmente, a pretensão recursal, desde que haja
a presença concomitante da sólida e relevante fundamentação fática e/ou jurídica e a demonstração de que,
prevalecendo a decisão, poderá a parte agravante experimentar perigo de dano.
NR.PROCESSO: 5510054-56.2020.8.09.0000
agravo, sendo vedado ao juízo 'a quo' pronunciar-se sobre a admissibilidade do
recurso: pode julgar o mérito (diferida e provisoriamente), mas não a
admissibilidade, que é um 'prius' em relação ao mérito (v. Nery. Recursos, n. 3.4, p.
243/245). O agravo não tem efeito suspensivo, a menos que feito o requerimento e
atendidos os requisitos do CPC 995, bem como nos casos de ACP ou ação coletiva
fundada no CDC (v. LACP 14 e CDC 90).
Importante registrar que o instrumento de antecipação dos efeitos da tutela, enquanto espécie das chamadas
tutelas de urgência, prestigia a eficiência da prestação jurisdicional (art. 5º, LXXVIII, da CF/88) e deve se dar
em um juízo de cognição sumária, superficial, da matéria posta sub judice, como forma de conferir à parte
litigante um meio, ainda que provisório, de satisfação do seu interesse, evitando o verdadeiro esvaziamento da
eficácia de eventual tutela definitiva em razão do decurso do tempo.
Para tanto, o artigo 300 do CPC/2015 predispõe a observância de certos requisitos, sem os quais não se faz
possível a antecipação dos efeitos da tutela jurisdicional, em caráter antecedente ou incidente, sendo que a
tutela será concedida quando houver elementos que evidenciem a probabilidade do direito e o perigo de dano
ou o risco ao resultado útil do processo.
Feitas tais ponderações, em juízo de cognição sumária, verifico que não estão presentes, neste momento, os
requisitos para o deferimento da antecipação da tutela, haja vista que as infantes não estão desprovidas do
mínimo existencial, ante a fixação de alimentos pelo juízo singular, razão pela qual também não se infere risco
de dano, já que sua genitora/agravante percebe auxílio emergencial até dezembro de 2020, como declarou.
Sobretudo a concessão da medida pretendida esgotaria o mérito do agravo, situação que por prudência e
cautela se evita no presente momento processual.
Outrossim, prudente proceder com a instrução do agravo e aguardar a resposta do recorrido para melhor
apreciar a pretensão recursal e verificar a legalidade ou não da decisão de primeiro grau.
Dessa forma, com fulcro no artigo 995, parágrafo único c/c o artigo 1.019, inciso I, ambos do Código de
Processo Civil/2015, INDEFIRO o pedido de concessão de antecipação de tutela recursal.
Oficie-se o Juízo de origem, dando-lhe ciência desta decisão (art. 1019, I do CPC/15).
Intime-se o agravado para, querendo, apresentar resposta, no prazo de 15 (quinze) dias (art. 1.019, II do
CPC/15).
NR.PROCESSO: 5510054-56.2020.8.09.0000
Goiânia, 15 de outubro de 2020.
RELATORA
112/CL
NR.PROCESSO: 0167971-84.2017.8.09.0164
EMENTA: EMBARGOS DE DECLARAÇÃO NA APELAÇÃO CÍVEL. ERRO
MATERIAL ACOLHIDO.
NR.PROCESSO: 0167971-84.2017.8.09.0164
PRIMEIRA CÂMARA CÍVEL
VOTO
Art. 1.022. Cabem embargos de declaração contra qualquer decisão judicial para:
II - suprir omissão de ponto ou questão sobre o qual devia se pronunciar o juiz de ofício ou a
requerimento;
Ante o exposto, DOU PROVIMENTO aos Embargos de Declaração, para o fim de corrigir erro
material apontado e fazer constar no relatório do acórdão Embargado, que “pretendem os
Apelantes a reforma da decisão que julgou improcedentes os pedidos da Ação de Rescisão
Contratual”.
É o meu voto.
Relator
NR.PROCESSO: 0167971-84.2017.8.09.0164
PRIMEIRA CÂMARA CÍVEL
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos estes autos, em que são partes as retro indicadas.
Votaram com o Relator, o Des. Carlos Roberto Fávaro e o Dr. Reinaldo Alves Ferreira.
NR.PROCESSO: 0167971-84.2017.8.09.0164
Presente o ilustre Procurador de Justiça Dr. José Carlos Mendonça.
Relator
INTIMAÇÃO EFETIVADA REF. À MOV. Decisão -> Não-Concessão -> Antecipação de tutela
- Data da Movimentação 20/10/2020 10:51:09
NR.PROCESSO: 5511198-65.2020.8.09.0000
AGRAVO DE INSTRUMENTO Nº 5511198.65.2020.8.09.0000
COMARCA DE MORRINHOS
AGRAVADA: HP INCORPORADORA
DECISÃO LIMINAR
Trata-se de recurso de AGRAVO DE INSTRUMENTO, com pedido de antecipação dos efeitos da tutela
recursal, interposto por RENATO DE SOUZA ARANTES, em face da decisão proferida pelo Juiz de Direito da
1ª Vara Cível da Comarca de Morrinhos, Diego Custódio Borges, nos autos da Ação de Rescisão Contratual c/c
Restituição de Valores Pagos interposta em desfavor de HP INCORPORADORA.
Narra o autor, na exordial, ter firmado Contrato de Compromisso de Compra e Venda, em 01/05/2014, para
aquisição de um lote, no valor total de R$ 102.293,24 (cento e dois mil, duzentos e noventa e três reais e vinte e
quatro centavos), com o pagamento de entrada e mais 144 parcelas, das quais quitou 65.
Alega que, no ano de 2019, a prestação teve um reajuste elevado, com aumento real de quase 40%, razão pela
qual buscou, consensualmente, a rescisão da avença, tendo o ora agravado concordado, desde que houvesse
o parcelamento em 12 vezes e a retenção de 30% dos valores já adimplidos.
Nesse contexto, busca o demandante, liminarmente, a suspensão dos pagamento das parcelas e vincendas e a
proibição de negativação de seu nome junto aos órgãos de proteção ao crédito até o deslinde da ação.
Ao analisar o pedido de antecipação de tutela, o condutor singular proferiu decisão ora fustigada (evento 24):
“(…) Pois bem. Compulsando os autos, verifico que as partes celebraram negócio
jurídico consistente no compromisso de compra e venda de um imóvel urbano
situado nesta cidade (contrato colacionado no evento nº. 01). No curso da vigência
do contrato, a parte autora afirma que o índice de correção monetária utilizado pela
parte requerida onerou significativamente o valor das parcelas, requerendo a
NR.PROCESSO: 5511198-65.2020.8.09.0000
suspensão da exigibilidade das parcelas vincendas desde o mês de dezembro de
2019 até o deslinde da ação, com abstenção de eventual negativação em órgão de
proteção ao crédito.
Em juízo de cognição sumária, verifico que a parte autora não trouxe elementos
suficientes para amparar sua pretensão. Isso porque, a princípio, o contrato foi
celebrado por partes capazes, objeto determinado e com forma prescrita em lei,
vigorando a boa fé contratual e o princípio da conservação do negócio jurídico, pelo
qual se deve corrigir somente a parte viciada do negócio, preservando a sua
essência, conforme previsto no artigo 170, do CC/2002. (…)
Assim, entendo pela preservação das obrigações assumidas pela parte autora ao
tempo do entabulamento do negócio jurídico com a parte ré, até que sobrevenha
novos elementos de convicção que ressaltem a probabilidade do direito alegado,
insuficiente nesse momento.
Inconformado, o requerente interpõe o presente recurso e, após breve relato dos fatos, afirma não possuir
interesse na manutenção da avença, restando configurada a probabilidade do direito.
Verbera que “sendo o contrato um negócio jurídico bilateral que envolve necessariamente duas vontades, e
sendo regido por princípios próprios, dentre eles o da autonomia da vontade, tem-se que o próprio ordenamento
jurídico prevê a possibilidade de extinção do referido negócio jurídico, não sendo admissível que uma pessoa
seja obrigada a continuar na referida relação jurídica contra sua vontade”.
Aduz inexistir perigo de irreversibilidade dos efeitos da decisão ou prejuízos à agravada, pois será restituída na
posse do imóvel, podendo vendê-lo a terceiros.
Sustenta que manutenção do pagamento das prestações lhe trará graves prejuízos, porquanto seu nome
poderá ser negativado devido à inadimplência, além possíveis atos de constrição patrimonial.
NR.PROCESSO: 5511198-65.2020.8.09.0000
Preparo efetuado.
Nos termos do artigo 1.019 do CPC/15, o agravo de instrumento deve ser recebido, em regra, apenas no efeito
devolutivo, para que o seu manejo não implique suspensão dos efeitos da decisão agravada. No entanto, o
Relator poderá deferir, em antecipação de tutela, total ou parcialmente, a pretensão recursal. Necessária se faz,
para a referida concessão, a presença concomitante da sólida e relevante fundamentação fática e/ou jurídica e
a demonstração de que, prevalecendo a decisão, poderá a parte agravante experimentar perigo de dano.
Importante registrar que o instrumento de antecipação dos efeitos da tutela, enquanto espécie das chamadas
tutelas de urgência, prestigia a eficiência da prestação jurisdicional (art. 5º, LXXVIII, da CF/88) e deve se dar
em um juízo de cognição sumária, superficial, da matéria posta sub judice, como forma de conferir à parte
litigante um meio, ainda que provisório, de satisfação do seu interesse, evitando o verdadeiro esvaziamento da
eficácia de eventual tutela definitiva em razão do decurso do tempo.
Para tanto, o artigo 300 do CPC/15 predispõe a observância de certos requisitos, sem os quais não se faz
possível a antecipação dos efeitos da tutela jurisdicional, em caráter antecedente ou incidente, sendo que a
tutela será concedida quando houver elementos que evidenciem a probabilidade do direito e o perigo de dano
ou o risco ao resultado útil do processo.
Em uma análise superficial e adequada ao momento, não denoto que os fundamentos jurídicos articulados pelo
recorrente afiguram-se relevantes, de modo a caracterizar a probabilidade do provimento recursal, pois almeja a
rescisão contratual em razão de não mais suportar o pagamento das parcelas, sob o ponto de vista financeiro,
revelando-se confessadamente devedor.
Desse modo, em respeito ao contraditório e a ampla defesa, tenho por necessário aguardar o processamento
do presente recurso, porquanto mostra-se temerária a suspensão da cobrança das parcelas livremente
contratadas pelas partes sem, antes, definir a quem deva ser atribuída a culpa pelo término antecipado do
pacto e os encargos daí decorrentes.
Assim, com fulcro no artigo 995, parágrafo único c/c o artigo 1.019, inciso I, ambos do Código de Processo
Civil/2015, INDEFIRO o pedido de concessão de antecipação de tutela recursal, até julgamento final do
presente feito.
Oficie-se ao Juízo de origem, dando-lhe ciência desta decisão (artigo 1.019, inciso I, do CPC/15).
NR.PROCESSO: 5511198-65.2020.8.09.0000
Intime-se a recorrida para que, no prazo de 15 (quinze) dias, ofereça contrarrazões, ao teor do disposto no
artigo 1.019, II, do CPC.
Intimem-se. Cumpra-se.
RELATORA
120
NR.PROCESSO: 0376445-71.2013.8.09.0044
EMBARGOS DE DECLARAÇÃO NA APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO DE
REINTEGRAÇÃO DE POSSE. COMODATO COMPROVADO.
REIVINDICAÇÃO DO IMÓVEL. NOTIFICAÇÃO EXTRAJUDICIAL. ATO
LEGAL. POSSE ILEGÍTIMA. INEXISTÊNCIA DE OMISSÃO,
CONTRADIÇÃO, OBSCURIDADE OU ERRO MATERIAL.
PREQUESTIONAMENTO.
NR.PROCESSO: 0376445-71.2013.8.09.0044
PRIMEIRA CÂMARA CÍVEL
EMBARGOS DE DECLARAÇÃO NA APELAÇÃO CÍVEL Nº 376445.71.2013.8.09.0044
COMARCA :FORMOSA
EMBARGANTE :EDIS DIAS ROSA E OUTROS
EMBARGADO :ADMON AMANCIO DE OLIVEIRA
RELATOR :Desembargador ORLOFF NEVES ROCHA
VOTO
De acordo com o disposto no art. 1.022, incisos I, II e III, do Código de Processo Civil,
os Embargos de Declaração são cabíveis para:
II – suprir omissão de ponto ou questão sobre a qual devia se pronunciar o juiz de ofício ou a
requerimento;
Está claro na própria letra da lei que o artigo em comento destina-se, única e
exclusivamente, a busca do aperfeiçoamento da sentença ou acórdão, viciados por obscuridade,
NR.PROCESSO: 0376445-71.2013.8.09.0044
contradição ou omissão sobre ponto a respeito do qual deva pronunciar-se o juízo ou Tribunal.
Destaco que, a partir do novo sistema processual implantado pela Lei Federal n.
13.105, de 16 de março de 2015, nos termos do seu artigo 1.025, passou-se a reconhecer o
atendimento do requisito de prequestionamento pela simples oposição dos embargos de
declaração, independentemente do seu acolhimento pelo Tribunal de origem, exigindo-se,
entretanto, o reconhecimento pelos Tribunais Superiores de que a inadmissão ou a rejeição dos
aclaratórios violou o artigo 1.022 do referido Estatuto Processual Civil. Ilustra-se:
“ ...3. O artigo 1.025 do Novo Código de Processo Civil passou a acolher a tese do
prequestionamento ficto, ficando o atendimento desse requisito condicionado ao
reconhecimento, pelos Tribunais Superiores, de que a inadmissão ou a rejeição dos
aclaratórios na origem violou o artigo 1.022 do mesmo diploma legal. 4. EMBARGOS DE
DECLARAÇÃO CONHECIDOS, MAS REJEITADOS. (TJGO, APELAÇÃO CÍVEL 216134-
93.2014.8.09. 0134, Rel. Dr. MAURÍCIO PORFÍRIO ROSA, 4ª CÂMARA CÍVEL, julgado em
10/11/2016, DJe 2152 de 21/11/ 2016).”
Relator
NR.PROCESSO: 0376445-71.2013.8.09.0044
PRIMEIRA CÂMARA CÍVEL
ACÓRDÃO
NR.PROCESSO: 0376445-71.2013.8.09.0044
A sessão foi presidida pelo Desembargador Orloff Neves Rocha.
NR.PROCESSO: 5297629-78.2020.8.09.0000
EMENTA: EMBARGOS DE DECLARAÇÃO EM MANDADO DE
SEGURANÇA. OMISSÃO. SANAR VÍCIO. PRAZO PARA
FORNECIMENTO DO FÁRMACO. BLOQUEIO JUDICIAL.
NR.PROCESSO: 5297629-78.2020.8.09.0000
EMBARGOS DE DECLARAÇÃO NO MANDADO DE SEGURANÇA Nº 5297629-
78.2020.8.09.0000
COMARCA :ITAPURANGA
EMBARGANTE :DERVAL GUERRA DA SILVA
:SECRETÁRIO DE SAÚDE DO ESTADO DE GOIÁS
EMBARGADOS
E OUTRO
RELATOR :Desembargador ORLOFF NEVES ROCHA
VOTO
O embargante alegou omissão. Afirma que, esta corte deixou de se manifestar sobre o
pedido formulado no evento nº 16, qual seja, determinar o Estado de Goiás que no prazo
improrrogável de 24h (vinte e quatro horas), forneça os medicamentos vindicados na inicial, sob
pena de bloqueio judicial da verba necessária para esse fim.
Pois bem.
Verifico que razão assiste ao embargante, pois a matéria apontada não foi tratada no
decisum, motivo pelo qual passo a sanar a omissão arguida.
Nesse sentido:
NR.PROCESSO: 5297629-78.2020.8.09.0000
rediscussão de questões já analisadas. 2. Constatada a existência de omissão no acórdão
embargado, cumpre acolher os embargos de declaração opostos, sem conferir-lhes efeitos
infringentes, apenas para consignar em sua parte dispositiva que na hipótese de a apelante
não possuir profissionais especializados credenciados, a prestação do serviço se dará por
meio de especialistas não credenciados, ficando a responsabilidade da recorrente, no que
concerne à remuneração desses profissionais, limitada ao valor pago aos cooperados,
segundo a tabela de honorários da operadora do plano de saúde. EMBARGOS DE
DECLARAÇÃO ACOLHIDOS.
É como voto.”
NR.PROCESSO: 5297629-78.2020.8.09.0000
“ Diante do exposto, acolhendo o parecer da douta Procuradoria-Geral de Justiça e,
confirmando a liminar anteriormente deferida, CONCEDO EM DEFINITIVO A SEGURANÇA,
determinando que autoridade coatora forneça ao impetrante DERVAL GUERRA DA SILVA os
medicamentos DOMPERIDONA 10 mg, LANSOPRAZOL 30 mg e ENTERESTO 24 mg + 26
m, no prazo improrrogável de 24 h (vinte e quatro horas) garantindo o integral tratamento do
impetrante, sob pena de bloqueio do valor necessário para aquisição dos medicamentos.
É como voto.”
Relator
NR.PROCESSO: 5297629-78.2020.8.09.0000
SEGURANÇA. OMISSÃO. SANAR VÍCIO. PRAZO PARA
FORNECIMENTO DO FÁRMACO. BLOQUEIO JUDICIAL.
ACÓRDÃO
NR.PROCESSO: 5297629-78.2020.8.09.0000
Goiânia, 16 de novembro de 2020.
NR.PROCESSO: 5604842-96.2019.8.09.0000
EMENTA: EMBARGOS DE DECLARAÇÃO EM MANDADO DE SEGURANÇA. TUTELA
ANTECIPADA DE URGÊNCIA. IMPEDIMENTO DE INSCRIÇÃO ESTADUAL NO
CADASTRO DE CONTRIBUINTES. AUSÊNCIA DOS REQUISITOS. DECISÃO MANTIDA.
VÍCIOS INEXISTENTES. REDISCUSSÃO DE MATÉRIA. IMPOSSIBILIDADE.
PREQUESTIONAMENTO.
NR.PROCESSO: 5604842-96.2019.8.09.0000
PRIMEIRA CÂMARA CÍVEL
VOTO
Conforme se depreende do art. 1.022 do CPC, os embargos de declaração serão opostos para:
a) esclarecer obscuridade ou eliminar contradição (inciso I); b) suprir omissão de ponto ou
questão sobre o qual devia se pronunciar o juiz de ofício ou a requerimento (inciso II); c) corrigir
erro material (inciso III).
No caso dos autos, não se verifica o supramencionado vício. O que se vê é que a Embargante
insurge-se contra o julgamento proferido apenas porque o resultado deste não atende aos seus
interesses, inexistindo erro sanável por estes embargos, haja vista que as questões discutidas
nos autos foram suficientemente analisadas e fundamentadas.
NR.PROCESSO: 5604842-96.2019.8.09.0000
informação ao Fisco.
Outrossim, sabe-se que o julgador não está obrigado a refutar todas as teses suscitadas pelas
partes, quando já tiver encontrado motivo suficiente para proferir a decisão.
Ademais, ainda que opostos para fins de prequestionamento, não impende acolhimento o recurso
quando se pretende apenas a rediscussão da matéria decidida.
É o voto.
Relator
NR.PROCESSO: 5604842-96.2019.8.09.0000
EMENTA: EMBARGOS DE DECLARAÇÃO EM MANDADO DE SEGURANÇA. TUTELA
ANTECIPADA DE URGÊNCIA. IMPEDIMENTO DE INSCRIÇÃO ESTADUAL NO
CADASTRO DE CONTRIBUINTES. AUSÊNCIA DOS REQUISITOS. DECISÃO MANTIDA.
VÍCIOS INEXISTENTES. REDISCUSSÃO DE MATÉRIA. IMPOSSIBILIDADE.
PREQUESTIONAMENTO.
ACÓRDÃO
NR.PROCESSO: 5604842-96.2019.8.09.0000
Goiânia, 16 de novembro de 2020.
NR.PROCESSO: 5045199-36.2020.8.09.0000
EMBARGOS DE DECLARAÇÃO NO AGRAVO DE INSTRUMENTO.
INVENTÁRIO E PARTILHA. RECONHECIMENTO DE PATERNIDADE E
PETIÇÃO DE HERANÇA. NÃO ANULAÇÃO DE PARTILHA. APURAÇÃO
QUANTUM DEBEATUR. LIQUIDAÇÃO POR ARBITRAMENTO. COISA
JULGADA. APROVEITAMENTO DOS ATOS. AUSÊNCIA DE
CONTRADIÇÃO.
NR.PROCESSO: 5045199-36.2020.8.09.0000
PRIMEIRA CÂMARA CÍVEL
VOTO
Cumpre ressaltar que o que se quis dizer e se disse foi, tão somente, sobre o
aproveitamento dos atos, sem que isso signifique reconhecimento dos laudos periciais
apresentados no processo originário. Somente foi dito que o processo deve continuar de onde
está. A questão ainda segue em debate na instância singela, visto que, lá, os embargantes foram
NR.PROCESSO: 5045199-36.2020.8.09.0000
intimados para manifestar sobre o laudo pericial, e, após manifestação, o julgador primevo
assinalou: “Quanto à impugnação ao laudo pericial apresentado, os embargantes deverão
informar se pretendem a realização de nova perícia, sendo que as custas de tal procedimento
ficarão a cargo dos mesmos, nos termos do artigo 95, caput, do Código de Processo Civil.”
(trecho da decisão de evento 17 – autos originários).
Desse modo, a questão sobre nova perícia/valor do imóvel ainda está em discussão e
deverá ser analisada pelo condutor do processo.
Destaque-se, ainda, que não há que se falar em nulidade ou prejuízo aos recorrentes,
porquanto foi oportunizado a eles a manifestação sobre os documentos apresentados pelo
embargado, bem como realização de nova perícia.
De acordo com o disposto no art. 1.022, incisos I, II e III, do Código de Processo Civil,
os Embargos de Declaração são cabíveis para:
II – suprir omissão de ponto ou questão sobre a qual devia se pronunciar o juiz de ofício ou a
requerimento;
Está claro na própria letra da lei que o artigo em comento destina-se, única e
exclusivamente, a busca do aperfeiçoamento da sentença ou acórdão, viciados por obscuridade,
contradição ou omissão sobre ponto a respeito do qual deva pronunciar-se o juízo ou Tribunal.
NR.PROCESSO: 5045199-36.2020.8.09.0000
Diante do exposto, conheço dos embargos de declaração, porém os REJEITO, tendo
em vista a inobservância aos requisitos exigidos pelo art. 1.022, I, II e III, parágrafo único, I e II,
do Código de Processo Civil, mantendo inalterado o voto embargado.
Relator
ACÓRDÃO
NR.PROCESSO: 5045199-36.2020.8.09.0000
Vistos, relatados e discutidos estes autos, em que são partes as retro
indicadas.
NR.PROCESSO: 5529348-94.2020.8.09.0000
PRIMEIRA CÂMARA CÍVEL
DESPACHO
Intime-se o agravado JOÃO JOSE COELHO, para apresentar resposta, no prazo de 15 (quinze)
dias, facultando-se-lhe a juntada da documentação que entender necessária ao julgamento do
recurso interposto (art. 1.019, II, do CPC).
Relator
NR.PROCESSO: 5235740-26.2020.8.09.0000
PRIMEIRA CÂMARA CÍVEL
VOTO
Pois bem.
De início, cumpre-me salientar que o Agravo de Instrumento é um recurso secundum eventum litis
, o que implica que o órgão revisor está jungido a analisar, tão somente, o acerto, ou desacerto da
decisão impugnada, sendo-lhe vedado incursionar nas questões relativas ao mérito da demanda
originária, sob pena de prejulgamento.
Deste modo, para evitar que o Tribunal de Justiça se torne, na prática, o efetivo condutor de
processo ainda em curso no primeiro grau de jurisdição, em evidente usurpação de função e em
flagrante supressão de instância, a Corte Revisora só deve reformar decisão inferior quando esta
mostrar-se desprovida de lastro fático-jurídico. Do contrário, é de ser mantida, em prestígio ao
livre arbítrio do douto Juiz.
NR.PROCESSO: 5235740-26.2020.8.09.0000
Após análise dos autos, entendo que razão não assiste à entidade Recorrente, como passo a
demonstrar.
“Art. 300. A tutela de urgência será concedida quando houver elementos que evidenciem a
probabilidade do direito e o perigo de dano ou o risco ao resultado útil do processo.
§1º. Para a concessão da tutela de urgência, o juiz pode, conforme o caso, exigir caução real
ou fidejussória idônea para ressarcir os danos que a outra parte possa vir a sofrer, podendo a
caução ser dispensada se a parte economicamente hipossuficiente não puder oferecê-la.
§2º. A tutela de urgência pode ser concedida liminarmente ou após justificação prévia.
§3º. A tutela de urgência de natureza antecipada não será concedida quando houver perigo
de irreversibilidade dos efeitos da decisão.”
Trata-se de uma decisão adstrita ao livre convencimento do nobre Julgador, valendo-se do bom
senso e de seu prudente arbítrio, considerando-se, ainda, a ressalva de que deve existir a
probabilidade do direito perseguido e o perigo de dano, ou risco ao resultado útil do processo,
bem como que haja a possibilidade de reversibilidade do provimento antecipado.
Portanto, como corolário do princípio do livre convencimento motivado, faculta-se ao ilustre Juiz,
diante dos fatos e fundamentos que lhe foram apresentados, formar sua convicção sobre a
concessão, ou não da tutela de urgência pleiteada.
Por essa razão, a decisão a quo deve, o quanto possível, ser mantida, recomendando-se a sua
reforma somente em caso de notório dissenso entre ela e os elementos probatórios coligidos aos
autos.
Sendo assim, cabe à instância revisora, tão somente, verificar se a medida foi outorgada,
observando-se os critérios legais e o princípio da razoabilidade. Vale dizer, apenas será
modificada caso seja ilegal, teratológica, ou arbitrária.
NR.PROCESSO: 5235740-26.2020.8.09.0000
“(...). II - Por força do disposto no artigo 300 do Código de Processo Civil
a tutela de urgência será concedida quando houver elementos que
evidenciem a probabilidade do direito e o perigo de dano ou risco ao
resultado útil do processo. (…). Agravo de Instrumento a que se dá parcial
provimento.” (TJGO, 2ª Câmara Cível, Agravo de Instrumento nº 5294842-
18.2016.8.09.0000, Rel. Des. Carlos Alberto França, DJe de 02/02/2017).
Grifei.
Da análise dos autos, todavia, não constato qualquer eiva, ou mácula capaz de invalidar o ato
proferido, notadamente porque, a meu ver, a decisão, ora impugnada, foi fundamentada e
proferida em harmonia aos ditames legais.
Na hipótese, num juízo superficial, e com base nos documentos acostados aos autos, não é
possível comprovar, sem a devida dilação probatória, os argumentos trazidos pela Recorrente
neste recurso, quanto a ausência dos requisitos necessários para a promoção da parte Recorrida.
Desse modo, o teor da decisão, que deferiu o pedido liminar, para que a universidade Insurgente
conceda o ato de promoção da Agravada para a classe de Pós-Doutor, não se mostra
discrepante, ilegal, ou abusivo, em relação ao direito aplicável e à necessária cautela que deve
ter o MM. julgador, não se justificando a sua reforma, por este Tribunal.
NR.PROCESSO: 5235740-26.2020.8.09.0000
decurso de tempo (periculum in mora).2. No caso em comento, ainda em sede de cognição
sumária, e à vista dos documentos que instrumentalizaram o writ originário, vislumbro a
presença dos requisitos ensejadores à concessão da liminar requerida, em especial o fumus
boni iuris a demonstrar a probabilidade do direito vindicado.3. A probabilidade do direito do
impetrante/agravado emerge da provável inconstitucionalidade das Emendas Constitucionais
Estaduais que fundamentam a anulação da progressão do impetrante. No tocante ao perigo
de dano ou risco ao resultado útil do processo, este decorre do iminente abalo na
remuneração do impetrante/agravado, verba de natureza alimentar de sofreria repentina
minoração.4. Inexistindo ilegalidade, teratologia ou abusividade na decisão guerreada, impõe-
se a sua manutenção. AGRAVO DE INSTRUMENTO CONHECIDO E DESPROVIDO.”
(TJGO, Agravo de Instrumento (CPC) 5669345-29.2019.8.09.0000, Rel. Des(a). SANDRA
REGINA TEODORO REIS, 6ª Câmara Cível, julgado em 02/03/2020, DJe de 02/03/2020).
Atenho-me à fundamentação jurídica disposta, pois uma maior incursão na matéria, para análise
das demais teses apresentadas pela Agravante, importará em manifesta supressão de instância
jurisdicional.
É o voto.
Relator
NR.PROCESSO: 5235740-26.2020.8.09.0000
EMENTA: AGRAVO DE INSTRUMENTO. MANDADO DE SEGURANÇA.
CONCESSÃO DA TUTELA ANTECIPADA PARA PROMOÇÃO
FUNCIONAL. RECURSO SECUNDUM EVENTUM LITIS.
PROBABILIDADE DO DIREITO EVIDENCIADA. REQUISITOS DO ART.
300 DO CPC. PRESENTES. DECISÃO MANTIDA.
ACÓRDÃO
NR.PROCESSO: 5235740-26.2020.8.09.0000
A sessão foi presidida pelo Desembargador Orloff Neves Rocha.
NR.PROCESSO: 5235740-26.2020.8.09.0000
EMENTA: AGRAVO DE INSTRUMENTO. MANDADO DE SEGURANÇA.
CONCESSÃO DA TUTELA ANTECIPADA PARA PROMOÇÃO
FUNCIONAL. RECURSO SECUNDUM EVENTUM LITIS.
PROBABILIDADE DO DIREITO EVIDENCIADA. REQUISITOS DO ART.
300 DO CPC. PRESENTES. DECISÃO MANTIDA.
NR.PROCESSO: 5173482-77.2020.8.09.0000
Poder Judiciário
DESPACHO
Cumpra-se. Intime-se.
Relator
NR.PROCESSO: 0059459-49.2015.8.09.0011
APELAÇÃO CÍVEL Nº 59459.49.2015.8.09.0011
COMARCA DE APARECIDA DE GOIÂNIA
VOTO
NR.PROCESSO: 0059459-49.2015.8.09.0011
O perito às fls. 417 concluiu que toda infraestrutura urbana que
era de responsabilidade da parte Ré fora executada conforme o
previsto no contrato, e que a última obra, qual seja, a
pavimentação asfáltica, teve a sua conclusão ocorrida entre
agosto e novembro de 2014.
O laudo pericial ainda trouxe fotografias atualizadas do
empreendimento, as quais demonstram de forma cristalina que o
loteamento foi entregue com toda infraestrutura necessária para
habitação, ou seja, rede de abastecimento de água, sistema
pluvial, rede elétrica e asfalto, conforme fls. 466/467.
No que diz respeito ao lago, o dano moral está configurado, uma
vez que as propagandas enganosas induziram o consumidor a
erro, pois, naturalmente, foram consideradas para a celebração
do contrato.
A conduta da parte Ré ao vender um imóvel com atrativos
inexistentes, mediante evidente propaganda enganosa, violou
direitos da personalidade do autor.
Ressalta-se que se trata de aquisição de imóvel para moradia
própria, realização que exige grandes sacrifícios pessoais. O fato
de não haver o Parque Ecológico com o lago, conforme
veiculado, sem dúvida impôs ao consumidor decepção e aflições
tudo a configurar o dano moral.
(…)
Logo, o valor dos danos morais devem ser fixados à luz dos
princípios da razoabilidade e da proporcionalidade, de tal forma
que representem uma justa compensação, que sirva de
reprimenda pedagógica ao ofensor, sem, contudo, implicar em
enriquecimento sem causa, pelo que entendo ser justo a quantia
de R$ 4.990,00 (quatro mil, novecentos e noventa reais), o que
corresponde a 5 (cinco) salários mínimos vigentes, em razão das
promessas e propagandas que não foram cumpridas na entrega
do imóvel.
Quanto aos prejuízos da desvalorização do imóvel, é evidente
que com o Parque Ecológico ao redor do imóvel, este tende a
ficar mais valorizado, como por exemplo, o Parque Flamboyant, o
Lago das Rosas, na comarca de Goiânia. Entretanto, vejo que
não merece ser acolhida por falta de comprovação efetiva, já que
o autor não juntou aos autos qualquer documento que
comprovasse suas alegações, descumprindo o artigo 373, inciso I
do CPC, uma vez que os documentos que o autor trouxe, foi o
valor do imóvel, no estado em que ele se encontra, sem o lago.
DIANTE DO EXPOSTO, e por tudo mais que consta dos autos da
ação de indenização por perdas e danos, nos termos do art.
487, I, do Código de Processo Civil, resolvo o mérito da lide, e
JULGO PARCIALMENTE PROCEDENTE O PEDIDO INICIAL,
NR.PROCESSO: 0059459-49.2015.8.09.0011
para CONDENAR a parte Ré a pagar à parte Autora o valor de
R$ 4.990,00 (quatro mil novecentos e noventa reais), o que
equivale atualmente a 5 (cinco) salários-mínimos, a título de
indenização pelos danos morais, considerando os transtornos e
desgastes ocasionado ao comprador, em decorrência da
propaganda enganosa, cujo valor deverá ser atualizado
monetariamente pelo INPC, a partir da presente data (Súmula
362 STJ), e acrescidos de juros de mora 1% ao mês, desde a
data da citação (Código Civil, art. 405).
Condeno a parte Ré ao pagamento das custas processuais e
honorários advocatícios em 10% sobre o valor da condenação,
nos termos do artigo 85, $2º do CPC.
Transitada em julgado a presente sentença, arquivem-se os
autos, com as cautelas e anotações de praxe.
P. R. Intimem-se. Cumpra-se. ”
Em suas razões recursais, pede a apelante que o recurso seja conhecido e provido a
fim “(a) Anular a r. sentença apelada e todos os atos do processo, ab initio, em razão
da existência de cláusula arbitral instituída validamente no Contrato, e, por
consequência, seja reconhecida expressamente a competência exclusiva da 2ª Corte
de Arbitragem de Goiânia; ou, caso assim não se entenda, (b) Cassar a sentença ou
por falta de fundamentação da suposta violação contratual ou por falta de indicação as
obras que devem ser realizadas para que as benfeitorias sejam consideradas
“entregues”, a fim que novo julgamento seja proferido; (c) quanto à alegada
“publicidade enganosa”, a reforma da r. sentença apelada a fim de que sejam
descaracterizadas a violação ao Código de Defesa do Consumidor, pois a Apelante
implementou e entregou todas as benfeitorias à municipalidade, inclusive o lago, que
foi cercado pelo Município de Goianira, no exercício de seu Poder de Polícia; (d)
quanto à condenação ao pagamento de indenização por danos morais, cassar a
sentença por falta de fundamentação ou, alternativa e subsidiariamente, reformar a r.
sentença e reduzir a condenação a valor compatível com o dissabor experimentado
pela parte Autora e que não resulte em seu enriquecimento indevido; (e) por fim,
quanto aos honorários sucumbenciais, requer-se que, caso provido o presente recurso
em qualquer dos pedidos anteriores, sejam os honorários fixados exclusivamente em
favor do Apelado; ou alternativa e subsidiariamente, caso mantida a r. sentença em
seus demais capítulos (o que se considera ad argumentadum tantum), seja provido o
presente recurso para reformar a r. sentença apelada, neste ponto, a fim de arbitrar
honorários de sucumbência em favor dos patronos da Apelante, considerando a
sucumbência parcial em primeiro grau, e, sem prejuízo.”
Pois bem.
NR.PROCESSO: 0059459-49.2015.8.09.0011
Instrumento (nº 6940-96.2016.8.09.0000), mantido por esta Corte, estando, pois, tal
matéria alcançada pela preclusão consumativa, nos termos do artigo 507 do CPC.
A propósito:
Isso se dá pelo fato de que o magistrado não é obrigado a manifestar-se sobre todas
as alegações das partes, bastando alicerçar a resolução da celeuma em fundamentos
jurídicos suficientes. A propósito:
NR.PROCESSO: 0059459-49.2015.8.09.0011
“ APELAÇÃO CÍVEL E RECURSO ADESIVO. AÇÃO DE
INDENIZAÇÃO. DIREITO DE REGRESSO. PAGAMENTO DE
SEGURO. SENTENÇA CITRA PETITA. NÃO OCORRÊNCIA.
POSSIBILIDADE DE ENFRENTAMENTO DAS QUESTÕES
PELO TRIBUNAL. TRANSPORTE DE CARGAS.
RESPONSABILIDADE OBJETIVO. EXCLUDENTES DO DEVER
DE INDENIZAR NÃO CONFIGURADAS. 1. É sabido que o juiz
não fica obrigado a manifestar-se sobre todas as alegações das
partes, nem a ater-se aos fundamentos indicados por elas ou a
responder, um a um, a todos os seus argumentos, quando já
encontrou motivo suficiente para fundamentar a decisão. 2. (…).
Apelação e recurso adesivo conhecidos e desprovidas. Sentença
alterada de ofício.” (TJGO, 3ª Câmara Cível, Apelação Cível
0146059-78.2012.8.09.0011, Rel. Itamar De Lima, julgado em
09/10/2017, DJe de 09/10/2017.)
Por oportuno, convém salientar que o autor, em agosto de 2012, por meio de
instrumento particular de compra e venda de imóvel urbano, adquiriu da ré o lote nº
32, da quadra 25, na Rua SB-15, do Loteamento São Bernardo I, na cidade de
Goianira.
Ressalta que o lago foi vendido a um frigorífico e cercado com telas de proteção – em
contrariedade com o que consta no prospecto do loteamento utilizado no momento de
sua comercialização – e o parque nunca foi entregue. Destaca que até meados de
2013 o frigorífico estava inativo e que, após a aquisição do lago, retomou suas
atividades, o que tem causado diversos transtornos aos moradores do bairro
decorrentes dos fortes odores provenientes do local.
A requerida, ora apelante, por sua vez, sustenta que quando realizada a venda do lote,
NR.PROCESSO: 0059459-49.2015.8.09.0011
o lago não estava cercado, dado que o cercamento só ocorreu mais de 02 (dois) anos
após a concretização da venda, devendo, assim, ser afastada qualquer conduta de
índole enganosa imputada à apelante.
Esclarece que o lote adquirido pelo apelado está situado em um loteamento aberto e
não em um condomínio de lotes (loteamento fechado), sendo que, após implementada
a infraestrutura do loteamento, este é entregue à Municipalidade, cabendo a esta os
atos de manutenção e conservação das áreas públicas, de modo que a área do lago
pertence ao Município de Goianira.
Sustenta que não há como lhe imputar qualquer dever de indenizar, pois não há nexo
de causalidade entre as situações alegadas pela parte apelada em sua inicial e a
conduta da recorrente, conforme prescreve o artigo 14 do § 3º, inciso II do Código de
Defesa do Consumidor.
NR.PROCESSO: 0059459-49.2015.8.09.0011
cada caso concreto, por se tratar de matéria fática. c) Muito
embora a legislação federal exija o esgotamento sanitário como
requisito de infraestrutura básica dos parcelamentos (artigo 2º, §
5º, da Lei federal n. 6.766/79), a Lei municipal n. 7.222/93 não
atribuiu essa responsabilidade ao loteador, de forma que, se o
Decreto municipal aprovar o loteamento também sem atribuir tal
obrigação à empresa loteadora, não há a obrigação de
construção de rede de esgoto, notadamente quando não há a
possibilidade de a empresa de saneamento coletar tal esgoto
para dar-lhe a destinação adequada, competindo ao loteador
encontrar alternativa (fossa séptica) aceita pela Secretaria
Municipal do Meio Ambiente. JULGAMENTO DA CAUSA-
PILOTO (AC nº 5127745.97.2017.8.09.0051) AÇÃO DE
OBRIGAÇÃO DE FAZER E INDENIZAÇÃO POR DANOS
MORAIS. PRESCRIÇÃO. LITISCONSÓRCIO. CUMPRIMENTO
DE CLÁUSULA CONTRATUAL. LOTEAMENTO. OBRAS DE
INFRAESTRUTURA. PROPAGANDA ENGANOSA NÃO
CONFIGURADA. DANO MORAL INADMISSIBILIDADE.
LITIGÂNCIA DE MÁ-FÉ. AFASTADA. 1. Não se há falar em
decurso de prazo prescricional quando o requerente postula o
cumprimento de cláusula contratual não realizada até a
propositura da demanda. 2. É dispensável a citação do Município
no processo na qualidade de litisconsorte passivo necessário,
mormente porque a demanda discute a obrigação do loteador
quanto à conclusão de obras de infraestrutura previstas em Lei
Federal e outras decorrentes de eventuais propagandas
enganosas do empreendimento, daí porque, a exequibilidade da
sentença, caso seja reformada, não atinge diretamente a esfera
jurídica do Município de Goiânia. 3. Não se pode imputar ao
loteador encargos não previstos no Decreto municipal n.
1.776/2002, na Lei municipal n. 7.222/93, na Lei federal n.
6.799/79 e no contrato de compra e venda, tal como o
asfaltamento do empreendimento e a construção de rede de
esgoto 4. A propaganda veiculada pelo loteador, apesar de
apresentar uma via asfaltada, não configura, por si só, violação à
legislação consumerista, uma vez que, de fato, a via principal é
asfaltada, muito embora não houvesse a obrigação de
asfaltamento pela legislação de regência, o que afasta, também,
a pretensão reparatória. 5. Deve ser mantida a improcedência
dos pedidos iniciais, tal como firmada na sentença recorrida 6. A
condenação da recorrente nas penas de litigância de má-fé, deve
ser afastada, uma vez que não verificada a deliberada má-fé em
seu pedido inicial, inclusive, porque a questão não estava até
então definida na jurisprudência desta Corte. IRDR
PARCIALMENTE PROCEDENTE. APELAÇÃO CONHECIDA E
DESPROVIDA.” (TJGO, Incidente de Resolução de Demandas
Repetitivas 5520939-03.2018.8.09.0000, Rel. JOSÉ CARLOS DE
OLIVEIRA, Órgão Especial, julgado em 08/07/2020, DJe de 08/07/2020)
NR.PROCESSO: 0059459-49.2015.8.09.0011
verifica-se que, na presente hipótese, ao contrário do que entendeu o magistrado
singular, não houve abusividade na propaganda veiculada.
Como é cediço, à luz do direito consumerista, publicidade enganosa é toda aquela que
contém informação inteira ou parcialmente falsa, ou que omite informações relevantes
sobre o produto ou serviço, capaz de induzir a erro o consumidor a respeito da
natureza, características, qualidade, quantidade, propriedades, origem, preço e
quaisquer outros dados sobre produtos e serviços (TJGO, AC n° 13378-24.2012.8.
09.0051, Rel. DES. Walter Carlos Lemes, 3ª CC, DJe 1439 de 03/12/2013).
Destarte, de acordo com os panfletos de publicidade acostado aos autos tanto pelo
autor (evento 03, arquivo 5), quanto pela requerida (evento 03, arquivo 20), vê-se que,
ao divulgar o empreendimento, a empresa anunciou que o mesmo conteria um parque
ecológico com lago.
Dessa forma, verifico que a parte requerida, ora apelante, cumpriu com o prometido,
entregando o loteamento com o lago, o qual foi cercado por causa superveniente, que
não podem ser imputada à recorrente.
NR.PROCESSO: 0059459-49.2015.8.09.0011
“ APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO DE OBRIGAÇÃO DE FAZER E
INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS. CERCEAMENTO DO
DIREITO DE DEFESA NÃO VERIFICADO. CLÁUSULA
COMPROMISSÓRIA ARBITRAL NULA. INÉPCIA DA INICIAL.
DESNECESSIDADE DE CONSENTIMENTO CÔNJUGE.
ILEGITIMIDADE ATIVA. PREJUDICADA. LOTEAMENTO.
OBRAS DE INFRAESTRUTURA. CONDUTA ILÍCITA NÃO
COMPROVADA. SENTENÇA REFORMADA. 1. O teor da
Súmula 28 do TJGO, considerando que não se há falar em
prejuízo e que os elementos dos autos mostram-se suficientes
para apreciação da matéria pelo juiz, não há que falar em
cerceamento de defesa. 2. Nos contratos de compromisso de
compra e venda de imóvel incide as normas do Código de Defesa
do Consumidor. Assim, é nula a ?cláusula compromissória?
inserida nos contratos de compromisso de compra e venda de
unidade imobiliária, por se tratar de contrato de adesão que
alberga relação de consumo. Trata-se, pois, de utilização
compulsória da arbitragem, vedada pelo artigo 51, inciso VII, do
CDC, ainda que eventualmente satisfeitos os requisitos do artigo
4º, § 2º, da Lei nº 9.307/96. 3. A propositura da ação pelo
consumidor demonstra seu desinteresse na instauração da
arbitragem, inicialmente eleita como via alternativa de resolução
do conflito. 4. Sem descurar do direito real à aquisição que
produz o compromisso de compra e venda devidamente
registrado, não demanda o consentimento do cônjuge a
propositura de demanda visando o cumprimento de cláusula
contratual. Inteligência do artigo 73, caput, do 5. Os elementos
probatórios colacionados aos autos são suficientes para dirimir a
lide, revelando-se, portanto, desnecessária a produção outras de
provas. 6. O Tribunal de Justiça de Goiás, no julgamento do
IRDR nº 5520939-03, que trata sobre demandas envolvendo
propaganda enganosa em loteamentos, estabeleceu que a
condenação do loteador à indenização por publicidade enganosa
carece de uma análise específica quanto à violação da legislação
consumerista capaz de induzir o comprador a erro, ferindo o
princípio da boa-fé objetiva, o que não se verifica no caso em
exame. 7. Da análise do feito, conforme se denota das fotos
colacionadas, bem como da inspeção judicial mencionada na
sentença atacada, realizada em 2016, observa-se que a
infraestrutura básica necessária e imprescindível para a
instalação de rede de água e esgoto foi implantada. Quanto às
demais obras contratualmente previstas, conforme o mesmo
relatório circunstanciado, restou devidamente comprovada a
existência de pista de caminhada, bosque, lago, estações de
ginástica e convivência. 8. Ainda que conste do projeto original
do Loteamento a edificação de shopping center, diversas praças
e outras benfeitorias de igual natureza, não há prazo
estabelecido no pacto celebrado entre os litigantes quando isso
aconteceria, o que significa que não há como responsabilizar a ré
por inadimplemento de suas obrigações contratuais, devendo ser
afastada a multa arbitrada na sentença. 9. Não demonstrada
qualquer conduta ilícita praticada pela parte requerida e
NR.PROCESSO: 0059459-49.2015.8.09.0011
decorrente de suposto inadimplemento contratual, impossível o
reconhecimento do dano moral ou material. 10. Em vista dos
fatos e argumentos traçados, resta prejudicado o julgamento do
segundo apelo interposto pelo autor, eis que o inconformismo ali
estampado fazia referência somente ao cumprimento da
obrigação de fazer. PRIMEIRA APELAÇÃO CÍVEL CONHECIDA
E PROVIDA. SEGUNDO APELO PREJUDICADO.” (TJGO,
Apelação (CPC) 5258934-98.2017.8.09.0149, Rel. Des(a). ROBERTO
HORÁCIO DE REZENDE, 1ª Câmara Cível, julgado em 05/10/2020, DJe
de 05/10/2020)
Portanto, não há que se falar em propaganda enganosa, tendo em vista que, na data
da compra do lote, foi entregue o lago, conforme previsto, o qual foi cercado,
posteriormente, pela municipalidade em razão do mau uso do bem pelo publico.
Considerando o novo deslinde dado a causa, deve o ônus sucumbencial ser invertido,
cabendo ao autor arcar com as custas processuais e os honorários advocatícios, estes
fixados em 10 % (dez por cento) do valor da causa.
É como voto.
NR.PROCESSO: 0059459-49.2015.8.09.0011
APELAÇÃO CÍVEL Nº 59459.49.2015.8.09.0011
COMARCA DE APARECIDA DE GOIÂNIA
NR.PROCESSO: 0059459-49.2015.8.09.0011
do valor da causa. APELAÇÃO CÍVEL CONHECIDA EM PARTE
E, NESTA, PROVIDA.
ACÓRDÃO
NR.PROCESSO: 0059459-49.2015.8.09.0011
EMENTA: APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR PERDAS E DANOS.
PRELIMINARES. CONVENÇÃO DE ARBITRAGEM. OBJETO DE ANÁLISE PRÉVIA
PELO MAGISTRADO SINGULAR. PRECLUSÃO CONSUMATIVA. AUSÊNCIA DE
FUNDAMENTAÇÃO. NÃO VERIFICADA. LOTEAMENTO. AUSÊNCIA DE
PROPAGANDA ENGANOSA. INVERSÃO DO ÔNUS. 1. A matéria decidida em
primeiro e segundo grau, via decisão interlocutória e acórdão em Agravo de I
nstrumento, não pode mais ser objeto de irresignação, porquanto alcançada pela
preclusão consumativa. 2. Tendo a sentença proferida explicado motivadamente as
razões que ampararam o posicionamento adotado, não há que se falar em sua
nulidade por ausência de fundamentação, pelo simples inconformismo da parte com os
fundamentos lançados. 3. Conforme entendimento desta Corte Estadual (Órgão
Especial), exarado em Incidente de Resolução de Demandas Repetitivas (IRDR), a
propaganda veiculada pelo loteador, desde que capaz de induzir o consumidor a erro,
violando a legislação consumerista, pode ensejar a obrigação de entrega da
infraestrutura prometida, em razão do princípio da boa-fé objetiva, questão esta,
porém, que deve ser analisado em cada caso concreto, por se tratar de matéria fática.
4. Na hipótese, na data da compra do imóvel pelo consumidor, o lago foi entregue,
tendo este sido cercado pelo Município de Goianira, exercendo o seu poder de polícia,
mais de 02 (dois) anos após a aquisição do lote, em razão do mau uso deste pelo
público, que o utilizaram para banho, o que ocasionou poluição hídrica e sonora, assim
como diversos casos de acidentes fatais no local. Dessa forma, evidente que a parte
requerida, ora apelante, cumpriu com o prometido, entregando o loteamento com o
lago, o qual foi cercado por causa superveniente, que não podem ser imputada à
recorrente, inexistindo propaganda enganosa. 5. Considerando o novo deslinde dado a
causa, deve o ônus sucumbencial ser invertido, cabendo ao autor arcar com as custas
processuais e os honorários advocatícios, estes fixados em 10 % (dez por cento) do
valor da causa. APELAÇÃO CÍVEL CONHECIDA EM PARTE E, NESTA, PROVIDA.
NR.PROCESSO: 5421807-90.2019.8.09.0176
Poder Judiciário
RECURSO ADESIVO
DESPACHO
Relator
NR.PROCESSO: 5470314-06.2018.8.09.0051
APELAÇÃO CÍVEL Nº 5470314.06.2018.8.09.0051
COMARCA DE GOIÂNIA
VOTO
Por tal razão, ajuizou a presente demanda, requerendo a exclusão de seu nome dos
órgãos de proteção ao crédito, o percebimento de indenização por danos morais, no
montante de R$ 10.000,00 (dez mil reais), bem com a declaração de inexistência do
débito.
Processado o feito, a sentença foi proferida nos seguintes termos (evento 43):
NR.PROCESSO: 5470314-06.2018.8.09.0051
(Súmula 362 do STJ), e de juros legais a contar do evento ilícito
(negativação indevida), conforme dispõe a Súmula 54 do STJ.
Condeno a demandada ao pagamento das custas
processuais e honorários advocatícios, os quais, desde já,
arbitro em 15% sobre o valor da condenação, tudo com
fulcro no art. 85, § 2º, do CPC”.
Ocorre que, no evento 33, consta que a apelante, devidamente intimada, deixou de se
manifestar acerca das provas que pretendia produzir. E, posteriormente, invertido o
ônus da prova e determinada sua intimação para colacionar aos autos documentos
que comprovassem a contratação do serviço (evento 35), apenas afirmou a
impossibilidade de apresentar as gravações, nada aduzindo sobre a produção de
outras provas.
Assim sendo, não há falar-se em cerceamento de defesa, pois não houve negativa de
produção das provas, mas sim, preclusão temporal, para a sua realização, em virtude
da inércia da parte.
Sobre o tema:
NR.PROCESSO: 5470314-06.2018.8.09.0051
recorrida, nega-se provimento ao Agravo Interno. Agravo Interno
conhecido e desprovido”. ( T J G O , A P E L A C A O 0 1 4 5 0 3 5 -
43.2017.8.09.0042, Rel. Des(a). GILBERTO MARQUES FILHO, 3ª
Câmara Cível, julgado em 29/06/2020, DJe de 29/06/2020)
NR.PROCESSO: 5470314-06.2018.8.09.0051
A empresa demandada, por seu turno, deveria comprovar que os serviços foram
contratados pela usuária, porém não o fez. Destarte, não é possível acolher sua
alegação quanto à força probante das informações decorrentes de telas de
computador, pois além de não possuírem certificação oficial, não servem para
comprovar que a promovente contratou o serviço, haja vista que se trata de dados
unilaterais.
Ademais, ainda que se considere as telas de consulta colacionadas aos autos, verifico
que consta como assinante o número 62991079196, conta 195708937, enquanto o
número registrado pela autora é o 62992139039.
Isto porque, ainda que assim fosse, incumbia à requerida valer-se de meios mais
seguros, tanto para a própria empresa quanto para os consumidores, para averiguar a
identidade daqueles que contratam seus serviços, evitando-se irregularidades e
ocorrência de fraude.
Nessa senda, tenho que a empresa ré/2ª apelante não se desincumbiu do ônus de
carrear aos autos qualquer documento apto a demonstrar que o referido serviço foi
contratado, ou mesmo utilizado pela consumidora.
NR.PROCESSO: 5470314-06.2018.8.09.0051
“ APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO DECLARATÓRIA CUMULADA
COM INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS E PEDIDO DE
TUTELA ANTECIPADA. NEGATIVAÇÃO INDEVIDA.
CONSUMIDOR. AUSÊNCIA DE CONTRATO. FALHA NA
PRESTAÇÃO DO SERVIÇO. DANO MORAL PRESUMIDO (IN
RE IPSA). INDENIZAÇÃO MINORADA. 1. A relação entre a
empresa de telefonia e seus clientes caracteriza-se como de
consumo, estando sujeita às normas de proteção e defesa do
consumidor. 2. Uma vez ausente a prova da contratação de
serviços, resta configurada a falha na prestação do serviço, bem
como a abusividade na cobrança e ilegalidade do apontamento
em cadastro de restrição ao crédito. 3. A inscrição indevida do
nome do consumidor nos órgãos de proteção ao crédito, por
dívida não demonstrada como legítima, gera direito a indenização
por danos morais, dispensando a sua comprovação. 4.
Consoante o que preconiza a súmula 32 do Tribunal de Justiça
do Estado de Goiás "A verba indenizatória do dano moral
somente será modificada se não atendidos pela sentença os
princípios da proporcionalidade e da razoabilidade na fixação do
valor da condenação." (…). APELAÇÃO CONHECIDA E
PROVIDA.” (TJGO, APELAÇÃO 0193094-39.2017.8.09.0082, Rel.
MARCUS DA COSTA FERREIRA, 5ª Câmara Cível, julgado em
19/06/2019, DJe de 19/06/2019)
Desse modo, pelo conteúdo fático constante dos autos e pelo não cumprimento por
parte da empresa de telefonia do ônus que lhe incumbia, a manutenção da sentença é
medida que se impõe.
No que pertine ao quantum indenizatório por danos morais, impende destacar que os
critérios para a sua fixação devem primar pela justiça, e não pelo enriquecimento
NR.PROCESSO: 5470314-06.2018.8.09.0051
ilícito, de modo que deve o Julgador ater-se aos fins a que se presta, observando a
condição econômica do consumidor ofendido e a capacidade da empresa causadora
do dano, aplicando-se os princípios da proporcionalidade e da razoabilidade.
NR.PROCESSO: 5470314-06.2018.8.09.0051
CONTRATO DE TELEFONIA. CLÁUSULA DE FIDELIZAÇÃO.
AUSENTE. INSCRIÇÃO SERASA. INDEVIDA. DEVER DE
INDENIZAR. QUANTUM INDENIZATÓRIO. RAZOÁVEL.
JUROS. A PARTIR DA CITAÇÃO. HONORÁRIOS RECURSAIS.
(...). 4 - Considerando as particularidades do caso concreto, bem como
os parâmetros que vêm sendo adotados pelos Tribunais pátrios, tem-se
que a importância de R$ 5.000,00 (cinco mil reais) encontra-se dentro da
razoabilidade que merece o caso. 5 - No caso de responsabilidade
contratual, contam-se os juros de mora desde a citação inicial, nos termos
do art. 405, Código Civil. 6 - Tendo em vista o improvimento do apelo, os
honorários advocatícios devem ser majorados para 12% (doze por cento)
sobre o valor atualizado da causa, nos termos do artigo 85, §11º, do CPC.
RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO.” (TJGO, Apelação (CPC)
5246299-25. 2016.8. 09.0051, Relatei, 1ª Câmara Cível, julgado em
08/11/2018, DJe de 08/11/2018) Grifos propositais.
NR.PROCESSO: 5470314-06.2018.8.09.0051
ressarcimento dos danos morais – sob a vaga alegação de impactos financeiros
decorrentes da COVID-19, mormente porque, em que pese as adversidades
decorrentes da pandemia, não podem constituir justificativa para descumprimento de
obrigações legais.
É como voto.
120/cl
NR.PROCESSO: 5470314-06.2018.8.09.0051
EMENTA: APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR
DANO MORAL. SERVIÇO DE TELEFONIA. CERCEAMENTO
DE DEFESA. NÃO CONFIGURADO. PRECLUSÃO
CONSUMATIVA. DÉBITO NÃO COMPROVADO.
NEGATIVAÇÃO INDEVIDA. QUANTUM DA INDENIZAÇÃO
POR DANO MORAL. MANUTENÇÃO. HONORÁRIOS
RECURSAIS. MAJORAÇÃO. 1. Não há falar-se em cerceamento
de defesa, pois não houve negativa de produção das provas, mas
sim, preclusão temporal, para a sua realização, em virtude da
inércia da parte. 2. A responsabilidade da pessoa jurídica é
objetiva, devendo ela responder pelo risco da atividade
desenvolvida e indenizar pelos danos que vier a causar a
terceiros, independentemente de culpa. 3. A empresa ré/apelante
não se desincumbiu do ônus de provar, por documento apto, que
o referido serviço foi contratado, ou mesmo utilizado pela
consumidora. 4. Demonstrada a cobrança de valores indevidos e
a inscrição infundada em cadastro de órgão de proteção ao
crédito, necessária se faz a declaração de inexistência do débito,
bem como a condenação da telefonia ré ao pagamento de
indenização por danos morais. 5. Levando-se em conta o
conjunto probatório, a estrutura econômica da empresa de
telefonia e as condições da autora, a gravidade do dano e os
seus efeitos, entendo que a quantia fixada (R$ 5.000,00) está em
conformidade com essas balizas, alcançando, assim, o fim a que
destina, sendo suficiente à compensação dos danos
experimentados, sem que transborde para o enriquecimento
ilícito. 6. Impõe-se a majoração dos honorários advocatícios na
fase recursal, nos termos do artigo 85, §11 do CPC. APELAÇÃO
CÍVEL CONHECIDA E DESPROVIDA.
ACÓRDÃO
Ausente para realização de sustentação oral o Dr. Marcelo da Silva Vieira, pela
apelante.
NR.PROCESSO: 5470314-06.2018.8.09.0051
Presidiu a sessão o Des. Orloff Neves Rocha.
NR.PROCESSO: 5470314-06.2018.8.09.0051
EMENTA: APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANO MORAL.
SERVIÇO DE TELEFONIA. CERCEAMENTO DE DEFESA. NÃO CONFIGURADO.
PRECLUSÃO CONSUMATIVA. DÉBITO NÃO COMPROVADO. NEGATIVAÇÃO
INDEVIDA. QUANTUM DA INDENIZAÇÃO POR DANO MORAL. MANUTENÇÃO.
HONORÁRIOS RECURSAIS. MAJORAÇÃO. 1. Não há falar-se em cerceamento de
defesa, pois não houve negativa de produção das provas, mas sim, preclusão
temporal, para a sua realização, em virtude da inércia da parte. 2. A responsabilidade
da pessoa jurídica é objetiva, devendo ela responder pelo risco da atividade
desenvolvida e indenizar pelos danos que vier a causar a terceiros,
independentemente de culpa. 3. A empresa ré/apelante não se desincumbiu do ônus
de provar, por documento apto, que o referido serviço foi contratado, ou mesmo
utilizado pela consumidora. 4. Demonstrada a cobrança de valores indevidos e a
inscrição infundada em cadastro de órgão de proteção ao crédito, necessária se faz a
declaração de inexistência do débito, bem como a condenação da telefonia ré ao
pagamento de indenização por danos morais. 5. Levando-se em conta o conjunto
probatório, a estrutura econômica da empresa de telefonia e as condições da autora, a
gravidade do dano e os seus efeitos, entendo que a quantia fixada (R$ 5.000,00) está
em conformidade com essas balizas, alcançando, assim, o fim a que destina, sendo
suficiente à compensação dos danos experimentados, sem que transborde para o
enriquecimento ilícito. 6. Impõe-se a majoração dos honorários advocatícios na fase
recursal, nos termos do artigo 85, §11 do CPC. APELAÇÃO CÍVEL CONHECIDA E
DESPROVIDA.
NR.PROCESSO: 5550366-74.2020.8.09.0000
PODER JUDICIÁRIO
Tribunal de Justiça do Estado de Goiás
Gabinete do Desembargador J. Paganucci Jr.
HABEAS CORPUS
Número : 5550366-74.2020.8.09.0000
RELATÓRIO e VOTO
Trata-se de habeas corpus, com pedido liminar expresso, impetrado pelo advogado
WHASLEN FAGUNDES, sem indicar base legal, em favor de ROBERTO LERES DA SILVA,
devidamente qualificado, indicando como autoridade coatora o juízo da 1ª Vara Criminal da
comarca de Rio Verde.
Ao final, requer a concessão da ordem liminar de habeas corpus para revogar a prisão
preventiva do paciente, expedindo-se o respectivo alvará de soltura, ainda que mediante o
estabelecimento de medidas cautelares diversas da prisão, e sua confirmação na análise de
mérito.
É o relatório.
NR.PROCESSO: 5550366-74.2020.8.09.0000
Voto.
Sabe-se que o excesso de prazo na conclusão da instrução processual não se afere por
meio aritmético, uma vez que são observadas as particularidades do caso concreto como
parâmetros para a concepção de um prazo razoável, que pode variar.
Portanto, entendo que, no presente caso, o juízo a quo, sem qualquer colaboração da
defesa para tal, deixou de atender ao comando constitucional da razoável duração do processo,
inserto no artigo 5º, inciso LXXVIII, da Constituição Federal.
NR.PROCESSO: 5550366-74.2020.8.09.0000
manifesto constrangimento ilegal a manutenção de sua custódia provisória
por mais de 540 dias após a prolação da decisão de pronúncia, sem que
haja previsão de julgamento perante o Tribunal do Júri. ORDEM
CONHECIDA E CONCEDIDA COM CAUTELARES. PREJUDICADOS OS
DEMAIS PEDIDOS”. (TJGO. HC 5299676-25.2020.8.09.0000. Rel. Wilson
Safatle Faiad. 1ª Câmara Criminal. DJe de 24/08/2020).
É como voto.
EMENTA
ACÓRDÃO
Votaram, além do relator, que presidiu a sessão, o juiz Wilson Safatle Faiad, substituto
da desembargadora Avelirdes Almeida Pinheiro de Lemos, e os desembargadores Nicomedes
Domingos Borges, Itaney Francisco Campos e Ivo Favaro.
FOX
NR.PROCESSO: 5550366-74.2020.8.09.0000
HABEAS CORPUS
Número : 5550366-74.2020.8.09.0000
EMENTA
NR.PROCESSO: 0031123-14.2019.8.09.0102
Tribunal de Justiça do Estado de Goiás
DESPACHO
RELATOR
05/03
NR.PROCESSO: 0031123-14.2019.8.09.0102
NR.PROCESSO: 0124530-05.2019.8.09.0028
APELAÇÃO CRIMINAL Nº 0124530-05.2019.8.09.0028
COMARCA DE URUANA
1º APELANTE EDMAR RIBEIRO DE OLIVEIRA
2º APELANTE WESLEI SILVA COSTA
APELADO MINISTÉRIO PÚBLICO
DESPACHO
Trata-se de apelações criminais interpostas por EDMAR RIBEIRO DE OLIVEIRA (fls. 337/341,
movimentação 3, documento 1) e WESLEI SILVA COSTA (fls. 383/384, movimentação 3,
documento 1), em desprestígio da sentença (fls. 314/333 movimentação 3, documento 1) que os
condenou nas amarras previstas para os crimes insculpidos no artigo 157, § 2º, inciso II, e § 2°-A,
inciso I, e artigo 180, caput, na forma do art. 69, caput (concurso material), todos do Código
Penal.
Diante do requerimento formulado pela defesa do 2º apelante, WESLEI SILVA COSTA, com
fulcro no artigo 600, § 4º, do Código de Processo Penal, no sentido de apresentar as razões do
recurso neste grau de jurisdição, determino que se proceda à intimação do advogado, Dr. Felipe
Anderson Gomes da Silva (OAB/GO 56.041), a fim de que ofereça as razões recursais, no prazo
do artigo 600 do Código de Processo Penal.
Cumpra-se.
7-FSD
NR.PROCESSO: 5454801-83.2020.8.09.0000
RECURSO EM SENTIDO ESTRITO Nº 5454801-83.2020.8.09.0000
COMARCA DE GOIÂNIA
DECISÃO MONOCRÁTICA
Trata-se de Recurso em Sentido Estrito interposto por DOUGLAS MATEUS DE OLIVEIRA, com
fundamento no artigo 581 do Código de Processo Penal, visando à reforma da decisão judicial que recebeu a denúncia
nas iras do artigo 12 da Lei nº 10.826/03 e artigo 33 da Lei nº 11.343/06 (movimentação 1, arq.10).
Julga-se Recurso em Sentido Estrito, interposto por DOUGLAS MATEUS DE OLIVEIRA, com fundamento
no artigo 581, do Código de Processo Penal, visando à reforma da decisão judicial que recebeu a denúncia. Como
consignado no resumo acima, o Recorrente requereu a desistência do recurso.
Em sendo assim, compete ao Relator homologar a desistência, consoante dispõe o artigo 175, inciso XV, do
Regimento Interno deste Tribunal de Justiça.
Isso posto, homologo a desistência pleiteada, em conformidade com os ditames do artigo 175, inciso XV, do
Regimento Interno deste Tribunal de Justiça, e, por conseguinte, determino a extinção do processo, sem resolução do
mérito, e a baixa dos autos ao juízo de origem.
Publique-se. Intime-se.
NR.PROCESSO: 5454801-83.2020.8.09.0000
DES. ITANEY FRANCISCO CAMPOS
Relator
6/CD
NR.PROCESSO: 5601878-96.2020.8.09.0000
PODER JUDICIÁRIO
Tribunal de Justiça do Estado de Goiás
Gabinete do Desembargador J. Paganucci Jr.
HABEAS CORPUS
Número : 5601878-96.2020.8.09.0000
DECISÃO MONOCRÁTICA
Trata-se de habeas corpus liberatório, com pedido liminar, impetrado pelos advogados
MARCOS ANDRÉ DE OLIVEIRA SILVA e ISADORA MELO DE OLIVEIRA COIMBRA, com
fundamento nos artigos 5°, inciso LXVIII, da Constituição Federal, e 647 a 667, todos do Código
de Processo Penal, em favor de KELVIN CHRISTIAN ALVES SOUZA, apontando como
autoridade coatora o juízo da 1ª Vara Criminal da comarca de Aparecida de Goiânia/GO.
Destacam que se trata de paciente primário, de bons antecedentes e que não há prova
de que se dedica a atividades criminosas ou integre organização criminosa.
Relatado.
Decido.
Inicialmente, convém destacar que o Órgão Especial deste Tribunal de Justiça, por
meio da emenda regimental 01, de 14 de maio de 2014, deu nova redação ao artigo 235, inciso I,
do RITJGO, passando a dispor que o relator poderá “indeferir liminarmente a petição inicial
quando manifestamente inadmissível, não preencher os requisitos exigidos ou não estiver
NR.PROCESSO: 5601878-96.2020.8.09.0000
instruída com os documentos indispensáveis”.
M6/HILLUX*
NR.PROCESSO: 5532516-07.2020.8.09.0000
Tribunal de Justiça do Estado de Goiás
Apontam que a paciente é primária, nunca foi presa, não coloca em risco a
garantia da ordem pública e a liberação não enseja em continuidade delitiva, não há
vinculação com organizações criminosas, tampouco a prática delitiva habitual, possui
residência fixa e não ofende a conveniência da instrução criminal.
NR.PROCESSO: 5532516-07.2020.8.09.0000
sua prisão até o julgamento do mérito da ação penal, notadamente em razão de
ofensa ao princípio da presunção de inocência.
É o relatório.
Decido.
Com efeito, em consulta aos autos principais (5522055-14) verificou-se que foi
concedida liberdade provisória à paciente, no dia 18.11.2020, conforme a decisão
abaixo transcrita (autos do pedido de liberdade provisória nº 5576125-78):
NR.PROCESSO: 5532516-07.2020.8.09.0000
análise às circunstâncias pessoais, verifica-se que a autuada não possui
antecedentes criminais e é mãe de duas crianças de 4 e 8 anos de idade
e de uma adolescente de 13 anos de idada. Nessa esteira, entendo
pertinente a concessão de liberdade provisória mediante cumprimento de
medidas cautelares diversas da prisão.
Ante o exposto, nos termos do art. 310, inciso III, do Código de Processo
Penal, concedo liberdade provisória à autuada MARIA MADALENA DA
CRUZ, brasileira, solteira, balconista, natural de Posse-GO, nascida aos
08/09/1983, RG nº 4615365, filha de Joana Alves de Moura e Joviniano
Antônio da Cruz, mediante a satisfação das medidas cautelares acima
listadas.
NR.PROCESSO: 5532516-07.2020.8.09.0000
A presente decisão valerá como alvará de soltura em favor do autuado,
se por outro motivo não estiver preso.” (mov. 09)
P.R.I.
NR.PROCESSO: 5592036-92.2020.8.09.0000
PODER JUDICIÁRIO
COMARCA DE CATALÃO
DESPACHO
Trata-se de habeas corpus liberatório, com pedido de liminar, que foi impetrado pelos Advogados, Dr.
RENATO RODRIGUES VIEIRA e THIAGO FERREIRA ALMEIDA, devidamente habilitados, em favor de FÁBIO ALVES
JÚNIOR, despachante, nascido em 19.01.1984, com indicação como autoridade coatora a Meritíssima Juíza de Direito
da Vara Criminal da Comarca de Catalão/GO.
Em leitura dos autos, extraio que o Juiz Substituto em 2º Grau, Dr. Sebastião Luiz Fleury, no plantão
judiciário, de forma fundamentada indeferiu o pedido de liminar e, além disso, ordenou a requisição de informações à
autoridade judiciária apontada como coatora.
Assim, mantenho a decisão da movimentação 4 por seus próprio fundamentos e determino que se oficie à
autoridade impetrada, para que, no prazo legal, preste informações acerca da impetração, sobretudo em relação ao
descumprimento de medidas protetivas. Após, dê-se vista dos autos à douta Procuradoria de Justiça, a fim de que se
manifeste.
NR.PROCESSO: 5592036-92.2020.8.09.0000
DES. ITANEY FRANCISCO CAMPOS
RELATOR
11/RR
NR.PROCESSO: 5596773-41.2020.8.09.0000
HABEAS CORPUS Nº 5596773-41.2020.8.09.0000
COMARCA DE TRINDADE
DECISÃO LIMINAR
ELOI COSTA CAMPOS JÚNIOR, advogado devidamente inscrito na OAB/GO nº 42.041, impetra a presente
ordem de habeas corpus, com pedido de liminar, em favor de DELÚBIA ALVES NERES, qualificada, indicando como
autoridade coatora o juízo da Vara Criminal da Comarca de Trindade/GO.
Expõe o impetrante que a paciente foi presa em flagrante delito pela suposta prática dos crimes tipificados
nos artigos 33 da Lei 11.343/06, 288 e 317 do Código Penal.
Relata que desde 17/06/2020, a paciente cumpre prisão domiciliar com monitoramento eletrônico.
Diz que a paciente é mão de dois filhos, um com 5 anos de idade e outro portador de deficiência física,
sendo a única provedora do lar.
Argumenta que a paciente precisa trabalhar necessitando da revogação da prisão domiciliar, aduzindo que
não houve revisão sobre a manutenção do cárcere, ultrapassada a marca de 90 (noventa) dias estabelecida pelo artigo
316 do Código de Processo Penal.
Desta feita, almeja, em sede de liminar, que seja concedida a ordem para restabelecer a liberdade da
paciente, com a revogação da prisão domiciliar ou, alternativamente, que seja concedido o direito de trabalhar durante o
dia, fazendo constar na Central de Monitoramento.
Decido.
NR.PROCESSO: 5596773-41.2020.8.09.0000
A concessão de liminar, no âmbito da ação constitucional de habeas corpus, reserva-se aos casos
excepcionais de ofensa manifesta ao direito de locomoção do paciente, desde que preenchidos os seus pressupostos
legais, quais sejam, o fumus boni juris e o periculum in mora.
No caso em estudo, em que pesem as considerações iniciais, a par da unilateralidade probatória lançada
aos autos até o presente momento, tenho como indispensáveis para o amadurecimento da causa os informes da
autoridade coatora e o respectivo parecer ministerial de cúpula, visto que não observo, numa análise perfunctória, os
requisitos autorizadores da medida liminar.
Ademais, não vejo qualquer ato teratológico que justifique a concessão da ordem.
Oficie-se a autoridade coatora para que preste as informações que reputar necessárias, no prazo de 48
(quarenta e oito horas).
Ao depois, dê-se vista dos autos à douta Procuradoria-Geral de Justiça, para que se manifeste, no tempo
regulamentar.
Cumpra-se e intimem-se.
RELATOR
6-CD
NR.PROCESSO: 5572313-87.2020.8.09.0000
Habeas Corpus n.º 5572313-87.2020.8.09.0000
Comarca : Planaltina
Impetrante : Gilson dos Santos
Paciente : Edgenildo da Silva
Relator : Desembargador Nicomedes Borges
DESPACHO
Intime-se o impetrante (Dr. Gilson dos Santos), com o presente writ em mesa para
julgamento na sessão virtual do dia 03/12/2020, às 13:00 horas.
Goiânia, 26 de novembro de 2020.
NR.PROCESSO: 5561252-35.2020.8.09.0000
Tribunal de Justiça do Estado de Goiás
NR.PROCESSO: 5561252-35.2020.8.09.0000
Atesta a existência de predicados pessoais favoráveis, eis que o paciente é
primário, portador de bons antecedentes, tem ocupação lícita (advogado reconhecido
na Comarca) e residência fixa no distrito da culpa.
É O RELATÓRIO.
DECIDO.
NR.PROCESSO: 5561252-35.2020.8.09.0000
“Ao relator compete:
P.R.I.
NR.PROCESSO: 5510096-08.2020.8.09.0000
Habeas Corpus n° 5510096-08.2020.8.09.0000
Comarca : RIALMA
Impetrante : DINO CARLO BARRETO AYRES
Paciente : AMANDA SILVA DOS SANTOS
Relator : Desembargador Nicomedes Borges
DESPACHO
NR.PROCESSO: 5544934-74.2020.8.09.0000
Tribunal de Justiça do Estado de Goiás
COMARCA DE GOIÂNIA
A seguir, conclusos.
Urgencie-se.
NR.PROCESSO: 5526790-52.2020.8.09.0000
Habeas Corpus n.º 5526790-52.2020.8.09.0000
Comarca : Goiânia
Impetrante : Thiago Huáscar Santana Vidal
Paciente : Marcos Vinícius de Oliveira
Relator : Desembargador Nicomedes Borges
RELATÓRIO E VOTO
O advogado Thiago Huáscar Santana Vidal, com fundamento no artigo 5º, inciso
LXVIII da Constituição Federal e nos artigos 647 e 648, incisos I e II, ambos do Código
de Processo Penal, impetra a presente ordem de Habeas Corpus, com pedido liminar,
em benefício de Marcos Vinícius de Oliveira, indicando como autoridade coatora o
Juízo da 5ª Vara Criminal da Comarca de Goiânia/GO.
Ressai dos autos, em síntese, que, no dia 06/05/2020, o paciente foi preso em
flagrante pela suposta prática dos crimes descritos nos artigos 171 e 288, ambos do
Código Penal (estelionato e associação criminosa), contudo, o impetrante afirma que
não existem indícios de autoria dos crimes imputados ao paciente.
Argumenta que a prisão em flagrante é ilegal, porque, supostamente, não teria
atendido aos requisitos previstos no artigo 302 do Código de Processo Penal.
Aduz que o paciente sofre constrangimento ilegal provocado pelo excesso de prazo
para a entrega da prestação jurisdicional, uma vez que se encontra preso por cerca de
150 (cento e cinquenta) dias, sem que tenha sido encerrada a instrução processual.
Alega que as decisões judiciais que decretou e manteve a prisão preventiva estão
desprovidas de fundamentação substancial, haja vista as justificativas incongruentes e
contraditórias a embasar a medida cautelar, principalmente diante da inexistência de
quaisquer dos motivos autorizadores previstos no artigo 312 do Código de Processo
Penal.
Destaca o caráter excepcional da prisão cautelar e os predicados pessoais do paciente
(primário, bons antecedentes, residência fixa e ocupação lícita), para que possa
aguardar o deslinde da investigação em liberdade.
Obtempera a necessidade de observância ao princípio constitucional da presunção de
inocência.
Requer a aplicação dos benefícios previstos na Recomendação nº 62/2020 do
Conselho Nacional de Justiça.
NR.PROCESSO: 5526790-52.2020.8.09.0000
Declara que o paciente se enquadra na liminar proferida pelo Supremo Tribunal
Federal, ao julgar a ADPF 347/DF.
Nas circunstâncias, considera caracterizada a ilegalidade do constrangimento a que se
encontra submetido o paciente, impondo-se a suspensão do abuso, mediante a
concessão da ordem, liminarmente, para que possa responder ao processo-crime em
liberdade, com ou sem a aplicação de medidas cautelares. No mérito, pugna pela
confirmação da liminar.
Acopla à inicial os documentos encaminhados digitalmente.
Liminar indeferida (movimentação 6).
Solicitadas as informações, a magistrada as prestou regularmente (movimentação 9).
Com vista, a douta Procuradoria-Geral de Justiça, por seu representante, Dr. Vinicius
Jacarandá Maciel, manifestou-se pelo conhecimento parcial do pedido e, na parte
conhecida, pela denegação (movimentação 12).
É o relatório.
Decido.
Trata-se de pedido de habeas corpus impetrado em favor de Marcos Vinícius de
Oliveira, visando a obtenção da liberdade provisória alegando: a) concessão da tutela
provisória na ADPF nº 347/DF, pelo Min. Marco Aurélio, em decorrência dos riscos de
contágio inerentes à propagação do novo coronavírus (COVID-19); b) negativa de
autoria e ilegalidade da prisão em flagrante; c) ausência de fundamentação das
decisões judiciais que decretou e manteve a prisão preventiva; d) predicados pessoais;
e) violação do princípio constitucional da presunção de inocência; f) aplicação dos
benefícios previstos na Recomendação nº62/2020 do Conselho Nacional de Justiça; g)
medidas cautelares; h) ocorrência de excesso de prazo para formação da culpa.
Prefacialmente, no tocante aos pleitos relacionados à negativa de autoria, ilegalidade
da prisão em flagrante, ao mérito da prisão preventiva, à aplicação dos benefícios
previstos na Recomendação nº 62 do Conselho Nacional de Justiça e na liminar
proferida pelo Supremo Tribunal Federal, ao julgar a ADPF 347/DF, aos predicados
pessoais, à suposta violação do princípio constitucional da presunção de inocência e
às medidas cautelares, vê-se que, apesar de tais pedidos apresentarem nova
roupagem, estes são reiteração das alegações já apreciadas em sede dos
s
Habeas Corpus nº 5314237-54.2020.8.09.0000 e 5456392-80.2020.8.09.0000, de
minha relatoria, julgados, respectivamente, em 11/08/2020 e 20/10/2020, que
receberam as seguintes ementas:
“HABEAS CORPUS. ESTELIONATO E ASSOCIAÇÃO CRIMINOSA.
NEGATIVA DE AUTORIA. NÃO CONHECIMENTO. NULIDADE PELA
AUSÊNCIA DO ESTADO DE FLAGRÂNCIA. INOCORRÊNCIA. AUSÊNCIA
DE FUNDAMENTAÇÃO DAS DECISÕES JUDICIAIS QUE DECRETOU E
MANTEVE A PRISÃO PREVENTIVA DO PACIENTE. INOCORRÊNCIA.
REVOGAÇÃO DA PRISÃO PREVENTIVA OU CONCESSÃO DA PRISÃO
DOMICILIAR. RECOMENDAÇÃO Nº62/2020 DO CONSELHO NACIONAL
DE JUSTIÇA. IMPOSSIBILIDADE. PREDICADOS PESSOAIS.
IRRELEVÂNCIA. VIOLAÇÃO AO PRINCÍPIO CONSTITUCIONAL DA
PRESUNÇÃO DE INOCÊNCIA. INOCORRÊNCIA. MEDIDAS
NR.PROCESSO: 5526790-52.2020.8.09.0000
CAUTELARES. INVIABILIDADE. CONSTRANGIMENTO INEXISTENTE. 1)
Incomportável em sede de Habeas Corpus a análise da alegada tese de
negativa de autoria, por exigir incursão aprofundada no acervo probatório. 2)
Configurada a hipótese do art. 302, inciso IV, do CPP, não há falar em
ausência do estado de flagrância. Ademais, eventual ilegalidade da prisão
em flagrante está superada, de qualquer modo, tendo em vista a
superveniência de novo título a embasar a custódia cautelar, qual seja, o
decreto da preventiva. 3) Mantém-se a prisão preventiva, afastando-se a
alegação de ilegalidade do constrangimento, se demonstradas, por
situações objetivas e concretas, a necessidade de preservar o equilíbrio da
ordem pública, acautelar o meio social, pela gravidade concreta dos delitos,
revelada pelo modus operandi, e pela possibilidade de reiteração delitiva,
uma vez que o paciente responde a outros processos pela prática do crime
de estelionato (autos de nºs 138530-88.2018.8.09.0175 e 156009-
94.2018.8.09.0175). 4) Não há se falarem revogação da custódia cautelar ou
concessão de prisão domiciliar, diante da pandemia viral, quando não
comprovado que o paciente pertence ao grupo de risco de contágio pelo
COVID-19 e nem mesmo a precariedade das condições do local da
segregação. 5) Os ornamentos pessoais do paciente, ainda que
comprovados, por si sós não obstam a segregação cautelar, quando
presentes os requisitos dos artigos 312 e 313 do Código de Processo Penal.
6) A prisão provisória não fere o princípio constitucional da presunção de
inocência, pois, a própria Constituição, no artigo 5º, inciso LXI,permite a
possibilidade de prisão em flagrante ou por ordem fundamentada e escrita
da autoridade competente. 7) São inaplicáveis as medidas cautelares
diversas da prisão quando demonstradas insuficientes para garantir a
proteção da ordem pública. ORDEM PARCIALMENTE CONHECIDA E,
NESSA EXTENSÃO, DENEGADA.”(TJGO, Habeas Corpus Criminal
5314237.54.2020.8.09.0000, Rel. Des(a). NICOMEDES DOMINGOS
BORGES, 1ª Câmara Criminal, julgado em 11/08/2020).”
NR.PROCESSO: 5526790-52.2020.8.09.0000
previstos na Recomendação nº62/2020 do Conselho Nacional de justiça e
medidas cautelares) por se tratar de reiteração que expõe ofensa à coisa
julgada formal, principalmente, se embora tentando dar nova roupagem ao
pedido, a decisão que indeferiu a súplica de revogação da prisão preventiva
reitera os fundamentos do ergástulo preventivo e o impetrante não trouxe
fatos novos relevantes a desconstituir a decisão. 3) Inexistindo identidade de
situações fático processuais, não há que se falar em extensão ao paciente
dos efeitos da decisão que concedeu liberdade provisória aos corréus, com
fundamento no artigo 580 do Código de Processo Penal. 4) Incomportável o
reconhecimento constrangimento ilegal por excesso de prazo para a
conclusão da instrução, quando não se vislumbra transposição
desproporcional ou qualquer desídia por parte da condutora procedimental,
em cotejo ao princípio da razoabilidade, sobretudo, diante da complexidade
do feito para apuração de crimes graves (estelionato e associação
criminosa), o qual conta com quatro réus com defensores distintos, somado
ao fato de que instaurado estado de calamidade pública em nível nacional
em virtude da pandemia da COVID-19, circunstância que ensejou a
digitalização dos feitos penais e suspensão dos prazos processuais.
ORDEM PARCIALMENTE CONHECIDA E, NESSA EXTENSÃO,
DENEGADA.” (TJGO, Habeas Corpus Criminal 5456392-80.2020.8.09.0000,
Rel. Des(a). NICOMEDES DOMINGOS BORGES, 1ª Câmara Criminal,
julgado em 20/10/2020, DJe de 20/10/2020).
Não se nota, nessa parte, fundamento novo hábil à alteração da situação analisada
naquele feito. Desta forma, impõe-se o não conhecimento parcial da ordem, conforme
entendimento desta Colenda Câmara:
“HABEAS CORPUS. HOMICÍDIO DUPLAMENTE QUALIFICADO. […]
REITERAÇÃO DE PEDIDO. NÃO CONHECIMENTO. […] 2. Não se
conhece de temática idêntica a outra já analisada e julgada anteriormente,
por constituir reiteração de pretensão liberatória, com os mesmos
fundamentos. ORDEM NÃO CONHECIDA.” (TJGO, Habeas Corpus
5379288-80.2018.8.09.0000, Rel. ITANEY FRANCISCO CAMPOS, 1ª
Câmara Criminal, julgado em 23/10/2018, DJe de 23/10/2018).
Por fim, quanto ao propalado excesso de prazo, insta salientar que os prazos
estabelecidos para o término da instrução criminal não são absolutos e fatais, pois
podem ser flexibilizados, dependendo do caso concreto, devendo o julgador considerar
as vicissitudes e peculiaridades de cada processo, admitindo dilação, quando o exigir
em conta a complexidade do processo com vários acionados, a multiplicidade de
diligências, a necessidade de expedição de cartas precatórias e outros incidentes
processuais não imputáveis ao Juiz, mas necessários ao bom andamento da ação
penal.
Assim, não está o julgador atrelado, irremediavelmente, a um prazo exato, a uma mera
soma aritmética, devendo pautar-se pelo critério da razoabilidade e, caso haja
delonga, impõe-se que esta seja devidamente justificada.
NR.PROCESSO: 5526790-52.2020.8.09.0000
In casu, extrai-se dos informes da autoridade tida como coatora que:
“[…] Na oportunidade, informo que, no dia 06/05/2020, nesta Capital, o
paciente MARCOS VINÍCIUS DE OLIVEIRA, KAROLLINE GUIMARÃES DE
ABADIA, DARLEI DA SILVA SANTIAGO e JOSÉ RAULINO DA SILVA
SANTIAGO foram presos em flagrante por ter praticado, em tese, as
infrações descritas nos artigos 171 e 288, ambos do Código Penal.
NR.PROCESSO: 5526790-52.2020.8.09.0000
cautelares diversas da prisão. Ao revés, em relação ao paciente MARCOS
VINÍCIUS DE OLIVEIRA, a prisão preventiva foi mantida, pois clarividente a
insuficiência e ineficácia das medidas cautelares diversas da prisão.
NR.PROCESSO: 5526790-52.2020.8.09.0000
“HABEAS CORPUS. […] EXCESSO DE PRAZO PARA O
ENCERRAMENTO DA INSTRUÇÃO. INOCORRÊNCIA. PRINCÍPIOS DA
PROPORCIONALIDADE E RAZOABILIDADE. O excesso de prazo na
conclusão da instrução processual não se afere por meio aritmético, já que a
análise deve ser embasada nos princípios da proporcionalidade e da
razoabilidade, somente configurando o constrangimento ilegal quando há
uma demora injustificada, o que não é o caso dos autos. ORDEM
CONHECIDA E DENEGADA”. (TJGO, Habeas Corpus5588248-
41.2018.8.09.0000, Rel. Sival Guerra Pires, 1ª Câmara Criminal, julgado em
09/04/2019, DJe de 09/04/2019).
NR.PROCESSO: 5526790-52.2020.8.09.0000
CONSTRANGIMENTO INEXISTENTE. 1) Não se conhece de
pedidos já exauridos em análise em outros habeas corpus
anteriormente julgados (negativa de autoria, nulidade da prisão
em flagrante, mérito da prisão preventiva, aplicação dos
benefícios previstos na Recomendação nº 62 do Conselho
Nacional de Justiça e na liminar proferida pelo Supremo
Tribunal Federal, ao julgar a ADPF 347/DF, predicados
pessoais, violação do princípio constitucional da presunção de
inocência e medidas cautelares) por se tratar de reiteração que
expõe ofensa à coisa julgada formal. 2) Incomportável o
reconhecimento de constrangimento ilegal por excesso de
prazo para a conclusão da instrução, quando não se vislumbra
transposição desproporcional ou qualquer desídia por parte da
condutora procedimental, em cotejo ao princípio da
razoabilidade, sobretudo, diante da complexidade do feito para
apuração de crimes graves (estelionato e associação
criminosa), o qual conta com quatro réus com defensores
distintos, somado ao fato de que instaurado estado de
calamidade pública em nível nacional em virtude da pandemia
da COVID-19, circunstância que ensejou a digitalização dos
feitos penais e suspensão dos prazos processuais. Além do
mais, verifica-se o paciente responde a outros processos pelos
delitos de estelionato, falsificação de documento público e
s
falsidade ideológica (autos nº 201801385305 e 201801560093) e
que a audiência de instrução e julgamento já se avizinha
(09/12/2020). ORDEM PARCIALMENTE CONHECIDA E, NESSA
EXTENSÃO, DENEGADA.
ACÓRDÃO
NR.PROCESSO: 5526790-52.2020.8.09.0000
Goiânia, 19 de novembro de 2020.
NR.PROCESSO: 5526790-52.2020.8.09.0000
EMENTA: HABEAS CORPUS. ESTELIONATO E ASSOCIAÇÃO
CRIMINOSA. ADPF nº 347/DF. NEGATIVA DE AUTORIA.
NULIDADE DO FLAGRANTE. AUSÊNCIA DE FUNDAMENTAÇÃO
DAS DECISÕES JUDICIAIS QUE DECRETOU E MANTEVE A
PRISÃO PREVENTIVA DO PACIENTE. PREDICADOS PESSOAIS.
VIOLAÇÃO DO PRINCÍPIO CONSTITUCIONAL DA PRESUNÇÃO
DE INOCÊNCIA. APLICAÇÃO DOS BENEFÍCIOS PREVISTOS NA
RECOMENDAÇÃO Nº62/2020 DO CONSELHO NACIONAL DE
JUSTIÇA. MEDIDAS CAUTELARES. NÃO CONHECIMENTO.
REITERAÇÃO DE PEDIDOS. EXCESSO DE PRAZO.
RELAXAMENTO DA PRISÃO. IMPOSSIBILIDADE.
CONSTRANGIMENTO INEXISTENTE. 1) Não se conhece de
pedidos já exauridos em análise em outros habeas corpus
anteriormente julgados (negativa de autoria, nulidade da prisão
em flagrante, mérito da prisão preventiva, aplicação dos
benefícios previstos na Recomendação nº 62 do Conselho
Nacional de Justiça e na liminar proferida pelo Supremo
Tribunal Federal, ao julgar a ADPF 347/DF, predicados
pessoais, violação do princípio constitucional da presunção de
inocência e medidas cautelares) por se tratar de reiteração que
expõe ofensa à coisa julgada formal. 2) Incomportável o
reconhecimento de constrangimento ilegal por excesso de
prazo para a conclusão da instrução, quando não se vislumbra
transposição desproporcional ou qualquer desídia por parte da
condutora procedimental, em cotejo ao princípio da
razoabilidade, sobretudo, diante da complexidade do feito para
apuração de crimes graves (estelionato e associação
criminosa), o qual conta com quatro réus com defensores
distintos, somado ao fato de que instaurado estado de
calamidade pública em nível nacional em virtude da pandemia
da COVID-19, circunstância que ensejou a digitalização dos
feitos penais e suspensão dos prazos processuais. Além do
mais, verifica-se o paciente responde a outros processos pelos
delitos de estelionato, falsificação de documento público e
s
falsidade ideológica (autos nº 201801385305 e 201801560093) e
que a audiência de instrução e julgamento já se avizinha
(09/12/2020). ORDEM PARCIALMENTE CONHECIDA E, NESSA
EXTENSÃO, DENEGADA.
NR.PROCESSO: 5538267-72.2020.8.09.0000
HABEAS CORPUS N° 5538267-72.2020.8.09.0000
Comarca : Aparecida de Goiânia
Impetrantes : Rafael Lopes de Sousa e Outro
Paciente : Gabriel Rodrigues Candini
Relator : Desembargador Nicomedes Borges
RELATÓRIO E VOTO
NR.PROCESSO: 5538267-72.2020.8.09.0000
(movimentação nº 42) em decorrência da pandemia de COVID-19”, caracterizando,
pois, constrangimento ilegal por excesso de prazo.
Nas circunstâncias, consideram caracterizada a ilegalidade do constrangimento a que
se encontra submetido o paciente, impondo-se a suspensão do abuso, mediante
concessão da ordem, liminarmente, para que possa aguardar o julgamento em
liberdade, mediante a expedição de alvará de soltura.
A inicial veio acompanhada dos documentos digitalizados e autos originais nº
93577.39.
A liminar foi indeferida (mov. 6) e solicitadas as informações, o magistrado prestou-as
relatando o andamento da instrução criminal (mov. 9).
A douta Procuradoria-Geral de Justiça, por seu representante, Dr. Vinícius Jacarandá
Maciel, manifestou-se pelo parcial conhecimento e, na sua extensão, pela denegação
da ordem (mov. 13).
É o relatório. Passo ao voto.
Trata-se de pedido de habeas corpus impetrado em favor de Gabriel Rodrigues
Candini, visando a obtenção da liberdade por: i) ausência de fundamentação na
manutenção da custódia cautelar do paciente na decisão de pronúncia, negando a
autoria delitiva; ii) excesso global do prazo para realização do Júri, já que
ultrapassados 815 dias da efetivação da prisão, causando, pois, constrangimento
ilegal.
Sobreleva dos autos que o paciente se encontra encarcerado cautelarmente desde o
dia 29.7.2018, tendo sido pronunciado junto com Arthur Rodrigues Candini, em
19.3.2019, pela prática, em tese, do delito previsto no artigo 121, § 2º, incisos II e IV,
do Código Penal, c/c artigo 29 do mesmo Código (mov. 1 – arq. 8).
Sobre a aventada ausência de motivos para a manutenção da custódia do paciente,
verifica-se que a ordem não merece conhecimento, uma vez que já apreciada no
julgamento do Habeas Corpus nº 5181369.49.2019.8.09.0000, datado de 27.5.2019,
assim ementado:
“HABEAS CORPUS. HOMICÍDIO QUALIFICADO. PRISÃO
CAUTELAR. DECISÃO DE PRONÚNCIA. LEGÍTIMA DEFESA.
NÃO CONHECIMENTO. FALTA DE FUNDAMENTAÇÃO.
AUSÊNCIA DOS PRESSUPOSTOS NO ARTIGO 312 DO CPP.
PREDICADOS PESSOAIS. PRESUNÇÃO DE INOCÊNCIA.
LIBERDADE COM MEDIDAS CAUTELARES. IMPOSSIBILIDADE.
1) Não comporta em sede de Habeas Corpus discussão sobre
possibilidade futura de absolvição por legítima defesa, por exigir
incursão aprofundada no acervo probatório. 2) Se a fundamentação
lançada na decisão de pronúncia para denegar o direito de recorrer
em liberdade se reporta à decisão que apresentou motivos reais da
necessidade da segregação, julga-se improcedente o pedido,
denegando-se a ordem de habeas corpus requerida, porquanto
inexistente o cerceamento ilícito do direito de locomoção do
paciente, seja do ponto de vista da carência de motivação, seja sob
a ótica de que não existem indícios suficientes de autoria, em
NR.PROCESSO: 5538267-72.2020.8.09.0000
especial porque preso em flagrante. 3) Não há que se falar em
ofensa ao Princípio da Presunção de Inocência, pois o inciso LXI do
artigo 5º da Constituição Federal permite a possibilidade de prisão
por ordem escrita e fundamentada da autoridade competente,
requisito implementado no caso. 4) Condições pessoais favoráveis
não são suficientes para garantir eficazmente a restituição da
liberdade, máxime se não comprovados, estando a medida
constritiva determinada em estrita observância dos requisitos
listados no artigo 312 do Código de Processo Penal. 5) ORDEM
PARCIALMENTE CONHECIDA E DENEGADA.”
Note-se que nenhum fato ou fundamento novo foi apresentado, sendo de rigor,
portanto, o não conhecimento da ordem, nesta parte, conforme entendimento desta
Colenda Câmara:
“HABEAS CORPUS. (...) PRISÃO PREVENTIVA SEM
FUNDAMENTAÇÃO. REITERAÇÃO DE PEDIDOS. PRISÃO
SEM MANDADO JUDICIAL. INVASÃO DE DOMICÍLIO. CRIME
PERMANENTE. PRESCINDÍVEL. PRECARIEDADE DO
SISTEMA PRISIONAL. INOCORRÊNCIA DE EXCESSO DE
PRAZO. INSTRUÇÃO CRIMINAL ENCERRADA. APLICAÇÃO
DA SÚMULA 52 DO STJ. 1. O habeas corpus que apresenta
fundamentação idêntica à de outro writ anteriormente julgado,
não pode ser conhecido, por se tratar de mera reiteração. 2 a 4.
Omissis. ORDEM PARCIALMENTE CONHECIDA E, NESSA
EXTENSÃO, DENEGADA. (TJGO, Habeas Corpus 5499700-
40.2018.8.09.0000, Rel. ITANEY FRANCISCO CAMPOS, 1ª
Câmara Criminal, julgado em 12/12/2018, DJe de 12/12/2018).
NR.PROCESSO: 5538267-72.2020.8.09.0000
inviabilizou a realização de vários atos procedimentais, como a sessão plenária, com o
fito de se evitar a contaminação do vírus.
Nessa linha de compreensão, trago à colação os seguintes julgados:
“HABEAS CORPUS. HOMICÍDIO QUALIFICADO. PRISÃO
ANTECIPADA. DECISÃO DE PRONÚNCIA. EXCESSO DE PRAZO
PARA O JULGAMENTO PELO JÚRI. AUSÊNCIA DE ILEGALIDADE.
Pronunciado o paciente na ação penal movida em seu desfavor por
violação do art. 121, § 2º, incisos I e IV do Código Penal, estando ele
preso antecipadamente, não se reconhece a ilegalidade da
segregação cautelar por excesso de prazo para a realização do
julgamento pelo Júri, a teor Súmula nº 21 do Superior Tribunal de
Justiça, mormente porque a Lei Processual Penal não estabelece
limite temporal para a realização da sessão leiga. ORDEM
DENEGADA.” (TJGO, Habeas Corpus 5536418-
02.2019.8.09.0000,Rel. JOÃO WALDECK FELIX DE SOUSA, 2ª
Câmara Criminal, julgado em 10/10/2019, DJe de10/10/2019).
Desse modo, uma vez pronunciado, inexiste prazo ordinário para se designar a sessão
de julgamento pelo Tribunal do Júri, sendo importante frisar que, conforme os informes
prestados pela autoridade coatora, “o júri será realizado com a presença de dois réus
que se encontram presos, havendo, portanto, necessidade de um maior número de
pessoas envolvidas na realização do ato, motivo pelo qual, considerando as medidas
adotadas no combate à disseminação do Coronavírus, redesignei a sessão de
julgamento pelo Egrégio Tribunal do Júri Popular para o dia 11/03/2021” - (mov. 9).
Na esteira dessas considerações, não vislumbro a existência de constrangimento ilegal sanável
pela estreita via do writ.
É o voto.
Goiânia, 19 de novembro de 2020.
NR.PROCESSO: 5538267-72.2020.8.09.0000
Desembargador Nicomedes Borges
NR.PROCESSO: 5538267-72.2020.8.09.0000
ACÓRDÃO
NR.PROCESSO: 5538267-72.2020.8.09.0000
EMENTA: HABEAS CORPUS. HOMICÍDIO QUALIFICADO.
PRISÃO CAUTELAR. DECISÃO DE PRONÚNCIA. FALTA DE
FUNDAMENTAÇÃO. AUSÊNCIA DOS PRESSUPOSTOS NO
ARTIGO 312 DO CPP. PREDICADOS PESSOAIS. PRESUNÇÃO
DE INOCÊNCIA. LIBERDADE COM MEDIDAS CAUTELARES.
REITERAÇÃO DE PEDIDO. NÃO CONHECIMENTO. EXCESSO
DE PRAZO PARA A REALIZAÇÃO DO JÚRI. NÃO
CARACTERIZAÇÃO. VIOLAÇÃO AOS PRINCÍPIOS
CONSTITUCIONAIS DA RAZOÁVEL DURAÇÃO DO PROCESSO
E DEVIDO PROCESSO LEGAL. INEXISTÊNCIA DE
CONSTRANGIMENTO ILEGAL. 1. Tratando-se de reiteração de
pedidos, alicerçados em idênticos fundamentos e já ofertada a
prestação jurisdicional solicitada, nesses aspectos, é de rigor o não
conhecimento do writ nesse ponto. 2. Encontrando-se a ação penal
com decisão de pronúncia prolatada, não há que se falar em
constrangimento ilegal por excesso de prazo, superada a alegação
à inteligência da Súmula 21 do Superior Tribunal de Justiça,
mormente porque a Lei Processual Penal não estabelece limite
temporal para a realização da sessão plenária. 3. Não há que se
falar em ofensa aos princípios da razoável duração do processo e
do devido processo legal, pois o inciso LXI do artigo 5º da
Constituição Federal, permite a possibilidade de prisão por ordem
escrita e fundamentada da autoridade competente, requisito
implementado no caso. 4. O atual contexto da pandemia viral, por si
só, não conduz à revogação da prisão, sobretudo quando o
paciente não se enquadra no grupo de risco. ORDEM
PARCIALMENTE CONHECIDA E, NA SUA EXTENSÃO,
DENEGADA.
NR.PROCESSO: 5511914-92.2020.8.09.0000
HABEAS CORPUS N° 5511914-92.2020.8.09.0000
Comarca : Anápolis
RELATÓRIO E VOTO
O advogado Igor Soares Brandão impetra ordem de habeas corpus, com pedido de liminar, em
proveito de Paulo César da Silva Borges, a pretexto de estar o paciente sofrendo
constrangimento ilegal proveniente de ato do MM. Juiz de Direito da 2ª Vara Criminal da Comarca
de Anápolis, autoridade apontada como coatora.
Narram os autos que o paciente foi preso em flagrante delito no dia 1º de abril de 2020, por ter,
supostamente, praticado a conduta ilícita capitulada no artigo 157, §2º, inciso II, do Código Penal.
Aponta, ainda, que a prisão do paciente é manifestamente ilegal, pois, “ocorreu duplo protocolo do
flagrante, gerando assim as ações 202000312742 e 202000313099, ocorre que o primeiro foi protocolado no dia 02 de
abril de 2020, foi encaminhado para segunda vara criminal de Anápolis e o segundo protocolo feito no dia 7/04/2020, foi
distribuído para primeira vara criminal de Anápolis. Após a identificação da duplicidade o juiz da primeira vara criminal,
se declarou incompetente na ação 202000313099 e o Juiz da segunda vara se tornou prevento até o presente
momento”, de modo que a decisão que converteu a detenção momentânea em preventiva,
proferida pelo juiz da 1ª Vara Criminal, é nula, estando o paciente “preso apenas devido ao flagrante, não
tendo nenhuma ordem judicial que determine a sua prisão” (evento 1).
A liminar foi indeferida (evento 05) e o magistrado acoimado de coator prestou informes,
esclarecendo que o paciente foi preso em flagrante delito no dia 1º de abril de 2020 e que
homologou-se o auto de prisão em flagrante e deixou-se de apreciar a situação cautelar do
indiciado, ocasião em que foi relaxada a prisão flagrancial e decretada a prisão preventiva.
Noticiou que o Ministério Público ofereceu denúncia em desfavor de Paulo César da Silva Borges,
na data de 30/04/2020, dando-o como incurso nas sanções do artigo 157, §2º, incisos II e VII, do
Código Penal, em concurso formal com o artigo 244-B do ECA. Informou que os autos aguardam
NR.PROCESSO: 5511914-92.2020.8.09.0000
o defensor constituído do paciente apresentar resposta à acusação (evento 09).
Instado a se manifestar, o custos legis, em parecer firmado pelo digno Procurador de Justiça, Dr.
Vinícius Jacarandá Maciel, opinou pelo conhecimento e denegação da ordem impetrada (evento
12).
É o relatório.
Passo ao voto.
Cuida-se de habeas corpus liberatório, impetrado em proveito de Paulo César da Silva Borges,
a pretexto de estar ele padecendo de constrangimento ilegal à sua liberdade de locomoção,
diante do excesso de prazo para o oferecimento da denúncia e da ilegalidade da segregação
cautelar do paciente.
De início, no que pertine ao alegado excesso de prazo para a conclusão do inquérito policial e
início da instrução criminal, observa-se das informações prestadas pela autoridade acoimada
coatora que a denúncia já foi oferecida na data de 30/04/2020.
Infere-se dos autos que o paciente foi denunciado por suposta prática de crimes previstos nos
artigos 157, §2º, incisos II e VII, do Código Penal e 244-B do Estatuto da Criança e do
Adolescente, c/c artigo 70, caput, do Estatuto Penal Punitivo, encontrando-se em andamento a
ação penal correspondente.
Nessas circunstâncias, porque iniciada a fase instrutória e constatado que o processo retomou
seu curso normal, fica superada a alegação de constrangimento ilegal por excesso de prazo
relativo ao encerramento do inquérito policial e demora do início da ação penal.
Por pertinente ao tema, trago à colação julgados desta Corte de Justiça, in verbis:
“Com o oferecimento da denúncia fica superada a alegação de excesso de prazo para conclusão de
procedimento investigativo” (TJGO, 1ª Câmara Criminal, HC nº 5382250-
08.2020.8.09.0000, Rel. Des. Ivo Fávaro, in DJE de 18/09/2020).
No tocante à ilegalidade da prisão, a análise da documentação trazida aos autos, bem assim, dos
elementos informativos propiciados pelo dirigente procedimental, demonstra que a coação
suportada pelo paciente não pode ser considerada arbitrária.
De fato, verifica-se que houve duplicidade de protocolos relativos ao mesmo fato, gerando os
autos nº 202000312742 e 202000313099.
NR.PROCESSO: 5511914-92.2020.8.09.0000
Todavia, embora não houvesse decisão a respeito da prisão nos autos nº 202000312742, o juízo
da 1ª Vara Criminal já havia, em 07/04/2020, nos autos nº 202000313099, procedido à análise da
segregação, convertendo a prisão em flagrante do paciente em preventiva (mov. 4, arq. 5, dos
autos 0031309-97).
Assim, ao contrário do afirmado na impetração, o paciente não estava preso a título apenas de
flagrante, já que proferido decreto preventivo.
Importa destacar, nesse ponto, que a conversão da prisão em flagrante em preventiva poderá
ocorrer perante o juízo aparente, ou seja, aquele que, diante das informações coletadas até o
momento, aparenta ser o competente para a ação penal, sem que haja que se falar em invalidade
do decreto prisional.
Desse modo, ainda que constatado, posteriormente, a sua incompetência para o processo e
julgamento da causa, não restará invalidado o decreto prisional.
Sabe-se também que o reconhecimento da incompetência gera a anulação dos atos decisórios
que cuidem do mérito, devendo o feito ser deslocado ao juízo competente, que poderá, por sua
vez, ratificar todos os demais atos praticados, nos termos do artigo 567 do Código de Processo
Penal.
Em outra perspectiva, agora tendo por referência a alegação de que Paulo César da Silva
Borges cumpre os requisitos para responder o processo em liberdade, verifica-se que o
convencimento do Juiz a quo quanto à necessidade do enclausuramento cautelar do paciente
está alicerçado de forma convincente e correta, nos seguintes fundamentos:
"(...) Esquadrinhando os autos, considerando que o acusado foi preso em flagrante em 1º de abril de
2020 e até a presente data não foi apreciada sua situação cautelar, necessário se faz, em um
primeiro momento, reconhecer a ilegalidade em seu cárcere, por descumprimento do previsto no
artigo 310, do Código de Processo Penal e relaxar sua prisão.
Todavia, presentes os dados referentes à materialidade dos fatos e indícios suficientes de autoria,
diante do que foi a ação dele, no que se revela o fumus comissi delicti. Os elementos, nada obstante,
são aptos a validarem que sua prisão é imprescindível, em especial diante da intrepidez e o modo de
execução, a revelar que agiu com pouco temor, a estampar o que se pode designar como periculum
libertatis.
NR.PROCESSO: 5511914-92.2020.8.09.0000
Ante o exposto, com esteio no artigo 5º, inciso LXV, da Constituição da República, RELAXO A
PRISÃO EM FLAGRANTE de Paulo Cesar Da Silva Borges, qualificado, para que produzam seus
jurídicos efeitos. Nesses termos, DETERMINO que se EXPEÇA em seu proveito o respectivo
ALVARÁ DE SOLTURA CLASULADO (se por al não estiver preso), para ser imediatamente livre.
Como se vê, ao contrário do que alega o impetrante, foi apresentada fundamentação concreta e
suficiente para a decretação da prisão preventiva do paciente, em razão da gravidade da conduta
perpetrada e da periculosidade social do agente.
Outrossim, extrai-se dos autos que a conduta atribuída ao paciente, de ser o autor de um crime
de roubo duplamente majorado e corrupção de menor, em que Paulo César e um adolescente
solicitaram serviço de aplicativo Uber e, finalizada a corrida, supostamente o paciente, com
emprego de uma faca, anunciou o assalto e subtraiu da vítima o veículo Hyundai/HB20, aparelho
celular, relógio e dinheiro, são indicativos da ousadia e da gravidade da conduta perpetrada pelo
paciente.
Corrobora a edição da medida extrema o fato de o paciente responder a outro processo pela
prática do mesmo delito (informação de antecedentes criminais – mov, 1, arq. 3), sendo certo que
a justificativa judicial estribada na contumácia infracional se harmoniza com a orientação do
Superior Tribunal de Justiça no sentido de que “a jurisprudência da Suprema Corte é no sentido de que "a
periculosidade do agente e a reiteração delitiva demonstram a necessidade de se acautelar o meio social, para que seja
resguardada a ordem pública, e constituem fundamento idôneo para a prisão preventiva"(HC 136.255, Segunda Turma,
Rel. Min. RICARDO LEWANDOWSKI, DJe de 10/11/2016)” (STJ, Sexta Turma, HC nº 473881/SP, Rel. Min.
Laurita Vaz, in DJU de 22/11/2018).
Sendo assim, estou convencido de que a segregação cautelar foi decretada com base legal e
fática, sendo incomportável, no presente caso, a aplicação de medida cautelar diversa da prisão.
NR.PROCESSO: 5511914-92.2020.8.09.0000
Quanto aos ornamentos pessoais do paciente, ainda que comprovados, por si sós, não obstam a
segregação cautelar, quando presentes os requisitos dos artigos 312 e 313 do Código de
Processo Penal.
É o voto.
Relator
Comarca : Anápolis
NR.PROCESSO: 5511914-92.2020.8.09.0000
ACÓRDÃO
NR.PROCESSO: 5511914-92.2020.8.09.0000
EMENTA: HABEAS CORPUS. ROUBO MAJORADO E CORRUPÇÃO DE
MENOR. EXCESSO DE PRAZO PARA O OFERECIMENTO DA
DENÚNCIA. CONSTRANGIMENTO ILEGAL SUPERADO. PRISÃO
PREVENTIVA DECRETADA POR JUÍZO DECLARADO,
POSTERIORMENTE, INCOMPETENTE. NULIDADE. NÃO OCORRÊNCIA.
NOVO DECRETO DE SEGREGAÇÃO PROVISÓRIA. PREDICADOS
PESSOAIS. IRRELEVÂNCIA. CUSTÓDIA JUSTIFICADA. INEXISTÊNCIA
DE CONSTRANGIMENTO ILEGAL. 1) Concluído o Inquérito Policial e
oferecida a denúncia em desfavor do paciente, fica superada a tese de
excesso de prazo para implementação daquele oficiamento. 2) A conversão
da prisão em flagrante em preventiva poderá ocorrer perante o juízo
aparente, sem que haja se falar em invalidade do decreto prisional.
Constatada a incompetência do juízo, os autos devem ser remetidos ao
Juízo competente, que pode ratificar ou não os atos já praticados. Por outro
lado, nenhuma ilegalidade aflora da decisão que relaxa a prisão em flagrante
do paciente e decreta a custódia preventiva, justificando a necessidade da
medida extrema, diante da gravidade concreta do crime, evidenciada pelo
modus operandi e indicadora da periculosidade do paciente, revelada por
sua contumácia delitiva, não havendo que se falar em constrangimento ilegal
ou em imposição de medidas cautelares diversas. 3) Os predicados
pessoais favoráveis, por si sós, não são suficientes para a concessão da
liberdade se presentes os requisitos da custódia cautelar. 4) ORDEM
CONHECIDA E DENEGADA.
NR.PROCESSO: 5540554-08.2020.8.09.0000
HABEAS CORPUS N° 5540554-08.2020.8.09.0000
Comarca : Caiapônia
Impetrante : Bruno Silva Faria
Paciente : Mylenna Carolina Lopes de Araújo
Relator : Desembargador Nicomedes Borges
RELATÓRIOeVOTO
O advogado Bruno Silva Faria, com fundamento no artigo 5º, inciso LXVIII, da
Constituição Federal, combinado com os artigos 647 e seguintes do Código de
Processo Penal e artigo 7º da Convenção Americana sobre Direitos Humanos, impetra
o presente ordem de Habeas Corpus, com pedido liminar, em benefício de Mylenna
Carolina Lopes de Araújo, indicando como autoridade coatora o MM. Juiz de Direito
da Vara Criminal da Comarca de Caiapônia-GO, Dr. Ronny Andre Wachtel, nos autos
de nº 5341255-78.2020.8.09.0023.
Consta do pedido que a paciente Mylenna Carolina Lopes de Araújo foi presa em
flagrante em 13/07/2020, por volta das 16h20min, convertida em preventiva, pela
suposta prática dos crimes descritos nos artigos 33, caput e 35 da Lei 11.343/06,
tráfico de drogas e associação para tráfico, porque foi surpreendida na Rodovia GO-
221, próximo a entrada da cachoeira Jalapa, zona rural de Caiapônia/GO, juntamente
com Carlos Mateus Vaz dos Santos, oriundos de Paraúna, que estavam em uma
motocicleta, quando foram abordados por policiais em patrulhamento de rotina,
trazendo consigo, dentro de uma mochila preta, 1.460kg (um mil e quatrocentos e
sessenta gramas) de maconha, e 414g (quatrocentos e quatorze gramas) de crack,
que seriam entregues a um terceiro para serem distribuídas da região, além de R$
156,00 (cento e cinquenta e seis reais) e 01 aparelho celular marca LG mod Q6 IMEI
35875608062639 cor preta, que seria usado para negociar o local da entrega dos
entorpecentes.
Sustenta o impetrante que a paciente sofre constrangimento ilegal, porque: a) a
decisão que converteu a prisão em flagrante em preventiva (Evento 1, Arquivo 2), bem
como a que, ao requerer a revisão da custódia, nos termos do artigo 316 do Código de
Processo Penal, negou o pedido de prisão domiciliar (Evento 1, Arquivo 8), ambas de
forma desfundamentada, ausentes os requisitos do artigo 312 do Código de Processo
Penal, não comprovada a necessidade de se garantir a ordem pública, pela gravidade
do crime, a instrução criminal e assegurar a aplicação da lei penal; b) aventa a
necessária concessão da prisão domiciliar em obediência, nos termos do artigo 318-A,
do Código de Processo Penal, sob o argumento de que possui três filhos menores,
um deles com 11 meses de idade, sendo que tem sofrido sérios problemas de saúde
decorrente do ressecamento do leite de suas mamas, formação de pedras, além que o
infante está sendo privado do aleitamento materno; c) aduz que a paciente é primária,
com bons antecedentes e bons predicados pessoais, fazendo jus a concessão da
liberdade, com ou sem imposição de medidas cautelares diversas da prisão; d)
subsidiariamente, ressalta que são passados mais de 90 dias da prisão e sequer
iniciada a produção da prova oral.
NR.PROCESSO: 5540554-08.2020.8.09.0000
Ao final, requer que seja concedida a ordem liminarmente, revogando-se a custódia
preventiva da paciente, com a concessão prisão domiciliar e/ou aplicação de medidas
cautelares diversas da prisão, expedindo-se alvará de soltura.
A inicial foi instruída com os documentos encaminhados digitalmente.
A liminar foi indeferida (Evento 5). Solicitadas as informações, o magistrado prestou-as
(Evento 8).
A douta Procuradoria-Geral de Justiça, por sua representante, Dra. Zoélia Antunes
Vieira, opinou pelo conhecimento e denegação da ordem impetrada (Evento 11).
É o relatório.
Passo ao voto.
Trata-se de pedido de habeas corpus impetrado em favor de Mylenna Carolina Lopes
de Araújo, visando a revogação da prisão preventiva por ausência de motivos para a
manutenção da segregação, ou a concessão da prisão domiciliar, por ter filhos
menores, indicando como autoridade coatora o MM. Juiz de Direito da Vara Criminal
da Comarca de Caiapônia-GO, Dr. Ronny Andre Wachtel, nos autos de nº 5341255-
78.2020.8.09.0023.
Em relação à aventada ausência de fundamentação na decisão que converteu a prisão
em flagrante em preventiva da paciente, bem como a que negou pedido de revogação
(Evento 1: Arquivos 2 e 8), verifica-se que a autoridade impetrada assim se
pronunciou, in verbis:
“(…) Cuida-se de AUTO DE PRISÃO EM FLAGRANTE realizado pelo Delegado de Polícia em
desfavor de Carlos Mateus Vaz Dos Santos e Mylenna Carolina Lopes de Araújo pela suposta
prática das condutas descritas nos artigos 33 e 35 da Lei 11.343/06, por fato ocorrido no dia
13/07/2020, nesta Comarca.
O auto de prisão em flagrante foi remetido a este Juízo para conhecimento, nos termos do art.
306, § 1º do Código de Processo Penal.
Ao receber o Auto de Prisão em Flagrante, cabe ao magistrado relaxar a prisão ilegal, converter a
prisão em flagrante em preventiva ou conceder a liberdade provisória, com ou sem fiança.
Da análise dos requisitos formais do Auto de Prisão em Flagrante e do exato cumprimento das
formalidades legais e constitucionais, constato que o flagrante é legal e regular, pois presentes os
requisitos previstos no art. 302, III, do Código de Processo Penal, bem como os requisitos
previstos na Constituição Federal de 1988, notadamente em seu art. 5°, incisos LXI, LXII, LXIII e
LXIV.
Constam, ainda, a nota de culpa e a observação de que a autuada foi cientificada de suas
garantias constitucionais.
Portanto, o auto foi lavrado dentro dos ditames constitucionais e legais, não sendo cabível o
NR.PROCESSO: 5540554-08.2020.8.09.0000
relaxamento da prisão cautelar.
De outro lado, no que toca à concessão da liberdade provisória, tenho que, por ora, não se
mostra razoável a soltura do autuado, seja pelas circunstâncias do caso ora analisado, seja pelas
ausências de provas quanto aos predicados pessoais favoráveis, tais como endereço fixo e
exercício de profissão lícita, tornando-se inviável análise mais acurada acerca da possibilidade de
concessão de liberdade provisória, neste momento.
Noutro giro, em análise aos autos, verifica-se que razão assiste ao Ministério Público, uma vez
que os pressupostos da prisão preventiva se fazem presentes, quais sejam, a existência do crime
e indícios suficientes de autoria, aliado às hipóteses descritas no artigo 312 e 313, inciso III,
ambos do Código de Processo Penal.
Neste momento, não sendo suficientes as medidas cautelares previstas no art. 319, do Código de
Processo Penal, cuja apreciação se torna igualmente prejudicada em vista da ausência de
maiores dados a respeito do investigado.
A prisão preventiva, como espécie de prisão cautelar, deve estar fundada no fumus comissi
delicti, ou seja, em indícios de autoria e prova da materialidade, bem como no periculum libertatis,
que traduz qualquer das hipóteses previstas no art. 312 do Código de Processo Penal.
Por sua vez, a materialidade também se encontra devidamente comprovada, conforme se faz
prova pelo Auto de Prisão em Flagrante Delito, Termo de Exibição e Apreensão e Laudo
Preliminar de Constatação de Droga (mov. 01).
No tocante aos requisitos do art. 312 do Código de Processo Penal, e, em especial, pelas
circunstâncias do caso concreto, está clara a necessidade de manutenção da custódia cautelar
para o fim de garantia da ordem pública e conveniência da instrução criminal.
Outrossim, a quantidade de drogas, os valores apreendidos, sobretudo pela forma que estavam
acondicionadas, demonstram fortes indícios que os flagranteados estavam praticando a
traficância na região e suas segregações contribuirão para a manutenção da ordem nesta
localidade que se vê ameaçada por tais condutas.
Por fim, ensejando a conduta dos autuados a conversão do Flagrante em Prisão Preventiva, resta
excluída a aplicação das demais medidas cautelares elencadas na Lei 12.403/2011, no presente
caso, visto que não são suficientes para assegurar à ordem pública e a conveniência da instrução
criminal.
NR.PROCESSO: 5540554-08.2020.8.09.0000
Sustenta que os motivos autorizações da prisão não se fazem mais presentes e não ofende
nenhum dos pressupostos caracterizadores da segregação preventiva contidos no artigo 312 do
CPP.
Sustenta ainda que deve-se atentar a recomendação nº. 62/2020 do CNJ vez que é genitora de
três filhos menores de idade e os mesmos estão sob sua responsabilidade. Juntou documento
(fls. 09).
Inicialmente, a presente Ação Penal apura em desfavor do requerente suposta prática descrita no
artigo 33 da Lei de Drogas.
Analisando os autos, não houve nenhuma sólida argumentação no pedido com relação a
alteração de qualquer das circunstâncias fáticas e jurídicas que revelaram ser os motivos
ensejadores da prisão preventiva e que levaram a sua decretação outrora.
Ademais, a medida aplicada ao requerente está dentro do permissivo legal para amparar o
decreto de prisão preventiva, bem como o ilícito supostamente praticado é considerado hediondo,
que por si só, traz maior repugnância no âmbito social vez que desequilibra o estado de
tranquilidade perante a sociedade afetando frontalmente a ordem pública, a garantia da ordem
pública, para o bom termo da investigação e para o resguardo da futura aplicação da lei penal.
Por fim, a aplicação de qualquer outra das medidas cautelares do art. 319 do CPP, no presente
caso, mostram-se inadequadas e insuficientes para resguardar a ordem pública e instrução
criminal.
Em que pese a requerente ser mãe de 03 (três) crianças menores de idade e ter juntado suas
certidões de nascimento, considero que não há prova nos autos de que os filhos residem ou
dependem exclusivamente da requerente, tais como, termo de guarda, concessão de alimentos,
comprovante de documentos escolares, dentre outros. (...)
Assim sendo, ante a ausência de comprovação da dependência exclusiva dos menores para com
a requerente, impossível acolher o solicitado.
Isto posto, INDEFIRO os pedidos de Mylenna Carolina Lopes de Araújo MANTENDO A PRISÃO
PREVENTIVA DECRETADA pelos motivos sustentados outrora e que subsistem incólumes.
NR.PROCESSO: 5540554-08.2020.8.09.0000
Saliento que as circunstâncias que ensejaram na prisão preventiva do requerente poderão ser
novamente apreciadas no decorrer da instrução criminal...".
NR.PROCESSO: 5540554-08.2020.8.09.0000
SEGREGAÇÃO JUSTIFICADA E NECESSÁRIA. PREDICADOS PESSOAIS FAVORÁVEIS.
INCONSTITUCIONALIDADE DO ARTIGO 44 DA LEI ANTIDROGAS. VIOLAÇÃO AOS
PRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS. NÃO OCORRÊNCIA. CONSTRANGIMENTO ILEGAL NÃO
EVIDENCIADO. 1- Estando a decisão combatida calcada em fundamento concreto em face
do comprovado risco à ordem pública, consubstanciado pela gravidade concreta do delito
evidenciado pela grande quantidade e diversidade de drogas apreendidas, não se há falar
em constrangimento ilegal a ser sanado pela via mandamental. 2- As condições pessoais
favoráveis, mesmo quando comprovadas, por si mesmas, não garantem eventual direito em
responder ao processo em liberdade, sobretudo se a prisão faz-se necessária para a garantia da
ordem pública. 3- Apesar de o Supremo Tribunal Federal considerar que a vedação legal à
liberdade provisória é inconstitucional, admite a manutenção da custódia do paciente se
presentes os requisitos autorizadores da prisão preventiva. 4- Não há que se falar em ofensa aos
princípios da presunção de inocência, do devido processo legal e da dignidade da pessoa
humana, pois o inciso LXI do artigo 5º da Constituição Federal permite a possibilidade de prisão
por ordem escrita e fundamentada da autoridade competente, requisito implementado no caso.
ORDEM CONHECIDA E DENEGADA.” (TJGO, 1ª CÂMARA CRIMINAL, HABEAS-CORPUS nº
123921-82.2014.8.09.0000, de minha relatoria, julgado em 01/07/2014, DJe 1587 de 18/07/2014).
E por ser corolário dessa minha convicção, no sentido de que a segregação provisória
do paciente é o instrumento imprescindível para se preservar a ordem pública do
possível cometimento de novas ações delituosas por parte da custodiada, é que vejo a
impossibilidade de substituir a medida cautelar extrema por outra menos invasiva,
constante no artigo 319 do Código de Processo Penal.
No tocante ao pedido de concessão da prisão domiciliar, sob o argumento de que
possui três filhos menores, um deles com 11 meses de idade, sendo que tem sofrido
sérios problemas de saúde decorrente do ressecamento do leite de suas mamas,
formação de pedras, além que o infante está sendo privado do aleitamento materno,
esclareça-se ser inaplicável ao caso o disposto no artigo 318-A do Código de Processo
Penal, porque a paciente não é gestante, tão pouco mãe de criança com deficiência.
Outrossim, sabe-se que foram inseridas outras hipóteses normativas no Código de
Processo Penal, visando à formulação e implementação de políticas públicas,
mediante ações prioritárias voltadas para o melhor interesse da criança, com
observância ao artigo 227, caput da Constituição Federal, em especial o inciso V do
artigo 318 do Código de Processo Penal, que prevê a possibilidade de substituição da
custódia cautelar por prisão domiciliar quando o agente for “mulher com filho de até 12
(doze) anos de idade incompletos”.
É bem verdade que a mencionada hipótese, assim como as outras elencadas no
mesmo dispositivo, não conduz automaticamente à concessão da prisão domiciliar,
vale dizer, não basta que a mulher tenha filho(s) de até 12 (doze) anos incompletos
para que receba, obrigatoriamente, a prisão domiciliar. Será necessário examinar as
demais circunstâncias do caso concreto e, principalmente, se a prisão domiciliar será
suficiente ou se ela, ao receber esta medida cautelar, ainda colocará em risco os bens
jurídicos protegidos pelo artigo 312 do Código de Processo Penal.
Por oportuno, colaciono pertinente lição de Renato Brasileiro de Lima:
“(...) a presença de um dos pressupostos indicados no art. 318, isoladamente considerado, não
NR.PROCESSO: 5540554-08.2020.8.09.0000
assegura ao acusado, automaticamente, o direito à substituição da prisão preventiva pela
domiciliar. O princípio da adequação também deve ser aplicado à substituição (CPP, art. 282, II),
de modo que a prisão preventiva somente pode ser substituída pela domiciliar se se mostrar
adequada à situação concreta. Do contrário, bastaria que o acusado atingisse a idade de 80
(oitenta) anos para que tivesse direito automático à prisão domiciliar, com o que não se pode
concordar. Portanto, a presença de um dos pressupostos do art. 318 do CPP funciona como
requisito mínimo, mas não suficiente, de per si, para a substituição, cabendo ao magistrado
verificar se, no caso concreto, a prisão domiciliar seria suficiente para neutralizar o periculum
libertatis que deu ensejo à decretação da prisão preventiva do acusado (...)". (in Manual de Direito
Processual Penal, salvador: Juspodivm, 2018, p. 1.033).
Não se pode olvidar que o Supremo Tribunal Federal, em decisão prolatada pela 2ª
Turma, em sede do HC nº 143641/SP, de Relatoria do Ministro Ricardo Lewandowski,
julgado em 20/02/2018, assentou que a regra é conceder a prisão domiciliar para as
mulheres presas: a) gestantes; b) puérperas (que deram à luz há pouco tempo); c)
mães de menores até doze anos incompletos; ou d) mães de pessoas com deficiência.
Todavia, a referida Corte Suprema também consignou os casos que podem ser
excepcionados, a saber: 1) a mulher tiver praticado crime mediante violência ou grave
ameaça; 2) a mulher tiver praticado crime contra seus descendentes (filhos e/ou
netos); 3) em outras situações excepcionalíssimas, as quais deverão ser devidamente
fundamentadas pelos juízes que denegarem o benefício.
Nessa esteira, o entendimento desta Colenda Câmara:
“HABEAS CORPUS. TRÁFICO DE DROGAS. PRISÃO CAUTELAR JUSTIFICADA.
POSTULADOS CONSTITUCIONAIS. PRISÃO DOMICILIAR. 1- Demonstrada de forma motivada
a necessidade da constrição cautelar da paciente, não há que se falar em constrangimento ilegal
ou em aplicação de medidas cautelares diversas da prisão ou afronta ao princípio constitucional
da presunção de inocência e outros postulados constitucionais. (…) 3- A paciente não faz jus à
prisão domiciliar, em razão de responder a outros processos pelo mesmo crime de tráfico de
drogas, evidenciando reiteração delitiva idônea para a denegação, demonstrando que a
concessão de tal benesse não é razoável, adequada e suficiente. 4- Ordem parcialmente
conhecida e, nesta extensão, denegada.” (TJGO, 1ª CÂMARA CRIMINAL, HABEAS-CORPUS nº
80021-10.2018.8.09.0000, Rel. DES. J. PAGANUCCI JR., julgado em 24/07/2018, DJe 2564 de
10/08/2018).
NR.PROCESSO: 5540554-08.2020.8.09.0000
de substituição do recolhimento da paciente junto ao cárcere pela prisão domiciliar, ao argumento
de que ela possui filho menor de 12 anos, conforme nova redação do artigo 318, inciso V, do CPP
(Lei nº 13.257/16), seja por ausência de prova de indispensabilidade da mãe nos cuidados com a
criança, seja por inadequado o ambiente familiar e convívio materno, máxime pela demonstrada
possibilidade de reiteração delitiva da paciente..." (TJGO, 1ª Câmara Criminal, Habeas Corpus
5205381-93.2020.8.09.0000, Rel. Des(a). WILSON SAFATLE FAIAD, julgado em 21/07/2020,
DJe de 21/07/2020).
NR.PROCESSO: 5540554-08.2020.8.09.0000
Ademais disso, em consulta ao Sistema de Primeiro Grau deste Tribunal, os autos
aguardam a apresentação de defesa preliminar pelo corréu, para posterior
recebimento da denúncia e designação de audiência de instrução e julgamento.
Assim, verifica-se que, até o momento, o processo tramita regularmente, dentro dos
prazos legais, apesar da necessária expedição de várias cartas precatórias para o bom
andamento, não restando configurado o propalado constrangimento ilegal, máxime
porque não se presta o habeas corpus a salvaguardar excesso de prazo futuro,
conforme entendimento desta Colenda Câmara:
“HABEAS CORPUS. TRÁFICO DE DROGAS. ILEGALIDADE DA CONSTRIÇÃO CAUTELAR.
PRISÃO DOMICILIAR. REITERAÇÃO DE PEDIDO. EXCESSO DE PRAZO FUTURO. NÃO
CONSTRANGIMENTO. 1. É impossível o reexame, por esta Corte de Justiça, de matéria cuja
temática constitui mera reiteração de pedido fundado em idêntica causa de pedir, em que o
paciente já recebeu a prestação jurisdicional. 2. Não extrapolado o prazo global para o
encerramento da instrução processual, não há que se falar de constrangimento ilegal,
considerando-se excesso de prazo futuro. ORDEM PARCIALMENTE CONHECIDA E, NESTA
EXTENSÃO, DENEGADA." (TJGO, 1ª Câmara Criminal, Habeas Corpus 5379946-
36.2020.8.09.0000, Rel. Des(a). ITANEY FRANCISCO CAMPOS, julgado em 16/09/2020, DJe de
16/09/2020).
Ante os fundamentos acima elencados, vê-se que a paciente não está sofrendo, por
enquanto, constrangimento ilegal a ser amparado pelo presente writ.
Ao teor do exposto, acolhendo o parecer da douta Procuradoria-Geral de Justiça em
sua fundamentação, conheço da ordem impetrada e a denego.
É como voto.
Goiânia, 19 de novembro de 2020.
NR.PROCESSO: 5540554-08.2020.8.09.0000
EMENTA: HABEAS CORPUS. TRÁFICO DE DROGAS. PRISÃO EM
FLAGRANTE CONVERTIDA EM PREVENTIVA. REVOGAÇÃO. MEDIDAS
CAUTELARES. FUNDAMENTAÇÃO. SUFICIÊNCIA. NEGA. PRESUNÇÃO
DE INOCÊNCIA. PREDICADOS PESSOAIS. NÃO COMPROVAÇÃO.
PRISÃO DOMICILIAR. FILHOS MENORES. NÃO PREENCHIMENTO DOS
PRESSUPOSTOS. PRATICA DO FATO DURANTE CONCESSÃO DE
PRISÃO DOMICILIAR. EXCEPCIONALIDADE. EXCESSO DE PRAZO
FUTURO. AUSÊNCIA DE CONSTRANGIMENTO. 1) Mantém-se a prisão,
afastando-se a alegação de ilegalidade do constrangimento, se
demonstradas, por situações objetivas e concretas, a necessidade de
preservar o equilíbrio da ordem pública, acautelar o meio social, tendo em
vista a gravidade do crime pelo modus operandi, tráfico de drogas (1.460kg
de maconha, e 414g de crack), além do modus operandi da paciente,
indicativos da traficância, pois praticava o crime com seu convivente,
visando entregar a terceiro, encarregado da distribuição na região,
notoriamente causadores de instabilidade no meio social, além de ter
reiterado na conduta menos de 20 dias da concessão de benefício da prisão
domiciliar, com a imposição de medidas cautelares diversas da prisão, pela
prática do mesmo crime, preenchendo todos os requisitos legais
necessários. 2) Não há que se falar em ofensa ao Princípio da Presunção de
Inocência, pois o inciso LXI do artigo 5º da Constituição Federal, permite a
possibilidade de prisão por ordem escrita e fundamentada da autoridade
competente, requisito implementado no caso. 3) Condições pessoais
favoráveis não são suficientes para garantir eficazmente a restituição da
liberdade, máxime se não comprovados, quando a medida constritiva se
mostra em estrita observância dos requisitos listados no artigo 312 do
Código de Processo Penal. 4) A paciente não faz jus à prisão domiciliar, em
razão da ausência de comprovação da guarda e necessidade premente de
acompanhamento dos infantes, demonstrando que a concessão de tal
benesse não é razoável, adequada e suficiente, por ter envolvido uma
menor no crime, haja vista que fica caracterizada a especial perigosidade da
paciente para o meio social, em especial porque praticou o fato estando em
prisão domiciliar, de modo que a sua prisão preventiva se sobrepõe ao seu
aspecto humanitário, na linha da excepcionalidade assentada no HC
Coletivo nº 143641, pela 2ª Turma do Supremo Tribunal Federal. 5) Não
extrapolado o prazo global para o encerramento da instrução processual,
não há que se falar de constrangimento ilegal, considerando-se excesso de
prazo futuro. 6) ORDEM CONHECIDA E DENEGADA.
ACÓRDÃO
NR.PROCESSO: 5540554-08.2020.8.09.0000
denegá-la, conforme voto do relator.
Participaram do julgamento e votaram com o Relator os Desembargadores Itaney
Francisco Campos, Ivo Fávaro e J. Paganucci Jr., que também presidiu a sessão,
bem como o Doutor Wilson Safatle Faiad (Juiz em substituição à Des. Avelirdes
Almeida Pinheiro de Lemos).
Esteve presente na sessão de julgamento o nobre Procurador de Justiça Doutor
Abrão Amisy Neto.
Goiânia, 19 de novembro de 2020.
NR.PROCESSO: 5540554-08.2020.8.09.0000
EMENTA: HABEAS CORPUS. TRÁFICO DE DROGAS. PRISÃO EM
FLAGRANTE CONVERTIDA EM PREVENTIVA. REVOGAÇÃO. MEDIDAS
CAUTELARES. FUNDAMENTAÇÃO. SUFICIÊNCIA. NEGA. PRESUNÇÃO
DE INOCÊNCIA. PREDICADOS PESSOAIS. NÃO COMPROVAÇÃO.
PRISÃO DOMICILIAR. FILHOS MENORES. NÃO PREENCHIMENTO DOS
PRESSUPOSTOS. PRATICA DO FATO DURANTE CONCESSÃO DE
PRISÃO DOMICILIAR. EXCEPCIONALIDADE. EXCESSO DE PRAZO
FUTURO. AUSÊNCIA DE CONSTRANGIMENTO. 1) Mantém-se a prisão,
afastando-se a alegação de ilegalidade do constrangimento, se
demonstradas, por situações objetivas e concretas, a necessidade de
preservar o equilíbrio da ordem pública, acautelar o meio social, tendo em
vista a gravidade do crime pelo modus operandi, tráfico de drogas (1.460kg
de maconha, e 414g de crack), além do modus operandi da paciente,
indicativos da traficância, pois praticava o crime com seu convivente,
visando entregar a terceiro, encarregado da distribuição na região,
notoriamente causadores de instabilidade no meio social, além de ter
reiterado na conduta menos de 20 dias da concessão de benefício da prisão
domiciliar, com a imposição de medidas cautelares diversas da prisão, pela
prática do mesmo crime, preenchendo todos os requisitos legais
necessários. 2) Não há que se falar em ofensa ao Princípio da Presunção de
Inocência, pois o inciso LXI do artigo 5º da Constituição Federal, permite a
possibilidade de prisão por ordem escrita e fundamentada da autoridade
competente, requisito implementado no caso. 3) Condições pessoais
favoráveis não são suficientes para garantir eficazmente a restituição da
liberdade, máxime se não comprovados, quando a medida constritiva se
mostra em estrita observância dos requisitos listados no artigo 312 do
Código de Processo Penal. 4) A paciente não faz jus à prisão domiciliar, em
razão da ausência de comprovação da guarda e necessidade premente de
acompanhamento dos infantes, demonstrando que a concessão de tal
benesse não é razoável, adequada e suficiente, por ter envolvido uma
menor no crime, haja vista que fica caracterizada a especial perigosidade da
paciente para o meio social, em especial porque praticou o fato estando em
prisão domiciliar, de modo que a sua prisão preventiva se sobrepõe ao seu
aspecto humanitário, na linha da excepcionalidade assentada no HC
Coletivo nº 143641, pela 2ª Turma do Supremo Tribunal Federal. 5) Não
extrapolado o prazo global para o encerramento da instrução processual,
não há que se falar de constrangimento ilegal, considerando-se excesso de
prazo futuro. 6) ORDEM CONHECIDA E DENEGADA.
INTIMAÇÃO EFETIVADA REF. À MOV. Decisão -> Concessão -> Liminar - Data da
Movimentação 27/11/2020 13:51:45
NR.PROCESSO: 5604771-60.2020.8.09.0000
PODER JUDICIÁRIO
Tribunal de Justiça do Estado de Goiás
Gabinete do Desembargador J. Paganucci Jr.
HABEAS CORPUS
Número : 5604771-60.2020.8.09.0000
Comarca : GOIANIRA
DECISÃO
Trata-se de habeas corpus liberatório com pedido liminar, impetrado pelo advogado
ANTONIO LUCAS DO CARMO ARAÚJO, em benefício de LARA GOMES DA SILVA,
devidamente qualificada nos autos, indicando como autoridade coatora o juízo da Vara de
Execução Penal da Comarca de Goianira.
Extrai-se da inicial que a paciente foi condenada a pena de 01 (um) ano e 08 (oito)
meses de reclusão no regime aberto, com trânsito em julgado para a acusação em 25/06/2018.
Registra que paciente já foi intimada para dar inicio ao cumprimento da pena, sendo
necessária a “interrupção da execução até a decisão final a ser proferida neste writ.
Relatado.
Decido.
NR.PROCESSO: 5604771-60.2020.8.09.0000
Vislumbro na espécie, de forma cristalina, os pressupostos legais para a concessão do
pleito liminar.
Nesta esteira, vê-se que se encontra presente a plausibilidade do direito alegado, já que
a documentação colacionada demonstra que a sentença penal condenatória, transitou em julgado
para a condenação em 25/06/2018, conforme ofício anexado na movimentação 01, arquivo 04, ao
passo que também foi juntado ao feito a certidão de nascimento da paciente, bem como o
acórdão proferido por este Sodalício que redimensionou a reprimenda corpórea para 01 (um) ano
e 08 (oito) meses de reclusão, o que demonstra, em juízo de cognição superficial, a probabilidade
de ter ocorrido a prescrição da pretensão executória, nos moldes do que preveem os artigos 109,
inciso V, c/c 115, 110, c/c 112, inciso I, todos do Código Penal.
De igual forma, presente o periculum in mora, diante do fato de já ter sido ordenada a
intimação da paciente para iniciar o cumprimento da pena, o que poderia ensejar na restrição de
sua liberdade de forma indevida por expiar uma pena que já prescrita.
Oficie com urgência à autoridade coatora para fiel cumprimento deste decisum,
oportunidade em que deverá prestar as informações pertinentes.
IX35
NR.PROCESSO: 5524503-19.2020.8.09.0000
Tribunal de Justiça do Estado de Goiás
COMARCA DE ANÁPOLIS
DESPACHO
Em mesa, para que o feito seja apreciado na Sessão de Julgamento do dia 03.12.2020, às 13h.
INTIMAÇÃO EFETIVADA REF. À MOV. Decisão -> Não-Concessão -> Liminar - Data da
Movimentação 27/11/2020 14:24:49
NR.PROCESSO: 5603735-80.2020.8.09.0000
PODER JUDICIÁRIO
Tribunal de Justiça do Estado de Goiás
Gabinete do Desembargador J. Paganucci Jr.
HABEAS CORPUS
Número : 5603735-80.2020.8.09.0000
Comarca : GOIÂNIA
DECISÃO
Trata-se de habeas corpus liberatório, com pedido liminar, impetrado pela advogada
UYARA LOPES DE SOUZA, com fulcro nos artigos 5º, inciso LXVIII, da Constituição Federal e
647 a 667, do Código de Processo Penal, em favor de DOUGLAS DA SILVA MOURA,
devidamente qualificado, indicando como autoridade coatora o juízo do 3º Juizado de Violência
Doméstica e Familiar contra a Mulher da comarca de Goiânia/GO.
Aduz que a acusação é inverídica, que não existem indícios de autoria e materialidade
e que, no dia mencionado pela hipotética vítima, o paciente estava trabalhando como técnico em
enfermagem na Vila São José Bento Cottolengo, em Trindade/GO, conforme comprovado por sua
folha de ponto.
Verbera que a ex-mulher está tentando afastar o paciente do convívio familiar com a
menor, em clara alienação parental, inclusive, tendo mudado de endereço sem avisar ou ao
menos comunicar, estando sem notícias da criança desde o dia 11/05/2020.
Defende que tem o direito à liberdade de conviver com sua filha e fazer parte de seu
desenvolvimento, ainda que as visitações sejam intermediadas por terceira pessoa, como um
conselheiro tutelar ou membro da família.
Ao final, requer a concessão liminar da ordem, para que as medidas protetivas sejam
revogadas. Subsidiariamente, que seja excluída tão somente a proibição em relação à criança,
com a confirmação por ocasião da análise de mérito.
NR.PROCESSO: 5603735-80.2020.8.09.0000
Junta documentos (movimentação 01).
Relatado.
Decido.
“(...) Isso porque, conforme assentado em sede policial, a vítima narrou que o
seu ex-companheiro, no mês de junho, teria invadido sua residência, querendo
pega a filha menor do casal, para ‘levá-la’ embora, com o intuito de reatarem o
relacionamento. Demais disso, conforme descrito, o requerido teria jogado
pedras nas janelas da residência, assim como a xingava e a ameaçou de morte.
Afirmou, ainda, que a filha não queria ir a casa do pai, desde a última visita e que
está apresentando ‘repulsas’ ao genitor. Por fim, a ofendida destacou que o
requerido está procurando pela ofendida, desde que ela foi embora para a
cidade de Gurupi/TO, onde está morando com a mãe, pois segundo ela
declarou, o requerido teria dito para o sobrinho da ofendida que ela ‘achou um
problema do tamanho deste ano e que a Justiça estava procurando-a’” (...).
NR.PROCESSO: 5603735-80.2020.8.09.0000
Portanto, no presente caso, não se demonstram, de forma cristalina, os pressupostos
legais para a concessão do pleito, eis que ausentes, cumulativamente, o periculum in mora e o
fumus boni iuris.
HRV
NR.PROCESSO: 5570923-82.2020.8.09.0000
PODER JUDICIÁRIO
Tribunal de Justiça do Estado de Goiás
Gabinete do Desembargador J. Paganucci Jr.
HABEAS CORPUS
Número : 5570923-82.2020.8.09.0000
Comarca : GOIÂNIA
RELATÓRIO e VOTO
Trata-se de habeas corpus liberatório, com pedido liminar, impetrado pelo advogado
TARCÍSIO GRATÃO GONDIM, com fulcro nos artigos 5º, inciso LXVIII, da Constituição Federal e
647, do Código de Processo Penal, em favor de LUCAS RAPHAEL RIBEIRO SANTANA,
devidamente qualificado, indicando como autoridade coatora o juízo da 11ª Vara Criminal da
comarca de Goiânia/GO.
Pontua que o paciente possui três filhas menores de idade, com 03 (três), 05 (cinco) e
06 (seis) anos, que dependem dele para sua subsistência, destacando que o pedido de prisão
domiciliar foi indeferido pelo juízo impetrado, não se tratando, pois, de supressão de instância.
Aduz que o paciente possui bronquite e asma, ainda, que necessita de tratamento
médico em virtude de uma cirurgia realizada no ano de 2011, que o impossibilita de realizar
qualquer esforço físico, enquadrando-se no grupo de risco relacionado à pandemia da covid-19,
nos termos da recomendação 62, do CNJ.
Ao final, requer a concessão liminar da ordem de habeas corpus, para que seja
concedida ao paciente a prisão na modalidade domiciliar, ainda que mediante a imposição de
NR.PROCESSO: 5570923-82.2020.8.09.0000
outras medidas cautelares, com destaque ao monitoramento eletrônico, e confirmação quando da
análise meritória. Subsidiariamente, que seja determinada a realização de avaliação médica por
perito nomeado.
Relatado.
Passo ao voto.
NR.PROCESSO: 5570923-82.2020.8.09.0000
apreendidas as substâncias ilícitas, as munições e demais objetos (Termo
de Exibição e Apreensão à mov. 1, arq. 2). Posteriormente, foi juntado o
Laudo de Perícia Criminal de constatação das drogas apreendidas (mov. 1,
arq. 9) (...)” (movimentação 31, autos originários).
Assim, apesar da quantidade de droga apreendida não ser de grande monta, 09 (nove)
porções de maconha, acondicionadas em plástico incolor, do tipo “zip”, com massa bruta de
11,476 g (onze gramas, quatrocentos e setenta e seis miligramas), 01 (uma) porção de cocaína,
acondicionada em plástico incolor do tipo “zip”, pesando 1,704 g (um grama, setecentos e quatro
miligramas), o contexto da suposta conduta demonstra, em tese, a ocorrência do crime de tráfico
de drogas, revelando a gravidade concreta da ação delitiva, tendo em vista que houve a
abordagem de um usuário que afirmou ter acabado de adquirir o entorpecente do paciente, bem
como, apreensão de arma de fogo e munições, remanescendo, portanto, os motivos que
ensejaram o decreto de prisão preventiva para garantia da ordem pública, incomportável a
revogação da medida extrema, fundamentadamente, decretada pela julgadora.
Não se olvide que no processo penal brasileiro, a prisão cautelar é medida excepcional,
que somente poderá ocorrer se comprovada sua real necessidade, que, no caso em tela, restou
NR.PROCESSO: 5570923-82.2020.8.09.0000
devidamente demonstrada.
No tocante aos predicados pessoais, cediço que estes, isoladamente, ainda que
existentes, não autorizam a concessão da liberdade, quando presentes os requisitos ensejadores
da prisão, tampouco se mostra adequada a aplicação de outras medidas cautelares, não havendo
que se falar em ofensa ao princípio da presunção de inocência.
Nesse sentido:
“(...) Nessa senda, cumpre observar que o acusado não comprovou que
pertence a qualquer grupo de risco, o que poderia causar o agravamento
de seu estado de saúde em caso de eventual contágio. Ademais, deve ser
considerado que ele também está sujeito à contaminação mesmo fora do
sistema prisional. Ainda, esclareço que os documentos juntados pela
defesa na tentativa de demonstrar o estado de saúde do requerente são
datados de 2011, portanto, completamente desatualizados.
NR.PROCESSO: 5570923-82.2020.8.09.0000
Nesse trilhar, tendo em vista que a juntada das certidões de nascimentos dos filhos
menores, por si sós, não comprovam ser o paciente o único responsável pelos cuidados e
subsistência das crianças, bem como que o relatório médico anexado, datado de 2011 com
recomendação de afastamento de LUCAS RAPHAEL das atividades de esforço por 04 (quatro)
meses, tampouco demonstra que ele integre o chamado grupo de risco, com maior chance de
morte ou complicações em caso de contágio pelo novo coronavírus, não fazendo jus, por hora, a
concessão do benefício pleiteado.
Em relação à postulada realização de avaliação médica por perito nomeado, não há nos
autos indicação de que o pedido tenha sido formulado na origem, tratando-se, pois, de indevida
supressão de instância.
Por fim, vale mencionar, ainda, que o processo originário se encontra em fase
avançada, aguardando-se tão somente a apresentação de alegações finais em forma de
memorias pela defesa, para que seja proferida a sentença.
Por conseguinte, inexistindo ilegalidade ou abuso de poder nos atos proferidos pela
autoridade dita coatora, não há espaço para a concessão do remédio constitucional.
É o voto.
EMENTA
ACÓRDÃO
NR.PROCESSO: 5570923-82.2020.8.09.0000
do Estado de Goiás, pela Primeira Câmara Criminal, por unanimidade de votos, acolhido o
parecer ministerial, em conhecer parcialmente do pedido e, nesta extensão, denegar a ordem
impetrada, nos termos do voto do Relator, proferido na assentada do julgamento.
Votaram, além do Relator, que presidiu a sessão, o Doutor Wilson Safatle Faiad,
substituto da Desembargadora Avelirdes Almeida Pinheiro de Lemos, e os Desembargadores
Nicomedes Domingos Borges, Itaney Francisco Campos e Ivo Favaro.
HRV/2020
NR.PROCESSO: 5570923-82.2020.8.09.0000
HABEAS CORPUS
Número : 5570923-82.2020.8.09.0000
Comarca : GOIÂNIA
EMENTA
NR.PROCESSO: 5566582-13.2020.8.09.0000
PODER JUDICIÁRIO
Tribunal de Justiça do Estado de Goiás
Gabinete do Desembargador Ivo Favaro
D E S P A C H O
Em mesa.
Notifique-se da sessão de julgamento do dia 03.12.2020, às
13 h.
NR.PROCESSO: 5602464-36.2020.8.09.0000
Tribunal de Justiça do Estado de Goiás
DESPACHO
Assim, oficie-se à autoridade indigitada coatora para que preste as devidas informações, no prazo
de 24 horas.
Urgencie-se.
RELATOR
04-03
NR.PROCESSO: 5593586-25.2020.8.09.0000
Tribunal de Justiça do Estado de Goiás
Gabinete do Desembargador Ivo Favaro
DECISÃO MONOCRÁTICA
Juntou documentos.
Decido.
NR.PROCESSO: 5593586-25.2020.8.09.0000
“HABEAS CORPUS. COVID-19. PEDIDO NA ORIGEM. FILHOS
MENORES. AUSÊNCIA DE PROVA PRÉ-CONSTITUÍDA. NÃO
CONHECIMENTO. PRISÃO PREVENTIVA. LOCAL INCERTO. EXCESSO
DE PRAZO. ORDEM CONCEDIDA. 1 - O requerimento de soltura em
virtude da pandemia, deve ser realizado, inicialmente, na origem. 2 -
Ausente a prova pré constituída, não se conhece de pleito a ela referente. 3
- Caracterizado o excesso de prazo para o encerramento da primeira fase
do procedimento escalonado, impõe-se o relaxamento da custódia cautelar.
Ordem parcialmente conhecida e concedida” (TJGO, HC 5195226-
31.2020.8.09.0000, Rel. Des(a). IVO FAVARO, 1ª Câmara Criminal, julgado
em 30/06/2020, DJe de 30/06/2020).
09
NR.PROCESSO: 5603823-21.2020.8.09.0000
Tribunal de Justiça do Estado de Goiás
Gabinete do Desembargador Ivo Favaro
DECISÃO MONOCRÁTICA
NR.PROCESSO: 5603823-21.2020.8.09.0000
5596134-66, em que figura o mesmo paciente, com idêntica causa de pedir,
configurando litispendência.
Assim, indefiro liminarmente o pedido, com extinção do processo, nos termos
dos artigos 175, II e 235, I, do RITJGO.
Publique-se.
Após as anotações de estilo, arquivem-se, com baixa na distribuição.
09
NR.PROCESSO: 5599623-72.2020.8.09.0128
Tribunal de Justiça do Estado de Goiás
Gabinete do Desembargador Ivo Favaro
DECISÃO MONOCRÁTICA
A apelação da defesa foi parcialmente provida para reduzir a pena para 14 (catorze)
anos de reclusão, mantido o fechado (AC 0092061-28.2018.8.09.0128, Rel. Des. Ivo Favaro, 1ª
Câmara Criminal, data do julgamento 24.11.2020).
Afirmada ausência de justa causa para a ação penal, dada ausência da prova de
participação do paciente no fato e ilicitude daquelas obtidas por meio de interceptação telefônica.
Quer a liminar para ser trancada a ação penal ou a substituição da prisão pela domiciliar, para
continuidade de tratamento médico especializado (síndrome de Sjogren – evento 1; arquivo 20) e,
no mérito, a confirmação.
Juntaram documentos.
É o relatório. Decido.
Não bastasse, o pedido ressai exaurido, sem campos para maiores discussões, uma
vez que já proferida sentença condenatória, que, inclusive, foi confirmada no julgamento em
Segundo Grau nº 0092061-28.2018.8.09.0128, conforme adiantado, cujo acórdão ficou assim
ementado:
NR.PROCESSO: 5599623-72.2020.8.09.0128
Certo, portanto, que o Tribunal de Justiça assumiu a posição de autoridade coatora,
competindo ao Superior Tribunal de Justiça o exame de recurso daí oriundo, nos termos do artigo
105, inciso I, letra ‘c’ da Constituição Federal.
Confira-se:
Por fim, o laudo pericial da Junta Médica do TJGO, embora inserido com algumas
folhas ilegíveis, concluiu que não há demonstração de estado de saúde débil que o predisponha a
maior risco no ambiente carcerário. Até há, demais, indicativo de receber tratamento médico
adequado (evento 1; arquivo 20).
Ante o exposto, indefiro liminarmente a petição inicial, com fundamento no artigo 235,
inciso I, do RITJGO, por ser manifestamente inadmissível.
Publique-se.
09
NR.PROCESSO: 5565923-04.2020.8.09.0000
HABEAS CORPUS Nº 5565923-04.2020.8.09.0000
COMARCA DE QUIRINÓPOLIS
IMPETRANTE PEDRO ALVES DE CARVALHO NETO
PACIENTE BRANDOWN HENRIQUE ALVES OLIVEIRA
RELATOR DES. ITANEY FRANCISCO CAMPOS
DESPACHO
Trata-se de “habeas corpus”, com pedido de liminar, impetrado pelo advogado PEDRO ALVES
DE CARVALHO NETO, em favor de BRANDOWN HENRIQUE ALVES OLIVEIRA, qualificado,
informando como autoridade coatora o juízo da Vara Criminal da comarca de Quirinópolis-GO.
Intimem-se.
7-FSD
NR.PROCESSO: 5598302-95.2020.8.09.0000
Tribunal de Justiça do Estado de Goiás
Gabinete do Desembargador Ivo Favaro
DECISÃO
Juntou documentos.
NR.PROCESSO: 5598302-95.2020.8.09.0000
Distribuição por prevenção ao RESE nº 0157648-36.
É o relatório. Decido.
NR.PROCESSO: 5598302-95.2020.8.09.0000
origem, prisão domiciliar com base na recomendação do CNJ, impedindo a Corte
adiantar-se na questão. Demais, tem sido envidados esforços precisos e adequados
para a proteção dos internos, mesmos os provisórios.
09
NR.PROCESSO: 5574994-30.2020.8.09.0000
PODER JUDICIÁRIO
Tribunal de Justiça do Estado de Goiás
Gabinete do Desembargador J. Paganucci Jr.
HABEAS CORPUS
Número : 5574994-30.2020.8.09.0000
DESPACHO
M6/2020
NR.PROCESSO: 5574081-48.2020.8.09.0000
PODER JUDICIÁRIO
Tribunal de Justiça do Estado de Goiás
Gabinete do Desembargador Ivo Favaro
D E S P A C H O
Em mesa.
Notifique-se da sessão de julgamento do dia 03.12.2020, às
13 h.
INTIMAÇÃO EFETIVADA REF. À MOV. Decisão -> Não-Concessão -> Liminar - Data da
Movimentação 27/11/2020 15:34:31
NR.PROCESSO: 5606206-69.2020.8.09.0000
PODER JUDICIÁRIO
Tribunal de Justiça do Estado de Goiás
Gabinete do Desembargador J. Paganucci Jr.
HABEAS CORPUS
Número : 5606206-69.2020.8.09.0000
DECISÃO
Trata-se de habeas corpus liberatório, com pedido liminar, impetrado pelo advogado
ALEXANDRE LUIZ MACIEL FONTENELE, em favor de LUIZ FERNANDO PRAZERES DE
SOUZA, qualificado, indicando como autoridade coatora o juízo da 2ª Vara Criminal da comarca
de Valparaíso de Goiás/GO.
Extrai-se dos documentos acostados que o paciente foi preso preventivamente, no dia
18 de junho de 2020, e denunciado pela suposta prática dos crimes previstos nos artigos 171,
caput, do Código Penal, por diversas vezes, 171, caput, c/c 14, inciso II, ambos do Código Penal,
e 304, c/c 298 e 299, todos do Código Penal.
NR.PROCESSO: 5606206-69.2020.8.09.0000
Por essas razões, requer a concessão liminar da ordem impetrada, para que seja
revogada a prisão preventiva decretada, mediante a eventual aplicação de medidas cautelares
alternativas, expedindo-se o respectivo alvará de soltura em favor do paciente, com a sua
confirmação na análise de mérito. Subsidiariamente, pleiteia o imediato recambiamento do
paciente para a comarca de Valparaíso de Goiás/GO.
Relatado.
Decido.
Atinente ao aventado excesso de prazo para a formação da culpa, cediço que não se
afere por meio aritmético, devendo ser observados parâmetros para a concepção de um prazo
razoável, que pode variar de acordo com as particularidades de cada caso, o que demanda a
análise casuística, à luz do princípio da proporcionalidade.
Vale salientar que a liminar em sede de habeas corpus, por ser medida extraordinária,
seu caráter de providência cautelar exige a análise rigorosa e cumulativa acerca dos elementos
autorizadores da sua concessão.
NR.PROCESSO: 5606206-69.2020.8.09.0000
Goiânia, 27 de novembro de 2020.
JC
NR.PROCESSO: 5451704-75.2020.8.09.0000
HABEAS CORPUS Nº 5451704-75.2020.8.09.0000
Comarca : Goiânia
DESPACHO
Relator
NR.PROCESSO: 5243372-62.2020.8.09.0143
PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DE GOIÁS
Autos: 5243372-62.2020.8.09.0143
DECISÃO
Vistos.
Desta sorte, remetam-se os autos ao egrégio Tribunal de Justiça, em tempo hábil, com
nossas reverências, adotando-se as cautelas de praxe.
Cumpra-se.
Juiz de Direito
NR.PROCESSO: 5538782-10.2020.8.09.0000
HABEAS CORPUS N° 5538782-10.2020.8.09.0000
Comarca : Luziânia
Impetrante : Ludmila Roriz
Paciente : Mario De Mari Neto
Relator : Desembargador Nicomedes Borges
DESPACHO
Em mesa para julgamento a ser realizado no dia 03/12/2020, por meio de videoconferência, com
início às 13:00 horas.
Intimem-se.
Goiânia, 27 de novembro de 2020.
INTIMAÇÃO EFETIVADA REF. À MOV. Decisão -> Não-Concessão -> Liminar - Data da
Movimentação 27/11/2020 15:51:11
NR.PROCESSO: 5596999-46.2020.8.09.0000
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE GOIÁS
Gabinete do Desembargador Nicomedes Borges
HABEAS CORPUS N° 5596999-46.2020.8.09.0000
Comarca Caiapônia
Impetrante Lorraine Cristina Alves de Oliveira Silva
Paciente Valdivino Batista Ferreira Neto
Relator Desembargador Nicomedes Borges
DECISÃO LIMINAR
NR.PROCESSO: 5596999-46.2020.8.09.0000
permanência no cárcere absolutamente desnecessária.
Obtempera a necessidade de observância aos princípios
constitucionais da não-culpabilidade, presunção de inocência e
dignidade da pessoa.
Esclarece que “após análise do APF e denúncia, verifica-
se de acordo com os depoimentos dos policiais que a autoria
imposta ao paciente é duvidosa, pois conforme as alegações
destes, Valdivino, ao perceber a presença dos agentes, saiu em
desabalada carreira para sua residência.”
Nas circunstâncias, considera caracterizada a ilegalidade
do constrangimento a que se encontra submetido o paciente,
impondo-se a suspensão do abuso, mediante concessão da
ordem, liminarmente, para que possa aguardar o julgamento em
liberdade, com a aplicação de outras medidas cautelares
diversas da prisão (art. 319, CPP).
A inicial veio acompanhada de documentos digitalizados.
É o relatório. Decido.
A liminar em sede de habeas corpus reclama para a sua
concessão, como em qualquer outra medida de caráter cautelar,
a presença do fumus comissi delicti e do periculum in mora.
Ao lado destes pressupostos, a doutrina tem orientado
que, exige-se, outrossim, a presença de perigo atual e
probabilidade de dano irreparável, bem como os elementos
verossímeis da existência de ilegalidade no constrangimento.
Sem delongas, tenho por inviável a concessão da tutela
de urgência. É que, como se sabe, ao relator de um habeas
corpus, quando da apreciação monocrática de um pedido de
liminar, não incumbe o enfrentamento minudente e categórico de
questões que constituam o próprio mérito da impetração, sob
pena de arvorar-se de competência do órgão colegiado, juízo
natural da ação constitucional impetrada contra ato de
magistrado de primeiro grau, por força normativa do artigo 15,
inciso I, alínea “b”, RI-TJGO.
E, no caso, não há como negar a realidade de que a
sustentada tese (ausência de fundamentação do decreto
prisional) consiste, genuinamente, no próprio mérito da
impetração, motivo pelo qual sua análise compete ao órgão
colegiado, ao depois do desenvolvimento completo da causa
com a colheita das informações do juízo indigitado coator e do
parecer do fiscal do ordenamento jurídico, na esteira da
intelecção do Superior Tribunal de Justiça, in verbis:
“O reiterado posicionamento jurisprudencial
do Superior Tribunal de Justiça é no sentido de que
a provisão cautelar não se presta à apreciação da
NR.PROCESSO: 5596999-46.2020.8.09.0000
questão de mérito da impetração, por implicar
exame indevido e prematuro da matéria de fundo da
ação de habeas corpus, de competência do
colegiado julgador, que não pode e não deve ser
apreciada nos limites da cognição sumária do
relator. Precedentes do STJ” (STJ, 5ª Turma, AgRg.
nº HC. nº 115.631/ES, Rel. Min. Arnaldo Esteves
Lima).
Ainda que assim não fosse, verifica-se, em ato de
avaliação superficial e provisória, que as deliberações judiciais
impugnadas (mov. 1, arqs. 6 e 7), atendem, no mínimo, aos
aspectos extrínsecos de legalidade (artigo 311, 2ª parte; artigo
313, inciso I, e artigo 315, todos do CPP) de que se deve revestir
toda e qualquer deliberação ordenatória e mantenedora de uma
prisão processual, porquanto foram editadas pelo juízo
competente, bem como o magistrado prolator da decisão
explicitou os motivos de seu convencimento quanto à
necessidade da manutenção do enclausuramento provisório.
Nestes termos, indefiro o pedido liminar.
Colham-se as informações junto à autoridade impetrada,
ouvindo-se, em seguida, a douta Procuradoria-Geral de Justiça.
Goiânia, datado e assinado digitalmente.
INTIMAÇÃO EFETIVADA REF. À MOV. Decisão -> Não-Concessão -> Liminar - Data da
Movimentação 27/11/2020 15:51:58
NR.PROCESSO: 5598982-80.2020.8.09.0000
Habeas Corpus n.º 5598982-80.2020.8.09.0000
Comarca : Caldas Novas
Impetrantes : Flávia da Conceição Silva e outra
Paciente : Aline Karolina da Silva Queiroz
Relator : Desembargador Nicomedes Borges
DECISÃO LIMINAR
NR.PROCESSO: 5598982-80.2020.8.09.0000
Relator
NR.PROCESSO: 5544395-11.2020.8.09.0000
Tribunal de Justiça do Estado de Goiás
Em mesa, para que o feito seja apreciado na Sessão de Julgamento do dia 03.12.2020, às 13h.
Intimem-se.
INTIMAÇÃO EFETIVADA REF. À MOV. Decisão -> Não-Concessão -> Liminar - Data da
Movimentação 27/11/2020 15:56:43
NR.PROCESSO: 5599117-92.2020.8.09.0000
HABEAS CORPUS Nº 5599117-92.2020.8.09.0000
DECISÃO LIMINAR
O advogado Pablo Ricardo Alves e Silva, com fulcro nos artigos 5º, inciso LXVIII da Constituição
Federal, 647 e 648 do Código de Processo Penal, impetram a presente ordem de Habeas Corpus
liberatória, com pedido liminar, em benefício de Josiel Alves de Melo, indicando como autoridade
coatora o MM. Juiz de Direito da 2ª Vara Criminal da Comarca de Rio Verde/GO.
Aduz o impetrante que o paciente foi condenado pela prática do crime previsto no artigo 158, §
1°, na forma do artigo 71, ambos do Código Penal, à pena concreta e definitiva de 7 (sete) anos,
3 (três) meses e 3 (três) dias de reclusão, além de 100 (cem) dias-multa, a ser cumprida em
regime inicialmente FECHADO.
Aponta que “a majoração da reprimenda em patamar desigual aos outros réus se deu
considerando suposta reincidência que não se evidencia nos autos, isto porque o Paciente foi
beneficiado pelo Livramento Condicional na ação penal 2009.0480.8879 em 18 de setembro de
2012 e desde então a decisão que o beneficiou não foi revogada, sendo que se passaram mais
de 05 (cinco) anos do trânsito em julgado e do sursis”.
Argumenta que a reincidência não poderia ser utilizada para aumento da pena e fixação do
regime fechado.
A liminar em sede de habeas corpus reclama para a sua concessão, como em qualquer outra
medida de caráter cautelar, a presença do fumus comissi delicti e do periculum libertatis.
Ao lado destes pressupostos, a doutrina tem orientado que, exige-se, outrossim, a presença de
perigo atual e probabilidade de dano irreparável, bem como os elementos verossímeis da
existência de ilegalidade no constrangimento.
NR.PROCESSO: 5599117-92.2020.8.09.0000
Pois bem. Tenho por inviável a concessão da tutela de urgência. É que, como se sabe, ao relator
de um habeas corpus, quando da apreciação monocrática de um pedido de liminar, não incumbe
o enfrentamento minudente e categórico de questões que constituam o próprio mérito da
impetração, sob pena de arvorar-se de competência do Órgão colegiado, juízo natural da ação
constitucional impetrada contra ato de magistrado de primeiro grau, por força normativa do artigo
15, inciso I, alínea “b” do Regimento Interno desta Colenda Corte.
No caso, não há como negar a realidade de que as teses sustentadas pelo impetrante consistem
no próprio mérito da impetração, motivo pelo qual sua análise compete ao Órgão colegiado, ao
depois do desenvolvimento completo da causa com a colheita das informações do juízo indigitado
coator e do parecer do fiscal do ordenamento jurídico, na esteira da intelecção do Superior
Tribunal de Justiça:
Relator
NR.PROCESSO: 5599117-92.2020.8.09.0000
NR.PROCESSO: 5569386-51.2020.8.09.0000
PODER JUDICIÁRIO
DESPACHO
Trata-se de HABEAS CORPUS liberatório, com pedido de liminar, que foi impetrado por ELITATY
SANTOS BORGES, Advogada, regularmente inscrita na OAB-GO sob o nº 48.333, em favor de
RAFAEL JORDAN DE PAIVA MOURA, autônomo, nascido em 25/4/1995, com indicação como
autoridade coatora do Meritíssimo Juiz de Direito da 2ª Vara Criminal da Comarca de Jataí-GO.
Em mesa, para sessão de videoconferência aprazada para o dia 3/12/2020, às 13h. Intimem-se.
4AG
INTIMAÇÃO EFETIVADA REF. À MOV. Decisão -> Concessão -> Liminar - Data da
Movimentação 27/11/2020 10:44:08
NR.PROCESSO: 5599734-52.2020.8.09.0000
Tribunal de Justiça do Estado de Goiás
NR.PROCESSO: 5599734-52.2020.8.09.0000
Aduz que conforme Laudo Pericial (Exame de Constatação de Drogas e
Substâncias Correlatas), fora encontrada com a paciente pequena quantidade de
drogas, consistente em 104 (cento e quatro) porções de 'cocaína', com massa total
de 22,115g (vinte e dois gramas e cento e quinze miligramas), alegando, ainda, que
os “Selos” que supostamente poderiam ser de LSD, na verdade não passa de um
papel qualquer.
Afirma que ao corréu Késsio Dioninn Cardoso dos Santos foi concedido a
liberdade provisória, requerendo a extensão do benefício em seu favor, nos termos
do artigo 580, do Código de Processo Penal2.
Salienta que, ainda que seja condenada, a paciente poderá vir a ser
beneficiada com um regime prisional mais brando, em razão da aplicação da causa
de diminuição da pena prevista no §4º, do artigo 33, da Lei nº 11.343/2006, não se
justificando, portanto, o encarceramento cautelar.
NR.PROCESSO: 5599734-52.2020.8.09.0000
É O RELATÓRIO.
DECIDO.
O artigo 318, do Código de Processo Penal - que trata dos casos em que o
Juiz pode substituir a custódia preventiva por prisão domiciliar - estabelece as
hipóteses em que tal benesse pode ser concedida. Confira-se:
(…)
(...)
NR.PROCESSO: 5599734-52.2020.8.09.0000
requisitos estabelecidos neste artigo.” Grifos acrescidos
A paciente comprovou que possui um filho menor (01 ano e 11 meses) - fl.
41, aliado a sua primariedade (fl. 121) e comprovação de residência fixa (fls. 44 e
49), sendo imperiosa a substituição da custódia preventiva por prisão domiciliar,
nos moldes do artigo 318, incisos III e V, do Código de Processo Penal.
NR.PROCESSO: 5599734-52.2020.8.09.0000
a paciente da prisão domiciliar, e de que só poderá se ausentar do referido imóvel
com autorização do Juízo processante, além do compromisso de manter seu
endereço atualizado e comunicação à justiça sobre eventual mudança. Advirta-se,
ainda, de que o descumprimento de tal comando judicial importará no seu retorno à
unidade prisional.
(10/07)
1 Art. 318. Poderá o juiz substituir a prisão preventiva pela domiciliar quando o agente for: (…) III - imprescindível aos cuidados especiais de pessoa menor de 6 (seis) anos de idade ou com
deficiência.2 - Art. 580. No caso de concurso de agentes (Código Penal, art. 25), a decisão do recurso interposto por um dos réus, se fundado em motivos que não sejam de caráter exclusivamente
3Art. 318. Poderá o juiz substituir a prisão preventiva pela domiciliar quando o agente for: (…) III - imprescindível aos cuidados especiais de pessoa menor de 6 (seis) anos de idade ou com
deficiência; (…) V - mulher com filho de até 12 (doze) anos de idade incompletos;4 Art. 319. São medidas cautelares diversas da prisão: (…)- I - comparecimento periódico em juízo, no prazo e
nas condições fixadas pelo juiz, para informar e justificar atividades; IX - monitoração eletrônica
NR.PROCESSO: 5551155-73.2020.8.09.0000
PODER JUDICIÁRIO
Tribunal de Justiça do Estado de Goiás
Gabinete do Desembargador J. Paganucci Jr.
HABEAS CORPUS
Número : 5551155-73.2020.8.09.0000
RELATÓRIO e VOTO
Trata-se de habeas corpus liberatório, com pedido liminar, impetrado pelos advogados
MATEUS FERNANDES SOARES e EDUARDO HENRIQUE GOMES DE OLIVEIRA PENA, com
fundamento nos artigos 5°, inciso LXVIII, da Constituição Federal, e 647, do Código de Processo
Penal, em favor de FLÁVIO FERNANDES DE OLIVEIRA, apontando como autoridade coatora o
juízo da 3ª Vara Criminal da comarca de Caldas Novas/GO.
Narram os impetrantes que as provas colhidas são ilícitas, uma vez que os agentes
públicos adentraram na residência do paciente e da avó do menor, durante o período de repouso
noturno, sem mandado judicial, o que justifica o trancamento da ação penal por ausência de justa
causa.
NR.PROCESSO: 5551155-73.2020.8.09.0000
Aduzem a possibilidade de aplicação das medidas cautelares diversas, previstas no
artigo 319, do Código de Processo Penal.
É o relatório.
Passa-se ao voto.
1- Da desclassificação.
Por essas razões, não há falar-se em ilicitude dos elementos probatórios colhidos.
No presente caso, infere-se que o juízo singular fundamentou a decisão que converteu
NR.PROCESSO: 5551155-73.2020.8.09.0000
a prisão flagrancial em preventiva na garantia da ordem pública, diante da quantidade de droga e
da forma de armazenamento, bem como do risco de reiteração delitiva do paciente.
Nesse sentido:
NR.PROCESSO: 5551155-73.2020.8.09.0000
justiça penal e socioeducativo. 4. Diante desse cenário, necessário dar
imediato cumprimento à recomendação do Conselho Nacional de Justiça,
como medida de contenção da pandemia mundialmente causada pelo
coronavírus (Covid-19), atendendo à recomendação da máxima
excepcionalidade das novas ordens de prisão. 5. Ordem concedida, em
menor extensão, confirmando-se a medida liminar, para substituir a prisão
preventiva imposta ao paciente pela prisão domiciliar com monitoramento
eletrônico, devendo ser respeitadas todas as condições impostas pelo
Juízo de primeiro grau” (HC 605.093/SP, Rel. Ministro Sebastião Reis
Júnior, 6ª Turma, julgado em 22/09/2020, DJe 29/09/2020).
Por fim, ressalto que a liberdade provisória, assim como a prisão preventiva, se
submete à cláusula rebus sic stantibus, podendo ser revista a qualquer momento e redecretada
desde que constatado qualquer motivo justificador.
NR.PROCESSO: 5551155-73.2020.8.09.0000
Conclusão: desacolho o parecer da Procuradoria-Geral de Justiça, conheço
parcialmente do pedido e, nesta extensão, concedo a ordem impetrada, ratificando a liminar
deferida, nos termos acima expostos.
É o voto.
EMENTA
ACÓRDÃO
Votaram, além do relator, que presidiu a sessão, o juiz Wilson Safatle Faiad, substituto
da desembargadora Avelirdes Almeida Pinheiro de Lemos, e os desembargadores Nicomedes
Domingos Borges, Itaney Francisco Campos e Ivo Favaro.
M6/2020
NR.PROCESSO: 5551155-73.2020.8.09.0000
HABEAS CORPUS
Número : 5551155-73.2020.8.09.0000
EMENTA
NR.PROCESSO: 5547582-27.2020.8.09.0000
PODER JUDICIÁRIO
Tribunal de Justiça do Estado de Goiás
Gabinete do Desembargador J. Paganucci Jr.
HABEAS CORPUS
Número : 5547582-27.2020.8.09.0000
Comarca : CERES
RELATÓRIO e VOTO
Trata-se de habeas corpus, com pedido liminar, impetrado pelo advogado JALES JAVA
DOS SANTOS LACERDA CALIMAN, com base nos artigos 5º, inciso LXVIII, da Constituição
Federal, e artigos 647 a 667, todos do Código de Processo Penal, em benefício de MARIANO DA
CONCEIÇÃO RODRIGUES, qualificado nos autos, indicando como autoridade coatora o juízo da
Vara de Execução da comarca de CERES-GO.
Ocorre que, posteriormente foi preso em flagrante pelo delito tipificado no artigo 12, da
Lei 10.826/03, sendo liberado após o pagamento de fiança (autos 5430072-91.2020.8.09.0032).
Após, o juiz a quo reconheceu a falta grave, decretou a prisão cautelar e revogou o
benefício até a realização da audiência de justificação, designada para o dia 26.11.20.
Aduz o impetrante, que o paciente foi preso em flagrante forjado, uma vez que
encontraram uma arma de fogo em sua casa que não lhe pertence, sustentando que a autoridade
impetrada está o perseguindo, em virtude de ser testemunha em um processo administrativo que
apura a conduta do magistrado.
Ressalta, que o paciente faz jus ao benefício do livramento condicional, e que a falta
grave não interrompe o prazo para obtenção do benefício.
Além disso, afirma que a medida cautelar se mostra desproporcional, uma vez que
aplicada a regressão do regime aberto para o fechado, sendo incompatível com o nosso
ordenamento jurídico a regressão per saltum.
NR.PROCESSO: 5547582-27.2020.8.09.0000
Nestes termos, requer a concessão da ordem, em caráter liminar, para decretar a
nulidade da decisão do magistrado a quo e, após o devido processamento, a confirmação no
julgamento de mérito, dispensando-se os informes.
É o relatório.
Passo ao voto.
Inicialmente, a alegação de que o flagrante foi forjado e que a arma de fogo encontrada
na residência do paciente não lhe pertence, posto que estaria sendo vítima de perseguição, é
questão a ser debatida na ação penal correspondente, sendo inviável a sua apreciação na via
estreita deste mandamus, de modo que, neste ponto, o pleito não merece ser conhecido.
NR.PROCESSO: 5547582-27.2020.8.09.0000
Destarte, revogo cautelarmente o benefício do regime aberto, até a
realização da audiência de justificação para oitiva do sentenciado. Para
garantir a aplicação da lei penal, decreto a prisão cautelar do reeducando
MARIANO DACONCEIÇÃO RODRIGUES. (...)” (movimentação 01, arquivo
03, pp. 12/13).
Ademais, pontua-se que, quanto à suposta prática do delito tipificado no artigo 12, da
Lei 10.826/03, o paciente foi colocado em liberdade após o pagamento de fiança (autos 5430072-
91.2020.8.09.0032).
NR.PROCESSO: 5547582-27.2020.8.09.0000
“HABEAS CORPUS. COMETIMENTO DE NOVO CRIME. FALTA GRAVE.
REGRESSÃO CAUTELAR DO REGIME ABERTO PARA O FECHADO.
CONSTRANGIMENTO ILEGAL CONFIGURADO. Sendo o reeducando
flagrado na posse de substância entorpecente, ainda que para seu próprio
uso, resta configurado o cometimento de falta grave, com a possibilidade
de regressão do regime de cumprimento de pena para forma mais gravosa
(art. 118, LEP). Entretanto, não é admitida a regressão cautelar do regime
cautelar aberto diretamente para o fechado. ORDEM CONCEDIDA.
REGRESSÃO PARA REGIME SEMIABERTO.” (TJGO, Habeas Corpus
Criminal 5285048-31.2020.8.09.0000, Rel. Dr. EUDÉLCIO MACHADO
FAGUNDES, 2ª Câmara Criminal, julgado em 13/07/2020, DJe de
13/07/2020).
É o voto.
EMENTA
NR.PROCESSO: 5547582-27.2020.8.09.0000
devendo o reeducando passar pelo regime intermediário. 5-
Ordem parcialmente conhecida, e nessa extensão concedida
para determinar o estabelecimento do regime semiaberto para
cumprimento da pena ao reeducando.
ACÓRDÃO
Votaram, além do Relator, que presidiu a sessão, o Doutor Wilson Safatle Faiad,
substituto da Desembargadora Avelirdes Almeida Pinheiro de Lemos, e os Desembargadores
Nicomedes Domingos Borges, Itaney Francisco Campos e Ivo Favaro.
Proferiu sustentação oral o Doutor Jales Java dos Santos Lacerda Caliman.
CRETA
NR.PROCESSO: 5547582-27.2020.8.09.0000
HABEAS CORPUS
Número : 5547582-27.2020.8.09.0000
Comarca : CERES
EMENTA
NR.PROCESSO: 5571382-84.2020.8.09.0000
PODER JUDICIÁRIO
Tribunal de Justiça do Estado de Goiás
Gabinete do Desembargador J. Paganucci Jr.
HABEAS CORPUS
Número : 5571382-84.2020.8.09.0000
Comarca : GOIÂNIA
RELATÓRIO e VOTO
Trata-se de habeas corpus liberatório, com pedido liminar, impetrado pelo advogado
JARBAS RODRIGUES SILVA JÚNIOR, com fundamento nos artigos 5°, inciso LXVIII, da
Constituição Federal, e 647 e 648, ambos do Código de Processo Penal, em benefício de
LUCIOGALES SANTOS OLIVEIRA, qualificado nos autos, indicando como autoridade coatora o
juízo da 11ª Vara Criminal da comarca de Goiânia.
Extrai-se da inicial, e documentos colacionados aos autos, que o paciente foi preso em
flagrante, no dia 16/10/2020, e denunciado por infringência aos artigos 33, caput, da Lei
11.343/06, e 12, caput, da Lei 10.826/03, pois, supostamente, mantinha em depósito 43 (quarenta
e três) porções de maconha, com massa total de 34,125 Kg (trinta e quatro quilogramas, cento e
vinte e cinco gramas), e possuía 02 (duas) munições de calibre 9mm e um carregador em
desacordo com determinação legal.
Ao final, requer a concessão da ordem liminar de habeas corpus para revogar a prisão
preventiva, determinando a imediata expedição de alvará de soltura em seu favor, ainda que
mediante a imposição de medidas cautelares, e a confirmação na análise do mérito.
NR.PROCESSO: 5571382-84.2020.8.09.0000
Informes prestados pelo juízo impetrado (movimentação 08).
É o relatório.
Passo ao voto.
2. Da prisão preventiva.
Cediço que não se cogita ausência de fundamentação idônea de decisão que decreta a
custódia cautelar quando concomitantemente arrimada em condições autorizadoras previstas no
artigo 312, do Código de Processo Penal, e nas circunstâncias fáticas do caso concreto.
Nesse sentido:
NR.PROCESSO: 5571382-84.2020.8.09.0000
princípio da presunção de inocência não impõem a concessão de liberdade, se presente requisito
da prisão preventiva (garantia da ordem púbica), decretada “por ordem escrita e fundamentada de
autoridade judiciária competente”, a teor do artigo 5º, inciso LXI, da Constituição Federal.
É como voto.
EMENTA
ACÓRDÃO
Votaram, além do relator, que presidiu a sessão, o juiz Wilson Safatle Faiad, substituto
da desembargadora Avelirdes Almeida Pinheiro de Lemos, e os desembargadores Nicomedes
Domingos Borges, Itaney Francisco Campos e Ivo Favaro.
FOX
NR.PROCESSO: 5571382-84.2020.8.09.0000
HABEAS CORPUS
Número : 5571382-84.2020.8.09.0000
Comarca : GOIÂNIA
EMENTA
NR.PROCESSO: 0098635-23.2018.8.09.0175
EMBARGOS DE DECLARAÇÃO NA APELAÇÃO CRIMINAL N° 0098635-23.2018.8.09.0175
Comarca : Goiânia
DESPACHO
Em mesa para julgamento pelo Órgão colegiado na sessão por videoconferência do dia
03 de dezembro de 2020, a partir das 13 horas.
Relator
NR.PROCESSO: 5570949-80.2020.8.09.0000
PODER JUDICIÁRIO
Tribunal de Justiça do Estado de Goiás
Gabinete do Desembargador J. Paganucci Jr.
HABEAS CORPUS
Número : 5570949-80.2020.8.09.0000
Comarca : JATAÍ
RELATÓRIO e VOTO
Trata-se de habeas corpus liberatório, com pedido liminar, impetrado pela advogada
SINTHIA DUARTE DE CASTRO, com fundamento nos artigos 5º, inciso LXVIII, da Constituição
Federal, e 647 e 648, inciso I, ambos do Código de Processo Penal, em favor de IVAN GLEISON
BIANCHINI DA SILVA, devidamente qualificado, indicando como autoridade coatora o juízo da 2ª
Vara Criminal da comarca de Jataí/GO.
Extrai-se dos documentos acostados que o paciente foi preso em flagrante, aos 15 de
outubro de 2020, pela suposta prática da conduta típica prevista no artigo 33, caput, da Lei
11.343/06, sendo a constrição convertida em preventiva.
Ao final, requer a concessão da ordem liminar de habeas corpus para revogar a prisão
preventiva do paciente, mediante a eventual aplicação de medidas cautelares alternativas,
expedindo-se o respectivo alvará de soltura em seu favor, com a sua confirmação na análise de
mérito.
NR.PROCESSO: 5570949-80.2020.8.09.0000
É o relatório.
Passo ao voto.
Conforme relatado, o paciente foi preso em flagrante, aos 15 de outubro de 2020, pela
suposta prática da conduta típica prevista no artigo 33, caput, da Lei 11.343/06.
“(...) No caso em tela, verifico que não existem dúvidas a respeito da existência do
crime, bem como há fortes indícios da autoria da prática delituosa intentada pelo
flagrado, não cabendo, nesta fase em que se encontra o presente feito, divagar sobre
o mérito da conduta que lhe é atribuída.
Da mesma forma, tenho, do exame dos autos, que as medidas cautelares diversas da
prisão não são suficientes ou adequadas para prevenir novos delitos e resguardar a
ordem pública.
Dessa forma, em que pese o autuado não responda a outros processos criminais
nesta Comarca (evento nº 03), sua conduta demonstra-se extremamente reprovável
em razão da quantidade e qualidade de entorpecentes apreendidos, o que fere
gravemente a ordem pública.
Além disso, o crime de tráfico de drogas é tido como a mola propulsora para a prática
de outros delitos, como roubos, furtos, receptações, homicídios etc. Ressalto, ainda,
que é de conhecimento notório que a cidade de Jataí/GO vem sendo vítima
cotidianamente de crimes dessa natureza, o que tem causado desassossego e
insegurança na sociedade local (...)”. (movimentação 01 – arquivo 02).
NR.PROCESSO: 5570949-80.2020.8.09.0000
nominada coatora.
Noutro vértice, estando presentes os requisitos exigidos para o decreto preventivo, bem
como devidamente fundamentada a prisão processual, não há falar-se em violação ao princípio
constitucional da presunção de inocência.
Nessa linha:
É o voto.
EMENTA
ACÓRDÃO
Votaram, além do relator, que presidiu a sessão, o juiz Wilson Safatle Faiad, substituto
NR.PROCESSO: 5570949-80.2020.8.09.0000
da desembargadora Avelirdes Almeida Pinheiro de Lemos, e os desembargadores Nicomedes
Domingos Borges, Itaney Francisco Campos e Ivo Favaro.
X1/JC/F
NR.PROCESSO: 5570949-80.2020.8.09.0000
HABEAS CORPUS
Número : 5570949-80.2020.8.09.0000
Comarca : JATAÍ
EMENTA
NR.PROCESSO: 5536346-78.2020.8.09.0000
HABEAS CORPUS N° 5536346-78.2020.8.09.0000
Comarca : Cumari
Impetrante : Elson Ferreira de Sousa
Paciente : Juliano Aparecido Borges da Silva
RELATÓRIO E VOTO
O advogado Elson Ferreira de Sousa, com fundamento no artigo 5º, inciso LXVIII da
Constituição Federal e nos artigos 647 e seguintes do Código de Processo Penal,
impetra a presente ordem de Habeas Corpus, com pedido liminar, em benefício de
Juliano Aparecido Borges da Silva, indicando como autoridade coatora o Juízo da
Vara Criminal da Comarca de Cumari/GO.
Ressai dos autos, em síntese, que, no dia 19/05/2020, o paciente foi preso
preventivamente pela suposta prática dos crimes descritos nos artigos 33 e 35 da Lei
de Drogas, artigo 244-B do Estatuto da Criança e do Adolescente e no artigo 12 do
Estatuto de Desarmamento (tráfico, associação para o tráfico, corrupção de menores e
posse irregular de arma de fogo de uso permitido).
Alega o impetrante que o paciente sofre constrangimento ilegal provocado pelo
excesso de prazo para a entrega da prestação jurisdicional, uma vez que se encontra
preso por mais de 164 (cento e sessenta e quatro) dias, sem que tenha sido encerrada
a instrução processual.
Argumenta “que a audiência para oitiva da testemunha foi designada para o dia
05/11/2020, momento em que a paciente completará 174 (cento e setenta e quatro)
dias de encarceramento cautelar, restando patente a existência de constrangimento
ilegal por excesso de prazo.”
Aduz que as decisões judiciais que decretou e manteve a prisão preventiva estão
desprovidas de fundamentação substancial, haja vista as justificativas incongruentes e
NR.PROCESSO: 5536346-78.2020.8.09.0000
contraditórias a embasar a medida cautelar, principalmente diante da inexistência de
quaisquer dos motivos autorizadores previstos no artigo 312 do Código de Processo
Penal.
Nas circunstâncias, considera caracterizada a ilegalidade do constrangimento a que se
encontra submetido o paciente, impondo-se a suspensão do abuso, mediante a
concessão da ordem, liminarmente, para que seja relaxada a prisão preventiva, com
ou sem a aplicação de medidas cautelares. No mérito, pugna pela confirmação da
liminar.
Acopla à inicial os documentos encaminhados digitalmente.
Liminar indeferida (movimentação 6).
Solicitadas as informações, a magistrada as prestou regularmente (movimentação 9).
Contra a decisão indeferitória do pedido de liminar, o paciente interpôs agravo
regimental (movimentação 11), em cujas razões reeditou as mesmas teses arguidas
na impetração, reforçando a existência de “excesso de prazo da prisão preventiva, em
virtude da demora injustificada para a conclusão da instrução criminal, causado pelo
não cumprimento de carta precatória expedida à Comarca de Catalão, para inquirição
de testemunhas de acusação. Portanto, é incontendível que demora é injustificada e
consubstanciada em desídia do Poder Judiciário ou da acusação, sem que a defesa
tenha contribuído ou dado causa”.
Com vista, a douta Procuradoria-Geral de Justiça, por seu representante, Dr. Altamir
Rodrigues Vieira Júnior, manifestou-se pelo parcial conhecimento da ordem e, parte
conhecida, pelo seu indeferimento (movimentação 15).
É o relatório.
Decido.
Trata-se de pedido de habeas corpus impetrado em favor de Juliano Aparecido
Borges da Silva, visando a obtenção da liberdade provisória alegando: a) ausência de
fundamentação das decisões judiciais que decretou a prisão preventiva do paciente e
que indeferiu o pleito de revogação desta estão desprovidas de fundamentação; c)
falta de revisão da prisão preventiva, prevista no artigo 316, parágrafo único, do
Código de Processo Penal; d) prisão domiciliar; e) predicados pessoais; f) violação ao
princípio constitucional da presunção de inocência; g) medidas cautelares.
Inicialmente, no tocante ao pleito relacionado ao mérito da prisão preventiva, vê-se
que, apesar de tal pedido apresentar nova roupagem, este é reiteração das
alegações já apreciadas em sede do Habeas Corpus n° 5287806-
80.2020.8.09.0000, de minha relatoria, julgado em 24/08/2020, que recebeu a
seguinte ementa:
“EMENTA: HABEAS CORPUS. TRÁFICO ILÍCITO DE ENTORPECENTES,
ASSOCIAÇÃO PARA O TRÁFICO, CORRUPÇÃO DE MENORES E POSSE
IRREGULAR DE ARMA DE FOGO DE USO PERMITIDO. NEGATIVA DE
AUTORIA. NÃO CONHECIMENTO. NULIDADE PELA AUSÊNCIA DO
ESTADO DE FLAGRÂNCIA. INOCORRÊNCIA. AUSÊNCIA DE
FUNDAMENTAÇÃO DA DECISÃO JUDICIAL QUE DECRETOU A PRISÃO
PREVENTIVA DO PACIENTE. INOCORRÊNCIA. PREDICADOS
NR.PROCESSO: 5536346-78.2020.8.09.0000
PESSOAIS. IRRELEVÂNCIA. VIOLAÇÃO AO PRINCÍPIO
CONSTITUCIONAL DA PRESUNÇÃO DE INOCÊNCIA. INOCORRÊNCIA.
MEDIDAS CAUTELARES. INVIABILIDADE. CONSTRANGIMENTO
INEXISTENTE. 1) Incomportável em sede de Habeas Corpus a análise da
alegada tese de negativa de autoria/materialidade, por exigir incursão
aprofundada no acervo probatório. 2) Eventual ilegalidade da prisão em
flagrante está superada, tendo em vista a superveniência de novo título a
embasar a custódia cautelar, qual seja, o decreto da preventiva. 3) Mantém-
se a prisão preventiva, afastando-se a alegação de ilegalidade do
constrangimento, se demonstradas, por situações objetivas e concretas, a
necessidade de acautelar o meio social, considerando a possibilidade de
reiteração delitiva, uma vez que o paciente possui histórico na suposta
prática dos crimes de ameaça e homicídio (autos de nºs 201801526812 e
201900138985), e a gravidade da conduta delituosa, tendo em vista a
quantidade de droga apreendida com o agente ? 4 tabletes de maconha,
com massa bruta total de 2,985 kg (dois quilos e novecentos e oitenta e
cinco miligramas) ?, o que demonstra a necessidade da garantia da ordem
pública. 4) Os ornamentos pessoais do paciente, ainda que comprovados,
por si sós não obstam a segregação cautelar, quando presentes os
requisitos dos artigos 312 e 313 do Código de Processo Penal. 5) A prisão
provisória não fere o princípio constitucional da presunção de inocência,
pois, a própria Constituição, no artigo 5º, inciso LXI, permite a possibilidade
de prisão em flagrante ou por ordem fundamentada e escrita da autoridade
competente. 6) São inaplicáveis as medidas cautelares diversas da prisão
quando demonstradas insuficientes para garantir a proteção da ordem
pública. ORDEM PARCIALMENTE CONHECIDA E, NESSA EXTENSÃO,
DENEGADA.” (TJGO, Habeas Corpus Criminal 5287806-80.2020.8.09.0000,
Rel. Des(a). NICOMEDES DOMINGOS BORGES, 1ª Câmara Criminal,
julgado em 24/08/2020, DJe de 24/08/2020)”
Não se nota, nessa parte, fundamento novo hábil à alteração da situação analisada
naquele feito. Desta forma, impõe-se o não conhecimento parcial da ordem, conforme
entendimento desta Colenda Câmara:
“HABEAS CORPUS. HOMICÍDIO DUPLAMENTE QUALIFICADO. […]
REITERAÇÃO DE PEDIDO. NÃO CONHECIMENTO. […] 2. Não se
conhece de temática idêntica a outra já analisada e julgada anteriormente,
por constituir reiteração de pretensão liberatória, com os mesmos
fundamentos. ORDEM NÃO CONHECIDA.” (TJGO, Habeas Corpus
5379288-80.2018.8.09.0000, Rel. ITANEY FRANCISCO CAMPOS, 1ª
Câmara Criminal, julgado em 23/10/2018, DJe de 23/10/2018).
NR.PROCESSO: 5536346-78.2020.8.09.0000
particularidades do caso concreto.
Ao discorrer sobre o período de duração da prisão de natureza cautelar, GUILHERME
DE SOUZA NUCCI preleciona:
“(…) inexiste um prazo determinado, como ocorre com a prisão
temporária, para a duração dessa modalidade de prisão cautelar. A
regra é que perdure, até quando seja necessário, durante a
instrução, não podendo, é lógico, ultrapassar eventual decisão
absolutória (…) dentro da razoabilidade, havendo necessidade, não
se deve estipular um prazo fixo para o término da instrução, como
ocorria no passado, mencionando-se como parâmetro o cômputo
de 81 dias, que era a simples somatória dos prazos previstos no
Código de Processo Penal para que a colheita de provas se
encerrasse (…)" (in Código de Processo Penal Comentado - 5. ed. - São
Paulo: RT, 2006, p. 607).
Dessa forma, encontra-se encerrada a instrução criminal, uma vez que o feito está
aguardando as alegações finais da defesa, achando-se a sentença em vias de ser
proferida, não configurando constrangimento ilegal por excesso de prazo na formação
da culpa, à inteligência do enunciado da Súmula 52, do Superior Tribunal de Justiça,
in verbis: “Encerrada a instrução criminal, fica superada a alegação de
constrangimento por excesso de prazo.”
Não é outro o entendimento desta Colenda Câmara:
“HABEAS CORPUS. […] EXCESSO DE PRAZO PARA O
NR.PROCESSO: 5536346-78.2020.8.09.0000
TÉRMINO DA INSTRUÇÃO. 1- Resta superada a alegação de
excesso de prazo, quando finalizada a instrução criminal, estando o
processo com vista às partes para alegações finais, conforme
entendimento da Súmula n. 52, do Superior Tribunal de Justiça. 2-
Ordem conhecida e denegada.” (TJGO, HABEAS-CORPUS
259026-26.2017.8.09.0000, Rel. DES. J. PAGANUCCI JR., 1A
CÂMARA CRIMINAL, julgado em 30/11/2017, DJe 2406 de
14/12/2017).
NR.PROCESSO: 5536346-78.2020.8.09.0000
DE FOGO DE USO PERMITIDO. AUSÊNCIA DE
FUNDAMENTAÇÃO DAS DECISÕES JUDICIAIS QUE
DECRETOU E MANTEVE A PRISÃO PREVENTIVA DO
PACIENTE. REITERAÇÃO DE PEDIDOS. NÃO CONHECIMENTO.
EXCESSO DE PRAZO. ENCERRAMENTO DA INSTRUÇÃO.
SÚMULA 52 STJ. 1) Não se conhece de pedidos já exaurido em
análise em outro habeas corpus anteriormente julgado (mérito
da prisão preventiva) por se tratar de reiteração que expõe
ofensa à coisa julgada formal. 2) Encontra-se superada a
alegação de excesso de prazo, quando finalizada a instrução
criminal, estando o processo com vista à defesa para
memoriais finais, inteligência da Súmula 52 do Superior
Tribunal de Justiça. ORDEM PARCIALMENTE CONHECIDA E,
NESSA EXTENSÃO, DENEGADA. AGRAVO REGIMENTAL
PREJUDICADO.
ACÓRDÃO
NR.PROCESSO: 5536346-78.2020.8.09.0000
EMENTA: HABEAS CORPUS. TRÁFICO ILÍCITO DE
ENTORPECENTES, ASSOCIAÇÃO PARA O TRÁFICO,
CORRUPÇÃO DE MENORES E POSSE IRREGULAR DE ARMA
DE FOGO DE USO PERMITIDO. AUSÊNCIA DE
FUNDAMENTAÇÃO DAS DECISÕES JUDICIAIS QUE
DECRETOU E MANTEVE A PRISÃO PREVENTIVA DO
PACIENTE. REITERAÇÃO DE PEDIDOS. NÃO CONHECIMENTO.
EXCESSO DE PRAZO. ENCERRAMENTO DA INSTRUÇÃO.
SÚMULA 52 STJ. 1) Não se conhece de pedidos já exaurido em
análise em outro habeas corpus anteriormente julgado (mérito
da prisão preventiva) por se tratar de reiteração que expõe
ofensa à coisa julgada formal. 2) Encontra-se superada a
alegação de excesso de prazo, quando finalizada a instrução
criminal, estando o processo com vista à defesa para
memoriais finais, inteligência da Súmula 52 do Superior
Tribunal de Justiça. ORDEM PARCIALMENTE CONHECIDA E,
NESSA EXTENSÃO, DENEGADA. AGRAVO REGIMENTAL
PREJUDICADO.
NR.PROCESSO: 5278405-57.2020.8.09.0000
PODER JUDICIÁRIO
COMARCA DE MINEIROS
DESPACHO
Trata-se de HABEAS CORPUS liberatório com pedido liminar, impetrado pelo advogado VASCO LUÍS
CARVALHO SILVA, inscrito na OAB/GO sob o nº 40.856, com fundamento no artigo 5°, incisos LXVI e LXVIII, da
Constituição Federal, em favor de KERLEY MENDONÇA DE OLIVEIRA, qualificado, indicando como autoridade
coatora o Juiz de Direito da Vara Criminal da Comarca de Morrinhos/GO.
Intimem-se.
RELATOR
NR.PROCESSO: 5278405-57.2020.8.09.0000
10-LMDF
NR.PROCESSO: 5558758-03.2020.8.09.0000
PODER JUDICIÁRIO
COMARCA DE ANÁPOLIS
DESPACHO
VICTOR HUGO ROCHA DE FARIA, advogado inscrito na OAB/GO sob o número 54.770, impetra o
presente HABEAS CORPUS, com pedido liminar, em favor de JOAQUIM FELISBINO DE OLIVEIRA, qualificado,
indicando como autoridade coatora a Juíza de Direito da 3ª Vara Criminal da Comarca de Anápolis/GO.
Intimem-se.
RELATOR
NR.PROCESSO: 5558758-03.2020.8.09.0000
10-LMDF
NR.PROCESSO: 5544609-02.2020.8.09.0000
HABEAS CORPUS N° 5544609-02.2020.8.09.0000
Comarca : Goiânia
RELATÓRIO E VOTO
Os advogados Gabriel Martins de Castro e River Fausto Marques, inscritos na OAB/GO sob os
nºs 27.308 e 28.312, respectivamente, impetram ordem de habeas corpus, com pedido de liminar,
em proveito de Wanessa Rodrigues da Silva, por considerá-la submetida a constrangimento
ilegal, deflagrado por ato do MM. Juiz de Direito da 4ª Vara Criminal da Comarca desta Capital,
autoridade indicada como coatora.
Expõem os autos que Wanessa Rodrigues da Silva, Carlos Brasil da Silva Júnior, Lucas Lino dos
Santos e Josué Machado de Souza Júnior foram presos em flagrante delito, no dia 13/09/2020,
e, posteriormente, denunciados como incursos nas sanções dos artigos 33 e 35, ambos da Lei nº
11.343/06.
Sustentam os impetrantes que os atos judiciais que converteu a prisão em flagrante da paciente
em preventiva e que indeferiu o pedido de revogação da custódia cautelar são desprovidos de
fundamentação concreta a indicar a real necessidade para a manutenção da custódia cautelar
imposta, nos termos do artigo 312 do Código de Processo Penal.
Discorrem sobre negativa de autoria, alegando que “a prisão da paciência decorrera porque ela estava no
veículo como passageira, a qual em tese precedia o automóvel Celta com a carga de drogas. Contudo, no automóvel
(Ford-Ka) em que a paciente se encontrava nada fora localizado de ilícito” (evento 1).
Aventam ser patente a falta de justa causa para a decretação da custódia cautelar, em especial
pelos bons predicados pessoais ostentados pela paciente, além do fato de que, em caso de
condenação, Wanessa Rodrigues poderá ter direito ao regime prisional menos gravoso.
Diante de tais circunstâncias, consideram estar a paciente sofrendo coação ilegítima, reprimível
com a concessão liminar da ordem, para revogar a constrição preventiva, expedindo-se-lhe alvará
de soltura, ou aplicando-lhe as medidas cautelares menos rigorosas.
A liminar foi indeferida (evento 05) e o magistrado acoimado de coator prestou informes,
esclarecendo que os autos aguardam a realização da audiência de instrução e julgamento
designada para o dia 25/11/2020 (evento 09).
NR.PROCESSO: 5544609-02.2020.8.09.0000
Instado a se manifestar, o custos legis, em parecer firmado pelo digno Procurador de Justiça, Dr.
Altamir Rodrigues Vieira Júnior, opinou pelo conhecimento parcial do pedido e, na parte
conhecida, pelo seu indeferimento (evento 12).
É o relatório.
Passo ao voto.
Cuida-se de habeas corpus impetrado em proveito de Paulo César da Silva Borges, com vistas
a obter a restituição de sua liberdade em razão da evidente ilegalidade observada na constrição a
que se encontra submetida.
Justifica a pretensão liberatória argumentando que não estão presentes os requisitos do artigo
312 do Código de Processo Penal, que a paciente detém predicados pessoais abonadores e
garantidores da concessão do benefício, e que a prisão fere o princípio da homogeneidade.
Em primeiro lugar, impende destacar que a via estreita do habeas corpus é inadequada ao exame
da prova, de sorte que a tese dos impetrantes de que a paciente não cometeu os crimes a ela
imputados é incompatível com a via eleita, por implicar em aferição do mérito processual. Confira-
se:
“Na via estreita do habeas corpus não é possível discussão acerca da alegação de negativa de
autoria, por exigir, em regra, revolvimento aprofundado de provas e mesmo dilação probatória”
(TJGO, 1ª Câmara Criminal, HC nº 5481878-67.2020.8.09.0000, Rel. Des. Itaney
Francisco Campos, in DJE de 09/11/2020).
A propósito:
Em outra perspectiva, agora tendo por referência a ausência de motivação do ato judicial
que decretou a custódia preventiva (evento 1), verifica-se que o convencimento da Juíza a quo
quanto à necessidade do enclausuramento cautelar da paciente está alicerçado de forma
convincente e correta, nos seguintes fundamentos:
NR.PROCESSO: 5544609-02.2020.8.09.0000
(...) Josué Machado de Souza Junior, Carlos Brasil da Silva Junior, Lucas Lino dos Santos e
Wanessa Rodrigues da Silva foram presos em flagrante após operação conjunta da Delegacia
Estadual de Repressão a Furtos e Roubos e Cargas – DECAR e a Equipe Tática da Polícia Militar,
que objetivava apreender uma associação criminosa voltada à prática de roubos de cargas e tráfico
de drogas.
Consta dos autos, em síntese, que os agentes estavam na região Noroeste desta capital, quando
receberam notitia criminis sobre a entrega de vultosa quantidade de droga, que seria feita no Jardim
Balneário Meia Ponte, sendo que a mesma estaria sendo transportada no interior de um veículo
GM/Celta, cor branca.
Em seguida, procederam com a abordagem dos veículos, constatando-se que o GM/CELTA era
conduzido por Josué, tendo por passageiro Lucas, e o FORD/KA, que era responsável pela escolta
do transporte dos estupefacientes, era dirigido por Carlos e tinha como passageira Wanessa.
Efetivada a busca veicular, foram encontradas no interior do veículo GM/CELTA uma sacola plástica
contendo em seu interior 20 (vinte) tabletes de maconha, embalados em fita adesiva de cor marrom.
Na sequência, ao serem solicitados a apresentar seus documentos pessoais, Carlos entregou os
policiais uma carteira de identidade falsificada com o nome de Carlos Anderson Dias Monteiro.
Desta forma, ocorreu o imediato deslocamento até o imóvel citado e, após minuciosa busca
domiciliar, foi encontrado o restante das substâncias ilícitas e uma balança de precisão, cor branca.
In fine, foram apreendidas 85 (oitenta e cinco) porções de maconha, com massa bruta total de
59,285Kg (cinquenta e nove quilogramas, duzentos e oitenta e cinco gramas).
(...)Ex positis, consoante o disposto nos artigos 312 e 313 do Código de Ritos em vigor, converto as
NR.PROCESSO: 5544609-02.2020.8.09.0000
segregações flagranciais em preventivas, tutelando a garantia da ordem pública, a conveniência da
instrução criminal e visando a futura aplicação da lei penal" (evento 1).
"Da análise dos fatos, nota-se claramente que o alegado pela defesa da requerente não deve
prosperar, pois os motivos ensejadores da segregação cautelar ainda se fazem fortemente
presentes, não tendo ocorrido qualquer fato novo que justifique a sua liberação.
Ademais, ofenderia a ordem pública, considerando que a requerente praticou crime grave (tráfico de
drogas), visto que a requerente junto aos denunciados Carlos Brasil da Silva Junior, Lucas Lino dos
Santos e Josué Machado de Souza Júnior transportaram e tinham em depósito, sem autorização ou
em desacordo com determinação legal ou regulamentar, aproximadamente 60 kg de maconha e
balança de precisão, crime este que fomenta sobremaneira a prática de outros delitos, inclusive com
violência e deixando transparecer, conforme já decidido pelo juízo da custódia, que tal fato não seria
fato isolado na vida da requerente, pois ninguém começa com tal quantidade de drogas, pois exige
grande investimento financeiro, o que somente corrobora a necessidade da manutenção da decisão
tomada anteriormente.
(...) Em relação a aplicação das medidas cautelares diversas da prisão, não se torna viável na
presente situação, não existindo justificativa para a aplicação da medida, pois não seria capaz de
impedir a continuidade.
Têm-se ainda que somente o fato do mesmo possuir emprego lícito e residência fixa não teria o
condão de impor a este qualquer beneficio, até mesmo porque, segundo consta estes não foram
impeditivos para a suposta pratica delitiva, razão pela qual não há como ser admitido.
Por fim, ressalte-se que não há nenhum fato novo que justifique a revogação da prisão preventiva da
requerente. Assim, por ainda persistir os motivos da prisão preventiva da denunciada, mantenho a
decisão anterior" (evento 1).
É preciso ponderar que foi apreendido em poder de Wanessa Rodrigues da Silva e outros três
acusados aproximadamente 60kg (sessenta quilogramas) de maconha e balança de precisão,
circunstância que, segundo entendimento jurisprudencial do colendo Superior Tribunal de Justiça,
constitui fator determinante na avaliação da necessidade da prisão cautelar, por denotar a
gravidade concreta do delito e a periculosidade social do agente.
NR.PROCESSO: 5544609-02.2020.8.09.0000
(STJ, HC nº 119091/MG, Rel. Min. Antônio
como forma de acautelar a ordem pública”
Saldanha Palheiro, in DJU de 12/12/2019).
Não destoa desse entendimento a consolidada jurisprudência emanada desta Corte Justiça, nos
seguintes termos:
Desse modo, não há que falar em carência de fundamentação idônea para a decretação da
custódia cautelar, tampouco em inocorrência dos requisitos autorizadores previstos no artigo 312
do Código de Processo Penal, máxime quando presentes a materialidade e indícios suficientes de
autoria.
Sendo assim, estou convencido de que a segregação cautelar foi decretada com base legal e
fática, não havendo falar em carência de fundamentação, sendo incomportável, no presente caso,
a aplicação de medida cautelar diversa da prisão.
É o voto.
Relator
Comarca : Goiânia
NR.PROCESSO: 5544609-02.2020.8.09.0000
EMENTA: HABEAS CORPUS. TRÁFICO ILÍCITO DE DROGAS E
ASSOCIAÇÃO PARA O TRÁFICO. NEGATIVA DE AUTORIA E
POSSIBILIDADE DE CUMPRIMENTO DE PENA EM REGIME MAIS
BRANDO. VIA IMPRÓPRIA. NÃO CONHECIMENTO. PRISÃO
PREVENTIVA. AUSÊNCIA DE FUNDAMENTAÇÃO. INOCORRÊNCIA.
PREDICADOS PESSOAIS. IRRELEVÂNCIA. CUSTÓDIA JUSTIFICADA.
INEXISTÊNCIA DE CONSTRANGIMENTO ILEGAL. 1) Em sede de habeas
corpus não comporta discussão sobre negativa de autoria, por exigir dilação
probatória. 2) A possibilidade, em caso de condenação, de estabelecimento
de regime prisional menos gravoso retrata situação hipotética de
concretização imprevisível, que refoge ao âmbito do writ. 3) Estando a
decisão combatida calcada em fundamento concreto em razão da gravidade
da conduta perpetrada pela paciente, consubstanciada na elevada
quantidade de entorpecentes apreendidos, somadas aos fortes indícios de
autoria, demonstrada está a necessidade de garantia da ordem pública. 4)
Condições pessoais favoráveis, ainda que comprovadas, não têm o condão
de, por si sós, garantir à paciente a revogação da prisão preventiva se há
nos autos elementos hábeis a recomendar a manutenção de sua custódia
cautelar. 5) ORDEM PARCIALMENTE CONHECIDA E DENEGADA.
ACÓRDÃO
NR.PROCESSO: 5544609-02.2020.8.09.0000
EMENTA: HABEAS CORPUS. TRÁFICO ILÍCITO DE DROGAS E
ASSOCIAÇÃO PARA O TRÁFICO. NEGATIVA DE AUTORIA E
POSSIBILIDADE DE CUMPRIMENTO DE PENA EM REGIME MAIS
BRANDO. VIA IMPRÓPRIA. NÃO CONHECIMENTO. PRISÃO
PREVENTIVA. AUSÊNCIA DE FUNDAMENTAÇÃO. INOCORRÊNCIA.
PREDICADOS PESSOAIS. IRRELEVÂNCIA. CUSTÓDIA JUSTIFICADA.
INEXISTÊNCIA DE CONSTRANGIMENTO ILEGAL. 1) Em sede de habeas
corpus não comporta discussão sobre negativa de autoria, por exigir dilação
probatória. 2) A possibilidade, em caso de condenação, de estabelecimento
de regime prisional menos gravoso retrata situação hipotética de
concretização imprevisível, que refoge ao âmbito do writ. 3) Estando a
decisão combatida calcada em fundamento concreto em razão da gravidade
da conduta perpetrada pela paciente, consubstanciada na elevada
quantidade de entorpecentes apreendidos, somadas aos fortes indícios de
autoria, demonstrada está a necessidade de garantia da ordem pública. 4)
Condições pessoais favoráveis, ainda que comprovadas, não têm o condão
de, por si sós, garantir à paciente a revogação da prisão preventiva se há
nos autos elementos hábeis a recomendar a manutenção de sua custódia
cautelar. 5) ORDEM PARCIALMENTE CONHECIDA E DENEGADA.
INTIMAÇÃO EFETIVADA REF. À MOV. Decisão -> Não-Concessão -> Liminar - Data da
Movimentação 26/11/2020 17:12:28
NR.PROCESSO: 5600475-92.2020.8.09.0000
PODER JUDICIÁRIO
Tribunal de Justiça do Estado de Goiás
Gabinete do Desembargador J. Paganucci Jr.
HABEAS CORPUS
Número : 5600475-92.2020.8.09.0000
Comarca : GOIÂNIA
DECISÃO
Trata-se de habeas corpus liberatório com pedido liminar, impetrado pelo advogado LEOPOLDO
GUIMARÃES GARCIA, em favor de YAGO NOGUEIRA BASTOS, devidamente qualificado nos autos, indicando como
autoridade coatora o juízo da 2ª Vara de Execução Penal da comarca de Goiânia-GO.
Consta da inicial e dos documentos anexados, que YAGO NOGUEIRA BASTOS foi condenado à pena de
06 (seis) anos, 02 meses e 20 dias de reclusão, no regime semiaberto, mais 61 (sessenta e um) dias-multa, no menor
valor unitário, por infringência ao artigo 157, § 2º, do Código Penal.
Reclama que o paciente foi condenado ao regime inicial semiaberto e está preso há mais de 03 (três)
meses, sem audiência admonitória, já que foram suspensas, em verdadeiro constrangimento ilegal.
Assim, pede a concessão liminar da ordem impetrada, para que seja revogada a prisão preventiva do
paciente, com a expedição do competente alvará de soltura e, no mérito, a confirmação.
Relatado.
Decido.
Como medida cautelar excepcional, a liminar em habeas corpus, além daquelas condições de toda e
qualquer ação, exige requisitos que são a base para concessão de referida medida, quais sejam, o periculum in mora
ou perigo na demora, quando há probabilidade de dano irreparável, e o fumus boni iuris ou fumaça do bom direito, se
os elementos da impetração indicam a existência de ilegalidade.
Do exame dos autos, verifica-se a necessidade de contato com as informações a serem prestadas pela
autoridade nominada coatora para que se possa analisar as alegações deduzidas, até porque em uma primeira análise,
depreende-se que o magistrado decretou a prisão do paciente para garantia da aplicação da lei penal, porque YAGO
estava em local ignorado, inclusive, ele foi intimado da sentença por edital (movimentação 01, arquivo 03).
Ressalto que o mandado de prisão foi expedido em 27.10.2014 e cumprido somente aos 18.08.2020
NR.PROCESSO: 5600475-92.2020.8.09.0000
(movimentação 01, arquivo 03).
Assim sendo, a liminar em sede de habeas corpus justifica-se quando existe flagrante ilegalidade, sendo por
isso medida extraordinária, seu caráter de providência cautelar exige a análise rigorosa e cumulativa acerca dos
elementos autorizadores da sua concessão, por isso como anteriormente citado, faz-se necessário a coleta de informes
do juízo a quo como forma de assegurar a eficácia do direito a ser proferido no julgamento definitivo do remédio
constitucional invocado.
No presente caso, não se demonstra de forma cristalina os pressupostos legais para a concessão do pleito,
eis que ausentes, cumulativamente, o periculum in mora e o fumus boni iuris.
Pelo exposto, INDEFIRO a liminar pleiteada, ao tempo em que determino sejam solicitadas, em caráter de
urgência, informações à autoridade coatora, fazendo-a ciente da presente decisão.
DES. J. PAGANUCCI JR
RELATOR
FIT/2020
NR.PROCESSO: 5589407-48.2020.8.09.0000
HABEAS CORPUS N° 5589407-48.2020.8.09.0000
Comarca : Goiânia
DESPACHO
Intimem-se os impetrantes, com o presente writ em mesa para julgamento na por videoconferência do dia
03/12/2020, às 13h00.
Relator
INTIMAÇÃO EFETIVADA REF. À MOV. Decisão -> Não-Concessão -> Liminar - Data da
Movimentação 27/11/2020 17:43:20
NR.PROCESSO: 5599406-66.2020.8.09.0051
PODER JUDICIÁRIO
Tribunal de Justiça do Estado de Goiás
Gabinete do Desembargador J. Paganucci Jr.
HABEAS CORPUS
Número : 5599406-66.2020.8.09.0051
Comarca : GOIÂNIA
DECISÃO
Trata-se de habeas corpus liberatório, com pedido liminar, impetrado pelo advogado
ROGÉRIO RODRIGUES NERES, com fundamento nos artigos 5°, inciso LXVIII, da Constituição
Federal, e 647 e seguintes, do Código de Processo Penal, em benefício de RENATO CARDOSO
DA SILVA, qualificado nos autos, indicando como autoridade coatora o juízo da Vara de Crimes
Praticados Contra Hipervulneráveis da comarca de Goiânia.
Extrai-se da inicial, e documentos colacionados aos autos, que o paciente foi preso em
flagrante, no dia 18/06/2020, denunciado e condenado por infringência ao artigo 33, caput, da Lei
11.343/06, à pena definitiva de 05 (cinco) anos e 10 (dez) meses de reclusão, no regime inicial
fechado, mais 500 (quinhentos) dias-multa, à razão mínima, pois trazia consigo e mantinha em
depósito 02 (duas) porções de maconha, com massa bruta total de 465,716g (quatrocentos e
sessenta e cinco gramas, setecentos e dezesseis miligramas), e 01 (um) fragmento de cocaína,
pesando 11,778g (onze gramas, setecentos e setenta e oito miligramas).
Ao final, requer a concessão da ordem liminar de habeas corpus para revogar a prisão
preventiva, determinando a imediata expedição de alvará de soltura em seu favor, ainda que
mediante a imposição de medidas cautelares, e a confirmação na análise do mérito.
Relatado.
NR.PROCESSO: 5599406-66.2020.8.09.0051
Decido.
Assim sendo, a liminar em sede de habeas corpus justifica-se quando existe flagrante
ilegalidade, sendo por isso medida extraordinária, cujo caráter de providência cautelar exige a
análise rigorosa e cumulativa acerca dos elementos autorizadores da sua concessão, por isso
como anteriormente citado, faz-se necessária a coleta de informes do juízo a quo como forma de
assegurar a eficácia do direito a ser proferido no julgamento definitivo do remédio constitucional
invocado.
FOX
INTIMAÇÃO EFETIVADA REF. À MOV. Decisão -> Não-Concessão -> Liminar - Data da
Movimentação 27/11/2020 17:45:09
NR.PROCESSO: 5604527-34.2020.8.09.0000
PODER JUDICIÁRIO
Tribunal de Justiça do Estado de Goiás
Gabinete do Desembargador J. Paganucci Jr.
HABEAS CORPUS
Número : 5604527-34.2020.8.09.0000
Comarca : CRISTALINA
DECISÃO
Trata-se de habeas corpus liberatório, com pedido liminar, impetrado pelo advogado
MÁRCIO GABRIEL CAVALCANTE MARIANO, com fulcro nos artigos 5º, inciso LXVIII, da
Constituição Federal, 647 e 648, incisos I e IV, do Código de Processo Penal, em favor de
NATANIEL SOUSA BARROSO, devidamente qualificado, indicando como autoridade coatora o
juízo da Vara Criminal da comarca de Cristalina/GO.
Relata que o paciente foi preso, no dia 11/06/2018, por supostamente ter cometido o
crime de tráfico de drogas, sendo proferida sentença condenatória e fixada pena de 06 (seis)
anos e 08 (oito) meses de reclusão, em regime inicial semiaberto, mais 666 (seiscentos e
sessenta e seis) dias-multa, no menor valor unitário.
Assevera a ocorrência de excesso de prazo, tendo em vista que o paciente está privado
de sua liberdade há mais de 899 (oitocentos e noventa e nove) dias, sem que haja previsão de
quando haverá o julgamento do apelo interposto, na medida que, após a apresentação de razões
e contrarrazões, o processo foi remetido ao TJ/GO, oportunidade em que houve a edição de
despacho por esta Relatoria, determinando o retorno dos autos ao juízo de origem para que fosse
procedida a intimação pessoal de NATANIEL, evitando-se eventual alegação de nulidade.
Verbera que houve erro da serventia na não intimação pessoal do processado e que,
posteriormente, o juízo a quo determinou a digitalização dos autos físicos, o que ainda não foi
feito, já que, segundo informações, haviam sumido.
Diante disso, requer a concessão liminar da ordem, para que seja revogada a prisão
NR.PROCESSO: 5604527-34.2020.8.09.0000
cautelar, com a posterior confirmação quando da análise de mérito.
Relatado.
Decido.
Anote-se que, ainda que o paciente tenha sido impronunciado em relação à ação que
tramita no TJ/MA, os autos 0142404-13.2018.8.09.0036, em trâmite na comarca de Cristalina,
ainda não tiveram solução de mérito e mesmo que não haja prisão cautelar em relação a estes, o
fato de o paciente responder a essa ação penal, nesse primeiro momento, faz subsistir o risco de
reiteração delitiva.
Lado outro, de igual forma, necessários os informes a serem prestados pela autoridade
impetrada, para que seja possível verificar-se o atual andamento processual e se foi dado
cumprimento à ordem de intimação expedida por esta Relatoria, bem como quanto à digitalização
dos autos e o citado “sumiço” do caderno processual.
HRV
NR.PROCESSO: 0267383-52.2017.8.09.0175
PODER JUDICIÁRIO
A C Ó R D Ã O
Relator
NR.PROCESSO: 0267383-52.2017.8.09.0175
APELANTE : MINISTÉRIO PÚBLICO
V O T O
NR.PROCESSO: 0267383-52.2017.8.09.0175
momento algum ameaçou Tayse; que nas mensagens manifestava desejo de que
algo acontecesse com a vítima; asseverou que isso se deu devido ao
desgaste do casamento que já vinha há mais de dez anos se arrastando na
tentativa de mantê-lo em razão dos filhos; que o relacionamento chegou
num ponto em que nenhum dos dois se respeitavam mais. Acrescentou que se
arrependeu do que externou (gravação audiovisual, mov. 4).
NR.PROCESSO: 0267383-52.2017.8.09.0175
imoral). Inexiste ameaça quando o mal anunciado é improvável, isto é,
liga-se a crendices, sortilégios e fatos impossíveis (…)” (Código penal
comentado. 14ª ed. rev., atual. e ampl., Rio de Janeiro: Forense, 2014,
p. 692).
É como o voto.
Relator
12
NR.PROCESSO: 0267383-52.2017.8.09.0175
EMENTA – APELAÇÃO CRIMINAL. VIOLÊNCIA DOMÉSTICA. AMEAÇA. PROMESSA DE MAL
INJUSTO. AUSÊNCIA. ABSOLVIÇÃO MANTIDA. Se os elementos de convicção
carreados no caderno processual não apontam a configuração do crime de
ameaça, seja pela ausência de promessa de mal injusto, ou pela
inexistência de dolo específico de causar temor na vítima, ante o
contexto de ânimos exaltados, a manutenção da absolvição é medida
impositiva. Apelo desprovido.
NR.PROCESSO: 0045299-49.2018.8.09.0064
PODER JUDICIÁRIO
Apelação desprovida.
A C Ó R D Ã O
NR.PROCESSO: 0045299-49.2018.8.09.0064
Abrão Amisy Neto.
Relator
V O T O
NR.PROCESSO: 0045299-49.2018.8.09.0064
até o Fórum para retirar a ação (CD, fl. 128).
NR.PROCESSO: 0045299-49.2018.8.09.0064
crimes da mesma espécie foram praticados em tempo, lugar e modo de
execução, semelhantes, mormente considerando o requisito temporal, o
maior intervalo foi de 60 (sessenta) dias.
É como voto.
Relator
NR.PROCESSO: 0045299-49.2018.8.09.0064
02/17
NR.PROCESSO: 0045299-49.2018.8.09.0064
EMENTA – APELAÇÃO CRIMINAL. AMEAÇA. CONSTRANGIMENTO ILEGAL. QUALIFICADO.
VIAS DE FATO. CONDENAÇÃO MANTIDA. VIOLAÇÃO. ARTIGO 17 DA LEI MARIA DA
PENHA. CONCURSO MATERIAL. EXCLUSÃO. CONTINUIDADE DELITIVA. APLICAÇÃO. DE
OFÍCIO. JUSTIÇA GRATUITA. 1 – Havendo prova das práticas dos tipos
descritos nos artigos 146, § 1º e 147, ambos do Código Penal e 21 da Lei
de Contravenções Penais, mantém-se a condenação. 2 – O artigo 17 da lei
11.340 veda nos crimes de violência doméstica a aplicação alternativa de
multa. 3 – O intervalo temporal de trinta dias não é absoluto, devendo-
se analisar as particularidades do caso concreto. 4 – Não tem direito ao
benefício da assistência judiciária aquele que assistido durante todo o
curso processual por defensor constituído.
Apelação desprovida.
NR.PROCESSO: 5379566-54.2020.8.09.0051
PODER JUDICIÁRIO
A C Ó R D Ã O
Relator
NR.PROCESSO: 5379566-54.2020.8.09.0051
RECORRENTE : MINISTÉRIO PÚBLICO
R E L A T Ó R I O
É o relatório.
V O T O
NR.PROCESSO: 5379566-54.2020.8.09.0051
seriam de uma facção criminosa; que foram até o endereço, e com anuência
entraram na residência e localizaram três armas de fogo. Na sequência,
Gabriel confessou que guardava as armas para Danilo; os policiais foram
até a casa deste e lá encontraram uma sacola contendo droga a balança de
precisão.
NR.PROCESSO: 5379566-54.2020.8.09.0051
“QUE na tarde de hoje, quando realizavam patrulhamento
ostensivo de rotina no Residencial Itaipú, receberam
denúncia através do DISK Denúncia da ROTAM, Gabriel Pereira
da Silva, residente na Rua RI 15, Qd. 18, Lt. 26,
Residencial Itaipu, possuía diversas armas de fogo e
munições, escondidas em sua casa, e que as referidas armas e
munições pertenceriam a uma facção criminosa; QUE foram até
este endereço e, com a anuência de Gabriel, adentraram em
sua residência e localizaram o revólver 38, marca Rossi e a
pistola em cima de um guarda-roupas, no quarto de Gabriel;
QUE ambas as armas de fogo estavam municiadas; QUE no quarto
da avó de Gabriel, dentro da bolsa desta, foi localizada o
revólver 38, marca Taurus. QUE Gabriel confessou ter
escondido dentro da bolsa da avó; QUE a avó não estava na
casa; QUE estava a irmã e a mãe de Gabriel; QUE os policiais
militares deram voz de prisão a Gabriel; QUE Gabriel
confessou que guardava as armas para Danilo Lopes Melo,
informou seu endereço e disse que além deste comercializar
drogas, provavelmente haveria outras armas naquele local.
QUE deslocaram-se até a residência de Danilo, situada na Rua
18, Qd.24, Lt.06, casa 02, Condomínio das esmeraldas, nesta
capital; QUE Danilo, ao visualizar os policiais correu; QUE
adentraram em sua residência e Danilo já estava no quintal e
ao seu lado uma sacola contendo a droga descrita no laudo e
a balança de precisão; QUE diante dos fatos, deram voz de
prisão a Danilo e a Gabriel e os conduziram até a presença
da autoridade policial, para as providências cabíveis.
NR.PROCESSO: 5379566-54.2020.8.09.0051
a balança de precisão; QUE diante dos fatos, deram voz de
prisão a Danilo e a Gabriel e os conduziram até a presença
da autoridade policial, na Central geral de Flagrantes, para
as providências cabíveis”.
É o meu voto.
NR.PROCESSO: 5379566-54.2020.8.09.0051
Des. Ivo Favaro
Relator
15
NR.PROCESSO: 5379566-54.2020.8.09.0051
EMENTA – RECURSO EM SENTIDO ESTRITO. TRÁFICO. PRISÃO. PREVENTIVA.
REVOGAÇÃO. MANTIDA. Frente aos elementos colhidos, a entrada dos agentes
na moradia do recorrente violou o direito constitucionalmente
assegurado, devendo assim ser mantida a revogação da prisão.
NR.PROCESSO: 5514077-45.2020.8.09.0000
PODER JUDICIÁRIO
Agravo desprovido.
A C Ó R D Ã O
NR.PROCESSO: 5514077-45.2020.8.09.0000
Participaram do julgamento, votando com o Relator, o Juiz Wilson
Safatle Faiad, substituto da Desembargadora Avelirdes Almeida Pinheiro
de Lemos, e o Desembargador Nicomedes Domingos Borges, que completou a
Turma Julgadora na ausência momentânea do Desembargador J. Paganucci
Jr., que o presidiu. Presente, representando o órgão de cúpula do
Ministério Público, o Procurador Abrão Amisy Neto.
Relator
R E L A T Ó R I O
NR.PROCESSO: 5514077-45.2020.8.09.0000
A Procuradoria-Geral de Justiça manifesta-se pelo
conhecimento e desprovimento do agravo (mov. 11).
V O T O
NR.PROCESSO: 5514077-45.2020.8.09.0000
Rosa Weber, Dje 30.04.2013; AgRg no HC 226700, Rel. Min. Laurita
Vaz, Dje 21.06.2013).
Desse modo, embora a argumentação ministerial de que os
benefícios de uma lei nova não devem ser concedidos pelo Juízo
da Execução Penal se sua aplicação demandar juízo de valor, ao
entender que em tais casos a matéria deverá ser examinada por
meio de revisão criminal, vejo que o tema em análise não envolve
nenhuma das hipóteses previstas entre aquelas do rol taxativo de
cabimento da ação revisional.
É que a ação é cabível nas estritas condições previstas no
artigo 621, do Código de Processo Penal, e nele não há nenhuma
menção a aplicação de lei penal nova mais benéfica. Logo, a
competência em tal situação é reservada ao Juízo da Execução
Penal.
Respeitante ao tema, é a orientação de Guilherme de Souza
Nucci:
“Pensamos ser acertada a posição consagrada majoritariamente
na jurisprudência e reconhecida em lei no inciso I deste
artigo, bem como pela Súmula 611 do STF (“Transitada em
julgado a sentença condenatória, compete ao juízo das
execuções a aplicação de lei mais benigna”). Não há que se
considerar o juiz da execução um superjuiz; ao contrário,
tomemos como parâmetro o interesse do condenado e a celeridade
do processo, hoje preceito constitucionalmente previsto (art.
5º, LXXXVIII,CF).” (Leis Penais e Processuais Penais
Comentadas, 5ª ed. p. 514/515)
NR.PROCESSO: 5514077-45.2020.8.09.0000
Federal declarou, em 23 de fevereiro de 2006, a
inconstitucionalidade do parágrafo primeiro, do artigo
segundo, da Lei nº 8.072/90, que previa aplicação do regime
integralmente fechado. 2 - A aplicação de Lei penal posterior
mais benigna não figura entre as hipóteses indicadas no
taxativo rol do artigo 621 do Código de Processo Penal,
competindo ao Juízo da Execução Penal, quando já transitada
em julgado a decisão judicial, reconhecer o favorecimento ao
requerente, sob pena de supressão de instância, a teor do
disposto no art. 66, incisos I, da Lei nº 7.210 e Súmula 611,
do Supremo Tribunal Federal. AUTOR CARECEDOR DA REVISÃO
CRIMINAL. (Revisão Criminal 245429-34.2010.8.09.0000. Seção
Criminal. Des. Rel.: Itaney Francisco Campos. DJ de
14/04/2011)
NR.PROCESSO: 5514077-45.2020.8.09.0000
Contudo, na hipótese, a aplicação da legislação mais
benéfica também trouxe consigo a necessidade de nova valoração
judicial quanto ao método trifásico da pena.
Perceba que a pena cominada para o artigo 16 é de 3 (três)
a 6 (seis) anos de reclusão, e multa, ao passo que para o artigo
12 a pena cominada é de 1 (um) a 3 (três) anos de detenção, e
multa, o que demonstra a necessidade de nova dosagem da pena
estabelecido para o tipo penal para o qual sua conduta deslocou
com o reconhecimento da retroatividade da lei que o beneficiou.
Atento ao consagrado princípio da retroatividade da lei
penal mais benéfica (art. 5º, inciso XL, CF/88; art. 2º do CP),
há de ser mantida a decisão do juízo da execução penal que
promoveu a retificação do atestado de penas do agravado,
implementando acertadamente a fração de 1/6 (um sexto)
correspondente ao crime comum. Porém, indispensável também que
se proceda nova avaliação da pena observado o patamar mínimo e
máximo cominado para o artigo 12 da Lei 10.826.
Salienta-se que quanto as circunstâncias de caráter
pessoal (antecedentes e primariedade) devem ser consideradas as
da época da condenação.
Diante o exposto, acolhendo parecer da Procuradoria-Geral
de Justiça, nego provimento ao agravo, mas, de ofício, determino
que se proceda nova dosimetria da pena do agravante,
considerando a cominada para o delito previsto no artigo 12 da
Lei 10.826.
É como voto.
12
NR.PROCESSO: 5514077-45.2020.8.09.0000
EMENTA - AGRAVO EM EXECUÇÃO. DECRETO PRESIDENCIAL. AMPLIAÇÃO.
CLASSIFICAÇÃO DE ARMAS E MUNIÇÕES DE USO PERMITIDO. ART.16 DA LEI
10.826. NORMA PENAL EM BRANCO. NOVA LEI MAIS BENÉFICA. REPERCUSSÃO NA
EXECUÇÃO DA PENA DO AGRAVADO. 1 – O Decreto 9.845/19 e seus sucessores
agiram dentro do poder regulamentar conferido no art. 23 da Lei
10.826/03. 2. Compete ao Juízo da Execução Penal aplicar a lei mais
benigna surgida após o trânsito em julgado da condenação, uma vez que a
ação revisional, prevista no art. 621, do Código de Processo Penal,
somente é cabível nas estritas circunstâncias previstas em seu rol
taxativo. 3. A readequação da condenação no art. 16 do Estatuto do
Desarmamento para a conduta prevista no art. 12 da mesma lei, devido a
nova regulamentação legal não mais considerar como de uso restrito o
armamento apreendido na posse do agravado, acarreta a necessidade de
nova valoração judicial quanto ao método trifásico da pena observando a
sanção cominada para o art. 12 da Lei 10.826.
Agravo desprovido.
NR.PROCESSO: 0035376-20.2019.8.09.0175
PODER JUDICIÁRIO
A C Ó R D Ã O
NR.PROCESSO: 0035376-20.2019.8.09.0175
Relator
R E L A T Ó R I O
NR.PROCESSO: 0035376-20.2019.8.09.0175
improvimento do recurso (movimentação 15).
É o relatório.
V O T O
NR.PROCESSO: 0035376-20.2019.8.09.0175
Percebe-se, portanto, que a situação demonstra séria discussão
entre os dois, por desacordo sobre viagem que a filha em comum faria.
NR.PROCESSO: 0035376-20.2019.8.09.0175
advogado constituído (movimentação 3).
É como voto.
Relator
07
NR.PROCESSO: 0035376-20.2019.8.09.0175
EMENTA – APELAÇÃO CRIMINAL. AMEAÇA. ABSOLVIÇÃO. PROVIMENTO. ASSISTÊNCIA
JUDICIÁRIA. INDEFERIMENTO. 1 – Palavras ditas no calor de um
desentendimento, não evidenciam os elementos caracterizadores do crime
de ameaça, motivo pelo qual a absolvição é medida que se impõe. 2 – Não
faz jus à assistência judiciária gratuita o apelante que foi
representado, durante toda a instrução, por advogado constituído.
NR.PROCESSO: 5604479-75.2020.8.09.0000
Tribunal de Justiça do Estado de Goiás
DECISÃO
Juntou documentos.
NR.PROCESSO: 5604479-75.2020.8.09.0000
É o relatório. Decido.
NR.PROCESSO: 5604479-75.2020.8.09.0000
de impunidade e incentivo à transgressão da lei, bem como, um
descrédito irreparável ao Judiciário, ao Ministério Público e à
Polícia Local, que agiram efetivamente e com muita rapidez nesse
caso”.
NR.PROCESSO: 5439764-16.2020.8.09.0000
PODER JUDICIÁRIO
Tribunal de Justiça do Estado de Goiás
Gabinete do Desembargador J. Paganucci Jr.
HABEAS CORPUS
Número : 5439764-16.2020.8.09.0000
Comarca : GOIANIRA
RELATÓRIO e VOTO
Trata-se de habeas corpus, com pedido liminar, impetrado pelo advogado LUIZ
FERNANDO VILELA, com fundamento nos artigos 5º, inciso LXVIII, da Constituição Federal, 647
e 648, inciso II, do Código de Processo Penal, em benefício de JOHNATHAN SANTANA DA
SILVA, qualificado, apontando como autoridade coatora o juízo da Vara Criminal da comarca de
Goianira-GO.
Relata o impetrante que o paciente foi autuado em flagrante pela suposta posse de uma
arma de fogo, tendo sido liberado na audiência de custódia, mas, por estar em regime semiaberto
e usando tornozeleira eletrônica, foi encaminhado para a penitenciária Odenir Guimarães, com
regressão de regime devida ao fato novo.
Esclarece que deixou de juntar cópias por se tratar de processo físico concluso.
NR.PROCESSO: 5439764-16.2020.8.09.0000
Após ausência de informações da autoridade apontada como coatora, qual seja, o juízo
da Vara Criminal da comarca de Goiânia/GO, o feito foi concluso à PGJ que manifestou pela
solicitação de informes ao juízo da 1ª Vara de Execução Penal da comarca de Goiânia/GO, o que
foi deferido e prontamente atendido pelo juízo da execução (movimentação 27).
É o relatório.
Passo ao voto.
Conforme relatado, busca-se por meio desta via mandamental a restauração do status
libertatis de JOHNATHAN SANTANA DA SILVA, que estaria sofrendo constrangimento ilegal no
seu direito de ir e vir, sob as alegações de ausência de fundamentação da decisão que
determinou a regressão definitiva do regime prisional, que aportou em 09 (nove) anos, o que
permite o benefício de regime semiaberto ou livramento condicional, que ainda não aconteceu em
razão do novo fato ocorrido em Goianira-GO, podendo o paciente sofrer prejuízos irreparáveis no
presídio, inclusive contaminação pela Covid-19, e excesso de prazo para o julgamento.
Do ato judicial combatido, ressai patente a impropriedade da via escolhida para análise
da pretensão, porquanto o habeas corpus é ação mandamental de rito célere, onde não se admite
a ampla valoração com o fim de cassar a decisão que determinou a regressão definitiva do
regime prisional, haja vista a existência de vias processuais próprias para tais finalidades.
Ressalta-se que o artigo 197, da Lei 7.210/84 prevê que as decisões proferidas pelo
juízo da execução penal serão impugnadas mediante agravo, sem efeito suspensivo.
NR.PROCESSO: 5439764-16.2020.8.09.0000
Logo após, em 08.08.2019 o juízo da 2ª VEP proferiu decisão
homologando as faltas disciplinares praticadas e determinou a regressão
do regime prisional do sentenciado, do semiaberto ao fechado, nos termos
dos artigos 50, inciso II, e art. 52, caput, 1ª parte, ambos da Lei de
Execução Penal. Além disso, determinou-se a alteração da data-base para
fins de concessão de progressão de regime, passando esta a ser o dia da
última prática da falta grave, ou seja, o dia 29.04.2019.
Noutro vértice, importante esclarecer que, diante da parca documentação anexada pelo
impetrante, bem como, da ausência de informações do juízo da Vara Criminal da comarca de
Goianira, impossível a análise do alegado excesso de prazo para encerramento da instrução
processual quanto aos autos 53974-64.2019, notadamente por se tratar de processo que tramita
em meio físico.
Importante consignar que, em que pese o paciente, ao que tudo indica, não estar preso
preventivamente por força desse processo, pois liberado na audiência de custódia, a apuração do
suposto fato novo influi diretamente em seu status libertatis, já que a regressão ao regime
fechado se deu em virtude desses autos e eventual absolvição poderá repercutir no processo de
execução e no regime experimentado.
É o voto.
EMENTA
NR.PROCESSO: 5439764-16.2020.8.09.0000
próprias para tais finalidades. 2 – Não há que se falar em
excesso de prazo para a audiência de justificação, quando já foi
realizada. 3 – Por outro lado, apesar de não ser possível a
análise do excesso de prazo para conclusão da instrução
criminal em relação ao processo que apura a hipotética prática
de fato novo, diante da parca documentação anexada e da falta
de maiores informações, recomenda-se a tramitação prioritária
de tal ação penal, em razão da qual houve a involução do modo
expiatório. 4- Ordem parcialmente conhecida, e nessa
extensão, parcialmente concedida.
ACÓRDÃO
Votaram, além do Relator, que presidiu a sessão, o Doutor Wilson Safatle Faiad,
substituto da Desembargadora Avelirdes Almeida Pinheiro de Lemos, e os Desembargadores
Nicomedes Domingos Borges, Itaney Francisco Campos e Ivo Favaro.
CRETA
NR.PROCESSO: 5439764-16.2020.8.09.0000
HABEAS CORPUS
Número : 5439764-16.2020.8.09.0000
Comarca : GOIANIRA
EMENTA
NR.PROCESSO: 5549818-49.2020.8.09.0000
PODER JUDICIÁRIO
Tribunal de Justiça do Estado de Goiás
Gabinete do Desembargador J. Paganucci Jr.
HABEAS CORPUS
Número : 5549818-49.2020.8.09.0000
Comarca : LUZIÂNIA
RELATÓRIO e VOTO
Trata-se de habeas corpus, com pedido liminar, impetrado pelo advogado TALES
GABRIEL BARROS E BITTENCOURT, com fundamento no artigo 5°, inciso LXVIII da
Constituição Federal e artigos 647 e seguintes do Código de Processo Penal, em benefício de
WELVIS RIBEIRO DA SILVA, devidamente qualificado nos autos, indicando como autoridade
coatora o juízo da 1ª Vara Criminal da comarca de Luziânia.
Extrai-se da inicial que foi decretada prisão preventiva em desfavor do paciente, no dia
18/03/2014, cujo mandado se efetivou em 26/10/2020, nos autos da ação penal em que foi
denunciado pela prática dos crimes previstos no artigo 121, § 2°, incisos I e IV, do Código Penal e
artigo 244-B da Lei 8.069/90.
O impetrante afirma que o paciente foi preso após uma abordagem policial em que se
constatou a existência, contra ele, de mandado de prisão preventiva, entretanto, até o presente
momento não consta a informação nos autos originários a respeito do cumprimento do decreto
prisional.
NR.PROCESSO: 5549818-49.2020.8.09.0000
Defensoria Pública.
Salienta que os indícios não são suficientes para subsidiar o édito de custódia cautelar,
na medida em que se lastreia, unicamente, nas declarações dadas pelo adolescente R. R. M, que
“apenas afirma ter ouvido uma voz e com isso, indicou o Welvis como autor dos disparos”.
É o relatório.
Passo ao voto.
Aponta, ainda, violação aos princípios do contraditório e da ampla defesa já que após a
sua citação não foi nomeado “curador”, tampouco houve remessa dos autos à Defensoria Pública.
E, por fim, invoca a aplicação do princípio da presunção de inocência.
1. Da negativa de autoria.
O impetrante nega a autoria atribuída ao paciente e diz que os indícios não são
suficientes para subsidiar a prisão preventiva imposta já que se lastreia unicamente nas
declarações de um adolescente que afirmou ter ouvido a sua voz no momento do delito.
Ocorre que esta questão deve ser analisada com a profundidade necessária na ação
penal correspondente e, por isso, não admitida a sua cognição na via sumária do remédio
heroico.
NR.PROCESSO: 5549818-49.2020.8.09.0000
nos termos da novel legislação, necessário ponderar que após a impetração a autoridade
intitulada coatora se pronunciou sobre a necessidade de manutenção do ergástulo, inclusive,
ressaltando a atualidade dos motivos que a ensejaram, o que torna superada a alegação
sustentada (0251840-79.2013.8.09.0100 – movimentação 05).
NR.PROCESSO: 5549818-49.2020.8.09.0000
Ainda se extrai dos autos, que, na referida data e local, WELVIS RIBEIRO
DA SILVA, corrompeu e facilitou a corrupção de M.D.M, menor de 18
(dezoito) anos, com ele praticando a infração penal.
O Paciente e M.D.M., então, sacaram cada qual uma arma de fogo, com as
quais desferiram vários tiros, inclusive pelas costas, na vítima Leonardo,
colhendo-a de surpresa e desarmada, de modo que ela não teve como se
defender.
NR.PROCESSO: 5549818-49.2020.8.09.0000
desde a data dos fatos.
Consignou-se, também, que o paciente responde a outros feitos penais, o que indica
risco de reiteração criminosa.
Se não bastasse, registrou-se que WELVIS estava foragido há mais de 08 anos, o que
revela a necessidade do ergástulo também como garantia da aplicação da lei penal.
Neste ponto, em que pese a argumentação expendida quanto ao fato de o paciente não
ter tido intenção de se furtar ao chamamento da justiça, dizendo que na época residia no estado
do Rio de Janeiro, vale mencionar que foram realizadas todas as diligências visando a localização
de seu paradeiro para fins de citação, as quais foram infrutíferas e, além disso, nesta ocasião, se
apresenta comprovante de que o paciente residia em local diverso.
NR.PROCESSO: 5549818-49.2020.8.09.0000
deficiência de recursos para apuração dos diversos inquéritos instaurados, dentre eles o presente
feito que se infere ter sido em parte conduzido pela aludida comitiva.
Por tais motivos, a custódia cautelar foi efetuada nos limites da lei pelo julgador de
origem, com base no artigo 312, do Estatuto Processual Penal, demonstrando, a partir do enredo
fático, a necessidade de manter a sua segregação.
É o voto.
EMENTA
NR.PROCESSO: 5549818-49.2020.8.09.0000
reiteração criminosa e a fuga do distrito da culpa impõem a
manutenção da prisão preventiva para garantia da ordem
pública e eventual aplicação da lei penal. 5- O tempo decorrido
entre a data do fato e a decretação da prisão preventiva, não é
capaz de afastar a contemporaneidade da causa justificadora,
diante das particularidades do caso a apontar a dificuldade em
se concluir as investigações. 6- Somente os predicados
pessoais, ainda que comprovados, isoladamente, não são aptos
a revogar a segregação antecipada, motivadamente imposta,
casos em que não há falar em ofensa ao princípio da presunção
de inocência. 7- Ordem parcialmente conhecida e, nesta
extensão, denegada.
ACÓRDÃO
Votaram, além do Relator, que presidiu a sessão, o Doutor Wilson Safatle Faiad,
substituto da Desembargadora Avelirdes Almeida Pinheiro de Lemos, e os Desembargadores
Nicomedes Domingos Borges, Itaney Francisco Campos e Ivo Favaro.
IX35
NR.PROCESSO: 5549818-49.2020.8.09.0000
HABEAS CORPUS
Número : 5549818-49.2020.8.09.0000
Comarca : LUZIÂNIA
EMENTA
NR.PROCESSO: 5572717-41.2020.8.09.0000
Tribunal de Justiça do Estado de Goiás
Gabinete do Desembargador Ivo Favaro
DESPACHO
Em mesa.
Notifique-se da sessão de julgamento do dia 03.12.2020, às 13 h.
INTIMAÇÃO EFETIVADA REF. À MOV. Decisão -> Concessão -> Liminar - Data da
Movimentação 27/11/2020 18:04:50
NR.PROCESSO: 5601006-81.2020.8.09.0000
Tribunal de Justiça do Estado de Goiás
Gabinete do Desembargador Ivo Favaro
DECISÃO
É o relatório. Decido.
A questão referente ao mérito da ação penal, usuário, não tem lugar neste
espaço.
NR.PROCESSO: 5601006-81.2020.8.09.0000
Lado outro, o impetrante sequer cuidou de mostrar o decreto prisional ao feito
a demonstrar que o paciente se encontra na mesma situação de Gabriel.
Assim, além de ausente fundamentação idônea, vejo que referida decisão foi
tomada de ofício, dada a manifestação ministerial favorável à liberdade provisória do
paciente, o que fere o disposto no artigo 311 do Código de Processo Penal.
Dê-se ciência.
NR.PROCESSO: 5601006-81.2020.8.09.0000
Des. Ivo Favaro
Relator
09
NR.PROCESSO: 0009773-92.2015.8.09.0139
PODER JUDICIÁRIO
A C Ó R D Ã O
NR.PROCESSO: 0009773-92.2015.8.09.0139
Relator
V O T O
Por sua vez, Tarquínio Gomes Chaves, policial civil, que à época
dos fatos trabalhava no presídio, informou à autoridade judiciária que o
processado foi até a unidade prisional para levar um lanche para a
detenta Poliana; que afirmou ao acusado que entregaria após a vistoria e
Diego deixou a refeição e foi embora; que estranhou o formato do pacote
e sua cola e ao abrir encontrou maconha em seu interior; que acionou a
Polícia Militar, mas o acusado evadiu e no dia seguinte ele compareceu à
delegacia; que o acusado e sua irmã são conhecidos no meio policial pelo
envolvimento com drogas e já recebeu informações de que eles traficavam,
bem como era habitual a ida de Diego ao presídio para deixar produtos
para a irmã que está presa, mas para Poliana foi a primeira vez (Mídia,
NR.PROCESSO: 0009773-92.2015.8.09.0139
fl. 82).
NR.PROCESSO: 0009773-92.2015.8.09.0139
De ofício, atento à situação pouca da porção do vegetal e as
condições pessoais do agente, é de rigor aplicação do redutor em seu
grau máximo (2/3). Recua a sanção penal para 1 (um) ano e 8 (oito) meses
de reclusão e 167 (cento e sessenta e sete) dias-multa, à razão mínima;
pela causa de aumento do artigo 40, inciso III (dependências do
presídio), mantido o aumento de 1/6 (um sexto), perfazendo a definitiva
1 (um) ano, 11 (onze) meses e 10 (dez) dias, e 193 (cento e noventa e
três) dias-multa, menor fração.
É como voto.
Relator
02/17
NR.PROCESSO: 0009773-92.2015.8.09.0139
EMENTA – APELAÇÃO CRIMINAL. TRÁFICO. ABSOLVIÇÃO. PROVAS.
DESCLASSIFICAÇÃO PARA USO. DESPROVIMENTO. PENA. ADEQUAÇÃO. PRIVILÉGIO.
FRAÇÃO. AUMENTO. PRESTAÇÃO PECUNIÁRIA. REDUÇÃO. 1 – Comprovadas
materialidade e autoria, não se há falar em absolvição ou
desclassificação. 2 – Considerando a natureza e quantidade, bem como
ausência da efetiva comprovação da dedicação ou qualquer habitualidade
delitiva relacionada ao tráfico, merece aplicado o redutor em grau
máximo. 3 – Impõe-se a redução da prestação pecuniária fixada em patamar
exacerbado. Apelo desprovido. De ofício, redução da pena e da prestação
pecuniária alternativa.
NR.PROCESSO: 0395911-92.2015.8.09.0137
PODER JUDICIÁRIO
A C Ó R D Ã O
NR.PROCESSO: 0395911-92.2015.8.09.0137
Des. Ivo Favaro
Relator
V O T O
Reviso as penas.
Esclareço que para os crimes de roubo foi realizada uma única dosagem.
Saliento, por oportuno, que não se olvida que a prática do crime com
emprego de arma branca (imprópria), ainda que não configure mais causa
de aumento de pena, pode evidenciar maior reprovabilidade da conduta,
porquanto se mostra mais gravosa a conduta de quem utiliza um
instrumento potencialmente lesivo para subtrair bens da vítima, expondo-
a a perigo maior e reduzindo sua possibilidade de defesa.
NR.PROCESSO: 0395911-92.2015.8.09.0137
QUINTA TURMA, julgado em 17/12/2019, DJe 19/12/2019).
É o meu voto.
Relator
02/17
NR.PROCESSO: 0395911-92.2015.8.09.0137
EMENTA - APELAÇÃO CRIMINAL. ROUBOS. CIRCUNSTÂNCIAS. DESFAVORÁVEIS. ARMA
BRANCA. PENA. REDUÇÃO. MENORIDADE. ATENUANTE. RECONHECIMENTO. FACA.
EXCLUSÃO. REGIME. ADEQUAÇÃO. 1 – A ameaça com emprego de faca permite o
aumento da básica, todavia, constatada a exacerbação, forçosa sua
redução com adequação do regime prisional. 2 - Viável o reconhecimento
da atenuante da menoridade se o réu tinha menos de 21 (vinte e um) anos
na data dos fatos, mas sem aplicação quando a pena já se encontra no
mínimo.
NR.PROCESSO: 0060891-67.2013.8.09.0175
PODER JUDICIÁRIO
A C Ó R D Ã O
NR.PROCESSO: 0060891-67.2013.8.09.0175
Goiânia, 19 de novembro de 2020.
Relator
V O T O
NR.PROCESSO: 0060891-67.2013.8.09.0175
o apelante paga escola particular aos filhos, em que pese terem estudado
um tempo em colégio público, bem como eventualmente fornece dinheiro,
roupas e atende outras necessidades dos menores (CD, fl. 274).
NR.PROCESSO: 0060891-67.2013.8.09.0175
Ora, no caso em comento, apesar de o apelante estar inadimplente
com o pagamento da pensão, não deixou colaborar com o sustento da
família, pois pagava escola particular aos filhos e eventualmente
fornecia dinheiro, roupas e atendia outras necessidades (CD, fl. 274),
não bastando tal fato para a caracterização do delito que lhe foi
imputado na denúncia.
É como voto.
Relator
2/17
NR.PROCESSO: 0060891-67.2013.8.09.0175
EMENTA – APELAÇÃO CRIMINAL. COAÇÃO NO CURSO DO PROCESSO. PRESCRIÇÃO
RETROATIVA. ABANDONO MATERIAL. INADIMPLEMENTO NO PAGAMENTO DE PENSÃO
ALIMENTÍCIA. DOLO NÃO CONFIGURADO. ABSOLVIÇÃO. 1 - Transcorrido o lapso
extintivo, prescrita a pretensão punitiva. De ofício, reconhecida a
prescrição. 2 – Para a configuração do delito tipificado no artigo 244
do Código Penal, imprescindível a demonstração inequívoca da vontade
preordenada do agente em deixar de arcar com os alimentos. 3 – No caso
em comento, o apelante estava inadimplente com o pagamento da pensão,
mas prestava auxílio financeiro aos filhos menores, não emergindo, o
dolo característico do abandono material.
NR.PROCESSO: 5573409-40.2020.8.09.0000
HABEAS CORPUS N° 5573409-40.2020.8.09.0000
Comarca : Mineiros
DESPACHO
Em mesa para julgamento pelo Órgão colegiado na sessão por videoconferência do dia
10 de dezembro de 2020, a partir das 13 horas.
Relator
NR.PROCESSO: 5592180-66.2020.8.09.0000
HABEAS CORPUS N° 5592180-66.2020.8.09.0000
Comarca : Edeia
DESPACHO
Após, dê-se vista dos autos à douta Procuradoria-Geral de Justiça, a fim de que se
manifeste sobre a ordem impetrada.
Cumpra-se.
Relator
NR.PROCESSO: 5563981-34.2020.8.09.0000
HABEAS CORPUS Nº 5563981-34.2020.8.09.0000
DESPACHO
Intime-se. Cumpra-se.
RELATOR
6/CD
NR.PROCESSO: 5518752-51.2020.8.09.0000
HABEAS CORPUS Nº 5518752.51.2020.8.09.0000
COMARCA DE GOIANIRA
DESPACHO
Intime-se. Cumpra-se.
RELATOR
6/CD
NR.PROCESSO: 5577012-24.2020.8.09.0000
PODER JUDICIÁRIO
COMARCA DE ANICUNS
DESPACHO
Aponta como autoridade coatora o juízo o MM. Juiz de Direito da Vara Criminal da Comarca
de Anicuns-GO
Intimem-se.
RELATOR
9/eta
INTIMAÇÃO EFETIVADA REF. À MOV. Decisão -> Não-Concessão -> Liminar - Data da
Movimentação 27/11/2020 18:54:36
NR.PROCESSO: 5580098-03.2020.8.09.0000
HABEAS CORPUS Nº 5580098-03.2020.8.09.0000
COMARCA DE JATAÍ
DESPACHO
PAULO HENRIQUE MATOS DE FREITAS, advogado inscrito na OAB/GO sob o nº 33.060, impetra o presente HABEAS
CORPUS, com pedido liminar, em favor de LEONARDO BATISTA DE OLIVEIRA, qualificado, indicando como autoridade coatora a Juíza de
Direito da 2ª Vara Criminal da Comarca de Jataí/GO.
Em mesa, para sessão de videoconferência aprazada para o dia 03 de dezembro de 2020, às 13:00 horas.
Intimem-se.
RELATOR
3/VAA
INTIMAÇÃO EFETIVADA REF. À MOV. Decisão -> Concessão -> Liminar - Data da
Movimentação 27/11/2020 18:59:30
NR.PROCESSO: 5602077-21.2020.8.09.0000
PODER JUDICIÁRIO
Comarca : Luziânia
DECISÃOLIMINAR
O advogado Márcio Rocha Santos, inscrito na OAB/GO sob o nº 28.030, impetra ordem
de habeas corpus, com pedido de liminar, em proveito de Douglas Pereira do Nascimento, por
considerá-lo submetido a constrangimento ilegal, deflagrado por ato do MM. Juiz de Direito da 2ª
Vara Criminal da Comarca de Luziânia/GO, autoridade indicada como coatora.
Expõem os autos que o paciente foi preso em flagrante delito, no dia 03/11/2020, e,
posteriormente, denunciado pela prática do ilícito capitulado no artigo 33, caput, da Lei nº
11.343/06, por trazer consigo 03 (três) porções de maconha, com massa bruta de 5,97g (cinco
gramas e novecentos e setenta miligramas) e 01 cigarro artesanal contendo maconha, com
massa total de 0,73g (setecentos e trinta miligramas) e, ainda, tinha em depósito, em seu
residência, 28 porções da mesma substância, pesando 91,49g (noventa e um gramas e
quatrocentos e noventa miligramas), balança de precisão, um dechavador e duas cadernetas de
anotações.
Sustenta como causa de pedir da impetração a ilegalidade do ato judicial que decretou
a prisão preventiva do paciente, em razão da ausência de qualquer dos fundamentos de
cautelaridade assinalados no artigo 312 do Código de Processo Penal, mormente diante da
pequena quantidade de entorpecente apreendido (98,19g) e de sua “baixíssima nocividade”
(maconha).
Aventa ser patente a falta de justa causa para a decretação da custódia cautelar, em
especial pelos bons predicados pessoais ostentados pelo paciente, pois “nunca se envolveu na prática
de crimes (certidão de antecedentes), tem emprego fixo (CTPS em anexo) e reside no distrito da culpa (comprovante de
residência em anexo)” (movimentação 1).
Assevera que as medidas cautelares diversas da prisão são suficientes para assegurar
a futura aplicação da lei penal.
NR.PROCESSO: 5602077-21.2020.8.09.0000
Diante de tais circunstâncias, considera estar o paciente sofrendo coação ilegítima,
reprimível com a concessão liminar da ordem, para revogar sua constrição preventiva, expedindo-
se-lhe alvará de soltura, ou aplicando-lhe as medidas cautelares menos rigorosas.
Feito esse breve relato, passo à decisão, ponderando, sem delongas, a necessidade de
deferimento da tutela de urgência.
NR.PROCESSO: 5602077-21.2020.8.09.0000
4) recolhimento domiciliar no período noturno (22h às 6h) e em dias de folga (art.
319, V, CPP);
Encaminhe-se cópia desta decisão ao juízo de origem para que seja dado efetivo
cumprimento às condições impostas.
Após, dê-se vista dos autos à douta Procuradoria-Geral de Justiça, a fim de que se
manifeste sobre a ordem impetrada.
Intimem-se. Cumpra-se.
Relator
NR.PROCESSO: 5599034-76.2020.8.09.0000
Tribunal de Justiça do Estado de Goiás
Gabinete do Desembargador Ivo Favaro
DECISÃO
Afirmado que não há certeza da autoria e que o paciente tem bons atributos
pessoais. Salientado que em razão da pandemia deve ser aplicada a recomendação
do CNJ. Pede a liminar e, no mérito, confirmação, para ser expedido salvo-conduto e
recolhido mandado de prisão.
Juntou documentos.
É o relatório. Decido.
NR.PROCESSO: 5599034-76.2020.8.09.0000
profunda imersão na prova ainda a produzir.
Dê-se ciência.
NR.PROCESSO: 5599034-76.2020.8.09.0000
Des. Ivo Favaro
Relator
09
NR.PROCESSO: 5583461-95.2020.8.09.0000
PODER JUDICIÁRIO
COMARCA DE ITABERAÍ
DESPACHO
Aponta como autoridade coatora o juízo o MM. Juiz de Direito da Vara Criminal da Comarca
de Itaberaí-GO
Intimem-se
RELATOR
NR.PROCESSO: 5583461-95.2020.8.09.0000
9/eta
NR.PROCESSO: 5570880-48.2020.8.09.0000
PODER JUDICIÁRIO
COMARCA DE GOIÂNIA
DESPACHO
Aponta como autoridade coatora o juízo o MM. Juiz de Direito da 11ª Vara Criminal da Comarca de
Goiânia-GO
Intimem-se
NR.PROCESSO: 5570880-48.2020.8.09.0000
RELATOR
9/eta
NR.PROCESSO: 5415645-88.2020.8.09.0000
PODER JUDICIÁRIO
Tribunal de Justiça do Estado de Goiás
Gabinete do Desembargador Gerson Santana Cintra
COMARCA DE GOIÂNIA
1ª SEÇÃO CÍVEL
VOTO
Os impetrantes fazem um breve relato dos fatos, noticiando que são possuidores do imóvel
objeto da imissão de posse e, buscam a nulidade do ato judicial, ao fundamento de ilegalidade, por
afrontar o direito a saúde e moradia, expondo-os ao risco de contágio ao Covid-19.
Informam que durante o andamento do feito, houve a decretação da calamidade pública, com
adoção das medidas preventivas para diminuição do contágio ao novo coronavírus e, no intuito de
preservar a integridade e o direito à vida, houve recomendação do Conselho Nacional de Justiça sob o
nº 63 para que fossem suspensas as ações de despejo, imissão e reintegração de posse.
Alegam que a Lei federal nº 14.010/2020, que dispõe sobre o Regime Jurídico Emergencial e
Transitório das relações jurídicas de direito privado, no período da pandemia do coronavírus,
estabeleceu a suspensão de liminares de despejo até 30 de outubro de 2020.
NR.PROCESSO: 5415645-88.2020.8.09.0000
Esclarecem que o magistrado, ora impetrado, seguindo tais normas, determinou a suspensão
da imissão de posse em 08/05/2020 pelo prazo de 60 (sessenta) dias, porém, na data de 06 de agosto do
corrente ano, proferiu novo despacho e liberou o prosseguimento da aludida ação, com o consequente
despejo dos impetrantes, cujo ato judicial foi alvo de recurso de agravo de instrumento, o qual não foi
conhecido, por não tratar de matéria afeta ao rol taxativo do artigo 1.015 do Código de Ritos.
Apontam que “é cabível a concessão da ordem para suspensão da decisão que concedeu a
imissão na posse, uma vez que seu cumprimento, nas atuais circunstâncias, estaria em
desconformidade com as medidas de saúde vigentes que indicam a necessidade de se reduzir a
circulação de pessoas e a permanência no ambiente residencial.” (sic evento 1, p. 4).
Entendem ser ilegal o ato judicial proferida pela autoridade coatora, caracterizando direito
líquido e certo dos impetrantes, motivo pelo qual deve ser concedida a segurança para suspender a
imissão de posse e, consequentemente, o despejo, até que a calamidade pública seja cessada,
assegurando-lhes o direito a vida e preservação da saúde.
O enunciado, a rigor, impede o uso do Mandado de Segurança sempre que existir recurso
próprio para impugnar o ato, ou seja, as Cortes Superiores não têm admitido a impetração de writ como
sucedâneo recursal, em substituição ao recurso adequado e cabível no caso concreto.
A única ressalva que fazem as instâncias superiores, diz respeito à existência de manifesta
ilegalidade, ou teratologia, no ato impugnado.
Apenas em casos nos quais seja gritante a ilegalidade ou a teratologia do ato é que se admite
frise-se, em caráter excepcionalíssimo a impetração de mandado de segurança. Nesse sentido: “
Excepcionalmente, admite-se mandado de segurança como sucedâneo recursal, na hipótese em que há
ato coator ilegal, abusivo ou teratológico” (STJ, AgRg no REsp 1364631-GO, 5ª Turma, rel. Min. Ribeiro
Dantas, j. 12/12/2017, DJe 19/12/2017).
NR.PROCESSO: 5415645-88.2020.8.09.0000
Na hipótese, vislumbra-se teratologia em tese na decisão que desafiou a impetração, a
motivar a análise da questão de fundo, visto que a autoridade coatora indeferiu o pleito de suspensão
do cumprimento do mandado de imissão de posse e arbitramento de aluguéis, até que se passasse o
estado de calamidade pública, decretada em razão da pandemia do Covid-19.
Assim, afasto a tese de não conhecimento do mandamus por sucedâneo recursal e passo a
análise do mérito.
Deste modo, sendo considerada medida não urgente, o mandado de imissão de posse em
comento deve aguardar momento apropriado para ser cumprido, tendo em vista o princípio da
dignidade humana, o qual deve se sobrepor aos demais direitos individuais e coletivos.
NR.PROCESSO: 5415645-88.2020.8.09.0000
EMENTA: AGRAVO DE INSTRUMENTO. IMISSÃO DE POSSE. Tutela de urgência.
Deferimento. Presença dos requisitos legais para sua concessão (art. 300 CPC).
Prova inequívoca do direito de propriedade do agravado. (…) Cumprimento do
mandado de imissão que, no entanto, frente à pandemia COVID 19 e ao disposto
nos Provimentos 2549 e 2553 (art. 3) de 2020, do CSJ, fica suspenso até o
término da situação de calamidade. Precedentes, inclusive desta Câmara.
Decisão reformada apenas para este fim. Recurso parcialmente provido. (TJSP,
AI nº 2243867-30.2020.8.26.0000, Rel. Des. SALLES ROSSI, 8ª Câmara de Direito
Privado, j. em 28/10/2020)
Ademais, esclareço que não se está anulando a decisão atacada, mas tão somente
suspendendo seu cumprimento, até que seja seguro para todos os envolvidos na lide, bem como os
agentes públicos o cumprimento da ordem judicial.
Urge salientar ainda, que no último dia 08/06/2020, foi expedido o Decreto Judiciário nº
1.141/20, regulamentando a Resolução CNJ nº 322/20 e dispondo sobre o retorno gradual das atividades
forenses presencias no âmbito do Poder Judiciário do Estado do Goiás, sendo que em seu artigo 4º,
inciso III, foi determinado o retorno do cumprimento de mandados judiciais, sempre que não for
possível fazê-lo de modo não presencial, significando dizer que brevemente todo o trâmite processual
estará restabelecido.
É o voto.
1 Relator
ACÓRDÃO
NR.PROCESSO: 5415645-88.2020.8.09.0000
ACORDAM os integrantes da 1ª Seção Cível julgadora do Egrégio Tribunal de Justiça do
Estado de Goiás, à unanimidade de votos, em conceder a segurança, nos termos do voto do Relator.
VOTARAM, além do Relator, Des. Itamar de Lima, Des. José Carlos de Oliveira, Des. Carlos
Roberto Fávaro, Des. Gilberto Marques Filho, Des. Zacarias Neves Coelho, Des. Carlos Alberto França,
Desa. Maria das Graças Carneiro Requi, Des. Orloff Neves Rocha, Dr. Sebastião Luiz Fleury (subst. do
Des. Ney Teles de Paula), Dr. Reinaldo Alves Ferreira (subst. do Des. Luiz Eduardo de Sousa), Dr.
Roberto Horácio de Rezende (subst. da Desa. Amélia Martins de Araújo), Dr. Maurício Porfírio Rosa
(subst. do Des. Amaral Wilson de Oliveira e o Dr. Fábio Cristóvão de Campos Faria (subst. em cargo
vago de Desembargador).
Relator
NR.PROCESSO: 5415645-88.2020.8.09.0000
MANDADO DE SEGURANÇA Nº 5415645-88.2020.8.09.0000
COMARCA DE GOIÂNIA
1ª SEÇÃO CÍVEL
NR.PROCESSO: 5382845-07.2020.8.09.0000
Gabinete do Desembargador Carlos Roberto Fávaro
NR.PROCESSO: 5382845-07.2020.8.09.0000
DECISÃO MONOCRÁTICA
Argumentou, para tanto, que “a Lei nº 12.153/09 estabelece ser competência absoluta
dos Juizados Especiais da Fazenda Pública processar, conciliar e julgar as causas
cíveis de interesse dos Estados, Distrito Federal, dos Territórios e dos Municípios, até
o valor de 60 (sessenta) salários-mínimos”, excepcionando somente “as ações de
mandados de segurança, desapropriação, divisão e demarcação, populares, por
improbidade administrativa, execuções fiscais e as demandas sobre direitos ou
interesses difusos ou coletivos” e “que versem sobre bens imóveis dos Estados, do
Distrito Federal, Territórios e Municípios, autarquias e fundações públicas a eles
vinculadas, e aquelas que tenham como objeto a impugnação de pena de demissão
imposta a servidores públicos civis ou sanções disciplinares aplicadas a militares.”
NR.PROCESSO: 5382845-07.2020.8.09.0000
Preconiza que a competência do Juizado Especial Cível é relativa e, por este motivo,
não pode ser declinada de ofício, tratando-se de matéria que deve ser alegada como
preliminar na contestação, nos termos do artigo 64, caput, e § 1º, do CPC.
NR.PROCESSO: 5382845-07.2020.8.09.0000
§ 4º No foro onde estiver instalado Juizado Especial da Fazenda
Pública, a sua competência é absoluta.”
Como se vê, estabelecida a regra geral da competência pelo valor da causa (art. 3º,
caput), o legislador indicou exceções, em relação às quais, portanto, a competência
não é do Juizado Especial.
No caso dos autos, está claro está que o feito originário deste conflito, por objetivar a
aplicação da alíquota reduzida ao produtor rural e consequente pagamento da
diferença do indébito, com base em lei estadual, envolve direito individual
homogêneo, estendendo-se a todos os jurisdicionados em idêntica situação,
porquanto decorrente de origem em comum.
NR.PROCESSO: 5382845-07.2020.8.09.0000
facilitação de acesso à justiça e pela priorização da eficiência e da economia
processuais.
Em caso idêntico ao que ora se analisa, assim já se manifestou a 2ª Seção Cível deste
Tribunal de Justiça:
NR.PROCESSO: 5382845-07.2020.8.09.0000
INFERIOR A SESSENTA SALÁRIOS MÍNIMOS. AUSÊNCIA DE
COMPLEXIDADE. COMPETÊNCIA DOS JUIZADOS. 1. O direito
à aplicação da alíquota reduzida de ICMS sobre a energia
elétrica, no percentual de 12% (doze por cento), para o produtor
rural, possui natureza individual homogênea, estendendo-se a
todos os jurisdicionados em idêntica situação, vez que decorrente
de origem comum. 2. As ações cíveis individuais em que o
respectivo titular pleiteia, pessoalmente, direito individual
homogêneo, cujo valor não exceda o limite de 60 (sessenta)
salários-mínimos, são de competência absoluta do Juizado
Especial da Fazenda Pública, eis que, além de não serem de
grande complexidade e versarem sobre matéria eminentemente
de direito, não se inserem no rol de exceções do §1º, do artigo 2º
da Lei federal nº 12.053, de 22 de dezembro de 2009. 3. A
exceção da competência dos Juizados Especiais nas causas
relativas a direitos individuais homogêneos refere-se apenas às
ações coletivas para tutelar os referidos direitos, e não às ações
propostas individualmente pelos próprios titulares. 4. É que o
conceito de homogeneidade supõe, necessariamente, uma
relação de referência com outros direitos individuais
assemelhados, formando uma pluralidade de direitos com uma
finalidade exclusivamente processual, de permitir a sua tutela
coletiva. 5. Considerados individualmente, cada um desses
direitos constitui simplesmente um direito subjetivo individual e,
nessa condição, quando tutelados por seu próprio detentor, estão
sujeitos a tratamento igual ao assegurado a outros direitos
subjetivos, inclusive no que se refere à competência para a
causa. 6. CONFLITO DE COMPETÊNCIA CONHECIDO E
REJEITADO”. ( T J G O , C o n f l i t o d e C o m p e t ê n c i a 5 5 2 2 2 7 5 -
08.2019.8.09.0000, Relª ELIZABETH MARIA DA SILVA, 2ª Seção Cível,
julgado em 09/12/2019, DJe de 09/12/2019).
Desta forma, ainda que o autor tenha optado pelo juízo da Vara da Fazenda Pública, a
demanda deve permanecer no Juizado Especial da Fazenda Pública, em obediência à
Súmula 72 deste Tribunal, pois pleiteia direito individual homogêneo.
De mais a mais, cumpre ressaltar que a matéria travada na ação originária não se
revela complexa, muito menos exige dilação probatória, sendo eminentemente de
direito, respeitando e orientando-se, portanto, pelos critérios da oralidade,
simplicidade, informalidade, economia processual e celeridade previstos no artigo 2º
da Lei federal nº 9.099, de 26 de setembro de 1995.
NR.PROCESSO: 5382845-07.2020.8.09.0000
É como decido.
NR.PROCESSO: 5484701-14.2020.8.09.0000
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE GOIÁS
Gabinete do Desembargador Leobino Valente Chaves
DECISÃO UNIPESSOAL
NR.PROCESSO: 5484701-14.2020.8.09.0000
Trata-se de Conflito Negativo de Competência instaurado entre o JUIZ DE
DIREITO DA VARA DA FAZENDA PÚBLICA ESTADUAL DA COMARCA DE
APARECIDA DE GOIÂNIA, Dr. Desclieux Ferreira da Silva Júnior, e o JUIZ DE
DIREITO DO 1º JUIZADO ESPECIAL DA FAZENDA PÚBLICA DA COMARCA DE
GOIÂNIA, Dr. Roberto Bueno Olinto Neto, para processar e julgar a ação de
Obrigação de Fazer, com pedido liminar, proposta por Marlene Francis Mary Pereira
em desfavor do Instituto de Assistência dos Servidores do Estado de Goiás –
IPASGO.
Narra o suscitante que o suscitado declinou da competência para processar e
julgar a demanda, sob o fundamento de que a competência do Juizado Especial da
Fazenda Pública é no foro onde este estiver instalado e, como a autora reside em
Aparecida de Goiânia, a competência é daquele juízo, determinando, assim, a
redistribuição do feito.
O suscitante expõe que discorda do posicionamento tomado pelo suscitado,
porquanto a competência não é absoluta, nos moldes do que dispõe o art. 52 do CPC,
que estabelece que, caso a Administração Pública figure como ré, a autora poderá
optar por propor a ação no foro de seu domicílio, no local onde ocorreu o fato que
originou a demanda ou na capital do respectivo ente federado.
Salienta que, em que pese o douto magistrado ter afirmado que se trata de
competência absoluta, a competência em razão da territorialidade é relativa e, por este
motivo, não pode ser declarada de ofício, mas deve ser suscitada pelas partes,
acrescentando, ainda que, mesmo assim, Goiânia seria o foro competente por
expressa opção da autora.
Expõe que não se há de considerar dificuldade de deslocamento da parte
autora, em razão do processo eletrônico (Lei nº 13.994/2020 - que autoriza a
conciliação por videoconferência no âmbito dos juizados especiais cíveis).
Destaca que o artigo 43 do CPC prevê que a competência é determinada no
momento da distribuição da ação, motivo pelo qual o referido juízo tornou-se prevento.
Ademais, entende que, acaso chegue-se à conclusão de ser a competência
absoluta, não foi observado o disposto no artigo 10 do CPC, que estatui que o juiz não
pode decidir em grau algum de jurisdição, sem que tenha dado às partes oportunidade
de se manifestarem, ainda que se trate de matéria que deva ser decidida de ofício. E,
na hipótese vertente, as partes não foram intimadas nos moldes do respectivo artigo.
Desta forma, diz que é patente a incompetência da Vara Especializada para
apreciar e julgar o presente feito, incumbindo o processamento e julgamento ao 1º
Juizado Especial da Fazenda Pública da comarca de Goiânia, que é o competente
para esse fim.
Assim, com base no artigo 953, I do CPC, requer o regular processamento do
presente incidente processual para que, ao final, seja dirimido o Conflito Negativo de
Competência e declarada a competência do juízo suscitado para processar e julgar o
feito, tendo como base o disposto no artigo 46, inciso VIII, alínea “m” da Constituição
do Estado de Goiás.
O magistrado suscitado prestou informações no evento 12, ressalvando que
a tramitação de processo sob o rito do Juizado Fazendário perante Vara da
NR.PROCESSO: 5484701-14.2020.8.09.0000
Fazenda Pública é perfeitamente possível haja vista que a competência absoluta
mencionada no artigo 2º, § 4º, da Lei nº 12.153/2009, é absoluta somente no foro
onde estiver instalado e exprimindo que o Juizado está abarrotado de feitos,
circunstância que impede o juízo de manter o serviço atualizado, além de prejudicar o
atendimento célere às partes que é um dos princípios basilares dos Juizados
Especiais.
Relatados, DECIDO.
A questão posta em increpação no presente Conflito de Competência consiste
em verificar o juízo (vara) competente para processar e julgar a ação em questão,
proposta em face do Instituto de Assistência dos Servidores do Estado de Goiás –
IPASGO.
No caso em tela, figura no polo passivo da ação uma autarquia estadual,
razão pela qual se aplica a regra de competência exarada no parágrafo único do art.
52 do CPC, in verbis:
NR.PROCESSO: 5484701-14.2020.8.09.0000
rescisório (CPC 966 II). A relativa pode ser modificada por
convenção das partes (eleição de foro) ou por inércia do réu
que não arguiu exceção de incompetência no prazo da lei;
NÃO PODE SER DECLARADA DE OFÍCIO PELO JUIZ (STJ
33), exceto, na sistemática do CPC/1973, na hipótese do
CPC/1973 112 par.ún.; não enseja nulidade dos atos
processuais e nem juízo rescisório. São de competência
absoluta: a material e a funcional. São de competência
relativa: a territorial e a valor da causa. (Comentários ao
Código de Processo Civil/Novo CPC - Lei 13.105, Parte Geral,
Revista dos Tribunais, 1ª ed. em e-book, p. 107).
NR.PROCESSO: 5484701-14.2020.8.09.0000
Fazenda Pública de Goiânia para processar, conciliar e julgar
a demanda originária. CONFLITO NEGATIVO DE
COMPETÊNCIA JULGADO PROCEDENTE. (TJGO. Primeira
Seção Cível. CC 5329650-10.2020.8.09.0000. Rel. Dr. Fábio
Cristóvão de Campos Faria. Ac. 26/09/2020).
INTIMAÇÃO EFETIVADA REF. À MOV. Decisão -> Concessão -> Antecipação de tutela -
Data da Movimentação 27/11/2020 13:56:10
NR.PROCESSO: 5544595-18.2020.8.09.0000
Gabinete do Desembargador Itamar de Lima
RECLAMAÇÃO Nº 5544595-18.2020.8.09.0000
DECISÃO
Trata-se de reclamação, promovida pela ATUAL RESIDENCIAL IMPERIAL SPE LTDA, em face da
decisão colegiada da 2ª TURMA RECURSAL DOS JUIZADOS ESPECIAIS DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO
ESTADO DE GOIÁS, no recurso inominado interposto nos autos da ação de rescisão contratual com devolução
de importâncias pagas ajuizada em seu desfavor por Alessandra Custódio De Oliveira, Lays Heloiza Dos
Santos e Leandro Custódio De Oliveira.
NR.PROCESSO: 5544595-18.2020.8.09.0000
Assevera que o valor da causa, então, deve corresponder à pretensão econômica do pedido que, no
caso, é a rescisão do contrato de compra e venda no qual foi pactuado o pagamento do valor de R$ 63.516,60
(sessenta e três mil, quinhentos e dezesseis reais e sessenta centavos), bastante superior ao limite de 40
(quarenta) salários-mínimos. Relata que, no entanto, os adquirentes adentraram com ação em sede de Juizados
Especiais, adotando como valor da causa o montante referente à restituição das parcelas pagas, no importe de
R$ 31.218,95 (trinta e um mil, duzentos e dezoito reais e noventa e cinco centavos).
Aduz que apesar de todas as disposições em contrário, foi denegada efetiva tutela à Reclamante,
posto que a sentença equivocadamente confirmou a competência dos Juizados Especiais para julgar a causa,
em total desobservância aos precedentes e dispositivos invocados. Além disso, o julgado definiu a fluência dos
juros desde a data da citação, no lugar de determinar o marco inicial dos juros a partir da data do trânsito em
julgado.
Requer seja o acórdão CASSADO, REFORMADO (artigo 992 do CPC) e SUSTADO DE IMEDIATO
(artigo 993 do CPC), haja vista que a demanda deveria ter sido julgada extinta sem resolução de mérito pela
incompetência absoluta dos Juizados Especiais, uma vez que o negócio jurídico que a Recorrida buscou
rescindir supera o valor de 40 (quarenta) salários-mínimos, em observância aos arts. 3°,I, e 51 da Lei n.°
9.099/95 (Lei dos Juizados Especiais) c/c art. 292, inciso II, do CPC, bem como os vários precedentes
invocados; alternativamente, que seja o acórdão REFORMADO, para fins de incidir os juros de mora desde o
trânsito em julgado, conforme entendimento uníssono do STJ.
É o relatório. DECIDO.
Pois bem. Em primeiro plano pertinente lembrar que ao tratar da Reclamação o Código de Processo
Civil prevê expressamente no inciso II do art. 989 que ao despachar a reclamação, o relator se necessários,
ordenará a suspensão do processo ou do ato impugnado para evitar dano irreparável.
Com efeito, o pedido de suspensão imediata dos efeitos do acordão reclamado, os requisitos para
antecipação da tutela recursal se encontram no caput do art. 300 do CPC, ou seja, é necessária a existência de
elementos que evidenciem a probabilidade do direito e o perigo de dano ou o risco ao resultado útil do
processo.
NR.PROCESSO: 5544595-18.2020.8.09.0000
Sobre este assunto, cito lição do doutrinador Daniel Amorim Assumpção das Neves:
O art. 1.019, I, do Novo CPC, seguindo a tradição inaugurada pelo art. 527, III, do CPC/1973, indica
exatamente do que se trata: tutela antecipada do agravo, porque, se o agravante pretende obter de
forma liminar o que lhe foi negado em primeiro grau de jurisdição, será exatamente esse o objeto do
agravo de instrumento (seu pedido de tutela definitiva). Tratando-se de genuína tutela antecipada,
caberá ao agravante demonstrar o preenchimento dos requisitos do art. 300 do Novo CPC:
(b) o perigo de dano ou o risco ao resultado útil do processo (no caso específico do agravo de
instrumento o que interessa é a preservação da utilidade do próprio recurso) (In Manual de Direito
Processual Civil – vol. Único. Editora Juspodivm. 8ª Edição. p.1.573).
A par dessas considerações, analisando o caso concreto em exame, é possível verificar de plano a
probabilidade do direito, isto porque, da leitura da exordial, cuidando-se de ação de Rescisão Contratual, ainda
que por culpa do comprador, o valor da causa deve ser delimitado de acordo com o proveito econômico
almejado na ação, no entanto, o termo inicial dos juros de mora, é diferente do fixado quando a culpa pela
rescisão é do vendedor.
ANTE O EXPOSTO, defiro o pedido de tutela antecipada para suspender os efeitos do acórdão
reclamado.
Nos termos do artigo 989, inciso I, do Código de Processo Civil, colham-se as informações da
ilustre autoridade a quem foi imputada a prática do ato impugnado, MM. Juiz de Direito da 2ª Turma Recursal
dos Juizados Especiais, Dr. Fernando César Rodrigues Salgado, prolator do voto relativo ao referido recurso
inominado nos autos nº 5248095-14, originário da presente reclamação.
Em seguida, nos termos do artigo 989, inciso III, da lei processual civil, cite-se a parte beneficiária
da decisão impugnada, Alessandra Custódio De Oliveira, Lays Heloiza Dos Santos e Leandro Custódio De
Oliveira, para apresentarem contestação, caso queiram, no prazo de 15 (quinze) dias.
Após o decurso do prazo para as informações e as citações mencionadas, abra-se vista do caderno
digital à Procuradoria-Geral de Justiça (art. 991 do CPC).
Cumpra-se.
NR.PROCESSO: 5544595-18.2020.8.09.0000
Desembargador ITAMAR DE LIMA
Relator
NR.PROCESSO: 5597506-07.2020.8.09.0000
PODER JUDICIÁRIO
RECLAMAÇÃO Nº 5597506-07.2020.8.09.0000
DECISÃO MONOCRÁTICA
Trata-se de Reclamação ajuizada por BRF S.A contra acórdão proferido pela 1ª
TURMA RECURSAL DOS JUIZADOS ESPECIAIS CÍVEIS.
NR.PROCESSO: 5597506-07.2020.8.09.0000
Faz um breve relato dos fatos alegando que a parte autora ajuizou ação indenizatória
no Juizado Especial Cível com objetivo de reparar os danos sofridos com a aquisição de produto
de sua fabricação impróprio para consumo.
Informa que o consumidor alegou que, dois dias após a compra, abriu a linguiça
calabresa defumada e, ao retirá-la da embalagem, verificou que o produto continha larvas em seu
interior.
Relata que o Reclamado interpôs recurso inominado, ao qual foi provido, sendo
reformada a sentença, no sentido de condenar a Reclamante ao pagamento de R$3.000,00 (três
mil reais) a título de danos morais.
Pontua que diante da reforma da sentença não teve outra alternativa senão a
interposição da presente reclamação, vez que o entendimento pacificado do Superior Tribunal de
Justiça no sentido de que a aquisição de produto impróprio ao consumo, bem como aquele que
demonstre a presença de um corpo estranho em alimento por si só não caracteriza dano moral,
conforme verificado no caso em apreço.
Ressalta que, não havendo a ingestão do alimento, não há lesão à saúde e segurança
do consumidor, motivo pelo qual não há o que se falar em indenização a título de danos morais.
Ao final, pede que seja concedida a liminar para suspender o processo de origem. No
mérito, requer que seja conhecida e provida a presente reclamação para cassar o acórdão
aplicando o entendimento do STJ de que para caracterização de dano moral é necessário que
haja a ingestão do alimento impróprio.
NR.PROCESSO: 5597506-07.2020.8.09.0000
Custas iniciais comprovadas.
É o relatório. Decido.
De plano, verifico que a petição inicial da presente Reclamação deve ser indeferida
liminarmente, restando autorizado o julgado monocrático, com espeque no art. 932, inciso III, do
Código de Processo Civil.
NR.PROCESSO: 5597506-07.2020.8.09.0000
correição parcial, o que a atual conjuntura constitucional fez desaparecer.
Em igual desiderato, Luiz Guilherme Marinoni, Sérgio Cruz Arenhart e Daniel Mitidiero
registram:
NR.PROCESSO: 5597506-07.2020.8.09.0000
Tribunais, 2015, pg. 920/921).
A propósito:
"(...) O relator deve indeferir a petição inicial quando não for o caso de reclamação, ou
quando esta for utilizada com sucedâneo de ação rescisória, destinando-se a
desfazer coisa julgada (art. 988, § 5º, I, CPC), ou, ainda, quando não comprovado o
esgotamento prévio das instâncias no caso de decisão administrativa que não tenha
observado enunciado de súmula vinculante (art. 7º, § 1º, Lei 11.417/06) ou no caso de
inobservância de recurso repetitivo ou de recurso extraordinário com repercussão
geral reconhecida (art.988, §5º, II, CPC)." (DIDIER JR., Fredie; CUNHA, Leonardo
Carneiro da. Curso de Direito Processual Civil, Vol. 3: Meios de Impugnação às
Decisões Judiciais e Processo nos Tribunais, 13ª ed, Salvador: Juspodivm, 2016, pg.
566)
Sobre o cabimento da Reclamação, o art. 988 do Código de Processo Civil é claro ao dispor
que:
§ 1º. A reclamação pode ser proposta perante qualquer tribunal, e seu julgamento
NR.PROCESSO: 5597506-07.2020.8.09.0000
compete ao órgão jurisdicional cuja competência se busca preservar ou cuja
autoridade se pretenda garantir.
Por imperativo legal, observa-se que o acórdão paradigma deve refletir jurisprudência
do Superior Tribunal de Justiça em julgado representativo da controvérsia, apreciado sob o rito
dos recursos repetitivos ou que tenha sido objeto de incidente de assunção de competência ou de
súmulas, como forma de resguardar a unidade do direito, o que inexiste no caso em apreço, haja
vista que inservíveis para tal mister acórdãos isolados das Turmas do Superior Tribunal de
Justiça ou, ainda, desta Corte de Justiça, proferidos fora dos contornos referidos.
"Para o conhecimento da reclamação proposta com base nos artigos 988 e seguintes
do Código de Processo Civil/2015, na Resolução nº 12 de 14 de dezembro de 2009 e
na Resolução nº 03, de 07 de abril de 2016, ambas do Superior Tribunal de Justiça.
Faz-se imprescindível que seja demostrada a divergência entre acórdão prolatado por
NR.PROCESSO: 5597506-07.2020.8.09.0000
Turma Recursal Estadual e o entendimento consolidado no âmbito do Superior
Tribunal de Justiça inserto em súmula, incidente de assunção de competência e de
resolução de demandas repetitivas."
NR.PROCESSO: 5597506-07.2020.8.09.0000
destinada apenas a preservar a competência e a garantir a autoridade
das decisões do Superior Tribunal de Justiça. Precedentes. 2. (…)
omissis”. (STJ, AgRg na Rcl 28.921/MG, Rel. Ministro MARCO BUZZI,
SEGUNDA SEÇÃO, julgado em 27/04/2016, DJe 04/05/2016)
Publique-se. Intime-se.
NR.PROCESSO: 5597506-07.2020.8.09.0000
Após o trânsito em julgado, arquive-se.
Relator
NR.PROCESSO: 5579844-30.2020.8.09.0000
Gabinete do Desembargador Carlos Roberto Fávaro
DESPACHO
Reportam, os autores, que por serem “pessoas leigas e desassistidos por profissional
competente, foram coagidos pela situação a firmarem um acordo absurdo que foi
homologado por aquele árbitro”.
NR.PROCESSO: 5579844-30.2020.8.09.0000
A princípio, esclarecida a inexistência de litispendência entre esta ação rescisória e a
de nº. 5574439-13.2020.8.09.0000 (mov. nº 11), observo que a peça inicial desta ação
constitutiva negativa poderá ser indeferida, porquanto, pelo critério da especialidade, a
normativa da Lei 9.307/1996 prevalece sobre o Código de Processo Civil, no que diz
respeito à arbitragem, de modo que incabível a ação rescisória do diploma processual
em detrimento da anulatória do artigo 33 da Lei Arbitral.
Cumpra-se.
1009/CR
1 - Art. 10. O juiz não pode decidir, em grau algum de jurisdição, com base em fundamento a respeito do qual não se tenha dado às partes oportunidade de
NR.PROCESSO: 5579844-30.2020.8.09.0000
se manifestar, ainda que se trate de matéria sobre a qual deva decidir de ofício.
NR.PROCESSO: 5022591-15.2018.8.09.0000
DESPACHO
NR.PROCESSO: 5134242-81.2020.8.09.0000
Poder Judiciário
1ª Seção Cível
RECLAMAÇÃO Nº 5134242.81.2020.8.09.0000
COMARCA DE ACREÚNA
DESPACHO
Todavia, denota-se que a aludida procuração foi outorgada em 2018, para a propositura
da ação originária da presente Reclamação.
NR.PROCESSO: 5134242-81.2020.8.09.0000
Intime-se.
RELATOR
NR.PROCESSO: 5597506-07.2020.8.09.0000
PODER JUDICIÁRIO
RECLAMAÇÃO Nº 5597506-07.2020.8.09.0000
DECISÃO MONOCRÁTICA
Trata-se de Reclamação ajuizada por BRF S.A contra acórdão proferido pela 1ª
TURMA RECURSAL DOS JUIZADOS ESPECIAIS CÍVEIS.
NR.PROCESSO: 5597506-07.2020.8.09.0000
Faz um breve relato dos fatos alegando que a parte autora ajuizou ação indenizatória
no Juizado Especial Cível com objetivo de reparar os danos sofridos com a aquisição de produto
de sua fabricação impróprio para consumo.
Informa que o consumidor alegou que, dois dias após a compra, abriu a linguiça
calabresa defumada e, ao retirá-la da embalagem, verificou que o produto continha larvas em seu
interior.
Relata que o Reclamado interpôs recurso inominado, ao qual foi provido, sendo
reformada a sentença, no sentido de condenar a Reclamante ao pagamento de R$3.000,00 (três
mil reais) a título de danos morais.
Pontua que diante da reforma da sentença não teve outra alternativa senão a
interposição da presente reclamação, vez que o entendimento pacificado do Superior Tribunal de
Justiça no sentido de que a aquisição de produto impróprio ao consumo, bem como aquele que
demonstre a presença de um corpo estranho em alimento por si só não caracteriza dano moral,
conforme verificado no caso em apreço.
Ressalta que, não havendo a ingestão do alimento, não há lesão à saúde e segurança
do consumidor, motivo pelo qual não há o que se falar em indenização a título de danos morais.
Ao final, pede que seja concedida a liminar para suspender o processo de origem. No
mérito, requer que seja conhecida e provida a presente reclamação para cassar o acórdão
aplicando o entendimento do STJ de que para caracterização de dano moral é necessário que
haja a ingestão do alimento impróprio.
NR.PROCESSO: 5597506-07.2020.8.09.0000
Custas iniciais comprovadas.
É o relatório. Decido.
De plano, verifico que a petição inicial da presente Reclamação deve ser indeferida
liminarmente, restando autorizado o julgado monocrático, com espeque no art. 932, inciso III, do
Código de Processo Civil.
NR.PROCESSO: 5597506-07.2020.8.09.0000
correição parcial, o que a atual conjuntura constitucional fez desaparecer.
Em igual desiderato, Luiz Guilherme Marinoni, Sérgio Cruz Arenhart e Daniel Mitidiero
registram:
NR.PROCESSO: 5597506-07.2020.8.09.0000
Tribunais, 2015, pg. 920/921).
A propósito:
"(...) O relator deve indeferir a petição inicial quando não for o caso de reclamação, ou
quando esta for utilizada com sucedâneo de ação rescisória, destinando-se a
desfazer coisa julgada (art. 988, § 5º, I, CPC), ou, ainda, quando não comprovado o
esgotamento prévio das instâncias no caso de decisão administrativa que não tenha
observado enunciado de súmula vinculante (art. 7º, § 1º, Lei 11.417/06) ou no caso de
inobservância de recurso repetitivo ou de recurso extraordinário com repercussão
geral reconhecida (art.988, §5º, II, CPC)." (DIDIER JR., Fredie; CUNHA, Leonardo
Carneiro da. Curso de Direito Processual Civil, Vol. 3: Meios de Impugnação às
Decisões Judiciais e Processo nos Tribunais, 13ª ed, Salvador: Juspodivm, 2016, pg.
566)
Sobre o cabimento da Reclamação, o art. 988 do Código de Processo Civil é claro ao dispor
que:
§ 1º. A reclamação pode ser proposta perante qualquer tribunal, e seu julgamento
NR.PROCESSO: 5597506-07.2020.8.09.0000
compete ao órgão jurisdicional cuja competência se busca preservar ou cuja
autoridade se pretenda garantir.
Por imperativo legal, observa-se que o acórdão paradigma deve refletir jurisprudência
do Superior Tribunal de Justiça em julgado representativo da controvérsia, apreciado sob o rito
dos recursos repetitivos ou que tenha sido objeto de incidente de assunção de competência ou de
súmulas, como forma de resguardar a unidade do direito, o que inexiste no caso em apreço, haja
vista que inservíveis para tal mister acórdãos isolados das Turmas do Superior Tribunal de
Justiça ou, ainda, desta Corte de Justiça, proferidos fora dos contornos referidos.
"Para o conhecimento da reclamação proposta com base nos artigos 988 e seguintes
do Código de Processo Civil/2015, na Resolução nº 12 de 14 de dezembro de 2009 e
na Resolução nº 03, de 07 de abril de 2016, ambas do Superior Tribunal de Justiça.
Faz-se imprescindível que seja demostrada a divergência entre acórdão prolatado por
NR.PROCESSO: 5597506-07.2020.8.09.0000
Turma Recursal Estadual e o entendimento consolidado no âmbito do Superior
Tribunal de Justiça inserto em súmula, incidente de assunção de competência e de
resolução de demandas repetitivas."
NR.PROCESSO: 5597506-07.2020.8.09.0000
destinada apenas a preservar a competência e a garantir a autoridade
das decisões do Superior Tribunal de Justiça. Precedentes. 2. (…)
omissis”. (STJ, AgRg na Rcl 28.921/MG, Rel. Ministro MARCO BUZZI,
SEGUNDA SEÇÃO, julgado em 27/04/2016, DJe 04/05/2016)
Publique-se. Intime-se.
NR.PROCESSO: 5597506-07.2020.8.09.0000
Após o trânsito em julgado, arquive-se.
Relator
NR.PROCESSO: 5574439-13.2020.8.09.0000
Gabinete do Desembargador Carlos Roberto Fávaro
DECISÃO MONOCRÁTICA
NR.PROCESSO: 5574439-13.2020.8.09.0000
Trata-se de AÇÃO RESCISÓRIA proposta por STENNIA REGINA SILVA DOS
SANTOS e MAIKON RODRIGO GONÇALVES DE SOUSA contra a sentença
homologatória de acordo proferida pelo Árbitro Conciliador da 1ª Corte de Conciliação
e Arbitragem da Comarca de Goiânia, Dr. José Costa Neto, nos autos da Reclamação
nº. 285/2014 proposta em seu desfavor por CONSPRADO EMPREENDIMENTOS
LTDA, ora requerida.
Narra a parte autora, que a sentença prolatada não obedece aos requisitos do artigo
26 da Lei de Arbitragem, vez que não possui relatório capaz de identificar as partes e o
teor da lide, bem como não trouxe os fundamentos nos quais a decisão foi baseada,
especialmente porque não demonstra expressamente se o árbitro julgou por equidade
ou por regras de direito.
Acrescenta que é necessário “(...) que a sentença abranja a parte dispositiva, onde o
árbitro decide quanto às questões que lhe foram apresentadas, e estabelece o prazo
para que sejam cumpridas tais decisões”, bem como deve conter “(...) o lugar em que
foi proferida, além de ser assinada por todos os árbitros que participaram da decisão.”
Observa, ainda, que após proferida a sentença, uma cópia deve ser enviada às partes,
bem como deve ser comprovado nos autos o recebimento da respectiva comunicação
processual e que a ata da sentença não contém um resumo do litígio, especialmente
acerca dos valores devidos, impossibilitando o cumprimento da decisão.
Tece longo arrazoado sustentando que houve coação da parte para a assinatura do
acordo e que houve violação da norma jurídica, tendo em vista que os ora requerentes
compareceram à Corte arbitral desacompanhados de advogado e que por
desconhecimento assinaram o acordo mencionado.
Requer a concessão de efeito suspensivo à ação rescisória e, por fim, pugna pela
NR.PROCESSO: 5574439-13.2020.8.09.0000
procedência da ação rescisória, para anular a sentença arbitral e que outra seja
proferida sanando-se os vícios do julgamento anterior.
É em síntese, o relatório.
Decido.
Com efeito, a ação rescisória constitui ação autônoma de impugnação, que tem por
objetivos a desconstituição de decisão judicial transitada em julgado e, eventualmente,
o rejulgamento da causa.
NR.PROCESSO: 5574439-13.2020.8.09.0000
Por visar desconstituir a imutabilidade dos efeitos materiais de determinado provimento
jurisdicional, tornado definitivo pela res judicata, a ação rescisória deve atender não só
aos requisitos processuais comuns a todas as ações, como também o cumprimento de
pressupostos específicos de admissibilidade, previstos no artigo 966 do Código de
Processo Civil.
Sobre a temática, o Professor Humberto Theodoro Júnior leciona que “além dos
pressupostos comuns a qualquer ação, a rescisória, para ser admitida, pressupõe dois
fatos básicos indispensáveis: a) uma decisão de mérito transitada em julgado; e b) a
invocação de algum dos motivos de rescindibilidade dos julgados taxativamente
previstos no Código (NCPC, art. 966).” (In Teoria geral do direito processual civil,
processo de conhecimento e procedimento comum – vol. III. 47. ed. rev., atual. e ampl.
– Rio de Janeiro: Forense, 2016, p. 1.071).
Não obstante, ainda que assim não fosse, também há clara disposição normativa que
submete a sentença homologatória de acordo, quando adstrita aos aspectos formais
da transação, à anulação (artigo 966, § 4º, do Código de Processo Civil) e não à
rescisão.
NR.PROCESSO: 5574439-13.2020.8.09.0000
III - resultar de dolo ou coação da parte vencedora em detrimento
da parte vencida ou, ainda, de simulação ou colusão entre as
partes, a fim de fraudar a lei;
IV - ofender a coisa julgada;
V - violar manifestamente norma jurídica;
VI - for fundada em prova cuja falsidade tenha sido apurada em
processo criminal ou venha a ser demonstrada na própria ação
rescisória;
VII - obtiver o autor, posteriormente ao trânsito em julgado, prova
nova cuja existência ignorava ou de que não pôde fazer uso,
capaz, por si só, de lhe assegurar pronunciamento favorável;
VIII - for fundada em erro de fato verificável do exame dos autos.
§ 1º Há erro de fato quando a decisão rescindenda admitir fato
inexistente ou quando considerar inexistente fato efetivamente
ocorrido, sendo indispensável, em ambos os casos, que o fato
não represente ponto controvertido sobre o qual o juiz deveria ter
se pronunciado.
§ 2º (…).
§ 3º (…).
§ 4º Os atos de disposição de direitos, praticados pelas
partes ou por outros participantes do processo e
homologados pelo juízo, bem como os atos homologatórios
praticados no curso da execução, estão sujeitos à anulação,
nos termos da lei. (...)”
NR.PROCESSO: 5574439-13.2020.8.09.0000
Falta ao ato judicial homologatório qualquer conteúdo decisório
que pudesse conferir-lhe a qualidade de ato de ‘resolução do
mérito’ da causa.
Quando se busca invalidar ou romper esse ato que resolveu o
mérito, não é a sentença do juiz o objeto do ataque, mas o
negócio jurídico ocorrido entre as partes que solucionou o litígio.
(...)
O CPC/2015, abrindo a polêmica travada nos primeiros anos de
vigência do CPC/1973, prestigiando a jurisprudência consolidada
do STJ, simplesmente retirou do rol dos casos de rescisória (atual
art. 966) a menção aos vícios de transação e de outras formas de
resolução consensual do litígio (antigo inciso VIII do art. 485 do
CPC anterior). No novo Código, a referência a atos de disposição
de direitos praticados pelas partes homologados pelo juiz constou
apenas da autorização a que fossem eles submetidos à
‘anulação, nos termos da lei civil’ (art. 966, § 4).” (THEODORO
JÚNIOR, H. Curso de Direito Processual Civil. Rio de Janeiro: Forense,
2017. v. III, p. 871-872, grifos nossos).
NR.PROCESSO: 5574439-13.2020.8.09.0000
provimento do regimental.” (TJGO – Ação Rescisória 98984-
37.2016.8.09.0000 - Rel. Des. Zacarias Neves Coêlho – 1ª Seção Cível –
julgado em 06/07/2016 – DJe 2072 de 20/07/2016).
NR.PROCESSO: 5574439-13.2020.8.09.0000
MÉRITO.” (TJGO, AR 43095- 69.2014.8.09.0000, Rel. Des. AMARAL
WILSON DE OLIVEIRA, 1ª Seção Cível, DJe 1716 de 28/01/2015).
Ademais, ressalte-se que a ação rescisória prevista nos artigos 966 e 975 do Código
de Processo Civil não se confunde com ação anulatória, não se vislumbrando
presentes os pressupostos da rescisória.
Diante da ausência de citação e por não ter sido o feito submetido ao órgão Colegiado,
deixo de condenar a parte autora ao pagamento de honorários advocatícios.
É como decido.
1Art. 286. O relator indeferirá a petição a que faltar qualquer requisito legal ou que não vier acompanhada de
certidão da sentença rescindenda.
NR.PROCESSO: 5600797-15.2020.8.09.0000
INTIMAÇÃO EFETIVADA REFERENTE A MOVIMENTAÇÃO DO DIA - 27 de novembro de
2020 - INTIMAÇÃO VIA DIÁRIO ELETRÔNICO
NR.PROCESSO: 5564490-74.2018.8.09.0051
PODER JUDICIÁRIO
Tribunal de Justiça do Estado de Goiás
Gabinete do Desembargador Carlos Alberto França
DECISÃO MONOCRÁTICA
NR.PROCESSO: 5564490-74.2018.8.09.0051
Goiânia, Dr. Carlos Magno Rocha da Silva, nos autos da ação de cobrança de
indenização securitária ajuizada em desfavor da Seguradora Líder dos Consórcios
do Seguro DPVAT.
A sentença recebeu a seguinte redação em sua parte dispositiva (evento n.º
21):
“[…] Posto isso, nos termos do artigo 487, I, do Código de Processo Civil, julgo
PARCIALMENTE PROCEDENTE, com resolução do mérito, o pedido inicial, para
condenar a parte ré ao pagamento da importância de R$ 675,00 (seiscentos e
setenta e cinco reais), corrigido monetariamente pelo INPC, a partir da data do
evento danoso, nos termos da Súmula 580² do STJ, e acrescido de juros de mora
de 1% ao mês, a partir da citação, como dispõe a Súmula 426³ do STJ.
Publique-se. Intimem-se.”
NR.PROCESSO: 5564490-74.2018.8.09.0051
impugnada.
Na indenização do seguro DPVAT, como na hipótese, os juros de mora
devem incidir a partir da citação, consoante enunciado da Súmula nº 426 do Superior
Tribunal de Justiça, in verbis:
NR.PROCESSO: 5564490-74.2018.8.09.0051
levando em consideração o grau de zelo do profissional, o lugar da prestação de
serviço, a natureza e importância da causa, o trabalho realizado pelo advogado e
o tempo exigido para o seu serviço. III - Cabível a majoração do valor arbitrado
quando a fixação se mostra irrisória no que tange à complexidade da causa, bem
como ao labor desenvolvido pelo advogado (art. 85, §§2º e 8º do Código de
Processo Civil). IV - Apelo conhecido e provido em parte.” (TJGO, Apelação
(CPC) 5626606-82.2019.8.09.0051, Rel. Des(a). BEATRIZ FIGUEIREDO
FRANCO, 4ª Câmara Cível, DJe de 14/09/2020).
NR.PROCESSO: 5564490-74.2018.8.09.0051
valor da condenação, devem ser arbitrados de forma equitativa, conforme
disposição contida no art. 85, §8º, do Código de Processo Civil. (...) APELAÇÃO
CÍVEL CONHECIDA E PARCIALMENTE PROVIDA. SENTENÇA REFORMADA
EM PARTE.” (TJGO, Apelação (CPC) 5361017-05.2018.8.09.0006, Rel. Des.
JAIRO FERREIRA JUNIOR, 6ª Câmara Cível, DJe de 02/11/2019).
NR.PROCESSO: 5564490-74.2018.8.09.0051
efeito de prequestionamento, é suficiente que a questão objeto do recurso de
apelação tenha sido apreciada pelo Tribunal local. AGRAVO INTERNO
CONHECIDO E DESPROVIDO.” (TJGO, Apelação (CPC) 5417988-
12.2017.8.09.0049, Rel. Dr. ROBERTO HORÁCIO DE REZENDE, 1ª Câmara
Cível, DJe de 21/09/2020).
Por fim, consigno que, como no caso em apreço a apelação cível será
conhecida e parcialmente provida, não há se falar em majoração dos honorários
advocatícios sucumbenciais em grau recursal.
Na confluência do exposto, conheço do apelo e lhe dou parcial provimento
, para reformar a sentença impugnada e majorar os honorários advocatícios
sucumbenciais, devidos em favor do causídico da parte autora/apelante, para R$
1.000,00 (um mil reais), nos termos do art. 85, § 2º e 8º, do CPC.
Intimem-se.
Goiânia, 26 de novembro de 2020.
NR.PROCESSO: 5263906-46.2019.8.09.0051
PODER JUDICIÁRIO
2ª CÂMARA CÍVEL
VOTO
Conheço também do duplo grau de jurisdição, visto que o presente caso enquadra-se nas exigências
previstas no § 1º do artigo 14 da Lei federal nº 12.016, de 07 de agosto de 2009, senão veja-se:
NR.PROCESSO: 5263906-46.2019.8.09.0051
§ 1º Concedida a segurança, a sentença estará sujeita obrigatoriamente ao
duplo grau de jurisdição.
Pois bem.
Em proêmio, acerca da preliminar ventilada pelo Estado de Goiás, acerca da necessidade de sobrestamento do
presente feito, entendo que razão não lhe assiste.
Isso porque, até o momento não há decisão nesse sentido por parte da Corte Suprema, conforme preconiza o
artigo 1.035, § 5º, do Código de Processo Civil, conforme se observa ao consultar os autos do Recurso
Extraordinário nº 714.139/SC, relativo ao Tema 745. Ao contrário, o eminente Ministro Marco Aurélio, da
excelsa Suprema Corte, a quem coube a relatoria dessa matéria, indeferiu expressamente o pedido de
suspensão de todos os processos que versassem sobre essa mesma questão, in verbis:
2. Juntem.
NR.PROCESSO: 5263906-46.2019.8.09.0051
preceituar “a suspensão do processamento de todos os processos pendentes,
individuais ou coletivos, que versem sobre a questão e tramitem no território
nacional”, uma vez reconhecida a repercussão geral, há de merecer alcance
estrito.
5. Publiquem.
Noutro turno, as decisões proferidas nos autos de Suspensão de Segurança nº 5.305 alcançam tão somente os
feitos lá discriminados, o que não inclui o presente, senão veja-se:
Publique-se. Int..
Vice-Presidente
NR.PROCESSO: 5263906-46.2019.8.09.0051
Ademais, defiro o terceiro pedido de extensão, para que a suspensão alcance
também as decisões liminares e/ou acórdãos proferidos no âmbito do processo
numerado pelo Estado de Goiás no doc. 173, qual seja:
5254944.68.2018.8.09.0051 (Distribuidora Tabocão Ltda).
Publique-se. Intime-se.
Vice-Presidente
Trata-se, portanto, de decisões interna corporis, razão pela qual não há que se falar em sobrestamento do feito
em exame.
Cumpre registrar, inicialmente, que o mandado de segurança, nos termos do artigo 5º, inciso LXIX, da
Constituição da República Federativa do Brasil de 1988, presta-se a proteger direito líquido e certo, não
amparado por habeas corpus e habeas data, quando o responsável pelo ato coator for autoridade pública ou
agente de pessoa jurídica no exercício de atribuições do Poder Público.
Entende-se por direito líquido e certo a comprovação dos fundamentos de fato alegados, mediante prova
estritamente documental, sem que haja necessidade de maior dilação probatória.
A propósito:
NR.PROCESSO: 5263906-46.2019.8.09.0051
adquirido e incorporado ao patrimônio do sujeito.
Assim, tem o impetrante, na via estreita do mandado de segurança, o ônus de demonstrar, cabalmente, ao
tempo da propositura, a ilegalidade ou o abuso de direito praticado pela autoridade coatora contra seus
interesses legalmente protegidos pela ordem constitucional ou legal.
Por sua vez, deve o magistrado sopesar os fatos e avaliar se o ato praticado pela autoridade pública
está ou não em conformidade com o ordenamento jurídico.
Pois bem.
A Carta Magna, ao disciplinar o Sistema Tributário Nacional, a partir de seu artigo 145, estabelece uma série de
princípios que devem ser observados pelo legislador, aplicador e intérprete do direito, dentre os quais estão os
princípios da legalidade, anterioridade, não-confisco, essencialidade, seletividade, isonomia e não-
cumulatividade.
(…)
IV – produtos industrializados;
(…)
NR.PROCESSO: 5263906-46.2019.8.09.0051
Art. 155. Compete aos Estados e ao Distrito Federal instituir impostos sobre:
(…)
(…)
(…)
Não se poderia deixar de citar os judiciosos ensinamentos de Luciano Amaro, ad litteris et verbis:
Entende-se, portanto, que adotando o princípio da seletividade para fins do Imposto sobre a Circulação de
Mercadorias e Serviços (ICMS), os Estados devem levar em conta a essencialidade do produto e/ou serviço, de
forma que a alíquota poderá ser mais elevada para produtos e/ou serviços supérfluos,- justamente para
desestimular o consumo, enquanto que os produtos e/ou serviços essenciais poderão ter alíquotas mais baixas,
para que alcancem a maioria dos cidadãos que deles dependam, o que colide com as alegações da apelante
de afronta ao princípio da isonomia, ao “privilegiar”, no seu entender os produtores agropecuários.
É de se destacar que a análise da observância ao princípio da seletividade demanda vasto exame das demais
NR.PROCESSO: 5263906-46.2019.8.09.0051
alíquotas incidentes sobre os produtos sujeitos ao ICMS, sendo que a essencialidade deve ser observada
objetivamente e não em razão da importância da mercadoria para seu consumidor.
In casu, é gritante a liquidez e certeza do direito vindicado pela Impetrante no presente feito, de afastamento da
cobrança do adicional de 2% (dois por cento) na alíquota do ICMS sobre operações internas com Álcool Etílico
Hidratado Combustível (AEHC), destinado a prover recursos ao Fundo de Proteção Social do Estado de Goiás
– PROTEGE GOIÁS.
O Órgão Especial deste Egrégio Tribunal de Justiça, nos autos da Arguição de Inconstitucionalidade de Lei nº
111090-02.2014.8.09.0000, reconheceu a inconstitucionalidade das Leis Estaduais n os 15.505/2005,
15.921/2006 e 15.945/2006, que dispõem sobre a criação do Fundo de Proteção Social do Estado de Goiás –
PROTEGE GOIÁS, bem como disciplinam os meios de fomento para o mesmo, dentre os quais a receita
oriunda do adicional de 2% (dois por cento) na alíquota do ICMS sobre produtos e serviços supérfluos,
operações internas com gasolina, óleo diesel, álcool etílico, energia elétrica.
Como se sabe, o entendimento do Órgão Especial em matéria constitucional vincula os demais órgãos
fracionários do egrégio Tribunal de Justiça.
NR.PROCESSO: 5263906-46.2019.8.09.0051
Sobre o assunto, judiciosa é a lição do professor Kildare Gonçalves de Carvalho, proficiente Desembargador do
egrégio Tribunal de Justiça de Minas Gerais:
No mesmo sentido é o posicionamento do Ministro Gilmar Ferreira Mendes, do excelso Supremo Tribunal
Federal:
“(…) decidido o incidente pelo Órgão Especial ou pelo Plenário, ficarão os órgãos
fracionários dispensados de submeter a controvérsia a novo exame (CPC, art.
481, parágrafo único). Tal entendimento acaba por fixar um efeito vinculante
interna corporis (limitado ao âmbito do próprio Tribunal).” (in Curso de Direito
Constitucional, 7. ed., São Paulo: Saraiva, 2012, p. 1.180)
Com efeito, no caso sub examine, o mesmo adicional está novamente sendo cobrado, porém dessa vez por
meio da Lei Estadual no 19.925/2017, deve ser afastada a cobrança do adicional de 2% (dois por cento) na
alíquota do ICMS sobre operações internas com Álcool Etílico Hidratado e Diesel, destinado a prover recursos
ao Fundo de Proteção Social do Estado de Goiás – PROTEGE GOIÁS.
Demais disso, o imposto foi cobrado com base também na Lei Estadual nº 15.921/2006, a qual, como já dito
alhures, foi declarada inconstitucional pelo Órgão Especial desta Corte de Justiça.
Neste toar, vejo que a Lei Estadual nº 19.925/2017 (ordinária), de igual forma, não está em consonância com a
Carta Republicana, uma vez que usurpa a competência atribuída à Lei Complementar, isto é, ofensa à reserva
de Lei Complementar.
NR.PROCESSO: 5263906-46.2019.8.09.0051
Assim sendo, somente essa alíquota de 2% (dois por cento) deve ser suprimida do valor cobrado, devendo ser
privilegiado o princípio da colegialidade e adotar a tese, mesmo que não exista efeito erga omnes.
Sobre a temática, este Egrégio Sodalício goiano manifesta-se de forma recente e firme no seguinte sentido,
verbi gratia:
NR.PROCESSO: 5263906-46.2019.8.09.0051
visa estabelecer um parâmetro de equidade, haja vista a vultuosa potência
de energia utilizada pelas empresas de grande porte. 6. A base legal para a
cobrança do adicional de alíquotas do Fundo de Proteção Social do Estado
de Goiás (PROTEGE) encontra-se encartada no artigo 20, § 6º, do Decreto
Estadual n. 4.852/1997 (Regulamento do Código Tributário Estadual - RCTE)
e no artigo 1º da Instrução Normativa n. 784/GSF, de 6 de abril de 2006, o
que reforça o afastamento da alegação de ilegalidade da incidência do
adicional de 2% na alíquota do ICMS sobre a energia elétrica. 7. Por força da
reforma da sentença, devida é a inversão do ônus sucumbencial, com a
consequente condenação da parte autora nas custas processuais e
honorários advocatícios. Reexame necessário e apelação cível providos.
NR.PROCESSO: 5263906-46.2019.8.09.0051
os Fundos criados sob a égide da Emenda Constitucional nº 31/2000 foram
convalidados pelo artigo 4º da Emenda Constitucional nº 42/2003. 6. A Lei
estadual nº 11.651/1991 não estabelece que a energia elétrica seja um
produto supérfluo, uma vez que o adicional não incide para o produtor rural
e famílias de baixa renda, mas, tão somente, visa estabelecer um parâmetro
de equidade, haja vista a vultosa potência de energia utilizada pelas
empresas de grande porte. 7. Por força da reforma da sentença, devida é a
inversão do ônus sucumbencial, com a consequente condenação da parte
autora nas custas processuais e honorários advocatícios. 8. REMESSA
OBRIGATÓRIA E 1ª APELAÇÃO CÍVEL CONHECIDAS E PROVIDAS. 2ª
APELAÇÃO CÍVEL CONHECIDA, MAS PREJUDICADA.
Lado outro, no que toca às razões expostas pelo 1º Apelante/Impetrante, no sentido de ser determinada a
devolução das importâncias pagas decorrentes do tributo cobrado indevidamente, adianto que razão lhe
assiste.
Como de notória sabença, a Corte Cidadão consolidou o entendimento de que o mandado de segurança é a via
adequada para fins de declaração do direito à compensação tributária, ex vi da Súmula nº 213: “O mandado de
segurança constitui ação adequada para a declaração do direito à compensação tributária.”
Acerca da necessidade, ou não, de comprovação do recolhimento feito a maior ou indevido para fins de
declaração do sobredito direito, o Superior Tribunal de Justiça, ao julgar o REsp nº 1.715.294/SP, sob a técnica
da repercussão geral (Tema nº 118), assim entendeu:
NR.PROCESSO: 5263906-46.2019.8.09.0051
RECURSOS ESPECIAIS REPETITIVOS. ART. 1.036 E SEGUINTES DO
CÓDIGO FUX. DIREITO DO CONTRIBUINTE À DEFINIÇÃO DO ALCANCE DA
TESE FIRMADA NO TEMA 118/STJ (RESP. 1.111.164/BA, DA RELATORIA DO
EMINENTE MINISTRO TEORI ALBINO ZAVASCKI). INEXIGIBILIDADE DE
COMPROVAÇÃO, NO WRIT OF MANDAMUS, DO EFETIVO RECOLHIMENTO
DO TRIBUTO, PARA O FIM DE OBTER DECLARAÇÃO DO DIREITO À
COMPENSAÇÃO TRIBUTÁRIA, OBVIAMENTE SEM QUALQUER EMPECILHO
À ULTERIOR FISCALIZAÇÃO DA OPERAÇÃO COMPENSATÓRIA PELO
FISCO COMPETENTE.
NR.PROCESSO: 5263906-46.2019.8.09.0051
Primeira Seção desta Corte firmou diretriz de que, tratando-se de Mandado de
Segurança que apenas visa à compensação de tributos indevidamente
recolhidos, impõe-se delimitar a extensão do pedido constante da inicial, ou seja,
a ordem que se pretende alcançar para se determinar quais seriam os
documentos indispensáveis à propositura da ação. O próprio voto condutor do
referido acórdão, submetido à sistemática do art. 543-C do CPC/1973, é
expresso ao distinguir as duas situações, a saber: (...) a primeira, em que a
impetração se limita a ver reconhecido o direito de compensar (que tem como
pressuposto um ato da autoridade de negar a compensabilidade), mas sem fazer
juízo específico sobre os elementos concretos da própria compensação; a outra
situação é a da impetração, à declaração de compensabilidade, agrega (a)
pedido de juízo específico sobre os elementos da própria compensação (v.g.:
reconhecimento do indébito tributário que serve de base para a operação de
compensação, acréscimos de juros e correção monetária sobre ele incidente,
inexistência de prescrição do direito de compensar), ou (b) pedido de outra
medida executiva que tem como pressuposto a efetiva realização da
compensação (v.g.: expedição de certidão negativa, suspensão da exigibilidade
dos créditos tributários contra os quais se opera a compensação).
NR.PROCESSO: 5263906-46.2019.8.09.0051
9. No mérito, pretendem as impetrantes garantir a compensação de valores
indevidamente recolhidos a título de FINSOCIAL com a Contribuição Social sobre
o Lucro instituída pela lei 7.689/1988, ou, à falta desta, com a Contribuição
Previdenciária incidente sobre a folha de salários instituída pela lei 7.787/1989,
tendo o Tribunal de origem mantido a sentença que julgou parcialmente
procedente o pedido, concedendo a segurança apenas para garantir a
compensação dos valores efetuados a título de FINSOCIAL com prestações
relativas à Contribuição Social sobre o Lucro, limitando-os, todavia, àqueles
devidamente comprovados nos autos.
NR.PROCESSO: 5263906-46.2019.8.09.0051
valores indevidamente recolhidos a título de FINSOCIAL com valores devidos a
título de Contribuição Social sobre o Lucro.
Prescrutando o caderno processual, observa-se que o Impetrante logrou êxito em comprovar o recolhimento
feito a maior, conduto, ad cautelam, entendo que o quantum deve ser apurado em fase de liquidação de
sentença, momento em quem o Impetrante/contribuinte optará pela compensação ou pelo recebimento do
débito via precatório, nos termos do enunciado sumular nº 461, do Colendo STJ.
A propósito, eis o entendimento da jurisprudência pátria do Colendo Superior Tribunal de Justiça e deste
Egrégio Areópago goiano, ad exemplum:
NR.PROCESSO: 5263906-46.2019.8.09.0051
compensação dos valores indevidamente recolhidos (com base na Súmula
nº 213/STJ), é plenamente possível. 3. Em matéria tributária, a sentença a
ser proferida, após o contraditório e ampla defesa, deverá, se for o caso, ter
conteúdo declaratório e mandamental, com a consequente abstenção da
autoridade coatora de praticar qualquer ato para a cobrança do respectivo
crédito tributário. 4. Não há falar em inadequação da via eleita, razão pela
qual deve ser cassada a sentença impugnada com o retorno dos autos ao
juízo de origem para regular prosseguimento. 5. APELAÇÃO CONHECIDA E
PROVIDA. SENTENÇA CASSADA.
É o caso, portanto, de dar provimento ao 1º recurso de apelação, para perfilhar o entendimento externado na
sentença recorrida à jurisprudência firmada por esta Corte de Justiça e pela Corte Cidadã e, por outro lado, de
negar provimento ao apelo interposto pelo Estado de Goiás.
Destarte, forte nas razões retro, tendo comigo que o édito sentencial vergastado, embora redigido com
garbo, não merece prosperar, sendo a sua parcial reforma a medida impositiva.
AO TEOR DO EXPOSTO, CONHEÇO do duplo grau de jurisdição e dos apelos interpostos, NEGO
PROVIMENTO ao 2º apelo, e DOU PROVIMENTO ao 1º apelo, para, em reforma à sentença hostilizada,
declarar o direito da empresa Impetrante a compensação e restituição, mantendo, no mais, incólume a
sentença por estes e por seus próprios fundamentos.
É como voto.
Relator
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos estes autos de DUPLO GRAU DE JURISDIÇÃO E APELAÇÕES CÍVEIS Nº
5263906-46.2019.8.09.0051, acordam os componentes da Quinta Turma Julgadora da 2ª Câmara Cível, à
NR.PROCESSO: 5263906-46.2019.8.09.0051
unanimidade de votos, em conhecer a Remessa e os Apelos, prover o 1º Apelo e desprover o 2º Apelo ,
nos termos do voto do relator.
Votaram com o Relator, o Desembargador Leobino Valente Chaves e o Desembargador Zacarias Neves
Coelho.
A sessão foi presidida pelo Desembargador José Carlos de Oliveira em substituição ao Desembargador Amaral
Wilson de Oliveira.
Relator
NR.PROCESSO: 5263906-46.2019.8.09.0051
DUPLO GRAU DE JURISDIÇÃO E APELAÇÕES CÍVEIS Nº 5263906-46.2019.8.09.0051
2ª CÂMARA CÍVEL
05. O PROTEGE GOIÁS foi instituído para atender ao comando inserido no artigo
82, caput, do ADCT da CF/1988, que não exige lei complementar para a criação do
Fundo de Combate e Erradicação da Pobreza pelos Estados, Distrito Federal e
Municípios. O Supremo Tribunal Federal assentou o entendimento segundo o
qual todos os Fundos criados sob a égide da Emenda Constitucional nº 31/2000
foram convalidados pelo artigo 4º da Emenda Constitucional nº 42/2003.
NR.PROCESSO: 5263906-46.2019.8.09.0051
DUPLO GRAU DE JURISDIÇÃO E APELOS CONHECIDOS, 1º APELO PROVIDO E
2º APELO DESPROVIDO.
INTIMAÇÃO EFETIVADA REF. À MOV. Decisão -> Concessão -> Liminar - Data da
Movimentação 26/11/2020 20:14:45
NR.PROCESSO: 5599152-52.2020.8.09.0000
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE GOIÁS
Gabinete do Desembargador Leobino Valente Chaves
NR.PROCESSO: 5599152-52.2020.8.09.0000
Observe o Sr. Oficial de Justiça a prerrogativa constante no §
2º do art. 212 do NCPC.
Desde já, autorizo o uso da força policial e de arrombamento,
caso o Oficial de Justiça julgue necessário, após tentativa
resistida e infrutífera.
Intime-se. Cumpra-se.(...)”
NR.PROCESSO: 5599152-52.2020.8.09.0000
da norma instrumental, consubstanciados na possibilidade de resultar lesão grave, de
difícil ou impossível reparação, e ficar demonstrada a probabilidade de provimento do
recurso.
Da análise circunstanciada dos autos, numa cognição sumária própria do estágio
procedimental, tenho que os fundamentos apresentados pela agravante são aptos a,
de pronto, afastar o pronunciamento judicial de primeiro grau, mormente porque foram
colacionados documentos que indicam tratativas posteriores e refinanciamento da
dívida exposta na inicial do processo primevo.
Assim sendo, defiro o pedido de concessão de efeito suspensivo ao recurso, a fim de
determinar à parte agravada que não proceda à alienação do bem apreendido.
Comunique-se ao juízo a quo o teor da presente, bem como intime-se o recorrido para,
querendo, responder o recurso, no prazo de 15 (quinze) dias, conforme art. 1.019,
incisos I e II, do CPC/2015.
Intimem-se.
Goiânia, assinado digitalmente nesta data.
INTIMAÇÃO EFETIVADA REF. À MOV. Decisão -> Não-Concessão -> Liminar - Data da
Movimentação 26/11/2020 16:38:48
NR.PROCESSO: 5566960-66.2020.8.09.0000
PODER JUDICIÁRIO
Tribunal de Justiça do Estado de Goiás
DECISÃO LIMINAR
NR.PROCESSO: 5566960-66.2020.8.09.0000
Em suas razões (evento nº. 01, arquivo nº. 01), o agravante alega, em
suma, que tratando-se de contrato bancário, de natureza adesiva e que se submete
ao CDC, em razão da vulnerabilidade do consumidor, é possível a inversão do ônus
da prova para determinar à instituição financeira que apresente o contrato nº.
12053000256104, além do que suscita que a decisão é citra petita.
O recurso foi instruído na forma do art. 1.017, §5º, do CPC, visto que
eletrônicos os autos originários e com os documentos inseridos no evento nº. 01.
É o relatório. Decido.
NR.PROCESSO: 5566960-66.2020.8.09.0000
Em que pese a jurisprudência deste Tribunal de Justiça, no sentido de
reconhecer a possibilidade de se inverter o ônus probatório, a fim de compelir a
instituição financeira a trazer aos autos o contrato entabulado entre as partes,
perlustrando os autos, não antevejo, ao menos em sede tutela provisória recursal, a
presença da periculum in mora.
Intime-se. Cumpra-se.
NR.PROCESSO: 5566960-66.2020.8.09.0000
DES. ZACARIAS NEVES COÊLHO
Relator
SM
INTIMAÇÃO EFETIVADA REF. À MOV. Decisão Negado Seguimento ao Recurso (cpc) - Data
da Movimentação 26/11/2020 20:12:39
NR.PROCESSO: 5604627-39.2018.8.09.0006
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE GOIÁS
Gabinete do Desembargador Leobino Valente Chaves
DECISÃO UNIPESSOAL
NR.PROCESSO: 5604627-39.2018.8.09.0006
contra sentença proferida pelo Juiz de Direito da 2ª Vara Cível da comarca de
Anápolis, Dr. Leonys Lopes Campos da Silva, nos autos de Embargos à Execução
movidos em desfavor de PAULO EDUARDO GONÇALVES MIRANDA, julgados
improcedentes.
É o relatório. Decido.
De início, consigno que ao presente apelo aplica-se o art. 932, inciso III, do CPC,
diante de sua visível inadmissibilidade, consequência da ausência do pressuposto
extrínseco concernente à tempestividade. Senão vejamos.
O art. 224, § 2º, do Código de Processo Civil, ao tratar dos prazos, estabelece como
data de publicação o primeiro dia útil seguinte ao da disponibilização da informação no
Diário da Justiça. Logo, os prazos processuais começam a correr no primeiro dia útil
que se seguir àquele considerado como data da publicação (§ 3º).
Contando-se o prazo legal para interposição do recurso, tem-se que seu termo final
ocorreu em 30/06/2020 (arts. 219 e 1.003, § 5º, do CPC), contudo, como a petição
recursal foi protocolizada somente em 01/07/2020 (movimentação nº 38), configurada
está sua intempestividade.
NR.PROCESSO: 5604627-39.2018.8.09.0006
Logo, tem-se que o apelo apresentado é manifestamente intempestivo.
A propósito:
NR.PROCESSO: 5604627-39.2018.8.09.0006
Diante do exposto, não satisfeitos os pressupostos recursais de admissibilidade,
deixo de conhecer da apelação, por intempestiva.
Intimem-se.
INTIMAÇÃO EFETIVADA REF. À MOV. Decisão -> Recebimento -> Recurso -> Sem efeito
suspensivo - Data da Movimentação 27/11/2020 07:40:41
NR.PROCESSO: 5602131-84.2020.8.09.0000
PODER JUDICIÁRIO
Tribunal de Justiça do Estado de Goiás
Gabinete do Desembargador Carlos Alberto França
DECISÃOPRELIMINAR
NR.PROCESSO: 5602131-84.2020.8.09.0000
autocomposição, o prazo para contestação será de 15 (quinze) dias úteis (art.
335, caput, CPC) e terá início a partir da referida audiência ou, se for o caso, da
última sessão de tentativa conciliação, (inciso I do art. 335 do CPC).
Intimem-se. Cumpra-se.”
NR.PROCESSO: 5602131-84.2020.8.09.0000
executivo, contudo, por razões diversas e alheias a vontade dos
requerentes/agravantes não foi possível cumprir com a entrega do segundo e terceiro
lotes dos animais.
Defendem que o agravado dificultou o cumprimento do acordo, colocando
inúmeros empecilhos, recusando, sem justa causa, o recebimento do segundo lote dos
bovinos.
Alegam que “os agravantes tinham a intenção de entregar o segundo lote e
cumprir o acordo, mas, o credor se opôs a receber o gado de todas as formas
possíveis. Quando o veterinário do Agravado esteve na fazenda dos Agravantes para
vistoriar o gado que seria embarcado, agiu com excessivo rigor, refugando vários
touros que não tinham qualquer problema físico, mas que apenas variavam na idade.”
Esclarecem que “os Agravantes, então, propuseram entregar o gado e
providenciar posteriormente a realização do exame andrológico em Goiânia,
assumindo todos os custos, tão logo aqueles poucos touros que não estavam na idade
entrasse na era adequada para a realização do exame, sob pena de multa a ser fixada
pelas partes, ofereceu ainda ao Requerido que o credor gado continuasse
apascentado na fazenda dos executados ou em pastos vizinhos, sob vigilância
constante e permanente de seu veterinário, até que fosse possível a realização do
exame positivo.”
Enfatizam sobre a recusa injustificada por parte do agravado no recebimento
dos animais.
Narram a ocorrência de caso fortuito decorrente da cirurgia com risco de
morte na qual passou a autora/agravante Adriana Rocha Rodrigues da Cunha Vilela.
Destacam a presença dos requisitos para concessão da tutela antecipada,
porquanto demonstrado que o agravado recusou a receber a dívida na forma
pactuada, de forma injustificada, além dos inúmeros prejuízos que a continuidade do
feito executivo poderá ocasionar ao patrimônio dos recorrentes.
Obtemperam que, “seguindo as disposições do art. 542, I, do CPC, os
Agravantes pleitearam o deferimento do depósito de animais nos termos citados,
sendo que permanecerão na Fazenda Rodeio no Município de Nova Lacerda-MT,
devendo ser nomeado depositário o Sr. Casimiro José Avelar Vilela, sendo que os
Requerentes irão remover os animais para a Fazenda denominada Barro Amarelo, no
Município de Guapó-GO, caso aceita a consignação. Dessa forma, pede-se a reforma
da decisão para que seja deferido o depósito conforme pleiteado na inicial e seguido
os procedimentos dispostos no art. 539 e seguintes do NCPC.”
Ao final, pugnam pela concessão de efeito suspensivo ao recurso, para
suspender a ação de execução nº 0335940.85.2011.8.09.0051, enquanto no mérito
pleiteiam o seu conhecimento e provimento, para reformar a decisão agravada,
concedendo a tutela de urgência pleiteada na ação de consignação de pagamento.
Preparo recursal realizado.
É o relatório.
NR.PROCESSO: 5602131-84.2020.8.09.0000
Decido.
“Art. 995. Os recursos não impedem a eficácia da decisão, salvo disposição legal
ou decisão judicial em sentido diverso.
Parágrafo único. A eficácia da decisão recorrida poderá ser suspensa por decisão
do relator, se da imediata produção de seus efeitos houver risco de dano grave,
de difícil ou impossível reparação, e ficar demonstrada a probabilidade de
provimento do recurso.”
NR.PROCESSO: 5602131-84.2020.8.09.0000
o feito executivo, a teor do art. 784, §1º, do Código de Processo Civil.
Por outro lado, entendo também que o perigo da demora não se faz presente
neste momento, pois o presente recurso será julgado em breve e até o referido
julgamento não haverá concretizado qualquer dano maior à parte agravante ou mesmo
ao desfecho a ser dado à ação de origem.
Ante o exposto, ausentes os pressupostos legais, indefiro o pedido de efeito
suspensivo pleiteado.
Intime-se a parte agravada para, querendo, apresentar resposta ao presente
agravo de instrumento, no prazo de 15 (quinze) dias, nos termos do art. 1.019, II, do
Código de Processo Civil.
Dê-se ciência ao Juiz de Direito prolator da decisão guerreada, para
conhecimento deste decisum.
Intimem-se. Cumpra-se.
Goiânia, 26 de novembro de 2020.
NR.PROCESSO: 5585219-12.2020.8.09.0000
PODER JUDICIÁRIO
Tribunal de Justiça do Estado de Goiás
______________________________________________
DECISÃO
Por meio do ato objurgado, a Juíza a quo, Dra. Mônice de Souza Balian
Zaccariotti, concedeu a medida liminar postulada na petição inicial, “...para determinar à
requerida UEG que, cumpridos os demais requisitos legais, conceda o ato de promoção da autora
para a classe de Doutor (DES-IV)”.
Em suas razões (evento 01, arquivo 01), depois de tratar dos requisitos de
admissibilidade do recurso e fazer breve retrospecto fático do feito, a agravante
destaca que está “...sendo compelida a ascender funcionalmente servidores em situações que
afrontam a Constituição do Estado de Goiás” , progressões essas que “...geram enorme
impacto financeiro às burras estatais em um momento de grave crise financeira estadual,
devendo ser urgentemente anuladas”.
NR.PROCESSO: 5585219-12.2020.8.09.0000
Sustenta que as emendas à Constituição Estadual n. 54 e 55 estão sendo
debatidas no Supremo Tribunal Federal, e que “...no julgamento da medida cautelar na ADI
nº 6.129/GO a discussão a respeito da inconstitucionalidade da EC nº 54/2017 se restringiu a dois
dispositivos específicos: a redação dada pelo art. 2º da emenda ao art. 113, §8º da CE, bem
assim o art. 45 do ADCT incluído pela emenda”, não abrangendo o artigo 46 do ADCT da
Constituição Estadual, objeto de análise nestes autos, motivo por que “...não mais
subsiste como fundamento para a concessão das promoções funcionais dos servidores do Poder
Executivos Estadual a afirmação de que a EC nº 54/2017 teve seus efeitos suspensos pela STF
na ADI nº 6129/GO”.
Defende, outrossim, que “...não se está diante de perigo de dano que justifique o
deferimento da liminar, na medida em que a parte autora/agravada não sofrerá qualquer prejuízo
patrimonial caso os efeitos da tutela jurisdicional irradiem em seu momento próprio, qual seja: ao
final da fase de conhecimento, após o acertamento do direito”.
É o relatório. Decido.
NR.PROCESSO: 5585219-12.2020.8.09.0000
demonstração de que, prevalecendo a decisão, poderá a parte agravante experimentar
lesão grave, de difícil ou impossível reparação – inteligência do art. 995, parágrafo
único, do CPC.
In casu, adstrito ao estreito âmbito de cognição inerente a esta via, tenho por
presentes os pressupostos autorizadores da medida vindicada.
Sob tais fundamentos, defiro o efeito suspensivo requestado, para, com isso,
sustar os efeitos da decisão objurgada, até o julgamento deste recurso.
Publique-se.
NR.PROCESSO: 5585219-12.2020.8.09.0000
DES. ZACARIAS NEVES COÊLHO
Relator
INTIMAÇÃO EFETIVADA REF. À MOV. Decisão -> Concessão em parte -> Liminar - Data da
Movimentação 25/11/2020 18:32:29
NR.PROCESSO: 5580134-45.2020.8.09.0000
PODER JUDICIÁRIO
Tribunal de Justiça do Estado de Goiás
DECISÃO
Por meio do ato objurgado, o Magistrado a quo (Dr. Nickerson Pires Ferreira)
indeferiu o pedido liminar de despejo da parte ré, em razão de a autora não ter
apresentado caução.
NR.PROCESSO: 5580134-45.2020.8.09.0000
aluguel, (em 16/08/19) tendo se tornado inadimplente a partir de então. Ressalta que
os demais encargos relativos à utilização do imóvel tais como energia elétrica, água,
esgoto, gás e IPTU, de igual forma não estão sendo pagos pelo requerido.
Alega que “a causa, ademais, versa sobre uma das fontes de renda da autora, que
tem sofrido dano financeiro ante as condutas do réu (conforme aludido nos fatos e verificável nas
provas dos autos) e, como a grande maioria dos brasileiros, sua família sofreu o impacto da crise
econômica advinda durante o atual período de pandemia”.
NR.PROCESSO: 5580134-45.2020.8.09.0000
ao juiz sua decisão”.
NR.PROCESSO: 5580134-45.2020.8.09.0000
referente a três meses de aluguel para o deferimento da liminar de
desocupação, referida garantia pode ser dispensada quando a
locadora demonstra que é economicamente hipossuficiente,
situação evidenciada nos autos. AGRAVO DE INSTRUMENTO
CONHECIDO E PROVIDO”. (TJGO, AI 5693050-56.2019.8.09.0000,
Rel. Des(a). MARIA DAS GRAÇAS CARNEIRO REQUI, 1ª CC, DJe de
18/05/2020)
Publique-se.
rb
INTIMAÇÃO EFETIVADA REF. À MOV. Decisão -> Concessão -> Liminar - Data da
Movimentação 26/11/2020 19:22:04
NR.PROCESSO: 5587725-58.2020.8.09.0000
PODER JUDICIÁRIO
Tribunal de Justiça do Estado de Goiás
DECISÃO LIMINAR
Em suas razões (evento nº. 01, arquivo nº. 01), o agravante afirma que a
decisão agravada viola as regras procedimentais previstas no Código de Processo
Civil, o contraditório e a ampla defesa, posto que o mandado de reintegração de
posse foi expedido sem que concretizada a citação do devedor, impedindo-o de
cumprir voluntariamente a obrigação, no prazo de 15 (quinze) dias, consoante
prevê o art. 515, §1º, do CPC, ou de apresentar impugnação, suscitando,
eventualmente, vício de representação, ilegitimidade ativa, exceção de usucapião,
desacerto no cálculo apresentado, retenção por benfeitorias, cumprimento da
obrigação, dentre outros.
NR.PROCESSO: 5587725-58.2020.8.09.0000
Alega que a medida impossibilita o recorrente, também, de exercer a
prerrogativa de escolha, na forma do art. 252, do CC, já que o acordo celebrado no
procedimento arbitral estabeleceu, em caso de descumprimento, alternativamente,
a obrigação de execução do saldo devedor, decorrente do vencimento antecipado,
ou a rescisão do contrato, com a consequente reintegração de posse do imóvel.
O recurso foi instruído na forma do art. 1.017, §5º, do CPC, visto que
eletrônicos os autos originários e com os documentos inseridos no evento nº. 01,
dentre os quais o comprovante do preparo (arquivos nº. 05/06)
É o relatório. Decido.
NR.PROCESSO: 5587725-58.2020.8.09.0000
Segundo o artigo 1.019 do CPC, o agravo de instrumento deve ser
recebido, em regra, apenas no efeito devolutivo, para que não se suspendam os
efeitos da decisão agravada, não obstante, o inciso I desse dispositivo reza que o
relator “(…) poderá atribuir efeito suspensivo ao recurso ou deferir, em
antecipação de tutela, total ou parcialmente, a pretensão recursal,
comunicando ao juiz sua decisão”.
NR.PROCESSO: 5587725-58.2020.8.09.0000
Nesse contexto, reputo prudente sobrestar o andamento do cumprimento
de sentença, visto que, prima facie, a ordem de reintegração de posse foi expedida,
sem a prévia e necessária citação do executado, denotando, aparentemente,
error in procedendo, notadamente, diante das peculiaridades do caso.
NR.PROCESSO: 5587725-58.2020.8.09.0000
Publique-se.
SM
INTIMAÇÃO EFETIVADA REF. À MOV. Decisão -> Concessão -> Liminar - Data da
Movimentação 26/11/2020 16:38:51
NR.PROCESSO: 5587252-72.2020.8.09.0000
PODER JUDICIÁRIO
Tribunal de Justiça do Estado de Goiás
DECISÃO
NR.PROCESSO: 5587252-72.2020.8.09.0000
sede recursal.
À luz do art. 1.015, V e art. 101, §1º, do Código de Processo Civil, conheço do
recurso e, doravante, passo a apreciar a possibilidade de deferimento do pedido de
liminar deduzido em suas razões (art. 1.019, I, do CPC).
Isso porque, caso persista o comando para o recolhimento das custas iniciais
da ação, poderá a recorrente experimentar grave prejuízo processual,
consubstanciado no cancelamento da distribuição.
NR.PROCESSO: 5587252-72.2020.8.09.0000
correntes. Poderá a agravante apresentar outros documentos que entender
pertinentes.
DS
INTIMAÇÃO EFETIVADA REF. À MOV. Decisão -> Concessão -> Liminar - Data da
Movimentação 26/11/2020 11:03:08
NR.PROCESSO: 5541632-37.2020.8.09.0000
MANDADO DE SEGURANÇA Nº 5541632.37.2020.8.09.0000
COMARCA DE GOIÂNIA
DECISÃOLIMINAR
A impetrante, atualmente com 08 anos de idade, relata que foi diagnosticada com “PUBERDADE
PRECOCE (hiperfunções da hipófise – CID E22.8) e, conforme prescrição médica anexa, o
tratamento é INJEÇÕES de Leuprorrelina 11,25mg, uma ampola a cada 84 dias até completar 12
anos e meio(receita médica anexa)” e que o custo de cada medicamento (injeção) “é de R$
1.800,00 aproximadamente (um mil e oitocentos reais) (orçamentos anexo).” Contudo, afirma que
NR.PROCESSO: 5541632-37.2020.8.09.0000
sua família “não possui condições financeiras de arcar com o referido valor, muito elevado para
seu padrão de vida”.
Requer, com amparo nos preceitos do inciso III, do artigo 7°, da Lei 12.016/09, a concessão de
ordem liminar, a fim de que seja determinado à autoridade impetrada que, “no prazo de 72 horas,
proceda a dispensação da medicação reclamada (LEUPRORRELINA 11,25 mg injetável) e das
demais necessárias a menor LUÍSA VASCONCELOS RABELO, assegurando-lhe a regularidade
periódica suficiente para evitar a interrupção no tratamento a que se submete.” Ao final, que seja
confirmada a medida liminar deferida, concedendo-lhe, em definitivo, a ordem impetrada.
É o sintético relatório. D E C I D O.
Nessa perspectiva, tenho por comportável a concessão do pleito liminar, por vislumbrar
patenteada a prova inequívoca da verossimilhança das alegações expostas na exordial, à vista do
que dispõem as normas programáticas concernentes à saúde, elencadas na Constituição da
República, ainda, o posicionamento amplamente dominante das Cortes Superiores e de nosso
Tribunal Estadual sobre a matéria versada.
NR.PROCESSO: 5541632-37.2020.8.09.0000
Com efeito, nos termos do artigo 196 da Constituição Federal, a saúde é direito de todos e
obrigação do Estado (União, Estados, Municípios e Distrito Federal – Súmula 35 deste Tribunal),
cuja assistência deve ser garantida mediante politicas sociais e econômicas que visem a redução
do risco de doenças e de outras consequências, mormente em se tratando de criança ou
adolescente.
Resta evidenciado in casu, de igual sorte, o fundado receio de dano irreparável e de difícil
reparação, porquanto a medicação postulada pela impetrante, cuja dispensação não fora
procedida pela Secretaria de Saúde, é essencial ao tratamento da menor, conforme comprova a
documentação acostada à inicial, com relevo à prova de solicitação do medicamento via
procedimento administrativo. Ademais, o medicamento pretendido pela impetrante possui registro
na ANVISA e também integra a listagem de fármacos fornecidos pelo SUS (docs. evento 01).
Ainda, que: “É dever do Poder Público, em qualquer de suas esferas (art. 196, CF), assegurar a
todos o direito à saúde, de modo universal e igualitário, incluindo-se aí o fornecimento de
medicamento indispensável ao tratamento daquele a quem foi prescrito, mormente quando se
trata de fármaco já incluso nas listagens do SUS, como é o caso (Leuprorrelina).”(TJGO,
Mandado de Segurança (L.8069/90) 5178529-66.2019.8.09.0000, Rel. FERNANDO DE CASTRO MESQUITA, 2ª
Câmara Cível, julgado em 24/06/2019, DJe de 24/06/2019 – destaquei).
Acrescente-se, outrossim, que não há óbice à concessão de liminar, inaudita altera pars, contra a
Fazenda Pública em casos tais, considerado o grave risco de lesão ao direito à vida e ao direito
social à saúde (CF/88, arts. 5º e 6º), ainda, em atenção às normas especiais protetivas dos
direitos da criança e do adolescente previstas no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).
Nesse contexto, concedo a ordem liminar vindicada, para determinar que a autoridade
impetrada forneça à representante legal da menor a medicação que lhe fora prescrita (
LEUPRORRELINA 11,25 mg injetável), conforme receituário médico, no prazo de 5 (cinco) dias,
nos termos postulados na exordial, cabendo à impetrante apresentar receituário médico
atualizado quando solicitado pelo setor administrativo competente, de modo a evitar a interrupção
do tratamento da menor.
NR.PROCESSO: 5541632-37.2020.8.09.0000
Ressalto à oportunidade que, na esteira da jurisprudência do STJ e desta Corte, há possibilidade
de que seja determinado o bloqueio de valores da conta do Fundo Estadual de Saúde, caso
noticiado o descumprimento da ordem liminar, ora deferida.
Notifique-se a autoridade acoimada de coatora para que preste as informações que reputar
necessárias, no prazo de 10 (dez) dias.
Intimem-se.
Relator
INTIMAÇÃO EFETIVADA REF. À MOV. Decisão -> Não-Concessão -> Antecipação de tutela
- Data da Movimentação 26/11/2020 20:12:40
NR.PROCESSO: 5533950-31.2020.8.09.0000
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE GOIÁS
Gabinete do Desembargador Leobino Valente Chaves
NR.PROCESSO: 5533950-31.2020.8.09.0000
Nas razões recursais o recorrente afirma que a decisão recorrida padece de nulidade
por ausência de fundamentação.
Analisadas as razões recursais e o contexto dos autos, à luz das disposições legais
respectivas, não vislumbro, em análise perfunctória, como o momento processual
recomenda, a necessária conjugação dos requisitos indispensáveis à pretendida
antecipação da tutela recursal, sendo mais prudente que se aguarde o julgamento do
mérito do Agravo.
NR.PROCESSO: 5533950-31.2020.8.09.0000
Cumpra-se.
NR.PROCESSO: 5394458-78.2018.8.09.0134
EMBARGOS DE DECLARAÇÃO NA APELAÇÃO CÍVEL N.
5394458.78.2018.8.09.0134
COMARCA DE QUIRINÓPOLIS (2ª Vara Cível, Fazendas Públicas, Registros Públicos
e Ambiental)
EMBARGANTE: EDILEUSA VIEIRA MARTINS
EMBARGADA: CELG DISTRIBUIÇÃO S/A – CELG D
RELATOR: DES. ZACARIAS NEVES COÊLHO
NR.PROCESSO: 5394458-78.2018.8.09.0134
PODER JUDICIÁRIO
Tribunal de Justiça do Estado de Goiás
RELATÓRIO E VOTO
NR.PROCESSO: 5394458-78.2018.8.09.0134
Presentes os pressupostos de admissibilidade, conheço dos embargos de
declaração.
Já quanto ao suposto vício apontado, desde já, adianto que não prospera o
inconformismo da embargante, porquanto o acórdão ora fustigado não está maculado
por qualquer dos vícios ensejadores da oposição dos embargos de declaração.
NR.PROCESSO: 5394458-78.2018.8.09.0134
Assim, entendo ser irregular a cobrança referente à fatura n.
2018027015716, no valor de R$2.308,08 (dois mil, trezentos e oito
reais e oito centavos), razão pela qual o suposto crédito deve ser
declarado inexigível.
(…)
(…)
NR.PROCESSO: 5394458-78.2018.8.09.0134
Ou seja, o acórdão combatido analisou todas as questões levantadas pelo
recursante na apelação cível, razão pela qual, tenho por inexistente o vício alegado,
considerando que em suas razões, não houve pedido de devolução em dobro dos
valores pagos, nem tampouco de restituição da multa adimplida.
Deveras, o que se vê aqui é o inconformismo da embargante com a tese
adotada no julgamento, pretendendo alterá-lo pela via estreita dos aclaratórios, o que
é inviável.
É como voto.
RB
ACÓRDÃO
NR.PROCESSO: 5394458-78.2018.8.09.0134
FRANÇA e o DR. MAURÍCIO PORFÍRIO ROSA, substituto do Desembargador
AMARAL WILSON DE OLIVEIRA, sendo a sessão presidida pelo Desembargador
JOSÉ CARLOS DE OLIVEIRA.
Custas de lei.
4“Consoante a jurisprudência do STJ, a distribuição dos ônus sucumbenciais deve observar a quantidade de pedidos
requeridos na demanda e o decaimento proporcional das partes em relação a cada pleito.” (AgInt no AREsp
947.366/BA, Rel. Ministro RAUL ARAÚJO, QUARTA TURMA, julgado em 21/11/2019, DJe 19/12/2019).
INTIMAÇÃO EFETIVADA REF. À MOV. Decisão -> Não-Concessão -> Assistência judiciária
gratuita - Data da Movimentação 27/11/2020 09:11:41
NR.PROCESSO: 5585224-34.2020.8.09.0000
PODER JUDICIÁRIO
Tribunal de Justiça do Estado de Goiás
Gabinete do Desembargador Carlos Alberto França
DECISÃO
NR.PROCESSO: 5585224-34.2020.8.09.0000
pela parte requerente do benefício.
A propósito, veja-se a Súmula n° 25 desta egrégia Corte de Justiça, publicada
no Diário de Justiça Eletrônico nº 2120, de 28 de setembro de 2016:
“Faz jus à gratuidade da justiça a pessoa, natural ou jurídica, que comprovar sua
impossibilidade de arcar com os encargos processuais.”
NR.PROCESSO: 5585224-34.2020.8.09.0000
Goiânia, 27 de novembro de 2020.
NR.PROCESSO: 0000772-85.2017.8.09.0051
PODER JUDICIÁRIO
Tribunal de Justiça do Estado de Goiás
NR.PROCESSO: 0000772-85.2017.8.09.0051
PODER JUDICIÁRIO
Tribunal de Justiça do Estado de Goiás
VOTO
NR.PROCESSO: 0000772-85.2017.8.09.0051
De plano, verifico que a cassação da sentença sub examine é medida
imperativa, uma vez que prolatada por juízo absolutamente incompetente, conforme
passo a fundamentar.
NR.PROCESSO: 0000772-85.2017.8.09.0051
“Art. 14. Compete às Câmaras Cíveis:
Nesse sentido:
NR.PROCESSO: 0000772-85.2017.8.09.0051
Ante o exposto, e acolhendo o parecer ministerial, dou provimento à
remessa necessária e ao apelo aviado pelo Estado de Goiás, para cassar a
sentença. Deixo de conhecer do recurso interposto pelo Centro Brasileiro de
Pesquisa em Avaliação e Seleção e de Promoção de Eventos (CEBRASPE), pois
prejudicado. Em consequência, deve o Juiz prolator da sentença enviar os autos a
este Tribunal de Justiça, para distribuição e julgamento do mandado de segurança por
uma de suas Câmaras Cíveis.
É como voto.
LL
NR.PROCESSO: 0000772-85.2017.8.09.0051
TRIBUNAL DE JUSTIÇA. 1. Tratando-se de mandado de
segurança impetrado contra ato atribuído a secretário de
estado, mister salientar que o art. 46, VIII, alínea “o”, da
Constituição do Estado de Goiás, define a que a competência
para seu julgamento é do Tribunal de Justiça. 2. Deve ser
cassada a sentença proferida na origem, uma vez que o
mandado de segurança sub examine foi impetrado contra ato
atribuído ao Secretário Estadual de Gestão e Planejamento,
alegando o impetrante ilegalidade em sua eliminação do
certame de agente de segurança substituto da Polícia Civil do
Estado de Goiás, regido pelo edital n. 004-6. 3. Cassada a
sentença concessiva da ordem de segurança, deve ser julgado
prejudicado o recurso interposto pela banca examinadora, com
posterior remessa dos autos ao Tribunal de Justiça. Remessa
Necessária e 2ª Apelação Cível providas. 1ª Apelação Cível
prejudicada.
ACÓRDÃO
Custas de lei.
NR.PROCESSO: 0000772-85.2017.8.09.0051
DES. ZACARIAS NEVES COÊLHO
Relator
INTIMAÇÃO EFETIVADA REF. À MOV. Decisão -> Não-Concessão -> Liminar - Data da
Movimentação 26/11/2020 20:12:31
NR.PROCESSO: 5598563-60.2020.8.09.0000
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE GOIÁS
Gabinete do Desembargador Leobino Valente Chaves
Em suas razões, assinala que o douto juízo de piso incorreu em erro, vez que não
poderia permitir a substituição processual, devendo o feito ser extinto sem julgamento
de mérito.
NR.PROCESSO: 5598563-60.2020.8.09.0000
necessidade de prova técnica da eficácia do tratamento para o caso prescrito.
Aduz que, por ser regido por leis próprias, não é possível a revisão das cláusulas
contratuais segundo a vontade das partes, não havendo que se falar em ato abusivo
ou ilegal decorrente da negativa de fornecimento do fármaco.
NR.PROCESSO: 5598563-60.2020.8.09.0000
Nos termos do art. 1.019, inciso II, do CPC, intime-se a parte agravada para,
querendo, no prazo de 15 (quinze) dias, contrapor-se a este recurso.
Intimem-se. Cumpra-se.
NR.PROCESSO: 5501054-32.2020.8.09.0000
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 5501054.32.2020.8.09.0000
COMARCA DE ANÁPOLIS (6ª VARA CÍVEL)
AGRAVANTE: TALITA PANTALEÃO SILVA
AGRAVADO: JSL ARRENDAMENTO MERCANTIL S/A
RELATOR: DESEMBARGADOR ZACARIAS NEVES COÊLHO
NR.PROCESSO: 5501054-32.2020.8.09.0000
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 5501054.32.2020.8.09.0000
COMARCA DE ANÁPOLIS (6ª VARA CÍVEL)
AGRAVANTE: TALITA PANTALEÃO SILVA
AGRAVADO: JSL ARRENDAMENTO MERCANTIL S/A
RELATOR: DESEMBARGADOR ZACARIAS NEVES COÊLHO
VOTO
NR.PROCESSO: 5501054-32.2020.8.09.0000
se funda na aparência do bom direito e em jurisprudência consolidada do STF ou STJ; iii) houver
depósito da parcela incontroversa ou for prestada a caução fixada conforme o prudente arbítrio do
juiz;” (Segunda Seção, REsp 1.061.530/RS, Relª. Minª. Nancy Andrighi, DJe 10/03/2009 - grifei)
Esse entendimento vem sendo prestigiado por aquela Corte Superior nos
julgados posteriores, conforme se vê abaixo:
NR.PROCESSO: 5501054-32.2020.8.09.0000
multa e juros de mora, nada constando acerca de juros
remuneratórios/compensatórios.
Por faltar tal requisito, como constou da decisão recorrida, apenas por meio
do depósito das parcelas representativas dos valores contratados é que a parte autora
poderá alcançar a medida antecipatória almejada. Esse é o entendimento expresso
nos arestos desta Corte, senão vejamos:
NR.PROCESSO: 5501054-32.2020.8.09.0000
“ ...AGRAVO INTERNO EM AGRAVO DE INSTRUMENTO. AÇÃO
REVISIONAL. AUSÊNCIA DOS REQUISITOS ENSEJADORES DA TUTELA
ANTECIPADA NO 1º GRAU. (...) o depósito parcial, ou seja, do valor que a
parte devedora entende devido, não tem o condão de afastar os efeitos
da mora, haja vista que para se alcançar esse objetivo são necessários
três requisitos: existência de ação revisional em curso; efetiva
demonstração da cobrança indevida, fundada em jurisprudência
consolidada do Supremo Tribunal Federal ou do Superior Tribunal de
Justiça, a configurar a verossimilhança das alegações; e o depósito da
parcela incontroversa ou pactuada.” (Agravo de Instrumento 5065957-
36, Rel. CARLOS HIPOLITO ESCHER, 4ª Câmara Cível, DJe de
08/06/2020)
É o voto.
ACÓRDÃO
NR.PROCESSO: 5501054-32.2020.8.09.0000
POR UNANIMIDADE DE VOTOS, EM CONHECER DO AGRAVO DE
INSTRUMENTO E NEGAR-LHE PROVIMENTO, nos termos do voto do RELATOR.
Custas de lei.
NR.PROCESSO: 5501054-32.2020.8.09.0000
NR.PROCESSO: 5107996-26.2019.8.09.0051
PODER JUDICIÁRIO
Tribunal de Justiça do Estado de Goiás
NR.PROCESSO: 5107996-26.2019.8.09.0051
PODER JUDICIÁRIO
Tribunal de Justiça do Estado de Goiás
VOTO
NR.PROCESSO: 5107996-26.2019.8.09.0051
dos danos experimentados em decorrência de oscilação de energia elétrica ocorrida
em 15/01/2018.
Ademais, referido laudo é idôneo, pois além de ter sido elaborado por uma
empresa de grande porte e conhecida no mercado, não foi expressa e tecnicamente
refutado pela concessionária apelada.
NR.PROCESSO: 5107996-26.2019.8.09.0051
chuvas e/ou descargas elétricas, seria decorrente de caso fortuito ou de força maior, a
ponto de eximir a apelada da sua responsabilidade, pois se trata de evento previsível,
sendo dever da concessionária estar preparada para tal situação.
NR.PROCESSO: 5107996-26.2019.8.09.0051
APELAÇÃO CONHECIDA E DESPROVIDA.” (Apelação Cível nº.
5008292-74.2018.8.09.0051, Rel. LEOBINO VALENTE CHAVES, 2ª
Câmara Cível, julgado em 27/05/2019, DJe de 27/05/2019)
É como voto.
ACÓRDÃO
NR.PROCESSO: 5107996-26.2019.8.09.0051
PARTICIPOU da sessão ao ilustre Procuradora de Justiça, Drª DILENE
CARNEIRO FREIRE.
Custas de lei.
NR.PROCESSO: 5276704-44.2016.8.09.0051
PODER JUDICIÁRIO
Tribunal de Justiça do Estado de Goiás
NR.PROCESSO: 5276704-44.2016.8.09.0051
pelo consumidor, confirmando, genericamente, as demais
cláusulas a que fizeram referência e que já estavam previstas
contratualmente, não há falar em coisa julgada. 5. Afasta-se a
alegação de decadência, com fundamento no art. 33, § 1º, da
Lei n. 9.307/96, em face da ausência de pedido voltado à
desconstituição da sentença arbitral. 6. Conforme a
jurisprudência, “A alteração de entendimento jurisprudencial tem
aplicação imediata aos recursos pendentes de apreciação, mesmo aos
interpostos antes do julgamento que modificou a jurisprudência, já que
caracteriza apenas interpretação da norma e não o estabelecimento de
nova regra que se submete ao princípio da irretroatividade ou do
tempus regit actum.” (STJ - AgInt no AREsp 238.170/RJ, Rel. Ministro
Ricardo Villas Bôas Cueva, 3ª Turma, DJe 30/05/2017). Agravo
interno desprovido.
NR.PROCESSO: 5276704-44.2016.8.09.0051
PODER JUDICIÁRIO
Tribunal de Justiça do Estado de Goiás
RELATÓRIO E VOTO
Em suas razões recursais (evento n. 74), o agravante, após fazer breve relato
dos fatos que permeiam a lide, alega a ocorrência da decadência do pleito do
agravado em relação à suposta nulidade da sentença homologatória de acordo
arbitral, uma vez que quando do ajuizamento da presente demanda, já havia
transcorrido o prazo de 90 (noventa) dias, previsto no art. 33 da Lei 9.307/96.
NR.PROCESSO: 5276704-44.2016.8.09.0051
Alega a inaplicabilidade, ao caso, da Súmula n. 45/TJGO, ao argumento de
que: a)“a cláusula compromissória firmada no contrato de compromisso de compra e venda,
preenche os requisitos legais”; b) “as partes ratificaram o desejo de solução do litígio via
arbitragem ao instituir o Termo de Compromisso Arbitral em 09.10.2015”, o que afastaria a
jurisdição estatal por expressa pactuação das partes; e c) o contrato celebrado entre
as partes é anterior a referido entendimento sumular, de modo que, em atenção aos
princípios da irretroatividade e da segurança jurídica, deve ser aplicada a orientação
jurisprudencial deste Tribunal da época da contratação, no sentido da validade da
cláusula compromissória constante do instrumento contratual.
Ora, como bem destacou o decisum aqui recorrido, “há muito orienta o Tribunal
da Cidadania no sentido de que “...o art. 51 do CDC assevera serem nulas de pleno direito ‘as
NR.PROCESSO: 5276704-44.2016.8.09.0051
cláusulas contratuais relativas ao fornecimento de produtos e serviços que: VII - determinem a
utilização compulsória de arbitragem’. A mens legis é justamente proteger aquele consumidor,
parte vulnerável da relação jurídica, a não se ver compelido a consentir com qualquer cláusula
arbitral” (REsp 1189050/SP, Rel. Ministro LUIS FELIPE SALOMÃO, QUARTA TURMA, julgado
em 01/03/2016, DJe 14/03/2016), entendimento este consolidado por esta Corte, ex vi, Súmula
45, e que encaixa-se à hipótese em discussão.”
Doutro lado, esclareceu-se, ainda, que apesar das partes terem realizado
acordo perante o juízo arbitral anteriormente ao ajuizamento desta ação, tal fato não
induz à conclusão obrigatória de que o agravado concordou com a cláusula
compromissória, mormente porque não foi ele quem deu início ao procedimento
perante a Corte de Conciliação e Arbitragem, desprestigiando-se, assim, a alegação
de coisa julgada pela sentença homologatória de acordo arbitral constante do evento
n. 30, arq. 02, na qual as partes limitaram-se a renegociar o saldo total devedor do
imóvel adquirido pelo agravado, confirmando, genericamente, as demais cláusulas a
que fizeram referência e que já estavam previstas contratualmente.
NR.PROCESSO: 5276704-44.2016.8.09.0051
“(...). I. Não tendo sido a revisão dos alugueis objeto da sentença
arbitral, o magistrado singular incorreu em error in procedendo ao
justificar a extinção do feito na ocorrência de coisa julgada. (…).”
(TJGO, AC 0329620-19.2011.8.09.0051, Rel. CARLOS ALBERTO
FRANÇA, 2ª Câmara Cível, DJe de 24/01/2019)
Logo, tendo em vista que o agravo interno não trouxe nenhum argumento
novo capaz de modificar a conclusão alvitrada, tenho que a decisão deve ser mantida
por seus próprios fundamentos. Sobre o tema:
Isso posto, por não estar convicto de que deva modificar a decisão recorrida,
deixo de reconsiderá-la, ao tempo em que submeto a insurgência à apreciação do
Órgão Colegiado, manifestando-me, desde logo, pelo total desprovimento do recurso.
É como voto.
NR.PROCESSO: 5276704-44.2016.8.09.0051
Goiânia, 23 de novembro de 2020.
ACÓRDÃO
Custas de lei.
NR.PROCESSO: 0108363-40.2014.8.09.0107
EMBARGOS DE DECLARAÇÃO NA APELAÇÃO CÍVEL N. 0108363-
40.2014.8.09.0107
COMARCA DE MORRINHOS (2ª Vara Cível)
EMBARGANTE: KAIQUE PEREIRA BORGES
RELATOR: DES. ZACARIAS NEVES COÊLHO
NR.PROCESSO: 0108363-40.2014.8.09.0107
PODER JUDICIÁRIO
Tribunal de Justiça do Estado de Goiás
RELATÓRIO E VOTO
Sustenta que não houve prejuízo ao menor e que este, na verdade, teria sido
beneficiado pelo negócio jurídico.
NR.PROCESSO: 0108363-40.2014.8.09.0107
declaração.
Confira-se:
[…]
NR.PROCESSO: 0108363-40.2014.8.09.0107
claramente causou prejuízos ao patrimônio do menor.
NR.PROCESSO: 0108363-40.2014.8.09.0107
seria possível convalidar o negócio jurídico, porque absolutamente nulo.
É como voto.
ACÓRDÃO
NR.PROCESSO: 0108363-40.2014.8.09.0107
VOTARAM com o RELATOR, o desembargador CARLOS ALBERTO
FRANÇA e o Dr. MAURÍCIO PORFÍRIO ROSA, em substituição ao DES. AMARAL
WILSON DE OLIVEIRA.
Custas de lei.
NR.PROCESSO: 0238234-61.2016.8.09.0105
EMBARGOS DE DECLARAÇÃO NA APELAÇÃO CÍVEL N.
0238234.61.2016.8.09.0105
COMARCA DE MINEIROS (2ª Vara Cível)
EMBARGANTE: MUNICÍPIO DE MINEIROS
EMBARGADA: SISTEMA VERDE VALE DE COMUNICAÇÃO LTDA
RELATOR: DES. ZACARIAS NEVES COÊLHO
NR.PROCESSO: 0238234-61.2016.8.09.0105
PODER JUDICIÁRIO
Tribunal de Justiça do Estado de Goiás
RELATÓRIO E VOTO
Doutro lado, no que diz respeito à ordem de repetição de indébito, afirma que
há omissão, sendo necessária a separação dos montantes retidos a título de ISSQN,
relacionados à divulgação e à publicidade.
NR.PROCESSO: 0238234-61.2016.8.09.0105
É o relatório. Passo ao voto.
NR.PROCESSO: 0238234-61.2016.8.09.0105
diariamente, mas não pela leitura em si.
É como voto.
ACÓRDÃO
NR.PROCESSO: 0238234-61.2016.8.09.0105
Vistos, relatados e discutidos estes autos, acordam os integrantes da 2ª
Turma Julgadora da 2ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Estado de Goiás,
POR UNANIMIDADE DE VOTOS, EM REJEITAR OS EMBARGOS DE
DECLARAÇÃO, nos termos do voto do RELATOR.
Custas de lei.
NR.PROCESSO: 5241524-81.2020.8.09.0000
PODER JUDICIÁRIO
Tribunal de Justiça do Estado de Goiás
NR.PROCESSO: 5241524-81.2020.8.09.0000
PODER JUDICIÁRIO
Tribunal de Justiça do Estado de Goiás
RELATÓRIO E VOTO
NR.PROCESSO: 5241524-81.2020.8.09.0000
Preparo dispensado, por ser a recursante beneficiária da justiça gratuita.
NR.PROCESSO: 5241524-81.2020.8.09.0000
intempestividade do recurso. 5. EMBARGOS DE DECLARAÇÃO NÃO
CONHECIDOS.” (TJ/GO, 4ª C. Cível, AC n. 5587756-
59.2018.8.09.0029, Rel.ª Des.ª Elizabeth Maria da Silva, DJe de
13/07/2020)
Por conseguinte, tendo em vista que o agravo interno em epígrafe não trouxe
nenhum argumento novo capaz de modificar a conclusão alvitrada, e não se podendo
adentrar questões estranhas ao que foi decidido, tenho que a decisão monocrática
ferreteada deve ser mantida por seus próprios fundamentos (cf. STJ, 3ª T., AgRg no
Ag n. 1.212.745/RJ, DJe de 17/12/2010, Rel. Ministro Sidnei Beneti).
É como voto.
NR.PROCESSO: 5241524-81.2020.8.09.0000
AGRAVO INTERNO NOS EMBARGOS DE DECLARAÇÃO NO AGRAVO DE
INSTRUMENTO N. 5241524.81.2020.8.09.0000
COMARCA DE SENADOR CANEDO
AGRAVANTE : JULYELLE CARDOSO FERREIRA LOPES
AGRAVADO : MUNICÍPIO DE SENADOR CANEDO
RELATOR : DES. ZACARIAS NEVES COÊLHO
ACÓRDÃO
NR.PROCESSO: 5241524-81.2020.8.09.0000
AMARAL WILSON DE OLIVEIRA, sendo a sessão presidida pelo Desembargador
JOSÉ CARLOS DE OLIVEIRA.
Custas de lei.
§3º – Ficam prorrogados os prazos quando as interrupções ultrapassarem 60 (sessenta) minutos consecutivos ou
intercalados, no período entre 6:00 e 23:59, dos dias úteis.
NR.PROCESSO: 5273324-30.2020.8.09.0000
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 5273324.30.2020.8.09.0000
COMARCA DE GOIÂNIA (2ª Vara de Família)
AGRAVANTE: ALYNNE DE SOUZA BRITO
AGRAVADO: ALEXANDRE JERÔNIMO DE ALMEIDA
RELATOR: DES. ZACARIAS NEVES COÊLHO
NR.PROCESSO: 5273324-30.2020.8.09.0000
PODER JUDICIÁRIO
Tribunal de Justiça do Estado de Goiás
VOTO
NR.PROCESSO: 5273324-30.2020.8.09.0000
entanto, pretende a genitora a reforma do decisum objurgado, fixando-se o lar materno
como referência, até que seja proferida a sentença.
Por outro lado, nota-se que a convivência da genitora com seus filhos
está preservada, na medida em que a guarda é compartilhada e esta poderá
buscá-los em finais de semana alternados.
NR.PROCESSO: 5273324-30.2020.8.09.0000
Ao que tudo indica, será importante a realização de um estudo psicossocial
(o que já foi requerido pelo Parquet atuante no 1º grau), a fim de se averiguar
pormenorizadamente as condições e possibilidades de cada um dos genitores, bem
como conhecer as necessidades e expectativas dos menores.
NR.PROCESSO: 5273324-30.2020.8.09.0000
Nesse contexto, mantenho a residência do genitor como lar referencial
dos menores, consoante determinado na decisão objurgada, para que no decorrer
da ação, após a instrução probatória, seja possível conhecer os fatos que circundam a
lide, bem como a situação de cada parte.
É o voto.
ACÓRDÃO
NR.PROCESSO: 5273324-30.2020.8.09.0000
Custas de lei.
INTIMAÇÃO EFETIVADA REF. À MOV. Decisão -> Não-Concessão -> Liminar - Data da
Movimentação 27/11/2020 09:37:20
NR.PROCESSO: 5388810-63.2020.8.09.0000
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE GOIÁS
Gabinete do Desembargador Leobino Valente Chaves
DESPACHO
Suscitada a oitiva ministerial, duas foram as providências requeridas na manifestação
do evento 20, quais sejam: - a da intimação da parte impetrante à regularização
processual; - e, para que manifestasse sobre persistir o interesse processual, diante
das informações prestadas pelo Estado de Goiás.
Antes mesmo que a pretensão ministerial fosse analisada e que a intimação ocorresse,
a impetrante adentrou à causa suprindo uma das exigências, a da regularização da
outorga, sobejando, porém, as falas quanto a questão prejudicial levantada pelo órgão
ministerial.
Para fins de evitar alegações de nulidades futuras, antes, intime-se a impetrante a
dizer, em 5 (cinco) dias, quanto a persistir seu interesse no prosseguimento da causa.
Ultimado este ato, ouça-se a Procuradoria-Geral de Justiça.
Intimem-se e cumpra-se.
Goiânia. Assinado digitalmente.
DES. LEOBINO VALENTE CHAVES
Relator
LIK
NR.PROCESSO: 5703239-93.2019.8.09.0000
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE GOIÁS
Gabinete do Desembargador Leobino Valente Chaves
O agravante compareceu aos autos, evento 41, e pugnou pela consulta aos
sistemas conveniados INFOJUD, BACENJUD, SIEL e RENAJUD para a localização do
endereço dos agravados Érica Oliveira Silva e Luiz Gustavo Teodoro de Azevedo.
Cumpra-se.
NR.PROCESSO: 5703239-93.2019.8.09.0000
Goiânia, assinado digitalmente.
INTIMAÇÃO EFETIVADA REF. À MOV. Decisão -> Não-Recebimento -> Recurso - Data da
Movimentação 25/11/2020 15:15:07
NR.PROCESSO: 5355364-69.2020.8.09.0000
AGRAVO DE INSTRUMENTO Nº 5355364-69.2020.8.09.0000
DECISÃO MONOCRÁTICA
IVAN JOSÉ THOMAZI interpõe o presente agravo de instrumento contra decisão proferida no
bojo dos autos do incidente de Impugnação ao Benefício da Assistência Judiciária ajuizada por
DELMINA JOSE PEREIRA DIANA em desfavor de CACIO MURILO MATILDE DIANA.
A decisão atacada (ev. 35 dos autos principais) rejeitou o cumprimento de sentença proposto por
IVAN JOSÉ THOMAZI por entender ser inexigível a obrigação de pagamento de honorários
sucumbenciais em incidente de impugnação à gratuidade da justiça.
Em suas razões recursais o Agravante defende, em suma, que "a sentença transitada em julgado
NR.PROCESSO: 5355364-69.2020.8.09.0000
onde condenava a agravada ao pagamento dos honorários sucumbenciais, não pode ser mais
reformada, mesmo que a súmula citada não permita a condenação imposta, vez que a executada
não conseguiu cassar a sentença em fase de recurso, não podendo a MMa Juíza de primeira
instância cassar sentença transitada em julgado."
Requer seja o presente recurso conhecido e provido para reformar a decisão hostilizada.
Deste modo, convém ressaltar que o caso em tela pode ser apreciado unipessoalmente por esta
Relatoria, uma vez que se enquadrou nas hipóteses descritas no artigo 932, III, do Código de
Processo Civil, na qual autoriza o Julgador não conhecer de recurso inadmissível, prejudicado ou
que não tenha impugnado especificamente os fundamentos da decisão recorrida.
Vê-se, pois, que a ausência de regular preparo induz a deserção deste impulso recursal, nos
moldes do retrocitado artigo 1.007, caput do CPC1. Nesse contexto, diversos são os julgados do
STJ e desta Corte de Justiça:
NR.PROCESSO: 5355364-69.2020.8.09.0000
“AGRAVO REGIMENTAL EM AGRAVO DE INSTRUMENTO. (...).
APELAÇÃO SEM PREPA-RO. INEXISTÊNCIA DE COMPROVAÇÃO NO
ATO DE INTERPOSIÇÃO DO RECURSO E AUSÊNCIA DE
COMPROVAÇÃO DE JUSTO IMPEDIMENTO. INAPLICABILIDADE DO
ARTIGO 519 DO CPC. DECISÃO MANTIDA. (…). 2. A teor do disposto
no artigo 511, da Lei Adjetiva Civil, o recorrente deve comprovar o
recolhimento do preparo, quando exigido pela legislação pertinente,
inclusive o porte de remessa e retorno. O descumprimento da norma
implica na pena de deserção, que somente pode ser relevada se o
apelante provar justo impedimento (519, CPC).” (STJ, AgRg no Ag
998345/SP, 5ª Turma, rel. Min. Jorge Mussi, DJe 04/08/2008).
Intime-se. Publique-se.
NR.PROCESSO: 5355364-69.2020.8.09.0000
RELATOR
1Art. 1.007. No ato de interposição do recurso, o recorrente comprovará, quando exigido pela legislação
pertinente, o respectivo preparo, inclusive porte de remessa e de retorno, sob pena de deserção.
NR.PROCESSO: 5518108-12.2018.8.09.0087
APELAÇÃO CÍVEL Nº 5518108-12.2018.8.09.0087
COMARCA DE ITUMBIARA
APELANTE : JOÃO PAULO PEREIRA DA SILVA
APELADO : SEGURADORA LÍDER DO CONSORCIO DO SEGURO DPVAT S.A
RELATOR : MAURÍCIO PORFÍRIO ROSA – Juiz de Direito Substituto em 2º Grau
DECISÃO MONOCRÁTICA
Trata-se de APELAÇÃO CÍVEL interposta por JOÃO PAULO PEREIRA DA SILVA, qualificado e
representado, em face da sentença proferida pelo MM. Juiz de Direito da 3ª Vara Cível da
Fazenda Pública Municipal, de Reg. Públ. e Ambiental da Comarca de Itumbiara, Dr. Guilherme
Sarri Carreira, nos autos da ação de cobrança de seguro DPVAT que promovera em desfavor de
SEGURADORA LÍDER DO CONSORCIO DO SEGURO DPVAT S.A.
Denota-se dos autos que, após regular instrução processual, inclusive com realização de perícia
médica, fora proferida a sentença acolhendo, em parte, as pretensões exordiais, de cuja parte
dispositiva extrai-se, in verbis:
“Ante o exposto e nos termos do art. 487, I, do Código de Processo Civil, JULGO
PARCIALMENTE PROCEDENTE o pedido inicial para condenar a ré ao pagamento de
indenização R$ 2.362,50 (dois mil trezentos e sessenta e dois reais e cinquenta centavos),
acrescido de correção monetária pelo INPC, a partir da data do acidente (súmula 43 do STJ), e
juros moratórios de 1% ao mês, computados desde a citação, conforme o estipulado pelo artigo
406 do Código Civil e pela súmula 426 do STJ.
Condeno a requerida em custas e honorários advocatícios no valor correspondente a 10% (dez
por cento) sobre o valor da condenação (Súmula 51 do TJGO).
Por conseguinte, intime-se a parte ré para, no prazo de 10 (dez) dias, efetuar do depósito dos
honorários periciais fixados no evento 5.
Comprovado o depósito, expeça-se alvará em favor do perito nomeado nos autos para
levantamento total do valor depositado para custeio da perícia, observando-se a Portaria n.
14/2020 – da Diretoria do Foro da comarca de Itumbiara/GO.
Por fim, insta ressaltar que este juiz está auxiliando nesta vara e vem desempenhando todos
esforços para efetividade e celeridade processual dos feitos, vara esta que conta com elevado
acervo processual (aproximadamente 9 mil processos em tramitação), além de se colocar à
disposição para qualquer esclarecimento, inclusive via email.
P.R.I. e, com o trânsito em julgado, arquivem-se os autos com as cautelas de praxe, sem prejuízo
de seu desarquivamento a pedido da parte interessada.
Cumpra-se." (evento n.40)
Inconformado com a sentença, o autor dela recorre (evento 43), sustentando, após relato dos
fatos, que a sentença deve ser reformada no que se refere ao reconhecimento de sucumbência
recíproca ou mínima, ao entendimento de que o acolhimento de verba indenizatória em montante
inferior ao postulado não dá ensejo à sucumbência recíproca ou mínima, motivo pelo qual a
seguradora deve arcar com a integralidade das verbas sucumbenciais e ao pagamento de
honorários advocatícios do causídico da parte ex adversa.
Enfatiza que o pagamento dos ônus sucumbenciais deve recair sobre a empresa seguradora,
pois o fato de a parte autora, não ter obtido a pretensão exordial, em sua integralidade, no que se
refere ao valor da indenização do seguro DPVAT, não configura sucumbência recíproca e nem
mínima.
Argumenta que, ao arbitrar o valor de cobertura invalidez mesmo que o valor da condenação seja
inferior ao valor da causa, tal arbitramento não gera sucumbência recíproca, pois, como dito
NR.PROCESSO: 5518108-12.2018.8.09.0087
anteriormente, o pedido da cobertura de invalidez é apenas uma expectativa de direito
dependendo de perícia oficial para adequação do valor que a parte terá Direito, o que deve
obedecer, inclusive, o princípio da causalidade.
Enfatiza que a fixação da verba indenizatória a título de DPVAT em valor inferior ao requerido
não dá ensejo à sucumbência recíproca, tampouco à sucumbência mínima do réu.
Aduz que os honorários advocatícios foram arbitrados em quantia irrisória, mas merece reforma a
sentença para que sejam fixados os honorários advocatícios em 10% (dez por cento) sobre o
valor atualizado da causa (art. 85, § 8º, do novo CPC), pois este valor atende o grau de zelo do
profissional, o lugar de prestação do serviço, a natureza e importância da causa e o trabalho
realizado pelo advogado e o tempo exigido para o seu serviço (artigo 85, § 2º,do Código de
Processo Civil/2015). Cita decisões sobre o tema em abondo à sua pretensão.
Entende que, o correto no caso em exame, é que os honorários advocatícios sejam fixados de
forma equitativa, vez que não se trata de simplesmente majorar o valor de honorários já
arbitrados na sentença atacada e, sim, de alterar a sua forma de fixação, a fim de adequar a
remuneração do advogado ao trabalho desenvolvido no processo, conforme preceitua o §8º do
art. 85 CPC.
Finaliza, após prequestionar a matéria (artigo 85, e seguintes do CPC), requerendo o
conhecimento e provimento do recurso para reformar a sentença e afastar a sucumbência mínima
da parte autora impondo, de consequência, à seguradora apelada o pagamento integral das
verbas sucumbenciais. Outrossim, requer a fixação dos honorários em 10% (dez por cento),
sobre o valor atualizado da causa, mantendo a decisão recorrida nos demais termos.
Éo relatório.
D E C I D O.
A princípio, cabe anotar que a SÚMULA 51 deste Tribunal sedimentou o entendimento no que se
refere aos encargos sucumbenciais em se tratando de ações de cobrança de seguro DPVAT,
com o seguinte enunciado, in verbis:
“Em ação de cobrança de seguro DPVAT, mesmo que o valor da condenação seja inferior ao
pleiteado na inicial, devem os ônus da sucumbência recair sobre a parte requerida, não havendo
sucumbência recíproca em tal hipótese.”
NR.PROCESSO: 5518108-12.2018.8.09.0087
Por oportuno, colaciono julgados deste Tribunal proferidos em casos análogos. Confiram-se:
Lado outro, e cediço que: “Nas causas em que for inestimável ou irrisório o proveito econômico
ou, ainda, quando o valor da causa for muito baixo, o juiz deverá fixar o valor dos honorários por
apreciação equitativa, observando o disposto no § 8º, do art. 85, do CPC, além do grau de zelo
NR.PROCESSO: 5518108-12.2018.8.09.0087
do profissional, o lugar de prestação do serviço, a natureza e importância da causa, o trabalho
realizado pelo advogado e o tempo exigido para o seu serviço (§ 2º)” (TJGO, Apelação (CPC)
5498397-32.2018.8.09.0051, Rel. JAIRO FERREIRA JÚNIOR, 6ª Câmara Cível, julgado em
27/06/2020, DJe de 27/06/2020). Portanto, adequada a fixação da verba honorária com base no
citado dispositivo processual.
Contudo, à luz dos preceitos legais e da pauta jurisprudencial o apelo comporta acolhimento tão
somente para que os honorários advocatícios sejam fixados em 10% (dez por cento) sobre o
valor atualizado da causa, vez que este valor atende o grau de zelo do profissional, o lugar de
prestação do serviço, a natureza e importância da causa e o trabalho realizado pelo advogado e o
tempo exigido para o seu serviço (artigo 85, § 2º,do Código de Processo Civil/2015), conforme
requerido.
Por fim, descabida, à espécie, a majoração dos honorários recursais (artigo 85, § 11, do CPC),
considerando o parcial provimento da apelação interposta pelo autor.
Por derradeiro, registro que o artigo 932, inciso V, alínea ‘a’, do CPC/15, autoriza ao relator dar
provimento ao recurso se a decisão recorrida for contrária a súmula do Supremo Tribunal Federal,
do Superior Tribunal de Justiça ou do próprio Tribunal. Portanto, cabível o exame da presente
insurgência recursal por meio de decisão monocrática, eis que o julgamento ora procedido se
ampara no enunciado da Súmula 51 deste Tribunal.
Ante ao exposto, conheço do recurso de apelação e concedo-lhe parcial provimento pela via
monocrática (CPC/15, art. 932, V, ‘a’), tão somente para fixar os honorários advocatícios em 10%
(dez por cento) sobre o valor atualizado da causa, mantendo a sentença recorrida em seus
demais termos.,
Intimem-se.
Cumpra-se.
NR.PROCESSO: 5325175-11.2020.8.09.0000
(Gabinete do Desembargador Amaral Wilson de Oliveira)
DESPACHO
Cumpra-se.
Relator
NR.PROCESSO: 5331251-97.2017.8.09.0051
APELAÇÃO CÍVEL Nº 5331251.97.2017.8.09.0051
COMARCA DE GOIÂNIA
DESPACHO
Compulsados os autos, extrai-se que a parte requerida, WALDINEIA VOLTANI DE ABREU - ME,
interpôs APELAÇÃO CÍVEL (evento nº 97) sem efetuar o preparo recursal.
Desta feita, determino a intimação da parte apelante, na pessoa de seu advogado, para
comprovar ou efetuar o recolhimento do preparo recursal em dobro, no prazo de 5 (cinco) dias,
sob pena de deserção, nos expressos termos do § 4º, do artigo 1.007, do CPC.
Goiânia,
NR.PROCESSO: 5527588-13.2020.8.09.0000
Gabinete do Desembargador Amaral Wilson de Oliveira
DESPACHO
Cumpra-se.
NR.PROCESSO: 5527588-13.2020.8.09.0000
MAURÍCIO PORFÍRIO ROSA
RELATOR
NR.PROCESSO: 5396086-48.2020.8.09.0000
AGRAVO DE INSTRUMENTO Nº 5396086-48.2020.8.09.0000
DESPACHO
Tendo em vista que os AR's constantes nos eventos nº 10 e 11 retornaram sem a efetiva
intimação dos recorridos por ser o endereço insuficiente, determino a intimação da agravante
para, no prazo de 05 (cinco) dias, apresentar endereço válido para a intimação dos agravados.
RELATOR
NR.PROCESSO: 5447516-70.2019.8.09.0001
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE GOIÁS
Gabinete do Desembargador Leobino Valente Chaves
DECISÃO UNIPESSOAL
NR.PROCESSO: 5447516-70.2019.8.09.0001
decidido nesta sentença.
Custas processuais pro rata, em razão da sucumbência recíproca, devendo
cada parte arcar com os honorários dos respectivos advogados.”
NR.PROCESSO: 5447516-70.2019.8.09.0001
Após a Resolução nº 314/2020 do Conselho Nacional de Justiça, que estabeleceu
medidas para uniformizar o funcionamento dos serviços judiciários, foi expedido, no
âmbito do TJGO, o Decreto nº 866/2020, retomando os prazos a partir do dia
04/05/2020:
A propósito:
NR.PROCESSO: 5447516-70.2019.8.09.0001
Dessa forma, o prazo recursal de 15 (quinze) dias úteis, nos termos art. 994,
VI, c/c os arts. 1.003, § 5º, 1.029, e 219, caput, todos do Código de Processo
Civil, terminou no dia 22/5/2020, sendo que o recurso especial foi interposto
somente em 25/5/2020, fora do prazo.
Registre-se que, com a novel legislação processual, nos termos do art. 219, ‘
na contagem de prazo em dias, estabelecido por lei ou pelo juiz, computar-se-
ão somente os dias úteis’.
Por sua vez, nos termos do art. 216 do CPC, ‘Além dos declarados em lei, são
feriados, para efeito forense, os sábados, os domingos e os dias em que não
haja expediente forense’.
Conclui-se, portanto, que para fins de contagem dos prazos processuais,
somente serão considerados os dias da semana (de segunda a sexta-feira),
desde que não sejam feriados e desde que tenha havido expediente forense.
Assim, de outra forma, se durante a semana houver algum dia que seja
feriado ou que não tenha havido expediente forense, ele se torna um dia ‘não-
útil’, para fins de contagem de prazo processual, sendo excluído da
respectiva contagem, se devidamente comprovado.
Ocorrendo feriado local na capital, ou qualquer outra intercorrência que
acarrete a suspensão do expediente forense, deve a parte providenciar, no ato
da interposição do recurso, a comprovação por meio de documento idôneo,
conforme determina o § 6º do art. 1.003 do CPC e a jurisprudência desta
Corte, caso contrário, os dias serão considerados úteis para todos os efeitos.
No caso, a resolução n.º 313/2020 do CNJ apenas suspendeu o curso dos
prazos processuais no período de 19/03 a 30/04/2020, mas não a prática dos
atos.
Assim, conforme previsto no art. 212 c/c art. 216 do CPC, como os atos
poderão ser realizados em qualquer dia útil, não há impedimento para a
realização da publicação e/ou intimação no período da suspensão dos prazos
estabelecidos pela resolução...”. (STJ, EDcl no AREsp 1754772, Rel. Min.
Humberto Martins, DJ de 20/11/2020).
Ante o exposto, nos termos do art. 932 do CPC, não conheço do Apelo em razão da
NR.PROCESSO: 5447516-70.2019.8.09.0001
sua intempestividade.
Intimem-se.
NR.PROCESSO: 0254620-12.2015.8.09.0006
ESTADO DE GOIÁS
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA
2ª CÂMARA CÍVEL
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AGRAVO INTERNO
Comarca : ANÁPOLIS
DESPACHO
NR.PROCESSO: 0254620-12.2015.8.09.0006
presente agravo interno, no prazo de 15 (quinze) dias.
Cumpra-se.
Relator
NR.PROCESSO: 5404186-89.2020.8.09.0000
PODER JUDICIÁRIO
2ª CÂMARA CÍVEL
DECISÃO MONOCRÁTICA
NR.PROCESSO: 5404186-89.2020.8.09.0000
BRADESCO FINANCIAMENTOS S/A em face de DIVINO FERNANDES, com o objetivo de
reaver o veículo objeto do contrato de financiamento nº 0124157805, gravado com cláusula de
alienação fiduciária, sob o argumento de que o réu estava inadimplente com as parcelas
avençadas.
DECLARO a purgação da mora pela ré visto que se deu no prazo legal e segundo o valor
indicado na inicial, devendo o autor, por isso, restituir o veículo à parte ré2 ou ao seu
procurador na ação.
FIXO o prazo de 5 dias para a restituição do veículo sob pena multa-diária no valor
deR$1.000,00 (hum mil reais), no limite de R$50.000,003, e igual prazo para o autor
manifestar-se sobre a petição retro.
DEFIRO, ao autor, o levantamento do valor depositado para purgação da mora, desde que
comprovada nos autos a restituição do veículo à parte ré.
Entende que não pode haver imposição de multa por atraso na devolução do automóvel
e que não há proporcionalidade na estipulação do valor máximo para a sanção acumulada em R$
50.000,00 (cinquenta mil reais).
NR.PROCESSO: 5404186-89.2020.8.09.0000
Pleiteia a atribuição de eficácia suspensiva ao recurso e, no mérito, seu provimento, a
fim de que seja reformada a decisão objurgada.
Tem-se que o caso se enquadra na hipótese do art. 195 do Regimento Interno desta
egrégia Corte. Confira-se, ad litteram:
Art. 195. Julgar-se-á prejudicada a pretensão quando houver cessado sua causa determinante
ou já tiver sido plenamente alcançada em outra via, judicial ou não.
Parágrafo único. A pretensão será julgada sem objeto, se este houver desaparecido ou
NR.PROCESSO: 5404186-89.2020.8.09.0000
perecido.
Recurso prejudicado. É aquele que perdeu seu objeto. Ocorrendo a perda do objeto, há falta
superveniente de interesse recursal, impondo-se o não conhecimento do recurso. Assim, ao
relator cabe julgar inadmissível o recurso por falta de interesse, ou seja, julgá-lo prejudicado. (
in Código de Processo Civil Comentado e Legislação Extravagante. 13ª ed. rev. atual. ampl.
São Paulo: Revista dos Tribunais, 2013, p. 1146)
No mesmo sentido, são os ensinamentos dos juristas Luiz Guilherme Marinoni e Daniel
Mitidiero, in litteris:
(...) recurso prejudicado é recurso no qual a parte já não tem interesse processual, haja vista a
perda de seu objeto – enquadrando-se, portanto, no caso de manifesta inadmissibilidade. (in
Código de Processo Civil Comentando artigo por artigo, 3ª ed., São Paulo: Revista dos
Tribunais, 2011, p. 600)
Art. 1.000. A parte que aceitar expressa ou tacitamente a decisão não poderá recorrer.
Parágrafo único. Considera-se aceitação tácita a prática, sem nenhuma reserva, de ato
incompatível com a vontade de recorrer.
Assim, não subsiste razão para o respectivo reexame recursal, sendo a decretação de
prejudicialidade do agravo medida impositiva, ao teor do que dispõe o artigo 932, inciso III, do
Código de Processo Civil, verbo pro verbo:
I - (...)
III - não conhecer de recurso inadmissível, prejudicado ou que não tenha impugnado
especificamente os fundamentos da decisão recorrida;
NR.PROCESSO: 5404186-89.2020.8.09.0000
AO TEOR DO EXPOSTO, nos moldes do artigo 932, inciso III, do Código de Processo
Civil c/c o artigo 195 do Regimento Interno do Tribunal de Justiça de Goiás, JULGO
PREJUDICADO o presente agravo de instrumento.
Intimem-se.
Relator
NR.PROCESSO: 5566692-12.2020.8.09.0000
ESTADO DE GOIÁS
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA
2ª CÂMARA CÍVEL
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COMARCA DE GOIÂNIA
2ª CÂMARA CÍVEL
DECISÃO PRELIMINAR
Trata-se de agravo de instrumento, com pedido de efeito suspensivo, interposto por KASSIA MARA DE SOUZA
contra decisão proferida pelo Juiz de Direito da 30ª Vara Cível da comarca de Goiânia, William Costa Mello, nos autos da ação de
execução de título extrajudicial proposta pela agravada ASSOCIAÇÃO GOIANA DE ENSINO.
A decisão agravada foi prolatada nos seguintes termos (evento nº 58 dos autos de origem):
A parte autora requereu a expedição de ofício ao órgão de proteção ao crédito, qual seja, o SERASA e SPC,
para a inclusão do nome do demandado.
Pois bem.
Ao examinar os autos, verifico que a requerente fez a prova da necessidade da expedição de ofício ao
SERASA para a inclusão do nome do réu pelo valor do débito atualizado discutido na presente ação, e
conforme redação do §3º, do art. 782 do Código de Processo Civil, a requerimento da parte, o juiz pode
determinar a inclusão do nome do executado em cadastro de inadimplentes.
NR.PROCESSO: 5566692-12.2020.8.09.0000
Destarte, tendo em vista que o sistema SERASAJUD encontra-se suspenso junto ao CENOPES, expeça-
se a escrivania ofício ao SERASA e SPC para a inclusão do nome do Requerido (os)(a)(as), conforme
solicitado.
Intimem-se. Cumpra-se.
Irresignada, a agravante interpõe o presente recurso pleiteando, após breve relato dos fatos, seja reformada a
decisão atacada, a fim de indeferir o pedido de inclusão do nome da devedora em cadastros de inadimplentes.
Discorre que, nada obstante o comando do artigo 782, § 3º, Código de Processo Civil, a decisão recorrida violou o
artigo 43, § 1º do Código de Defesa do Consumidor e a Súmula 323 do Superior Tribunal de Justiça, posto que a dívida reclamada
pela parte agravada apresenta mais de 05 (cinco) anos de constituição.
Pugna pela concessão de efeito suspensivo nesta instância recursal, nos termos do artigo 1.019, inciso I do Diploma
Processual Civil, diante da presença dos requisitos legais.
Por fim, requer seja dado provimento ao recurso nos termos das razões lançadas.
Pois bem. Convém ressaltar que o exame da matéria em sede de liminar deve ser feita em cognição sumária e, por
isso, as ponderações concernentes à exposição realizada pela parte agravante só serão analisadas quando do julgamento do
mérito do presente recurso.
Já a concessão do efeito suspensivo ou da antecipação dos efeitos da tutela recursal se faz possível no curso do
agravo de instrumento, em razão da previsão contida no artigo 1.019, inciso I do Código de Processo Civil. Nesta senda, o
deferimento do pleito fica condicionado ao preenchimento dos requisitos presentes no artigo 995 do mesmo diploma legal.
Noutras palavras, para que haja o deferimento da liminar é necessária a existência do dano em potencial, traduzido
pelo risco que corre o processo principal de não ser útil ao interesse demonstrado pela parte e a plausibilidade do direito
substancial invocado.
NR.PROCESSO: 5566692-12.2020.8.09.0000
Os requisitos devem ser demonstrados de plano, de forma inequívoca, de maneira que o julgador não tenha dúvidas
quanto à necessidade de sua concessão.
Nesse contexto fático-jurídico, verifica-se, após análise perfunctória da questão posta sub judice, a presença dos
requisitos ensejadores da súplica formulada initio litis, para a concessão do efeito suspensivo recursal, uma vez que, salvo melhor
juízo, apresentam-se plausíveis os argumentos invocados, sobretudo pela possibilidade de violação do artigo 43, §1º do CDC e
Súmula nº 323 do STJ, o que poderá ocasionar perigo de dano irreparável ou de difícil reparação, diante da iminente inscrição do
nome da executada em órgãos restritivos de crédito.
Assim considerando, DEFIRO o pleito liminar, a fim de suspender os efeitos da decisão recorrida até o julgamento de
mérito do presente recurso.
Dê-se ciência desta decisão ao juiz a quo (artigo 1.019, inciso I do CPC).
Intime-se a parte agravada para, caso queira, apresentar contrarrazões ao recurso, no prazo legal (artigo 1.019,
inciso II do CPC).
Cumpra-se.
Relator
NR.PROCESSO: 5511847-30.2020.8.09.0000
PODER JUDICIÁRIO
2ª CÂMARA CÍVEL
DECISÃO
NR.PROCESSO: 5511847-30.2020.8.09.0000
Intime-se. Cumpra-se.
JUIZ DE DIREITO
Em suas razões recursais (evento 01), o AGRAVANTE susta que os cálculos homologados
pelo Juízo estão incorretos, uma vez que aplicou juros e correção monetária após a
realização da penhora.
Verbera que a aplicação dos consectários legais após a realização da penhora contraria o
entendimento do Superior Tribunal de Justiça.
Açoita que a liberação de todo o valor penhorado poderá lhe causar grave dano e de difícil
reparação, pontuando, para tanto, que o alegado excesso perfaz a quantia de R$ 276.260,72
(duzentos e setenta e seis mil, duzentos e sessenta reais e setenta e dois centavos).
É o relatório.
NR.PROCESSO: 5511847-30.2020.8.09.0000
(…)
II. apreciar o pedido de tutela provisória nos recursos e nos processos de competência
originária do tribunal;
(…)
Art. 995. Os recursos não impedem a eficácia da decisão, salvo disposição legal ou
decisão judicial em sentido diverso.
Parágrafo único. A eficácia da decisão recorrida poderá ser suspensa por decisão do
relator, se da imediata produção de seus efeitos houver risco de dano grave, de difícil
ou impossível reparação, e ficar demonstrada a probabilidade de provimento do
recurso.
A propósito:
NR.PROCESSO: 5511847-30.2020.8.09.0000
amplo sentido. (…) As mudanças legislativas emprestaram renovado vigor ao
efeito suspensivo ope iudicis, mas a generalização é fruto da inversão
preconizada no art. 995, caput, tornando a eficácia imediata do pronunciamento a
regra, a inibição dos seus efeitos próprios, ope legisou ope iudicis, a exceção,
sendo o primeiro caso isolado à apelação (art. 1.012, caput). (in ASSIS, Araken de.
Manual dos recursos, 1ª ed. São Paulo: Editora Revista dos Tribunais, 2016).
Forte nesse arcabouço técnico, em um juízo de cognição não exauriente, tenho que o
agravante não logrou comprovar a presença simultânea desses requisitos.
Na situação vertente, apesar do litigioso contexto fático descrito na peça recursal, não há
elementos suficientes para, em cognição sumária, evidenciar o fumus boni iuris, pois, ao
que tudo indica, os cálculos apresentados pela Contadoria Judicial (evento nº 03, arquivo
nº 78) estão corretos, tendo, inclusive, sido refeitos.
Demais disso, à vista do periculum in mora, entendo que o rápido trâmite do agravo de
instrumento mitiga eventuais prejuízos que qualquer das partes tenha que suportar durante seu
processamento.
Dê-se ciência desta decisão ao juízo a quo, prolator do decisum recorrido, na forma do inciso I, do
artigo 1.019, do Código de Processo Civil.
Intime-se a parte agravada para, querendo, apresentar resposta no prazo legal, sendo lhe
facultado juntar a documentação que entender necessária ao julgamento do recurso, nos
termos do inciso II do art. 1.019 do Estatuto Processual Civil.
NR.PROCESSO: 5511847-30.2020.8.09.0000
Intimem-se. Cumpra-se.
Relator
NR.PROCESSO: 5571360-26.2020.8.09.0000
PODER JUDICIÁRIO
2ª CÂMARA CÍVEL
DECISÃO
Indefiro o pedido vindo à mov.26, uma vez que os veículos já possuem restrição
administrativa de alienação fiduciária, sendo possível apenas a penhora dos
direitos creditícios.
NR.PROCESSO: 5571360-26.2020.8.09.0000
Advirto a parte Exequente que não será admitida a mera repetição das diligências
já realizadas com o objetivo de encontrar bens passíveis de penhora.
Oportunamente, conclusos.
Cumpra-se.
Em suas razões recursais (evento 01), a AGRAVANTE sustenta que na execução de crédito
com garantia real, a penhora recairá sobre a coisa dada em garantia, em conformidade com
o que estabelece o § 3º do art. 835 do CPC. Por essa razão, não subsistira motivos para o
indeferimento da penhora sobre os veículos, vez que a mesma recairía sobre os bens
dados em garantia ao contrato de consórcio.
É o relatório.
NR.PROCESSO: 5571360-26.2020.8.09.0000
Art. 932. Incumbe ao relator:
(…)
II. apreciar o pedido de tutela provisória nos recursos e nos processos de competência
originária do tribunal;
(…)
Art. 995. Os recursos não impedem a eficácia da decisão, salvo disposição legal ou
decisão judicial em sentido diverso.
Parágrafo único. A eficácia da decisão recorrida poderá ser suspensa por decisão do
relator, se da imediata produção de seus efeitos houver risco de dano grave, de difícil
ou impossível reparação, e ficar demonstrada a probabilidade de provimento do
recurso.
A propósito:
NR.PROCESSO: 5571360-26.2020.8.09.0000
retirou-se o efeito suspensivo da apelação no capítulo que “confirmar a
antecipação dos efeitos da tutela”, interpretando-se o verbo “confirmar” no mais
amplo sentido. (…) As mudanças legislativas emprestaram renovado vigor ao
efeito suspensivo ope iudicis, mas a generalização é fruto da inversão
preconizada no art. 995, caput, tornando a eficácia imediata do pronunciamento a
regra, a inibição dos seus efeitos próprios, ope legisou ope iudicis, a exceção,
sendo o primeiro caso isolado à apelação (art. 1.012, caput). (in ASSIS, Araken de.
Manual dos recursos, 1ª ed. São Paulo: Editora Revista dos Tribunais, 2016).
Forte nesse arcabouço técnico, em um juízo de cognição não exauriente, tenho que o
agravante logrou comprovar a presença simultânea desses requisitos.
NR.PROCESSO: 5571360-26.2020.8.09.0000
financiamento a que se vincula, visando, desde logo, o retorno das
partes ao status quo ante, com a restituição da propriedade plena do
bem ao seu patrimônio. 7. Os direitos que o devedor fiduciante possui
sobre o contrato de alienação fiduciária de imóvel em garantia estão
afetados à aquisição da propriedade plena do bem. E, se este bem for o
único imóvel utilizado pelo devedor fiduciante ou por sua família, para
moradia permanente, tais direitos estarão igualmente afetados à
aquisição de bem de família, razão pela qual, enquanto vigente essa
condição, sobre eles deve incidir a garantia da impenhorabilidade à
que alude o art. 1º da Lei 8.009/90, ressalvada a hipótese do inciso II do
art. 3º da mesma lei. 8. Salvo comprovada má-fé e ressalvado o direito
do titular do respectivo crédito, a proteção conferida por lei ao "imóvel
residencial próprio" abrange os direitos do devedor pertinentes a
contrato celebrado para a aquisição do bem de família, ficando assim
efetivamente resguardado o direito à moradia que o legislador buscou
proteger. 9. Hipótese em que, sendo o recorrido possuidor direto do
imóvel dado em garantia do contrato de alienação fiduciária e
constatado pelo Tribunal de origem que o bem é o único imóvel
residencial que compõe seu acervo patrimonial, nele sendo
domiciliado, há de ser oposta ao terceiro a garantia da
impenhorabilidade do bem de família, no que tange aos direitos do
devedor fiduciário. 10. Recurso especial conhecido e desprovido.
(REsp 1629861/DF, Rel. Ministra NANCY ANDRIGHI, TERCEIRA TURMA,
julgado em 06/08/2019, DJe 08/08/2019, g.n.)
NR.PROCESSO: 5571360-26.2020.8.09.0000
Por fim, verifica-se, prima facie, que não se trata de bem alienado fiduciariamente a
terceiro, o que teria o condão de afastar a penhora.
A propósito:
NR.PROCESSO: 5571360-26.2020.8.09.0000
2. Não se admite a penhora do bem alienado fiduciariamente em execução
promovida por terceiros contra o devedor fiduciante, visto que o patrimônio
pertence ao credor fiduciário, permitindo-se, contudo, a constrição dos
direitos decorrentes do contrato de alienação fiduciária. Precedentes.
Demais disso, à vista do periculum in mora, entendo que a marcha do processo de execução
poderá restar frustrada, antes da análise acerca da possibilidade da presente penhora.
Não obstante, no caso dos autos, a complexidade da causa exige um maior amadurecimento da
cognição judicial, sendo prudente que resolução da vexata quaestio se dê após o crivo do
contraditório e da ampla defesa, momento em que se terá melhores elementos decisórios,
possibilitando, dessa forma, um maior amadurecimento da questão.
Dê-se ciência desta decisão ao juízo a quo, prolator do decisum recorrido, na forma do inciso I, do
artigo 1.019, do Código de Processo Civil.
Intime-se a parte agravada para, querendo, apresentar resposta no prazo legal, sendo lhe
facultado juntar a documentação que entender necessária ao julgamento do recurso, nos
termos do inciso II do art. 1.019 do Estatuto Processual Civil.
Intimem-se. Cumpra-se.
Relator
NR.PROCESSO: 5597715-73.2020.8.09.0000
AGRAVO DE INSTRUMENTO Nº 5597715.73.2020.8.09.0000
COMARCA DE GOIÂNIA
DESPACHO
Como cediço, “O artigo 10 do Código de Processo Civil determina que o juiz não pode decidir, em grau algum de
jurisdição, com base em fundamento a respeito do qual não se tenha dado às partes oportunidade de se manifestar,
ainda que se trate de matéria sobre a qual deva decidir de ofício.”(TJGO, Apelação (CPC) 0305049-08.2016.8.09.0051,
Rel. CARLOS HIPÓLITO ESCHER, 4ª Câmara Cível, julgado em 01/03/2019, DJe de 01/03/2019).
Desta feita, em atenção aos preceitos dos artigos 9º e 10 do CPC/15, determino a intimação do
Banco/agravante para se manifestar, no prazo de 15 (quinze) dias, sobre a possível
intempestividade recursal face a aplicação do art. 231, VII, do CPC, no início da contagem do
prazo para interposição da presente insurgência.
Goiânia,
NR.PROCESSO: 5149725-72.2020.8.09.0091
DESPACHO
Intime-se a parte agravada para manifestar acerca do recurso apresentado no evento de nº 36,
no prazo de 15 (quinze) dias, nos termos do artigo 1.021, § 2º, do Código de Processo Civil/2015.
NR.PROCESSO: 5439503-84.2019.8.09.0162
PODER JUDICIÁRIO
CÂMARA 2ª CÍVEL
DECISÃO MONOCRÁTICA
NR.PROCESSO: 5439503-84.2019.8.09.0162
MUNICIPAL DE SAÚDE DE VALPARAÍSO DE GOIÁS com o objetivo de que a autoridade
coatora fosse compelida a viabilizar a internação em unidade de terapia intensiva, necessária
para a recuperação da sua saúde.
Súmula nº 253 do STJ: O art. 557 do CPC, que autoriza o relator a decidir o recurso, alcança
o reexame necessário.
Cumpre registrar que o mandado de segurança, nos termos do artigo 5º, inciso LXIX, da
Constituição Federal, presta-se a proteger direito líquido e certo, não amparado por habeas
corpus e habeas data, quando o responsável pelo ato coator for autoridade pública ou agente de
pessoa jurídica no exercício de atribuições do Poder Público.
NR.PROCESSO: 5439503-84.2019.8.09.0162
probatória.
Por sua vez, deve o magistrado sopesar os fatos e avaliar se o ato praticado pela
autoridade pública está ou não em conformidade com o ordenamento jurídico.
Essa matéria foi, inclusive, tema objeto da Repercussão Geral nº 793, de relatoria do
Ministro Luiz Fux, momento em que o Supremo Tribunal Federal decidiu ser solidária a obrigação
dos entes da Federação em promover os atos indispensáveis à concretização do direito à saúde.
O usuário dos serviços de saúde possui direito de exigir de um, de alguns ou de todos os entes
estatais o cumprimento da referida obrigação (RE nº 855.178 RG, Relator Min. Luiz Fux, julgado
em 05.03.2015, Processo Eletrônico Repercussão Geral – Mérito, DJe 13.03.2015, publicado em
16.03.2015).
Feita tal digressão, há que salientar que a saúde é um direito social, dever dos entes
federativos, conforme jurisprudência do STF, e uma garantia inderrogável do cidadão, conforme
se depreende do artigo 196 da Constituição Federal:
Art. 196 A saúde é direito de todos e dever do Estado, garantido mediante políticas sociais e
econômicas que visem à redução do risco de doença e de outros agravos e ao acesso
universal e igualitário às ações e serviços para sua promoção, proteção e recuperação.
(...)
(...)
NR.PROCESSO: 5439503-84.2019.8.09.0162
promover medidas verdadeiramente eficazes à assistência do cidadão e, de consectário, à
garantia de acesso a tratamentos de saúde, consultas, cirurgias, medicamentos e outros meios
necessários a permitir sustentável condição de vida.
Muito embora a Administração não disponha de recursos ilimitados, é certo que não se
pode olvidar que a proteção ao direito à vida deve se sobrepor aos interesses de cunho
patrimonial, mormente no caso em apreço, em que se constata, de um lado, a necessidade do
leito de internação em unidade de terapia intensiva para o restabelecimento da saúde da
autora a ser custeado pelo ente municipal, e, de outro, a situação de ineficiência dos serviços de
saúde prestados por este.
NR.PROCESSO: 5439503-84.2019.8.09.0162
adequado aos necessitados se insere no rol dos deveres do Estado, sendo, portanto,
responsabilidade solidária dos entes federados. O polo passivo inclusive pode ser composto
por qualquer um deles, isoladamente, ou conjuntamente (Precedente do STF). III- Não pode o
ente público furtar-se à responsabilidade no fundamental setor da saúde, mormente quando
se trata da disponibilização de vaga para internação em Unidade de Terapia Intensiva (UTI).
IV- É obrigação das autoridades públicas assegurar a todos os cidadãos, indistintamente, o
direito à saúde, conforme preconiza o artigo 196 da Constituição Federal. V-
Excepcionalmente, é possível a aplicação de multa para compelir a autoridade coatora a
cumprir obrigação de fazer ou de não fazer. SEGURANÇA CONCEDIDA. (TJGO, Mandado de
Segurança (CF; Lei 12016/2009) 5041170-40.2020.8.09.0000, Rel. Des(a). CARLOS
ROBERTO FAVARO, 1ª Câmara Cível, julgado em 03/08/2020, DJe de 03/08/2020)
NR.PROCESSO: 5439503-84.2019.8.09.0162
Goiânia, assinado e datado digitalmente.
Relator
NR.PROCESSO: 0381899-45.2012.8.09.0051
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE GOIÁS
Gabinete do Desembargador Leobino Valente Chaves
DECISÃO UNIPESSOAL
NR.PROCESSO: 0381899-45.2012.8.09.0051
É que ressumbra do bojo processual que o Apelo foi interposto em momento superior
aos 15 (quinze) dias úteis previstos para tal desiderato.
A sentença foi publicada em 22/04/2020, começando o fluxo do prazo recursal no dia
23/04/2020. A partir de então, contando-se os 15 (quinze) dias úteis, verifica-se que o
dies ad quem foi 14/05/2020, já contabilizando o feriado do dia 01/05/2020.
Desse modo, esta Apelação Cível é intempestiva, pois interposta no dia 20/05/2020,
autorizando, portanto, a aplicação conjugada do inciso III do art. 932 com o inciso I do
art. 1.011, ambos do Código de Processo Civil, que obstam o conhecimento do recurso
quando não superada a “barreira” da admissibilidade, composta, dentre outros
requisitos, pela tempestividade.
ANTE O EXPOSTO, por ser intempestivo, não conheço do recurso, nos termos do
inciso III do art. 932 conjugado com o inciso I do art. 1.011, ambos do Código de
Processo Civil.
Intimem-se.
Goiânia, documento assinado digitalmente nesta data.
NR.PROCESSO: 0322566-48.2012.8.09.0089
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE GOIÁS
Gabinete do Desembargador Leobino Valente Chaves
DESPACHO
Cumpra-se.
NR.PROCESSO: 5597651-63.2020.8.09.0000
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE GOIÁS
Gabinete do Desembargador Leobino Valente Chaves
DESPACHO
Intime(m)-se.
NR.PROCESSO: 5480647-05.2020.8.09.0000
PODER JUDICIÁRIO
Tribunal de Justiça do Estado de Goiás
DESPACHO
NR.PROCESSO: 5447625-53.2020.8.09.0000
PODER JUDICIÁRIO
Tribunal de Justiça do Estado de Goiás
DESPACHO
NR.PROCESSO: 5447625-53.2020.8.09.0000
ND
NR.PROCESSO: 5397619-42.2020.8.09.0000
PODER JUDICIÁRIO
DESPACHO
Relator
NR.PROCESSO: 5217726-06.2018.8.09.0051
PODER JUDICIÁRIO
Comarca: Goiânia - GO
VOTO
NR.PROCESSO: 5217726-06.2018.8.09.0051
Conforme o relato, cuida-se de Ação Regressiva de Ressarcimento de danos elétricos, promovida por
ALLIANZ SEGURO em face de CELG DISTRIBUIÇÃO, com fito de reaver o dispêndio de R$: 10.000,00 (Dez
mil reais), inerente aos danos causados nos equipamentos eletrônicos do segurado Condomínio Residencial
Real II (Apólice n° 5177201579160033817).
Em proêmio, consigno que a relação jurídica estabelecida entre as partes é tipicamente de consumo, nos
termos do art. 2º e 3º do Código de Defesa do Consumidor, por tratar-se de fornecimento de produtos e/ou
serviços.
Pois bem, ainda que tenha a seguradora sub-rogado os direitos do segurado, nos termos do art. 786 do Código
Civil, o que inclui os benefícios inerentes a aplicação do CDC, não a exonera por completo de acostar aos autos
o lastro mínimo probatório, devendo demonstrar necessariamente o nexo de causalidade, para que então
haja procedência do pedido de reparação civil, nos termos do art. 204 da Resolução Normativa nº 414/2010 da
ANEEL.
Contudo, em que pese a concessionária sustentar a fragilidade dos laudos técnicos tecidos de forma unilateral,
realizado por empresa credenciada, entendo que há elementos seguros que justifiquem a caraterização do
nexo de causalidade entre o dano e conduta ilícita impugnada, não havendo que se falar em violação do
art. 204 da Resolução Normativa nº 414/2010 da ANEEL, por se tratar de típico procedimento administrativo.
Neste sentido, em análise ao debate entre as partes, percebo que a seguradora demonstrou nos autos, através
dos laudos técnicos, que os danos causados nos equipamentos avariados foram em virtude de descarga
elétrica.
Por outro lado, veja-se que o referido documento foi elaborado por empresa credenciada que acostou
informações técnicas específicas sobre o fato, inexistindo a alegada fragilidade documental por conter
informações imprecisas.
Friso que a concessionária não se desincumbiu do ônus probatório que paira do art. 373, inc. II do Código de
Processo Civil, afirmando somente que neste momento processual estava impossibilitada de romper o nexo de
causalidade ventilado nos autos, sem, contudo, utilizar os demais equipamentos e informações técnicas que
NR.PROCESSO: 5217726-06.2018.8.09.0051
estão em sua disposição para então demonstrar em juízo a ausência de responsabilidade.
Ademais, a jurisprudência é firme em admitir a validade dos laudos unilaterais quando, no momento
processual oportuno, a concessionária não os impugna de maneira expressa e veemente, concordando
com teor dos documentos coligidos aos autos ou quando não produz o mínimo de prova ao contrário.
“5. Mesmo que unilaterais, se não foram expressa e tecnicamente impugnados pela
parte demandada, consideram-se válidos e eficazes os documentos acostados
com a exordial, que comprovam o nexo de causalidade entre os danos reclamados
e a falha na prestação do serviço de energia elétrica.” (TJGO – Apelação Cível nº
5023504.72.2017.8.09.0051, Rel. Des. Maria das Graças Carneiro Requi, DJe
16/08/2018)
Em que pese na contestação apresentada a concessionaria impugnar o teor dos laudos periciais acostados
pela apelada, reitero que não ventilou em juízo qualquer elemento suficiente que demonstre o contrário do que
alega a seguradora, justificando assim a procedência da ação em razão do cristalino nexo de causalidade da
conduta com o dano.
Deste modo, não há que se falar em cerceamento ao direito de defesa em razão dos equipamentos terem sidos
substituídos, uma vez que a concessionária dispõe de outros mecanismos técnicos para demonstrar que
naquele dia e local não ocorreu oscilação elétrica.
De mais a mais, sabe-se que os procedimentos administrativos de inspeção técnica para averiguar a ocorrência
do segurado, é criteriosa ao ponto de somente persistir o dever de indenizar quando não pairam dúvidas que de
fato a causa do dano esteja segurado.
Ressalto ainda que não há que se falar em supremacia da referida Resolução frente a ótica do Código de
Defesa do Consumidor, uma vez que aquela tem orientação administrativa, já esta última traz orientações
legais sobre as relações de consumo quando postuladas em juízo.
Nesta esteira, diante de todo o conjunto fático probatório, entendo que estão presentes os requisitos
necessários para procedência da ação regressiva.
NR.PROCESSO: 5217726-06.2018.8.09.0051
“4. É dever da distribuidora de energia elétrica garantir a segurança dos serviços prestados,
dotando o sistema de distribuição de mecanismos de proteção que garantam a estabilidade da
tensão na rede elétrica, de molde a evitar sua transferência aos consumidores com oscilações
que, invariavelmente, culminam com a queima de equipamentos eletrônicos. 5. Mesmo que
unilaterais, se não foram expressa e tecnicamente impugnados pela parte demandada,
consideram-se válidos e eficazes os documentos acostados com a exordial, que
comprovam o nexo de causalidade entre os danos provocados em eletrodomésticos e a
falha na prestação do serviço de energia elétrica. Precedentes. 6. Na esteira da
jurisprudência desta Corte, por força do disposto no art. 786, § 2º, do Código Civil, é despiciendo
que o consumidor tenha comunicado o problema na rede elétrica à concessionária ou requerido,
na via administrativa, a reparação dos danos suportados para que a seguradora possa exercer
seu direito de regresso.” (TJGO – Apelação Cível nº 5162764-07.2019.8.09.0113, Rel. Des.
Zacarias Neves Coelho, 2ª Câmara Cível, DJe 27/10/2020)
Neste diapasão, forçoso concluir que a sentença não é merecedora de reparos, posto que demonstrado o nexo
de causalidade entre o dano e a conduta da concessionária.
Em razão do sucesso do recurso majoro a verba sucumbencial, nos termos do art. 85 § 11 do Código de
Processo Civil, para o percentual de 15% (quinze por cento) sobre o valor da causa.
É como voto.
Relator
ACÓRDÃO
NR.PROCESSO: 5217726-06.2018.8.09.0051
Votaram com o Relator, o Desembargador Leobino Valente Chaves e o Desembargador Zacarias Neves
Coelho.
A sessão foi presidida pelo Desembargador José Carlos de Oliveira em substituição ao Desembargador Amaral
Wilson de Oliveira.
Relator
NR.PROCESSO: 5217726-06.2018.8.09.0051
Apelação Cível nº 5217726.06.2018.8.09.0051
Comarca: Goiânia - GO
3. Ainda que os laudos técnicos não tenham sidos elaborados sob o crivo do
contraditório, o fato da concessionária não acostar em juízos provas que estão
em sua disposição em sentido diverso dos laudos, tendo somente os
impugnados, não possui condão de afastar sua veracidade.
NR.PROCESSO: 5205146-41.2018.8.09.0051
PODER JUDICIÁRIO
Comarca: Goiânia - GO
VOTO
Conforme o relato, cuida-se de Ação Regressiva de Ressarcimento de danos elétricos, promovida por
ALLIANZ SEGUROS em face de CELG DISTRIBUIÇÃO, com fito de reaver o dispêndio de R$: 9.995,83 (nove
mil novecentos e noventa e cinco reais e oitenta e três centavos), inerente aos danos causados nos
equipamentos eletrônicos dos segurados: José Mario de Oliveira Júnior, Condomínio Portal Vale dos Rios e
Edivaldo Pereira de Assunção.
Preliminarmente pretende a apelante a cassação da sentença por cerceamento ao direito de defesa, uma vez
que indeferida a produção de prova oral requerida no evento nº 32.
NR.PROCESSO: 5205146-41.2018.8.09.0051
Contudo, conforme se nota na narrativa processual, a produção de prova testemunhal em nada acrescentará ao
feito, revestindo-se nitidamente de prova imprestável, cuja prudência revela o indeferimento nos termos do art.
443, inc. II do Código de Processo Civil, vejamos:
Ocorre que em nada será útil ao feito as testemunhas afirmarem que houve oscilação de energia nos
equipamentos, pois a referida informação somente é obtida através de perícia técnica realizada por profissional
competente.
Por outro lado, não se pode ignorar que a finalidade da prova é o convencimento do julgador, seu destinatário
final. Assim, cabe ao magistrado ponderar sua utilidade e finalidade, de modo a perquirir qual será o proveito
aos autos.
Outra não é a dicção do art. 370 do CPC ao prescrever que “caberá ao juiz, de ofício ou a requerimento da
parte, determinar as provas necessárias ao julgamento do mérito”.
Neste aspecto, vale destacar que a alegação de cerceamento de defesa, por julgamento antecipado da lide,
exige demonstração do prejuízo processual, o que não ocorreu na espécie.
Neste sentido é o enunciado da Súmula nº 28 deste Egrégio Tribunal de Justiça do Estado de Goiás, in verbis:
Nesta esteira, deve ser afastada a preliminar de cerceamento ao direito de defesa, pelas razões alinhavadas.
Em que pese a concessionária sustentar a fragilidade dos laudos técnicos tecidos de forma unilateral, ainda que
NR.PROCESSO: 5205146-41.2018.8.09.0051
realizado por empresa credenciada, vejo que a seguradora comprovou eficazmente o preenchimento dos
requisitos legais de caraterização da responsabilidade objetiva da apelada, não havendo que se falar em
violação da Resolução Normativa nº 414/2010 da ANEEL, ante as disposições trazidas pela Lei Federal nº
8078/90.
Sabe-se por outro lado, que tratando-se de relação de consumo, uma vez sub-rogado os direitos dos
segurados, a reparação civil independe de demonstração de dolo ou culpa, pois evidente a responsabilidade
objetiva da concessionária de serviços, bastando a demonstração do prejuízo e nexo de causalidade, nascendo
assim o direito de reparar (art. 37 § 6º, da Constituição Federal).
Contudo, ainda que a seguradora tenha sub rogado os direitos do segurado, e isso inclui a incidência do Código
de Defesa do Consumidor, tratando-se de nítida relação de consumo alinhavada no art. 2º do referido codex, a
incidência da legislação especial, embora traga garantias adicionais e facilitação de seus direitos, não exonera
a apelante de carrear elementos mínimos que justifique o pedido, devendo fazer, necessariamente, prova do
nexo de causalidade, nos termos previstos da Resolução nº 414/2010 da ANEEL.
Neste sentido, em análise ao debate entre as partes, percebo que a seguradora demonstrou nos autos, através
dos laudos técnicos, que os danos causados nos equipamentos avariados foram em virtude de descarga
elétrica.
Por outro lado, veja-se que o referido documento foi elaborado por empresa credenciada que acostou
informações técnicas específicas sobre o fato, inexistindo a alegada fragilidade documental por conter
informações imprecisas.
Friso que a concessionária não se desincumbiu do ônus probatório que paira do art. 373, inc. II do Código de
Processo Civil, afirmando somente que neste momento processual estava impossibilitada de romper o nexo de
causalidade ventilado nos autos, sem, contudo, utilizar os demais equipamentos e informações técnicas que
estão em sua disposição para então demonstrar em juízo a ausência de responsabilidade.
Ademais, a jurisprudência é firme em admitir a validade dos laudos unilaterais quando, no momento
processual oportuno, a concessionária não os impugna de maneira expressa e veemente, concordando
com teor dos documentos coligidos aos autos ou quando não produz o mínimo de prova ao contrário.
“5. Mesmo que unilaterais, se não foram expressa e tecnicamente impugnados pela
parte demandada, consideram-se válidos e eficazes os documentos acostados
com a exordial, que comprovam o nexo de causalidade entre os danos reclamados
e a falha na prestação do serviço de energia elétrica.” (TJGO – Apelação Cível nº
NR.PROCESSO: 5205146-41.2018.8.09.0051
5023504.72.2017.8.09.0051, Rel. Des. Maria das Graças Carneiro Requi, DJe
16/08/2018)
Em que pese na contestação apresentada no evento nº 22, a concessionaria impugnar o teor dos laudos
periciais acostados pela apelada, reitero que não ventilou em juízo qualquer elemento suficiente que demonstre
o contrário do que alega a seguradora, justificando assim a procedência da ação em razão do cristalino nexo de
causalidade da conduta com o dano.
Deste modo, não há que se falar em cerceamento ao direito de defesa em razão dos equipamentos terem sidos
substituídos, uma vez que a concessionária dispõe de outros mecanismos técnicos para demonstrar que
naquele dia e local não ocorreu oscilação elétrica.
De mais a mais, sabe-se que os procedimentos administrativos de inspeção técnica para averiguar a ocorrência
do segurado, é criteriosa ao ponto de somente persistir o dever de indenizar quando não pairam dúvidas que de
fato a causa do dano esteja segurado.
Ressalto ainda que não há que se falar em supremacia da referida Resolução frente a ótica do Código de
Defesa do Consumidor, uma vez que aquela tem orientação administrativa, já esta última traz orientações
legais sobre as relações de consumo quando postuladas em juízo.
Nesta esteira, diante de todo o conjunto fático probatório, entendo que estão presentes os requisitos
necessários para procedência da ação regressiva.
“4. É dever da distribuidora de energia elétrica garantir a segurança dos serviços prestados,
dotando o sistema de distribuição de mecanismos de proteção que garantam a estabilidade da
tensão na rede elétrica, de molde a evitar sua transferência aos consumidores com oscilações
que, invariavelmente, culminam com a queima de equipamentos eletrônicos. 5. Mesmo que
unilaterais, se não foram expressa e tecnicamente impugnados pela parte demandada,
consideram-se válidos e eficazes os documentos acostados com a exordial, que
comprovam o nexo de causalidade entre os danos provocados em eletrodomésticos e a
falha na prestação do serviço de energia elétrica. Precedentes. 6. Na esteira da
jurisprudência desta Corte, por força do disposto no art. 786, § 2º, do Código Civil, é despiciendo
que o consumidor tenha comunicado o problema na rede elétrica à concessionária ou requerido,
na via administrativa, a reparação dos danos suportados para que a seguradora possa exercer
seu direito de regresso.” (TJGO – Apelação Cível nº 5162764-07.2019.8.09.0113, Rel. Des.
Zacarias Neves Coelho, 2ª Câmara Cível, DJe 27/10/2020)
Neste diapasão, forçoso concluir que a sentença é merecedora de reparos, posto que demonstrado o nexo de
NR.PROCESSO: 5205146-41.2018.8.09.0051
causalidade entre o dano e a conduta da concessionária.
Em razão do sucesso do apelo, inverto a verba honorária e a majoro, nos termos do art. 85 § 11 do Código de
Processo Civil, para o percentual de 15% (quinze por cento) sobre o valor da causa atualizado.
É como voto.
Relator
ACÓRDÃO
Votaram com o Relator, o Desembargador Leobino Valente Chaves e o Desembargador Zacarias Neves
Coelho.
A sessão foi presidida pelo Desembargador José Carlos de Oliveira em substituição ao Desembargador Amaral
NR.PROCESSO: 5205146-41.2018.8.09.0051
Wilson de Oliveira.
Relator
NR.PROCESSO: 5205146-41.2018.8.09.0051
Apelação Cível nº 5205146.41.2018.8.09.0051
Comarca: Goiânia - GO
3. Não há que se falar em fragilidade dos laudos periciais acostado pela seguradora,
uma vez que a concessionária não acostou em juízo informações técnicas que estão em
sua disposição que consigam romper o assentamento lógico do teor da perícia realizada
pelo profissional expert, ainda que feito unilateralmente por empresa credenciada.
NR.PROCESSO: 5215616-22.2020.8.09.0000
PODER JUDICIÁRIO
VOTO
Conforme o relato, trata-se de AGRAVO DE INSTRUMENTO interposto por CELG DISTRIBUIÇÃO S/A
irresignado com a decisão interlocutória que concedeu antecipação de tutela (evento nº 05) proferida pelo MM.
Juíza de Direito da 24ª Vara Cível Comarca de Goiânia/GO, Dr. Iara Márcia Franzoni de Lima Costa, nos autos
que instrumentaliza Ação Declaratória de Nulidade de Procedimento Administrativo c/c Anulatória de Débito c/c
Obrigação de Fazer de Não Fazer Com Pedido de Tutela Provisória de Urgência, ajuizada por CERÂMICA
NR.PROCESSO: 5215616-22.2020.8.09.0000
BARREIRÃO LTDA, já qualificado no feito.
Sustenta o agravante a reforma da decisão uma vez ausentes os requisitos autorizadores para concessão da
medida concedida, uma vez que é legal a cobrança e suspensão do fornecimento de energia na Unidade
Consumidora da agravada.
Em proêmio, consigno que o agravo de instrumento é recurso secundum eventus litis o qual tem objetivo de
analisar o acerto ou desacerto da decisão recorrida, limitando-se somente os elementos apreciados na
instância singela, sob pena de configurar supressão de instância.
Em cotejo aos autos, nota-se que o magistrado singular deferiu a liminar requerida pois evidenciado os
requisitos autorizadores da concessão da medida, vez que de forma sumária restou demonstrado que a
discussão sobre o débito cobrado paira sobre fornecimento pretérito de energia elétrica com base em decisão
administrativa, somando-se o fato de se tratar de serviço publico essencial e contínuo imprescindível para o
normal funcionamento da empresa agravada.
Registro que neste momento processual, somente é permitido ao Tribunal de Justiça analisar a presença ou
não dos requisitos autorizadores para a concessão da liminar de primeiro grau, até pois eventual apreciação de
mérito da ação proposta ocasionária na antecipação do julgamento do feito, antes da prestação jurisdicional de
primeiro grau, o que é vedado pelo ordenamento legal.
Nesta esteira, pontuo que por hora esta Corte se restringirá em identificar a presença dos pressupostos
NR.PROCESSO: 5215616-22.2020.8.09.0000
necessários à concessão da tutela antecipada, bem sejam: a verossimilhança das alegações e fundado receio
de dano irreparável, seja pelo fato da prestação jurisdicional não venha no tempo necessário para assegurar o
exercício do direito reivindicado (art. 300 CPC).
Logo, diante do explanado, vejo que o deferimento da liminar concedia em primeiro grau, foi realizada
acertadamente, isto porque segundo o Superior Tribunal de Justiça “por se tratar de serviço essencial, é
vedado o corte no fornecimento do serviço de energia elétrica quando se tratar de inadimplemento de
débito antigo” (REsp 1658348/GO, Rel. Ministro HERMAN BENJAMIN, SEGUNDA TURMA, julgado em
16/05/2017, DJe 16/06/2017).
Nesta esteira vejo que a discussão sobre o débito referente ao fornecimento de energia elétrica paira
sobre irregularidades constatadas no ano de 2018, não podendo ser suspensa a prestação de serviços
por dívida pretérita.
Ademais, registre-se que o art. 172 §2º, da Resolução Normativa nº 414, de 09 de setembro de 2010, da
Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), trás de forma imperativa a vedação de suspensão de
fornecimento de energia elétrica por débito pretérito.
Por outro lado, o periculum in mora encontra-se presente ao passo que a interrupção de elemento de natureza
essencial trará prejuízos de difícil reparação, posto que a empresa necessita de energia para seu normal
funcionamento, ainda mais em tempos de colapso econômico.
Por fim, ressalto que a alegação de regularidade da cobrança administrativa, bem como o procedimento
adotado deve ser ventilado na origem, sob pena de supressão de instância, não sendo o momento processual
adequado sua apreciação.
É como voto.
NR.PROCESSO: 5215616-22.2020.8.09.0000
DESEMBARGADOR JOSÉ CARLOS DE OLIVEIRA
RELATOR
ACÓRDÃO
Votaram com o Relator, o Desembargador Leobino Valente Chaves e o Desembargador Zacarias Neves
Coelho.
A sessão foi presidida pelo Desembargador José Carlos de Oliveira em substituição ao Desembargador Amaral
Wilson de Oliveira.
Relator
NR.PROCESSO: 5215616-22.2020.8.09.0000
NR.PROCESSO: 5215616-22.2020.8.09.0000
Agravo de instrumento nº 5215616.22.2020.8.09.0000
NR.PROCESSO: 0284187-21.2013.8.09.0051
PODER JUDICIÁRIO
COMARCA GOIÂNIA
RECURSO ADESIVO
VOTO
Conforme relatado, almejam as partes, cada qual com sua irresignação, a reforma da sentença pela qual sua
Prolatora julgou procedente o pleito autoral nos seguintes termos:
Ante o exposto, nos termos do artigo 487, inciso I, do Código de Processo Civil,
JULGO PROCEDENTE o pedido de restituição dos valores, para condenar o
Banco réu à restituição dos valores descontados de modo indevido da autora,
que perfaz a quantia de R$ 4.162,52 (quatro mil, cento e sessenta e dois reais e
NR.PROCESSO: 0284187-21.2013.8.09.0051
cinquenta e dois centavos), a qual deve ser corrigida monetariamente pelo INPC
e acrescida de juros de mora de 1% ao mês, a partir de cada um dos descontos
reconhecidos como indevidos neste decisório (enunciados n. 43 e 54 da súmula
do STJ).
Para este pedido, condeno o banco réu ao pagamento das custas processuais e
honorários advocatícios, estes fixados em 20% (vinte por cento) sobre o valor da
condenação, em conformidade com o artigo 85, § 2º, do CPC.
Em síntese, nas razões da apelação cível, o banco réu/apelante argumenta que a apelada tinha plena ciência
da modalidade de contrato celebrado, devendo, em homenagem ao princípio da força obrigatória dos contratos,
ser preservada a avença.
Por outro lado, ressalta que a limitação de juros imposta pela Lei da Usura não se aplica às instituições
financeiras e, então, insurge-se contra a condenação à restituição da importância firmada na origem (repetição
do indébito).
Já nas razões do recurso adesivo, a autora/recorrente adesiva alega que a restituição de valores deve ser
realizada em dobro, e não na forma simples.
1. Preclusão Consumativa.
Adianto, desde logo, que as ilações de que o contrato havido entre as partes é hígido e a Lei da Usura
inaplicável ao caso, sustentadas no apelo, não serão examinadas nesta sede, pois foram objeto de análise da
decisão interlocutória (movimentação 21) que julgou parcialmente o mérito, na forma do art. 356, do Código de
Processo Civil.
Naquela ocasião, reconheceu-se a abusividade do ajuste havido entre os litigantes e foi julgado procedente o
pedido revisional, fixando os juros remuneratórios do contrato de acordo com a taxa média de mercado (2,02%
a.m.) e permitindo tão somente a incidência da capitalização anual.
À luz de tal cenário, como estava inconformado com os termos do aludido provimento jurisdicional, o banco
apelante dele recorreu por meio de agravo de instrumento (n. 5430929-44.2017.8.09.0000, que restou
desprovido), conforme prevê o § 5º do art. 356, do Diploma Processual Civil.
NR.PROCESSO: 0284187-21.2013.8.09.0051
Art. 356, do CPC. O juiz decidirá parcialmente o mérito quando um ou mais dos
pedidos formulados ou parcela deles:
I – mostrar-se incontroverso;
Desta feita, da leitura conjugada do dispositivo acima transcrito com o § 1º do art. 1.009, do Digesto Processual
Civil, o qual dispõe que apenas as questões resolvidas na fase de conhecimento não atacáveis por agravo de
instrumento é que devem ser suscitadas em sede de apelação, extrai-se que as matérias aventadas na
apelação e regularmente apreciadas na decisão parcial de mérito e no julgamento do recurso instrumental
foram albergadas pelo manto da preclusão consumativa, daí por que não cabe renovação da discussão neste
momento processual (art. 507, do CPC).
Assim sendo, conheço parcialmente da apelação cível, apenas no tocante à repetição do indébito, único ponto
não precluso.
2. Repetição do Indébito.
A respeito da obrigação de restituir, sem necessidade de grandes digressões, cumpre ressaltar que, em sendo
revisado o percentual dos juros remuneratórios, por certo, tem lugar o recálculo da dívida, com possível
verificação de pagamento a maior feito pela devedora/apelada, como de fato ocorreu na espécie!
Em situações tais, “(…) Segundo a jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça, é possível tanto a
compensação de créditos quanto a devolução da quantia paga indevidamente, independentemente de
comprovação de erro no pagamento, em obediência ao princípio que veda o enriquecimento ilícito. Inteligência
da Súmula 322/STJ” (STJ, Segunda Seção, Recurso Especial n. 1.388.972/SC, Rel. Min. Marco Buzzi, DJ de
13/03/2017).
NR.PROCESSO: 0284187-21.2013.8.09.0051
A par do tema, como bem ressaltou a Sentenciante, também é bom deixar claro que a despeito de o juiz não
ficar adstrito ao laudo pericial, in casu, inexiste razão para não valoração da perícia contábil no julgamento,
afinal ela aclara, de forma bastante precisa, matéria técnica que, por óbvio, foge à capacidade dos julgadores
de primeiro e segundo grau de jurisdição.
Respeitante à insurgência subordinada, com a qual a parte recorrente adesiva objetiva a condenação do banco
adversário na repetição do indébito em dobro, não ultrapassa a barreira da admissibilidade, por evidente
inovação recursal, afinal a restituição pleiteada na petição inicial é a simples.
Nesta senda, uma vez que referida tese (repetição em dobro) não foi levada ao crivo da Juíza de primeiro grau,
tampouco apreciada na sentença recorrida, não cabe a este Tribunal analisar tal pretensão, sob pena de
supressão de instância.
4. Juros moratórios.
Como é cediço, “contam-se os juros de mora desde a citação inicial”, em caso de responsabilidade
contratual (art. 405, do CC). Logo, sobre a indenização material, portanto, incidirão juros de mora legais
(1% ao mês), a partir da citação, além de correção monetária, nos moldes dispostos na sentença
(Súmula n. 43/STJ1).
5. Litigância de má-fé.
Derradeiramente, no que tange ao pedido de condenação da instituição financeira apelante nas penas da
litigância de má-fé, formulado na contraminuta ao apelo, a meu sentir não estão presentes os requisitos legais
imprescindíveis à incidência dessa modalidade de sanção processual, afinal, ao aviar sua insurgência, ela,
aparentemente, desenvolveu a tese jurídica na qual acredita e que entendeu poderia se amoldar ao caso.
Aliás, a bem da verdade, parece que a renovação de teses já veiculadas em sede de agravo de instrumento é
NR.PROCESSO: 0284187-21.2013.8.09.0051
mais fruto da falta de atenção à documentação e atos carreados ao processo, do que propriamente da intenção
deliberada de deduzir pretensão contra fato incontroverso, interpor recurso meramente protelatório ou de
qualquer resquício do exercício desleal do direito de defesa.
Logicamente, a simples rejeição da argumentação vertida no arrazoado não autoriza, de per si, a condenação
do apelante por litigância de má-fé.
Nesse sentido:
6. Dispositivo.
Isto posto, conheço parcialmente da Apelação Cível e, nesta extensão, nego-lhe provimento e, outrossim,
não conheço do Recurso Adesivo, nos termos acima alinhavados. Noutro tanto, de ofício, altero o termo
inicial dos juros de mora incidentes sobre o montante a ser restituído, a fim de que se observe a data da citação
(art. 405, do CC).
Por já terem sido fixados no patamar máximo (20%), deixo de majorar os honorários advocatícios a que faz jus
o causídico da parte vencedora/autora (art. 85, § 11, do CPC).
É o voto.
NR.PROCESSO: 0284187-21.2013.8.09.0051
Desembargador José Carlos de Oliveira
Relator
ACÓRDÃO
Votaram com o Relator, o Desembargador Leobino Valente Chaves e o Desembargador Zacarias Neves
Coelho.
A sessão foi presidida pelo Desembargador José Carlos de Oliveira em substituição ao Desembargador Amaral
Wilson de Oliveira.
Relator
1 “Incide correção monetária sobre dívida por ato ilícito a partir da data do efetivo prejuízo.”
NR.PROCESSO: 0284187-21.2013.8.09.0051
NR.PROCESSO: 0284187-21.2013.8.09.0051
APELAÇÃO CÍVEL N. 0284187-21.2013.8.09.0051
COMARCA GOIÂNIA
RECURSO ADESIVO
NR.PROCESSO: 5294972-74.2018.8.09.0020
PODER JUDICIÁRIO
2ª CÂMARA CÍVEL
VOTO
Conheço também da remessa necessária, uma vez que a sentença foi proferida contra a Administração
Pública Municipal, nos termos do que determina o artigo 496, do Código de Processo Civil, in verbis:
Art. 496. Está sujeita ao duplo grau de jurisdição, não produzindo efeito
senão depois de confirmada pelo tribunal, a sentença:
NR.PROCESSO: 5294972-74.2018.8.09.0020
Pois bem.
Ante a extrema relevância, tenho por bem trazer à baila o que dispõe o artigo 37, caput, da Constituição
da República Federativa do Brasil de 1988, com redação dada pela Emenda Constitucional nº 19/1998:
Assim, por expressa previsão constitucional, a Administração Pública, direta e indireta, de todas as
esferas federativas, se submete ao princípio da legalidade, que, nesta seara, adquire interpretação e
aplicação diversa daquelas relativas às relações entre particulares.
Isso porque, conquanto ao particular é permitido fazer tudo o que a lei não veda, à Administração
Pública somente é lícito agir de acordo com o que a lei ordena ou autoriza.
(…)
Por oportuno, não há que se falar, de maneira genérica, em violação ao princípio da separação dos poderes,
isso porque, no ativismo judicial, o Poder Judiciário, como forma de reforçar o equilíbrio dos Poderes estatais,
intervém, de forma efetiva, no controle dos atos administrativos, sejam eles vinculados ou discricionários,
a fim de compelir o Poder Público a cumprir preceitos e normas constitucionais de caráter programático, acima
destacados.
NR.PROCESSO: 5294972-74.2018.8.09.0020
Todavia, a atuação ativista do Poder Judiciário deve se pautar no “controle jurídico da razoabilidade do ato do
poder público”, sujeitando-se a limites e princípios como: a) conformidade ou adequação, que impõe seja a
medida adotada apropriada à finalidade a ele subjacente; b) exigibilidade ou necessidade ou “menor ingerência
possível”, que demanda a prova de que, para se obter determinados fins, não seria possível usar meios menos
onerosos para o cidadão; c) proporcionalidade em sentido estrito, segundo o qual o Judiciário deve intervir com
a carga coercitiva e justa medida para a consecução dos fins pretendidos.
Como de notória sabença, o Poder Judiciário não pode substituir a Administração Pública. Em primeiro
lugar, um braço estatal que concentrasse todas as prerrogativas de autoridade dificilmente seria compatível
com a ideia de Estado de Direito. O postulado da Separação dos Poderes surge aí como instrumento de
racionalização e moderação no exercício do poder, essencial para a própria existência da liberdade individual.
Em segundo lugar, a Separação dos Poderes corresponde a um imperativo de eficiência administrativa, que se
realiza através da especialização funcional.
Ao dividir as atribuições do Estado e as alocar a órgãos distintos com competências particulares, estimula-se o
refinamento técnico e o aperfeiçoamento profissional. No âmbito particular das relações entre Poder Executivo
e Poder Legislativo, a Separação dos Poderes, enquanto especialização funcional, ganhou consistência
doutrinária na noção de discricionariedade administrativa, assim explicada pela clássica lição de Hely Lopes
Meirelles:
Com relação aos atos discricionários, o controle judicial é possível mas terá que
respeitar a discricionariedade administrativa nos limites em que ela é assegurada
à Administração Pública pela lei.
NR.PROCESSO: 5294972-74.2018.8.09.0020
Isto ocorre precisamente pelo fato de ser a discricionariedade um poder
delimitado previamente pelo legislador; este, ao definir determinado ato,
intencionalmente deixa um espaço para livre decisão da Administração Pública,
legitimando previamente a sua opção; qualquer delas será legal. Daí por que
não pode o Poder Judiciário invadir esse espaço reservado, pela lei, ao
administrador, pois, caso contrário, estaria substituindo, por seus próprios
critérios de escolha, a opção legítima feita pela autoridade competente com
base em razões de oportunidade e conveniência que ela, melhor do que
ninguém, pode decidir diante de cada caso concreto.
É nesse sentido que o Poder Judiciário deve ter cautela quanto ao controle dos atos dos demais Poderes e, em
particular, da Administração Pública, sob pena de afronta ao princípio da Separação dos Poderes, estampado
no artigo 2º, da Constituição da República Federativa do Brasil de 1988, conforme segue:
Neste toar, cabe ao Poder Judiciário analisar se, no caso em comento, a Administração Pública atuou às
margens da legalidade e da isonomia, e, verificando eventual(is) irregularidades no ato por ela
praticado, mostra-se imprescindível sua intervenção, sem que isso viole a Separação dos Poderes.
Faz-se necessário reportar, ainda, aos dispositivos da Lei nº 8.000/75, que dispõe sobre os critérios e
condições para promoção por ato de bravura dos oficiais da ativa da Polícia Militar:
Art. 7º – A promoção por bravura é aquela que resulta de ato ou atos não
comuns de coragem e audácia que, ultrapassando os limites normais do
cumprimento do dever, representem feitos indispensáveis ou úteis à
operações Policiais Militares, pelos resultados alcançados ou pelo exemplo
positivo deles emanado.
NR.PROCESSO: 5294972-74.2018.8.09.0020
§1° - Ato de bravura é a ação altamente meritória, em que o policial-militar
ultrapassa os limites do dever e do exigível e os beneficiários dela não
sejam parentes consangüíneos até 2° grau, apurada em investigação por
comissão designada pelo Comandante-Geral.
De igual modo dispõe a Lei Estadual nº 15.704/2006, em seu artigo 9º, verba gratia:
Como se vê, a promoção por ato de bravura ocorre em reconhecimento de ato ou atos incomuns de coragem e
audácia que, ultrapassando os limites normais do cumprimento do dever, se mostrem indispensáveis ou úteis
às operações policiais e de bombeiros pelos resultados alcançados ou pelo exemplo positivo deles emanado,
sendo eminentemente subjetiva a valoração dos requisitos para sua concessão.
Pode-se afirmar, portanto, que a concessão da aludida promoção somente deve ser realizada pela
administração da Polícia Militar, por se tratar de ato discricionário, de molde a não caber ao Judiciário examinar
o mérito.
Sobre a discricionariedade da administração na concessão de promoção de militares por ato de bravura, trago
precedentes desta Corte e do Superior Tribunal de Justiça:
NR.PROCESSO: 5294972-74.2018.8.09.0020
promoção por ato de bravura está adstrita à discricionariedade do
administrador, estando o ato administrativo submetido exclusivamente à
conveniência e à oportunidade da autoridade pública, tendo em vista que a
valoração dos atos de bravura não ocorre por meio de elementos
meramente objetivos. II - Nessa perspectiva, a despeito de se reconhecer a
relevância das ações e atos praticados pelo impetrante por ocasião do
evento narrado nos autos, inclusive a possibilidade de se caracterizar o
pretendido “ato de bravura”, não se pode olvidar do entendimento firmado
no STJ, no sentido de que a concessão de promoção por “ato de bravura”,
dada a subjetividade de que se reveste, insere-se no âmbito da
discricionariedade administrativa, adstrito à conveniência e oportunidade
da autoridade impetrada. III - Destarte, não constatada ilegalidade no ato de
indeferimento da promoção almejada pelo impetrante, a denegação da
segurança é medida que se impõe. SEGURANÇA DENEGADA. (TJGO, 2ª C.
Cível, MS nº 223139-15.2016.8.09.0000, rel.: Des. Amaral Wilson de Oliveira, DJ
2153 de 22/11/2016).
(…) II. Policial militar. Promoção por ato de bravura. Ato discricionário. Vício de
motivação ausente. Porque não há nenhuma ilegalidade na sindicância
instaurada para a averiguação da promoção por ato de bravura do
autor/apelante, nem tampouco na apreciação realizada pela Comissão de
Promoção de Praças (CPP), que, analisando as provas produzidas e
fazendo uso da sua discricionariedade (juízo de conveniência e
oportunidade), indeferiu o pedido do autor/apelante de promoção por ato de
bravura, não há se falar em invalidade do ato administrativo e, porque é
defeso ao Poder Judiciário a revisão do mérito do ato administrativo, não
se pode promover a modificação do mesmo, estando correta a sentença
vergastada ao julgar improcedente o pedido inicial. Apelação Cível conhecida
e desprovida. Sentença mantida.
NR.PROCESSO: 5294972-74.2018.8.09.0020
legalidade dos atos discricionários pelo Poder Judiciário. 2. Demonstrado nos
autos que a Polícia Militar promoveu, por ato de bravura, outros militares, pelos
mesmos fatos ocorridos no mesmo dia, hora e local, resta configurada a ofensa
ao princípio da isonomia, revelando-se, portanto, justa a sentença que
reconheceu o direito do autor à promoção por ato de bravura, a partir de 07 de
dezembro de 2018, com o pagamento das diferenças remuneratórias advindas.
(…) Sentença reformada, de ofício, neste ponto. 4. RECURSO CONHECIDO E
DESPROVIDO.
NR.PROCESSO: 5294972-74.2018.8.09.0020
meio de elementos meramente objetivos (RMS 55.707/GO, Rel. Min.
HERMAN BENJAMIN, DJe 12.12.2017).
(AgInt nos EDcl no RMS 55.371/GO, Rel. Ministro NAPOLEÃO NUNES MAIA
FILHO, PRIMEIRA TURMA, julgado em 14/09/2020, DJe 18/09/2020)
Não há nos autos qualquer alegação de que tenha ocorrido promoções de outros policiais em casos análogos,
não podendo, destarte, se falar em inobservância ao princípio da isonomia.
Desse modo, estando a promoção pleiteada pelo Autor/Recorrido adstrita à conveniência e oportunidade da
autoridade competente, não se sujeitando a controle judicial, quanto à aferição dos seus requisitos e motivação,
incorreta se mostra a sentença ora combatida.
NR.PROCESSO: 5294972-74.2018.8.09.0020
Em arremate, considerando a reforma da sentença vergastada para julgar improcedente os pedidos
contidos na exordial, faz-se mister inverter os ônus sucumbenciais, mantendo, contudo, os parâmetros
fixados pelo magistrado primevo.
Assim, forte nas razões retro, tendo comigo que o édito sentencial vergastado, embora redigido com
garbo, não merece prosperar, sendo a sua reforma a medida impositiva.
É como voto.
Relator
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos estes autos de REMESSA NECESSÁRIA E APELAÇÃO CÍVEL Nº 5294972-
74.2018.8.09.0020, acordam os componentes da Quinta Turma Julgadora da 2ª Câmara Cível, à unanimidade
de votos, em conhecer e prover a Remessa Necessária e a Apelação Cível, nos termos do voto do relator.
Votaram com o Relator, o Desembargador Leobino Valente Chaves e o Desembargador Zacarias Neves
Coelho.
NR.PROCESSO: 5294972-74.2018.8.09.0020
A sessão foi presidida pelo Desembargador José Carlos de Oliveira em substituição ao Desembargador Amaral
Wilson de Oliveira.
Relator
NR.PROCESSO: 5294972-74.2018.8.09.0020
REMESSA NECESSÁRIA E APELAÇÃO CÍVEL Nº 5294972-74.2018.8.09.0020
2ª CÂMARA CÍVEL
03. Não demonstrado nos autos que a Polícia Militar promoveu, por ato de
bravura, outros militares, pelos mesmos fatos ocorridos no mesmo dia, hora e
local, não fica configurada a ofensa ao princípio da isonomia, revelando-se,
portanto, desacertada a sentença que reconheceu o direito do autor à promoção
por ato de bravura.
NR.PROCESSO: 5332607-81.2020.8.09.0000
PODER JUDICIÁRIO
2ª CÂMARA CÍVEL
VOTO
Acerca da preliminar ventilada pela parte Agravada, entendo que razão não lhe assiste, como passo a
expor.
O pronunciamento judicial ora agravado possui evidente caráter decisório, de modo que poderá causar
nítido grame aos agravantes, uma vez que trata-se de determinação de constrição de bens, havendo,
portanto, interesse recursal.
NR.PROCESSO: 5332607-81.2020.8.09.0000
Superada a preliminar ventilada, mergulho no meritum causae.
A parte agravante pretende, em síntese, que seja reformada a decisão ora impugnada que determinou a
realização de penhora, alegando que tal providência é excessiva, notadamente no que se refere aos
bens objetos da constrição.
Pois bem.
Após análise pormenorizada dos autos, vejo que assiste, em parte, razão as alegações da parte
recorrente, como passo a expor de forma articulada.
Extrai-se dos autos originários que se trata de execução de título extrajudicial proposta pelos credores
Paulo Paes Pinto e Lenira Alves de Rezende, ora agravados, em face dos executados Antônia Alves de
Resende e Espólio de Olímpio Pereira de Rezende, ora agravantes, pretendendo o recebimento do valor
de R$ 6.945.301,24 (seis milhões, novecentos e quarenta e cinto mil, trezentos e um reais e vinte e quatro
centavos).
Devidamente citada, a parte executada opôs embargos à execução, protocolado sob o nº 5030737.40.
Impende pontuar que o condutor dos embargos indeferiu o pedido de efeito suspensivo, nos seguintes
termos (evento nº 08 – 5030737.40):
(…)
NR.PROCESSO: 5332607-81.2020.8.09.0000
Ainda, anote-se a suspensão dos prazos processuais até 30.04.2020 (art. 5º
da resolução nº 313/2020 do CNJ).
__(assinado digitalmente)__
Desse modo, há que se observar se, para a determinação da penhora, foram observados os requisitos legais
para tanto bem como no que concerne o objeto da constrição, e, neste ponto, adianto que o ato foi praticado às
margens da legalidade, como passo a expor.
Sabe-se que a execução deve ocorrer de modo menos gravoso para a parte devedora (artigo 805 do
CPC), contudo, há que se sopesar que o feito executivo corre no interesse do exequente (artigo 797 do
CPC), em busca da efetiva e célere satisfação do crédito, trata-se, este último, do princípio do resultado.
Neste pensar, a indisponibilidade de bens é um dos meios disponíveis ao exequente e aplicada pelo
magistrado com o intuito de garantir a satisfação do débito. Claro, se houver fundados argumentos,
consubstanciado na probabilidade do direito, principalmente, poderá o magistrado sobrestar o feito
executório, o que, in casu, não ocorreu, como já abordado alhures.
Para que seja alcançada a satisfação do direito exequendo observar-se-á, rigorosamente, um itinerário
procedimental, o qual é inaugurado pela penhora, seguida de uma avaliação (caso necessário) e
finalizada com a expropriação.
In casu, tendo em vista a natureza do direito exequendo, emerge-se aplicável a hipótese prevista no
artigo 835, § 3º, do Códex Instrumental Civil, in verbis:
(…)
Compulsando o caderno processual (evento nº 32 dos autos de origem), observo que consta da certidão
de registro do imóvel denominado “Fazenda Jacuba” (matrícula nº 651) o averbamento da garantia
hipotecária, decorrente de empréstimo celebrado entre os agravantes (proprietários e devedores) e os
agravados (credores).
NR.PROCESSO: 5332607-81.2020.8.09.0000
Observo ainda que o sobredito imóvel foi objeto de outra execução (5709.51), oportunidade em que fora
determinada a penhora de parte do imóvel (três alqueires goianos).
Convém destacar que, do teor extraído da escritura pública de confissão de dívida com garantia
hipotecária (evento nº 01 dos autos de origem), título ora executado, observa-se que há um único imóvel
dado em garantia, qual seja, a Fazenda Jacuba (matrícula nº 651), sendo esta foi penhorada por
oportunidade da decisão de evento nº 44.
Noutro turno, por oportunidade da decisão de evento nº 59, houve reforço da penhora, importando na
contrição da Fazenda Morro Alto, pelo suposto valor de R$ 6.000.000,00 (seis milhões de reais).
Desta feita, a dívida exequenda encontra-se, atualmente, garantida por dois imóveis (Fazenda Jacuba e
a Fazenda Morro Alto), além de 323 semoventes (cabeças de gado).
Pois bem.
O art. 805 do CPC expressa típica regra sobre direito, cuja função é a de orientar a aplicação das demais
normas do processo de execução, a fim de evitar a prática de atos executivos desnecessariamente
onerosos ao executado (STJ, REsp 725.587/PR, Rel. Min. Teori Albino Zavascki, 1ª Turma, jul.
13.09.2005, DJ 26.09.2005).
É nessa perspectiva que o professor Humberto Theodoro Júnior leciona que o princípio da menor
onerosidade da execução para o devedor também pode ser chamado de princípio da economia da
execução, ou seja, “toda execução deve ser econômica, isto é, deve realizar-se da forma que
satisfazendo o direito do credor, seja o menos prejudicial possível ao devedor”. (THEODORO JÚNIOR,
Humberto. Curso de direito processual civil. 50. ed. São Paulo: Método, v. 3, 2017. p. 225.)
NR.PROCESSO: 5332607-81.2020.8.09.0000
vistas à manutenção de uma vida digna pelo executado e seus familiares […],
tudo com vistas a buscar o necessário e indispensável equilíbrio entre os
referidos princípios, dando origem ao que a doutrina costuma referir como
“execução equilibrada”, que, em foros de princípios constitucionais, tem tudo
para significar o resultado concreto da aplicação do chamado “princípio da
proporcionalidade”. (BUENO, Cássio Scarpinella. Curso sistematizado de direito
processual civil: tutela jurisdicional executiva. 7. ed. São Paulo: Saraiva, v. 3,
2014. p. 62.)
Cediço que a intenção do magistrado é de alcançar a satisfação do débito, contudo não pode agravar
demasiadamente a situação da parte executada, o que, a meu ver, ocorreu no caso sub examine,
contrariando, portanto, o disposto no artigo 805, do Código de Processo Civil.
Ora, no caso em análise, as duas fazendas penhoradas (Jacuba e Morro Alto), mostram-se, a priori,
suficientes para a garantia da dívida. Por essa razão, mostra-se excessiva a penhora no tocante aos
semoventes (323 cabeças de gado).
Explico.
É notório que o gado, espécie de semovente em questão, é um bem de fácil liquidação, razão pela qual
pode vir a ser utilizado, mediante autorização judicial do juízo primevo, para fazer frente ao pagamento
das despesas da universalidade de direito. De mais a mais, também não se pode olvidar que, pelo
consta dos autos, o gado é o único meio de mantença da meeira agravante, devendo ser preservada
suas condições mínimas de sobrevivência, sob pena de ofender o princípio constitucional da dignidade
da pessoa humana.
NR.PROCESSO: 5332607-81.2020.8.09.0000
Por fim, no tocante à atualização do débito, a qual fora apresentada no evento nº 11, informando o valor
de R$ 7.557.759,24 (sete milhões, quinhentos e cinquenta e sete mil, setecentos e cinquenta e nove reais
e vinte e quatro centavos), entendo que não deve interferir, por ora, no julgamento do presente recurso,
devendo a parte executada ser intimada na origem, isso em homenagem ao princípio do devido
processo legal.
- A nova redação dada ao art. 683 do CPC pela Lei nº 11.382/06 apenas
reforçou os meios de se garantir a correta avaliação do bem penhorado.
NR.PROCESSO: 5332607-81.2020.8.09.0000
manifestar sobre a atualização do crédito executado, mormente quando
realizada unilateralmente pela parte contrária, de sorte que, havendo
discordância quanto aos cálculos, sejam eles conferidos pelo contador
judicial. Não se trata de rediscutir os critérios de atualização do débito,
matéria afeita à fase de formação do título executivo; porém, sempre haverá
espaço para a parte se insurgir contra erros materiais de cálculo, desde que
se manifeste oportunamente.
Liminar deferida.
Com fulcro nesse sólido arcabouço doutrinário e jurisprudencial, a reforma parcial da decisão agravada
é medida que se impõe.
É como voto
Relator
NR.PROCESSO: 5332607-81.2020.8.09.0000
ACÓRDÃO
Votaram com o Relator, o Dr. Maurício Porfírio Rosa, juiz substituto em Segundo Grau em razão da ausência
momentânea do Desembargador Leobino Valente Chaves e do impedimento declarado do Desembargador
Carlos Alberto França e votou com o relator o Desembargador Zacarias Neves Coelho.
A sessão foi presidida pelo Desembargador José Carlos de Oliveira em substituição ao Desembargador Amaral
Wilson de Oliveira.
Relator
NR.PROCESSO: 5332607-81.2020.8.09.0000
NR.PROCESSO: 5332607-81.2020.8.09.0000
AGRAVO DE INSTRUMENTO Nº 5332607-81.2020.8.09.0000
2ª CÂMARA CÍVEL
01. Na execução de crédito com garantia real a penhora deverá recair sobre o
bem dado em garantia, inteligência do artigo 835, § 3º, do Código de Processo
Civil.
02. O art. 805 do CPC expressa típica regra sobre direito, cuja função é a de
orientar a aplicação das demais normas do processo de execução, a fim de evitar
a prática de atos executivos desnecessariamente onerosos ao executado. Dessa
forma, toda execução deve ser econômica, isto é, deve realizar-se da forma que
satisfazendo o direito do credor, seja o menos prejudicial possível ao devedor. In
casu, penhora de duas fazendas, mostra-se, a priori, suficiente para a garantia da
dívida, razão pela qual evidencia-se excessiva a penhora dos semoventes (323
cabeças de gado), mormente quando estes constituem o único meio de mantença
da meeira agravante.
NR.PROCESSO: 0371136-98.2016.8.09.0162
PODER JUDICIÁRIO
2ª CÂMARA CÍVEL
VOTO
Consoante relatado, a controvérsia recursal cinge-se à irresignação de DOMINGOS PEREIRA DOS SANTOS
com a sentença proferida na instância singela que julgou improcedentes os pedidos por ele formulados.
Pois bem.
NR.PROCESSO: 0371136-98.2016.8.09.0162
Sabe-se que a prova ocupa um papel determinante no processo de conhecimento, uma vez que as
meras alegações, desprovidas de elementos capazes de demonstrá-las, pouca ou nenhuma utilidade
trarão à parte interessada, já que serão tidas por inexistente.
Assim, à medida do grau de interesse das partes em comprovar seus fundamentos fáticos, o Código de
Processo Civil dividiu o ônus probatório: toca ao autor o ônus de provar o fato constitutivo de seu
direito; ao réu, os fatos impeditivos, modificativos e extintivos. Quem descurar desse encargo assume o
risco de ter contra si a regra de julgamento, quando do sopesamento das provas.
À luz do princípio do interesse, que se encontra encartado nessa regra processual, não é demasiado
salientar que, se o réu limita-se a negar o fato que lastreia a pretensão do autor, permanece sobre este o
ônus de provar sua existência, já que não se altera o proveito/interesse do demandante em comprovar o
fato constitutivo do direito invocado.
Diversa é a hipótese em que o réu, embora não refute a existência do fato constitutivo do direito do
autor, invoca outro que impede, modifica ou extingue os efeitos pretendidos pelo demandante, técnica
conhecida como exceção substancial indireta. Assim, toca ao réu o ônus de comprovar essa nova
circunstância fática, que amplia o âmbito de cognição do processo.
Acerca do tema, impende trazer à colação a percuciente lição dos renomados processualistas Arruda
Alvim, Araken de Assis e Eduardo Arruda Alvim:
NR.PROCESSO: 0371136-98.2016.8.09.0162
afirmação de direito contido na inicial (art. 333, I, do CPC) ou da defesa
apresentada (art. 333, II, do CPC). À obrigação e ao dever deve seguir, sempre,
uma sanção (consequência desfavorável ao obrigado e àquele a quem incumbia
o dever). Caberá ao autor provar o fato constitutivo de seu direito (art. 333, I, do
CPC); ao réu, doutra parte, caberá a prova de fato, por ele articulado, que seja
impeditivo, modificativo ou extintivo do direito do autor (art. 333, II, do CPC).
Quer isto significar que se o réu não alegar fato algum e apenas negar os fatos
que tenham sido articulados pelo autor, o ônus de prova caberá ao autor. Se,
porém, o réu alegar algum fato impeditivo, modificativo ou extintivo do direito do
autor, será seu o ônus de prová-los. O ônus da prova é regra de juízo. Destina-se
especificamente ao juiz, que deverá considerar os fatos por não provados, se a
parte, que tinha o ônus de prová-los, não se desincumbiu do mesmo
adequadamente. (in Comentários ao Código de Processo Civil, 2ª ed. rev. atual.,
São Paulo: Revista dos Tribunais, 2012, p. 732/733)
No mesmo sentido, é o magistério do eminente Ministro Luiz Fux, do excelso Supremo Tribunal Federal:
Ressoa evidente que, pela própria iniciativa, a prova primeira compete ao autor.
A necessidade de provar é algo que encarta, dentre os imperativos jurídicos-
processuais na categoria de ônus, por isso que a ausência de prova acarreta um
prejuízo para aquele que deveria provar e não o fez. A própria lei assim
categoriza essa posição processual ao repartir o ônus da prova no artigo 333 do
CPC. Desta sorte, não há um direito à prova nem um dever de provar senão uma
necessidade de comprovar os fatos alegados sob pena de o juiz não os
considerar e, como consequência, decidir em desfavor de que não suportou a
atividade que lhe competia. O ônus da prova tem a sua ratio essendi na
circunstância de que o juiz não pode deixar de julgar (non liquet), impondo-lhe a
lei que decida mesmo nos casos de lacuna (art. 126 do CPC, primeira parte). Ora,
se o juiz não se exime de sentenciar e a prova não o convence é preciso verificar
em desfavor de quem se operou o malogro da prova. Forçoso, assim, observar se
o juiz não se convenceu quanto aos fatos sustentados pelo autor ou quanto
àqueles suscitados pelo réu, porquanto, a partir dessa constatação o juízo
tributará a frustração da prova a uma das partes para decidir em desfavor dela.
Nesse sentido é que se deve empreender a exegese acerca das regras sobre o
ônus da prova. (in Curso de Direito Processual Civil: Processo de Conhecimento
, v. I, 4ª ed. Rio de Janeiro: Forense, 2008, p. 582)
Nesse diapasão, vale destacar que somente se afigura relevante definir a quem compete o ônus de
provar, quando o magistrado, ao definir a solução de mérito, verifica que os fatos invocados não foram
provados.
Diante desse estado de inconsistência, vale-se o julgador da técnica processual de regra de julgamento,
que implica impor a quem não se desincumbiu de seu encargo de provar a consequência desfavorável.
NR.PROCESSO: 0371136-98.2016.8.09.0162
Deste entendimento não destoa a jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça, senão veja-se:
(...) 2. Incumbe ao autor fazer prova do fato constitutivo do seu direito, a teor do
que dispõe a literalidade do artigo 333, I, do CPC, de modo que o aresto incorre
em erro ao adotar a premissa de que caberia ao ora agravado comprovar que não
era devedor. (...) (STJ, 3ª Turma, AgRg no REsp nº 1431693/SP, Rel. Min. Ricardo
Villas Bôas Cueva, DJe de 26/09/2014, g.)
(...) 3. Em regra, o ônus da prova incumbe a quem alega o fato, de modo que,
salvo nas declaratórias negativas, ao autor cabe a prova dos fatos constitutivos e
ao réu a prova dos fatos extintivos, impeditivos ou modificativos. Inteligência dos
art. 326 c/c 333, I e II, do CPC. Precedentes: AgRg no AREsp 154.040/GO, Rel.
Min. Benedito Gonçalves, Primeira Turma, DJe 18/6/12; REsp 1.253.315/SC, Rel.
Min. Mauro Campbell Marques, Segunda Turma, DJe 17/8/11; REsp 161.629/ES,
Rel. Min. Sálvio De Figueiredo Teixeira, Quarta Turma, DJ 21/2/00. (...) (STJ, 1ª
Turma, AgRg no AREsp nº 324.140/DF, Rel. Min. Arnaldo Esteves Lima, DJe de
14/08/2013, g.)
(...) II. Impõe-se a improcedência dos pedidos iniciais quando os autores não
desincumbem do ônus de provar os fatos constitutivos de seu direito. (...) (TJGO,
6ª Câmara Cível, Apelação Cível nº 226317-79.2010.8.09.0097, Rel. Des. Jeová
Sardinha de Moraes, DJe de 19/11/2014, g.)
À luz desses sólidos arcabouço jurídico chega-se a conclusão de que a magistrado decidiu
acertadamente ao julgar improcedentes os pedidos veiculados na peça exordial.
Isso porque, conforme bem salientado pela magistrada singular, o recorrente não se desincumbiu do
ônus de comprovar a inadimplência dos réus, nem mesmo subsidiar a aferição de eventuais valores
devidos.
O depoimento pessoal do autor/apelante DOMINGOS PEREIRA DOS SANTOS, bem como o depoimento
NR.PROCESSO: 0371136-98.2016.8.09.0162
da testemunha Marcus Vinícius Teodoro dos Santos são frágeis e não possuem alicerce no lastro
probatório constante dos autos. A prova testemunhal colhida em audiência não possui força probante
suficiente para comprovar os preços acordados e o suposto inadimplemento da parte ré.
Oportunamente, saliento que é necessário um indício razoável de prova material a ser corroborada pela
prova material, conforme jurisprudência deste Sodalício Goiano:
Ademais, ante a fragilidade e precariedade da prova testemunhal, não há como considerá-la como
elemento probante forte o suficiente para comprovar as alegações da parte autora. Nesse sentido:
NR.PROCESSO: 0371136-98.2016.8.09.0162
(…) 2. Vige no ordenamento jurídico o princípio do livre convencimento motivado
do juiz, em que, se o magistrado, analisando as provas dos autos, entender não
haver necessidade de produção de outras provas para o julgamento da lide, não
há que se falar em cerceamento de defesa. Ademais, a prova testemunhal
pretendida mostra-se frágil e não pode ser determinante neste caso. (…) (TJGO,
Apelação (CPC) 5001214-63.2017.8.09.0051, Rel. Des(a). ELIZABETH MARIA DA
SILVA, 4ª Câmara Cível, julgado em 11/05/2020, DJe de 11/05/2020)
Dessa forma, não tendo a parte autora se desincumbido do ônus de comprovar o fato constitutivo do
seu direito, a improcedência do pleito inaugural é medida que se impõe, consoante os acórdãos a
seguir colacionados, oriundo desta Corte de Justiça:
NR.PROCESSO: 0371136-98.2016.8.09.0162
Destarte, com fulcro no lastro probatório constante dos autos, tenho que a sentença proferida na
instância singela deve ser mantida.
Por fim, consectário lógico do desprovimento do apelo interposto pelo autor/recorrente, majoro a verba
honorária por el devida para 11% (onze por cento) do valor atualizado da causa.
Destaco que fica suspensa a exigibilidade do pagamento das despesas processuais e dos honorários
advocatícios de sucumbência enquanto perdurar o estado de miserabilidade da parte autora/recorrente,
consoante disciplinam os §§ 2º e 3º do artigo 98 do atual Código de Processo Civil.
É como voto.
Relator
ACÓRDÃO
Votaram com o Relator, o Desembargador Carlos Alberto França que completou a Turma em razão da ausência
momentânea do Desembargador Leobino Valente Chaves e o Desembargador Zacarias Neves Coelho.
NR.PROCESSO: 0371136-98.2016.8.09.0162
A sessão foi presidida pelo Desembargador José Carlos de Oliveira em substituição ao Desembargador Amaral
Wilson de Oliveira.
Relator
NR.PROCESSO: 0371136-98.2016.8.09.0162
APELAÇÃO CÍVEL Nº 0371136-98.2016.8.09.0162
2ª CÂMARA CÍVEL
2. Tendo em vista o que dispõe o artigo 373 do Código de Processo Civil, não
restam dúvidas que cabia ao autor/apelante a comprovação da inadimplência dos
réus e do valores devidos, ônus do qual não se desincumbiu.
NR.PROCESSO: 0443941-67.2013.8.09.0093
PODER JUDICIÁRIO
Tribunal de Justiça do Estado de Goiás
Gabinete do Desembargador Carlos Alberto França
NR.PROCESSO: 0443941-67.2013.8.09.0093
laboral na função que habitualmente exercia. In casu,
comprovada, por meio de laudo pericial, a incapacidade
permanente parcial laborativa do autor/apelante, faz ele jus à
concessão do benefício do auxílio-acidente, desde a data da
cessação do auxílio-doença. IV - Ação previdenciária.
Princípio da fungibilidade. Sobre a possibilidade de
concessão de benefício diverso do pretendido inicialmente, o
Colendo Superior Tribunal de Justiça orienta-se no sentido de
que "(...) em matéria previdenciária, deve-se flexibilizar a
análise do pedido contido na petição inicial, não entendendo
como julgamento extra ou ultra petita a concessão de benefício
diverso do requerido na inicial, desde que o autor preencha os
requisitos legais do benefício deferido" (AgRg no REsp
1305049/RJ, Rel. Ministro Mauro Campbell Marques, Segunda
Turma, julgado em 03/05/2012, DJe 08/05/2012). Dessarte,
embora pleiteado pelo autor/apelante a concessão de
aposentadoria por invalidez ou auxílio-doença, não há óbice à
concessão do auxílio-acidente, não havendo se falar em
inovação recursal, conforme entendimento já consolidado no
STJ.
Apelação cível conhecida e parcialmente provida.
DECISÃO MONOCRÁTICA
NR.PROCESSO: 0443941-67.2013.8.09.0093
Sem custas em razão da isenção legal (art. 129, parágrafo único, da Lei
n. 8.213/91).
Após o trânsito em julgado, arquive-se com baixa.”
NR.PROCESSO: 0443941-67.2013.8.09.0093
definitiva.”.
Assevera que faz jus à aposentadoria por invalidez postulada desde o
indeferimento do pedido de auxílio-doença pelo réu/apelado, qual seja, 08/08/2013,
época em que possuía a qualidade de segurado da previdência social, ou,
alternativamente, ao auxílio-doença desde 07/08/2012.
Defende a possibilidade de concessão de auxílio-acidente sem a configuração
de sentença extra petita, conforme entendimento pacificado no âmbito do Superior
Tribunal de Justiça.
Requer, ao final, o conhecimento e provimento do apelo, para a reforma da
sentença atacada e concessão, ao autor/apelante, da aposentadoria por invalidez
postulada ou, subsidiariamente, do auxílio-doença ou do auxílio-acidente.
Prequestiona as matérias debatidas, para fins de interposição de recursos aos
Tribunais Superiores.
Ausência de preparo, por ser o apelante beneficiário da gratuidade da justiça.
Intimado, deixa o INSS de ofertar contrarrazões.
É o relatório.
Passo a decidir monocraticamente.
“Art. 42. A aposentadoria por invalidez, uma vez cumprida, quando for o
caso, a carência exigida, será devida ao segurado que, estando ou não
em gozo de auxílio-doença, for considerado incapaz e insusceptível de
reabilitação para o exercício de atividade que lhe garanta a subsistência
, e ser-lhe-á paga enquanto permanecer nesta condição.
NR.PROCESSO: 0443941-67.2013.8.09.0093
§1º A concessão de aposentadoria por invalidez dependerá da
verificação da condição de incapacidade mediante exame médico-
pericial a cargo da Previdência Social, podendo o segurado, às suas
expensas, fazer-se acompanhar de médico de sua confiança.
§ 2º A doença ou lesão de que o segurado já era portador ao filiar-se ao
Regime Geral de Previdência Social não lhe conferirá direito à
aposentadoria por invalidez, salvo quando a incapacidade sobrevier por
motivo de progressão ou agravamento dessa doença ou lesão.”
(sublinhado).
NR.PROCESSO: 0443941-67.2013.8.09.0093
constatação da incapacidade, ou seja, a partir do requerimento
administrativo, momento em que já tinha sido constatada a incapacidade
do beneficiário.5. Nas ações previdenciárias, a correção monetária do
benefício será calculada pelo INPC, conforme previsto no art. 41-A da
Lei n. 8.213/91, inserido pela Lei n. 11.430/2006. Os juros de mora, por
sua vez, devem observar o disposto no artigo 1º-F da Lei n. 9.494/97,
com a redação dada pela Lei n. 11.960/2009. Tese firmada pelo STJ no
REsp n. 1495146/MG (Tema 905). APELAÇÕES CONHECIDAS E
APENAS A PRIMEIRA PARCIALMENTE PROVIDA.” (TJGO, Apelação
(CPC) 5488671-98.2017.8.09.0138, Rel. Dr. FÁBIO CRISTÓVÃO DE
CAMPOS FARIA, 3ª Câmara Cível, DJe de 24/08/2020).
NR.PROCESSO: 0443941-67.2013.8.09.0093
Não cabe ao julgador flexibilizar comandos jurídicos a pretexto de
justiça, sob pena de arbitrariedades, o que, no caso, restou configurado
quando, apesar de constatado que a insurgida não teve sua capacidade
laborativa totalmente inviabilizada, o juízo de origem deu-lhe razão ao
aposentá-la por invalidez, em vista da sua idade, condição
socioeconômico e cultural, e não da amplitude da lesão em si, sendo
esses elementos abstratos a qualquer parâmetro no escopo de fazer
frente aos requisitos objetivos positivados. II - É devida a manutenção da
condenação ao pagamento do retroativo ao auxílio-saúde indevidamente
cancelado. III - No caso, juros de mora, desde a citação, este com base
na remuneração oficial da caderneta de poupança, tal como determinado
na sentença. Necessário reformar o édito sentencial para que incida
correção monetária pelo IPCA-E, desde o vencimento de cada parcela
(artigo 1º-F da Lei nº 9.494/97, alterado pela Lei nº 11.960/2009),
conforme Tema 810. IV - Por se tratar de sentença ilíquida, o percentual
dos honorários advocatícios será definido na liquidação do julgado,
cabendo a alteração da sentença, neste ponto, de ofício. REEXAME
NECESSÁRIO E APELO CONHECIDOS E PARCIALMENTE
PROVIDOS.” (TJGO, Apelação / Reexame Necessário 0364292-
23.2013.8.09.0006, Rel. Des. FAUSTO MOREIRA DINIZ, 6ª Câmara
Cível, DJe de 31/08/2020).
NR.PROCESSO: 0443941-67.2013.8.09.0093
operador de máquina secadora de grãos.
É o que se conclui do laudo pericial colacionado ao evento n. 03, documento
06, in verbis:
NR.PROCESSO: 0443941-67.2013.8.09.0093
(…) 6. APELAÇÃO CÍVEL CONHECIDA E DESPROVIDA.” (TJGO,
Apelação (CPC) 0347156-13.2013.8.09.0006, Rel. Des. GUILHERME
GUTEMBERG ISAC PINTO, 5ª Câmara Cível, DJe de 06/12/2018,
sublinhado).
NR.PROCESSO: 0443941-67.2013.8.09.0093
“PREVIDENCIÁRIO. RECURSO ESPECIAL REPRESENTATIVO DA
CONTROVÉRSIA. AUXÍLIO-ACIDENTE. LESÃO MÍNIMA. DIREITO AO
BENEFÍCIO. 1. Conforme o disposto no art. 86, caput, da Lei 8.213/91,
exige-se, para concessão do auxílio-acidente, a existência de lesão,
decorrente de acidente do trabalho, que implique redução da capacidade
para o labor habitualmente exercido. 2. O nível do dano e, em
consequência, o grau do maior esforço, não interferem na concessão do
benefício, o qual será devido ainda que mínima a lesão. 3. Recurso
especial provido.” (STJ. REsp 1109591/SC, Rel. Ministro CELSO
LIMONGI (DESEMBARGADOR CONVOCADO DO TJ/SP), TERCEIRA
SEÇÃO, julgado em 25/08/2010, DJe 08/09/2010, sublinhado).
E ainda:
NR.PROCESSO: 0443941-67.2013.8.09.0093
STJ, no julgamento do REsp n. 1.109.591/SC, sob o regime de recursos
repetitivos, vinculado ao Tema n. 416, firmou o entendimento que
"[e]xige-se, para concessão do auxílio-acidente, a existência de lesão,
decorrente de acidente do trabalho, que implique redução da capacidade
para o labor habitualmente exercido. O nível do dano e, em
consequência, o grau do maior esforço, não interferem na concessão do
benefício, o qual será devido ainda que mínima a lesão". III - Havendo o
Tribunal de origem, com lastro no conjunto probatório constante dos
autos, concluído que houve a redução da capacidade laborativa do
segurado para as atividades que exercia habitualmente, a inversão do
julgado demandaria o revolvimento dos mesmos fatos e provas, o que é
vedado na instância especial ante o óbice do enunciado n. 7 da Súmula
do STJ. Precedentes. IV - Agravo em recurso especial parcialmente
conhecido para, nessa parte, não conhecer do recurso especial.” (STJ.
AREsp 1348017/PR, Rel. Ministro FRANCISCO FALCÃO, SEGUNDA
TURMA, julgado em 07/02/2019, DJe 14/02/2019).
NR.PROCESSO: 0443941-67.2013.8.09.0093
autos, restou demonstrado que a segurada teve a sua capacidade
laborativa reduzida, assim, a procedência do pedido de auxílio-acidente
é medida que se impõe. (...) RECURSO DE APELAÇÃO CONHECIDO E
DESPROVIDO.” (TJGO, Apelação (CPC) 0147606-33.2012.8.09.0051,
Rel. Des. AMARAL WILSON DE OLIVEIRA, 2ª Câmara Cível, DJe de
09/03/2018).
NR.PROCESSO: 0443941-67.2013.8.09.0093
PARCIALMENTE, PROVIDAS. SENTENÇA REFORMADA, EM
PARTE.” (TJGO, Apelação / Reexame Necessário 0200876-
35.2013.8.09.0051, Rel. Des. OLAVO JUNQUEIRA DE ANDRADE, 5ª
Câmara Cível, DJe de 11/05/2020).
NR.PROCESSO: 0443941-67.2013.8.09.0093
porquanto a questão trazida é reflexa do pedido na exordial. 4. Agravo
conhecido para dar provimento ao Recurso Especial.” (AREsp
1578201/SP, Rel. Ministro HERMAN BENJAMIN, SEGUNDA TURMA,
julgado em 10/12/2019, DJe 19/12/2019).
No mesmo sentido:
NR.PROCESSO: 0443941-67.2013.8.09.0093
“APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO PREVIDENCIÁRIA. AUXÍLIO-ACIDENTE.
REQUISITOS PREENCHIDOS. PRINCÍPIO DA FUNGIBILIDADE DOS
BENEFÍCIOS PREVIDENCIÁRIOS. TERMO INICIAL. CESSAÇÃO DO
AUXÍLIO-DOENÇA. CORREÇÃO MONETÁRIA E JUROS DE MORA.
HONORÁRIOS DE SUCUMBÊNCIA. VALOR DA CONDENAÇÃO.
PARCELAS RETROATIVAS. SÚMULA N. 111 DO STJ. SENTENÇA
ILÍQUIDA. DEFINIÇÃO DO PERCENTUAL DA CONDENAÇÃO APÓS A
LIQUIDAÇÃO DO JULGADO. PREQUESTIONAMENTO. 1. A
concessão do auxílio-acidente, que perdura até a aposentadoria ou a
morte do segurado, está condicionada ao preenchimento dos seguintes
requisitos: a) acidente de qualquer natureza (inclusive do trabalho); b)
produção de sequela definitiva; c) efetiva redução da capacidade
laborativa em razão da sequela. 2. Se, a despeito de não fazer jus ao
auxílio-doença pleiteado na exordial (art. 59, da Lei 8.213/91), o
segurado demonstra o preenchimento dos requisitos necessários ao
recebimento do auxílio-acidente (art. 86, da Lei 8.213/91), deve ser este
benefício previdenciário deferido em seu favor, medida que se viabiliza
com arrimo no princípio da fungibilidade dos benefícios acidentários, a
partir da cessação do recebimento do derradeiro auxílio-doença. 3. De
acordo com o que restou decidido pelo Pleno do Supremo Tribunal
Federal, no julgamento do mérito do RE n. 870.947 RG/SE, na
condenação imposta à Fazenda Pública, oriunda de relação jurídica não-
tributária, o valor da condenação deve sofrer incidência de correção
monetária pelo IPCA-e, desde o momento em que deveria ter ocorrido o
correspondente pagamento. 4. Nas causas em que a Fazenda Pública
for parte, a fixação dos honorários observará os critérios estabelecidos
nos incisos I a IV do § 2o e os percentuais dos incisos I a V do §3º,
ambos do art. 85 do CPC, sobre o valor da condenação ou do benefício
econômico obtido, limitados na forma da Súmula nº. 111 do STJ. 5.
Porque sucumbente a Fazenda Pública e ilíquida a sentença, a definição
do percentual da condenação somente ocorrerá quando ocorrer a
liquidação do julgado (art. 85, §4º, II do CPC). 6. O prequestionamento
necessário ao ingresso nas instâncias especial e extraordinária não
exige que o acórdão recorrido mencione expressamente os artigos
indicados pelas partes, já que se trata de exigência referente ao
conteúdo, e não à forma. Remessa necessária e apelo parcialmente
providos.” (TJGO, Apelação / Reexame Necessário 0022655-
06.2008.8.09.0051, Rel. Dr. MAURICIO PORFIRIO ROSA, 2ª Câmara
Cível, DJe de 18/07/2018).
NR.PROCESSO: 0443941-67.2013.8.09.0093
paga, e os juros de mora, segundo a remuneração oficial da caderneta de poupança,
conforme o art. 1º-F da lei 9.494/97 (Tema 810, STF).
NR.PROCESSO: 5590720-44.2020.8.09.0000
PODER JUDICIÁRIO
Tribunal de Justiça do Estado de Goiás
Gabinete do Desembargador Carlos Alberto França
NR.PROCESSO: 5590720-44.2020.8.09.0000
não podendo apreciar matérias que não foram enfrentadas
pela decisão agravada (“falta de interesse de agir do Parquet e
ausência de pressuposto de constituição válida do processo –
necessidade de inclusão da ANATEL no polo passivo), sob
pena de supressão de instância.
Agravo de instrumento prejudicado.
DECISÃO MONOCRÁTICA
[...]
NR.PROCESSO: 5590720-44.2020.8.09.0000
contratado pelo consumidor, as opções de planos de serviço disponíveis
semelhantes ao plano que o consumidor contratou, constando as informações
adequadas e claras, nos termos do art. 6º, III, do CDC, a fim de que o mesmo
possa analisar a proposta e exercer seu direito de escolha;
Fixo multa diária no valor de R$ 20.000,00 (vinte mil reais), para cada Empresa-
requerida, em caso de descumprimento da medida liminar, a ser revertida ao
Fundo de defesa do consumidor, o qual será posteriormente indicado pelo órgão
ministerial, sem prejuízo de majoração em caso de recalcitrância.
Intime-se as Rés, CLARO S/A, OI MÓVEL S/A, TIM S/A, TELEFÔNICA BRASIL
S/A (VIVO), na pessoa de seus representantes legais, através de mandado
judicial, para cumprimento da presente decisão liminar/antecipação de tutela,
contando-se os prazos a partir da juntada do mandado aos autos.
Intimem-se. Cumpra-se.”
NR.PROCESSO: 5590720-44.2020.8.09.0000
Irresignada, a requerida interpõe agravo de instrumento, tecendo,
inicialmente, um breve relato dos fatos, ressaltando a origem da ação civil pública
através de uma reclamação do consumidor, apurando o parquet, no âmbito
administrativo (Inquérito Civil n.º 201800349520), que “as empresa Rés,
reiteradamente desrespeitam o ordenamento jurídico, quando alteram o plano de
serviço contratado pelo consumidor, sem informa-lo previamente, disponibilizando
plano com serviço diferente e mais oneroso, ao argumento de que o plano,
originalmente contratado, deixou de ser comercializado.”
Sustenta que a decisão agravada deve ser reformada, pois a ação civil
pública originária não reúne os requisitos mínimos para ter o mérito apreciado,
ressaltando que a decisão ora guerreada foi reformada em parte por esta Colenda
Corte quando do julgamento do agravo de instrumento n.º 5092847.12, no qual foi
indeferido o requerimento de tutela de urgência pleiteado pelo autor/agravado.
Aduz que o Ministério Público é carecedor da ação, pois ausente a
necessidade/utilidade do ajuizamento, uma vez que já cumpre a legislação vigente
sobre o tema, (art. 52 do Regulamento Geral de Direitos do Consumidor de Serviços
de Telecomunicações – RGC, aprovado pela Resolução nº 632/2014), não havendo,
portanto, que se falar em violação ao direito do consumidor por alteração unilateral do
contrato.
Ressalta que informa o consumidor desde a formação da relação contratual
sobre a possibilidade de alteração/extinção do Plano de Serviço, Oferta e Promoção,
respeitando o prazo de vigência disposto no Contrato/Regulamento, comunicando os
consumidores por meio de SMS e também por meio de jornal de grande circulação.
Aponta que, “nos exatos termos dos arts. 45 a 49 do RGC, a TIM disponibiliza
em sua página na internet (www.tim.com.br) todos os Planos de Serviço, Ofertas e
Promoções comercializados, a fim de possibilitar o amplo direito de escolha pelo
consumidor, que não terá acesso apenas às informações do novo Plano de Serviço,
mas também dos demais planos comercializados pela TIM. 29- Não se pode
desconsiderar, ainda, que o consumidor também tem acesso as informações dos
Planos de Serviço, Ofertas e Promoções comercializados pela TIM nas próprias lojas
físicas, por meio do “Meu TIM” ou, ainda, ligando para o call center da empresa. 30-
Assim, em posse das informações prestadas pela TIM com antecedência (art. 52 do
Regulamento Geral de Direitos do Consumidor de Serviços de Telecomunicações –
RGC, aprovado pela Resolução nº 632/2014) e de forma clara e precisa (arts. 6º, 30 e
31 do CDC) sobre a extinção/migração do Plano de Serviço, Oferta e Promoção, ao
consumidor fica facultado permanecer com o serviço nas novas condições
apresentadas, realizar a migração para outro serviço que melhor se adeque as suas
necessidades ou, ainda, realizar a portabilidade (art. 6º, II, do CDC e art. 3º, II, do
RGC).” Assim, reitera que o Ministério Público não possui interesse de agir, pois a
conduta que pretende “ajustar” na demanda originária já é praticada pela
requerida/agravante.
Tece um breve relato de como é realizado a regulamentação acerca dos
planos de serviços e promoções pela ANATEL (arts. 3º e 50 do Regulamento Geral de
Direitos do Consumidor de Serviços de Telecomunicações – RGC, aprovado pela
Resolução n.º 632/2014).
NR.PROCESSO: 5590720-44.2020.8.09.0000
Pondera que a questão em exame envolve, diretamente, interesse da
ANATEL, que é o órgão competente para editar Normas e fiscalizar os serviços de
comunicação em todo o país (art. 21, XI, 22, IV, e 48, XII, da Constituição Federal e
art. 19 da Lei nº 9.472/97 – Lei Geral de Telecomunicações), devendo ser incluída no
polo passivo da demanda e, consequentemente, ser reconhecida a competência da
Justiça Federal para processar e julgar o feito, a teor do art. 109, I, da Constituição
Federal.
Assevera que o feito originário deve ser extinto sem resolução do mérito, com
fulcro no art. 485, do CPC, pois ausente o interesse de agir do parquet, mostrando-se
também necessária a inclusão da ANATEL no polo passivo da demanda.
Prossegue informando que o agravo de instrumento n.º 5092847-12,
interposto pela Telefônica Brasil S/A – litisconsorte passiva no feito originário –, foi
provido para reformar a decisão ora guerreada, indeferindo o pedido de concessão da
tutela de urgência vindicado pelo parquet, estendendo os efeitos desta decisão aos
demais litisconsortes passivos, conforme também decidido no agravo de instrumento
n.º 5291662-52, interposto pela Claro S/A.
Esclarece, todavia, que referidos recursos não se manifestaram sobre o c
apítulo da decisão que inverteu os ônus da prova, consoante previsão do art. 6º, VIII,
do Código de Defesa do Consumidor, capítulo que também merece reforma, pois não
preenchidos os requisitos para a inversão pleiteada pelo Ministério Público, ora
agravado.
Menciona que eventual busca em seus sistemas resultaria em prova
imprestável, pois produzida de forma manifestamente parcial, ao passo que não
configurada a “hipossuficiência do consumidor”, pois quem está litigando em juízo é o
Ministério Público, que não pode ser considerado como hipossuficiente.
Brada que eventuais danos sofridos pelos usuários do serviço de telefonia
somente poderiam ser comprovados após análise do caso concreto, em sede de
liquidação de sentença, e não na demanda coletiva, como pretende o
requerido/agravado.
Requer, assim, a concessão de efeito suspensivo ao presente recurso.
No mérito, pleiteia a reforma da decisão recorrida para que seja extinto o feito
sem resolução de mérito por ausência de interesse processual do Ministério Público,
ou por ausência de litisconsorte passivo necessário (ANATEL). Subsidiariamente,
postula a remessa do feito à Justiça Federal, nos termos da Súmula n.º 150, do STJ ou
, então, a reforma da decisão guerreada, na parte que concedeu a inversão do ônus
da prova em favor do requerido/agravado.
Preparo satisfeito.
No evento n.º 6, esta relatoria proferiu despacho determinando a intimação da
empresa agravante, para manifestar acerca de eventual perda superveniente do objeto
do presente agravo de instrumento, diante do julgamento do agravo de instrumento n.
5092847-12.2020.8.09.0000, ajuizado pela Telefônica Brasil S/A.
Ato contínuo, a agravante peticionou no evento n. 9, dizendo não haver óbice
ao conhecimento do recurso quanto às preliminares arguidas – falta de interesse de
agir do parquet, ausência de pressuposto de constituição válida do processo e a
NR.PROCESSO: 5590720-44.2020.8.09.0000
necessidade de inclusão da ANATEL no polo passivo da demanda –, por se tratarem
de matérias de ordem pública, cognoscíveis a qualquer momento e em qualquer grau
de jurisdição, a teor do art. 485, § 3º, do CPC.
Ressalta que, não obstante tenha sido mantida a inversão do ônus da prova a
favor do Ministério Público também nos autos do agravo n.º 5092847-12, as partes
aguardam a remessa dos autos ao Superior Tribunal de Justiça para julgamento do
Agravo em Recurso Especial, razão pela qual entende remanescer o interesse
processual de reforma do referido capítulo da decisão, inclusive para acessar as
instâncias superiores.
Pugna, portanto, pelo regular processamento do presente agravo de
instrumento.
É o relatório.
Passo a decidir monocraticamente.
Consoante dicção do artigo 932, inciso III, do Código de Processo Civil:
(…)
NR.PROCESSO: 5590720-44.2020.8.09.0000
da prova atribuído à requerida/agravante na decisão agravada.
Com efeito, diante deste deslinde, o agravo de instrumento em debate
perdeu o seu objeto, com o julgamento daquele agravo de instrumento, que assim
constou em sua parte dispositiva: “Assim, na confluência do exposto, conheço e dou
provimento ao agravo de instrumento, para reformar a decisão agravada e indeferir o
requerimento de tutela de urgência pleiteada na ação civil pública ajuizada pelo
agravado em face da agravada e outras empresas de telefonia.”
Outrossim, o acórdão foi integrado no evento n.º 75 para “sanar a omissão
apontada, e, por consequência, acrescento e modifico o acórdão embargado, inserido
no evento n. 50, a fim de dar parcial provimento ao agravo de instrumento, restando,
pois, mantida a inversão do ônus da prova atribuído à requerida/agravante na decisão
recorrida, proferida na ação civil pública ajuizada pelo Ministério Público do Estado de
Goiás em desfavor da recorrente e de outras empresas de telefonia.”
Resta caracterizada, portanto, a prejudicialidade do presente agravo de
instrumento, pela superveniente perda do objeto, face ao desaparecimento do objeto
da pretensão, nos termos do artigo 195, parágrafo único, do Regimento Interno do
Tribunal de Justiça do Estado de Goiás, a propósito:
“Art. 195 Julgar-se-á prejudicada a pretensão quando houver cessado sua causa
determinante ou já tiver sido plenamente alcançada em outra via, judicial ou não.
Nesse diapasão:
NR.PROCESSO: 5590720-44.2020.8.09.0000
para assunto de recursos constitucionais,.DJe de 18/05/2017).
NR.PROCESSO: 5590720-44.2020.8.09.0000
essa identidade, é que se transfere ao tribunal (devolve-se) a matéria impugnada
em extensão e profundidade.” (in Curso de Direito Processual Civil: Processo de
Conhecimento, 4ª ed., Forense: 2008, p. 753, sublinhado).
NR.PROCESSO: 5590720-44.2020.8.09.0000
de Processo Civil, para que a tutela de urgência seja concedida é necessária a
presença concomitante de elementos que evidenciem a probabilidade do direito e
o perigo de dano ou o risco de resultado útil do processo, sendo que a ausência
destes importa em reforma da decisão agravada. 5. É temerária, na fase inicial do
processo, garantir a participação do candidato reprovado nas demais etapas do
concurso e reservar sua vaga, quando não ressai clara a probabilidade do direito
deste mesmo se anuladas as questões impugnadas e não haver perigo de dano,
sendo mais prudente aguardar o julgamento final do processo. Agravo de
instrumento conhecido e provido. Decisão reformada. Agravo interno
prejudicado.” (TJGO, Agravo de Instrumento ( CPC ) 5073250-57.2020.8.09.0000,
Rel. Des. ITAMAR DE LIMA, 3ª Câmara Cível, DJe de 30/07/2020).
/C55/C25
NR.PROCESSO: 5605108-49.2020.8.09.0000
PODER JUDICIÁRIO
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Gabinete do Desembargador Carlos Alberto França
Agravo de Instrumento nº 5605108-49.2020.8.09.0000
Comarca de Itumbiara
Apelantes: CELG Distribuição S/A – CELG D
Apelado: Antonio Regis Luiz da Costa
Relator: Desembargador Carlos Alberto França
da Silva
DESPACHO
/C15
NR.PROCESSO: 5596388-93.2020.8.09.0000
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D E C I S Ã O M O N O C R Á T I CA
NR.PROCESSO: 5596388-93.2020.8.09.0000
Trata-se de agravo de instrumento com pedido de efeito suspensivo
interposto por Lourival Gabriel de Oliveira desafiando decisão prolatada pela Juíza
de Direito da 1ª Vara Cível da Comarca de Inhumas, Dr.ª Adriana Caldas Santos, nos
autos da execução por quantia certa proposta em seu desfavor por João Luiz da
Mota.
Extrai-se do ato judicial vergastado que (evento n.º 36, autos de protocolo n.º
5608050-03.2018.8.09.0072):
Por fim, ressalto que, embora o executado tenha alegado que sofreu prejuízo com
a expropriação de bens de sua propriedade, o pedido de penhora sequer foi
analisado (evento 33).
I. Cumpra-se.”
NR.PROCESSO: 5596388-93.2020.8.09.0000
03) foi proferida decisão indeferindo o pedido de declaração de nulidade apresentado
pelo devedor/agravante, pois sequer analisado o pedido de penhora pela julgadora de
origem, daí não resultando prejuízos com a expropriação de bens, ao contrário do
alegado pelo recorrente.
Embora não olvide estar previsto no art. 682, II, do Código de Processo Civil,
que o mandato extingue-se pela morte ou interdição de uma das partes, resultando
nulos eventuais atos realizados após a cessação dos poderes ali outorgados, também
de notória sabença que não se declara nulidade se do ato não resultou prejuízo.
Para que o ato seja considerado inválido, este deve concomitantemente ser
defeituoso processualmente e resultar em prejuízo. Entende-se por prejuízo a
capacidade do defeito de impedir que a finalidade do ato seja atingida,
tradicionalmente denominado na doutrina como o princípio da “pas de nullité sans grief
”, isto é, princípio de que “não há nulidade processual sem prejuízo", cuja previsão
legal encontra-se nos artigos 282, § 1º, e 250, parágrafo único, do CPC. Embora
utilizado o termo prejuízo, este deve ser entendido como prejuízo processual, que é
aquele que ocorre quando às partes são subtraídas oportunidades de alegar e provar
o direito que afirmam ter.
E, no caso concreto, não foi provada a ocorrência de prejuízo ao
devedor/agravante, pois no evento n.º 22 foi postulado pelo credor/agravado que o
devedor indicasse bens de sua propriedade, nos termos do art. 774, V, do CPC, cujo
pedido foi deferido pela magistrada condutora do feito no evento n.º 25. Em resposta à
determinação judicial, o executado/agravante indicou à penhora o imóvel descrito no
evento n.º 28, aceito pelo exequente/agravado no evento n.º 33. Todavia, antes
mesmo da apreciação do pedido de expedição do termo de penhora e alienação
particular do bem, foi informado pela parte agravante o falecimento da parte
credora/agravada, concluindo-se que não foi efetivada a penhora do imóvel, ao
contrário do que faz crer.
Dessarte, embora o mandatário tenha atuado sem o necessário mandato
desde o falecimento do mandante, não restou comprovada a existência de prejuízo
concreto a demandar a nulidade dos atos posteriores ao óbito, pois não houve a
constrição de bens do devedor/agravante e a realização de nenhum ato processual
que pudesse causar prejuízo ao normal andamento do feito na origem.
Sobre a impossibilidade de se declarar nulidade sem prejuízo, assim vem
decidindo esta Corte em casos análogos:
NR.PROCESSO: 5596388-93.2020.8.09.0000
destinado à atividade produtiva. Considerando a propriedade rural abranger área
muito superior ao conceito legal de pequena propriedade, e que não há sequer
comprovação do exercício de trabalho familiar, há de ser mantida a constrição
efetivada sobre o imóvel. 3. Recurso desprovido.” (TJGO, Agravo de Instrumento
( CPC ) 5731672-10.2019.8.09.0000, Rel. Des(a). BEATRIZ FIGUEIREDO
FRANCO, 4ª Câmara Cível, DJe de 06/07/2020).
NR.PROCESSO: 5596388-93.2020.8.09.0000
fixadas em valor razoável e proporcional; h) é possível a condenação à
publicação da decisão em jornais de grande circulação. 4. e 5. […] 6. Não se
pronuncia a nulidade processual sem demonstração de efetivo e concreto
prejuízo (pas de nulité sans grief). Precedentes. 7. a 11. […] 12. Recurso especial
parcialmente conhecido e, nesta parte, parcialmente provido.” (REsp 1570698
/MT, Rel. Ministra NANCY ANDRIGHI, TERCEIRA TURMA, julgado em
11/09/2018, DJe 13/09/2018).
NR.PROCESSO: 5596388-93.2020.8.09.0000
PERILO, 4ª Câmara Cível, DJe de 11/09/2018).
INTIMAÇÃO EFETIVADA REF. À MOV. Decisão -> Não-Concessão -> Liminar - Data da
Movimentação 27/11/2020 14:17:28
NR.PROCESSO: 5602225-32.2020.8.09.0000
PODER JUDICIÁRIO
COMARCA DE FORMOSA
DECISÃO LIMINAR
“DECISÃO
NR.PROCESSO: 5602225-32.2020.8.09.0000
Nos termos do Provimento nº 002/2012 da CGJ-GO esta decisão valerá como mandado de citação e intimação.
Cuidam-se de Embargos Declaratórios (Evento 15), opostos por Clayton Dantas Dias, em face da decisão de evento
12 que deferiu o pedido liminar formulado pelo Ministério Público do Estado de Goiás para determinar o seu imediato
afastamento do cargo de vereador do Município de Formosa-GO, em decorrência de condenação criminal transitada em
julgada.
Alega a parte requerida, ora embargante que a decisão de evento 15 apresenta ambiguidades, como fundamentação
embasada no art. 92, do Código Penal, que não se aplica ao presente caso e que a comunicação da Câmara de
Vereadores é condição sine qua non para o seu afastamento do cargo eletivo, além de destacar a utilização da súmula
09, do TSE, afirmando que a fundamentação deste juízo vai de encontro com a defesa, mas ambíguo no afastamento do
cargo e que a medida liminar acatada pode tornar-se irreversível, diante do término iminente do mandato eletivo.
Requereu o conhecimento e provimento do recurso para afastar a ambiguidade destacada, concedendo efeito
infringente, bem como devolutivo e suspensivo, conforme requerido no evento 16.
“Art. 1.022. Cabem embargos de declaração contra qualquer decisão judicial para:
I – esclarecer obscuridade ou eliminar contradição;
II – suprir omissão de ponto ou questão sobre o qual devia se pronunciar o juiz de ofício ou a requerimento;
NR.PROCESSO: 5602225-32.2020.8.09.0000
A parte requerida, ora embargante fundamenta nos embargos declaratórios de evento 15 que a decisão de evento 12
apresenta ambiguidades e que o deferimento da medida liminar tornar-se-á irreversível ante a iminência do término do
mandato eletivo.
Cumpre esclarecer alguns pontos acerca da decisão atacada pela parte requerida.
Primeiramente, a decisão de evento 12 inicia tecendo algumas considerações sobre os efeitos da sentença penal
condenatória, citando a título de conhecimento e exemplificação os arts. 91 e 92, da Lei Penal que regulamenta tais
efeitos.
Na fundamentação supra, foi destacado que tais efeitos, em especial do art. 92, do CP que disciplina acerca da perda
do cargo, função pública ou mandato eletivo não seriam automáticos necessitando de declaração na sentença
condenatória e consequentemente comunicação à Casa Legislativa.
Todavia, no presente caso, assim como na decisão ficou evidente que a Constituição Federal, por meio do art. 15, III,
traz em suas disposições, regra excepcionalíssima a respeito dos efeitos da condenação criminal transitada em julgado,
destacando aqui um efeito automático, imediato que não exige nenhuma manifestação ou declaração neste sentido a
respeito da suspensão ou perda dos direitos políticos, até durarem os efeitos da condenação.
Destaca-se que, o argumento do embargante de que cumpriu com a penalidade aplicada deve ser rechaçado, haja vista
que a pena só será considerada extinta se a punibilidade for declarada pelo Estado-Juiz, no caso dos autos, mesmo que
tenha ocorrido o cumprimento da pena, a parte embargante não fez prova da extinção da punibilidade declarada por
sentença.
Outro ponto a ser destacado, é relativo a aplicação da súmula 09, do TSE que diz: a suspensão de direitos políticos
decorrente de condenação criminal transitada em julgado cessa com o cumprimento ou a extinção da pena,
independendo de reabilitação ou de prova de reparação dos danos. A parte embargante, leva a crer que pela
aplicação literal da súmula, a comprovação de cumprimento da pena é suficiente para fazer cessar a suspensão dos
direitos políticos, não necessitando de que o juízo da execução declare em sentença a extinção da punibilidade do
Estado.
Esse argumento, essa tese deve ser rechaçada, uma vez que o cumprimento da pena criminal imposta ao requerido
está condicionada a análise do Juízo da Execução Penal, reconhecer o cumprimento da pena apenas com o
comprovante de pagamento da prestação pecuniária não é suficiente para presumir que tenha sido de fato cumprida a
pena, tendo em vista que o reconhecimento por este juízo estaria se sobrepondo a competência específica do juízo
responsável pela condução da execução penal, assim como bem explicado na decisão monocrática da Justiça Eleitoral
Goiana no evento 1 – seq. 2 (p. 18/22).
É importante frisar que o embargante já deveria ter se afastado do cargo há mais tempo em razão da condenação
criminal com trânsito em julgado, contudo permanece até a presente data e ainda que já tenha ocorrido a extinção da
pena, em nada altera a situação do embargante, pois não foi afastado no momento que deveria ter sido e a ilegalidade
NR.PROCESSO: 5602225-32.2020.8.09.0000
que afronta a Constituição Federal se perpertua no tempo, pois este - o tempo - não tem o condão de chancelar uma
situação de ilegalidade qualificada, que é aquela que contraria frontalmente a Constituição Federal. Isto é, a
permanência do embargante no cargo tem como efeito somente confirmar uma situação inconstitucional.
Por fim, quanto a irreversibilidade da decisão, conforme argumentos do embargante, resta afastada uma vez que, a
condenação criminal transitada em julgado, nos termos do art. 15, inc. III, da Constituição Federal tem como efeito
imediato a suspensão dos direitos políticos, ou seja, não permite que o embargante exerça o direito de permanecer no
cargo eletivo de vereador, enquanto no exercício do mandato, porque não há que se falar em consolidação de uma
ilegalidade pelo decurso do tempo, fato este que na decisão de evento 12, afastou a tese da teoria do fato consumado.
Ressalta-se que eventual cumprimento da pena ou eventual extinção da punibilidade não autoriza a permanência do
embargante no cargo, já que deveria dele ter se afastado desde o trânsito em julgado, o que não ocorreu, sendo
possível corrigir essa situação ilegal enquanto o embargante ocupar o cargo atual, o que se encerra no próximo mês.
1. Isto posto, conheço dos embargos declaratórios, porém NEGO-LHES PROVIMENTO, mantendo incólume a
decisão de evento 12 por seus próprios fundamentos.
1.1. Com o julgamento dos embargos, fica prejudicado o pedido de atribuição do efeito suspensivo requerido no evento
16.
3. O presente pronunciamento judicial, nos termos do Provimento nº 002/2012 da Corregedoria-Geral da Justiça deste
Estado, valerá como mandado de citação e intimação. Atente-se a Secretaria para o disposto nos artigos 368I e 368L da
Consolidação dos Atos Normativos da CGJ.
Formosa/GO.”
Em suas razões recursais o Agravante aduz que sofreu duas condenações criminais uma no
processo 201602354383, de 15 dias de prisão, convertidas em prestação pecuniária de R$
5.000,00 (cinco mil reais) que afirma ter sido cumprido, que há sentença de extinção de
punibilidade e outra no processo nº 201403638637, de 30 dias de prisão, convertida em
prestação pecuniária no valor de R$ 3.000,00 (três mil reais), convertida em prestação pecuniária,
tendo sido “ integralmente cumprida por meio do pagamento, o que foi informado de imediato no
processo de execução penal nº 152413.10, que aguarda manifestação do Ministério Público para
NR.PROCESSO: 5602225-32.2020.8.09.0000
ser concluso ao Magistrado que , de certo decretará a extinção da punibilidade”.
Assevera que em que pese haver previsão tanto constitucional quanto na Lei Orgânica do
Município de Formosa, tratando da perda do mandato paro o vereador em casos como o em tela,
salienta que não houve a notificação ao Legislativo Municipal, por meio do Judiciário, para que
tomasse tal providência.
Obtempera que exerceu por todo o período que a promotoria aponta que deveria ter sido afastado
o cargo eletivo para o qual foi eleito, tendo sido inclusive escolhido pelos seus pares presidente
da Câmara Municipal, estando atualmente ao fim de sua gestão, bem como, da atual legislatura,
sendo inconcebível pensar em seu afastamento, ao argumento de ter cumprido as penalidades a
ele impostas.
Sustenta em seu favor a “Teoria do Fato Consumado” argumentando que não há que se falar em
afastamento do seu cargo a essa altura, haja vista o fim tanto de seu mandato, quando da atual
legislatura no próximo mês, bem como, ter sido comprovado o cumprimento integral de ambas as
penalidades a ele impostas.
Adverte que a questão de fundo “desse recurso fixa-se no fato de que o agravante se encontra sob a
ameaça de perder o mandato para o qual foi eleito, de forma irreversível em razão do fim desta legislatura,
portanto,em sofre o risco de suportar danos irreparáveis, tanto moral quanto material, mesmo já tendo
cumprido integramente com as penalidades sofridas, fundamento maior apontado pelo agravado para o seu
afastamento”
Depois de tecer outras considerações, roga seja concedida a antecipação da tutela recursal para,
nos termos do artigo 300 do CPC, suspender a eficácia da decisão ora fustigada, até final
julgamento do recurso.
Pugna, ao final, pelo provimento do recurso e revogação da decisão agravada, para que no juízo
a quo seja indeferido a tutela jurisdicional, por não restar devidamente preenchidos os requisitos
ensejadores da liminar pela promotoria pleiteada.
É o relatório. Decido.
NR.PROCESSO: 5602225-32.2020.8.09.0000
De acordo com o disposto no artigo 1.015, inciso I do novo Código de Processo Civil, cabe agravo
de instrumento em face de decisões interlocutórias que versarem sobre tutelas provisórias.
Portanto, o presente recurso encontra previsão no rol taxativo do citado dispositivo do CPC/2015.
Com efeito, estabelece o artigo 1.019, inciso I, do citado Códex Instrumental que o relator “poderá
atribuir efeito suspensivo ao recurso ou deferir, em antecipação de tutela, total o parcial, a pretensão recursal,
comunicando ao juiz sua decisão” , caso vislumbre que a decisão interlocutória impugnada tenha
potencialidade de causar imediato gravame de difícil ou impossível reparação, de tal sorte que
não se possa esperar que a pretensão recursal seja exercida e examinada em momento
posterior.
Desse modo, para que se conceder o efeito suspensivo ou antecipar a tutela recursal, mister se
verificar a presença concomitante dos requisitos necessários ao deferimento de qualquer tutela
provisória, quais sejam, a probabilidade do direito e o perigo de dano ou o risco ao resultado útil
do processo (art. 300, CPC/15).
Vale dizer: “Nos termos do art. 300, do novo CPC, para que a tutela provisória de urgência seja concedida é
necessária a presença concomitante de elementos que evidenciem a probabilidade do direito e o perigo de dano ou o
risco de resultado útil do processo” (TJGO, AGRAVO DE INSTRUMENTO 123295-92.2016.8.09.0000, Rel. DR(A).
WILSON SAFATLE FAIAD, 6A CAMARA CIVEL, julgado em 03/05/2016, DJe 2025 de 11/05/2016).
Sobre o tema, anotam os processualistas Nelson Nery Junior e Rosa Maria de Andrade Nery, in
verbis:
“Tutela provisória da pretensão recursal. Como juiz preparador do recurso, o relator poderá
conceder provisoriamente a tutela pretendida no recurso. Já se admitia a concessão de tutela
antecipada na esfera recursal por interpretação sistemática do CPC/1973 273, ex-527 II e
558.” (In Comentários ao Código de Processo Civil, ed. RT, 2015 – 2ª tiragem, p. 2.107).
No caso vertente, em sede de cognição sumária e superficial, própria ao estágio dos autos,
analisados os documentos colacionados pelos recorrentes em cotejo aos fundamentos expostos
na decisão agravada, não identifico elementos seguros de prova a evidenciarem a presença
concomitante dos pressupostos legais autorizadores da tutela recursal antecipada.
NR.PROCESSO: 5602225-32.2020.8.09.0000
Intime-se a parte agravada para responder ao recurso, no prazo legal, facultando-lhe juntar a
documentação que entender necessária ao julgamento do presente agravo de instrumento, nos
termos do inciso II, do artigo 1.019, do CPC/2015.
Cumpra-se. Intimem-se.
Goiânia,
NR.PROCESSO: 5469684-35.2020.8.09.0000
PODER JUDICIÁRIO
Tribunal de Justiça do Estado de Goiás
Gabinete Desembargador Carlos Alberto França
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NR.PROCESSO: 5469684-35.2020.8.09.0000
PODER JUDICIÁRIO
Tribunal de Justiça do Estado de Goiás
Gabinete Desembargador Carlos Alberto França
VOTO
NR.PROCESSO: 5469684-35.2020.8.09.0000
De mais a mais, a decisão monocrática agravada não versa sobre mérito do
processo como alegam os agravantes, por não ter cunho de definitividade, mesmo
porque deve ser suscitada em preliminar de apelação, eventualmente interposta contra
sentença ou nas contrarrazões.
Portanto, considerando que os agravantes não trouxeram argumentos novos
capazes de infirmar os fundamentos que alicerçaram a decisão monocrática
agravada, é de rigor a sua manutenção.
Neste sentido:
NR.PROCESSO: 5469684-35.2020.8.09.0000
Des. CARLOS ALBERTO FRANÇA
RELATOR
/C80
ACÓRDÃO
NR.PROCESSO: 5567074-05.2020.8.09.0000
AGRAVO DE INSTRUMENTO Nº 5567074-05.2020.8.09.0000
COMARCA DE HIDROLÂNDIA
DECISÃO MONOCRÁTICA
Alega que tal decisum se deu de forma alheia à realidade dos fatos que envolvem
as partes. Afirma que tem ela caráter satisfativo e lhes traz sérios prejuízos, já que
regular a sua atuação quando ao débito que diz existente.
Assim, pediu sobrestamento dos efeitos da decisão em xeque, até julgamento final
deste agravo, o que foi indeferido no evento 4.
NR.PROCESSO: 5567074-05.2020.8.09.0000
É o relatório.
Decido.
Assim, até que se apure a verdade sobre ser indevida ou não a cobrança, em sede
de processo de conhecimento, não há óbice ao desempecilho ao nome do supostos
devedor, até porque não se trata de ação que se afere eventual abusividade
contratual, mas demanda onde se busca declarar inexistência de relação jurídica.
Da mesma forma entendo com relação às cobranças que foram obstadas, ante a
necessidade de verificação de sua regularidade.
No decorrer do feito não houve alteração do quadro fático, ao menos no bojo dos
autos, que pudesse provocar a modificação da convicção até aqui existente.
Tenho que a juíza a quo decidiu embasado nos pressupostos do art. 300, do CPC,
o que confere ao decisum atacado um caráter de higidez jurídica, que só deve ser
desconstituída por provas irrefutáveis contrárias aos seus fundamentos, o que não
ocorreu na espécie.
A propósito:
NR.PROCESSO: 5567074-05.2020.8.09.0000
de proteção ao crédito (SPC e SERASA), decorrente de suposta contratação
de empréstimo com a instituição financeira demandada, ora Agravante. 2. A
imposição de multa cominatória é permitida a fim de garantir efetividade às
decisões judiciais, assim, fixada em atenção aos parâmetros de razoabilidade
e proporcionalidade deve ser mantida, haja vista que, no caso em apreço,
fora fixada em R$ 1.000,00 (mil reais), limitada a 30 (trinta) dias, imerecendo
reparos. AGRAVO DE INSTRUMENTO CONHECIDO E DESPROVIDO.
DECISÃO MANTIDA. (TJGO, Agravo de Instrumento ( CPC ) 5175826-
31.2020.8.09.0000, Rel. Des(a). JAIRO FERREIRA JUNIOR, 6ª Câmara
Cível, julgado em 06/07/2020, DJe de 06/07/2020)
Intimem-se.
NR.PROCESSO: 5350887-03.2020.8.09.0000
AGRAVO DE INSTRUMENTO Nº 5350887.03.2020.8.09.0000
COMARCA DE GOIÂNIA
NR.PROCESSO: 5350887-03.2020.8.09.0000
AGRAVO DE INSTRUMENTO Nº 5350887.03.2020.8.09.0000
COMARCA DE GOIÂNIA
VOTO
Em exame das razões levantadas pela agravante, vislumbro não prosperar a irresignação sobre a
parte da decisão que deferiu a tutela provisória à autora, ora agravada, impedindo o corte de
fornecimento de energia elétrica em sua residência, bem como a exclusão de seu nome nos
cadastros de inadimplência até mesmo para afastar ou confirmar o possível “escape interno” de
energia, argumento sustentado pela agravante (ENEL), a fim de justificar o aumento demasiado
na conta mensal da unidade consumidora da agravada.
NR.PROCESSO: 5350887-03.2020.8.09.0000
pena de supressão de instância.2. A concessão ou não da tutela
antecipada está adstrita ao prudente arbítrio e livre convencimento do
magistrado, dentro dos limites traçados pela lei, cabendo à instância ad
quem alterar a decisão apenas quando nele verificar a ilegalidade ou o
abuso de poder, de acordo com as provas contidas nos autos. 3. A
possibilidade de interrupção do fornecimento de energia por conta de
débitos pretéritos, provenientes de suposta fraude constatada em
procedimento unilateral, fere a jurisprudência desta Corte e do STJ
(probabilidade do direito), e, por se tratar de serviço essencial, a
suspensão poderá causar prejuízos de difícil ou incerta reparação ao
usuário (periculum in mora). 4. Presentes os requisitos autorizadores
do art. 300, caput, do CPC, deve ser mantida a decisão que concedeu
a tutela de urgência.AGRAVO DE INSTRUMENTO CONHECIDO E
DESPROVIDO. (TJGO, Agravo de Instrumento nº 5616700-
27.2019.8.09.0000, Rel. Des(a). JOSÉ CARLOS DE OLIVEIRA, 2ª
Câmara Cível, julgado em 27/07/2020, DJe de 27/07/2020) Grifei.
Repita-se, por oportuno, que tal questão desafia vistoria para se verificar os aparelhos elétricos
presentes no local, a possibilidade de escape de energia, defeito do medidor, a qualidade e
correção das instalações elétricas e se ouras unidades consumidoras vizinhas não estariam se
utilizando, sem a permissão da agravada, de sua unidade consumidora, a fim de se chegar ao
real motivo da conta de energia que costumeiramente tinha a média de R$ 400,00 (quatrocentos
reais), chegou a R$ 800,00 (oitocentos reais) e até mesmo R$ 1.200,00 (um mil e duzentos reais),
o que será melhor debatido no curso processual, eis que o feito ainda se encontra em fase inicial
instrutória.
Por ora e, presentes os requisitos autorizadores da tutela provisória do primeiro grau, entendo
razoáveis as medidas adotadas no juízo a quo, porém com a ressalva de a agravada consignar,
em juízo, o valor incontroverso por ela mesma admitido como média mensal de consumo, isto é,
R$ 400,00 (quatrocentos reais) a fim de se manter o fornecimento de energia elétrica até a
apuração técnica dos fatos.
É o meu voto.
NR.PROCESSO: 5350887-03.2020.8.09.0000
Publique-se e intimem-se.
Relator
ACÓRDÃO
Relator
NR.PROCESSO: 5498215-34.2020.8.09.0000
PODER JUDICIÁRIO
Tribunal de Justiça do Estado de Goiás
Gabinete Desembargador Carlos Alberto França
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NR.PROCESSO: 5498215-34.2020.8.09.0000
PODER JUDICIÁRIO
Tribunal de Justiça do Estado de Goiás
Gabinete Desembargador Carlos Alberto França
VOTO
NR.PROCESSO: 5498215-34.2020.8.09.0000
Finalmente, expeça-se alvará para devolução ao exequente da
importância de R$ 2.754,56, acrescida de seus rendimentos, pois se
trata de quantia depositada pelo órgão pagador daquele (evento 10),
uma vez que sobreveio determinação de desconstituição da referida
penhora em sede de mandado de segurança (evento 20).
Intime(m)-se a(s) parte(s) exequente(s) para requerer(em) o que de
direito, no prazo de 05 dias.”
NR.PROCESSO: 5498215-34.2020.8.09.0000
IMPENHORABILIDADE, POR SE TRATAR DE VERBA SALARIAL. NÃO
COMPROVADA. DECISÃO MANTIDA.1. Nos termos do artigo 833,
inciso IV, do Código de Processo Civil, são impenhoráveis os
vencimentos, os subsídios, os soldos, os salários, as remunerações, os
proventos de aposentadoria, as pensões, os pecúlios e os montepios,
bem como as quantias recebidas por liberalidade de terceiro e
destinadas ao sustento do devedor e de sua família, os ganhos de
trabalhador autônomo e os honorários de profissional liberal.2.
Consoante assentado pelo colendo Superior Tribunal de Justiça, à
exceção do bem de família, compete à parte interessada suscitar a tese
de impenhorabilidade absoluta, no prazo estabelecido no artigo 854, §
3º, do Código de Processo Civil, ou no primeiro momento em que
manifestar nos autos, sob pena de preclusão.3. É imperioso impor
limites a arguições extemporâneas do devedor, para que o debate a
respeito da questão não se prolongue indefinidamente, garantindo-se,
assim, segurança jurídica e celeridade aos atos processuais, bem como
evitando-se que a lide se converta numa disputa desordenada, sem
freios ou garantias pré estabelecidas.4. Incumbe ao executado
demonstrar, de forma inequívoca, que as contas bancárias, nas quais
ocorreram os bloqueios, possuem a natureza de conta salário ou
poupança, bem como, que os valores constritos correspondem a
honorários decorrentes de seu trabalho, de modo que, não comprovadas
tais hipóteses, não há falar-se em impenhorabilidade dos valores.(…)”
(TJGO, Agravo de Instrumento (CPC) 5156390-86.2020.8.09.0000, Rel.
Des(a). ELIZABETH MARIA DA SILVA, 4ª Câmara Cível, DJe de
01/06/2020, sublinhado).
NR.PROCESSO: 5498215-34.2020.8.09.0000
em questão é utilizada somente para receber seus proventos e que os valores nela
existente destinam-se somente para sua subsistência e de sua família, o que não foi
feito no caso.
Logo, os elementos probatórios contidos nos autos justificam a mitigação da
impenhorabilidade da conta-corrente em que o agravado recebe seus proventos de
aposentadoria, tendo em vista que a conta bancária é utilizada para outros fins.
Sobre o assunto, colaciono julgado desta Corte de Justiça:
NR.PROCESSO: 5498215-34.2020.8.09.0000
88.2020.8.09.0000, Rel. Des(a). NELMA BRANCO FERREIRA PERILO,
4ª Câmara Cível, DJe de 02/06/2020).
ACÓRDÃO
NR.PROCESSO: 5498215-34.2020.8.09.0000
Votaram, além do Relator, o Desembargador José Carlos de Oliveira e o
Doutor Maurício Porfírio Rosa, Juiz de Direito em 2º Grau, atuando em substituição
ao Desembargador Amaral Wilson de Oliveira.
Presidiu o julgamento o Desembargador José Carlos de Oliveira.
Esteve presente à sessão a Doutora Dilene Carneiro Freire, representando a
Procuradoria-Geral de Justiça.
Goiânia, 23 de novembro de 2020.
NR.PROCESSO: 5373838-88.2020.8.09.0000
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE GOIÁS
Gabinete do Desembargador Leobino Valente Chaves
DESPACHO
Cumpra-se.
NR.PROCESSO: 5426513-28.2020.8.09.0000
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE GOIÁS
Gabinete do Desembargador Leobino Valente Chaves
DESPACHO
Por força do que preconiza o § 2º do art. 1.023 do Código de Processo Civil, intime-se
a parte embargada para, querendo, manifestar-se quanto ao recurso de Embargos de
Declaração oposto contra o julgamento exarado.
NR.PROCESSO: 5412796-58.2018.8.09.0051
PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DE GOIÁS
COMARCA DE GOIÂNIA
3ª FAZENDA PÚBLICA MUNICIPAL
Av. Olinda esq. c/ Av. PL-3, Qd. G, Lt.04, Park Lozandes, CEP: 74.884-120, Fone: 3018-6306/3018-6307
Processo: 5412796-58.2018.8.09.0051
Requerente: Luzineide Souza Alencar
Natureza: Mandado de Segurança (CF; Lei 12016/2009)
ATO ORDINATÓRIO/CERTIDÃO
Rafaella J. B. B. Calzada
Analista Judiciário
NR.PROCESSO: 0332165-97.2015.8.09.0091
PODER JUDICIÁRIO
COMARCA JARAGUÁ
CÂMARA 2ª CÍVEL
VOTO
Conforme relatado, a controvérsia recursal cinge-se à irresignação de SF DOS SANTOS ARAÚJO E CIA LTDA
(NEGUINHO ATO PEÇAS) com a sentença proferida na instância singular, especificamente em relação ao
reconhecimento da ilegitimidade passiva da terceira ré F. J. DE C. VIEIRA – EIRELI – ME. e pelo valor fixado
a título de verba honorária sucumbencial em seu favor, considerando a baixa complexidade da causa,
bem como pelo julgamento de improcedência do pedido de indenização por danos morais, tendo em
vista que teve sua reputação abalada em razão dos protestos dos cheques efetuados pela segunda ré,
LFG DOMINIUS FACTORING FOMENTO COMERCIAL LTDA. - ME.
NR.PROCESSO: 0332165-97.2015.8.09.0091
Adianto, desde logo que, em parte, há razões para o inconformismo da recorrente.
Infere-se dos autos que a autora/recorrente realizou negócio jurídico de compra e venda do veículo descrito na
prefacial com o réu JEAN CARLO RAMOS MARQUES e efetuou o pagamento do preço com uma entrada no
valor de R$ 5.000,00 (cinco mil reais) e quatro cheques pós-datados, no valor de R$ 3.500,00 (três mil e
quinhentos reais) cada. Passado quase um mês da celebração do pacto, diante do inadimplemento contratual
do réu em promover a baixa da restrição que recaia sobre o veículo, a autora optou pelo desfazimento do
negócio.
Observa-se da narrativa da inicial que a autora devolveu o veículo e postulou pela restituição do valor pago a
título de entrada, bem como dos cheques que, naquele momento, não estavam nas mãos do réu, JEAN
CARLO RAMOS MARQUES, porquanto os transmitiu via endosso e circularam para a segunda e terceira
requeridas, LFG DOMINIUS FACTORING FOMENTO COMERCIAL LTDA. - ME. e F. J. DE C. VIEIRA –
EIRELI – ME., que inseriram seus nomes nas cártulas como beneficiárias dos títulos. Diante disso,
optou a autora por sustar todos os títulos de crédito.
Posteriormente, a autora/recorrente verificou que dois dos títulos foram protestados pela ré LFG
DOMINIUS FACTORING FOMENTO COMERCIAL LTDA. - ME.
Assim, ajuizou a presente demanda visando a declaração de inexigibilidade dos títulos de crédito e
consequente sustação e cancelamento dos protestos, a condenação da segunda ré ao pagamento de
indenização por danos morais, bem como a fixação de obrigação de não fazer para impedir a segunda e
terceira requerida de cobrar ou efetuar o protesto dos cheques que estão na sua posse.
Conforme relatado, o juízo a quo acolheu a preliminar de ilegitimidade passiva arguida pela terceira ré
F. J. DE C. VIEIRA – EIRELI – ME. e julgou extinto o feito em relação a ela por entender a ausência de
responsabilidade jurídica, uma vez que os títulos transmitidos não foram objeto de inscrição nos órgãos
de proteção ao crédito ou de protesto.
Sabe-se que a legitimação para a ação decorre do interesse das partes em relação à pretensão trazida a juízo.
Dessa forma, a legitimidade passiva compete a quem se dirige a pretensão e que a ela opõe resistência.
"[...] legitimados ao processo são os sujeitos da lide, isto é, os titulares dos interesses
em conflito. A legitimação ativa caberá ao titular do interesse afirmado na pretensão, e
a passiva ao titular do interesse que se opõe ou resiste à pretensão" (in Curso de
Direito Processual Civil, 33ªed., Rio de Janeiro: Forense, 2000. v. I, p. 51).
Importa ressaltar que o reconhecimento da legitimidade passiva nos presentes autos independe de dilação
probatória, porquanto decorre da simples análise do título de crédito.
Destarte, tendo a recorrida F. J. DE C. VIEIRA – EIRELI – ME. recebido o título de crédito que lhe foi
transmitido por endosso por JEAN CARLO RAMOS MARQUES, tem ela legitimidade para figurar no polo
passivo da presente ação, uma vez que ao endossar, o endossante (Jean) transfere a endossatária (F. J.) o
título e consequentemente os direitos nele incorporados.
NR.PROCESSO: 0332165-97.2015.8.09.0091
O fato de não ter praticado ato ilícito capaz de ensejar reparação civil, não afasta sua legitimidade para integrar
o polo passivo da lide, porquanto, repiso, portadora dos títulos sob os quais se funda a pretensão inaugural.
(…) II- No caso em apreço, tendo o cheque entrado em circulação por meio de
regular endosso, não há que se falar em ilegitimidade ativa do atual portador
(endossatário). APELO CONHECIDO E IMPROVIDO. (TJGO, Apelação (CPC)
0389299-08.2015.8.09.0051, Rel. Des(a). REINALDO ALVES FERREIRA, 1ª Câmara
Cível, julgado em 19/08/2020, DJe de 19/08/2020)
Destarte, evidente a legitimidade passiva da terceira recorrida F. J. DE C. VIEIRA – EIRELI – ME., uma
vez que os efeitos da sentença incidirão em sua esfera jurídica, merecendo, portanto, reparos a
sentença nesse ponto.
Importante ressaltar que, de acordo com a petição inicial, a autora/recorrente postulou, em relação a
terceira ré, pela declaração de inexigibilidade dos títulos de crédito nº 001131 e 001134, que foram
transmitidos a ela pelo primeiro réu, bem como pela fixação de obrigação de não fazer no sentido de
não inscrever seu nome nos cadastros de inadimplentes.
No édito sentencial, o magistrado a quo declarou a nulidade e inexibilidade de todos os títulos de crédito
utilizados no negócio jurídico entabulado com o primeiro réu, bem como deferiu o pedido de antecipação de
tutela para determinar à segunda e terceira requeridas a se absterem de inscrever o nome da autora no rol dos
inadimplentes.
Diante disso, sendo a terceira recorrida F. J. DE C. VIEIRA – EIRELI – ME. legítima para figurar no polo
passivo e sucumbente, conforme acima delineado, deverá arcar com o pagamento de honorários
advocatícios em favor do patrono da autora, no quantum arbitrado na sentença.
Por outro lado, a pretensão de reparação dos danos morais advinda dos protestos dos cheques pela
segunda ré não merece prosperar, porquanto correta a sentença ao constatar a ausência de prática de
ato ilícito pela LFG DOMINIUS FACTORING FOMENTO COMERCIAL LTDA. - ME.
Isso porque o cheque é título de crédito dotado dos princípios da cartularidade, literalidade e autonomia, sendo
NR.PROCESSO: 0332165-97.2015.8.09.0091
que, ao colocá-lo em circulação, o direito ao crédito nele representado se desvincula do negócio jurídico que lhe
deu origem, desonerando o portador de comprovar a causa debendi.
O endossatário adquire o direito literal e autônomo resultante do título, completamente imune às exceções que,
na pessoa do antecessor, poderiam paralisar a eficácia da promessa nele contida.
Desse modo, não há como responsabilizar o endossatário por ato que ele praticou em exercício regular
de direito, uma vez que passou a ser titular do crédito descrito nas cártulas que lhe foram transmitidas.
Importante ressaltar que o endossatário somente responderia pelos danos advindos do protesto caso
comprovado que recebeu o título contendo vício formal extrínseco ou intrínseco, nos termos da súmula
nº 475, do STJ, o que não é a hipótese dos autos. Eventual desacerto havido entre os contraentes não
tem o condão de macular a validade do título em razão de sua abstração.
Caberia ao endossante, primeiro réu, conhecedor do negócio jurídico rescindido, impedir a cobrança
dos títulos e/ou providenciar sua devolução a emitente/autora, diante da sua inexigibilidade.
Dessa forma, não havendo ato ilícito praticado pela segunda ré, não há que se falar, via de
consequência, em dever de indenizar. Desse modo, não existem razões para a reforma da sentença
nesse ponto.
(…) II- "O cheque constitui uma espécie de título executivo extrajudicial que
ostenta a natureza cambiária, submetendo-se aos princípios da cartularidade,
literalidade, abstração e autonomia, premissa esta que desonera o portador da
prova da causa debendi - relação negocial subjacente." IV- A simples devolução
do cheque não constitui impeditivo para a cobrança judicial de dívida.(…) APELO
CONHECIDO E DESPROVIDO. SENTENÇA MANTIDA. (TJGO, 2ª Câmara Cível,
Apelação (CPC) 0129009-74.2016.8.09.0051, Rel. NEY TELES DE PAULA, DJe de
10/09/2018)
NR.PROCESSO: 0332165-97.2015.8.09.0091
Por fim, deixo de conhecer o pedido da recorrida LFG DOMINIUS FACTORING FOMENTO COMERCIAL
LTDA. - ME formulado em contrarrazões da apelação, no sentido de julgar procedente a reconvenção,
ante a inadequação da via eleita.
Ao teor do exposto, já conhecido o recurso, lhe DOU PARCIAL PROVIMENTO, tão somente para reconhecer
a legitimidade passiva da F. J. DE C. VIEIRA – EIRELI – ME, bem como para inverter os ônus
sucumbenciais devendo a ré arcar com a verba honorária em favor do patrono da autora, conforme
acima exposto.
No mais, mantenho incólume a sentença hostilizada, por estes e seus próprios fundamentos.
Diante do parcial provimento do apelo interposto, não há falar em fixação de honorários recursais,
porquanto essa regra incide apenas nos casos de não conhecimento ou desprovimento do recurso.
É como voto.
Relator
ACÓRDÃO
Votaram com o Relator, o Desembargador Leobino Valente Chaves e o Desembargador Zacarias Neves
Coelho.
A sessão foi presidida pelo Desembargador José Carlos de Oliveira em substituição ao Desembargador Amaral
Wilson de Oliveira.
NR.PROCESSO: 0332165-97.2015.8.09.0091
Goiânia, datado e assinado digitalmente.
Relator
NR.PROCESSO: 0332165-97.2015.8.09.0091
APELAÇÃO CÍVEL Nº 332165-97.2015.8.09.0091
COMARCA JARAGUÁ
CÂMARA 2ª CÍVEL
1. Tendo a empresa requerida recebido o título de crédito que lhe foi transmitido
por endosso, tem ela legitimidade para figurar no polo passivo da presente ação,
uma vez que, ao endossar o endossante transfere a endossatária o título e
consequentemente os direitos nele incorporados.
NR.PROCESSO: 5241679-84.2020.8.09.0000
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE GOIÁS
Gabinete do Desembargador Leobino Valente Chaves
DECISÃO UNIPESSOAL
NR.PROCESSO: 5241679-84.2020.8.09.0000
Argumentam os embargantes que o decisum foi contraditório, porquanto baseou-se
em declarações de imposto de renda de 2019, bem assim reconheceu que a
agravante/embargante ANA CLÁUDIA NASCIMENTO LINO FAGUNDES aufere
renda de cerca de R$ 11.000,00 (onze mil reais), sendo impossível o pagamento de
custas de R$ 16.000 (dezesseis mil reais).
Destacam que em nenhum momento foram considerados os extratos bancários
juntados, nem tampouco que 2020 foi um ano anormalíssimo.
Obtemperam possuir dois dependentes, sendo que do montante recebido pela
embargante há desconto de imposto de renda de 27,5% (vinte sete e meio por cento).
Notabilizam que a Pajero Dakar declarada é utilizada para que a recorrente Ana
Cláudia trabalhe como Oficiala de Justiça do Distrito Federal, sendo que está alienada
fiduciariamente e o contrato está em discussão em outro processo.
Salientam que não houve faturamento das empresas que fazem parte.
Argumentam que o embargante Eduardo Paiva Fagundes não está conseguindo se
manter no mercado, nem tampouco manter sua família e adimplir despesas básicas
como pagar o condomínio onde mora.
Bradam que a concessão do efeito suspensivo ao recurso contradiz o não provimento
do mérito.
Dizem ser pacífico que as pessoas não necessitam estar em estado de miséria para a
concessão do benefício da assistência judiciária.
Salientam que a decisão se omitiu sobre a atual precariedade financeira da
embargante, que está sustentando a casa praticamente sozinha, porquanto o
embargado está em situação de falência e que não possui condições de adimplir o
parcelamento das custas em 10 (dez) vezes.
Dizem ter pago as custas de outros processos, contudo, não possuem mais patrimônio
para arcar com o tributo.
Assim, requerem o acolhimento dos embargos para que, sanadas as omissões e
contradições, seja deferido o benefício da assistência judiciária.
É o relatório. Decido.
Presentes os pressupostos de admissibilidade dos embargos, deles conheço.
Sustentam os recorrentes omissão na decisão, porquanto não considerou o real
estado financeiro da família e indeferiu os benefícios da assistência judiciária gratuita.
A priori, cumpre salientar que os Embargos de Declaração são admitidos contra
qualquer decisão judicial nas hipóteses do art. 1.022 do CPC:
NR.PROCESSO: 5241679-84.2020.8.09.0000
II – suprir omissão de ponto ou questão sobre o qual devia se
pronunciar o juiz de ofício ou a requerimento;
NR.PROCESSO: 5241679-84.2020.8.09.0000
DES. LEOBINO VALENTE CHAVES
Relator
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NR.PROCESSO: 5622768-34.2019.8.09.0051
PODER JUDICIÁRIO
Tribunal de Justiça do Estado de Goiás
Gabinete Desembargador Carlos Alberto França
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NR.PROCESSO: 5622768-34.2019.8.09.0051
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NR.PROCESSO: 5622768-34.2019.8.09.0051
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NR.PROCESSO: 5622768-34.2019.8.09.0051
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NR.PROCESSO: 5622768-34.2019.8.09.0051
PODER JUDICIÁRIO
Tribunal de Justiça do Estado de Goiás
Gabinete Desembargador Carlos Alberto França
VOTO
NR.PROCESSO: 5622768-34.2019.8.09.0051
de recurso, deverá ser intimada a parte Recorrida para, querendo,
apresentar suas contrarrazões no prazo de 15 (quinze) dias úteis.
Em sendo eventualmente apresentadas preliminares nas contrarrazões
que versarem sobre matérias então decididas no curso da lide e sobre
as quais não se admite recurso de Agravo de Instrumento, intime-se a
parte contrária para se manifestar especificamente sobre esses pontos,
no prazo de 15 (quinze) dias úteis (art. 1.009, §2º, do CPC).
Escoado o referido prazo sem qualquer manifestação ou juntadas as
contrarrazões sem preliminares, remetam-se os autos ao Egrégio
Tribunal de Justiça do Estado de Goiás com nossas as nossas sinceras
homenagens.
Por outro lado, não havendo a interposição de quaisquer recursos,
certifique-se o trânsito em julgado do presente decreto.
Então, pagas as custas processuais porventura remanescentes ou
anotadas estas em caso de inadimplemento, e nada mais sendo
requerido, arquive-se o feito, observando-se sempre as formalidades
legais.
P.R.I.C.”
NR.PROCESSO: 5622768-34.2019.8.09.0051
Sustenta sobre o dever de pagamento das taxas de condomínio no dia do
vencimento da obrigação e acrescenta que, em caso de pagamento em atraso, devem
incidir os encargos moratórios, correção monetária pelo IGPM/INPC, que melhor
reflete a situação do credor, e multa de 2%.
Pois bem.
"A efetiva posse do imóvel, com a entrega das chaves define o momento
a partir do qual surge para o condômino a obrigação de efetuar o
pagamento das despesas condominiais" (STJ. EREsp 489647/RJ,
Ministro Luís Felipe Salomão, Segunda Turma, DJe 15/12/2009).
NR.PROCESSO: 5622768-34.2019.8.09.0051
prescrição quanto a devolução de valores relativos a comissão de
corretagem, SATI e premiação. Honorários advocatícios mantidos.
Recurso da autora.” (STF. ARE 1160670, Relator Ministro Edson Fachin,
julgamento: 26/09/2018, Publicação: 01/10/2018).
NR.PROCESSO: 5622768-34.2019.8.09.0051
condomínio se inicia a partir do efetivo recebimento das chaves,
momento em que lhe é conferido o direito de uso e gozo da coisa, não
podendo arcar com a quitação de débitos anteriores.3. Tendo em vista a
comprovação de que o comprador sofreu dano moral, porquanto
excedido o mero dissabor, qual seja, foi negado pedido de alugar o
salão de festa por inadimplência de taxas do condomínio anterior à
entrega das chaves, impõe-se o pagamento de reparação de danos.4.
Considerando que o valor da reparação por danos morais atendeu aos
princípios da razoabilidade e da proporcionalidade, mister sua
manutenção.5. Incabível ao réu arcar com os custos da contratação de
advogado pela parte autora, sob pena de incorrer em bis in idem com os
honorários decorrentes da sucumbência, além de autorizar que cliente e
patrono criem débito para terceira pessoa sem nenhuma participação
deste.6. Incomportável a modificação da sucumbência, quando o
magistrado fixa-a nos termos do art. 85, § 2º, do CPC. APELAÇÕES
CONHECIDAS E DESPROVIDAS.” (TJGO, Apelação (CPC) 0046140-
88.2015.8.09.0051, Rel. Dr. FÁBIO CRISTÓVÃO DE CAMPOS FARIA,
Goiânia - 14ª Vara Cível e Ambiental, DJe de 10/08/2020).
NR.PROCESSO: 5622768-34.2019.8.09.0051
exerceu posse sobre o imóvel em comento durante todo esse período, uma vez que o
termo de entrega das chaves foi assinado somente em 10/07/2014, evento nº 01 –
arquivo 06.
Assim, enquanto a adquirente não passou a usufruir da posse do imóvel, as
taxas do condomínio eram de responsabilidade da construtora, não merecendo reparo,
portanto, a sentença vergastada.
Tendo sido os ônus sucumbenciais fixados em favor da embargante/apelado
em percentual máximo, deixo de majorar a verba sucumbencial neste grau recursal.
ACÓRDÃO
NR.PROCESSO: 5622768-34.2019.8.09.0051
Votaram, além do Relator, o Desembargador José Carlos de Oliveira e o
Doutor Maurício Porfírio Rosa, Juiz de Direito em 2º Grau, atuando em substituição
ao Desembargador Amaral Wilson de Oliveira.
Presidiu o julgamento o Desembargador José Carlos de Oliveira.
Esteve presente à sessão a Doutora Dilene Carneiro Freire, representando a
Procuradoria-Geral de Justiça.
Goiânia, 23 de novembro de 2020.
NR.PROCESSO: 5427362-97.2020.8.09.0000
PODER JUDICIÁRIO
Tribunal de Justiça do Estado de Goiás
Gabinete Desembargador Carlos Alberto França
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NR.PROCESSO: 5427362-97.2020.8.09.0000
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NR.PROCESSO: 5427362-97.2020.8.09.0000
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NR.PROCESSO: 5427362-97.2020.8.09.0000
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NR.PROCESSO: 5427362-97.2020.8.09.0000
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185-A,
NR.PROCESSO: 5427362-97.2020.8.09.0000
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Agrav
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conhe
cido e,
nesta
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despr
ovido.
NR.PROCESSO: 5427362-97.2020.8.09.0000
PODER JUDICIÁRIO
Tribunal de Justiça do Estado de Goiás
Gabinete Desembargador Carlos Alberto França
VOTO
NR.PROCESSO: 5427362-97.2020.8.09.0000
Argumentam, em síntese, que o agravado/exequente sabia da existência de
imóveis em nome das agravantes/executadas, o que inviabiliza a indisponibilidade de
dinheiro, no valor de R$ 1.322.185,17 (um milhão, trezentos e vinte e dois mil, cento e
oitenta e cinco reais e dezessete centavos).
Ressaltam terem sido constritos todos seus ativos financeiros, afetando verba
de caráter alimentar, resultando na impossibilidade de arcar com as despesas
cotidianas.
Requerem, assim, a exclusão da ordem de bloqueio de ativos em dinheiro ou,
subsidiariamente, “que a constrição observe o valor efetivamente desembolsado no
Contrato nº 6/2012 (R$ 153.642,02), sem a inclusão de multa civil, atribuindo a cota
parte de 1/10 para cada réu, não podendo incidir sobre conta-salário ou poupança do
réu.”.
Inicialmente, registro não merecer conhecimento o agravo interno interposto
pelas agravantes/executadas (evento n. 24).
Consoante dicção do artigo 932, inciso III, do Código de Processo Civil/2015:
NR.PROCESSO: 5427362-97.2020.8.09.0000
o recolhimento do preparo, inclusive porte de remessa e de retorno, será
intimado, na pessoa de seu advogado, para realizar o recolhimento em
dobro, sob pena de deserção.
A propósito desse tema, eis a lição do mestre Manoel Caetano Ferreira Filho:
"O preparo, quando exigido pela "legislação pertinente", isto é, pela lei
de organização judiciária, local ou federal, é um dos pressupostos de
admissibilidade do recurso. Significa o pagamento das custas atinentes
ao recurso, inclusive com o porte de remessa e retorno. O preparo deve
ser efetuado antes da interposição do recurso, porquanto neste ato
deverá ele ser comprovado. Embora, de lege ferenda, a melhor solução
fosse admitir que o recurso pudesse ser preparado depois da
interposição, desde que ainda dentro do respectivo prazo, não tem sido
esta a exegese que a doutrina e a jurisprudência dominante vêm dando
ao dispositivo. (...) A consequência da falta de preparo é a deserção do
recurso que, por sua vez, conduz à sua inadmissibilidade". (in
Comentários ao Código Civil, 7º vol., Ed. RT, pág. 76).
NR.PROCESSO: 5427362-97.2020.8.09.0000
deserto o recurso, inviabilizando o seu conhecimento por falta de
pressuposto extrínseco de admissibilidade. (...) 1º APELO NÃO
CONHECIDO. 2º APELO CONHECIDO E PROVIDO.” (TJGO, Apelação
(CPC) 5304492-33.2016.8.09.0051, Rel. Des. OLAVO JUNQUEIRA DE
ANDRADE, 5ª Câmara Cível, DJe de 16/04/2019).
NR.PROCESSO: 5427362-97.2020.8.09.0000
“O efeito devolutivo importa devolver ao órgão revisor da decisão a
matéria impugnada nos seus limites e fundamentos. Toda questão
decidida tem uma extensão e suas razões. Em face do princípio do
duplo grau, o órgão revisor da decisão deve colocar-se nas mesmas
condições em que se encontrava o juiz, para aferir se julgaria da mesma
forma e, em consequência, verificar se o mesmo incidiu nos vícios da
injustiça e da ilegalidade. Por essa razão, e para obedecer essa
identidade, é que se transfere ao tribunal (devolve-se) a matéria
impugnada em extensão e profundidade.” (in Curso de Direito
Processual Civil: Processo de Conhecimento, 4ª ed., Forense: 2008, p.
753, sublinhado).
Neste sentido:
NR.PROCESSO: 5427362-97.2020.8.09.0000
In casu, a tese de que o valor penhorado na conta da agravante/executada,
Virginia De Oliveira Torres Grossi, cuida-se de verba alimentar, é matéria que ainda
não foi apresentada no juízo de origem e que, portanto, não foi objeto de análise na
decisão agravada, não podendo ser conhecida, originariamente, por este juízo ad
quem, sob pena de infringir o princípio do duplo grau de jurisdição.
Cinge-se, portanto, o cerne da insurgência na análise da decisão recorrida
quanto ao deferimento do pedido do Estado exequente/agravado de indisponibilidade
dos bens das executadas/agravantes.
Desde já registro não merecer prosperar a pretensão recursal.
Prevê o art. 7º, da Lei n. 6.830/80:
Nota-se, desse modo, que, uma vez citada a parte executada e não paga a
dívida ou garantida a execução fiscal, cabível a penhora de bens, obedecida a ordem
preferencial trazida no art. 11, da referida legislação:
NR.PROCESSO: 5427362-97.2020.8.09.0000
VI - veículos;
VII - móveis ou semoventes; e
VIII - direitos e ações.(...)”
NR.PROCESSO: 5427362-97.2020.8.09.0000
EXECUÇÃO. INDEFERIMENTO DE SEGURO-GARANTIA. 1. Estando o
agravo de instrumento apto a obter julgamento de mérito, fica
prejudicado o Agravo Interno interposto em face da decisão que
indeferiu liminar para atribuição de efeito suspensivo ao recurso. 2. Nos
termos da Lei nº 6.830/80, citado o executado, deverá, no prazo de 5
dias, pagar a dívida com os juros e multa de mora e encargos indicados
na CDA ou garantir a execução (art. 8º) com depósito em dinheiro,
fiança bancária ou seguro-garantia, ou indicação de bens à penhora (art.
9º). 3. [...] Agravo de Instrumento conhecido e desprovido. Agravo
Regimental prejudicado.” (TJGO, Agravo de Instrumento (CPC)
5141189-54.2020.8.09.0000, Rel. Des(a). GILBERTO MARQUES
FILHO, 3ª Câmara Cível, DJe de 13/07/2020).
ACÓRDÃO
NR.PROCESSO: 5427362-97.2020.8.09.0000
Vistos, relatados e discutidos os autos de Agravo de Instrumento nº 5427362-
97.2020.8.09.0000, da Comarca de Goiânia, figurando como agravantes Vôo Alto
Comércio de Roupas LTDA-ME e outra e como agravado Estado de Goiás.
ACORDAM os integrantes da Terceira Turma Julgadora da Segunda Câmara
Cível do Egrégio Tribunal de Justiça do Estado de Goiás, por unanimidade de votos,
em conhecer em parte do agravo de instrumento e, nesta, negar-lhe provimento, não
conhecendo do agravo interno, nos termos do voto do Relator, proferido na assentada
do julgamento e que a este se incorpora.
Votaram, além do Relator, o Desembargador José Carlos de Oliveira e o
Doutor Maurício Porfírio Rosa, Juiz de Direito em 2º Grau, atuando em substituição
ao Desembargador Amaral Wilson de Oliveira.
Presidiu o julgamento o Desembargador José Carlos de Oliveira.
Esteve presente à sessão a Doutora Dilene Carneiro Freire, representando a
Procuradoria-Geral de Justiça.
Goiânia, 23 de novembro de 2020.
INTIMAÇÃO EFETIVADA REF. À MOV. Decisão -> Recebimento -> Recurso -> Sem efeito
suspensivo - Data da Movimentação 27/11/2020 18:57:37
NR.PROCESSO: 5077537-88.2020.8.09.0024
Poder Judiciário do Estado de Goiás
Comarca de Caldas Novas
1ª Vara Cível (Cível e Infância e Juventude)
DECISÃO
Processo nº: 5077537-88.2020.8.09.0024
Demandante(s): José Francisco Lúcio Lemes
Demandado(s): Fundação Sistel De Seguridade Social
Sentença julgando indeferida a petição inicial por falta de interesse de agir (evento 14)
Intime-se. Cumpra-se.
NR.PROCESSO: 5002996-03.2020.8.09.0051
PODER JUDICIÁRIO
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NR.PROCESSO: 5002996-03.2020.8.09.0051
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NR.PROCESSO: 5002996-03.2020.8.09.0051
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NR.PROCESSO: 5002996-03.2020.8.09.0051
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NR.PROCESSO: 5002996-03.2020.8.09.0051
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NR.PROCESSO: 5002996-03.2020.8.09.0051
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VOTO
NR.PROCESSO: 5002996-03.2020.8.09.0051
desenvolvido pelo causídico, bem assim, da simplicidade da causa,
arbitra-se os honorários em R$ 1.000,00 (um mil reais).
Apelação cível conhecida e parcialmente provida.”
“Art. 1.021. Contra decisão proferida pelo relator caberá agravo interno
para o respectivo órgão colegiado, observadas, quanto ao
processamento, as regras do regimento interno do tribunal.
(…)
§2º O agravo será dirigido ao relator, que intimará o agravado para
manifestar-se sobre o recurso no prazo de 15 (quinze) dias, ao final do
qual, não havendo retratação, o relator leva-lo-á a julgamento pelo órgão
colegiado, com inclusão em pauta.”
NR.PROCESSO: 5002996-03.2020.8.09.0051
sobre o valor da condenação, proveito econômico ou valor da causa.
In casu, verifica-se que o valor da condenação imposta a título de DPVAT é
baixo (R$ 1.687,50), sendo, portanto, mais prudente fixar os honorários advocatícios
por apreciação equitativa, observando-se o grau de zelo do profissional, o lugar de
prestação do serviço, a natureza e importância da causa e o trabalho realizado pelo
advogado e o tempo exigido para o seu serviço (artigo 85, §§ 2º e 8º, do Código de
Processo Civil).
Assim, correto o acórdão rechaçado que reformou a sentença no capítulo
para, por apreciação equitativa, e atendidos os critérios definidos no artigo 85, §§ 2º e
8º, do Código de Processo Civil, serem os honorários advocatícios sucumbenciais
fixados em R$ 1.000,00 (mil reais).
Por consequência, não demonstrado equívoco na decisão monocrática
atacada, o improvimento da insurgência se impõe.
Neste sentido é o entendimento deste Egrégio Tribunal de Justiça:
NR.PROCESSO: 5002996-03.2020.8.09.0051
De outra parte, sobre o prequestionamento levantado pela parte agravante
para fins de interposição de recursos nos Tribunais Superiores, não é necessário a
referência expressa a todos os dispositivos legais indicados como violados pelas
partes.
Neste sentido:
NR.PROCESSO: 5002996-03.2020.8.09.0051
RELATOR
/C55
ACÓRDÃO
NR.PROCESSO: 5216568-85.2017.8.09.0006
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NR.PROCESSO: 5216568-85.2017.8.09.0006
deve ser cassada, prosseguindo-se em
seus ulteriores termos, máxime porque já
quitadas pela autora/apelante/embargada
todas as parcelas referentes às custas
iniciais. II – Ausência de pressupostos
do artigo 1.022 do Código de Processo
Civil. Ausente qualquer questão
contraditória, omissa, obscura ou erro
material na decisão atacada é de se
rejeitar os aclaratórios face a
impossibilidade de rediscussão e
reapreciação da matéria já analisada
quando do julgamento do apelo.
Embargos de declaração rejeitados.
Acórdão mantido.
NR.PROCESSO: 5216568-85.2017.8.09.0006
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RELATÓRIO E VOTO
NR.PROCESSO: 5216568-85.2017.8.09.0006
Passo ao voto.
NR.PROCESSO: 5216568-85.2017.8.09.0006
os artigos aplicáveis à hipótese. As questões apontadas pelo
requerido/apelado/embargante foram afastadas na fundamentação do voto condutor
do acórdão embargado, mostrando-se suficiente para infirmar a pretensão da parte
embargante de reforma do julgado, que lhe foi desfavorável.
Há que se registrar que o direito brasileiro adota a técnica da fundamentação
suficiente, segundo a qual não é obrigação do juiz enfrentar todas as alegações das
partes, bastando ter um motivo suficiente para fundamentar a decisão.
Sobre o tema, assim leciona Daniel Amorim Assumpção Neves:
NR.PROCESSO: 5216568-85.2017.8.09.0006
suficiente, acerca das questões suscitadas nos autos, manifestando-se
sobre todos os argumentos que, em tese, poderiam infirmar a conclusão
adotada pelo Juízo. 2. O recurso deve observar o princípio da
dialeticidade, ou seja, apresentar os motivos pelos quais a recorrente
não se conforma com o acórdão recorrido, de modo a permitir o cotejo
entre os fundamentos da decisão recorrida e as razões expendidas no
recurso. A deficiência na fundamentação do recurso especial, inclusive
com indicação de dispositivo legal insuficiente para desconstituir os
fundamentos do aresto impugnado, obsta seu conhecimento (Súmula n.
284/STF). 3. Agravo interno a que se nega provimento.” (AgInt no
AREsp 1261937/MG, Rel. Ministro ANTONIO CARLOS FERREIRA,
QUARTA TURMA, julgado em 19/08/2019, DJe 22/08/2019).
NR.PROCESSO: 5216568-85.2017.8.09.0006
De mesmo teor os arestos desta Corte de Justiça:
NR.PROCESSO: 5216568-85.2017.8.09.0006
Importa é que a decisão esteja fundamentada, e que a fundamentação
responda aos argumentos capazes de, em tese, infirmar a conclusão
adotada pelo julgador (art. 489, § 1º IV). Não importa que o julgador faça
remissão, transcreva decisão anterior, precedente, parecer etc., e sim
que, em teor, traduza resposta suficiente às questões a respeito das
quais é necessário pronunciamento. II - [...] III - Agravo desprovido.”
(TJGO, Agravo de Instrumento ( CPC ) 5039674-78.2017.8.09.0000,
Rel. Des.ª BEATRIZ FIGUEIREDO FRANCO, 3ª Câmara Cível, DJe de
13/06/2017).
NR.PROCESSO: 5216568-85.2017.8.09.0006
inicial já foi recebida, a solução é a extinção do feito, sem exame do
mérito. Referido artigo dispõe que será cancelada a distribuição do feito
se a parte, na pessoa de seu advogado, não realizar o pagamento das
custas e despesas de ingresso em 15 (quinze) dias.
Ora, se o julgador aplicou o disposto no referido artigo legal, fato é que
também deveria ter determinado a intimação para pagamento das
parcelas atrasadas no prazo de 15 (quinze) dias e, somente então, caso
descumprida a determinação, extinguir a demanda.
Essa, inclusive, é a determinação prevista no art. 3º, § 3º, da Resolução
n.º 81/2017, deste Tribunal. Confira-se:
NR.PROCESSO: 5216568-85.2017.8.09.0006
autora/apelante todas as parcelas das custas iniciais.
Sobre o novel princípio da primazia do julgamento do mérito, ora
mencionado, oportuno citar a lição de Daniel Amorim Assumpção Neves.
Leciona:
NR.PROCESSO: 5216568-85.2017.8.09.0006
Decerto que, nas alegações da parte embargante, não se vislumbra a
presença de qualquer dos vícios elencados no artigo 1.022 do Código de Processo
Civil, mas, tão somente, irresignação com o resultado do julgamento desfavorável à
sua pretensão.
Dessa forma, nota-se que o acórdão impugnado é hígido, motivo pelo qual a
rejeição dos embargos de declaração em face da inexistência de qualquer dos vícios
preconizados no artigo 1.022 do Digesto Processual Civil revela-se medida impositiva.
ACÓRDÃO
NR.PROCESSO: 5216568-85.2017.8.09.0006
ACORDAM os integrantes da Terceira Turma Julgadora da Segunda Câmara
Cível do Egrégio Tribunal de Justiça do Estado de Goiás, por unanimidade de votos,
em rejeitar os embargos de declaração, nos termos do voto do Relator, proferido na
assentada do julgamento e que a este se incorpora.
Votaram, além do Relator, o Desembargador José Carlos de Oliveira e o
Doutor Maurício Porfírio Rosa, Juiz de Direito em 2º Grau, atuando em substituição
ao Desembargador Amaral Wilson de Oliveira.
Presidiu o julgamento o Desembargador José Carlos de Oliveira.
Esteve presente à sessão a Doutora Dilene Carneiro Freire, representando a
Procuradoria-Geral de Justiça.
Goiânia, 23 de novembro de 2020.
NR.PROCESSO: 0433366-68.2009.8.09.0051
PODER JUDICIÁRIO
Tribunal de Justiça do Estado de Goiás
Gabinete Desembargador Carlos Alberto França
NR.PROCESSO: 0433366-68.2009.8.09.0051
PODER JUDICIÁRIO
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RELATÓRIO E VOTO
NR.PROCESSO: 0433366-68.2009.8.09.0051
Oferta de Franquia, a fim de afastar ou não a sua responsabilidade em relação às
taxas das máquinas de cartão usadas pela embargada em regime de comodato.
Requer, assim, o acolhimento dos embargos de declaração para sanar a
omissão apontada.
É o relatório.
Passo ao voto.
NR.PROCESSO: 0433366-68.2009.8.09.0051
II – suprir omissão de ponto ou questão sobre o qual devia se pronunciar
o juiz de ofício ou a requerimento;
III – corrigir erro material."
NR.PROCESSO: 0433366-68.2009.8.09.0051
EMBARGOS DE DECLARAÇÃO REJEITADOS.” (TJGO, Apelação
(CPC) 0426318-48.2015.8.09.0051, Rel. Des. NORIVAL DE CASTRO
SANTOMÉ, 6ª Câmara Cível, DJe de 18/02/2019).
NR.PROCESSO: 0433366-68.2009.8.09.0051
/C15
ACÓRDÃO
NR.PROCESSO: 5181425-24.2020.8.09.0105
PODER JUDICIÁRIO
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RELATÓRIO E VOTO
NR.PROCESSO: 5181425-24.2020.8.09.0105
Compete à parte contrária comprovar, mediante prova inconteste, a
inexistência ou desaparecimento dos requisitos essenciais à concessão
do benefício de assistência judiciária. Assim, não produzida pelo
apelante prova documental robusta, incontestável e apta a comprovar
que a impetrante/apelada não faz jus à gratuidade da justiça concedida
pelo magistrado singular, não deve ser acolhida a impugnação. III.
Aprovação em cadastro de reserva. Preenchimento de vaga
disponível no edital e comprovada necessidade de nova vaga.
Desistência de candidatos nomeados. Comprovação de servidores
ocupando o mesmo cargo de forma precária. Direito Subjetivo de
nomeação de candidato classificado em vaga posterior. A
aprovação em concurso público em cadastro de reserva não faz surgir
para o candidato direito à nomeação, mas somente uma mera
expectativa de direito, salvo quando aprovado dentro do número de
vagas ofertadas no Edital e das que surgiram. Neste contexto, todavia, o
direito à nomeação também se estende ao candidato aprovado em
cadastro de reserva, mas que passa a figurar entre as vagas
disponibilizadas em decorrência da desistência de candidato classificado
em colocação superior e comprovação de servidores ocupando o
mesmo cargo para o qual foi a apelante aprovada no certame de forma
precária.
Reexame Necessário e Apelo conhecidos e desprovidos. Sentença
mantida.”
NR.PROCESSO: 5181425-24.2020.8.09.0105
Afirma que não há servidores ocupando cargos idênticos de forma precária,
oportunidade em que salienta que atribuições realizadas pelos servidores apontados
na peça exordial são totalmente distintas.
Aduz que a impetrante postula não só a sua convocação, mas também a dos
demais candidatos aprovados em colocação anterior a sua, o que inadmite-se, por
força das disposições contidas nos artigos 18, 337 e 485, todos do Código de
Processo Civil.
Afirma, ao contrário do que restou consignado no acórdão embargado, que a
impetrante/embargada não é a próxima a ser convocada, pois o candidato ocupante
da sexta colocação ainda não foi convocado.
Brada que o acórdão embargado foi omisso, por não ter mencionado o
princípio da separação dos poderes.
Assevera que os candidatos aprovados em cadastro de reserva somente são
convocados quando a administração pública entende necessário, ou seja, está dentro
da esfera do poder discricionário da administração pública.
Colaciona julgados corroborando todas as teses esposadas.
Reitera sobre a necessidade de se prequestionar todas as matérias debatidas
para que possa a municipalidade embargante interpor eventuais recursos junto ao
Superior Tribunal de Justiça e Supremo Tribunal Federal.
Por fim, requer a apreciação da matéria retromencionada, pugnando, assim,
pelo acolhimento dos presentes embargos declaratórios com efeitos infringentes e
prequestionamento de toda matéria debatida.
A embargada oferece impugnação aos embargos de declaração na petição
inserida no evento n. 69, refutando as questões apontados pelo emba