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Tipo documento: CAPA PROCESSO

Evento: abertura

PROCESSO

Nº 5043588-48.2021.8.21.0010

Capa: Parte 1
Nº do processo 5043588-48.2021.8.21.0010
Classe da ação: Procedimento do Juizado Especial da Fazenda Pública
Competência JEFAZ Geral
Data de autuação: 23/09/2021 00:00:00
Situação MOVIMENTO
Órgão Julgador:
Juízo do Juizado Especial da Fazenda Pública da Comarca de Caxias do Sul
Juiz(a): JOAO PEDRO CAVALLI JUNIOR
account_treeProcessos relacionados: 9004233-60.2021.8.21.0010/RS | Migrado
Assuntos
Código Descrição Principal
0805 Liquidação / Cumprimento / Execução, DIREITO PROCESSUAL CIVIL E DO TRABALHO Sim

Partes e Representantes
REQUERENTE REQUERIDO
JOSE TAIAROL (393.687.180-91) - Pessoa Física

ALEXANDRE JAENISCH MARTINI RS051403 MUNICÍPIO DE CAXIAS DO SUL (88.830.609/0001-39) -


CLAUDIA SEVERO CORREA RS105762B Entidade
DANIEL FIGUEIRA TONETTO RS058691 Procurador(es):
FELIPE JOSE TONEL DE MEDEIROS RS058313 ADRIANO TACCA PGM_ATACCA
LUCAS NOREMBERG IUNG RS113504
LUCIANO JOSE TONEL DE MEDEIROS RS057622

Informações Adicionais

Valor da Causa: R$ 49.413,13 Nível de Sigilo do Processo: Sem Sigilo (Nível 0) Anexos Eletrônicos: Não há anexos
Antecipação de Tutela: Não Requerida Idoso: Não Justiça Gratuita: Não requerida

Petição Urgente: Não Prioridade Atendimento: Não Processo Migrado: Sim

Réu Preso: Não Vista Ministério Público: Não


PÁGINA DE SEPARAÇÃO
(Gerada automaticamente pelo sistema.)

Evento 1

Evento:
REGISTRADO_PARA_CADASTRAMENTO_ELETRONICO_DE_PROCESSO_MIGRADO
Data:
15/07/2022 15:54:28
Usuário:
SECJE - SISTEMA DE PROCESSO ELETRÔNICO -
Processo:
5043588-48.2021.8.21.0010/RS
Sequência Evento:
1
PÁGINA DE SEPARAÇÃO
(Gerada automaticamente pelo sistema.)

Evento 2

Evento:
JUNTADA_DE_INTEGRA_DO_PROCESSO
Data:
16/07/2022 06:49:30
Usuário:
MIGRACAO - MIGRAÇÃO DE PROCESSOS - ADMINISTRADOR DO SISTEMA
Processo:
5043588-48.2021.8.21.0010/RS
Sequência Evento:
2
Processo 5043588-48.2021.8.21.0010/RS, Evento 2, RECIBO1, Página 1

PROTOCOLO 2021/1.391.179-1

O Sistema Portal do Processo Eletrônico, do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul, registrou recebimento
dos documentos descritos abaixo:

Data e Hora do Recebimento 23/09/2021 15:07:54 (horário de Brasília)

Local de Recebimento Portal do Processo Eletrônico

Número de Protocolo 2021/1.391.179-1

Número do Processo 9004233-60.2021.8.21.0010

Local de Tramitação Caxias do Sul - Juizado Especial da Fazenda Pública

Responsável pelo Envio Lucas Noremberg Iung OAB: RS 113504

Tipo de Petição Petição Inicial

Classe Procedimento do Juizado Especial Cível

Assunto Principal Pagamento em Pecúnia

Peticionante(s) José Taiarol

Documento(s) Recebido(s) Contracheque


Declaração de Pobreza
Documentos de Identificação
Ficha/Histórico Funcional
Memória de Cálculo
Outros (Comprovante de Residência)
Outros (Portaria de Aposentadoria)
Petição
Procuração

Senhor(a) Advogado(a):

1. Enquanto a petição inicial estiver no estado 'Em Processamento', a consulta do andamento processual ainda não está
acessível.

Assinado eletronicamente por Rio Grande Do Sul Poder Judiciario


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Processo 5043588-48.2021.8.21.0010/RS, Evento 2, RECIBO1, Página 2

RIO -G R
ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL
CA AN
LI D

B

EN
PODER JUDICIÁRIO
RE

SE

TRIBUNAL DE JUSTIÇA

DOCUMENTO ASSINADO POR DATA


RIO GRANDE DO SUL PODER JUDICIARIO 23/ 09/ 2021 15h07min

Este é um documento eletrônico assinado digitalmente conforme Lei Federal


nº 11.419/2006 de 19/12/2006, art. 1º, parágrafo 2º, inciso III.

Para conferência do conteúdo deste documento, acesse, na internet, o


endereço https://www.tjrs.jus.br/verificadocs e digite o seguinte

www.tjrs.jus.br número verificador: 0001320613866

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EXMO(A) SR(A) DR(A) JUIZ(A) DE DIREITO DO JUIZADO ESPECIAL DA FAZENDA


PÚBLICA DA COMARCA DE CAXIAS DO SUL/RS

Pedido de concessão de Justiça Gratuita

JOSÉ TAIAROL, brasileiro, casado, servidor público


inativo, RG nº 1025303973, inscrito no CPF sob o nº
393.687.180-91, residente e domiciliado na Rua Garibaldi,
nº 297, Apto. 406, Centro, Caxias do Sul, RS, CEP 95080-
190, vem, à presença de Vossa Excelência, representado
por seus procuradores abaixo assinados, com instrumento
procuratório em anexo, propor

AÇÃO DE COBRANÇA

em face de o MUNICÍPIO DE CAXIAS DO SUL, com


Centro Administrativo localizado na Rua Alfredo Chaves,
nº 1333, Bairro Exposição, CEP 95020-460, Caxias do
Sul/RS, pelos seguintes fundamentos de fato e de direito:

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Assinado eletronicamente por Lucas Noremberg Iung


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1. DOS FATOS:

O autor é servidor público municipal aposentado na matrícula nº 7502


desde a data de 01/12/2020, conforme Portaria nº 4.674/2020 de 04/12/2020.

Nesse ínterim, e durante o período que esteve em atividade preencheu os


requisitos para a concessão de licenças-prêmio, porém não as usufruiu em sua totalidade, no
decorrer de sua carreira.

Registra-se que conforme demonstrativo de licenças-prêmio, em anexo, o autor


não usufruiu em sua totalidade o quinquênio de 22/06/2008 a 23/03/2014, não havendo
comprovação de gozo de Licença-Prêmio destes períodos, tampouco averbação de tempo de
serviço.

Assim, o seguinte período aquisitivo de licença-prêmio não trouxe efeitos para o


autor:

DIAS DE DIAS
INÍCIO TÉRMINO SALDO
DIREITO FRUÍDOS
22/06/2008 23/03/2014 90 30 60

Além disso, conforme contracheque juntado em anexo de dezembro de


2020, restou comprovado que a parte ré efetuou o pagamento de 90 dias de licença
prêmio, no valor de R$ 69.314,13, no momento do desligamento da parte autora
referente ao período de 2014/2019.

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Assinado eletronicamente por Lucas Noremberg Iung


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Assim, restam um total de 60 dias que mesmo com o abatimento feito


pelo réu no contracheque do autor no momento do desligamento deste, ainda restou
período não usufruído ou que sequer foram convertido em tempo de serviço em favor
do autor.

Cumpre destacar que, com o preenchimento do período aquisitivo para o gozo da


licença-prêmio, esta passa a integrar o patrimônio da parte autora de tal forma que se
não são gozados ou levados à conta de tempo de serviço para a aposentadoria, devem
ser indenizados pela Administração, que ao fim e ao cabo desfrutou do trabalho do autor
durante o período em que ele deveria estar licenciado.

Desta forma, fica claro o direito do autor a ser indenizado pelo período não
gozado sob pena de enriquecimento ilícito por parte do Município, além de violação ao direito
adquirido.

Conquanto o réu não procedeu ao pagamento dessa indenização quando da


aposentadoria do autor no ano de 2020, recorre-se ao Juízo, requerendo a compensação
pecuniária pelas licenças não gozadas.

2. DO DIREITO:

2.1. DA POSSIBILIDADE DE CONVERSÃO DE LICENÇA-PRÊMIO EM PECÚNIA

A Lei Complementar nº 3.673, que estabelece o Estatuto dos servidores de


Caxias do Sul, em seu art. 215, autorizou a concessão da licença-prêmio para o trabalhador que
laborou por cinco anos. Assim, dispõe o referido artigo:

Art. 215. Conceder-se-á ao servidor público


que, por um (1) quinquênio completo não houver
interrompido a prestação de serviços ao
Município e revelar assiduidade, licença-prêmio
de três (3) meses. (Sem grifos no original).

Ressalta-se que a autora preencheu o período aquisitivo de 2008/2014 não


usufruindo em sua totalidade por motivos alheios à sua vontade.

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Processo 5043588-48.2021.8.21.0010/RS, Evento 2, PET2, Página 4

Ademais, a contagem em dobro para fins de aposentadoria não foi feita.

Sendo assim, é necessário que esse período de trabalho a mais seja indenizado à
parte autora, porque a partir do implemento do requisito temporal (prestação de serviço assídua e
ininterrupta por um quinquênio) o direito à licença-prêmio passa a integrar o patrimônio
do autor. Do contrário, estaria a administração pública enriquecendo ilicitamente.

Desta feita, ao preencher os requisitos exigíveis para a concessão de


licença-prêmio, o servidor adquiriu direito que não lhe pode ser negado em virtude da
aposentadoria, muito menos em razão de não haver solicitado seu gozo no período de
regência de classe.

Ao encontro desse entendimento, colaciona-se fragmento do acórdão lavrado


pelo Desembargador Ricardo Moreira Lins Pastl:

“(...) Isso porque na espécie,


indiscutivelmente, a servidora incorporou a seu
patrimônio subjetivo a vantagem da licença-
prêmio no momento em que implementou os
requisitos pertinentes, quando foi expedido o
respectivo ato administrativo, com sua
publicação na imprensa oficial, não se
afigurando legítimo que, em razão da extinção
do vínculo estatutário, venha a perder esse
direito já alcançado.” (sem grifos no original)
(Apelação Cível Nº 70037214202, Relator
Ricardo Moreira Lins Pastl. 4ª Câmara Cível,
TJRS,18/08/2010).

Tal discussão também já foi apreciada pelo E. STJ, com apontamentos no mesmo
sentido, conforme se depreende do julgado abaixo transcrito:

ADMINISTRATIVO. SERVIDOR PÚBLICO FEDERAL.


APOSENTADORIA. LICENÇA-PRÊMIO NÃO GOZADA.
CONVERSÃO EM PECÚNIA. POSSIBILIDADE. A
jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça
é firme no sentido de ser devida a conversão em
pecúnia da licença-prêmio não gozada e não
contada em dobro, quando da aposentadoria do
servidor, sob pena de indevido locupletamento
por parte da Administração Pública.
Precedentes: (AgRg nos EDcl no Ag 1.401.534/PR,
Rel. Min. Herman Benjamin, Segunda Turma,
julgado em 23.8.2011, DJe 8.9.2011.), (AgRg no
REsp 1.143.187/PR, Rel. Haroldo Rodrigues
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(Desembargador convocado do TJ/CE), Sexta


Turma, julgado em 3.5.2011, DJe 25.5.2011.)
Agravo regimental improvido. (sem grifos no
original).
(AgRg no REsp 1276173/SC, Rel. Ministro
HUMBERTO MARTINS, SEGUNDA TURMA, julgado em
08/11/2011, DJe 16/11/2011).

Na mesma esteira de entendimento, o assunto em concreto já foi julgado pelas


Turmas Recursais da Fazenda Pública do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul, que assim se
manifestaram:

RECURSO INOMINADO. SERVIDORA PÚBLICA


INATIVA. MUNICÍPIO DE BENTO GONÇALVES. LICENÇA-
PRÊMIO. CONVERSÃO EM PECÚNIA. POSSIBILIDADE. A
possibilidade de conversão em pecúnia do saldo
de período de licença-prêmio não gozado em
atividade, a fim de evitar enriquecimento sem
causa da Administração Pública, é matéria
pacificada nas Cortes Superiores e também nas
Turmas Recursais da Fazenda Pública. O Supremo
Tribunal Federal ao julgar, em repercussão
geral, o ARE nº 721001 (Tema 635), decidiu que
É assegurada ao servidor público inativo a
conversão de férias não gozadas, ou de outros
direitos de natureza remuneratória, em
indenização pecuniária, dada a responsabilidade
objetiva da Administração Pública em virtude da
vedação ao enriquecimento sem causa . No caso,
a autora é servidora municipal aposentada,
sendo incontroversa a existência de saldo de
licença-prêmio não gozado em atividade,
impondo-se o acolhimento do pedido. Sentença
mantida por seus próprios fundamentos (art. 46,
segunda parte, da Lei nº 9.099/95). RECURSO
INOMINADO DESPROVIDO. (Recurso Cível Nº
71008039125, Terceira Turma Recursal da Fazenda
Pública, Turmas Recursais, Relator: José
Ricardo Coutinho Silva, Julgado em 28/03/2019).

RECURSO INOMINDO. MUNICÍPIO DE PORTO ALEGRE.


SERVIDOR PÚBLICO INATIVO. CONVERSÃO DE LICENÇA-
PRÊMIO NÃO FRUÍDA EM PECÚNIA. POSSIBILIDADE.
BASE DE CÁLCULO. Preliminar contrarrecursal. A
circunstância dos argumentos do recurso serem,
em parte, reprodução daqueles constantes da
contestação não configura nulidade. Recurso
conhecido. Inicialmente, não há falar em
decadência, tendo em vista que é aplicável
somente o instituto da prescrição, sendo o
termo inicial a contar do momento em que o
servidor é desligado do cargo. Quanto ao mérito
recursal, propriamente, ao servidor desligado
do cargo público é devida a conversão em
pecúnia de eventual saldo de licença-prêmio não
fruída a que fez jus quando em atividade, sob
pena de enriquecimento ilícito da Administração

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Processo 5043588-48.2021.8.21.0010/RS, Evento 2, PET2, Página 6

Pública, e ainda que não haja previsão


específica a respeito. Ademais, o STF já
decidiu, ao julgar, em repercussão geral, o ARE
nº 721001 (Tema 635), no sentido de que É
assegurada ao servidor público inativo a
conversão de férias não gozadas, ou de outros
direitos de natureza remuneratória, em
indenização pecuniária, dada a responsabilidade
objetiva da Administração Pública em virtude da
vedação ao enriquecimento sem causa . Logo,
sendo incontroversa a existência de saldo de
licença-prêmio não gozado, faz jus, portanto, a
parte autora a indenização pecuniária, sob pena
de enriquecimento ilícito do ente público. No
tocante à base de cálculo da licença-prêmio
convertida em pecúnia, a jurisprudência das
Turmas Recursais Fazendárias é unânime no
sentido de que deve ser considerada a última
remuneração do servidor antes da aposentadoria,
excluídas as vantagens temporárias e as
meramente indenizatórias. RECURSO INOMINADO
PARCIALMENTE PROVIDO. (Recurso Cível Nº
71008108813, Terceira Turma Recursal da Fazenda
Pública, Turmas Recursais, Relator: José
Ricardo Coutinho Silva, Julgado em 28/03/2019)

Dessa forma, a jurisprudência é farta no que se refere à licença-prêmio não


usufruída por servidor público durante a atividade e não convertida no momento do cálculo da
aposentadoria.

Com isso, há de ser condenada a Administração Pública a converter em pecúnia


o período de licença-prêmio não gozado pela parte autora, sob pena de, do contrário, permitir-se o
enriquecimento sem causa.

Portanto, deve ser julgada procedente a presente ação.

2.2. DO ENRIQUECIMENTO SEM CAUSA DO ESTADO: VIOLAÇÕES CONSTITUCIONAIS

Conforme supra aduzido, o autor obteve períodos de licença-prêmio que não


foram gozados e também não foram contabilizados para fins de contagem de tempo de serviço
para a aposentadoria.

Desse modo, a atitude do réu viola o mandamento trazido pelo art. 5º, inciso
XXXVI da Constituição Federal, assim redigido:

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Art. 5º. (...).


XXXVI - a lei não prejudicará o direito
adquirido, o ato jurídico perfeito e a coisa
julgada; (sem grifos no original).

Diante da necessidade do serviço, deixou a Administração de conceder as


licenças a que teve jus o servidor, vindo este a aposentar-se. Entretanto, o direito a fruir as
referidas licenças já fazia parte do patrimônio jurídico do autor, de modo que passou a ter direito
adquirido às mesmas.

Na espécie, mostra-se apropriada a regra segundo a qual a indenização a


terceiro incumbe àquele que, mediante ato comissivo ou omissivo, a ele haja dado
prejuízo, devendo ser afastada qualquer pretensão do Município de dar como perdidas as
licenças aludidas, evitando, com isso, enriquecimento sem causa, de resto incompatíveis
com a Constituição Federal.

Veja o que dispõe a Constituição Federal acerca do tema, em seu art. 35, §6º:

Art. 37. A administração pública direta e


indireta de qualquer dos Poderes da União, dos
Estados, do Distrito Federal e dos Municípios
obedecerá aos princípios de legalidade,
impessoalidade, moralidade, publicidade e
eficiência e, também, ao seguinte: (...)

§ 6º - As pessoas jurídicas de direito


público e as de direito privado prestadoras de
serviços públicos responderão pelos danos que
seus agentes, nessa qualidade, causarem a
terceiros, assegurado o direito de regresso
contra o responsável nos casos de dolo ou
culpa.

Notório o dano que o réu causou ao autor pela impossibilidade de se utilizar de


sua licenças-prêmio concedida.

Ainda, com relação ao princípio da vedação ao enriquecimento sem causa do


Município, trata-se de corolário do princípio geral do Direito que veda o enriquecimento sem causa.

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Nas lições de Celso Antônio Bandeira de Mello1:


Uma vez que o enriquecimento sem causa é um
princípio geral do direito - e não apenas
princípio alocado em um de seus braços: público
ou privado - evidentemente também se aplica ao
direito administrativo. (...).
Judiciosamente, entretanto, GUIDO FALZONE,
depois de mencionar também o art. 2.041 do Cód.
Civ. Italiano, que embasa a “actio de in rem
verso” nos casos de enriquecimento sem causa,
bem como sua aplicabilidade contra a
Administração Pública e a resposta positiva que
lhe dá “a generalidade dos autores”, observa,
com inquestionável acerto, que a citada regra
do Código Civil não se constitui em um
princípio a ser analogicamente aplicado ao
direito público, mas que se trata de “um
princípio geral do nosso ordenamento jurídico e
que, com tal, deve aplicar-se perante todos os
sujeitos dele, independentemente da natureza
jurídica deles” (“Le Obligazione dello Stato”,
pág. 154, Giuffrè Ed., Milano, 1960). (sem
grifos no original).

O mesmo autor leciona que o “enriquecimento sem causa é o incremento do


patrimônio de alguém em detrimento do patrimônio de outrem, sem que, para supediar tal evento,
exista uma causa juridicamente idônea. É perfeitamente assente incremento do patrimônio de
alguém em detrimento do patrimônio de outrem, sem que, que sua proscrição constitui-se em um
princípio geral do direito”2.

Destaca-se que à existência do direito perquirido, não existe condicionamento à


demonstração de prévia manifestação administrativa da pretensão.

Isto porque a falta de controle administrativo acerca de resíduos ou períodos de


licença prêmio não gozados de modo algum pode interferir no direito do servidor, sob pena de
se incorrer em eventual vantagem indevida para o Município.

Frisa-se que a conversão do gozo das licenças em indenização resultou não da


aposentadoria do servidor, mas do fato de o Município, no momento próprio, não as haver
concedido.
1
MELLO, Celso Antônio Bandeira de. O princípio do enriquecimento sem causa em direito administrativo.
Revista Eletrônica de Direito Administrativo Econômico. Nº 5 (fev/mar/abr/2006) Salvador: Instituto de
Direito Público da Bahia, 2006. Disponível em <http://www.direitodoestado.com.br>. Acesso em
22/10/2007.
2
MELLO, 2006. p. 4.
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Assim, pugna-se pela procedência da presente ação, a fim de que a parte autora
seja indenizada pelos períodos de licença-prêmio não usufruídos.

2.3. DA NÃO INCIDÊNCIA DE IMPOSTO DE RENDA E DA CONTRIBUIÇÃO PREVIDENCIÁRIA


SOBRE AS VERBAS PLEITEADAS

As verbas que o autor pleiteia são de natureza indenizatória, motivo pelo qual
não devem ser tributadas.

Especificamente sobre o Imposto de Renda a Súmula 136 do STJ aponta nesse


sentido, a seguir transcrita:
Súmula nº 136/STJ:
O pagamento de licença-prêmio não gozada por
necessidade do serviço não esta sujeito ao
imposto de renda.

Igual entendimento é aplicável em relação à Contribuição Previdenciária,


conforme demonstra o posicionamento dos Tribunais Superiores:

TRIBUTÁRIO E PREVIDENCIÁRIO - INDENIZAÇÃO -


CONTRIBUIÇÃO PREVIDENCIÁRIA - FÉRIAS E LICENÇA
PRÊMIO - NATUREZA JURÍDICA - NÃO-INCIDÊNCIA DA
CONTRIBUIÇÃO. 1. As verbas rescisórias
recebidas pelo trabalhador a título de
indenização por férias em pecúnia, licença
prêmio não gozada, não representam acréscimos
patrimoniais, por serem de natureza
indenizatória, o que afasta a incidência da
contribuição previdenciária. 2. Agravo
regimental não provido.(STJ, AGA 1181310,
Segunda Turma, Relatora ELIANA CALMON, j.
17/08/2010, DJE 26/08/2010).(Sem grifos no
original).

Ante o exposto, deve ser afastada a incidência de imposto de renda e da


contribuição previdência sobre as verbas pleiteadas.

2.4. DOS JUROS E CORREÇÃO MONETÁRIA

Diante da Modulação de efeitos das ADI nº 4.357 e nº 4.425, promovida pelo


STF, deve ser observada a aplicação do índice oficial de remuneração básica da caderneta de
poupança (TR), nos termos da Emenda Constitucional nº 62/2009, até 25.03.2015, data após a
qual, os créditos deverão ser corrigidos pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo Especial
(IPCA-E).
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2. DOS PEDIDOS:

Ante o exposto, requer:

a) A citação do réu para, querendo, contestar;

b) A dispensa da audiência preliminar vez que não há prejuízo à parte ré, pela
impossibilidade da procuradoria em transigir;

c) A procedência da demanda para condenar o réu a indenizar o autor pelo


período de licença-prêmio não usufruída (22/06/2008 a 23/03/2014 – 60 dias), nos termos do
cálculo em anexo, acrescendo-se ao referido valor correção monetária e juros de 6% ao ano desde
a citação;

d) A não incidência de imposto de renda e contribuição previdenciária sobre as


verbas pleiteadas, em razão da natureza indenizatória, nos termos da Súmula nº 136/STJ;

e) Seja oportunizada a produção de provas, por todos os meios em direito


admitidos;

É atribuído à causa o valor de R$ 49.413,13.

Nesses termos,
Pede deferimento.

Caxias do Sul, 23 de setembro de 2021.

Alexandre J. Martini Luciano J. T. de Medeiros


OAB/RS 51.403 OAB/RS 57.622

Felipe J. T. de Medeiros Daniel F. Tonetto


OAB/RS 58.313 OAB/RS 58.691

Cláudia Severo Corrêa


OAB/RS 105.762B

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PODER JUDICIÁRIO
RE

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TRIBUNAL DE JUSTIÇA

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Lucas Noremberg Iung 23/ 09/ 2021 15h06min

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Processo 5043588-48.2021.8.21.0010/RS, Evento 2, OUT9, Página 7

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DOCUMENTO ASSINADO POR DATA


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Processo 5043588-48.2021.8.21.0010/RS, Evento 2, CALC10, Página 1

Página: 1
MMT ADVOGADOS ASSOCIADOS Data: 23/09/2021

Atualização das Parcelas de Licença-Prêmio - José Ataiarol


Forma do Cálculo:
Parcelas Atualizadas Individualmente
De 01/12/2020 a 23/09/2021 p/ IPCAE
Pró-Rata Nominal no 1º mês e Pró-Rata Nominal no último mês
IPCAE = Índice de Preços ao Consumidor - Série Especial

Data Descrição Valor da Parcela Correção ( % ) Valor da Correção Total Atualizado


01/12/2020 Saldo 60 dias - LP - Quinquênio de R$ 46.209,42 6,933022 R$ 3.203,71 R$ 49.413,13
2008/2014

*** Totais: R$ 46.209,42 R$ 3.203,71 R$ 49.413,13

Resumo:
Total das Dívidas: 46.209,42
Total Corrigido: 49.413,13
Total Atualizado: 49.413,13

Software
Assinado eletronicamente por Lucas Noremberg Iung Ábacus 6.0 - Cálculos Financeiros
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Processo 5043588-48.2021.8.21.0010/RS, Evento 2, CALC10, Página 2

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Processo 5043588-48.2021.8.21.0010/RS, Evento 2, CERT11, Página 1

Juízo: Juizado Especial da Fazenda Pública de Caxias do Sul


Processo: 9004233-60.2021.8.21.0010
Tipo de Ação: Licenças / Afastamentos :: Licença-Prêmio :: Pagamento em Pecúnia
Autor: José Taiarol
Rua Garibaldi, 297, Apto. 406 - Pio X - Caxias do Sul - Rio Grande do Sul - 95080-190
Réu: Município de Caxias Do Sul
Rua Alfredo Chaves, 1333 - Centro - Caxias do Sul - Rio Grande do Sul - 95020-460
Local e Data: Caxias do Sul, 23 de setembro de 2021

CERTIDÃO DE PREVENÇÃO
Certifico que foi realizada a conferência de prevenção das partes do processo, retornando
o seguinte resultado:

Nada consta, nesta data.

Sandra Regina Morais Welter - Servidora

Avenida Dr. Montaury, 2107, 5º andar - Centro - Caxias do Sul(RS) - CEP 95020-190 - Telefone
(54) 3228-1988

Assinado eletronicamente por Rio Grande Do Sul Poder Judiciario


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Processo 5043588-48.2021.8.21.0010/RS, Evento 2, CERT11, Página 2

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RIO GRANDE DO SUL PODER JUDICIARIO 23/ 09/ 2021 15h17min

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Processo 5043588-48.2021.8.21.0010/RS, Evento 2, DESP12, Página 1

Juízo: Juizado Especial da Fazenda Pública - Caxias do Sul


Processo: 9004233-60.2021.8.21.0010
Tipo de Ação: Licenças / Afastamentos :: Licença-Prêmio :: Pagamento em Pecúnia
Autor: José Taiarol
Réu: Município de Caxias Do Sul
Local e Data: Caxias do Sul, 27 de setembro de 2021

DESPACHO
Vistos.

No processo do Juizado Especial da Fazenda Pública a regra é o processamento dos


pedidos, em primeiro grau de jurisdição, sem qualquer despesa para as partes.
Somente em caso de interposição de recurso ou prova pericial é que aparece a necessidade
de pagamento de custas, na forma do art. 54 da Lei nº 9.099/95.
Portanto, o pedido de gratuidade judiciária só se mostra pertinente apreciar em caso de
interposição de recurso inominado contra a sentença ou em caso de perícia, de modo que
deixo de apreciá-lo agora.

Tendo em vista que em boa parcela das ações propostas, a exemplo da natureza desta
demanda, a parte requerida não possui disponibilidade para acordar em audiência, deixo de
designá-la.
Cite-se, com prazo de 30 dias úteis para contestação (CPC, art.335, caput, c/c arts. 183,
caput, e 219, caput, mais o art. 27 da Lei nº 12.153/2009), com posterior vista à parte autora.
Após, ao Ministério Público.

Caxias do Sul, 27 de setembro de 2021

Dr. João Pedro Cavalli Júnior - Juiz de Direito

Avenida Dr. Montaury, 2107, 5º andar - Centro - Caxias do Sul - Rio Grande do Sul - 95020-190 - (54)
3228-1988

Assinado eletronicamente por Rio Grande Do Sul Poder Judiciario


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Processo 5043588-48.2021.8.21.0010/RS, Evento 2, DESP12, Página 2

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DOCUMENTO ASSINADO POR DATA


RIO GRANDE DO SUL PODER JUDICIARIO 27/ 09/ 2021 18h51min

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nº 11.419/2006 de 19/12/2006, art. 1º, parágrafo 2º, inciso III.

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Processo 5043588-48.2021.8.21.0010/RS, Evento 2, TERMO13, Página 1

Juízo: Juizado Especial da Fazenda Pública - Caxias do Sul


Processo: 9004233-60.2021.8.21.0010
Tipo de Ação: Licenças / Afastamentos :: Licença-Prêmio :: Pagamento em Pecúnia
Autor: José Taiarol (CPF 393.687.180-91)
Réu: Município de Caxias Do Sul
Local e Data: Caxias do Sul, 28 de setembro de 2021

Termo de Citação por Meio Eletrônico (art. 6º da Lei 11.419


/2006)
A(s) parte(s) Município de Caxias Do Sul, por seu representante legal, fica(m) citada
(s) de todos os termos da ação em epígrafe, cujo inteiro teor dos autos eletrônicos estão
disponíveis para consulta no Portal do Processo Eletrônico, no site do TJRS, recebendo, em
anexo ao presente termo, cópia integral da inicial, ficando ciente de que dispõe do prazo
de trinta (30) dias para contestar a ação.

Caxias do Sul, 28 de setembro de 2021

Sandra Rejane Cattaneo Pedroso - Servidora

Avenida Dr. Montaury, 2107, 5º andar - Centro - Caxias do Sul - Rio Grande do Sul - 95020-190 - (54)
3228-1988

Assinado eletronicamente por Rio Grande Do Sul Poder Judiciario


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Processo 5043588-48.2021.8.21.0010/RS, Evento 2, TERMO13, Página 2

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TRIBUNAL DE JUSTIÇA

DOCUMENTO ASSINADO POR DATA


RIO GRANDE DO SUL PODER JUDICIARIO 28/ 09/ 2021 10h02min

Este é um documento eletrônico assinado digitalmente conforme Lei Federal


nº 11.419/2006 de 19/12/2006, art. 1º, parágrafo 2º, inciso III.

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Processo 5043588-48.2021.8.21.0010/RS, Evento 2, RECIBO14, Página 1

PROTOCOLO 2021/1.471.787-5

O Sistema Portal do Processo Eletrônico, do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul, registrou recebimento
dos documentos descritos abaixo:

Data e Hora do Recebimento 06/10/2021 10:42:10 (horário de Brasília)

Local de Recebimento Portal do Processo Eletrônico

Número de Protocolo 2021/1.471.787-5

Número do Processo 9004233-60.2021.8.21.0010

Local de Tramitação Caxias do Sul - Foro de Caxias Do Sul - Juizado Especial da Fazenda Pública

Responsável pelo Envio Procuradoria Geral do Município De Caxias Do Sul representado por Greice Maria
Feiten

Tipo de Petição Contestação

Peticionante(s) Município de Caxias Do Sul (Réu)

Documento(s) Recebido(s) Outros (CERTIDÃO FUNCIONAL)


Outros (CONTRACHEQUES)
Outros (DECRETO MUNICIPAL)
Outros (ESTATUTO SERVIDORES MUNICÍPIO CAXIAS DO SUL)
Outros (FICHA FINANCEIRA)
Outros (MEMORANDO )
Petição (CONTESTAÇÃO)

Senhor(a) Advogado(a):

A contestação e documentos relacionados neste protocolo somente poderão ser visualizados pelas partes e nos autos
eletrônicos a partir do início da realização da audiência de instrução.

Assinado eletronicamente por Rio Grande Do Sul Poder Judiciario


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Processo 5043588-48.2021.8.21.0010/RS, Evento 2, RECIBO14, Página 2

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DOCUMENTO ASSINADO POR DATA


RIO GRANDE DO SUL PODER JUDICIARIO 06/ 10/ 2021 10h42min

Este é um documento eletrônico assinado digitalmente conforme Lei Federal


nº 11.419/2006 de 19/12/2006, art. 1º, parágrafo 2º, inciso III.

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Processo 5043588-48.2021.8.21.0010/RS, Evento 2, PET15, Página 1

MUNICÍPIO DE CAXIAS DO SUL


PROCURADORIA-GERAL

EXMA SR(A). DR(A). JUIZ(A) DE DIREITO DO JUIZADO ESPECIAL DA FAZENDA


PÚBLICA DA COMARCA DE CAXIAS DO SUL – RIO GRANDE DO SUL

Processo nº: 9004233-60.2021.8.21.0010

Objeto: CONTESTAÇÃO

O MUNICÍPIO DE CAXIAS DO SUL, pessoa jurídica de direito público


interno, com sede e foro nesta cidade, sito à Rua Alfredo Chaves, nº 1333, Bairro
Exposição, CEP: 95.020-460, nos autos da ação indenizatória proposta por JOSÉ
TAIAROL, por sua procuradora ao final assinada, respeitosamente, vem à presença de
Vossa Excelência, nos termos do artigo 335 do Código de Processo Civil Brasileiro,
apresentar CONTESTAÇÃO, conforme fatos e fundamentos que seguem:

I – DA PRETENSÃO INICIAL

A parte autora requer indenização ao Município, solicitando o


pagamento de 02 (dois) meses de licença-prêmio, conforme valores e cálculos
apresentados na inicial, às fls. 13 e 43.

Sem razão, como restará sobejamente demonstrado.

A parte autora foi inativada em 01/12/2020.

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II – DA PREJUDICIAL DE PRESCRIÇÃO

Nesse ponto, o Município protesta pelo reconhecimento da prejudicial


de mérito, consistente na prescrição da pretensão do autor acerca das parcelas
anteriores a cinco anos do ajuizamento da presente ação, nos termos dos artigos 1º e 2º
do Decreto nº 20.910/32, os quais dispõem que a prescrição contra a Fazenda Pública
obedece ao lapso de cinco anos, a partir da data do ato ou do fato que originou a dívida.

Art. 1º - As dívidas passivas da União, dos Estados e dos


Municípios, bem assim todo e qualquer direito ou ação contra a
Fazenda Federal, Estadual ou Municipal, seja qual for a sua
natureza, prescrevem em cinco anos contados da data do ato ou
fato do qual se originarem.

Art. 2º - Prescrevem igualmente no mesmo prazo todo o direito e


as prestações correspondentes a pensões vencidas ou pôr
vencerem, ao meio soldo e ao montepio civil e militar ou a
quaisquer restituições ou diferenças.

Ditos dispositivos devem ser interpretados conjuntamente com o


estabelecido na Súmula nº 85 do colendo STJ, que assim dispõe:

Nas relações jurídicas de trato sucessivo em que a Fazenda


Pública figure como devedora, quando não tiver sido negado o
próprio direito reclamado, a prescrição atinge apenas as
prestações vencidas antes do qüinqüênio anterior à propositura da
ação.

Assim, requer-se a extinção da presente demanda, com fulcro no artigo


487, II, do CPC.

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III – NO MÉRITO

Sem outras preliminares a serem deduzidas, no mérito, tem-se que


melhor sorte não assiste ao autor.

Importa destacar que a Administração Pública é regida a luz dos


princípios constitucionais inscritos no caput do art. 37 da Carta Magna:

Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer do


Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos
Municípios obedecerá aos princípios de legalidade,
impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência [...].

O princípio da legalidade é a base de todos os demais princípios que


instruem, limitam e vinculam as atividades administrativas, sendo que a Administração só
pode atuar conforme a lei.

A concessão de licença-prêmio, na legislação municipal, está


disciplinada pela LC nº 3673/91.

No Estatuto dos Servidores Públicos do Município de Caxias do Sul, Lei


Complementar nº 3673/91, a matéria está assim disciplinada:

Licença-Prêmio

Art. 215. Conceder-se-á ao servidor público que, por um (1)


quinquênio completo não houver interrompido a prestação de
serviços ao Município e revelar assiduidade, licença-prêmio de três
(3) meses.

Art. 216. Não será concedida licença-prêmio ao servidor público


que, no quinquênio, tiver:
I - sofrido pena de multa ou suspensão;
II - mais de cinco (5) faltas não justificadas ao serviço;
III - gozado licença:

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a) por motivo de doença em pessoa da família ou acompanhante


do cônjuge servidor público ou militar, por mais de quarenta e cinco
(45) dias;
b) para tratar de interesses particulares, por qualquer prazo.
Parágrafo único. Não terão efeito de interromper o quinquênio, mas
somente protelá-lo, os seguintes afastamentos:
a) os que não ultrapassarem os limites estabelecidos nos incisos II
e III, alínea "a", do caput deste artigo;
b) as licenças para tratamento de saúde por prazo superior a
noventa (90) dias, consecutivos ou não, exceto as decorrentes de
acidente em serviço, agressão não provocada no exercício de suas
atribuições ou moléstia profissional.

Art. 217. A licença-prêmio será gozada de uma só vez, ou em


parcelas nunca inferiores a um (1) mês, como requerida pelo
servidor, no prazo máximo de doze (12) meses da data do
requerimento, devendo ser levado em conta o interesse do serviço
no período.
§ 1º Entre uma e outra parcela, no fracionamento do trimestre,
deverá decorrer um período de, no mínimo, dois (2) meses, salvo
no caso de prorrogação da concessão, observado o interesse do
serviço.
§ 2º Terá preferência para entrar em gozo de licença-prêmio o
servidor público que a requerer mediante prova de moléstia,
positivada pelo órgão de Biometria Médica do Município.

Art. 218. O tempo, total ou parcial, de licença-prêmio não gozada


será, a pedido do servidor, contado em dobro para todos os efeitos
legais.

Art. 219. Sendo do interesse do serviço a licença-prêmio, a pedido


do servidor, poderá ser convertida em três (3) meses de
vencimentos ou remuneração, pagos em três (3) mensalidades
iguais e sucessivas, ou de uma só vez, a todo servidor que, no
decurso da vigência da referida licença, permanecer no
desempenho de suas funções.
Parágrafo único. A compensação financeira não autoriza a
contagem em dobro do tempo de serviço.

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Das três formas de fruição da licença-prêmio – gozo, convertida para


efeitos de vantagens e compensada – somente as duas primeiras dependem unicamente
do pedido do servidor.

A fruição da licença-prêmio de forma compensada depende do interesse


do serviço, na forma expressa no artigo 219 da lei estatutária.

Assim, conforme os critérios de conveniência e oportunidade da


Administração Pública, isto é, mediante ato administrativo discricionário, sendo facultado,
então, à chefia, deferir ou indeferir a fruição da licença, consoante a necessidade do
serviço e o interesse público. E mais precisamente, as disponibilidades orçamentárias
para a concessão.

Administrativamente, o Município estabeleceu critérios para a


concessão da licença-prêmio compensada, considerando o elevado número de
servidores que a solicitam, com a edição do Decreto nº 18.102, de 30.03.16 e,
anteriormente, pelo Decreto nº 17.076/14.

O Executivo Municipal elencou critérios para a percepção, considerando


que não há recursos orçamentários para atender a todos os pedidos. Um dos critérios é o
pagamento dos quinquênios mais antigos, no qual o autor não se enquadrou.

Contudo, poderia o autor ter gozado em fruição das licenças-prêmio ora


pleiteadas, sendo que não o fez.

Como se demonstra na certidão funcional do autor, este usufruiu de


diversas licenças-prêmio: compensadas durante a efetividade; e indenizadas por ocasião
da aposentadoria; de acordo com as normas estabelecidas.

Por fim, caso seja reconhecido o direito à indenização das licenças-


prêmio não usufruídas ou indenizadas, o autor faz jus à indenização de 02 (dois) meses
de licença (atinentes ao quinqüênio de 22/06/2008 a 23/03/2014).

Ressalta-se que 03 (três) meses de licenças-prêmio (atinentes ao


quinqüênio de 24/03/2014 a 24/03/2019) foram indenizados pelo Município e recebidos
em pecúnia pelo autor, por ocasião de sua aposentadoria, conforme se verifica no

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contracheque anexo atinente ao mês de Dezembro / 2020 (Licença Prêmio


Desligamentos – Quantidade: 90,00 – Vencimentos: R$ 69.314,13).

Por oportuno, informa-se que o Município nada deve ao autor a título


de atualizações e/ou correções de valores quanto ao pagamento das licenças
indenizadas no contracheque de Dezembro / 2020, estando corretos os cálculos do
referido contracheque.

Diante do exposto, requer-se a total improcedência dos pedidos da


inicial.

IV - DO CÁLCULO E SUA CORREÇÃO

Outrossim, caso procedente a demanda, impugna expressamente os


valores e cálculos apresentados pela parte autora às fls. 13 e 43 dos autos, eis que não
contemplam a forma de correção monetária prevista para a Fazenda Pública, estando em
valores superiores ao que poder-se-ia considerar como devidos. Os valores devidos e
corretos são aqueles apresentados pela Secretaria Municipal de Recursos Humanos e
Logística / Diretoria de Pessoal, ora anexados.

Pugna-se, em eventual procedência da lide, pela incidência dos critérios


oficiais de correção, conforme Lei 9494/97.

Por fim, como se vê, os pedidos do autor, postos na inicial, são


improcedentes em todos os seus termos, razão pela qual o Município de Caxias do Sul,
contesta e impugna todos os elementos contidos na petição inicial e documentos
juntados pelo demandante, quer tenham sido expressamente atacados, ou na forma
genérica, em conjunto nesta defesa.

ANTE O EXPOSTO, requer-se à V. Exa.:

a) o recebimento da presente peça contestacional;

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b) o acolhimento da prejudicial de mérito, declarando-se prescritas as


parcelas reclamadas há mais de cinco anos do ajuizamento desta ação;

c) a total improcedência dos pedidos da inicial, condenando-se a parte


autora aos ônus sucumbenciais;

d) em caso de procedência da demanda, requer-se que a condenação


restrinja-se a dois meses, sendo calculados em conformidade com o demonstrativo da
Secretaria Municipal de Recursos Humanos e Logística;

e) que eventual valor a ser pago seja atualizado pelos critérios oficiais
aplicados à Fazenda Pública;

f) a intimação do Digno representante do Ministério Público, dada a


natureza da causa;

g) a produção de todos os meios de prova em direito admitidos, em


especial provas pericial e documental.

Termos em que,

Pede e espera deferimento.

Caxias do Sul, 06 de outubro de 2021.

Greice Maria Feiten


Procuradora do Município
OAB/RS 82.704-B

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ROL DE DOCUMENTOS

1. Informações prestadas pela SMRHL (Memorando 275/2021


SMRHL-DP);
2. Certidão Funcional;
3. Fichas financeiras;
4. Contracheques.

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RIO -G R
ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL
CA AN
LI D

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EN
PODER JUDICIÁRIO
RE

SE

TRIBUNAL DE JUSTIÇA

DOCUMENTO ASSINADO POR DATA


Greice M aria Feiten 06/ 10/ 2021 10h41min

Este é um documento eletrônico assinado digitalmente conforme Lei Federal


nº 11.419/2006 de 19/12/2006, art. 1º, parágrafo 2º, inciso III.

Para conferência do conteúdo deste documento, acesse, na internet, o


endereço https://www.tjrs.jus.br/verificadocs e digite o seguinte

www.tjrs.jus.br número verificador: 0001328051043

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MUNICÍPIO DE CAXIAS DO SUL 30/09/21 14:26


SECRETARIA MUNICIPAL DE RECURSOS HUMANOS E LOGÍSTICA Página 1 de 7
DIRETORIA DE PESSOAL
Certidão Funcional (Conferência)

CERTIDÃO FUNCIONAL
Certidão nº :
DADOS CONTRATUAIS

Nome: JOSE TAIAROL Matrícula: 7502


CPF: 393.687.180-91 Data de Nascimento: 04/09/1963
RG: 1025303973 Orgão Expedidor: SSP - RS
Título/Zona/Sessão: 19711400493 - 136 - 395 PIS: 10865079827
Lotação: SECRET. MUNICIPAL DA AGRICULTURA, PECUARIA E ABASTECIMENTO - SMAPA - DIRETORIA
DE GESTÃO TÉCNICA
Cargo: ENGENHEIRO AGRONOMO Portaria Nomeação: 59.304
Regime: ESTATUTÁRIO Data Portaria Nomeação: 18/05/1998
Vínculo: ESTATUTÁRIO Data de Admissão: 19/06/1998
Padrão: PADRAO 14 Carga Horária Semanal: 33h

AVERBAÇÕES

Documento Empresa Período Qtde. de dias


39.296 TEMPO DE EMPRESAS PRIVADAS 08/01/1979 a 12/10/1983 1739
39.296 TEMPO DE EMPRESAS PRIVADAS 21/11/1983 a 08/11/1985 719
TEMPO DE EMPRESAS PRIVADAS - PORTARIA DE
39.296 06/10/2004 AVERBA TEMPO DE EMPRESA PRIVADA. 01/08/1989 a 24/09/1991 785
DATA FINAL CORRETA - 30/09/1991.
39.293 TEMPO ESTADUAL 01/10/1991 a 05/06/1998 2440

AVANÇOS / GRATIFICAÇÃO ADICIONAL

Perc. Descrição Período


5,00% AVANÇOS 18/06/2001 a 16/06/2004
10,00% AVANÇOS 17/06/2004 a 26/09/2004
20,00% AVANÇOS 27/09/2004 a 09/10/2006
25,00% AVANÇOS 10/10/2006 a 08/10/2009
30,00% AVANÇOS 09/10/2009 a 07/10/2012
35,00% AVANÇOS 08/10/2012 a 07/10/2015
40,00% AVANÇOS 08/10/2015 a 06/10/2018
45,00% AVANÇOS 07/10/2018 a 30/11/2020
19,00% GRATIFICAÇÃO ADICIONAL 09/10/2006 a 06/10/2016
35,00% GRATIFICAÇÃO ADICIONAL 07/10/2016 a 30/11/2020

FÉRIAS

Documento Período de Gozo Dias Período Aquisitivo


23.916 17/01/2000 a 15/02/2000 30 19/06/1998 a 18/06/1999
26.389 02/01/2001 a 16/01/2001 15 19/06/1999 a 17/06/2000
26.557 09/02/2001 a 23/02/2001 15 19/06/1999 a 17/06/2000
29.132 21/12/2001 a 19/01/2002 30 18/06/2000 a 17/06/2001
32.358 02/01/2003 a 31/01/2003 30 18/06/2001 a 17/06/2002
36.107 05/01/2004 a 19/01/2004 15 18/06/2002 a 17/06/2003
39.989 03/01/2005 a 17/01/2005 15 18/06/2002 a 17/06/2003
39.989 18/01/2005 a 01/02/2005 15 18/06/2003 a 16/06/2004
44.444 02/01/2006 a 16/01/2006 15 18/06/2003 a 16/06/2004
44.444 17/01/2006 a 31/01/2006 15 17/06/2004 a 16/06/2005
ADMRH - Certidão Funcional (Conferência) - pmcs_certidao_conferencia.jrxml

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SECRETARIA MUNICIPAL DE RECURSOS HUMANOS E LOGÍSTICA Página 2 de 7
DIRETORIA DE PESSOAL
Certidão Funcional (Conferência)

FÉRIAS

Documento Período de Gozo Dias Período Aquisitivo


48.172 02/01/2007 a 16/01/2007 15 17/06/2004 a 16/06/2005
48.172 17/01/2007 a 31/01/2007 15 17/06/2005 a 16/06/2006
69.290 02/01/2008 a 16/01/2008 15 17/06/2005 a 16/06/2006
74.125 19/01/2009 a 17/02/2009 30 17/06/2006 a 16/06/2007
76.921 13/07/2009 a 27/07/2009 15 17/06/2007 a 15/06/2008
79.430 04/01/2010 a 18/01/2010 15 17/06/2007 a 15/06/2008
91.042 02/01/2012 a 16/01/2012 15 16/06/2008 a 15/06/2009
98.270 02/01/2013 a 16/01/2013 15 16/06/2008 a 15/06/2009
98.270 17/01/2013 a 31/01/2013 15 16/06/2009 a 15/06/2010
104.369 02/01/2014 a 16/01/2014 15 16/06/2009 a 15/06/2010
108.366 21/07/2014 a 04/08/2014 15 16/06/2010 a 15/06/2011
111.365 05/01/2015 a 19/01/2015 15 16/06/2010 a 15/06/2011
111.365 20/01/2015 a 03/02/2015 15 16/06/2011 a 15/06/2012
117.426 04/01/2016 a 18/01/2016 15 16/06/2011 a 15/06/2012
120.957 04/07/2016 a 02/08/2016 30 16/06/2012 a 15/06/2013
123.527 02/01/2017 a 31/01/2017 30 16/06/2013 a 15/06/2014
128.012 10/07/2017 a 24/07/2017 15 16/06/2014 a 15/06/2015
131.486 02/01/2018 a 16/01/2018 15 16/06/2014 a 15/06/2015
131.486 17/01/2018 a 31/01/2018 15 16/06/2015 a 15/06/2016
135.503 16/07/2018 a 30/07/2018 15 16/06/2015 a 15/06/2016
138.971 02/01/2019 a 16/01/2019 15 16/06/2016 a 15/06/2017
142.944 26/07/2019 a 09/08/2019 15 16/06/2016 a 15/06/2017
146.169 02/01/2020 a 31/01/2020 30 16/06/2017 a 15/06/2018
151.335 16/11/2020 a 30/11/2020 15 16/06/2018 a 15/06/2019

LICENÇAS PRÊMIO

Documento Descrição Período Dias Quinquênio


49.147 CONCEDE LP COMPENSADA 31/03/2007 30 19/06/1998 a 21/06/2003
87.799 CONCEDE LP COMPENSADA 30/06/2011 30 19/06/1998 a 21/06/2003
100.218 CONCEDE LP COMPENSADA 30/04/2013 30 19/06/1998 a 21/06/2003
108.634 CONCEDE LP COMPENSADA 30/09/2014 30 22/06/2003 a 21/06/2008
120.228 CONCEDE LP COMPENSADA 31/05/2016 30 22/06/2003 a 21/06/2008
131.527 CONCEDE LP COMPENSADA 28/12/2017 30 22/06/2003 a 21/06/2008
139.560 CONCEDE LP COMPENSADA 28/02/2019 30 22/06/2008 a 23/03/2014
LICENÇA PRÊMIO INDENIZADA 23/12/2020 90 24/03/2014 a 24/03/2019

VANTAGENS

Doc. Descrição Período Perc. Padrão / Qtde. Dias


49.294 FUNÇÃO GRATIFICADA 01/02/2007 - 28/04/2009 FG-8 818
77.943 FUNÇÃO GRATIFICADA 29/04/2009 - 13/03/2013 FG-8 1415
75.297 INCORPORA FUNÇÃO GRATIFICADA 31/01/2009 a 30/01/2011 20,00% FG-8 730
86.400 INCORPORA FUNÇÃO GRATIFICADA 31/01/2011 a 30/01/2012 40,00% FG-8 365
92.570 INCORPORA FUNÇÃO GRATIFICADA 31/01/2012 a 30/11/2020 100,00% FG-8 3228
INCORPORA REGIME ESPECIAL DE
73.186 29/08/2008 a 30/11/2020 4478
TRABALHO

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DIRETORIA DE PESSOAL
Certidão Funcional (Conferência)

HISTÓRICO

Documento Descrição Período Dias


COMISSAO - COMISSAO GERADA PARA IMPORTACAO DE ESTAGIO DO 01/01/1990 - 30/11/2020
SIGAMWEB
59.304 INÍCIO DE EXERCÍCIO 19/06/1998 - 30/11/2020 8201
INSALUBRIDADE - PROCESSO DE 22/06/98, CONCEDE ADICIONAL DE 22/06/1998 - 31/03/2009 3936
INSALUBRIDADE DE 20%.
23.575 OUTROS - FG - FERIAS DE 01/12 A 30/12/99 CFE. PORT. 23.737 DE 03/11/99. 01/12/1999 - 31/12/1999 31
LICENÇA TRATAMENTO DE SAÚDE 04/05/2000 1
LICENÇA TRATAMENTO PESSOA DA FAMÍLIA 09/08/2000 - 11/08/2000 3
25.745 REGIME ESPECIAL DE TRABALHO - PORTARIA DE 14/08/2000, CONVOCA 15/08/2000 - 31/12/2000 139
PARA REGIME ESPECIAL DE TEMPO INTEGRAL DE TRABALHO.
26.580 REGIME ESPECIAL DE TRABALHO - PORTARIA DE 18/01/2001, CONVOCA 17/01/2001 - 31/01/2001 15
P/ REGIME ESPECIAL TEMPO INTEGRAL DE TRABALHO NO PERIODO DE
11/01 A 31/01/2001.
PORTARIA 28.088 DE 28/06/2001 RETIFICOU PERIODO.
26.738 REGIME ESPECIAL DE TRABALHO - PORTARIA DE 06-02-2001, CONVOCA 01/02/2001 - 28/02/2001 28
PARA REGIME ESPECIAL DE TEMPO INTEGRAL DE TRABALHO.
26.950 REGIME ESPECIAL DE TRABALHO - PORTARIA DE 05/03/2001, CONVOCA 01/03/2001 - 31/03/2001 31
PARA REGIME ESPECIAL DE TEMPO INTEGRAL DE TRABALHO.
27.200 REGIME ESPECIAL DE TRABALHO - PORTARIA DE 02/04/2001, CONVOCA 01/04/2001 - 30/04/2001 30
PARA REGIME ESPECIAL DE TRABALHO POR TEMPO INTEGRAL.
27.599 REGIME ESPECIAL DE TRABALHO - PORTARIA DE 02/05/2001, CONVOCA 01/05/2001 - 31/08/2001 123
PARA REGIME ESPECIAL DE TRABALHO POR TEMPO INTEGRAL.
29.184 DECLARA SERVIDOR ESTÁVEL - PORTARIA DE 21/11/2001, DECLARA 19/06/2001 - 30/11/2020 7105
ESTAVEL NO SERVICO PUBLICO POR TER SIDO APROVADO NO ESTAGIO
PROBATORIO.
28.469 REGIME ESPECIAL DE TRABALHO - PORTARIA DE 10/08/2001, CONVOCA 01/09/2001 - 28/02/2002 181
PARA REGIME ESPECIAL DE TRABALHO POR TEMPO INTEGRAL.
29.851 REGIME ESPECIAL DE TRABALHO - PORTARIA DE 21/02/2002 CONVOCA 01/03/2002 - 31/08/2002 184
PARA REGIME ESPECIAL DE TRABALHO POR TEMPO INTEGRAL.
63.162 COMISSAO - PORTARIA DE 23/07/2002, DESIGNA PARA RESPONDER PELO 23/07/2002 - 30/11/2020 6706
BANCO DA TERRA, CONFORME MEMORANDO 088/2002.
31.203 REGIME ESPECIAL DE TRABALHO - PORTARIA DE 18/07/2002 01/09/2002 - 28/02/2003 181
32.875 REGIME ESPECIAL DE TRABALHO - PORTARIA DE 30/01/2003 01/03/2003 - 31/08/2003 184
35.417 REGIME ESPECIAL DE TRABALHO - PORTARIA DE 11/09/2003 01/09/2003 - 29/02/2004 182
LICENÇA TRATAMENTO DE SAÚDE 26/11/2003 1
36.927 REGIME ESPECIAL DE TRABALHO - PORTARIA DE 16/02/2004 01/03/2004 - 31/08/2004 184
38.868 REGIME ESPECIAL DE TRABALHO - PORTARIA DE 19/08/2004 CONVOCA 01/09/2004 - 28/02/2005 181
PARA REGIME ESPECIAL DE TRABALHO POR TEMPO INTEGRAL.
LICENÇA LUTO - PROCESSO DE 25/02/2005 CONCEDE 08 DIAS EM RAZÃO 14/02/2005 - 21/02/2005 8
DO FALECIMENTO DE ELI AGOSTINHO TAIAROL (IRMÃO) CONFORME
ATESTADO DE OBITO Nº 24384.
40.946 REGIME ESPECIAL DE TRABALHO - PORTARIA DE 24/02/2005 CONVOCA 01/03/2005 - 31/08/2005 184
PARA REGIME ESPECIAL DE TRABALHO POR TEMPO INTEGRAL.
REGIME ESPECIAL DE TRABALHO - PORTARIA DE 15/08/2005 CONVOCA 01/09/2005 - 28/08/2008 1093
PARA REGIME ESPECIAL DE TRABALHO POR TEMPO INTEGRAL.
49.294 FUNÇÃO GRATIFICADA - PORTARIA DE 05/03/2007 NOMEIA PARA FUNÇÃO 01/02/2007 - 28/04/2009 818
GRATIFICADA DE DIRETOR DE UNIDADE DO INCRA.
LICENÇA PATERNIDADE - PROCESSO 07/07/2008 ABONA FALTAS EM 25/06/2008 - 29/06/2008 5
RAZÃO DO NASCIMENTO JOSÉ TAIAROL, CONFORME CERTIDÃO Nº
79566.

73.186 INCORPORA REGIME ESPECIAL DE TRABALHO - PORTARIA DE 02/09/2008 29/08/2008 - 30/11/2020 4477
INCORPORA AOS VENCIMENTOS MENSAIS A GRATIFICAÇÃO POR
REGIME ESPECIAL DE TRABALHO POR TEMPO INTEGRAL.
73.620 COMISSAO - PORTARIA DE 10/10/2008 DESIGNA PARA COMPOR 10/10/2008 - 05/08/2010 664
COMISSÃO DE RECEBIMENTO DE MATERIAIS, SERVIÇOS,
EQUIPAMENTOS E MAQUINAS.

75.297 INCORPORA FUNÇÃO GRATIFICADA - PORTARIA DE 06/02/2009 31/01/2009 - 30/01/2011 730


INCORPORA AO VENCIMENTO MENSAL 20% DA FG-8.
INSALUBRIDADE - PROCESSO DE 08/04/2009 CONCEDE ADICIONAL DE 01/04/2009 - 31/07/2019 3774
INSALUBRIDADE DE GRAU MÉDIO (20%). PROCESSO DE 03/06/2019,
REVOGA.
77.943 FUNÇÃO GRATIFICADA - PORTARIA DE 05/08/2009 NOMEIA PARA FUNÇÃO 29/04/2009 - 13/03/2013 1415
GRATIFICADA DE DIRETORIA TÉCNICA, FG-8.
LICENÇA TRATAMENTO DE SAÚDE 23/03/2010 - 06/04/2010 15

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Certidão Funcional (Conferência)

HISTÓRICO

Documento Descrição Período Dias


LICENÇA PARA TRATAMENTO DE SAÚDE INTEGRAL 05/05/2010 - 09/06/2010 36
LICENÇA PARA TRATAMENTO DE SAÚDE INTEGRAL 10/06/2010 - 02/08/2010 54
AUXÍLIO DOENÇA - ASSENTAMENTO GERADO PELA BIOMETRIA PARA 03/08/2010 - 17/04/2011 258
ENTRADA DO SERVIDOR EM FAPS A PARTIR DO DIA 03/08/2010 ATÉ
17/04/2011
LICENÇA PARA TRATAMENTO DE SAÚDE INTEGRAL - ALTERADO POR 03/08/2010 - 17/04/2011 258
BIOMETRIA
83.383 COMISSAO - PORTARIA DE 06/08/2010 DESIGNA PARA COMPOR 06/08/2010 - 10/10/2011 430
COMISSÃO DE RECEBIMENTO DE MATERIAIS, SERVIÇOS,
EQUIPAMENTOS E MÁQUINAS.
83.845 COMISSAO - PORTARIA DE 09/09/2010 DESIGNA PARA COMPOR 09/09/2010 - 10/10/2011 396
COMISSÃO DE RECEBIMENTO DAS LOCAÇÕES DOS VEÍCULOS.
86.400 INCORPORA FUNÇÃO GRATIFICADA - FG-8, 1º DE FEVEREIRO DE 2007 A 31/01/2011 - 30/01/2012 365
28 DE ABRIL DE 2009 E FG-8, 29 DE ABRIL DE 2009 A 30 DE JANEIRO DE
2011
90.553 COMISSAO - PORTARIA DE 11/10/2011 DESIGNA PARA COMPOR 11/10/2011 - 17/02/2013 495
COMISSÃO DE RECEBIMENTO DAS LOCAÇÕES DOS VEÍCULOS.
90.551 COMISSAO - PORTARIA DE 11/10/2011 DESIGNA PARA COMPOR 11/10/2011 - 17/02/2013 495
COMISSÃO DE RECEBIMENTO DE MATERIAIS, SERVIÇOS,
EQUIPAMENTOS E MÁQUINAS.
92.570 INCORPORA FUNÇÃO GRATIFICADA - FG-8, 1º DE FEVEREIRO DE 2007 A 31/01/2012 - 30/11/2020 3227
28 DE ABRIL DE 2009 E FG-8, 29 DE ABRIL DE 2009 A 30 DE JANEIRO DE
2012
96.318 COMISSAO - PORTARIA DE 16/07/2012 DESIGNA PARA COMPOR 16/07/2012 - 01/05/2013 289
COMISSÃO ESPECIAL DE AVALIÇÃO DE ESTÁGIO PROBATÓRIO.
99.770 COMISSAO - PORTARIA DE 18/02/2013 DESIGNA PARA COMPOR 18/02/2013 - 13/06/2013 115
COMISSÃO DE RECEBIMENTO DAS LOCAÇÕES DO VEÍCULOS.
99.768 COMISSAO - PORTARIA DE 18/02/2013 DESIGNA PARA COMPOR 18/02/2013 - 13/06/2013 115
COMISSÃO DE RECEBIMENTO DE MATERIAIS, SERVIÇOS,
EQUIPAMENTOS E MÁQUINAS.
102.203 COMISSAO - PORTARIA DE 14/06/2013 DESIGNA PARA COMPOR 14/06/2013 - 10/09/2014 453
COMISSÃO DE RECEBIMENTO DAS LOCAÇÕES DOS VEÍCULOS.
102.201 COMISSAO - PORTARIA DE 14/06/2013 DESIGNA PARA COMPOR 14/06/2013 - 10/09/2014 453
COMISSÃO DE RECEBIMENTO DE MATERIAIS, SERVIÇOS,
EQUIPAMENTOS E MÁQUINAS.
LICENÇA TRATAMENTO DE SAÚDE 12/08/2013 - 13/08/2013 2
110.402 COMISSAO - PORTARIA DE 12/09/2014 DESIGNA PARA COMPOR 11/09/2014 - 29/03/2015 199
COMISSÃO DE RECEBIMENTO DE MATERIAIS, SERVIÇOS,
EQUIPAMENTOS E MÁQUINAS.
110.404 COMISSAO - PORTARIA DE 12/09/2014 DESIGNA PARA COMPOR 11/09/2014 - 30/03/2015 200
COMISSÃO DE RECEBIMENTO DAS LOCAÇÕES DOS VEÍCULOS.
113.788 COMISSAO - PORTARIA DE 01/04/2015 DESIGNA PARA COMPOR 30/03/2015 - 14/08/2017 868
COMISSÃO DE RECEBIMENTO DE MATERIAIS, SERVIÇOS,
EQUIPAMENTOS E MÁQUINAS. PORTARIA DE 16/08/2017, REVOGA.
PORTARIA 129423 de 16/08/2017 REVOGOU.
114.028 COMISSAO - PORTARIA DE 14/04/2015 DESIGNA PARA COMPOR 31/03/2015 - 30/11/2020 2072
COMISSÃO DE RECEBIMENTO DAS LOCAÇÕES DE VEÍCULOS.
REMOÇÃO - De: (INATIVA) SETOR TECNICO - Para: SMAPA - DIRETORIA 01/07/2016 - 29/07/2020 1490
TÉCNICA Processo de 21/07/2016, remove.
129.425 COMISSAO - PORTARIA DE 16/08/2017 DESIGNA SERVIDORES PARA 15/08/2017 - 07/03/2019 569
COMPOR(EM) COMISSÃO DE RECEBIMENTO DE MATERIAIS, SERVIÇOS,
EQUIPAMENTOS E MÁQUINAS JUNTO A SECRETARIA MUNICIPAL DA
AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO. PORTARIA DE 14/03/2019,
REVOGA. PORTARIA 141168 de 14/03/2019 REVOGOU.
LICENÇA TRATAMENTO DE SAÚDE 18/05/2018 1
LICENÇA TRATAMENTO PESSOA DA FAMÍLIA 23/08/2018 1
141.169 COMISSAO - PORTARIA DE 14/03/2019 DESIGNA SERVIDORES PARA 08/03/2019 - 30/11/2020 633
COMPOREM COMISSÃO DE RECEBIMENTO DE MATERIAIS, SERVIÇOS,
EQUIPAMENTOS E MÁQUINAS CONFORME SOLICITAÇÃO DA
SECRETARIA MUNICIPAL DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E
ABASTECIMENTO. PORTARIA DE 24/11/2020 REVOGA. PORTARIA 151942
de 24/11/2020 REVOGOU.
LICENÇA TRATAMENTO PESSOA DA FAMÍLIA 05/03/2020 1
LEI COMPLEMENTAR FEDERAL N. 173 - (COVID) - AFASTAMENTO 28/05/2020 - 30/11/2020 187
GERADO, EXCLUSIVAMENTE, PARA SUSPENDER A CONTAGEM DO
PERÍODO AQUISITIVO DE LICENÇA PRÊMIO, CONFORME PREVISTO NO
ARTIGO 8º, IX, DA LEI COMPLEMENTAR Nº 173, PUBLICADA EM 28/05/2020.
REMOÇÃO - De: SMAPA - DIRETORIA TÉCNICA - Para: SMAPA - DIRETORIA 30/07/2020 - 30/11/2020 124
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Certidão Funcional (Conferência)

HISTÓRICO

Documento Descrição Período Dias


DE GESTÃO TÉCNICA Processo de 24/11/2020, remove devido regimento
interno.
APOSENTADORIA INTEGRAL POR TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO - PORTARIA 01/12/2020
Nº 4.674/2020, DE 04/12/2020, E PROCESSO Nº 1063/2020, AMBOS DO
IPAM, APOSENTA.
151.943 COMISSAO - PORTARIA DE 24/11/2020 DESIGNA SERVIDORES PARA 01/12/2020 - 30/11/2020 0
COMPOREM COMISSÃO DE RECEBIMENTO DE MATERIAIS, SERVIÇOS,
EQUIPAMENTOS E MÁQUINAS CONFORME SOLICITAÇÃO DA
SECRETARIA MUNICIPAL DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E
ABASTECIMENTO.

Quadro de Efetividade

Ano 1998
Descrição Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez TOTAL
Dias Efetivos 0 0 0 0 0 12 31 31 30 31 30 31 196
Ano 1999
Descrição Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez TOTAL
Dias Efetivos 31 28 31 30 31 30 31 31 30 31 30 31 365
Ano 2000
Descrição Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez TOTAL
Dias Efetivos 31 29 31 30 31 30 31 31 30 31 30 31 366
FJ 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 2 2
LTS 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 1
LPF 0 0 0 0 0 0 0 3 0 0 0 0 3
Férias 15 15 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 30
Ano 2001
Descrição Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez TOTAL
Dias Efetivos 31 28 31 30 31 30 31 31 30 31 30 31 365
Férias 15 15 0 0 0 0 0 0 0 0 0 11 41
Ano 2002
Descrição Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez TOTAL
Dias Efetivos 31 28 31 30 31 30 31 31 30 31 30 31 365
FJ 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 5 5
Férias 19 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 19
Ano 2003
Descrição Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez TOTAL
Dias Efetivos 31 28 31 30 31 30 31 31 30 31 30 31 365
LTS 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 1
Férias 30 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 30
Ano 2004
Descrição Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez TOTAL
Dias Efetivos 31 29 31 30 31 30 31 31 30 31 30 31 366
Férias 15 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 15
Ano 2005
Descrição Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez TOTAL
Dias Efetivos 31 28 31 30 31 30 31 31 30 31 30 31 365
Férias 29 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 30
Lic .Luto 0 8 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 8
Ano 2006
Descrição Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez TOTAL
Dias Efetivos 31 28 31 30 31 30 31 31 30 31 30 31 365
Férias 30 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 30

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Certidão Funcional (Conferência)

Ano 2007
Descrição Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez TOTAL
Dias Efetivos 31 28 31 30 31 30 31 31 30 31 30 31 365
Férias 30 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 30
Ano 2008
Descrição Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez TOTAL
Dias Efetivos 31 29 31 30 31 30 31 31 30 31 30 31 366
FJ 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 1
Férias 15 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 15
Lic. Paternidade 0 0 0 0 0 5 0 0 0 0 0 0 5
Ano 2009
Descrição Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez TOTAL
Dias Efetivos 31 28 31 30 31 30 31 31 30 31 30 31 365
FJ 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 1
Férias 13 17 0 0 0 0 15 0 0 0 0 0 45
Ano 2010
Descrição Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez TOTAL
Dias Efetivos 31 28 31 30 31 30 31 31 30 31 30 31 365
LTS 0 0 9 6 27 30 31 31 30 31 30 31 256
Férias 15 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 15
Ano 2011
Descrição Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez TOTAL
Dias Efetivos 31 28 31 30 31 30 31 31 30 31 30 31 365
LTS 31 28 31 17 0 0 0 0 0 0 0 0 107
Ano 2012
Descrição Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez TOTAL
Dias Efetivos 31 29 31 30 31 30 31 31 30 31 30 31 366
FJ 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 1
Férias 15 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 15
Ano 2013
Descrição Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez TOTAL
Dias Efetivos 31 28 31 30 31 30 31 31 30 31 30 31 365
FJ 0 1 0 0 1 0 0 0 0 0 0 3 5
LTS 0 0 0 0 0 0 0 2 0 0 0 0 2
Férias 30 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 30
Ano 2014
Descrição Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez TOTAL
Dias Efetivos 31 28 31 30 31 30 31 31 30 31 30 31 365
FJ 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 5 5
Férias 15 0 0 0 0 0 11 4 0 0 0 0 30
Ano 2015
Descrição Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez TOTAL
Dias Efetivos 31 28 31 30 31 30 31 31 30 31 30 31 365
FJ 0 0 0 0 0 0 1 0 0 1 0 3 5
Férias 27 3 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 30
Ano 2016
Descrição Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez TOTAL
Dias Efetivos 31 29 31 30 31 30 31 31 30 31 30 31 366
FJ 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 5 5
Férias 15 0 0 0 0 0 28 2 0 0 0 0 45
Ano 2017
Descrição Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez TOTAL
Dias Efetivos 31 28 31 30 31 30 31 31 30 31 30 31 365
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SECRETARIA MUNICIPAL DE RECURSOS HUMANOS E LOGÍSTICA Página 7 de 7
DIRETORIA DE PESSOAL
Certidão Funcional (Conferência)

FJ 0 0 1 1 0 0 0 0 0 0 1 2 5
Férias 30 0 0 0 0 0 15 0 0 0 0 0 45
Ano 2018
Descrição Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez TOTAL
Dias Efetivos 31 28 31 30 31 30 31 31 30 31 30 31 365
FJ 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 5 5
LTS 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 1
LPF 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 1
Férias 30 0 0 0 0 0 15 0 0 0 0 0 45
Ano 2019
Descrição Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez TOTAL
Dias Efetivos 31 28 31 30 31 30 31 31 30 31 30 31 365
FJ 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 5 5
Férias 15 0 0 0 0 0 6 9 0 0 0 0 30
Ano 2020
Descrição Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez TOTAL
Dias Efetivos 31 29 31 30 31 30 31 31 30 31 30 0 335
FJ 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 4 0 4
LPF 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1
Férias 30 0 0 0 0 0 0 0 0 0 15 0 45
Ocorrências
AVERBAÇÕES 5683 dias

TEMPO DE EMPRESAS PRIVADAS 3243 dias

TEMPO ESTADUAL 2440 dias

TOTAL DO TEMPO DE SERVIÇO

Período de 19/06/1998 a 30/11/2020

Tempo de Serviço Municipal


Dias: 8201 - oito mil e duzentos e um

Tempo de Efetividade
Dias: 13884 - treze mil oitocentos e oitenta e quatro

Certidão emitida apenas para conferência. Sem validade legal.

Caxias do Sul, 30 de setembro de 2021.

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22/01/2018 Lei Complementar N! 3.673 - Impress"o - Hamurabi - Consulta de Leis

LEI COMPLEMENTAR Nº 3.673, DE 24 DE JUNHO DE 1991(COMPILADA) (Compilada)


Processo: 47/1991

Autor: Poder Executivo

Data de Publicação: 02/07/1991 (jornal - Pioneiro) Data de Promulgação: 24/06/1991

Alterações:
Alterada pelas Leis Complementares nºs: - 264, de 16 de outubro de 2006;
- 2, de 7 de junho de 1993; - 298, de 20 de dezembro de 2007;
- 33, de 3 de janeiro de 1997; - 328, de 9 de outubro de 2009;
- 54, de 23 de dezembro de 1997; - 334, de 3 de dezembro de 2009;
- 65, de 26 de outubro de 1998; - 374, de 15 de dezembro de 2010;
- 78, de 30 de dezembro de 1998; - 408, de 27 de março de 2012;
- 80, de 17 de março de 1999; - 440, de 12 de setembro de 2013;
- 98, de 7 de dezembro de 1999; - 451, de 19 de novembro de 2013;
- 102, de 20 de dezembro de 1999; - 457, de 8 de maio de 2014;
- 132, de 19 de março de 2001; - 458, de 9 de maio de 2014;
- 146, de 12 de julho de 2001; - 460, de 23 de junho de 2014;
- 163, de 20 de dezembro de 2001; - 468, de 5 de setembro de 2014;
- 187, de 18 de novembro de 2002; - 485, de 19 de junho de 2015;
- 191, de 13 de dezembro de 2002; - 527, de 23 de março de 2017;
- 209, de 29 de outubro de 2003; - 537, de 6 de setembro de 2017;
- 259, de 14 de julho de 2006; - 540, de 8 de novembro de 2017.

Revogação:

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22/01/2018 Lei Complementar N! 3.673 - Impress"o - Hamurabi - Consulta de Leis

Observações:
O art. 342 foi declarado inconstitucional pela ADIN nº - 6.155, de 17 de dezembro de 2003;
70041705377 do TJ/RS. - 6.207, de 26 de março de 2004;
- 6.287, de 4 de outubro de 2004;
Referida pelas Leis Complementares nºs: - 6.417, de 26 de setembro de 2005;
- 48, de 16 de dezembro de 1997; - 6.425, de 4 de outubro de 2005;
- 59, de 30 de junho de 1998; - 6.594, de 29 de setembro de 2006;
- 150, de 1º de agosto de 2001; - 6.664, de 26 de março de 2007;
- 178, de 9 de julho de 2002; - 6.734, de 4 de setembro de 2007;
- 181, de 19 de agosto de 2002; - 6.744, de 28 de setembro de 2007;
- 226, de 26 de novembro de 2004; - 6.775, de 7 de dezembro de 2007;
- 239, de 23 de maio de 2005; - 6.778, de 10 de dezembro de 2007;
- 241, de 29 de junho de 2005; - 6.860, de 25 de setembro de 2008;
- 310, de 25 de novembro de 2008; - 6.924, de 15 de dezembro de 2008;
- 369, de 8 de dezembro de 2010; - 6.953, de 30 de junho de 2009;
- 381, de 17 de junho de 2011; - 6.991, de 29 de setembro de 2009;
- 383, de 11 de julho de 2011; - 7.181, de 27 de setembro de 2010;
- 406, de 27 de março de 2012; - 7.320, de 11 de julho de 2011;
- 407, de 27 de março de 2012; - 7.341, de 28 de setembro de 2011;
- 435, de 23 de agosto de 2013; - 7.491, de 1º de outubro de 2012;
- 436, de 23 de agosto de 2013; - 7.660, de 25 de setembro de 2013;
- 437, de 23 de agosto de 2013; - 7.733, de 7 de março de 2014;
- 439, de 5 de setembro de 2013; - 7.858, de 25 de setembro de 2014;
- 442, de 14 de outubro de 2013; - 7.987, de 1º de outubro de 2015;
- 450, de 19 de novembro de 2013; - 8.128, de 30 de setembro de 2016.
- 479, de 13 de março de 2015;
- 506, de 31 de março de 2016. Referida pelas Resoluções nºs:
- 384, de 17 de outubro de 1991;
Referida pelas Leis nºs: - 36/A, de 24 de maio de 1995;
- 3.710, de 9 de setembro de 1991; - 49/A, de 15 de setembro de 1997;
- 3.755, de 18 de novembro de 1991; - 64/A, de 11 de maio de 1999;
- 3.847, de 13 de julho de 1992; - 141/A, de 19 de agosto de 2003;
- 4.011, 21 de julho de 1993; - 203/A, de 10 de outubro de 2007.
- 4.152, de 12 de julho de 1994;
- 4.304, de 17 de julho de 1995; Referida pelas Resoluções de Mesa nºs:
- 4.419, de 4 de janeiro de 1996; - 39/A, de 30 de agosto de 1993;
- 4.515, de 15 de julho de 1996; - 125/A, de 15 de outubro de 1996;
- 4.516, de 15 de julho de 1996; - 171/A, de 8 de janeiro de 1998;
- 4.562, de 7 de novembro de 1996; - 287/A, de 30 de março de 2000;
- 4.604, de 26 de dezembro de 1996; - 296/A, de 26 de dezembro de 2000;
- 4.681, de 7 de julho de 1997; - 326/A, de 24 de outubro de 2002;
- 4.892, de 16 de julho de 1998; - 337/A, de 27 de outubro de 2003;
- 5.297, de 20 de dezembro de 1999; - 342/A, de 26 de outubro de 2004;
- 5.474, de 26 de julho de 2000; - 364/A, de 20 de outubro de 2005;
- 5.607, de 26 de março de 2001; - 409/A, de 13 de setembro de 2007;
- 5.774, de 18 de dezembro de 2001; - 443/A, de 16 de outubro de 2008;
- 5.916, de 3 de outubro de 2002; - 602/A, de 19 de abril de 2012;
- 5.934, de 14 de novembro de 2002; - 737/A, de 7 de maio de 2015;
- 6.087, de 25 de setembro de 2003; - 835/A, de 2 de março de 2017.
- 6.094, de 7 de outubro de 2003;
LEI COMPLEMENTAR N° 3.673, DE 24 DE JUNHO DE 1991.

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22/01/2018 Lei Complementar N! 3.673 - Impress"o - Hamurabi - Consulta de Leis

Estabelece o Estatuto que institui e regula o regime


jur!dico "nico dos servidores p"blicos do Munic!pio de
Caxias do Sul e d# outras providências.

O Poder Legislativo aprovou e eu sanciono a seguinte Lei.

T$TULO I
DO REGIME JUR$DICO %NICO

CAP$TULO I
DISPOSI&'ES PRELIMINARES

Art. 1! Esta Lei Complementar institui o regime jur"dico #nico dos servidores p#blicos da
Administraç$o Direta, Indireta e Fundacional do Munic"pio de Caxias do Sul.

Art. 2! Para os efeitos desta Lei Complementar, servidor é a pessoa legalmente investida em cargo
p#blico.

Art. 3! Cargo p#blico é o criado por lei, em n#mero certo, remunerado pelos cofres municipais, ao qual
corresponde um conjunto de atribuiç%es e responsabilidades cometidas ao servidor p#blico.

Par&grafo #nico. Os cargos p#blicos s$o de provimento efetivo ou em comiss$o.

Art. 4! A investidura em cargo p#blico depende de aprovaç$o prévia em concurso p#blico de provas ou
de provas e t"tulos, ressalvadas as nomeaç%es para cargos em comiss$o, declarados em lei de livre nomeaç$o e
exoneraç$o.

Art. 5! Os cargos p#blicos municipais s$o acess"veis a todos os brasileiros, preenchidos os requisitos
que a lei estabelecer.

Art. 6! Quadro é o conjunto dos cargos p#blicos municipais de provimento efetivo.

Par&grafo #nico. Também poder& constituir um quadro, na forma que a lei estabelecer, o conjunto dos
cargos em comiss$o e funç%es gratificadas.

CAP$TULO II
DO PROVIMENTO

Seç(o I
Disposiç)es Gerais

Art. 7! Preceder$o sempre o ingresso no serviço p#blico municipal, qualquer que seja a forma de
investidura, a inspeç$o de sa#de e o exame psicol'gico, realizados pelo 'rg$o competente do Munic"pio.

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22/01/2018 Lei Complementar N! 3.673 - Impress"o - Hamurabi - Consulta de Leis

§ 1! A inspeç$o médica para o ingresso é v&lida por noventa (90) dias e somente decorrido este per"odo
poder& ser repetida para o caso de candidato julgado temporariamente inapto.

§ 2! No caso de cargo em comiss$o, a inspeç$o de sa#de e o exame psicol'gico poder$o ser realizados
até trinta (30) dias ap's a posse.

Art. 8! S$o requisitos b&sicos para ingresso no serviço p#blico:

I - a nacionalidade brasileira;

II - o gozo dos direitos pol"ticos;

III - a quitaç$o com as obrigaç%es militares e eleitorais;

IV - a idade m"nima de dezoito (18) anos;

V - ter boa conduta;

VI - gozar de boa sa#de f"sica e mental;

VII - possuir aptid$o e vocaç$o para o exerc"cio do cargo;

VIII - ter atendido às condiç%es especiais prescritas para o cargo.

§ 1! As atribuiç%es do cargo podem justificar a exigência de outros requisitos, estabelecidos em lei.

§ 2! *s pessoas portadoras de deficiência é assegurado o direito de inscrever-se em concurso p#blico


para provimento de cargo cujas atribuiç%es sejam compat"veis com a deficiência de que s$o portadoras, e para
as quais ser$o reservadas vagas oferecidas no concurso, nos termos do edital.

Art. 9! O provimento dos cargos p#blicos far-se-& mediante ato da autoridade competente de cada
Poder, do dirigente superior de Autarquia ou Fundaç$o P#blica.

Art. 10. A investidura em cargo p#blico ocorrer& com a posse.

Art. 11. S$o formas de provimento em cargo p#blico:

I - nomeaç$o;

II - readaptaç$o;

III - revers$o;

IV - aproveitamento;

V - reintegraç$o;

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VI - reconduç$o. *Inciso acrescido pela Lei Complementar n+ 78, de 30 de dezembro de 1998-

Par&grafo #nico. Reconduç$o é o retorno do servidor est&vel ao cargo anteriormente ocupado,


decorrente de inabilidade em est&gio probat'rio relativo a outro cargo ou reintegraç$o do anterior ocupante.
Encontrando-se provido o cargo de origem, o servidor ser& aproveitado em outro, de atribuiç%es e
vencimentos compat"veis. *Par#grafo acrescido pela Lei Complementar n+ 78, de 30 de dezembro de 1998-

Seç(o II
Da Nomeaç(o

Art. 12. A nomeaç$o far-se-&:

I - em car&ter efetivo, quando se tratar de cargo isolado ou de carreira;

II - em comiss$o, para os cargos de confiança, de livre nomeaç$o e exoneraç$o, ocorrendo esta


automaticamente, para todos os efeitos desta Lei, ao deixar o cargo a autoridade de quem o servidor desfruta a
confiança.

Art. 13. A nomeaç$o para cargo isolado ou de carreira depende de prévia aprovaç$o em concurso
p#blico de provas ou de provas e t"tulos, obedecidos a ordem de classificaç$o e o prazo de sua validade.

Seç(o III
Do Concurso P"blico

Art. 14. As normas gerais para realizaç$o de concurso ser$o estabelecidas em regulamento.

Art. 15.O edital do concurso estabelecer& os requisitos a serem satisfeitos pelos candidatos, observando-
se:

I - as provas dever$o aferir, com car&ter obrigat'rio, os conhecimentos espec"ficos exigidos para o
exerc"cio do cargo;

II - os pontos correspondentes aos t"tulos n$o poder$o exceder a mais de um quinto (1/5) do total dos
pontos do concurso;

III - o prazo de validade do concurso p#blico ser& de até dois (2) anos, prorrog&vel uma (1) vez, por
igual per"odo;

IV - durante o prazo de validade previsto no edital de convocaç$o, aquele aprovado em concurso


p#blico ser& convocado com prioridade sobre novos concursados para assumir cargo na carreira.

Art. 16. Os limites de idade para a prestaç$o de concurso p#blico s$o os estabelecidos pela legislaç$o
federal.

Seç(o IV
Da Posse e do Exerc!cio

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Art. 17. Posse é a aceitaç$o expressa das atribuiç%es, deveres e responsabilidades inerentes ao cargo
p#blico, com o compromisso de bem servir, formalizada com a assinatura do termo pela autoridade
competente e pelo empossado.

§ 1! A posse ocorrer& no prazo de quinze (15) dias contados da publicaç$o do ato de provimento,
prorrog&vel por mais quinze (15), a requerimento do interessado.

§ 2! Em se tratando de servidor em férias, em licença ou afastado por qualquer motivo legal, o prazo
ser& contado do término do impedimento.

§ 3! Poder-se-& dar posse mediante procuraç$o espec"fica.

Art. 18. S$o competentes para dar posse:

I - o Prefeito e os dirigentes dos 'rg$os que lhe s$o diretamente subordinados;

II - os Secret&rios Municipais e os dirigentes superiores de Autarquia ou Fundaç$o e os chefes dos


'rg$os;

III - o 'rg$o central de pessoal, nos demais casos.

Art. 19. A autoridade a quem couber dar posse verificar&, previamente, sob pena de responsabilidade,
se foram satisfeitas as condiç%es legais para o provimento.

Art. 20. S' haver& posse nos casos de provimento por nomeaç$o.

§ 1! Ser& tornado sem efeito o ato de provimento se a posse n$o ocorrer no prazo previsto pelo artigo
17, § 1!.

§ 2! O servidor, antes de entrar em exerc"cio, dever& apresentar, ao 'rg$o central de pessoal, os


elementos necess&rios ao assentamento individual, n$o apresentados anteriormente por n$o constitu"rem
condiç$o para a posse.

Art. 21. Exerc"cio é o desempenho do cargo pelo servidor nele provido.

Par&grafo #nico. O titular da repartiç$o em que for lotado o servidor é a autoridade competente para
dar-lhe exerc"cio.

Art. 22. O exerc"cio no cargo ter& in"cio no prazo de quinze (15) dias, contados:

I - da data da posse;

II - da data da publicaç$o do ato, em qualquer caso.

§ 1! N$o se apresentando o servidor para entrar em exerc"cio dentro do prazo, ser& tornado sem efeito o
ato de provimento.

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§ 2! A promoç$o n$o interrompe o exerc"cio.

Art. 23. O in"cio do exerc"cio e as alteraç%es que nele ocorram ser$o comunicados ao 'rg$o central de
pessoal, que os registrar& no assentamento individual do servidor.

Par&grafo #nico. A frequência do servidor, durante cada mês, ser& comunicada mediante folha ponto,
da qual constar&, explicitamente, o n#mero de dias em que efetivamente trabalhou e as alteraç%es porventura
ocorridas.

Art. 24. Nenhum servidor poder& ser posto a disposiç$o ou, de qualquer forma, ter exerc"cio em
repartiç$o diversa daquela em que estiver lotado, salvo nos casos previstos neste Estatuto ou mediante prévia
autorizaç$o do Prefeito, formalizada em Portaria.

Par&grafo #nico. Nesta #ltima hip'tese, o afastamento s' ser& permitido para fim determinado e por
prazo certo, com a concordância do servidor.

Art. 25. Somente com prévia autorizaç$o ou designaç$o do Prefeito, formalizada em Portaria, poder& o
servidor afastar-se do exerc"cio do cargo, em objeto de estudo ou miss$o especial.

§ 1! Dever& sempre constar da Portaria o objeto do afastamento, o prazo de sua duraç$o e se é ele com
ou sem ônus para o Munic"pio.

§ 2! O afastamento dar-se-& sem preju"zo do vencimento e demais vantagens, quando se caracterizar o


interesse do Munic"pio.

§ 3! Quando se tratar de curso de aperfeiçoamento ou p's-graduaç$o em estabelecimento situado no


Munic"pio, aplicar-se-$o as normas estabelecidas para o servidor estudante.

§ 4! Quando se tratar de afastamento tempor&rio, decorrente de estudo ou miss$o especial, esportiva de


car&ter amadorista, cientifica ou art"stica, o Prefeito poder& autorizar que o servidor dela participe, com ou
sem ônus para o Munic"pio, à vista dos elementos integrantes do expediente respectivo.

§ 5! O servidor s' poder& ser posto à disposiç$o de outra entidade governamental ou de Administraç$o
Indireta e Fundacional do Munic"pio, a pedido do titular respectivo, para exercer cargo de confiança ou
miss$o determinada, por prazo certo, mediante concordância do servidor.

Art. 26. Nenhum servidor poder& permanecer fora do Munic"pio por mais de dois (2) anos em objeto de
estudos e por mais de quatro (4) em miss$o especial ou à disposiç$o de outra entidade governamental, nem se
ausentar novamente sen$o depois de decorridos quatro (4) anos de efetivo exerc"cio, contados da data do
regresso.

Par#grafo "nico. O disposto neste artigo n(o se aplica no caso de exerc!cio de posto de
confiança, desde que sem ônus para o Munic!pio. (Redaç$o original)

Par&grafo #nico. O disposto neste artigo n$o se aplica no caso de exerc"cio de posto de confiança, desde
que sem ônus para o Munic"pio, bem como nos casos de cedência a outra entidade governamental, desde que
haja relevante interesse p#blico e social devidamente motivado. *Redaç(o dada pela Lei Complementar n+ 264,

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de 16 de outubro de 2006-

Art. 27. O ocupante de cargo de provimento efetivo fica sujeito a vinte (20) horas; trinta e três (33)
horas; trinta e seis (36) horas e quarenta (40) horas semanais de trabalho, na forma estabelecida pelas
especificaç%es das categorias funcionais.

Par&grafo #nico. O exerc"cio de cargo em comiss$o exigir& de seu ocupante inteira dedicaç$o ao
serviço, podendo ser convocado sempre que houver interesse da Administraç$o.

Seç(o V
Da Lotaç(o

Art. 28. Lotaç$o é a colocaç$o do servidor na repartiç$o em que deva ter exerc"cio.

§ 1! O deslocamento do servidor de uma para outra repartiç$o far-se-& por relotaç$o.

§ 2! Tanto a lotaç$o inicial, como as subseqüentes, poder$o ser feitas a pedido ou +ex-officio+, ap's o
pronunciamento do 'rg$o de colocaç$o.

§ 3! No caso de cargo em comiss$o ou de funç$o gratificada, a lotaç$o e compreendida no pr'prio ato


da nomeaç$o ou designaç$o.

Art. 29. Designaç$o é o ato mediante o qual o Secret&rio Municipal da Educaç$o e Cultura, ou
autoridade delegada, determina a unidade escolar ou 'rg$o onde o professor dever& ter exerc"cio.

§ 1! A designaç$o poder& ser alterada a pedido ou no interesse do ensino.

§ 2! O deslocamento por necessidade do ensino far-se-& com o consentimento do membro do


magistério, exceto nos casos em que este for excedente na unidade escolar ou colocado à disposiç$o da
Secretaria Municipal da Educaç$o e Cultura, pela Direç$o da Escola.

§ 3! No caso de o professor ser colocado à disposiç$o, a Direç$o da unidade escolar dever& apresentar
relat'rio das raz%es que a levaram a tal proposiç$o, ouvida, também, a parte interessada.

Art. 30. No interesse do ensino, o membro do magistério poder& ser designado, temporariamente, para
desempenhar as suas funç%es, ou encargos espec"ficos, fora de sua unidade escolar, por determinaç$o da
autoridade competente.

Art. 31. Os membros do magistério eleitos para funç$o de Diretor de Escola n$o poder$o ser
designados +ex-officio+ para outra unidade escolar.

Par&grafo #nico. O membro do magistério eleito para a funç$o de Diretor poder&, a pedido, ser
designado para ter exerc"cio em outra unidade escolar, desde que precedida de pedido de dispensa da funç$o.

Seç(o VI
Da Estabilidade

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Art. 32. S(o est#veis, ap/s dois *2- anos de efetivo exerc!cio, os servidores nomeados em
virtude de concurso p"blico. (Redaç$o original)

Art. 32. S$o est&veis ap's três anos de efetivo exerc"cio os servidores nomeados para cargos de
provimento efetivo em virtude de concurso p#blico. *Redaç(o dada pela Lei Complementar n+ 78, de 30 de
dezembro de 1998-

Par#grafo "nico. A estabilidade diz respeito ao serviço p"blico e n(o ao cargo. (Par&grafo
renumerado)

§ 1! Para a aquisiç$o da estabilidade é obrigat'ria a avaliaç$o especial de desempenho, realizada no


per"odo de est&gio probat'rio. *Par#grafo acrescido pela Lei Complementar n+ 78, de 30 de dezembro de 1998-

§ 2! A estabilidade diz respeito ao serviço p#blico e n$o ao cargo. *Par#grafo renumerado de "nico para
2+ pela Lei Complementar n+ 78, de 30 de dezembro de 1998-

Art. 33. O servidor est&vel s' perder& o cargo em virtude de sentença judicial transitada em julgado, ou
de decis$o em processo administrativo disciplinar no qual lhe seja assegurado o contradit'rio e ampla defesa.

Seç(o VII
Da Readaptaç(o

Art. 34. Readaptaç$o é a investidura do servidor em cargo de igual padr$o, mais compat"vel com sua
aptid$o ou vocaç$o, podendo ser processada a pedido ou +ex-officio+.

§ 1! Dar-se-& a readaptaç$o quando se verificar que o servidor, em relaç$o ao cargo que ocupa:

a) tornou-se totalmente inapto em virtude de modificaç%es permanentes de seu estado f"sico ou


ps"quico;

b) n$o mais apresenta pendores vocacionais condizentes.

§ 2! A verificaç$o das condiç%es aludidas no par&grafo anterior ser& realizada pelo 'rg$o central de
pessoal, que indicar&, à vista de laudo médico, estudo social e teste vocacional, o cargo que julgue poss"vel à
readaptaç$o do servidor.

§ 3! A autoridade competente apreciar& a indicaç$o, na forma do par&grafo anterior, e atribuir& ao


servidor, em car&ter experimental, tarefas correspondentes ao cargo indicado, na mesma repartiç$o em que
estiver lotado, pondo-o em observaç$o e repetindo o procedimento até que possa ser indicada a readaptaç$o
ou seja considerado inadapt&vel.

§ 4! Caso inexistam na mesma repartiç$o as tarefas inerentes ao cargo indicado, admitir-se-& o est&gio
experimental em outra.

§ 5! Verificada a adaptabilidade do servidor e comprovada sua habilitaç$o, ser& ele readaptado, ouvido
previamente o 'rg$o competente.

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Art. 35. Inexistindo vaga, ser$o atribu"das ao servidor as tarefas do cargo indicado até que se disponha
deste para o regular provimento.

Art. 36. Verificada a inaptid$o parcial, o 'rg$o da Biometria Médica indicar&, dentre as tarefas do
cargo, as que n$o possam ser exercidas pelo servidor.

Art. 37. A atribuiç$o e a delimitaç$o de tarefas far-se-$o mediante portaria do 'rg$o central de pessoal.

Art. 38. Se julgado incapaz para o serviço p#blico, o servidor ser& aposentado.

Par&grafo #nico. Em qualquer hip'tese, a readaptaç$o n$o poder& acarretar o aumento ou reduç$o da
remuneraç$o do servidor.

Seç(o VIII
Da Revers(o

Art. 39. Revers$o é o retorno do aposentado à atividade no serviço p#blico municipal, verificado, em
processo, que n$o subsistem os motivos determinantes da aposentadoria.

§ 1! A revers$o far-se-& a pedido ou “ex-officio”.

§ 2! Em nenhum caso poder& efetuar-se a revers$o sem que, mediante inspeç$o médica, fique provada a
capacidade para o exerc"cio do cargo.

§ 3! Ser& cassada a aposentadoria do servidor que, revertendo, n$o entrar em exerc"cio no prazo legal.

Art. 40. A revers$o far-se-& no cargo anteriormente exercido ou, se transformado, no resultante da
transformaç$o.

§ 1! Comprovada a habilitaç$o pelo 'rg$o competente, poder& o aposentado reverter ao serviço p#blico
municipal em outro cargo do mesmo n"vel de retribuiç$o.

§ 2! A revers$o n$o poder& ocorrer com retribuiç$o inferior ao provento da inatividade.

Art. 41. Para nova aposentadoria, a revers$o dar& direito à contagem do tempo em que o servidor esteve
aposentado.

Seç(o IX
Do Est#gio Probat/rio

Art. 42. Ao entrar em exerc!cio, o servidor nomeado para o cargo de provimento efetivo
ficar# sujeito a est#gio probat/rio, por um per!odo de dois *2- anos, durante o qual a
aptid(o e a capacidade ser(o objeto de avaliaç(o para o desempenho do cargo,
observados os seguintes fatores: (Redaç$o original)

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Art. 42. Ao entrar em exerc"cio o servidor nomeado para cargo de provimento efetivo ficar& sujeito a
est&gio probat'rio por um per"odo de três anos, durante o qual sua aptid$o e capacidade ser$o objeto de
avaliaç$o no desempenho do cargo, observados os seguintes fatores: *Redaç(o dada pela Lei Complementar n+
78, de 30 de dezembro de 1998-

I 5 assiduidade; (Redaç$o original)

I - assiduidade; *Redaç(o dada pela Lei Complementar n+ 78, de 30 de dezembro de 1998-

II 5 disciplina; (Redaç$o original)

II - pontualidade; *Inciso renumerado de IX para II pela Lei Complementar n+ 78, de 30 de dezembro de


1998-

III 5 capacidade de iniciativa; (Redaç$o original)

III - disciplina; *Inciso renumerado de II para III pela Lei Complementar n+ 78, de 30 de dezembro de
1998-

IV 5 produtividade; (Redaç$o original)

IV - relacionamento interpessoal; *Redaç(o dada pela Lei Complementar n+ 78, de 30 de dezembro de


1998-

V 5 responsabilidade; (Redaç$o original)

V - responsabilidade; *Redaç(o dada pela Lei Complementar n+ 78, de 30 de dezembro de 1998-

VI 5 idoneidade moral; (Redaç$o original)

VI - produtividade; *Inciso renumerado de IV para VI pela Lei Complementar n+ 78, de 30 de dezembro


de 1998-

VII 5 dedicaç(o ao serviço; (Redaç$o original)

VII - dedicaç$o ao serviço; *Redaç(o dada pela Lei Complementar n+ 78, de 30 de dezembro de 1998-

VIII 5 eficiência; (Redaç$o original)

VIII - eficiência; *Redaç(o dada pela Lei Complementar n+ 78, de 30 de dezembro de 1998-

IX 5 pontualidade. (Redaç$o original. Inciso tacitamente revogado pela Lei Complementar n!


78, de 30 de dezembro de 1998)

IX - iniciativa. *Inciso restabelecido, com nova redaç(o, pela Lei Complementar n+ 132, de 19 de março de
2001-

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Art. 43. O 'rg$o a que esteja afeta a colocaç$o do servidor indicar& a lotaç$o do estagi&rio, atendendo,
sempre que poss"vel, à relaç$o entre as tendências por ele demonstradas e as atividades da repartiç$o.

Art. 44. O estagi#rio ser# submetido a intensivo treinamento, sob a orientaç(o e


responsabilidade do /rg(o de recursos humanos, incluindo5se nele o conhecimento das
tarefas que lhe caibam e das finalidades da repartiç(o em que for lotado. (Redaç$o
original)

Art. 44. O 'rg$o onde o estagi&rio estiver lotado deve orient&-lo e acompanh&-lo no exerc"cio de suas
funç%es, bem como instrumentaliz&-lo quanto às disposiç%es legais e proporcionar-lhe o aperfeiçoamento
profissional necess&rio para o desempenho do cargo. *Redaç(o dada pela Lei Complementar n+ 78, de 30 de
dezembro de 1998-

Art. 4<. A aferiç(o peri/dica e final dos requisitos do est#gio probat/rio, incluindo o
aproveitamento verificado na fase de treinamento, ser# feita pelo /rg(o competente nos
termos do regulamento, a ser elaborado por comiss(o parit#ria, com a participaç(o dos
servidores municipais. (Redaç$o original)

Art. 45. As aferiç%es peri'dicas e final dos requisitos do est&gio probat'rio ser$o realizadas pelo 'rg$o
competente, nos termos do regulamento elaborado por comiss$o parit&ria. (Redaç(o dada pela Lei
Complementar n+ 78, de 30 de dezembro de 1998-

§ 1+ O resultado positivo ou negativo do est#gio dever# ser apurado até o décimo oitavo
*18+- mês, servindo o per!odo restante para a aferiç(o final.(Redaç$o original)

§ 1! Para confirmaç$o do servidor no cargo, ser& necess&rio que o conceito final, traduzido
numericamente, seja igual ou superior a dois terços do grau m&ximo, em cada um dos fatores de avaliaç$o.
*Redaç(o dada pela Lei Complementar n+ 78, de 30 de dezembro de 1998-

§ 2+ Para confirmaç(o do servidor no cargo, ser# necess#rio que o conceito final,


traduzido numericamente, seja superior a dois terços *2=3- do grau m#ximo,
computando5se pelo duplo para os requisitos de dedicaç(o ao serviço e eficiência.
(Redaç$o original)

§ 2+ Verificado, em qualquer fase do est#gio, resultado totalmente insatisfat/rio, o titular


do /rg(o encaminhar# o servidor para exoneraç(o. (Redaç$o dada pela Lei Complementar
n! 78, de 30 de dezembro de 1998; par&grafo revogado pela Lei Complementar n! 374, de 15
de dezembro de 2010)

§ 3+ Verificado, em qualquer fase do est#gio, seu resultado, totalmente insatisfat/rio,


ser# processada de imediato a exoneraç(o do servidor do cargo. (Redaç$o original)

§ 3! O servidor n$o aprovado em est&gio probat'rio ser& exonerado ou reconduzido ao cargo


anteriormente ocupado, se era est&vel. *Redaç(o dada pela Lei Complementar n+ 78, de 30 de dezembro de
1998-

§ 4+ A aferiç(o final, incluindo o relat/rio circunstanciado ou o processo de exoneraç(o


previsto no par#grafo anterior, ser# submetida ao /rg(o central de pessoal, até sessenta
*60- dias antes da conclus(o do est#gio. (Redaç$o original)

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§ 4+ Nos casos de afastamento decorrentes das disposiç)es legais, superiores a trinta


dias, fica protelada sua avaliaç(o no est#gio probat/rio por igual per!odo, exceto por
acidente em serviço, por moléstia profissional ou agress(o n(o provocada no exerc!cio da
funç(o. (Redaç$o dada pela Lei Complementar n! 78, de 30 de dezembro de 1998)

§ 4! Nos casos de afastamento decorrentes das disposiç%es legais, superiores a 30 (trinta) dias, fica
protelada sua avaliaç$o no est&gio probat'rio por igual per"odo. *Redaç(o dada pela Lei Complementar n+ 374,
de 1< de dezembro de 2010-

§ 5! O servidor em est&gio probat'rio n$o pode ser cedido ou colocado à disposiç$o de outros 'rg$os
p#blicos ou entidades. *Par#grafo acrescido pela Lei Complementar n+ 78, de 30 de dezembro de 1998-

§ 6! Quando o servidor em est&gio probat'rio for designado para desempenhar cargo em comiss$o ou
funç$o gratificada, a aferiç$o fica protelada por igual per"odo. *Par#grafo acrescido pela Lei Complementar n+
78, de 30 de dezembro de 1998-

Art. 45-A. Ser& exonerado o servidor que, no per"odo de seu est&gio probat'rio, apresentar qualquer das
seguintes situaç%es: *Artigo acrescido pela Lei Complementar n+ 374, de 1< de dezembro de 2010-

I - ao final do processo, quando verificar-se que o servidor n$o atingiu a pontuaç$o total m"nima para
aprovaç$o em qualquer dos fatores de avaliaç$o; *Inciso acrescido pela Lei Complementar n+ 374, de 1< de
dezembro de 2010-

II - a qualquer momento, quando for constatada a impossibilidade matem&tica de atingir a pontuaç$o


m"nima até a quinta avaliaç$o; *Inciso acrescido pela Lei Complementar n+ 374, de 1< de dezembro de 2010-

III - a qualquer momento, quando verificar-se que o servidor avaliado obteve a nota m"nima em todos os
fatores de avaliaç$o, em duas avaliaç%es consecutivas ou intercaladas; *Inciso acrescido pela Lei
Complementar n+ 374, de 1< de dezembro de 2010-

IV - a qualquer momento, quando o servidor apresentar, por qualquer meio, no desempenho de suas
funç%es, atitudes ou resultados absolutamente insatisfat'rios para o exerc"cio do cargo, sendo-lhe
oportunizada ampla defesa; ou *Inciso acrescido pela Lei Complementar n+ 374, de 1< de dezembro de 2010-

V - a qualquer momento, quando o n#mero de faltas injustificadas do servidor ultrapassar 30 (trinta)


dias, consecutivos ou n$o, durante 1 (um) ano. *Inciso acrescido pela Lei Complementar n+ 374, de 1< de
dezembro de 2010-

Art. 45-B. Durante o Est&gio Probat'rio o servidor n$o poder& gozar de licença para: *Artigo acrescido
pela Lei Complementar n+ 374, de 1< de dezembro de 2010-

I - tratar de interesses particulares; e *Inciso acrescido pela Lei Complementar n+ 374, de 1< de dezembro
de 2010-

II - acompanhar cônjuge. *Inciso acrescido pela Lei Complementar n+ 374, de 1< de dezembro de 2010-

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Art. 45-C. O julgamento dos recursos interpostos nos processos de avaliaç$o de est&gio probat'rio,
dirigidos ao Prefeito, poder& ser delegado ao Procurador-Geral do Munic"pio. *Artigo acrescido pela Lei
Complementar n+ 374, de 1< de dezembro de 2010-

Art. 46. O servidor dever& cumprir o est&gio probat'rio no exerc"cio do cargo para o qual foi nomeado
em car&ter efetivo.

Art. 47. Se a aferiç(o for contr#ria à permanência do servidor, dar5se5lhe5#


conhecimento desta decis(o para efeito de apresentaç(o de defesa escrita, no prazo de
dez *10- dias, nos termos do regulamento, sem preju!zo do disposto no § 3+ do artigo 4<.
(Redaç$o original)

Art. 47. O estagi&rio pode apresentar defesa por escrito, se discordar das aferiç%es peri'dicas e/ou
resultado final, no prazo de dez dias, a contar da notificaç$o. *Redaç(o dada pela Lei Complementar n+ 78, de
30 de dezembro de 1998-

Seç(o X
Da Reintegraç(o

Art. 48. A reintegraç$o, que decorrer& de decis$o administrativa ou judicial, é o reingresso no serviço
p#blico municipal de servidor demitido ou exonerado, com ressarcimento do preju"zo correspondente às
vantagens ligadas ao cargo.

Art. 49. O servidor reintegrado ter& direito ao cargo que ocupava anteriormente ou ao tratamento
dispensado aos demais ocupantes da categoria funcional, respeitadas as mesmas condiç%es que lhes foram
estabelecidas.

Par&grafo #nico. Reintegrado o servidor mas n$o existindo vaga, aquele que lhe houver ocupado o
cargo ser& exonerado ou, se ocupava outro cargo, a este reconduzido, sem direito à indenizaç$o ou, ainda,
posto em disponibilidade remunerada.

Seç(o XI
Da Cauç(o

Art. 50. O servidor nomeado para cargo cujo provimento, por prescriç$o legal ou regulamentar, exija
cauç$o como garantia, n$o poder& entrar em exerc"cio sem a prévia satisfaç$o dessa exigência.

§ 1! A cauç$o poder& ser feita por uma das modalidades seguintes:

a) dep'sito em moeda corrente;

b) garantia hipotec&ria;

c) t"tulos da D"vida P#blica da Uni$o, do Estado ou do Munic"pio, pelo valor nominal;

d) ap'lice de seguro de fidelidade funcional, emitida por instituto oficial ou empresa legalmente
autorizada.

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§ 2! No caso de seguro, as contribuiç%es referentes a prêmio ser$o descontadas do servidor segurado,


em folha de pagamento.

§ 3! N$o poder& ser autorizado o levantamento da cauç$o antes de tomadas as contas do servidor.

§ 4! O respons&vel por alcance ou desvio de material n$o ficar& isento da aç$o administrativa ou
criminal que couber, ainda que o valor da cauç$o seja superior ao montante do preju"zo causado.

Seç(o XII
Da Promoç(o

Art. 51. As promoç%es obedecer$o às regras estabelecidas na lei que dispuser sobre os planos de
carreira dos servidores municipais e do magistério p#blico municipal.

T$TULO II
DAS MUTA&'ES FUNCIONAIS

CAP$TULO I
DA DISPONIBILIDADE E DO APROVEITAMENTO

Art. 52. O servidor est&vel ser& posto em disponibilidade quando for declarado por lei extinto ou
desnecess&rio o cargo de que era titular e n$o for poss"vel seu imediato aproveitamento.

§ 1! A disponibilidade n$o exclui nomeaç$o para cargo em comiss$o, com direito de opç$o, ou a
designaç$o para funç$o gratificada.

§ 2! Enquanto n$o vagar cargo nas condiç%es previstas para aproveitamento de servidor em
disponibilidade, nem se verificar qualquer das hip'teses a que alude o par&grafo anterior, poder& o Prefeito
atribuir-lhe, em car&ter tempor&rio, funç%es compat"veis com o cargo que ocupava.

§ 3! Nas hip'teses previstas nos §§ 1! e 2!, ser& assegurado ao servidor provento correspondente ao
vencimento do cargo de que era detentor.

§ 4! O servidor em disponibilidade poder& ser aposentado.

Art. 53. Aproveitamento é a forma de investidura do servidor em disponibilidade em cargo de


provimento equivalente, por sua natureza e retribuiç$o, àquele de que era titular.

§ 1! Havendo mais de um concorrente à mesma vaga, ser& preferido o que estiver h& mais tempo em
disponibilidade e, no caso de empate, o que contar mais tempo de serviço municipal.

§ 2! Se o servidor n$o entrar em exerc"cio no cargo em que houver sido aproveitado dentro dos prazos
legais, ser& tornado sem efeito o aproveitamento e cassada a disponibilidade, com perda de todos os direitos
de sua anterior situaç$o.

§ 3! Em nenhum caso se poder& efetuar aproveitamento sem que, através do 'rg$o central de pessoal,
fique provada a capacidade f"sica e mental e a aptid$o para o exerc"cio do cargo.

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§ 4! Ser& aposentado com a retribuiç$o correspondente ao cargo anteriormente ocupado o servidor em


disponibilidade que for julgado incapaz, em inspeç$o médica, levando-se em conta na aposentadoria, para
efeitos de tempo de serviço, o per"odo da disponibilidade.

CAP$TULO II
DA SUBSTITUI&>O

Art. 54. Dar-se-& substituiç$o de titular de cargo em comiss$o ou de funç$o gratificada, durante seu
impedimento legal, quando se tornar indispens&vel tal providência em face das necessidades de serviço.

§ 1! Quando a substituiç$o for em prazo n$o superior a sessenta (60) dias e houver necessidade de
assumir o substituto, inexistindo este poder& o titular da repartiç$o, mediante portaria, designar outro servidor
est&vel.

§ 2! O substituto perceber& o vencimento ou a gratificaç$o durante o per"odo de afastamento do titular.

Art. 55. Em caso excepcional, atendida a conveniência da Administraç$o, o titular do cargo de direç$o
ou chefia poder& ser nomeado ou designado, cumulativamente, como substituto para outro cargo da mesma
natureza, até que se verifique a nomeaç$o ou designaç$o do titular e, neste caso, somente perceber& o
vencimento correspondente a um cargo.

CAP$TULO III
DA REMO&>O

Art. 56. Remoç$o e o deslocamento do servidor de uma para outra repartiç$o.

Par&grafo #nico. A remoç$o poder& ocorrer:

a) a pedido, atendida a conveniência do serviço;

b) de of"cio, no interesse da Administraç$o;

c) por permuta, precedida de requerimento firmado pelos interessados.

Art. 57. O servidor em est&gio probat'rio n$o poder& ser removido.

CAP$TULO IV
DA VAC?NCIA

Art. 58. A vacância do cargo decorrer& de:

I - exoneraç$o;

II - demiss$o;

III - aposentadoria;

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IV - posse em outro cargo inacumul&vel;

V - readaptaç$o;

VI - falecimento.

Art. 59. A exoneraç$o de cargo efetivo dar-se-& a pedido do servidor ou de of"cio.

Par&grafo #nico. A exoneraç$o de of"cio dar-se-&:

a) quando n$o satisfeitas as condiç%es do est&gio probat'rio;

b) quando, por decorrência de prazo, ficar extinta a disponibilidade;

c) quando, tendo tomado posse, n$o entrar no exerc"cio;

d) quando ocorrer acumulaç$o proibida de cargos p#blicos.

Art. 60. A exoneraç$o de cargo em comiss$o dar-se-&:

I - a ju"zo da autoridade competente;

II - a pedido do pr'prio servidor.

Art. 61. A vaga ocorrer& na data:

I - imediata àquela em que o servidor completar setenta (70) anos;

II - da publicaç$o da lei que criar o cargo ou do ato que formalizar qualquer das hip'teses previstas no
artigo 58.

Art. 62. A vacância de funç$o gratificada dar-se-& por dispensa, a pedido ou de of"cio, ou por
destituiç$o.

Par&grafo #nico. A destituiç$o poder& ser aplicada como penalidade nos casos previstos nesta Lei.

CAP$TULO V
DO EXERC$CIO DE FUN&>O DE CONFIAN&A

Art. 63. A funç$o gratificada é institu"da por Lei para atender encargos de direç$o, chefia,
assessoramento ou coordenaç$o de serviços, tarefas ou atividades, e é privativa de servidor p#blico de
provimento efetivo.

Art. 64. A designaç$o para o exerc"cio de funç$o gratificada , que nunca ser& cumulativa com o cargo
em comiss$o, ser& formalizada em portaria da autoridade competente.

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Art. 65. O valor da funç$o gratificada ser& percebido cumulativamente com o vencimento do cargo de
provimento efetivo.

Art. 66. O valor da funç$o gratificada continuar& sendo percebido pelo servidor que, sendo seu
ocupante, estiver ausente em virtude de férias, luto, casamento, licença para tratamento de sa#de, licença à
gestante, adotante ou paternidade, serviços obrigat'rios por lei ou atribuiç%es decorrentes de seu cargo ou
funç$o, e outros afastamentos legais, exceto quando em licença para tratar de interesses particulares.

Art. 67. Ser& tornada sem efeito a designaç$o do servidor que n$o entrar no exerc"cio da funç$o
gratificada no prazo de dois (2) dias, a contar do ato de investidura.

Art. 68. A designaç$o de funç$o gratificada n$o poder& recair em servidor de outra entidade p#blica
posto à disposiç$o do Munic"pio.

Art. 69. Os ocupantes de cargos em comiss$o ou funç%es de confiança ser$o nomeados de acordo com
as normas constitucionais e orgânicas.

Art. 70. < também facultado ao servidor efetivo do Munic"pio ou em disponibilidade, quando indicado
para o exerc"cio de cargo em comiss$o, optar pelo recebimento do valor correspondente à diferença entre o
padr$o do cargo de provimento efetivo, segundo a referência promocional de que é detentor, e do cargo em
comiss$o.

Par#grafo "nico. Para todos os efeitos legais, a vantagem pessoal resultante desta opç(o,
em qualquer hip/tese, ser#, no m!nimo, um terço *1=3- do valor correspondente ao
vencimento do cargo em comiss(o, inclusive para fins de incorporaç(o. (Par&grafo
revogado pela Lei Complementar n! 163, de 20 de dezembro de 2001)

T$TULO III
DO REGIME DE TRABALHO

CAP$TULO I
DO HOR@RIO E DO PONTO

Art. 71. O Prefeito determinar&, quando n$o estabelecido em lei ou regulamento, o hor&rio de
expediente das repartiç%es, que ser& #nico para os servidores detentores de carga hor&ria de trinta e três (33)
horas semanais e em turnos e plant%es.

Art. 72. O hor&rio normal de trabalho de cada cargo ou funç$o e o estabelecido na legislaç$o espec"fica,
n$o podendo ser superior a oito (8) horas di&rias e a quarenta (40) horas semanais.

Par&grafo #nico. Considera-se como noturno o serviço prestado entre dezenove (19) horas de um dia e
sete (7) horas do dia seguinte, computando-se cada hora como cinqüenta e dois minutos (52`) e trinta
segundos (30``).

Art. 73. Atendendo a conveniência ou a necessidade do serviço, e mediante acordo escrito, poder& ser
institu"do sistema de compensaç$o de hor&rio, hip'tese em que a jornada di&ria poder& ser superior a oito (8)
horas, sendo o excesso de horas compensado pela correspondente diminuiç$o em outro dia, observada sempre

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a jornada m&xima semanal.

§ 1! O sistema de compensaç$o de horas ser& formalizado em livro de registro espec"fico para esse fim,
no qual constar& o n#mero de horas trabalhadas a mais e, ao lado, o dia e a forma de compensaç$o. *Par#grafo
acrescido pela Lei Complementar n+ 98, de 7 de dezembro de 1999-

§ 2! O total de horas a serem compensadas n$o poder& ultrapassar a cinco (5) dias de afastamento do
serviço. *Par#grafo acrescido pela Lei Complementar n+ 98, de 7 de dezembro de 1999-

§ 3! O livro de horas creditadas e compensadas far& parte da documentaç$o oficial da secretaria de


origem onde o servidor estiver lotado. *Par#grafo acrescido pela Lei Complementar n+ 98, de 7 de dezembro de
1999-

Art. 74. A frequência do servidor ser& controlada:

I - pelo ponto;

II - pela forma determinada, quanto aos servidores n$o sujeitos ao ponto.

Par&grafo #nico. Ponto é o registro, mecânico ou n$o, que assinala o comparecimento do servidor ao
serviço e pelo qual se verifica, diariamente, a sua entrada e sa"da.

Art. 75. Os Secret&rios Municipais e titulares de Autarquias e Fundaç%es poder$o, atendendo à natureza
de determinados serviços ou em circunstâncias especiais, autorizar hor&rio de trabalho diferente do normal
para um dado 'rg$o, para determinadas atividades ou mesmo para um servidor, desde que seja cumprido o
n#mero de horas semanais estabelecido.

CAP$TULO II
DO SERVI&O EXTRAORDIN@RIO

Art. 76. A prestaç$o de serviço extraordin&rio s' poder& ocorrer por expressa determinaç$o da
autoridade competente, mediante solicitaç$o do chefe imediato do servidor, ou de of"cio, pelo Prefeito ou
titular de Autarquia ou Fundaç$o.

§ 1! No serviço extraordin&rio noturno ser& computado como hora cumprida o per"odo de cinqüenta e
dois minutos (52`) e trinta segundos (30``).

§ 2! < vedado convocar servidor para prestar serviço extraordin&rio em n#mero de horas semanais que
excedam em cinqüenta por cento (50=) do regime estabelecido para o respectivo cargo.

§ 3! O serviço extraordin&rio legitima-se quando visa a substituir servidor legalmente afastado ou que
faltou ao serviço.

§ 4! Salvo em casos excepcionais, devidamente justificados, n$o poder& o trabalho extraordin&rio


exceder a duas (2) horas di&rias e, neste caso, a prorrogaç$o ser&, no m&ximo, de duas (2) horas di&rias.

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§ 5! Ser& punido o servidor que atestar falsamente a prestaç$o de plant$o ou serviço extraordin&rio,
bem como o que propuser ou permitir gratificaç$o sob este t"tulo por serviço n$o realizado.

§ 6! O serviço extraordin&rio, mediante acordo de compensaç$o com folga, n$o ser& remunerado.

Art. 77. O serviço extraordin&rio poder& ser realizado sob a forma de plant%es para assegurar o
funcionamento dos serviços municipais.

CAP$TULO III
DO REPOUSO SEMANAL

Art. 78. O servidor tem direito a repouso remunerado, num dia a cada semana, preferencialmente aos
domingos, bem como nos dias feriados civis e religiosos.

§ 1! A remuneraç$o do dia de repouso corresponder& a um dia normal de trabalho.

§ 2! Na hip'tese de servidores com remuneraç$o por produç$o, peça ou tarefa, a remuneraç$o do


repouso corresponder& ao total da produç$o da semana, dividida pelos dias #teis da mesma semana.

§ 3! Consideram-se j& remunerados os dias de repouso semanal do servidor mensalista ou


quinzenalista, cujo vencimento remunera trinta (30) ou quinze (15) dias, respectivamente.

Art. 79. Perder& a remuneraç$o do repouso semanal obrigat'rio o servidor que tiver faltado ao serviço
no caso do artigo 105, § 2!, deste Estatuto.

Art. 80. Nos serviços p#blicos ininterruptos poder& ser exigido trabalho nos dias feriados civis e
religiosos, hip'tese em que as horas trabalhadas ser$o pagas com acréscimo de cem por cento (100=), salvo a
concess$o de outro dia de folga compensat'ria.

CAP$TULO IV
DO REGIME ESPECIAL DE TRABALHO

Art. 81. O servidor de provimento efetivo pode ser convocado a prestar serviço em
regime especial de trabalho por: (Artigo revogado pela Lei Complementar n! 408, de 27 de
março de 2012)

I 5 tempo integral, quando o sujeitar a maior n"mero de horas semanais do que a lei
estabelecer para seu cargo; (Inciso revogado pela Lei Complementar n! 408, de 27 de março
de 2012)

II 5 dedicaç(o exclusiva, quando além do tempo de serviço integral, assim o exijam as


condiç)es especiais ligadas ao desempenho das atribuiç)es inerentes ao cargo ou
funç(o. (Inciso revogado pela Lei Complementar n! 408, de 27 de março de 2012)

Par#grafo "nico. Somente poder(o ser convocados para regime de dedicaç(o exclusiva
os titulares de cargos para cujo provimento seja exigido curso de n!vel
superior. (Par&grafo revogado pela Lei Complementar n! 408, de 27 de março de 2012)

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Art. 82. A convocaç(o de servidor para regime especial de trabalho ser# feita através de
portaria, expedida pela autoridade competente, mediante proposta fundamentada do
titular da respectiva repartiç(o, ap/s verificaç(o das circunstâncias que a exijam. (Artigo
revogado pela Lei Complementar n! 408, de 27 de março de 2012)

Par#grafo "nico. Em qualquer tempo, a ju!zo da autoridade competente, a convocaç(o


do servidor para regime especial cessar# quando: (Par&grafo revogado pela Lei
Complementar n! 408, de 27 de março de 2012)

a- deixar de corresponder à conveniência do serviço; (Al"nea revogada pela Lei


Complementar n! 408, de 27 de março de 2012)

b- tornar5se desnecess#rio ao serviço; (Al"nea revogada pela Lei Complementar n! 408, de


27 de março de 2012)

c- for requerido pelo interessado. (Al"nea revogada pela Lei Complementar n! 408, de 27 de
março de 2012)

Art. 83. O regime especial de trabalho é prestado em dois *2- turnos di#rios,
correspondendo a quarenta e quatro *44- horas semanais quando se tratar de
convocaç(o de servidor detentor de cargo cujo hor#rio normal de trabalho seja de trinta
e três *33- ou trinta e seis *36- horas semanais. (Artigo revogado pela Lei Complementar n!
408, de 27 de março de 2012)

§ 1+ Somente poder(o ser convocados para regime especial de tempo integral os


detentores de cargos cujos hor#rios normais de trabalho sejam os referidos no KcaputK
deste artigo. (Par&grafo revogado pela Lei Complementar n! 408, de 27 de março de 2012)

§ 2+ A prestaç(o de serviços sob regime especial é incompat!vel com o exerc!cio


cumulativo de outros cargos, exceto o de magistério, desde que atendidas as condiç)es
constitucionais de acumulaç(o e, em especial, a de compatibilidade de hor#rios e com
fruiç(o de vantagem estatut#ria relativa ao servidor estudante. (Par&grafo revogado pela
Lei Complementar n! 408, de 27 de março de 2012)

Art. 84. O servidor n(o far# jus à gratificaç(o nos afastamentos de efetivo exerc!cio do
cargo, exceto nos casos de: (Artigo revogado pela Lei Complementar n! 408, de 27 de março
de 2012)

I 5 férias; (Inciso revogado pela Lei Complementar n! 408, de 27 de março de 2012)

II 5 casamento; (Inciso revogado pela Lei Complementar n! 408, de 27 de março de 2012)

III 5 luto; (Inciso revogado pela Lei Complementar n! 408, de 27 de março de 2012)

IV 5 serviço eleitoral por prazo n(o excedente de trinta *30- dias, no per!odo
imediatamente anterior e subseqüente às eleiç)es; (Inciso revogado pela Lei Complementar
n! 408, de 27 de março de 2012)

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V 5 licença decorrente de acidente em serviço, agress(o n(o provocada ou de doença


profissional; (Inciso revogado pela Lei Complementar n! 408, de 27 de março de 2012)

VI 5 tratamento de sa"de; (Inciso revogado pela Lei Complementar n! 408, de 27 de março


de 2012)

VII 5 para repouso à gestante, à adotante e paternidade; (Inciso revogado pela Lei
Complementar n! 408, de 27 de março de 2012)

VIII 5 licença5prêmio; (Inciso revogado pela Lei Complementar n! 408, de 27 de março de


2012)

IX 5 provas escolares. (Inciso revogado pela Lei Complementar n! 408, de 27 de março de


2012)

Art. 8<. O servidor que haja cumprido regime especial de trabalho durante oito *8- anos,
consecutivos ou n(o, ter# automaticamente alterado seu hor#rio de trabalho, passando a
subordinar5se ao regime de convocaç(o, salvo no caso em que requerer dispensa do
regime. (Artigo revogado pela Lei Complementar n! 408, de 27 de março de 2012)

Par#grafo "nico. A alteraç(o do hor#rio de trabalho, ressalvada a exceç(o deste artigo,


vincula o servidor ao novo regime, assegurando5lhe a continuidade da gratificaç(o como
vantagem pessoal incorporada. (Par&grafo revogado pela Lei Complementar n! 408, de 27
de março de 2012)

Art. 86. Para incorporaç(o do regime especial ser# computado o tempo em que o
servidor esteve no desempenho de funç(o gratificada ou cargo em comiss(o, desde que o
exerc!cio do regime especial tenha sido pelo prazo m!nimo de cinco *<- anos, bem como
contar# para os efeitos de incorporaç(o da gratificaç(o de funç(o. (Artigo revogado pela
Lei Complementar n! 408, de 27 de março de 2012)

Par#grafo "nico. N(o ser# computado o tempo de desempenho de funç(o gratificada e


cargo em comiss(o, para os fins de que trata o presente artigo, se j# anteriormente
aproveitado para fins de incorporaç(o da vantagem, bem assim se concomitantemente à
prestaç(o do serviço em regime especial de trabalho. (Par&grafo revogado pela Lei
Complementar n! 408, de 27 de março de 2012)

Art. 87. O regime de dedicaç(o exclusiva obriga ao m#ximo de quarenta e quatro *44-
horas semanais de trabalho, ficando o servidor proibido de exercer, cumulativamente,
outro cargo, funç(o ou atividade p"blica ou privada, ainda que sob regime de contrato
ou permiss(o, excetuando5se: (Artigo revogado pela Lei Complementar n! 408, de 27 de
março de 2012)

I 5 o exerc!cio em /rg(o de deliberaç(o coletiva, desde que relacionado com o cargo ou


funç(o exercidos em regime de dedicaç(o exclusiva; (Inciso revogado pela Lei
Complementar n! 408, de 27 de março de 2012)

II 5 a participaç(o em atividades did#ticas de semin#rios, conferências ou outras


semelhantes, bem como a ministraç(o de ensino especializado em cursos de seleç(o e
treinamento para servidores municipais ou magistério, no interesse da
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Administraç(o; (Inciso revogado pela Lei Complementar n! 408, de 27 de março de 2012)

III 5 as atividades que, sem car#ter de emprego, se destinem à difus(o de ideias e


conhecimentos, exclu!das as que prejudiquem a execuç(o das obrigaç)es inerentes ao
regime de dedicaç(o exclusiva. (Inciso revogado pela Lei Complementar n! 408, de 27 de
março de 2012)

Art. 88. O regime de dedicaç(o exclusiva somente vigorar# a partir da assinatura do


Termo de Compromisso em que o servidor declare vincular5se ao regime, obrigando5se a
cumprir as condiç)es inerentes ao mesmo. (Artigo revogado pela Lei Complementar n! 408,
de 27 de março de 2012)

T$TULO IV
DOS DIREITOS E VANTAGENS

CAP$TULO I
DO TEMPO DE SERVI&O

Art. 89. Aapuraç$o do tempo de serviço ser& feita em dias.

§ 1! O n#mero de dias ser& convertido em anos, considerando o ano com trezentos e sessenta e cinco
(365) dias.

§ 2! Para efeito de fixaç$o de provento, feita a convers$o, os dias restantes, até cento e oitenta e dois
(182), n$o ser$o computados, arredondando-se para um (1) ano quando excederem a este n#mero.

Art. 90. Ser$o computados os dias de efetivo exerc"cio à vista dos comprovantes de pagamento.

Art. 91. Além das ausências ao serviço, justificadas, ser$o considerados como de efetivo exerc"cio os
afastamentos em virtude de:

I - férias;

II - casamento;

III - luto;

IV - exerc"cio de cargo de provimento em comiss$o, no Munic"pio;

V - convocaç$o para o serviço militar obrigat'rio;

VI - j#ri e outros serviços obrigat'rios por Lei;

VII - miss$o ou estudo em qualquer parte do territ'rio nacional ou no estrangeiro, quando autorizado
pela autoridade competente, sem preju"zo da remuneraç$o;

VIII - realizaç$o de provas, na forma prevista neste Estatuto;

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IX - licença;

a) prêmio;

b) à gestante, à adotante e paternidade;

c) para tratamento de sa#de, inclusive por acidente em serviço, agress$o n$o provocada ou moléstia
profissional;

d) para tratamento de sa#de de pessoa da fam"lia, quando licença remunerada;

e) para concorrer a cargo eletivo e exercê-lo;

f) para desempenho de mandato classista;

g) nos demais casos previstos em Lei.

§ 1! Constitui tempo de serviço municipal, para todos os efeitos legais, o tempo ficto e o anteriormente
prestado ao Munic"pio, pelo servidor, qualquer que tenha sido sua forma de admiss$o.

§ 2! < vedada a contagem cumulativa de tempo de serviço prestado, concomitantemente, em mais de


um cargo ou funç$o, de 'rg$os ou entidades dos Poderes da Uni$o, Estado, Distrito Federal e Munic"pios,
inclusive tempo de contribuiç$o na atividade privada.

§ 3+ Constitui também tempo de serviço municipal, para todos os efeitos legais, o


prestado à COMAI 5 Comiss(o Municipal de Amparo à Infância, anteriormente à
nomeaç(o do servidor p"blico, até o limite de dez *10- anos. (Par&grafo revogado pela Lei
Complementar n! 328, de 9 de outubro de 2009)

Art. 92. O afastamento para o exerc"cio de mandato eletivo ser& computado para todos os efeitos legais,
exceto para promoç$o por merecimento.

Art. 93. O tempo de serviço p"blico federal, estadual e municipal, prestado à


Administraç(o Direta, Indireta e Fundacional, ser# computado integralmente para fins
de avanço, gratificaç)es e adicionais por tempo de serviço, aposentadoria e
disponibilidade. (Redaç$o original)

Art. 93. O tempo de serviço p#blico prestado à Administraç$o Direta, Indireta e Fundacional do
Munic"pio de Caxias do Sul, bem como à Câmara de Vereadores, ser& computado integralmente para fins de
avanços, gratificaç%es e adicionais por tempo de serviço, aposentadoria e disponibilidade. *Redaç(o dada pela
Lei Complementar n+ 328, de 9 de outubro de 2009-

Art. 94. Para efeito de aposentadoria e disponibilidade, computar-se-& integralmente o tempo:

I - de serviço prestado pelo servidor em funç$o ou 'rg$o p#blico federal, estadual ou municipal,
inclusive em organizaç%es aut&rquicas e fundacionais;

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II - de serviço ativo nas forças armadas e auxiliares, prestado durante a paz, computando-se pelo dobro
o tempo em operaç$o de guerra;

III - de serviço prestado em sociedade de economia mista nas quais tenha participado o Munic"pio,
desde que relativo a per"odo de vigência desta condiç$o;

IV - de trabalho prestado à instituiç$o de car&ter privado que tiver sido transformada em


estabelecimento de serviço p#blico;

V - em que o servidor:

a) esteve em disponibilidade remunerada;

b) j& esteve aposentado;

c) esteve de licença para desempenho de mandato classista.

Art. 9<. Para efeito de aposentadoria, ser# computado também o tempo de serviço na
atividade privada, nos termos da legislaç(o federal pertinente, desde que o servidor
conte com mais de dezessete *17- anos e seis *6- meses de serviço prestado ao Munic!pio,
ou quinze *1<- anos, sendo servidora. (Artigo revogado pela Lei Complementar n! 146, de
12 de julho de 2001)

Art. 96. N$o ser& computado o tempo de serviço gratuito, exceto o de mandato legislativo municipal
anterior à nomeaç$o, para efeitos do artigo 94.

CAP$TULO II
DO VENCIMENTO E DA REMUNERA&>O

Art. 97. Vencimento é a retribuiç$o pecuni&ria devida ao servidor pelo efetivo exerc"cio do cargo,
correspondente a padr$o fixado em lei, observada a classe promocional e acrescido de aumentos trienais e da
gratificaç$o de funç$o incorporada.

§ 1! Remuneraç$o é o vencimento acrescido dos adicionais e gratificaç%es diversas, bem assim das
demais vantagens pecuni&rias, tempor&rias ou permanentes, estabelecidas em lei.

§ 2! A revis$o geral da remuneraç$o dos servidores ativos, inativos e pensionistas, far-se-& sempre na
mesma data e nos mesmos "ndices.

§ 3! O "ndice de reajuste da remuneraç$o dos servidores n$o pode ser inferior ao necess&rio para repor
o seu poder aquisitivo.

§ 4! < vedado ao servidor, ressalvadas as vantagens de car&ter individual, assim como as relativas à
natureza ou ao local de trabalho, perceber mais do que o Prefeito Municipal.

Art. 98. Os vencimentos dos servidores s$o irredut"veis.

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Art. 99. O pagamento da remuneraç$o mensal dos servidores p#blicos do Munic"pio dever& ser
realizado até o #ltimo dia #til do mês de trabalho prestado.

Par&grafo #nico. As obrigaç%es pecuni&rias dos 'rg$os da Administraç$o Direta, Indireta e


Fundacional, para com seus servidores ativos, inativos e pensionistas, n$o cumpridas até o #ltimo dia do mês
de aquisiç$o do direito, ser$o liquidadas com os valores atualizados pelos "ndices aplicados para a revis$o
geral da remuneraç$o dos servidores p#blicos do Munic"pio e, na sua ausência, pelo "ndice de atualizaç$o
monet&ria oficial federal.

Art. 100. Fica assegurada aos servidores da Administraç$o Direta, Indireta e Fundacional, isonomia de
vencimentos para cargos de atribuiç%es iguais ou assemelhadas, do mesmo Poder, ou entre servidores dos
Poderes Executivo e Legislativo, ressalvadas as vantagens de car&ter individual, assim como as relativas à
natureza ou ao local de trabalho.

Art. 101. As retribuiç%es devidas ao servidor por semana, por dia e hora de trabalho, s$o as seguintes:

I - a semanal com 1/52 (um cinqüenta e dois avos) da anual;

II - a hor&ria, o quociente entre a semanal e o n#mero de horas a que est& sujeito por semana.

Art. 102. Ser& admitida procuraç$o, com validade de até doze (12) meses, para o fim de recebimento de
qualquer importância dos cofres municipais decorrente do exerc"cio de funç$o ou cargo, quando o servidor se
encontrar fora da sede ou comprovadamente impossibilitado de locomover-se.

Art. 103. < proibido, fora dos casos expressamente previstos neste Estatuto, ceder ou gravar
vencimento, gratificaç$o ou vantagem decorrente do exerc"cio da funç$o ou cargo p#blico.

Art. 104. Perder& o vencimento ou remuneraç$o do cargo efetivo, salvo o direito de opç$o e o de
acumulaç$o, o servidor nomeado para cargo em comiss$o.

Art. 105. O servidor que n$o comparecer ao serviço, salvo motivo legal ou moléstia comprovada,
perder& a retribuiç$o do dia ou, no caso de plant$o, a que lhe caberia se n$o houvesse faltado.

§ 1! O servidor perder&, ainda:

I - o vencimento ou remuneraç$o durante o afastamento decorrente de:

a) pris$o preventiva;

b) suspens$o preventiva administrativa;

c) condenaç$o judicial, por sentença definitiva, a pena que n$o determine demiss$o;

II - um sexto (1/6) da retribuiç$o do dia se comparecer ao serviço dentro da hora seguinte à marcada
para o in"cio ou se retirar antes de findo o per"odo de trabalho, salvo nos casos especiais, devidamente
autorizados pelo chefe a que estiver subordinado, em face de justo motivo.

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§ 2! Se o servidor faltar ao trabalho durante qualquer dia #til da semana, ser-lhe-& descontado o
domingo, o mesmo acontecendo em relaç$o ao feriado se a falta ocorrer em dia cont"guo.

§ 3! O servidor que por doença n$o estiver em condiç%es de trabalhar ficar& obrigado a fazer pronta
comunicaç$o ao chefe imediato, submetendo-se ao necess&rio exame médico.

Art. 106. As reposiç%es e indenizaç%es à Fazenda Municipal ser$o descontadas em parcelas n$o
excedentes à quinta (5>) parte da retribuiç$o mensal l"quida.

Par&grafo #nico. N$o caber& o desconto parcelado quando o servidor solicitar exoneraç$o ou abandonar
o cargo.

Art. 107. O servidor afastado pelos motivos previstos no artigo 91 continuar& percebendo os avanços e
as gratificaç%es que lhe caibam, salvo as exceç%es indicadas neste Estatuto.

CAP$TULO III
DAS VANTAGENS PECUNI@RIAS

Seç(o I
Disposiç)es Gerais

Art. 108. Além do vencimento poder$o ser deferidas ao servidor as seguintes gratificaç%es, adicionais e
acréscimos pecuni&rios:

I - gratificaç$o de funç$o;

II - adicionais por tempo de serviço;

III 5 adicionais por regime especial de trabalho; (Inciso revogado pela Lei Complementar
n! 408, de 27 de março de 2012)

a- de tempo integral; (Al"nea revogada pela Lei Complementar n! 408, de 27 de março de


2012)

b- de dedicaç(o exclusiva; (Al"nea revogada pela Lei Complementar n! 408, de 27 de março


de 2012)

IV - adicionais por plant$o ou serviço extraordin&rio;

V - adicional por serviço noturno;

VI - gratificaç%es pelas seguintes atividades especiais:

a) exerc"cio em determinadas zonas ou locais;

b) execuç$o de trabalho com risco de vida ou sa#de;

c) participaç$o em 'rg$o de deliberaç$o coletiva;


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d) representaç$o;

e) elaboraç$o de trabalho técnico especializado ou cient"fico;

f) auxiliar, fiscal, membro de comiss$o de concurso ou de banca examinadora;

g) instrutor ou auxiliar de instrutor de curso de aperfeiçoamento funcional;

h) especialista de classe especial do magistério;

VII - avanços.

§ 1! Os adicionais relativos ao regime de tempo integral, dedicaç$o exclusiva e serviço extraordin&rio


n$o podem ser percebidos cumulativamente.

§ 2! As gratificaç%es e os adicionais se incorporar$o ao vencimento ou provento nos casos indicados


neste Estatuto ou em lei.

Art. 109. Satisfeitos os requisitos legais, poder& o servidor perceber, ainda, as seguintes vantagens:

I - abono familiar;

II - aux"lio por diferença de caixa;

III - indenizaç%es;

IV - gratificaç$o natalina.

Seç(o II
Das Indenizaç)es

Art. 110. Constituem indenizaç%es as seguintes contraprestaç%es de serviços ao servidor:

I - di&rias;

II - ajuda de custo;

III - transporte;

IV - aux"lio transporte.

Subseç(o I
Das Di#rias

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Art. 111. Ao servidor que, por determinaç$o da autoridade competente, se deslocar eventual ou
transitoriamente do Munic"pio, no desempenho de suas atribuiç%es ou em miss$o ou estudo de interesse da
Administraç$o, ser$o concedidas, além do transporte, inclusive locomoç$o urbana, di&rias para cobrir as
despesas com alimentaç$o e pousada.

§ 1! Nos casos em que o deslocamento n$o exija pernoite fora do Munic"pio, as di&rias ser$o pagas por
metade.

§ 2! O valor das di&rias ser& estabelecido em regulamento.

§ 3! A alimentaç$o, pousada e locomoç$o, a serviço no interior do Munic"pio, ser$o estabelecidas em


regulamento.

Art. 112. O servidor que receber di&rias e n$o se afastar da sede, por qualquer motivo, fica obrigado a
restitu"-las, integralmente, no prazo de três (3) dias.

Par&grafo #nico. Na hip'tese de o servidor retornar ao Munic"pio em prazo menor do que o previsto
para seu afastamento, restituir& as di&rias recebidas em excesso em igual prazo.

Subseç(o II
Da Ajuda de Custo

Art. 113. A ajuda de custo destina-se a cobrir as despesas de viagem e instalaç$o do servidor que for
designado para exercer miss$o ou estudo fora do Munic"pio, por tempo que justifique a mudança tempor&ria
de residência.

Par&grafo #nico. A concess$o da ajuda de custo ficar& a critério da autoridade competente, que
considerar& os aspectos relacionados com a distância percorrida, o n#mero de pessoas que acompanhar$o o
servidor e a duraç$o da ausência.

Art. 114. A ajuda de custo n$o poder& exceder o dobro do vencimento do servidor, salvo quando o
deslocamento for para o exterior, caso em que poder& ser até quatro (4) vezes o vencimento, desde que
arbitrada justificadamente.

Subseç(o III
Do Transporte

Art. 115. Conceder-se-& indenizaç$o de transporte ao servidor que realizar despesas com a utilizaç$o de
meio pr'prio de locomoç$o para a execuç$o de serviços externos, por força das atribuiç%es pr'prias do cargo,
nos termos da lei espec"fica.

Subseç(o IV
Do Aux!lio Transporte

Art. 116. O servidor receber& aux"lio transporte, correspondente à necessidade do seu deslocamento em
atividade para seu local de trabalho, nos termos da lei.

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Seç(o III
Do Aux!lio por Diferença de Caixa

Art. 117. O servidor que, por força das atribuiç%es de seu cargo, pague ou receba moeda corrente,
perceber& um aux"lio por diferença de caixa, no montante de dez por cento (10=) da remuneraç$o.

§ 1! O servidor que estiver respondendo legalmente pelo tesoureiro ou caixa, durante os impedimentos
legais destes, far& jus ao pagamento do aux"lio.

§ 2! O aux"lio de que trata este artigo s' ser& pago enquanto o servidor estiver efetivamente executando
serviços de pagamento ou recebimento e nos afastamentos regulamentares.

§ 3! O aux"lio por diferença de caixa ser& incorporado, na aposentadoria, ao provento do servidor que o
perceber durante cinco (5) anos consecutivos ou oito (8) intercalados.

Seç(o IV
Dos Avanços, das Gratificaç)es e Adicionais

Subseç(o I
Dos Aumentos do Vencimento
Dos Avanços

Art. 118. Os cargos de provimento efetivo ter$o aumentos de vencimento de cinco por cento (5=),
denominados avanços, calculados sobre a referência da classe promocional.

§ 1! Excluem-se da base de c&lculo do avanço os aumentos trienais anteriormente concedidos.

§ 2! A cada triênio de serviço p#blico corresponder& um avanço, cuja concess$o ser& autom&tica.

§ 3+ Para fins de avanço computar5se5# integralmente o tempo de serviço p"blico


municipal, inclusive o ficto, bem assim o federal e o estadual prestado à Administraç(o
Direta, Indireta e Fundacional. (Redaç$o original)

§ 3! Para fins de avanços computar-se-& integralmente o tempo de serviço p#blico prestado à


Administraç$o Direta, Indireta e Fundacional do Munic"pio de Caxias do Sul, bem como à Câmara de
Vereadores. *Redaç(o dada pela Lei Complementar n+ 328, de 9 de outubro de 2009-

Art. 119. Para efeito de concess$o de avanço n$o se considerar& interrupç$o de atividade qualquer dos
afastamentos do artigo 91.

Par&grafo #nico. A concess$o de avanço ser& protelada na raz$o de:

a) dez (10) dias por falta n$o justificada;

b) trinta (30) dias por dia de suspens$o ou multa;

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c) um (1) ano quando a penalidade for por prazo superior a cinco (5) dias.

Art. 120. O servidor provido em outro cargo, na forma da lei, manter& os avanços trienais conquistados
no cargo anterior, cujo c&lculo incidir& sobre a referência da classe promocional que passar a exercer.

Art. 121. Ao reunir o servidor a condiç(o temporal para aposentadoria e possuindo


vinte e cinco *2<- anos de serviço p"blico municipal, ser5lhe5(o concedidos dois *2-
avanços, a contar da data do requerimento da aposentadoria, independentemente
daqueles referidos pela legislaç(o estatut#ria. (Artigo revogado pela Lei Complementar n!
146, de 12 de julho de 2001)

Subseç(o II
Das Vantagens Adicionais

Art. 122. O servidor est#vel, ao completar quinze *1<- e vinte e cinco *2<- anos de serviço
p"blico, contado na forma deste Estatuto, passar# a perceber, respectivamente,
gratificaç(o adicional de dezenove por cento *19Q- ou trinta e cinco por cento *3<Q-
sobre o vencimento, exclu!dos deste os avanços trienais. (Redaç$o original)

Art. 122. O servidor est&vel, ao completar 15 (quinze) e 25 (vinte e cinco) anos de serviço p#blico
prestado à Administraç$o Direta, Indireta e Fundacional do Munic"pio de Caxias do Sul, bem como à Câmara
de Vereadores, contado na forma deste Estatuto, passar& a perceber, respectivamente, gratificaç$o adicional de
19= (dezenove por cento) ou 35= (trinta e cinco por cento) sobre o vencimento, exclu"dos deste os avanços
trienais. *Redaç(o dada pela Lei Complementar n+ 328, de 9 de outubro de 2009-

Par#grafo "nico. A gratificaç(o de dezenove por cento *19Q- cessar# uma vez concedida
a de trinta e cinco por cento *3<Q-. (Redaç$o original)

Par&grafo #nico. A gratificaç$o de 19= (dezenove por cento) cessar& uma vez concedida a de 35=
(trinta e cinco por cento). *Redaç(o dada pela Lei Complementar n+ 328, de 9 de outubro de 2009-

Art. 123. No caso de acumulaç$o remunerada, ser& considerado para efeito de gratificaç$o adicional o
tempo de serviço prestado em cada cargo isoladamente.

Subseç(o III
Do Adicional por Regime Especial de Trabalho

Art. 124. O servidor convocado para regime especial de trabalho perceber# um


adicional sobre sua remuneraç(o, calculado nas seguintes bases: (Artigo revogado pela
Lei Complementar n! 408, de 27 de março de 2012)

I 5 cinqüenta por cento *<0Q-, para o regime de tempo integral; (Inciso revogado pela Lei
Complementar n! 408, de 27 de março de 2012)

II 5 sessenta por cento *60Q-, para o regime de dedicaç(o exclusiva. (Inciso revogado pela
Lei Complementar n! 408, de 27 de março de 2012)

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Art. 12<. Sobre o adicional por regime especial de trabalho n(o incidir(o quaisquer
outros acréscimos pecuni#rios. (Artigo revogado pela Lei Complementar n! 408, de 27 de
março de 2012)

Subseç(o IV
Da Gratificaç(o de Funç(o

Art. 126. A gratificaç$o de funç$o ser& percebida cumulativamente com o vencimento ou com o
provento do servidor em disponibilidade.

Art. 127. O servidor detentor de cargo de provimento efetivo que tenha permanecido
durante cinco *<- anos consecutivos no desempenho de cargo em comiss(o, funç(o
gratificada ou ambos ter# incorporada ao vencimento, para todos os efeitos legais, a
vantagem de cunho pessoal, na forma das al!neas “a” e “b” do § 1+, deste artigo.
(Redaç$o original)

Art. 127. O servidor detentor de cargo de provimento efetivo que tenha permanecido durante cinco anos
consecutivos no desempenho de cargo em comiss$o, funç$o gratificada, ou ambos, ter& incorporada ao
vencimento, para todos os efeitos legais, a vantagem de cunho pessoal, na forma da al"nea a do § 1! deste
artigo. *Redaç(o dada pela Lei Complementar n+ 163, de 20 de dezembro de 2001-

§ 1! O servidor efetivo e que houver exercido cargo em comiss$o, funç$o gratificada, ou ambos, por
dois anos, ter& adicionada a importância equivalente a vinte por cento (20=):

a- do valor da funç(o gratificada; (Redaç$o original)

a) do valor equivalente à funç$o gratificada de mesmo n#mero; *Redaç(o dada pela Lei Complementar
n+ 163, de 20 de dezembro de 2001-

b) do valor correspondente à diferença entre o padr$o do cargo de provimento efetivo e do cargo em


comiss$o.

§ 2+ A cada dois *2- anos excedentes no exerc!cio de cargo em comiss(o,


funç(o gratificada, ou ambos, corresponder# novo acréscimo, no mesmo
percentual, sobre os valores previstos nas al!neas “a” e “b” do par#grafo
anterior, ou do artigo 70, até o m#ximo de cem por cento *100Q-. (Redaç$o
original)

§ 2! A cada dois anos excedentes no exerc"cio de cargo em comiss$o, funç$o gratificada, ou ambos,
corresponder& novo acréscimo, no mesmo percentual, sobre o valor previsto na al"nea a do par&grafo anterior;
*Redaç(o dada pela Lei Complementar n+ 163, de 20 de dezembro de 2001-

§ 3+ Se mais de um cargo em comiss(o ou funç(o gratificada tiver o


servidor exercido, servir# de base de c#lculo o de mais elevado valor, desde
que nele tenha permanecido, no m!nimo, por dois *2- anos. (Redaç$o
original)

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§ 3! Se mais de um cargo em comiss$o ou funç$o gratificada tiver o servidor exercido, servir& de base
de c&lculo o valor exercido equivalente à funç$o gratificada correspondente, desde que nele tenha
permanecido, no m"nimo, por dois anos. *Redaç(o dada pela Lei Complementar n+ 163, de 20 de dezembro de
2001-

§ 4! Computar-se-$o, para todos os efeitos legais, as permanências j& ocorridas nos cargos em comiss$o
e funç%es gratificadas, ou ambos, à vista de seus assentamentos funcionais.

§ 5! O servidor no gozo da vantagem prevista neste artigo nada perceber& pelo exerc"cio de funç$o
gratificada ou cargo em comiss$o de n"vel equivalente àquele que incorporou ao vencimento, tendo direito à
diferença quando vier a desempenhar outro posto mais elevado.

§ 6! O servidor beneficiado por este artigo n$o pode se eximir, sem justo motivo, ao desempenho de
funç$o que lhe seja atribu"da, desde que compat"vel com a incorporada.

Art. 128. Fica assegurado ao servidor o direito de incorporar as gratificaç%es especiais, de s"mbolos
GE-1 e GE-2, criadas pela Lei n! 2.157, de 19 de dezembro de 1973.

§ 1! A incorporaç$o de que cuida o +caput+ deste artigo se processar& na forma regrada pelo artigo 127
deste Estatuto.

§ 2! Para efeitos de incorporaç$o computam-se as permanências ocorridas nas funç%es gratificadas, nos
cargos em comiss$o e no desempenho de funç%es, mediante a percepç$o de gratificaç$o especial de s"mbolos
GE-1 e GE-2.

§ 3! As gratificaç%es especiais de s"mbolos GE-1 e GE-2, para fins e efeitos de tabela de pagamento,
correspondem, atualmente, às funç%es gratificadas de padr%es FG-3 e FG-4, respectivamente.

Art. 129. A vantagem incorporada ao vencimento do servidor, nos termos desta Subseç$o, n$o poder&
ser absorvida em virtude de aumento ou alteraç%es posteriores no plano de pagamento.

Subseç(o V
Das Gratificaç)es por Atividades Especiais

Art. 130. Ser(o arbitradas pelo Prefeito, quando n(o previstas em lei ou regulamento, as
gratificaç)es relativas à participaç(o em /rg(o de deliberaç(o coletiva de car#ter
permanente e as concedidas a t!tulo de representaç(o. (Redaç$o original)

Art. 130. As gratificaç%es relativas à participaç$o em 'rg$o de deliberaç$o coletiva de car&ter


permanente e as concedidas a t"tulo de representaç$o ou por trabalho técnico especializado ou cient"fico
somente ser$o concedidas mediante lei espec"fica. *Redaç(o dada pela Lei Complementar n+ <27, de 23 de
março de 2017-

Par#grafo "nico. A gratificaç(o por trabalho técnico especializado ou cient!fico, de


utilidade para a Administraç(o e que n(o constitua atribuiç(o de cargo provido ou de
/rg(o municipal, ser# também arbitrada pelo Prefeito e paga ap/s a sua
conclus(o. (Par&grafo tacitamente revogado pela Lei Complementar n! 527, de 23 de março
de 2017)
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Art. 131. Ser(o arbitradas pelo Prefeito Municipal as gratificaç)es devidas ao servidor
pelo desempenho de atribuiç)es de auxiliar, fiscal, membro de comiss(o de concurso ou
de banca examinadora e auxiliar ou instrutor de curso de aperfeiçoamento funcional.
(Redaç$o original)

Art. 131. Fica institu"da a concess$o de gratificaç$o pelo desempenho da atribuiç$o de fiscal, integrante
de comiss$o executiva ou de banca examinadora de concurso p#blico para provimento de cargos efetivos.
*Redaç(o dada pela Lei Complementar n+ 2<9, de 14 de julho de 2006-

§ 1! Os servidores efetivos far$o jus a: *Par#grafo acrescido pela Lei Complementar n+ 2<9, de 14 de
julho de 2006-

I - dez por cento (10=) do vencimento base do padr$o um (01), por turno trabalhado, quando atuarem
como fiscais; *Inciso acrescido pela Lei Complementar n+ 2<9, de 14 de julho de 2006-

II - cem por cento (100=) do vencimento base do padr$o quatorze (14) quando integrarem a comiss$o
executiva, cabendo ao presidente da comiss$o um acréscimo de dez por cento (10=) do vencimento base do
padr$o quatorze (14); e *Inciso acrescido pela Lei Complementar n+ 2<9, de 14 de julho de 2006-

III - sessenta por cento (60=) do vencimento base do padr$o quatorze (14) quando integrarem a banca
examinadora. *Inciso acrescido pela Lei Complementar n+ 2<9, de 14 de julho de 2006-

§ 2! A comiss$o executiva ser& composta de: *Par#grafo acrescido pela Lei Complementar n+ 2<9, de 14
de julho de 2006-

I - três (03) servidores efetivos: para o concurso p#blico com até cinco (05) cargos, especializaç%es ou
&reas de atuaç$o; ou *Inciso acrescido pela Lei Complementar n+ 2<9, de 14 de julho de 2006-

II - cinco (05) servidores efetivos: para o concurso p#blico com mais de cinco (05) cargos,
especializaç%es ou &reas de atuaç$o. *Inciso acrescido pela Lei Complementar n+ 2<9, de 14 de julho de 2006-

§ 3! O n#mero de fiscais e de integrantes da banca examinadora ser& de acordo com o n#mero de


candidatos inscritos ou classificados para a fase da prova de t"tulos, com condiç%es para que se possa cumprir
todas as normas pertinentes à legalidade do concurso p#blico. *Par#grafo acrescido pela Lei Complementar n+
2<9, de 14 de julho de 2006-

Art. 131-A. Fica institu"da a concess$o de gratificaç$o pelo desempenho da atribuiç$o de instrutor ou
palestrante de curso ou palestra com o objetivo de colaborar com o desenvolvimento e qualificaç$o
profissional dos servidores p#blicos municipais. *Artigo acrescido pela Lei Complementar n+ 2<9, de 14 de
julho de 2006-

§ 1! Os servidores efetivos que atuarem como instrutores far$o jus a: *Par#grafo acrescido pela Lei
Complementar n+ 2<9, de 14 de julho de 2006-

I - dez por cento (10=) do vencimento base do padr$o um (01), por hora, se o curso for realizado fora
do hor&rio de trabalho do instrutor; ou *Inciso acrescido pela Lei Complementar n+ 2<9, de 14 de julho de 2006-

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II - cinco por cento (5=) do vencimento base do padr$o um (01), por hora, se o curso for realizado
dentro do hor&rio de trabalho do instrutor. *Inciso acrescido pela Lei Complementar n+ 2<9, de 14 de julho de
2006-

§ 2! Os servidores efetivos que atuarem como palestrantes far$o jus a: *Par#grafo acrescido pela Lei
Complementar n+ 2<9, de 14 de julho de 2006-

I - trinta por cento (30=) do vencimento base do padr$o um (01), por palestra, se a mesma for realizada
fora do hor&rio de trabalho do palestrante; ou *Inciso acrescido pela Lei Complementar n+ 2<9, de 14 de julho de
2006-

II - quinze por cento (15=) do vencimento base do padr$o um (01), por palestra, se a mesma for
realizada dentro do hor&rio de trabalho do palestrante. *Inciso acrescido pela Lei Complementar n+ 2<9, de 14 de
julho de 2006-

§ 3! Os instrutores ou palestrantes s' se enquadrar$o nas disposiç%es contidas no caput quando o curso
ou palestra n$o tiver relaç$o com as atribuiç%es normais de seus cargos, funç%es gratificadas ou cargos em
comiss$o em que estejam investidos, bem como as comiss%es ou conselhos que venham integrar. *Par#grafo
acrescido pela Lei Complementar n+ 2<9, de 14 de julho de 2006-

Subseç(o VI
Das Gratificaç)es dos Especialistas de Classe
Especial do Magistério (Redaç$o original)

Subseç(o VI

Da Gratificaç(o do Professor*a- que trabalhe em


Atendimento Educacional Especializado.
*Redaç(o dada pela Lei Complementar n+ <40, de 8 de novembro de 2017-

Art. 132. Pelo exerc!cio de magistério em classe de alunos excepcionais 5 classe especial 5
o professor perceber# um gratificaç(o mensal, de cinqüenta por cento *<0Q-, a ser
calculada sobre o vencimento b#sico do Grau I. (Redaç$o original)

Art. 132. Pelo exerc"cio de magistério em sala de recursos - o professor perceber& uma gratificaç$o
mensal, de 50= (cinquenta por cento), a ser calculada sobre o vencimento b&sico do Grau I. *Redaç(o dada
pela Lei Complementar n+ <40, de 8 de novembro de 2017-

§ 1+ O professor ou professora que trabalhe no atendimento de excepcionais poder# , a


pedido, ap/s vinte e cinco *2<- ou vinte *20- anos, respectivamente, de efetivo exerc!cio
em regência de classe, completar seu tempo de serviço em outras atividades pedag/gicas
no ensino p"blico municipal, as quais ser(o consideradas como de efetiva
regência. (Redaç$o original)

§ 1! O professor ou professora que trabalhe no Atendimento Educacional Especializado (AEE) poder&,


a pedido, ap's 25 (vinte e cinco) ou 20 (vinte) anos, respectivamente, de efetivo exerc"cio de regência na sala
de recursos, completar seu tempo de serviço em outras atividades pedag'gicas no ensino p#blico municipal,
as quais ser$o consideradas como de efetiva regência. *Redaç(o dada pela Lei Complementar n+ <40, de 8 de
novembro de 2017-
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§ 2+ A gratificaç(o concedida ao servidor p"blico municipal designado exclusivamente


para exercer atividades no atendimento a deficientes, superdotados ou talentosos, ser#
incorporada ao vencimento ap/s percebida por cinco *<- anos consecutivos ou dez *10-
intercalados. (Redaç$o original)

§ 2! A gratificaç$o concedida ao servidor p#blico municipal designado exclusivamente para exercer


atividades de Atendimento Educacional Especializado (AEE), ser& incorporada ao vencimento ap's percebida
por 5 (cinco) anos consecutivos ou 10 (dez) intercalados. *Redaç(o dada pela Lei Complementar n+ <40, de 8
de novembro de 2017-

§ 3+ O professor beneficiado com a incorporaç(o de que trata este artigo n(o poder# se
eximir, sem justo e aceito motivo, ao desempenho do magistério em classes de alunos
excepcionais. (Redaç$o original)

§ 3! O professor beneficiado com a incorporaç$o de que trata este artigo n$o poder& se eximir, sem
justo e aceito motivo, do desempenho do magistério em sala de recursos realizando Atendimento Educacional
Especializado (AEE). *Redaç(o dada pela Lei Complementar n+ <40, de 8 de novembro de 2017-

§ 4+ A cada cinco *<- anos de efetivo exerc!cio em classe especial, o professor poder#
pedir afastamento dela pelo per!odo de um *1- ano, sem preju!zo das vantagens previstas
nesta Lei, proibida a acumulaç(o de per!odos. Durante o afastamento o professor ser#
designado para exercer funç)es na escola, inclusive em classe regular, devendo retornar
à classe especial expirado o per!odo de afastamento. (Redaç$o original)

§ 4! A cada 5 (cinco) anos de efetivo exerc"cio em sala de recursos, o professor poder& pedir
afastamento dela pelo per"odo m&ximo de 1 (um) ano, sem preju"zo das vantagens previstas nesta Lei
Complementar, proibida a acumulaç$o de per"odos. Durante o afastamento o professor ser& designado para
exercer funç%es na escola, inclusive em classe regular, devendo retornar à sala de recursos expirado o per"odo
de afastamento. *Redaç(o dada pela Lei Complementar n+ <40, de 8 de novembro de 2017-

Art. 133. A atividade em classe especial ser# exercida pelo professor que possuir
habilitaç(o espec!fica e=ou curso de especializaç(o para ensino especial, com mais de
trezentas *300- horas5aula, ministrado por instituiç(o p"blica ou privada oficial,
atendidos mais os seguintes requisitos: (Redaç$o original)

Art. 133. Para atuar em Atendimento Educacional Especializado (AEE), o professor deve possuir
habilitaç$o espec"fica e/ou curso de especializaç$o para educaç$o especial, com mais de 300 (trezentas) horas,
ministrado por instituiç$o p#blica ou privada oficial, atendidos mais os seguintes requisitos: *Redaç(o dada
pela Lei Complementar n+ <40, de 8 de novembro de 2017-

I 5 ter, no m!nimo, dois *2- anos de regência de classe em curso regular; (Redaç$o original)

I - ter, no m"nimo, 3 (três) anos de regência de classe em curso regular; *Redaç(o dada pela Lei
Complementar n+ <40, de 8 de novembro de 2017-

II 5 ser professor de 1W a 4W série e habilitaç(o com curso de especializaç(o; (Redaç$o


original)

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II - ser professor nomeado de ?rea I - anos iniciais (1! ao 5! ano) e ter cursos de especializaç$o na &rea
da educaç$o especial; *Redaç(o dada pela Lei Complementar n+ <40, de 8 de novembro de 2017-

III 5 apresentar condiç)es de personalidade adequada ao tipo de atividade a desenvolver,


comprovadas mediante seleç(o psicotécnica, procedida pelo /rg(o dirigente. (Redaç$o
original)

III - ser professor nomeado de ?rea II - anos finais (6! a 9! ano) com curso Magistério Normal ou
Licenciatura em Pedagogia e ter cursos de especializaç$o na &rea da educaç$o especial; e, *Redaç(o dada pela
Lei Complementar n+ <40, de 8 de novembro de 2017-

IV - apresentar caracter"sticas de personalidade adequadas à atividade desenvolvida e ao p#blico do


Atendimento Educacional Especializado (AEE), comprovadas mediante avaliaç$o psicol'gica anual, realizada
pelo 'rg$o dirigente. *Inciso acrescido pela Lei Complementar n+ <40, de 8 de novembro de 2017-

§ 1+ Classe especial é a que agrupa alunos excepcionais, para o desenvolvimento de


curr!culos adequados às diversas categorias e graus de excepcionalidade. (Redaç$o
original)

§ 1! S$o considerados professores de Atendimento Educacional Especializado (AEE) aqueles que


atuam em sala de recursos da rede municipal de ensino e que assistem os professores de classes comuns nas
pr&ticas que s$o necess&rias para promover a inclus$o dos estudantescom necessidades especiais. *Redaç(o
dada pela Lei Complementar n+ <40, de 8 de novembro de 2017-

§ 2+ Aluno excepcional é o super ou subdotado que, f!sica, sensorial, emocional e


socialmente se desvia do tipo normal em grau que necessite de tratamento especial para
obter5se o m#ximo de sua potencialidade. (Redaç$o original)

§ 2! Considera-se p#blico da Educaç$o Especial: *Redaç(o dada pela Lei Complementar n+ <40, de 8 de
novembro de 2017-

I - estudante com deficiência: aqueles que têm impedimentos de longo prazo de natureza f"sica, mental,
intelectual ou sensorial que, em interaç$o com diversas barreiras, podem ter restringida sua participaç$o plena
e efetiva na escola e na sociedade; *Inciso acrescido pela Lei Complementar n+ <40, de 8 de novembro de 2017-

II - estudante com transtornos do espectro autista: aqueles portadores de s"ndrome cl"nica caracterizada
na forma das seguintes al"neas: *Inciso acrescido pela Lei Complementar n+ <40, de 8 de novembro de 2017-

a) deficiência persistente e clinicamente significativa da comunicaç$o e das interaç%es sociais,


manifestada por deficiência marcada de comunicaç$o verbal e n$o verbal usada para interaç$o social;
ausência de reciprocidade social; falência em desenvolver e manter relaç%es apropriadas ao seu n"vel de
desenvolvimento; e *Al!nea acrescido pela Lei Complementar n+ <40, de 8 de novembro de 2017-

b) padr%es restritivos e repetitivos de comportamentos, interesses e atividades, manifestados por


comportamentos motores ou verbais estereotipados ou por comportamentos sensoriais incomuns; excessiva
ades$o a rotinas e padr%es de comportamento ritualizados; interesses restritos e fixos. *Al!nea acrescido pela
Lei Complementar n+ <40, de 8 de novembro de 2017-

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III - estudante com altas habilidades/superdotaç$o: aqueles que apresentam um potencial elevado e
grande envolvimento com as &reas do conhecimento humano, isoladas ou combinadas: intelectual, liderança,
psicomotora, artes e criatividade. *Inciso acrescido pela Lei Complementar n+ <40, de 8 de novembro de 2017-

Subseç(o VII
Da Gratificaç(o Natalina

Art. 134. A gratificaç(o natalina, ou décimo terceiro *13+- sal#rio, ser# paga com base na
remuneraç(o integral ou no valor do provento do aposentado, vigentes no mês de
dezembro. (Redaç$o original)

Art. 134. A gratificaç$o natalina ou 13! (décimo terceiro) sal&rio, ser& paga com base na remuneraç$o
integral ou no valor do provento do aposentado, vigentes no mês de dezembro, exceto referente ao serviço
extraordin&rio. *Redaç(o dada pela Lei Complementar n+ 328, de 9 de outubro de 2009-

§ 1+ O pagamento da gratificaç(o natalina, também chamada décimo terceiro *13+-


sal#rio, ser# efetivado até o dia vinte *20- de dezembro, garantindo ao servidor que o
requerer, entre os meses de fevereiro e novembro de cada ano, recebimento de
adiantamento de até a metade do décimo terceiro *13+- sal#rio, num prazo de trinta *30-
dias contado a partir de protocolado o requerimento. (Redaç$o original)

§ 1! O pagamento da gratificaç$o natalina, também chamada 13! (décimo terceiro) sal&rio, ser&
efetivado até o dia 20 (vinte) de dezembro, garantindo ao servidor que o requerer, entre os meses de fevereiro
e novembro de cada ano, recebimento de adiantamento de até a metade do 13! (décimo terceiro) sal&rio, num
prazo de 30 (trinta) dias contado a partir de protocolado o requerimento. *Redaç(o dada pela Lei
Complementar n+ 328, de 9 de outubro de 2009-

§ 2+ O pagamento devido ser# calculado proporcionalmente ao tempo de efetivo


exerc!cio. (Redaç$o original)

§ 2! O pagamento devido ser& calculado proporcionalmente ao tempo de efetivo exerc"cio. *Redaç(o


dada pela Lei Complementar n+ 328, de 9 de outubro de 2009-

§ 3! O pagamento devido a t"tulo de serviço extraordin&rio na gratificaç$o natalina ser& efetuado pela
média anual das horas prestadas. *Par#grafo acrescido pela Lei Complementar n+ 328, de 9 de outubro de 2009-

Subseç(o VIII
Do Abono Familiar

Art. 13<. Ao servidor ou aposentado ser# concedido abono familiar, na raz(o de cinco
por cento *<Q- do menor padr(o b#sico do sistema classificado, pelos seguintes
dependentes: (Artigo revogado pela Lei Complementar n! 146, de 12 de julho de 2001)

I 5 filhos menores de dezoito *18- anos; (Inciso revogado pela Lei Complementar n! 146, de
12 de julho de 2001)

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II 5 filhos inv#lidos de qualquer idade, quer seja total ou parcial sua incapacidade para o
exerc!cio de atividade remunerada; (Inciso revogado pela Lei Complementar n! 146, de 12
de julho de 2001)

III 5 filhos estudantes que frequentam curso de grau médio, regular ou preparat/rio e
superior, em estabelecimento de ensino p"blico ou particular, desde que n(o exerçam
atividades remuneradas, até a idade de vinte e quatro *24- anos; (Inciso revogado pela Lei
Complementar n! 146, de 12 de julho de 2001)

IV 5 esposa, durante a manutenç(o da sociedade conjugal, desde que n(o seja ela
servidora p"blica ativa ou aposentada. (Inciso revogado pela Lei Complementar n! 146, de
12 de julho de 2001)

§ 1+ Por benefici#rio inv#lido, assim definido no inciso II desde artigo, o abono ser#
pago pelo triplo. (Par&grafo revogado pela Lei Complementar n! 146, de 12 de julho de 2001)

§ 2+ Compreendem5se neste artigo os filhos de qualquer condiç(o, os tutelados e os


menores que, mediante autorizaç(o judicial, estejam submetidos à guarda do servidor.
(Par&grafo revogado pela Lei Complementar n! 146, de 12 de julho de 2001)

§ 3+ S(o condiç)es para percepç(o do abono: (Par&grafo revogado pela Lei Complementar
n! 146, de 12 de julho de 2001)

I 5 que as pessoas relacionadas neste artigo vivam efetivamente às expensas do servidor


ou aposentado; (Inciso revogado pela Lei Complementar n! 146, de 12 de julho de 2001)

II 5 que a invalidez de que trata o inciso II deste artigo seja comprovada mediante
inspeç(o pelo /rg(o competente do Munic!pio. (Inciso revogado pela Lei Complementar n!
146, de 12 de julho de 2001)

§ 4+ No caso de ambos os cônjuges serem servidores p"blicos municipais, o direito de um


n(o exclui o direito do outro. (Par&grafo revogado pela Lei Complementar n! 146, de 12 de
julho de 2001)

§ <+ Se n(o viverem em comum, o abono ser# concedido unicamente ao que tiver
dependentes sob sua guarda e às suas expensas ou, se ambos tiverem, a um e a outro, de
acordo com a respectiva distribuiç(o. (Par&grafo revogado pela Lei Complementar n! 146,
de 12 de julho de 2001)

§ 6+ Yuando os filhos do servidor ou aposentado estiverem, mediante autorizaç(o


judicial, sob a guarda e manutenç(o de outra pessoa, a esta ser# pago o abono familiar.
(Par&grafo revogado pela Lei Complementar n! 146, de 12 de julho de 2001)

Art. 136. Para cargo exercido em ac"mulo n(o ser# devido abono familiar. (Artigo
revogado pela Lei Complementar n! 146, de 12 de julho de 2001)

Art. 137. A verificaç(o das condiç)es estabelecidas para percepç(o do abono também
ter# por base as declaraç)es do servidor, devidamente comprovadas, ficando este,
disciplinar e criminalmente, respons#vel pelas falsidades porventura constantes em tais
declaraç)es, além de ser obrigado à devoluç(o das quantias ilegalmente recebidas.
(Artigo revogado pela Lei Complementar n! 146, de 12 de julho de 2001)
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§ 1+ As declaraç)es e provas referidas neste artigo ser(o produzidas perante o /rg(o


central de pessoal e renovadas, anualmente, as que por sua natureza dependerem de
comprovaç(o peri/dica, mediante intimaç(o pessoal pela Secretaria Municipal da
Administraç(o *SMA-, ou /rg(o equivalente. (Par&grafo revogado pela Lei Complementar
n! 146, de 12 de julho de 2001)

§ 2+ Yualquer alteraç(o, relativamente aos dependentes, que resulte em reduç(o do


abono familiar, dever# ser comunicada ao /rg(o central de pessoal dentro do prazo de
quinze *1<- dias da data em que a alteraç(o tenha ocorrido, sob pena de sanç)es legais.
(Par&grafo revogado pela Lei Complementar n! 146, de 12 de julho de 2001)

Art. 138. A concess(o do abono retroagir# até o m#ximo de seis *6- meses da data da
comprovaç(o de dependência. (Artigo revogado pela Lei Complementar n! 146, de 12 de
julho de 2001)

Art. 139. O abono familiar n(o sofrer# qualquer reduç(o por motivo de faltas ao serviço
ou de comprimento de pena disciplinar de suspens(o ou multa, n(o estar# sujeito a
imposto ou taxa, nem servir# para c#lculo de qualquer contribuiç(o, ainda que para fins
de previdência social. (Artigo revogado pela Lei Complementar n! 146, de 12 de julho de
2001)

Subseç(o IX
Do Adicional por Serviço Noturno

Art. 140. Ao servidor convocado para prestar serviço noturno ser# atribu!do adicional
de vinte por cento *20Q- sobre a remuneraç(o di#ria normal. (Redaç$o original)

Art. 140. Ao servidor convocado para prestar serviço noturno, ser& atribu"do adicional de 20= (vinte
por cento) sobre a hora normal efetivamente cumprida em hor&rio noturno. *Redaç(o dada pela Lei
Complementar n+ 48<, de 19 de junho de 201<-

Par#grafo "nico. O adicional noturno ser# incorporado ao vencimento do servidor que o


haja cumprido durante oito *8- anos, consecutivos ou n(o, sendo automaticamente
alterado seu hor#rio normal de trabalho, passando a subordinar5se ao regime de
convocaç(o, salvo no caso em que requerer dispensa do mesmo. (Redaç$o original)

§ 1! O adicional noturno integrar& a base de c&lculo da contribuiç$o previdenci&ria, para efeito de


c&lculo de benef"cio de aposentadoria e pens$o, pela média das contribuiç%es efetuadas. *Redaç(o dada pela
Lei Complementar n+ 48<, de 19 de junho de 201<-

§ 2! Fica assegurado ao servidor que teve incorporado aos vencimentos o adicional noturno pelo
cumprimento deste hor&rio durante 8 (oito) anos consecutivos ou n$o, até a data de publicaç$o desta Lei, a
continuidade deste em sua remuneraç$o, e a alteraç$o de seu hor&rio normal de trabalho, salvo no caso em
que requerer dispensa do mesmo. *Par#grafo acrescido pela Lei Complementar n+ 48<, de 19 de junho de 201<-

§ 3! Ao servidor que tenha cumprido serviço noturno durante 8 (oito) anos consecutivos ou n$o, até a
data de publicaç$o desta Lei, e que n$o tenha requerido a incorporaç$o aos vencimentos do respectivo
adicional e a alteraç$o do hor&rio de trabalho, poder& requerê-lo em até 90 (noventa) dias a contar da

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publicaç$o desta Lei Complementar, sendo incorporado o valor resultante da média do n#mero de horas
recebidas com o adicional noturno no per"odo, e assegurado o estabelecido no par&grafo anterior. *Par#grafo
acrescido pela Lei Complementar n+ 48<, de 19 de junho de 201<-

Subseç(o X
Do Adicional por Plant(o ou Serviço Extraordin#rio

Art. 141. O servidor convocado para prestaç(o de plant(o ou serviço extraordin#rio


perceber# um adicional correspondente à retribuiç(o devida pelo trabalho cumprido em
hor#rio normal, acrescida, no m!nimo, de cinqüenta por cento *<0Q-. (Redaç$o original)

Art. 141. O servidor convocado para prestaç$o de plant$o ou serviço extraordin&rio perceber& um
adicional correspondente a retribuiç$o devida pelo trabalho cumprido em hor&rio normal, acrescida, no
m"nimo, de 50= (cinquenta por cento). *Redaç(o dada pela Lei Complementar n+ 468, de < de setembro de
2014-

§ 1+ O adicional ser# pago por hora de trabalho efetivamente realizado. (Redaç$o


original)

§ 1! O adicional ser& pago por hora de trabalho efetivamente realizado. *Redaç(o dada pela Lei
Complementar n+ 468, de < de setembro de 2014-

§ 2+ O plant(o ou serviço extraordin#rio noturno ter# sua contraprestaç(o calculada


observado o disposto no artigo 140, sem preju!zo do acréscimo estabelecido neste
artigo. (Redaç$o original)

§ 2! O serviço extraordin&rio realizado em domingos e feriados civis e religiosos ser& remunerado com
acréscimo de 100= (cem por cento), em relaç$o a retribuiç$o devida pelo trabalho cumprido em hor&rio
normal. *Redaç(o dada pela Lei Complementar n+ 468, de < de setembro de 2014-

§ 3+ Para atividades essenciais ser# expedido o respectivo regulamento, atendidos os


!ndices m!nimos de contraprestaç(o aqui estabelecidos. (Redaç$o original)

§ 3! O plant$o ou serviço extraordin&rio noturno ter& sua contraprestaç$o calculada observando o


disposto no art. 140, sem preju"zo do acréscimo estabelecido neste artigo. *Redaç(o dada pela Lei
Complementar n+ 468, de < de setembro de 2014-

Art. 142. < vedado o pagamento de adicional de plant$o ou serviço extraordin&rio n$o prestado, com o
objetivo de remunerar outros serviços ou encargos.

Par&grafo #nico. O servidor que o perceber indevidamente ser& obrigado a restitu"-lo de uma s' vez.

Subseç(o XI
Da Gratificaç(o pelo Exerc!cio de Atividades Penosas,
Insalubres, Perigosas e de Dif!cil Acesso

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Art. 143. Os servidores que exercerem suas atividades em contato com explosivos ou materiais
inflam&veis, em condiç%es de periculosidade, ter$o direito a uma gratificaç$o adicional de trinta por cento
(30=) sobre o vencimento b&sico que perceberem.

Art. 144. Consideram-se como condiç%es de periculosidade os riscos a que est$o expostos os
servidores:

I - decorrentes do transporte, da carga e descarga de inflam&veis ou material explosivo;

II - dos serviços de manutenç$o e operaç$o em que o servidor permaneça em contato com inflam&veis
ou explosivos, em recinto onde estes s$o armazenados e manipulados ou em ve"culos em que s$o
transportados.

Art. 145. < considerado como risco de vida a execuç$o de trabalho com substância explosiva ou que,
sendo combust"vel, se inflama ao mais r&pido contato de uma chama.

Art. 146. Contato permanente é o resultante da prestaç$o de serviços n$o eventuais, com inflam&veis ou
explosivos, em condiç%es de periculosidade.

Art. 147. Periculosidade com inflam&vel ou explosivo, em qualquer operaç$o, é o risco inerente ao
trabalho n$o eventual com aqueles agentes.

Art. 148. A gratificaç$o referente às atividades em contato permanente com explosivos ou materiais
inflam&veis, em condiç%es de periculosidade, s' ser& devida enquanto perdurar a execuç$o dos serviços pelo
servidor, nas condiç%es dos artigos 146 e 147.

Art. 149. Ser$o consideradas atividades e operaç%es insalubres, enquanto n$o se verificar a inteira
eliminaç$o das causas da insalubridade, aquelas que, por sua pr'pria natureza, condiç%es ou métodos de
trabalho, exp%em os servidores a agentes f"sicos, qu"micos ou biol'gicos nocivos e que possam produzir
doenças e constem dos quadros aplicados pelas Leis Trabalhistas vigentes ou legislaç$o posterior que os
alterem ou modifiquem.

§ 1! A caracterizaç$o qualitativa ou quantitativa, quando for o caso, da insalubridade e os meios de


proteç$o dos servidores, sendo levado em conta o tempo de exposiç$o aos efeitos insalubres, ser$o
determinados pela Biometria Médica do Munic"pio ou mediante convênio neste sentido, observado em sua
atuaç$o, inclusive quanto aos quadros de atividades e operaç%es insalubres e às normas para sua
caracterizaç$o, a legislaç$o aplicada aos empregados regidos pelas Leis Trabalhistas, vigentes ou posteriores,
que a atualize ou modifique.

§ 2! A eliminaç$o ou reduç$o de insalubridade poder& ocorrer, segundo o caso, pela aplicaç$o de


medidas de proteç$o coletiva ou recursos de proteç$o individual.

Art. 150. Os graus de insalubridade, para efeito de gratificaç$o, calculados sobre o valor do menor
padr$o de vencimento, para os trabalhos considerados insalubres, s$o:

I - grau 1, grau m&ximo;

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II - grau 2, grau médio;

III - grau 3, grau m"nimo.

§ 1! Os graus m&ximo, médio e m"nimo, ter$o como base o menor padr$o de vencimento do quadro de
provimento efetivo e ser$o de quarenta por cento (40=), vinte por cento (20=) e dez por cento (10=),
respectivamente.

§ 2! Se as condiç%es do local e dos modos de operar se modificarem pela proteç$o dada e forem de
maneira que façam desaparecer as causas de insalubridade, a gratificaç$o ser& eliminada.

Art. 151. Os efeitos pecuni&rios, inclusive adicionais decorrentes do trabalho nas condiç%es de
insalubridade ou periculosidade, atestados, ser$o devidos a contar da data do pedido administrativo.

Par&grafo #nico. Enquanto n$o forem eliminadas suas causas, o exerc"cio de atividades ou operaç%es
insalubres assegurar& a percepç$o de adicionais.

Art. 152. No caso de incidência de mais de um fator de insalubridade, ser& considerado o de mais
elevado grau, vedada a percepç$o cumulativa.

Art. 153. Nas atividades e operaç%es insalubres ser& obrigat'rio o exame médico peri'dico dos
servidores, de seis (6) em seis (6) meses.

Par&grafo #nico. Os exames médicos dever$o investigar a capacidade f"sica do servidor para a funç$o
que exerce ou venha a exercer.

Art. 154. Os servidores que exercerem suas atividades em contato permanente com serviços de
eletricidade, em condiç%es de periculosidade, ter$o direito a uma gratificaç$o de trinta por cento (30=) sobre
o vencimento b&sico que perceberem.

Art. 155. Consideram-se como condiç%es de periculosidade aquelas fundadas na Lei Federal n! 7.369,
de 20 de setembro de 1985, ou superveniente, que a altere, modifique ou regulamente.

Art. 156. < exclusivamente suscet"vel de gerar direito à percepç$o de adicional de periculosidade o
exerc"cio das atividades identificadas na legislaç$o federal j& referida, desde que o servidor,
independentemente do cargo ou funç$o, permaneça habitualmente em &rea de risco, executando ordens, e em
situaç$o de exposiç$o cont"nua, caso em que o pagamento da gratificaç$o incidir& sobre o vencimento b&sico
que perceber.

§ 1! O ingresso ou a permanência eventual em &rea de risco n$o gera direito à gratificaç$o de


periculosidade.

§ 2! S$o equipamentos ou instalaç%es elétricas em situaç$o de risco aqueles cujo contato f"sico ou
exposiç$o aos efeitos da eletricidade possa resultar incapacitaç$o, invalidez permanente ou morte.

Art. 157. Cessado o exerc"cio da atividade ou eliminado o risco, o adicional de periculosidade deixar&
de ser pago.

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Par&grafo #nico. A caracterizaç$o do risco ou da sua eliminaç$o far-se-& através de per"cia técnica.

Art. 158. Os casos omissos nesta Subseç$o ser$o resolvidos aplicando-se a legislaç$o trabalhista
pertinente à matéria.

Art. 159. Adota-se, para fins de disciplinar o adicional de penosidade, a legislaç$o trabalhista atinente à
espécie.

Art. 160. Em hip'tese alguma ocorrer& percepç$o cumulativa dos adicionais de insalubridade,
periculosidade e penosidade, sendo sempre deferido aquele que corresponda às atividades efetivamente
exercidas pelo servidor.

Art. 161. A gratificaç$o pelo exerc"cio de atividades penosas, insalubres, perigosas e de dif"cil acesso,
ser& incorporada, na aposentadoria, ao provento do servidor que a tenha percebido por cinco (5) anos
consecutivos ou oito (8) intercalados.

Art. 162. O professor com exerc!cio em escola situada no interior do Munic!pio,


considerada, mediante Decreto do Poder Executivo, de dif!cil acesso, perceber# uma
ajuda de custo, como parcela indenizat/ria de despesas de transporte e=ou estadia,
arbitrada pelo Prefeito através de portaria, em percentual entre vinte *20- a quarenta
por cento *40Q-, sobre o vencimento b#sico do professor. (Redaç$o original)

Art. 162. O servidor com exerc!cio em escola situada no interior do Munic!pio, ou


considerada, mediante Decreto do Poder Executivo, de dif!cil acesso, perceber# uma
ajuda de custo, como parcela indenizat/ria de despesas de transporte e=ou estada,
arbitrada pelo Prefeito Municipal através de Portaria, em percentual entre 20 *vinte- e
40Q *quarenta por cento- sobre o vencimento b#sico do servidor. (Redaç$o dada pela Lei
Complementar n! 33, de 3 de janeiro de 1997)

Art. 162. O servidor com exerc"cio em escola situada no interior do Munic"pio, ou considerada,
mediante Decreto do Poder Executivo, de dif"cil acesso, perceber& uma ajuda de custo, como parcela
indenizat'ria de despesas de transporte e/ou estada, arbitrada pelo Prefeito Municipal através de Portaria, em
percentual entre vinte e quarenta por cento sobre o vencimento b&sico do servidor. *Redaç(o dada pela Lei
Complementar n+ 102, de 20 de dezembro de 1999-

Par&grafo #nico. Também far$o jus à ajuda de custo de que trata o caput, aqueles servidores da
Administraç$o Direta, Autarquias e Fundaç$o, em exerc"cio em unidades administrativas localizadas no
interior do Munic"pio, consideradas de dif"cil acesso mediante Decreto do Poder Executivo, na proporç$o dos
dias laborados no local. *Par#grafo acrescido pela Lei Complementar n+ 460, de 23 de junho de 2014-

CAP$TULO IV
DAS FZRIAS

Art. 163. O servidor gozar&, obrigatoriamente, por ano, trinta (30) dias de férias, de acordo com a
escala que for encaminhada pela chefia imediata.

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§ 1! Compete ao chefe do 'rg$o organizar, no mês de novembro, a escala de férias para o ano seguinte,
atendendo, sempre que poss"vel, a conveniência do servidor.

§ 2! < facultado o gozo de férias em dois (2) per"odos de quinze (15) dias, desde que n$o prejudique o
serviço.

§ 3! Somente depois do primeiro (1!) ano de efetivo exerc"cio adquirir& o servidor direito a férias.

§ 4! < proibido levar à conta de férias qualquer falta ao serviço.

§ 5! A escala poder& ser alterada de acordo com a conveniência do serviço ou do servidor.

§ 6! O servidor que exerça cargo em comiss$o ou funç$o gratificada n$o ser& inclu"do na escala de
férias, devendo ser determinada em entendimento com a autoridade a que estiver subordinado a época em que
dever& goz&-las.

§ 7! Durante as férias o servidor ter& direito, além do vencimento, a todas as vantagens que percebia no
momento em que passou a fru"-las.

§ 8! A média das horas extras realizadas durante o per"odo aquisitivo das férias servir& de base para o
c&lculo da remuneraç$o das mesmas, juntamente com as demais vantagens. *Par#grafo acrescido pela Lei
Complementar n+ 334, de 3 de dezembro de 2009-

Art. 164. Independentemente de solicitaç$o, o servidor ter& direito ao gozo de férias anuais
remuneradas com um terço (1/3) a mais do que a remuneraç$o normal, e pagamento antecipado.

Par&grafo #nico. Ao servidor ser& assegurado, por ocasi$o da aposentadoria, o cômputo em dobro, para
todos os efeitos legais, ou indenizaç$o do per"odo de férias cujo direito tenha adquirido ou,
proporcionalmente, à raz$o de um doze avos (1/12) por mês de serviço ou fraç$o superior a quinze (15) dias.

Art. 16<. Ao entrar em férias ser# concedido adiantamento, equivalente a um *1- mês de
remuneraç(o, ao servidor que o requerer. (Artigo revogado pela Lei Complementar n! 2, de
7 de junho de 1993)

§ 1+ Yuando se tratar de servidor est#vel, a antecipaç(o de que trata este artigo poder#
ser descontada entre cinco *<- e dez *10- parcelas mensais, iguais e consecutivas.
(Par&grafo revogado pela Lei Complementar n! 2, de 7 de junho de 1993)

§ 2+ Para ter direito ao benef!cio previsto no par#grafo anterior é necess#rio que o


servidor haja liquidado sua d!vida referente à antecipaç(o recebida. (Par&grafo revogado
pela Lei Complementar n! 2, de 7 de junho de 1993)

§ 3+ O pagamento do adiantamento de férias ser# feito dentro dos cinco *<- dias
anteriores ao in!cio do gozo. (Par&grafo revogado pela Lei Complementar n! 2, de 7 de junho
de 1993)

Art. 166. * fam"lia do servidor que faleceu com direito a férias, ou em gozo de férias, ser& paga a
retribuiç$o relativa a todo o per"odo.

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Art. 167. < proibida a acumulaç$o de férias.

§ 1! Quando, por absoluta necessidade do serviço, o servidor n$o puder gozar férias no ano
correspondente, dever& goz&-las, obrigatoriamente, no ano seguinte.

§ 2! No caso do par&grafo anterior o chefe imediato comunicar&, por escrito, ao 'rg$o competente, a
transferência das férias e as raz%es que a determinaram.

Art. 168. A concess$o das férias, mencionado o per"odo de gozo, ser& participada por escrito ao
servidor, com antecedência, cabendo a este assinar o recebimento da respectiva notificaç$o.

Art. 169. No caso de exoneraç$o ser& devida ao servidor a remuneraç$o correspondente ao per"odo de
férias cujo direito tenha adquirido.

Par&grafo #nico. O servidor exonerado ap's doze (12) meses de serviço ter& direito, também, à
remuneraç$o relativa ao per"odo incompleto de férias, na proporç$o de um doze avos (1/12) por mês de
serviço ou fraç$o superior a quinze (15) dias.

Art. 170. O servidor que em um exerc"cio gozar licença nos casos do artigo 188, incisos I e II, por
per"odo superior a sessenta (60) dias, consecutivos ou n$o, ter& protelado por igual per"odo o direito ao gozo
de férias no ano seguinte.

§ 1! O disposto neste artigo n$o se aplica nos casos de licença decorrente de acidente em serviço,
agress$o n$o provocada ou moléstia profissional.

§ 2! N$o ser$o consideradas faltas ao serviço as concess%es, licenças e afastamentos previstos em lei,
nos quais o servidor continue com direito aos vencimentos normais, como se em exerc"cio estivesse.

§ 3! O tempo de serviço anterior ser& somado ao posterior para fins de aquisiç$o do per"odo aquisitivo
de férias, nos casos de licenças previstas para concorrer a cargo eletivo e serviço militar.

§ 4! O servidor que tiver gozado, num exerc"cio, mais de trinta (30) dias de licença para tratar de
interesses particulares, ou no caso do artigo 188, inciso VII, somente ap's um (1) ano da apresentaç$o far& jus
a férias.

Art. 171. Perder& o direito a férias o servidor que, no ano antecedente àquele em que deveria goz&-las,
tiver mais de trinta (30) faltas n$o justificadas.

Art. 172. O servidor que tiver sua situaç$o funcional alterada, na forma da lei, quando em gozo de
férias, n$o é obrigado a apresentar-se antes de conclu"-las.

Art. 173.Cumpre ao servidor comunicar, previamente, ao chefe imediato, o endereço eventual no


per"odo de férias.

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Art. 174. O servidor que opera, direta e permanentemente, com Raios X ou substâncias radioativas,
gozar&, obrigatoriamente, vinte (20) dias consecutivos de férias por semestre de atividade profissional,
proibida, em qualquer hip'tese, a acumulaç$o.

Art. 175. Para o pessoal docente e especialista de educaç$o, em exerc"cio nas unidades escolares da
rede municipal de ensino, o per"odo de férias ser& de sessenta (60) dias, durante as férias escolares, devendo
ser fixado em calend&rio anual, de forma a atender às necessidades did&ticas e administrativas do
estabelecimento, desde que cumprido o calend&rio escolar.

Par&grafo #nico. Fica assegurado o pagamento de 1/3 (um terço) da remuneraç$o sobre todo o per"odo
de férias de que trata este artigo. *Par#grafo acrescido pela Lei Complementar n+ 4<1, de 19 de novembro de
2013-

Art. 176. O servidor em regime de acumulaç$o l"cita perceber& o adicional de que trata o artigo 164,
calculado sobre a remuneraç$o dos cargos cujo per"odo aquisitivo lhe garanta o gozo de férias.

Par&grafo #nico. O adicional de férias ser& devido em funç$o de cada cargo exercido pelo servidor.

CAP$TULO V
DAS VANTAGENS AO SERVIDOR ESTUDANTE

Art. 177. O Munic"pio facilitar& aos seus servidores a conclus$o de cursos em que estejam inscritos ou
em que venham a se inscrever.

Art. 178. Nenhum desconto sofrer& a retribuiç$o do servidor regularmente matriculado em


estabelecimento de ensino, por motivo de afastamento do serviço durante os dias das provas finais a que
estiver sujeito.

§ 1! O mesmo ser& assegurado ao servidor que se inscrever em exames supletivos de 1! e 2! graus e


vestibulares.

§ 2! O servidor interessado dever& comprovar, perante o seu chefe imediato, as datas em que se
realizar$o as diversas provas, bem como o comparecimento, sob pena de ser considerado faltoso ao serviço.

§ 3! Poder& ser concedido hor&rio especial ao servidor estudante, quando comprovada a


incompatibilidade entre o hor&rio escolar e o da repartiç$o, sem preju"zo do exerc"cio do cargo.

§ 4! Para efeito do disposto neste artigo ser& exigida a compensaç$o de hor&rio na repartiç$o, respeitada
a duraç$o semanal do trabalho.

Art. 179. O servidor que se valer do disposto nos artigos anteriores fica obrigado a trazer perfeitamente
em dia a tarefa que lhe competir.

Par&grafo #nico. Havendo necessidade, o chefe do servidor providenciar& para que o mesmo complete
sua tarefa fora do hor&rio de trabalho, sem direito a perceber gratificaç$o por serviço extraordin&rio.

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Art. 180. O servidor que for indicado pelo estabelecimento de ensino que estiver frequentando ou pela
respectiva organizaç$o estudantil para participar de viagem oficial de estudo, intercâmbio cultural ou
competiç%es esportivas poder& ser autorizado a participar sem preju"zo de seus vencimentos.

Par&grafo #nico. A concess$o da vantagem de que trata este artigo ser& feita à vista de correspondência
oficial do estabelecimento de ensino ou da entidade estudantil ou mediante requerimento do servidor,
devidamente instru"do com documento comprobat'rio de sua indicaç$o.

CAP$TULO VI
DA ASSIST[NCIA AO SERVIDOR

Art. 181. O Munic!pio promover# assistência aos servidores e seus dependentes,


buscando o bem5estar f!sico e mental e o aperfeiçoamento intelectual. (Redaç$o original)

Art. 181. O Munic"pio promover& assistência aos servidores buscando o bem estar f"sico e mental e o
aperfeiçoamento intelectual. *Redaç(o dada pela Lei Complementar n+ 298, de 20 de dezembro de 2007-

§ 1+ Caber# especialmente ao Munic!pio: (Redaç$o original)

§ 1! Caber& especialmente ao Munic"pio o custeio: *Redaç(o dada pela Lei Complementar n+ 298, de 20
de dezembro de 2007-

I 5 o tratamento dos servidores e seus dependentes atingidos por câncer, hansen!ase,


mal#ria, cardiopatia grave, doenças mentais, tuberculose, cegueira evolutiva, diabete
grave, acidente vascular5cerebral com sequelas, insuficiência renal crônica, doenças
pulmonares incapacitantes para o trabalho e quaisquer moléstias infecto5contagiosas ou
doenças contra!das em zonas ou locais de trabalho; (Redaç$o original)

I - do tratamento dos servidores atingidos por doenças profissionais contra"das nos locais de trabalho;
*Redaç(o dada pela Lei Complementar n+ 298, de 20 de dezembro de 2007-

II 5 o tratamento de servidores acidentados no serviço; (Redaç$o original)

II - do tratamento de servidores acidentados no serviço; e *Redaç(o dada pela Lei Complementar n+ 298,
de 20 de dezembro de 2007-

III 5 a profilaxia da tuberculose entre os servidores, incluindo o levantamento tor#cico e


a organizaç(o do respectivo cadastro, periodicamente revisado; (Redaç$o original)

III - da organizaç$o de programas de educaç$o e propaganda sanit&ria e de prevenç$o contra acidentes


do trabalho. *Redaç(o dada pela Lei Complementar n+ 298, de 20 de dezembro de 2007-

IV 5 a organizaç(o de programas de educaç(o e propaganda sanit#ria e de prevenç(o


contra acidentes de trabalho; (Redaç$o original. Inciso tacitamente revogado pela Lei
Complementar n! 298, de 20 de dezembro de 2007)

V 5 a criaç(o e manutenç(o de colônia de férias; (Redaç$o original. Inciso tacitamente


revogado pela Lei Complementar n! 298, de 20 de dezembro de 2007)

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VI 5 a realizaç(o de cursos de treinamento, aperfeiçoamento e especializaç(o


profissional. (Redaç$o original. Inciso tacitamente revogado pela Lei Complementar n! 298,
de 20 de dezembro de 2007)

§ 2+ A realizaç(o do plano de assistência de que trata este artigo poder# ser delegada,
com ônus para o Munic!pio. (Redaç$o original)

§ 2! A realizaç$o do plano de assistência de que trata este artigo poder& ser delegada com ônus para o
Munic"pio. *Redaç(o dada pela Lei Complementar n+ 298, de 20 de dezembro de 2007-

CAP$TULO VII
DAS CONCESS'ES DIVERSAS

Art. 182. Sem qualquer preju"zo, o servidor poder& faltar ao serviço nos seguintes casos:

I - por um (1) dia, para doaç$o de sangue;

II - por um (1) dia, para se alistar como eleitor;

III - por dois (2) dias, por motivo de falecimento de tios, padrasto, madrasta, cunhados, genro, nora,
sogros e sobrinhos;

IV - por oito (8) dias consecutivos, em raz$o de:

a) casamento;

b) falecimento do cônjuge, pais, filhos, enteados, menor sob guarda ou tutela e irm$os, ou a ele
equiparados, av's e netos;

V - por cinco (5) dias de faltas justificadas, anualmente, que fizer comprovaç$o perante o chefe
imediato.

Art. 182A. A servidora, m(e de filho excepcional ou inv#lido de qualquer idade,


comprovadamente incapaz para exercer qualquer atividade remunerada, ter# sua carga
hor#ria reduzida em cinqüenta por cento. (Artigo acrescido pela Lei Complementar n! 80,
de 17 de março de 1999, e revogado pela Lei Complementar n! 452, de 19 de novembro de
2013)

§ 1+ O disposto neste artigo n(o se aplica à remuneraç(o mensal da servidora. (Par&grafo


acrescido pela Lei Complementar n! 80, de 17 de março de 1999, e revogado pela Lei
Complementar n! 452, de 19 de novembro de 2013)

§ 2+ A comprovaç(o da deficiência, na forma prevista neste artigo, ser# avaliada e


atestada previamente por junta especial composta por dois médicos designados pelo
Munic!pio e dois profissionais da #rea da sa"de indicados por instituiç)es que atendam
deficientes, que emitir(o laudo declarando se o grau de deficiência obriga a
acompanhamento e=ou assistência permanente. (Par&grafo acrescido pela Lei
Complementar n! 80, de 17 de março de 1999, e revogado pela Lei Complementar n! 452, de
19 de novembro de 2013)
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Art. 183. Além dos cursos de treinamento e aperfeiçoamento realizados por 'rg$o competente, poder& o
Munic"pio conceder bolsa de estudos a servidor que, por seus conhecimentos, aptid%es e atuaç%es, a tal se
tenha recomendado, desde que:

I - se trate de curso de especializaç$o profissional ou est&gio;

II - a especializaç$o se relacione com as atividades que desempenha.

Par&grafo #nico. A concess$o de bolsa de estudos depender& de manifestaç$o da Secretaria da


Administraç$o, ou 'rg$o equivalente.

Art. 184. O servidor beneficiado com bolsa de estudos que pedir exoneraç$o nos dois (2) anos
subseqüentes ao término do curso realizado fica obrigado a indenizar o Munic"pio das importâncias
dispendidas com transporte, di&rias e custo do est&gio ou curso.

CAP$TULO VIII
DAS CONSIGNA&'ES E DESCONTOS EM FOLHA

Art. 185. Ter$o car&ter obrigat'rio os seguintes descontos:

I - quantias devidas ou contribuiç%es que, em virtude de lei, devam ser retidas em favor da Fazenda
P#blica;

II - contribuiç%es para previdência e assistência;

III - pens$o aliment"cia, em cumprimento de decis$o judicial.

Art. 186. Nenhum desconto em folha, além dos obrigat'rios, poder& ser efetuado sem prévia
autorizaç$o do servidor.

Par&grafo #nico. O pagamento ao consignat&rio ser& realizado no mês subseqüente ao desconto.

Art. 187. A soma das consignaç%es n$o poder& exceder a trinta por cento (30=) da remuneraç$o,
excetuada a pens$o aliment"cia.

CAP$TULO IX
DAS LICEN&AS

Seç(o I
Disposiç)es Gerais

Art. 188. Conceder-se-& licença ao servidor:

I - para tratamento de sa#de;

II - por motivo de doença em pessoa da fam"lia;

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III - à gestante, à adotante e paternidade;

IV - para concorrer a cargo eletivo;

V - para serviço militar obrigat'rio;

VI - para tratar de interesses particulares;

VII - para acompanhar cônjuge servidor p#blico;

VIII - para gozar licença-prêmio;

IX - por acidente em serviço, por moléstia profissional e agress$o n$o provocada;

X - para desempenho de mandato classista;

XI - para servir a outro 'rg$o ou entidade.

Par&grafo #nico. Ao servidor ocupante de cargo em comiss$o s' ser& concedida licença:

a) para tratamento de sa#de, desde que haja sido submetido à inspeç$o médica para ingresso e julgado
apto;

b) nos casos dos incisos III e IX deste artigo.

Art. 189. A concess$o de licença poder& ser delegada a outra autoridade por ato expresso do Prefeito.

Art. 190. A licença dependente de inspeç$o médica ser& concedida pelo prazo indicado no respectivo
laudo.

Par&grafo #nico. A licença ser& iniciada na data do pedido, se o servidor se apresentar para exame nas
vinte e quatro (24) horas subseqüentes.

Art. 191. O servidor n(o poder# permanecer em licença por prazo superior a vinte e
quatro *24- meses, salvo nos casos dos incisos IV e X do artigo 188, quando a licença ter#
a duraç(o do mandato, e do inciso XI do mesmo artigo, quando poder# ser prorrogada
por até igual per!odo. (Redaç$o original)

Art. 191. O servidor poder& permanecer em licença, nos casos previstos no art. 188, pelo prazo:
*Redaç(o dada pela Lei Complementar n+ 6<, de 26 de outubro de 1998-

I - de duraç$o do mandato, nos casos dos incisos IV e X; *Inciso acrescido pela Lei Complementar n+ 6<,
de 26 de outubro de 1998-

II - de quarenta e oito meses, no caso do inciso XI, salvo se o convênio de cedência, mediante
autorizaç$o legislativa, conforme art. 61, inciso XI, da Lei Orgânica do Munic"pio, prever outro prazo; *Inciso
acrescido pela Lei Complementar n+ 6<, de 26 de outubro de 1998-
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III - de vinte e quatro meses, nos demais casos. *Inciso acrescido pela Lei Complementar n+ 6<, de 26 de
outubro de 1998-

Art. 192. O servidor poder& gozar licença onde lhe convier, ficando, porém, obrigado a comunicar
previamente o endereço ao chefe a que estiver imediatamente subordinado.

Seç(o II
Licença para Tratamento de Sa"de

Art. 193. A licença para tratamento de sa#de se dar&:

I - a pedido do funcion&rio;

II – “ex-officio”.

§ 1! Num e noutro caso, é indispens&vel a inspeç$o médica pelo 'rg$o competente do Munic"pio, a qual
ser& facultada em domic"lio quando o servidor residir em Caxias do Sul ou em munic"pio lim"trofe e for
imposs"vel o comparecimento pessoal.

§ 2! Sempre que a inspeç$o se realizar na sede do 'rg$o médico, o servidor dever& aguardar o resultado
em serviço, salvo nos casos de licença em prorrogaç$o ou de moléstia que determine a interrupç$o imediata
do exerc"cio, a critério da autoridade médica.

§ 3! O servidor que se recusar a submeter-se à inspeç$o médica ser& suspenso até que ela se verifique.

§ 4! No caso de licença negada, as faltas correr$o à exclusiva responsabilidade do servidor, salvo


durante os dias em que o 'rg$o de biometria atestar tenha ele estado à disposiç$o de junta médica.

Art. 194. A inspeç$o de sa#de ser& efetuada:

I - por um médico do 'rg$o de biometria, nos casos de licença até trinta (30) dias e à servidora gestante;

II - por uma junta médica, do mesmo 'rg$o, constitu"da de, no m"nimo, três (3) membros designados
pelo respectivo chefe, nos demais casos.

Art. 195. O servidor em licença para tratamento de sa#de dever&, antes de sua conclus$o, submeter-se a
nova inspeç$o, a ser realizada por outro perito.

Par&grafo #nico. No caso de licença até quinze (15) dias, poder& o laudo médico determinar que, uma
vez conclu"do o per"odo, retorne o servidor ao serviço, dispensada a reinspeç$o.

Art. 196. Nas licenças prolongadas, antes de se completarem trezentos e sessenta (360) dias, dever& o
'rg$o de Biometria Médica pronunciar-se sobre a natureza da doença, indicando se o caso é de:

I - concess$o de nova licença;

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II - retorno ao serviço com ou sem limitaç$o de tarefas;

III - readaptaç$o.

Art. 197. Quando o servidor se encontrar fora do Munic"pio, estando legalmente afastado do exerc"cio
do cargo, poder-lhe-& ser concedida licença mediante laudo de outro serviço médico oficial, até trinta (30)
dias.

§ 1! Ser& admitido atestado passado por médico particular, com firma reconhecida, excepcionalmente,
quando for comprovado pelo servidor a inexistência de serviço oficial na localidade.

§ 2! No caso a que se refere o par&grafo anterior, o atestado somente produzir& efeitos depois de
homologado pelo 'rg$o central de pessoal, com ratificaç$o do 'rg$o médico competente.

§ 3! Caso n$o seja homologado o atestado, o servidor ser& obrigado a reassumir imediatamente o
exerc"cio do cargo, sendo computados como falta os dias de ausência.

Art. 198. Em gozo de licença para tratamento de sa#de, o servidor dever& abster-se de atividade
remunerada ou n$o compat"vel com o seu estado, sob pena de interrupç$o imediata da licença.

Art. 199. O servidor licenciado para tratamento de sa#de é obrigado a reassumir o exerc"cio do cargo se
for considerado apto em inspeç$o médica realizada +ex-officio+.

Par&grafo #nico. No curso da licença, caso se julgue em condiç%es de reassumir o exerc"cio do cargo,
ou de ser aposentado, poder& o servidor requerer inspeç$o médica.

Seç(o III
Licença por Motivo de Doença em Pessoa da Fam!lia

Art. 200. O servidor poder& obter licença por motivo de doença na pessoa de ascendente, descendente e
colateral consangu"neo ou afim, até o segundo grau civil, e do cônjuge ou companheiro (a), desde que prove
ser indispens&vel a sua assistência e esta n$o possa ser prestada simultaneamente com o exerc"cio do cargo.

§ 1! A comprovaç$o das condiç%es previstas neste artigo, como preliminar para concess$o da licença,
far-se-& mediante o preenchimento de formul&rio pr'prio, visado pela autoridade a que o servidor estiver
imediatamente subordinado, a qual expressar& sua concordância ou n$o com as declaraç%es nele constantes.

§ 2! Provar-se-& a doença mediante inspeç$o de sa#de procedida pelo 'rg$o da Biometria Médica, ao
qual se encaminhar& o formul&rio referido no par&grafo anterior.

§ 3! O encaminhamento previsto no par&grafo anterior ser& feito mesmo que a autoridade a quem cabe
visar o formul&rio declare, por escrito, discordar, total ou parcialmente, dos elementos nele contidos, cabendo,
neste caso, ao 'rg$o competente realizar a investigaç$o social.

§ 4! A licença de que trata este artigo ser& concedida:

a) com o vencimento ou remuneraç$o, até noventa (90) dias;

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b) com dois terços (2/3), quando excedente de noventa (90) dias e n$o ultrapassar a cento e oitenta (180)
dias;

c) com um terço (1/3), quando, indo além de cento e oitenta (180) dias, n$o exceder de trezentos e
sessenta e cinco (365) dias;

d) sem vencimentos, quando exceder de trezentos e sessenta e cinco (365) dias, até setecentos e trinta
(730) dias.

Seç(o IV
Licença à Gestante, à Adotante e Paternidade

Art. 201. Ser# concedida licença à servidora gestante, por cento e vinte *120- dias
consecutivos, sem preju!zo da remuneraç(o. (Redaç$o original)

Art. 201. Ser& concedida licença-maternidade à servidora, por 120 (cento e vinte) dias consecutivos,
que perceber& neste per"odo, sal&rio-maternidade através do regime pr'prio de previdência social dos
servidores do Munic"pio de Caxias do Sul. *Redaç(o dada pela Lei Complementar n+ 328, de 9 de outubro de
2009-

§ 1+ A licença poder# ter in!cio no primeiro *1+- dia do nono mês de gestaç(o, salvo
antecipaç(o por prescriç(o médica. (Redaç$o original)

§ 1! A licença poder& ter in"cio no 1! (primeiro) dia do 9! (nono) mês de gestaç$o, salvo antecipaç$o
por prescriç$o médica. *Redaç(o dada pela Lei Complementar n+ 328, de 9 de outubro de 2009-
§ 2+ No caso de nascimento prematuro, a licença ter# in!cio a partir do parto. (Redaç$o
original)
§ 2! No caso de nascimento prematuro, a licença ter& in"cio a partir do parto. *Redaç(o dada pela Lei
Complementar n+ 328, de 9 de outubro de 2009-

§ 3+ No caso de natimorto, decorridos trinta *30- dias do evento, a servidora ser#


submetida a exame médico e, julgada apta, reassumir# o exerc!cio.(Redaç$o original)

§ 3! No caso de natimorto, decorridos 30 (trinta) dias do evento, a servidora ser& submetida a exame
médico e, julgada apta, reassumir& o exerc"cio. *Redaç(o dada pela Lei Complementar n+ 328, de 9 de outubro
de 2009-

§ 4+ No caso de aborto, atestado por médico oficial, a servidora ter# direito a trinta *30-
dias de repouso remunerado. (Redaç$o original)

§ 4! No caso de aborto, atestado por médico oficial, a servidora ter& direito a 30 (trinta) dias de licença.
*Redaç(o dada pela Lei Complementar n+ 328, de 9 de outubro de 2009-

Art. 201-A. A duraç$o da licença-maternidade poder& ser prorrogada por mais 60 (sessenta) dias, a
pedido da servidora, que dever& apresentar requerimento até o final do segundo mês da licença-maternidade.
*Artigo acrescido pela Lei Complementar n+ 328, de 9 de outubro de 2009-

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§ 1! Durante o per"odo de prorrogaç$o da licença-maternidade, a servidora municipal ter& direito a sua


remuneraç$o integral, ficando a cargo do ente empregador o pagamento. *Par#grafo acrescido pela Lei
Complementar n+ 328, de 9 de outubro de 2009-

§ 2! Durante a prorrogaç$o da licença-maternidade de que trata esta Lei, a servidora n$o poder& exercer
qualquer atividade remunerada e a criança n$o poder& ser mantida em escola infantil ou organizaç$o similar.
*Par#grafo acrescido pela Lei Complementar n+ 328, de 9 de outubro de 2009-

§ 3! Em caso de descumprimento do disposto neste artigo, a servidora municipal perder& o direito à


prorrogaç$o da licença, voltando às suas atividades normais. *Par#grafo acrescido pela Lei Complementar n+
328, de 9 de outubro de 2009-

§ 4! A servidora poder& requerer a interrupç$o da prorrogaç$o da licença-maternidade a qualquer


tempo. *Par#grafo acrescido pela Lei Complementar n+ 328, de 9 de outubro de 2009-

Art. 202. Pelo nascimento de filho, o servidor ter& direito à licença paternidade de cinco (5) dias
consecutivos.

Par#grafo "nico. Yuando servidor adotante, a licença ser# a contar da data do termo de
guarda e responsabilidade. (Par&grafo acrescido pela Lei Complementar n° 187, de 18 de
novembro de 2002)

§ 1! A prorrogaç$o de licença-paternidade ser& concedida ao servidor p#blico que requeira o benef"cio


no prazo de dois (2) dias #teis ap's o nascimento ou a adoç$o e ter& duraç$o de quinze (15) dias, além dos
cinco (5) dias j& concedidos no caput. O pedido deve ser por meio de requerimento à Secretaria Municipal de
Recursos Humanos e Log"stica. *Redaç(o dada pela Lei Complementar n+ <37, de 6 de setembro de 2017-

§ 2! A prorrogaç$o se iniciar& no dia subsequente ao término da licença de que trata o caput. *Par#grafo
acrescido pela Lei Complementar n+ <37, de 6 de setembro de 2017-

§ 3! O beneficiado pela prorrogaç$o de licença-paternidade n$o poder& exercer qualquer atividade


remunerada durante a prorrogaç$o, sob pena de cancelamento da prorrogaç$o de licença e o registro da
ausência como falta ao serviço. *Par#grafo acrescido pela Lei Complementar n+ <37, de 6 de setembro de 2017-

§ 4! Quando servidor adotante, a licença ser& a contar da data do termo de guarda e


responsabilidade. *Par#grafo acrescido pela Lei Complementar n+ <37, de 6 de setembro de 2017-

Art. 203. Para amamentar o pr'prio filho, até a idade de seis (6) meses, a servidora ter& direito, durante
a jornada de trabalho, a uma (1) hora, que poder& ser parcelada em dois (2) per"odos de meia (1/2) hora.

Art. 204. Ao servidor, quando adotante, ficam estendidos os direitos que assistirem ao
pai e à m(e naturais, previstos neste Estatuto. (Redaç$o original)

Art. 204. Ao servidor que adotar ou obtiver termo de guarda e responsabilidade para
fins de adoç(o de criança, ficam estendidos os direitos que assistirem ao pai e à m(e
naturais, previstos neste Estatuto. (Redaç$o dada pela Lei Complementar n! 187, de 18 de
novembro de 2002)

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Art. 204. Ao servidor que adotar ou obtiver termo de guarda e responsabilidade para fins de adoç$o de
criança, ficam estendidos os direitos previstos neste Estatuto. *Redaç(o dada pela Lei Complementar n+ 328, de
9 de outubro de 2009-

§ 1+ No caso de adoç(o ou guarda judicial de criança até um ano de idade, o per!odo de


licença à servidora ser# de cento e vinte dias. (Par&grafo acrescido pela Lei Complementar
n! 187, de 18 de novembro de 2002)

§ 1! No caso de adoç$o ou guarda judicial de criança até 1 (um) ano de idade, o per"odo de licença-
maternidade à servidora ser& de 120 (cento e vinte) dias, e a prorrogaç$o desta em 60 (sessenta) dias.
*Redaç(o dada pela Lei Complementar n+ 328, de 9 de outubro de 2009-

§ 2+ No caso de adoç(o ou guarda judicial de criança a partir de um ano até quatro anos
de idade, o per!odo de licença à servidora ser# de sessenta dias. (Par&grafo acrescido pela
Lei Complementar n! 187, de 18 de novembro de 2002)

§ 2! No caso de adoç$o ou guarda judicial de criança a partir de 1 (um) ano até 4 (quatro) anos de
idade, o per"odo de licença à servidora ser& de 60 (sessenta) dias, e a prorrogaç$o desta em 30 (trinta) dias.
*Redaç(o dada pela Lei Complementar n+ 328, de 9 de outubro de 2009-

§ 3+ No caso de adoç(o ou guarda judicial de criança a partir de quatro anos até oito
anos de idade, o per!odo de licença à servidora ser# de trinta dias. (Par&grafo acrescido
pela Lei Complementar n! 187, de 18 de novembro de 2002)

§ 3! No caso de adoç$o ou guarda judicial de criança a partir de 4 (quatro) anos até 8 (oito) anos de
idade, o per"odo de licença à servidora ser& de 30 (trinta) dias, e a prorrogaç$o desta em 15 (quinze) dias.
*Redaç(o dada pela Lei Complementar n+ 328, de 9 de outubro de 2009-

§ 4+ A licença5maternidade s/ ser# concedida mediante apresentaç(o do termo de


guarda e responsabilidade à adotante ou guardi(. (Par&grafo acrescido pela Lei
Complementar n! 187, de 18 de novembro de 2002)

§ 4! A licença-maternidade s' ser& concedida mediante apresentaç$o do termo de guarda e


responsabilidade à adotante ou guardi$. *Redaç(o dada pela Lei Complementar n+ 328, de 9 de outubro de 2009-

§ 5! No caso de adoç$o, ser& concedida apenas uma licença-maternidade e uma paternidade por criança
adotada. *Par#grafo acrescido pela Lei Complementar n+ 328, de 9 de outubro de 2009-

Art. 205. Os casos patol'gicos verificados antes ou depois do parto e decorrentes deste ser$o objeto de
licença para tratamento de sa#de.

Art. 206. A servidora gestante em serviço de natureza braçal ter& direito a ser aproveitada em funç$o
compat"vel com seu estado, a contar do quinto (5!) mês de gestaç$o, e sem preju"zo do que estabelece esta
Seç$o.

Seç(o V
Licença para Concorrer a Cargo Eletivo

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Art. 207. O servidor que concorrer a cargo p#blico eletivo ser& licenciado pelo per"odo previsto pela
legislaç$o eleitoral, sem preju"zo de nenhum direito ou vantagem em cujo gozo estiver, inclusive da contagem
do tempo respectivo como de efetivo serviço.

§ 1! Para os servidores n$o sujeitos à desincompatibilizaç$o, a licença ser& concedida a partir da data
do requerimento, acompanhada de prova de registro da candidatura perante a Justiça Eleitoral, limitada,
porém, ao m"nimo de trinta (30) dias anteriores ao pleito.

§ 2! Quando o candidato ocupar cargo do qual deva desincompatibilizar-se antes da data prevista no
par&grafo anterior, a licença ser& concedida a partir do #ltimo dia do prazo para desincompatibilizar-se.

§ 3! Em qualquer dos casos, a licença prolongar-se-& pelos dez (10) dias posteriores ao pleito.

§ 4! Caso o servidor, nas condiç%es previstas no § 2!, venha a ter negado o registro de sua candidatura
pela Justiça Eleitoral, ou n$o alcance a indicaç$o como candidato na convenç$o de seu partido, ter& apenas
justificadas as faltas ao serviço até a data da negativa do registro, ou até a data da convenç$o partid&ria, mas
sem direito à remuneraç$o.

Art. 208. Ao servidor p#blico em exerc"cio de mandato eletivo aplicam-se as seguintes disposiç%es:

I - tratando-se de mandato eletivo federal, estadual ou municipal, ficar& afastado de seu cargo, emprego
ou funç$o;

II - investido no mandato de Prefeito, ser& afastado do cargo, emprego ou funç$o, sendo-lhe facultado
optar pela sua remuneraç$o;

III - investido no mandato de Vereador, havendo compatibilidade de hor&rios, perceber& as vantagens de


seu cargo, emprego ou funç$o, sem preju"zo da remuneraç$o do cargo eletivo e, n$o havendo compatibilidade,
ser& aplicada a norma do inciso anterior;

IV - em qualquer caso que exija o afastamento para exerc"cio de mandato eletivo, seu tempo de serviço
ser& contado para todos os efeitos legais, exceto para promoç$o por merecimento;

V - para efeito de benef"cio previdenci&rio, no caso de afastamento, os valores ser$o determinados como
se no exerc"cio estivesse.

Seç(o VI
Licença para o Serviço Militar Obrigat/rio

Art. 209. Ao servidor que for convocado para o serviço militar e outros encargos da segurança nacional
ser& concedida licença pelo prazo que se tornar necess&rio, sem preju"zo de qualquer direito ou vantagem,
descontada, mensalmente, a importância que perceber na qualidade de incorporado.

§ 1! A licença ser& concedida à vista de documento oficial que prove a incorporaç$o obrigat'ria ou a
matr"cula em curso de formaç$o da reserva.

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§ 2! O servidor desincorporado reassumir& imediatamente o exerc"cio, sob pena de perda do


vencimento ou remuneraç$o e, se a ausência exceder a trinta (30) dias, de demiss$o, por abandono de cargo.

§ 3! Quando a desincorporaç$o se verificar em lugar diverso da sede, o prazo para apresentaç$o ser& de
dez (10) dias.

Art. 210. Ao servidor que houver feito curso para ser admitido como oficial da reserva das Forças
Armadas ser& também concedida licença com vencimento ou remuneraç$o, durante os est&gios prescritos
pelos regulamentos militares.

Seç(o VII
Licença para Tratar de Interesses Particulares

Art. 211 Somente depois de dois *2- anos de exerc!cio poder# o servidor obter licença,
sem vencimento, para tratar de interesses particulares. (Redaç$o original)

Art. 211. Somente depois do servidor adquirir a estabilidade no serviço p#blico poder& obter licença,
sem vencimento, para tratar de interesses particulares. *Redaç(o dada pela Lei Complementar n+ 191, de 13 de
dezembro de 2002-

§ 1! O disposto neste artigo aplica-se ao servidor que tenha sido beneficiado com bolsa de estudo.

§ 2! A licença poder& ser negada quando o afastamento for inconveniente aos interesses do serviço.

§ 3! O servidor dever& aguardar em exerc"cio a concess$o da licença, sob pena de demiss$o, se o


per"odo de afastamento ultrapassar trinta (30) dias consecutivos.

§ 4! O servidor em est&gio probat'rio n$o poder& sair de licença para tratar de interesses particulares.
*Par#grafo acrescido pela Lei Complementar n+ 191, de 13 de dezembro de 2002-

Art. 212. O servidor poder&, a qualquer tempo, reassumir o exerc"cio do cargo, desistindo do restante
da licença.

Art. 213. N$o ser& concedida nova licença antes de decorridos dois (2) anos do término ou da
desistência da anterior.

Par&grafo #nico. A proibiç$o constante deste artigo n$o se aplica à prorrogaç$o de licença até o
m&ximo estabelecido no artigo 191.

Seç(o VIII
Licença para Acompanhar Cônjuge Servidor P"blico

Art. 214. O servidor ou servidora cujo cônjuge seja servidor p#blico ter& direito à licença, sem
vencimento, quando o mesmo for mandado servir fora do Munic"pio.

Par&grafo #nico. A licença ser& concedida mediante pedido devidamente instru"do e vigorar& pelo
tempo que durar a comiss$o ou a nova funç$o do marido ou esposa, até o m&ximo de quatro (4) anos.

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Seç(o IX
Licença5Prêmio

Art. 215. Conceder-se-& ao servidor p#blico que, por um (1) quinquênio completo n$o houver
interrompido a prestaç$o de serviços ao Munic"pio e revelar assiduidade, licença-prêmio de três (3) meses.

Art. 216. N$o ser& concedida licença-prêmio ao servidor p#blico que, no quinquênio, tiver:

I - sofrido pena de multa ou suspens$o;

II - mais de cinco (5) faltas n$o justificadas ao serviço;

III - gozado licença:

a) por motivo de doença em pessoa da fam"lia ou acompanhante do cônjuge servidor p#blico ou militar,
por mais de quarenta e cinco (45) dias;

b) para tratar de interesses particulares, por qualquer prazo.

Par&grafo #nico. N$o ter$o efeito de interromper o quinquênio, mas somente protel&-lo, os seguintes
afastamentos:

a) os que n$o ultrapassarem os limites estabelecidos nos incisos II e III, al"nea +a+, do “caput” deste
artigo;

b) as licenças para tratamento de sa#de por prazo superior a noventa (90) dias, consecutivos ou n$o,
exceto as decorrentes de acidente em serviço, agress$o n$o provocada no exerc"cio de suas atribuiç%es ou
moléstia profissional.

Art. 217. A licença-prêmio ser& gozada de uma s' vez, ou em parcelas nunca inferiores a um (1) mês,
como requerida pelo servidor, no prazo m&ximo de doze (12) meses da data do requerimento, devendo ser
levado em conta o interesse do serviço no per"odo.

§ 1! Entre uma e outra parcela, no fracionamento do trimestre, dever& decorrer um per"odo de, no
m"nimo, dois (2) meses, salvo no caso de prorrogaç$o da concess$o, observado o interesse do serviço.

§ 2! Ter& preferência para entrar em gozo de licença-prêmio o servidor p#blico que a requerer,
mediante prova de moléstia, positivada pelo 'rg$o de Biometria Médica do Munic"pio.

§ 3+ Ao entrar em gozo de licença5prêmio, o servidor tem direito a receber, de uma "nica


vez, por antecipaç(o, adiantamento "nico equivalente a até dois *2- meses de vencimento
ou remuneraç(o, descont#vel em doze *12- parcelas mensais, iguais e sucessivas.
(Par&grafo revogado pela Lei Complementar n! 2, de 7 de junho de 1993)

Art. 218. O tempo, total ou parcial, de licença-prêmio n$o gozada ser&, a pedido do servidor, contado
em dobro para todos os efeitos legais.

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Art. 219. Sendo de interesse do serviço a licença-prêmio, a pedido do servidor, poder& ser convertida
em três (3) meses de vencimentos ou remuneraç$o, pagos em três (3) mensalidades iguais e sucessivas, ou de
uma s' vez, a todo servidor que, no decurso da vigência da referida licença, permanecer no desempenho de
suas funç%es.

Par&grafo #nico. A compensaç$o financeira n$o autoriza a contagem em dobro do tempo de serviço.

Seç(o X
Da Licença por Acidente em Serviço

Art. 220. Ser$o integrais os vencimentos ou remuneraç$o do servidor licenciado para tratamento de
sa#de por acidente em serviço, v"tima de agress$o n$o provocada no exerc"cio de suas atribuiç%es ou
acometido de moléstia profissional.

Art. 221. Configura acidente em serviço o dano f!sico ou mental sofrido pelo servidor e
que se relacione, mediata ou imediatamente, com as atribuiç)es do cargo exercido.
(Redaç$o original)

Art. 221. Configura acidente em serviço o dano f"sico ou mental sofrido pelo servidor e que se
relacione, mediata ou imediatamente, com as atribuiç%es do cargo exercido, bem como, aqueles ocorridos no
ambiente de trabalho e durante o hor&rio laboral. *Redaç(o dada pela Lei Complementar n+ 4<8, de 9 de maio
de 2014-

§ 1+ No caso de acidente em serviço ou agress(o n(o provocada no exerc!cio das


atribuiç)es, é indispens#vel para a concess(o da licença e tratamento pelo /rg(o
competente a respectiva comprovaç(o, que se dar# no prazo de oito *8- dias, a contar do
fato, mediante processo regular realizado Kex5oficcioK, incluindo a reconstituiç(o
detalhada da ocorrência. (Redaç$o original)

§ 1! Equipara-se ao acidente em serviço o dano: *Redaç(o dada pela Lei Complementar n+ 4<8, de 9 de
maio de 2014-

I - decorrente de agress$o sofrida e n$o provocada no exerc"cio de suas atribuiç%es; *Inciso acrescido
pela Lei Complementar n+ 4<8, de 9 de maio de 2014-

II - sofrido no percurso da residência e/ou local de refeiç$o para o local de trabalho e vice-versa,
observada a habitualidade temporal para o deslocamento e trajeto percorrido; *Inciso acrescido pela Lei
Complementar n+ 4<8, de 9 de maio de 2014-

III - sofrido por moléstia profissional; *Inciso acrescido pela Lei Complementar n+ 4<8, de 9 de maio de
2014-

IV - decorrente de desabamento, inundaç$o, incêndio e outros casos fortuitos ou de força maior, no


exerc"cio de suas funç%es; *Inciso acrescido pela Lei Complementar n+ 4<8, de 9 de maio de 2014-

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V - causado por acidente sofrido pelo servidor, ainda que fora do local e hor&rio de trabalho, na
realizaç$o de serviço ou execuç$o de ordem determinada por autoridade municipal; e *Inciso acrescido pela
Lei Complementar n+ 4<8, de 9 de maio de 2014-

VI - ocorrido em viagem a serviço do Munic"pio, independente do meio de locomoç$o. *Inciso acrescido


pela Lei Complementar n+ 4<8, de 9 de maio de 2014-

§ 2+ Entende5se por moléstia profissional a que tiver relaç(o de causa e efeito com as
condiç)es inerentes ao serviço, ou a fatos nele ocorridos, devendo o laudo médico
estabelecer5lhe a rigorosa caracterizaç(o. (Redaç$o original)

§ 2! No caso de acidente previsto no caput e demais situaç%es previstas no § 1!, é indispens&vel para a
concess$o da licença e tratamento pelo 'rg$o competente a respectiva comprovaç$o, que se dar& no prazo de
cinco (5) dias #teis, a contar do fato, mediante processo regular realizado ex-officio, incluindo a reconstituiç$o
detalhada da ocorrência. *Redaç(o dada pela Lei Complementar n+ 4<8, de 9 de maio de 2014-

§ 3! Entende-se por moléstia profissional a que tiver relaç$o de causa e efeito com as condiç%es
inerentes ao serviço, ou a fatos nele ocorridos, devendo o laudo médico estabelecer-lhe a rigorosa
caracterizaç$o. *Par#grafo acrescido pela Lei Complementar n+ 4<8, de 9 de maio de 2014-

§ 4! Entende-se como percurso o trajeto da residência ou do local de refeiç$o para o trabalho ou deste
para aquele, independentemente do meio de locomoç$o, desde que n$o haja alteraç$o ou interrupç$o
volunt&ria dos percursos habitualmente realizados pelo servidor. *Par#grafo acrescido pela Lei Complementar
n+ 4<8, de 9 de maio de 2014-

Art. 222. As moléstias pass"veis de tratamento ambulatorial compat"veis com o exerc"cio do cargo n$o
dar$o motivo à licença, salvo nos casos de faltarem recursos médicos necess&rios no Munic"pio de Caxias do
Sul.

Seç(o XI
Da Licença para Desempenho de Mandato Classista

Art. 223. Z assegurado ao servidor direito à licença para desempenho de mandato em


confederaç(o, federaç(o, associaç(o de classes de âmbito nacional ou sindicato
representativo da categoria, com direito à opç(o pela remuneraç(o. (Redaç$o original)

Art. 223. < assegurado ao servidor direito à licença para desempenho de mandato em cargo de direç$o
em confederaç$o, federaç$o ou sindicato representativo de servidores p#blicos, com direito à opç$o pela
remuneraç$o. *Redaç(o dada pela Lei Complementar n+ 440, de 12 de setembro de 2013-

§ 1+ Somente poder(o ser licenciados os servidores eleitos para cargos de direç(o nas
referidas entidades, até o m#ximo de três *3- por entidade. (Redaç$o original)

§ 1! Fica limitado em 7 (sete), o n#mero de servidores a serem licenciados para exercerem mandatos de
direç$o junto ao Sindicato dos Servidores Municipais, e em 1 (um) servidor, para exercer mandato de direç$o
junto à confederaç$o e/ou federaç$o representativa dos servidores p#blicos. *Redaç(o dada pela Lei
Complementar n+ 440, de 12 de setembro de 2013-

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§ 2+ A licença ter# duraç(o igual à do mandato, podendo ser prorrogada no caso de


reeleiç(o, e por uma "nica vez. (Redaç$o original)

§ 2! Nos limites fixados no § 1!, est$o contempladas as representaç%es dos servidores em suas
entidades representativas, sejam estes vinculados ao Poder Executivo - Administraç$o Direta, Aut&rquica e
Fundacional, ou Poder Legislativo. *Redaç(o dada pela Lei Complementar n+ 440, de 12 de setembro de 2013-

§ 3+ O servidor ocupante de cargo em comiss(o ou funç(o gratificada dever#


desincompatibilizar5se do cargo ou funç(o quando empossado no mandato de que trata
este artigo. (Redaç$o original)

§ 3! O servidor ocupante de cargo em comiss$o ou funç$o gratificada dever& desincompatibilizar-se do


cargo ou funç$o quando empossado no mandato de que trata este artigo. *Redaç(o dada pela Lei
Complementar n+ 440, de 12 de setembro de 2013-

Seç(o XII
Da Licença para Servir a Outro \rg(o ou Entidade

Art. 224. O servidor poder& ser posto à disposiç$o para ter exerc"cio em outro 'rg$o ou entidade dos
Poderes da Uni$o, dos Estados e dos Munic"pios mediante sua concordância, nas seguintes hip'teses:

I - para exerc"cio de funç$o de confiança;

II - nos casos previstos em leis espec"ficas;

III - para cumprimento de convênio.

Par&grafo #nico. Na hip'tese do inciso I deste artigo a cedência ser& sem ônus para o Munic"pio e, nos
demais casos, conforme dispuser a lei ou convênio.

CAP$TULO X
DO DIREITO DE PETI&>O

Art. 225. < assegurado ao servidor direito de requerer, pedir reconsideraç$o e recorrer, bem como o de
representar em defesa do direito ou interesse leg"timo.

§ 1! As petiç%es, salvo determinaç$o expressa em lei ou regulamento, ser$o sempre dirigidas ao


Prefeito e ter$o despacho final no prazo final de quarenta (40) dias.

§ 2! O disposto neste artigo n$o se aplica ao concurso p#blico, devendo ser observada a determinaç$o
expressa em regulamento pr'prio.

Art. 226. O pedido de reconsideraç$o dever& conter novos argumentos ou provas, suscet"veis de
reformar o despacho, a decis$o ou o ato.

Par&grafo #nico. O pedido de reconsideraç$o, que n$o poder& ser renovado, ser& submetido à
autoridade que houver prolatado o despacho, proferido a decis$o ou praticado o ato.

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22/01/2018 Lei Complementar N! 3.673 - Impress"o - Hamurabi - Consulta de Leis

Art. 227. Caber# recurso ao Prefeito, sendo indeleg#vel sua decis(o, quando o pedido de
reconsideraç(o houver sido despachado por autoridade diversa, ou n(o decidido no
prazo legal. (Redaç$o original)

Art. 227. Caber& recurso ao Prefeito quando o pedido de reconsideraç$o houver sido despachado por
autoridade diversa ou n$o decidido no prazo legal. *Redaç(o dada pela Lei Complementar n+ 374, de 1< de
dezembro de 2010-

Par#grafo "nico. Ter# car#ter de recurso o pedido de reconsideraç(o quando o autor do


despacho, decis(o ou ato, houver sido o Prefeito. (Redaç$o original)

§ 1! Ter& car&ter de recurso o pedido de reconsideraç$o quando o autor do despacho, decis$o ou ato,
houver sido o Prefeito. *Par#grafo renumerado de "nico para 1+ pela Lei Complementar n+ 374, de 1< de
dezembro de 2010-

§ 2! A atribuiç$o outorgada ao Prefeito, pelo caput, poder& ser delegada ao Procurador-Geral do


Munic"pio. *Par#grafo acrescido pela Lei Complementar n+ 374, de 1< de dezembro de 2010-

Art. 228. O pedido de reconsideraç$o e o recurso, os quais n$o têm efeito suspensivo, se providos dar$o
lugar às retificaç%es necess&rias, retroagindo seus efeitos à data do ato impugnado.

Art. 229. O direito de requerer prescreve:

I - em cinco (5) anos, quanto aos atos de demiss$o e de cassaç$o de aposentadoria ou disponibilidade ou
que afetem interesse patrimonial e créditos resultantes das relaç%es de trabalho;

II - em cento e vinte (120) dias nos demais casos, salvo quando outro prazo for fixado em lei.

§ 1! O prazo de prescriç$o principia a correr da data da publicaç$o do ato impugnado ou, quando este
for de natureza reservada, da data em que tiver ciência expressa o interessado.

§ 2! Os pedidos de reconsideraç$o e o recurso, quando cab"veis e apresentados dentro do prazo de que


trata este artigo, interrompem a prescriç$o.

Art. 230. A representaç$o ser& dirigida ao chefe imediato do servidor, ao qual cabe, se a soluç$o n$o for
de sua alçada, encaminh&-la a quem de direito.

Par&grafo #nico. Se n$o for dado andamento à representaç$o no prazo de cinco (5) dias, poder& o
servidor dirigi-la, direta e sucessivamente, à autoridade superior.

CAP$TULO XI
DA APOSENTADORIA

Art. 231. O servidor ser# aposentado: (Artigo revogado pela Lei Complementar n! 146, de
12 de julho de 2001)

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I 5 por invalidez permanente, sendo os proventos integrais quando decorrente de


acidente em serviço, moléstia profissional ou doença grave, contagiosa ou incur#vel,
especificadas em lei, e proporcionais, nos demais casos; (Inciso revogado pela Lei
Complementar n! 146, de 12 de julho de 2001)

II 5 compulsoriamente, aos setenta *70- anos de idade, com proventos proporcionais ao


tempo de serviço; (Inciso revogado pela Lei Complementar n! 146, de 12 de julho de 2001)

III 5 voluntariamente: (Inciso revogado pela Lei Complementar n! 146, de 12 de julho de


2001)

a- aos trinta e cinco *3<- anos de serviço, se homem, e aos trinta anos, se mulher, com
proventos integrais; (Al"nea revogada pela Lei Complementar n! 146, de 12 de julho de
2001)

b- aos trinta *30- anos de efetivo exerc!cio em funç)es de magistério, se professor, e vinte
e cinco *2<- anos, se professora, com proventos integrais; (Al"nea revogada pela Lei
Complementar n! 146, de 12 de julho de 2001)

c- aos trinta *30- anos de serviço, se homem, e aos vinte e cinco *2<- anos, se mulher, com
proventos proporcionais a esse tempo; (Al"nea revogada pela Lei Complementar n! 146, de
12 de julho de 2001)

d- aos sessenta e cinco *6<- anos de idade, se homem, e aos sessenta *60- anos, se mulher,
com proventos proporcionais ao tempo de serviço. (Al"nea revogada pela Lei
Complementar n! 146, de 12 de julho de 2001)

§ 1+ Lei complementar federal poder# estabelecer as exceç)es ao disposto no inciso III,


“a” e “c”, no caso de exerc!cio de atividades consideradas penosas, insalubres ou
perigosas. (Par&grafo revogado pela Lei Complementar n! 146, de 12 de julho de 2001)

§ 2+ A lei federal dispor# sobre a aposentadoria em cargos ou empregos tempor#rios.


(Par&grafo revogado pela Lei Complementar n! 146, de 12 de julho de 2001)

§ 3+ Os proventos da aposentadoria, de responsabilidade da Administraç(o Direta,


Indireta ou Fundacional, ser(o revistos na mesma proporç(o e na mesma data, sempre
que se modificar a remuneraç(o dos servidores em atividade, sendo também estendidos
aos inativos quaisquer benef!cios ou vantagens posteriormente concedidas aos servidores
em atividade, inclusive quando decorrentes da transformaç(o ou reclassificaç(o do cargo
ou funç(o em que se deu a aposentadoria, na forma desta Lei. (Par&grafo revogado pela
Lei Complementar n! 146, de 12 de julho de 2001)

§ 4+ A revis(o de proventos e a extens(o aos inativos dos benef!cios e vantagens de que


trata o § 3+ ser# feita “ex5officio” pela autoridade administrativa. (Par&grafo revogado
pela Lei Complementar n! 146, de 12 de julho de 2001)

§ <+ Na contagem do tempo para aposentadoria, inclusive proporcional, o per!odo de


atividades que assegurem direito à aposentadoria especial ser# acrescido de um sexto
*1=6- e de um quinto *1=<-, respectivamente. (Par&grafo revogado pela Lei Complementar n!
146, de 12 de julho de 2001)

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§ 6+ Atividades assecurat/rias do direito à aposentadoria especial s(o aquelas definidas


como tais pela Constituiç(o Federal *artigo 40, inciso III, al!nea B, artigo 202, inciso III e
artigo 39, § 1+-, pela legislaç(o do trabalho e pelas leis federais ordin#rias da espécie.
(Par&grafo revogado pela Lei Complementar n! 146, de 12 de julho de 2001)

Art. 232. Decorridos trinta (30) dias da data em que tiver sido protocolado o requerimento da
aposentadoria, o servidor ser& considerado em licença especial, podendo afastar-se do serviço, salvo se antes
tiver sido cientificado do indeferimento do pedido.

Par&grafo #nico. No per"odo de licença de que trata este artigo, o servidor tem direito à totalidade da
remuneraç$o, computando-se o tempo como de efetivo exerc"cio para todos os efeitos.

Seç(o I
Da Aposentadoria por Invalidez

Art. 233. O servidor ser# aposentado por invalidez quando a sua incapacidade para o
serviço p"blico em geral for verificada por junta médica da Biometria. (Artigo revogado
pela Lei Complementar n! 146, de 12 de julho de 2001)

§ 1+ A aposentadoria por invalidez ser# sempre precedida de licença de, no m!nimo, vinte
e quatro *24- meses para tratamento de sa"de e somente concedida ap/s verificar5se a
impossibilidade de readaptaç(o do servidor. (Par&grafo revogado pela Lei Complementar n!
146, de 12 de julho de 2001)

§ 2+ O laudo da junta médica dever# declarar a natureza e a sede da doença ou les(o


fazendo menç(o expressa quando pass!vel de enquadramento nas al!neas “b” e “c” do
inciso I do artigo 237. (Par&grafo revogado pela Lei Complementar n! 146, de 12 de julho de
2001)

§ 3+ Salvo nos casos em que a junta médica julgar o servidor definitivamente incapaz
para o serviço p"blico, o laudo médico sempre indicar# o prazo no fim do qual dever# o
aposentado ser reinspecionado para fins de poss!vel revers(o. (Par&grafo revogado pela
Lei Complementar n! 146, de 12 de julho de 2001)

§ 4+ A aposentadoria concedida nos termos deste artigo n(o exclui a realizaç(o de


inspeç(o de sa"de, a pedido ou “ex5officio”, para fins de revers(o, sempre que ocorra a
presunç(o de que n(o mais subiste o estado de sa"de que a determinou. (Par&grafo
revogado pela Lei Complementar n! 146, de 12 de julho de 2001)

Art. 234. enquanto n(o se formalizar a aposentadoria, o servidor permanecer# em


licença para tratamento de sa"de. (Artigo revogado pela Lei Complementar n! 146, de 12
de julho de 2001)

Art. 23<. O servidor aposentado por invalidez que exercer atividade remunerada ter#
sua aposentadoria cancelada. (Artigo revogado pela Lei Complementar n! 146, de 12 de
julho de 2001)

Seç(o II
Do Provento

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Art. 236. Provento é a retribuiç(o assegurada ao servidor em disponibilidade ou


aposentado. (Artigo revogado pela Lei Complementar n! 146, de 12 de julho de 2001)

Art. 237. O provento ser#: (Artigo revogado pela Lei Complementar n! 146, de 12 de julho
de 2001)

I 5 integral, quando o servidor: (Inciso revogado pela Lei Complementar n! 146, de 12 de


julho de 2001)

a- contar com trinta e cinco *3<- anos de serviço, se do sexo masculino, ou trinta *30-, se
do sexo feminino; (Al"nea revogada pela Lei Complementar n! 146, de 12 de julho de 2001)

b- for invalidado em consequência de acidente em serviço, agress(o n(o provocada no


exerc!cio de suas atribuiç)es ou moléstia profissional; (Al"nea revogada pela Lei
Complementar n! 146, de 12 de julho de 2001)

c- for acometido de tuberculose ativa, alienaç(o mental, neoplasia maligna, pênfigo


foli#ceo, cegueira, hansen!ase, paralisia irrevers!vel e incapacitante, cardiopatia grave,
estados avançados de Paget *oste!te deformante-, doença de Parkinson, espondiloartrose
anquilosante, nefropatia grave e outras moléstias que a lei venha a indicar ou que o
/rg(o de Biometria Médica, através de pronunciamento circunstanciado e com base em
conclus)es da medicina especializada, declarar como graves, contagiosas ou incur#veis;
(Al"nea revogada pela Lei Complementar n! 146, de 12 de julho de 2001)

d- aos trinta *30- anos de efetivo exerc!cio em funç)es de magistério, se professor, e vinte
e cinco *2<- anos, se professora. (Al"nea revogada pela Lei Complementar n! 146, de 12 de
julho de 2001)

II 5 proporcional, na raz(o de um trinta e cinco avos *1=3<- ou a um trinta *1=30-, por ano
de serviço, conforme se trate do sexo masculino ou feminino, se o tempo for inferior ao
exigido para provento integral, nos casos de: (Inciso revogado pela Lei Complementar n!
146, de 12 de julho de 2001)

a- invalidez n(o enquadrada nas al!neas “b” e “c” do inciso anterior; (Al"nea revogada
pela Lei Complementar n! 146, de 12 de julho de 2001)

b- limite de idade; (Al"nea revogada pela Lei Complementar n! 146, de 12 de julho de 2001)

c- aposentadoria compuls/ria, aos setenta *70- anos de idade; (Al"nea revogada pela Lei
Complementar n! 146, de 12 de julho de 2001)

d- aposentadoria volunt#ria, aos trinta *30- anos de serviço, se homem, e aos vinte e
cinco *2<- anos, se mulher; (Al"nea revogada pela Lei Complementar n! 146, de 12 de julho
de 2001)

e- aposentadoria volunt#ria aos sessenta e cinco *6<- anos, se homem, e aos sessenta *60-
anos, se mulher. (Al"nea revogada pela Lei Complementar n! 146, de 12 de julho de 2001)

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Art. 238. Ser# excepcionalmente concedida aposentadoria com provento integral,


qualquer que seja o tempo de serviço, ao servidor que se invalidar pela pr#tica de ato
humanit#rio ou de devoç(o à causa p"blica, devidamente comprovados. (Artigo revogado
pela Lei Complementar n! 146, de 12 de julho de 2001)

Art. 239. A gratificaç(o por regime especial de trabalho, adicional de serviço noturno e
gratificaç(o por execuç(o de trabalho em risco de vida e sa"de, ser# incorporada, na
aposentadoria, ao provento do servidor que a tenha percebido durante cinco *<- anos,
consecutivos ou n(o. (Redaç$o original)

Art. 239. A gratificaç$o por regime especial de trabalho e gratificaç$o por execuç$o de trabalho em
risco de vida e sa#de, ser& incorporada, na aposentadoria, ao provento do servidor que a tenha percebido
durante 5 (cinco) anos consecutivos. *Redaç(o dada pela Lei Complementar n+ 48<, de 19 de junho de 201<-

Par#grafo "nico. Yuando o servidor tiver percebido, em per!odos diversos, as


gratificaç)es por regime de tempo integral, dedicaç(o exclusiva e representaç(o, sem que
faça jus à incorporaç(o destas, ser5lhe5# assegurado o cômputo dos per!odos para os
efeitos de inclus(o no provento, na aposentadoria, da gratificaç(o por regime de tempo
integral. (Par&grafo tacitamente revogado pela Lei Complementar n! 485, de 19 de junho de
2015)

SE&>O III
Da Reconvocaç(o

Art. 240. O servidor inativo por tempo de serviço que, nesta condiç(o, prestar serviços
ao Munic!pio ap/s sua aposentadoria, ter# incorporada aos seus proventos, quando de
seu afastamento, uma parcela correspondente a um trinta anos avos *1=30-, se homem, ou
um vinte e cinco *1=2<-, se mulher, dos seus proventos, por ano de serviço prestado.
(Artigo revogado pela Lei Complementar n! 146, de 12 de julho de 2001)

Par#grafo "nico. O Prefeito arbitrar# e conceder# gratificaç(o especial a inativo do


Munic!pio que vier a prestar serviços ap/s sua aposentadoria, que n(o poder# ser
superior aos seus proventos. (Par&grafo revogado pela Lei Complementar n! 146, de 12 de
julho de 2001)

T$TULO V
DO REGIME DISCIPLINAR

CAP$TULO I
DOS DEVERES

Art. 241. S$o deveres do servidor:

I - manter assiduidade;

II - ser pontual;

III - usar de discriç$o;

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IV - tratar com urbanidade as partes, atendendo-as sem preferências pessoais;

V - desempenhar, pessoalmente, com zelo e presteza, os encargos que lhe competirem e os trabalhos de
que for incumbido dentro de suas atribuiç%es;

VI - ser leal às instituiç%es constitucionais e administrativas a que servir;

VII - observar as normas legais e regulamentos;

VIII - representar ou comunicar ao seu chefe imediato irregularidades de que tiver conhecimento no
'rg$o em que servir;

IX - respeitar e acatar seus superiores hier&rquicos e obedecer às suas ordens, exceto quando
manifestamente ilegais;

X - frequentar cursos legalmente institu"dos, para seu aperfeiçoamento;

XI - providenciar para que esteja sempre em dia no assentamento individual a sua declaraç$o de fam"lia;

XII - manter esp"rito de cooperaç$o e solidariedade com os companheiros de trabalho;

XIII - manter coleç$o atualizada de leis, regulamentos e demais normas necess&rias ao desempenho de
suas atribuiç%es;

XIV - zelar pela economia e conservaç$o do material que lhe for confiado;

XV - apresentar-se ao serviço convenientemente trajado ou uniformizado, quando for o caso;

XVI - sugerir providências tendentes ao aperfeiçoamento do serviço;

XVII - apresentar relat'rios ou resumo de suas atividades, nas hip'teses e prazos previstos em lei ou
regulamento, ou quando determinado pela autoridade competente;

XVIII - atender preferencial e prontamente:

a) requisiç%es destinadas à defesa da Fazenda Municipal;

b) pedidos de certid%es para fins de direito;

c) pedidos de informaç%es da Câmara Municipal;

d) diligências solicitadas por sindicante ou comiss$o de inquérito;

e) deprecados judiciais.

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Par&grafo #nico. Ser& considerado como co-autor o superior hier&rquico que, recebendo den#ncia ou
representaç$o a respeito de irregularidade no serviço ou de falta cometida por servidor seu subordinado,
deixar de tomar as providências necess&rias à sua apuraç$o.

CAP$TULO II
DAS PROIBI&'ES

Art. 242. Ao servidor é proibida qualquer aç$o ou omiss$o capaz de comprometer a dignidade e o
decoro da funç$o p#blica, ferir a disciplina e a hierarquia, prejudicar a eficiência do serviço, causar dano à
Administraç$o P#blica, e especialmente:

I - ausentar-se do serviço durante o expediente, sem prévia autorizaç$o do chefe imediato;

II - recusar a fé a documentos p#blicos;

III - opor resistência injustificada ao andamento de documento ou processo ou execuç$o de serviço;

IV - promover manifestaç$o de apreço ou desapreço no recinto da repartiç$o;

V - compelir ou aliciar outro servidor no sentido de filiaç$o a partido pol"tico;

VI - manter, sob sua chefia imediata, cônjuge, companheiro ou parente até segundo grau civil,
decorrente de nomeaç$o por concurso p#blico;

VII - atuar como procurador ou intermedi&rio junto às repartiç%es p#blicas municipais, exceto quando
se tratar de parente até segundo grau civil;

VIII - aceitar comiss$o, emprego ou pens$o de Estado estrangeiro, sem licença prévia;

IX - proceder de forma desidiosa no desempenho de suas funç%es;

X - cometer a outro servidor atribuiç%es estranhas às do cargo que ocupa, exceto em situaç%es
emergenciais e transit'rias;

XI - referir-se de modo depreciativo, em informaç$o, parecer ou despacho, às autoridades e a atos da


Administraç$o P#blica Municipal, podendo, em trabalho assinado, critic&-los do ponto de vista doutrin&rio ou
da organizaç$o do serviço;

XII - entreter-se, durante as horas de trabalho, em palestras, leituras ou outras atividades estranhas ao
serviço;

XIII - retirar, modificar ou substituir, sem prévia permiss$o da autoridade competente, qualquer
documento ou objeto existente na repartiç$o;

XIV - deixar de comparecer ao serviço sem causa justificada;

XV - ingerir bebidas alco'licas durante o hor&rio de trabalho, ou apresentar-se alcoolizado ao serviço;

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XVI - participar de atos de sabotagem contra o serviço p#blico;

XVII - entregar-se a atividades pol"tico-partid&rias nas horas e locais de trabalho;

XVIII - apropriar-se de quaisquer bens do Munic"pio, desvi&-los ou empreg&-los em atividades


particulares, pol"ticas ou estranhas ao serviço;

XIX - exercer atribuiç%es diferentes das definidas em lei ou regulamento como pr'prias do cargo ou
funç$o em que esteja legalmente investido;

XX - valer-se do cargo para lograr proveito pessoal em detrimento da dignidade da funç$o p#blica;

XXI - fazer contratos de natureza comercial ou industrial com a Administraç$o Municipal, por si ou
como representante de outrem;

XXII - exercer comércio ou participar de sociedades comerciais, exceto como acionista, quotista ou
comandit&rio;

XXIII - ser diretor ou integrar conselho de empresas fornecedoras ou prestadoras de serviços, ou que
realizem qualquer modalidade de contrato com o Munic"pio, sob pena de demiss$o do serviço p#blico,
inclusive quando se tratar de funç$o de confiança do Munic"pio, bem como exercente de cargo em comiss$o;

XXIV - exercer, mesmo fora das horas de trabalho, emprego ou funç$o em empresa, estabelecimento ou
instituiç$o que tenha relaç%es industriais ou comerciais com o Munic"pio, em matéria que se relacione com a
finalidade da repartiç$o em que esteja lotado;

XXV - praticar usura;

XXVI - aceitar representaç$o de Estado estrangeiro;

XXVII - receber propinas, comiss%es, presentes e vantagens de qualquer espécie, em raz$o de suas
atribuiç%es;

XXVIII - valer-se de sua qualidade de servidor para desempenhar atividades estranhas às funç%es ou
para lograr, direta ou indiretamente, qualquer proveito;

XXIX - revelar fato ou informaç$o que o servidor conheça em raz$o do cargo ou funç$o;

XXX - cometer às pessoas estranhas à repartiç$o, fora dos casos previstos em lei, o desempenho de
encargos que competir a si ou a seus subordinados.

XXXI - praticar assédio moral. *Inciso acrescido pela Lei Complementar n+ 4<7, de 8 de maio de 2014-

Par&grafo #nico. N$o est& compreendida nas proibiç%es dos incisos XXI, XXII, XXIII e XXIV deste
artigo a participaç$o de servidores na direç$o ou gerência de cooperativas, fundaç%es e entidades de classe, ou
como s'cios.

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Seç(o I
Da Acumulaç(o

Art. 243. < vedada a acumulaç$o remunerada de cargos p#blicos.

§ 1! Excetuam-se da regra deste artigo, mediante a comprovaç$o escrita perante a autoridade


administrativa do Munic"pio da compatibilidade de hor&rio:

a) de dois cargos de professor;

b) a de um cargo de professor com outro técnico ou cient"fico;

c) a de dois cargos privativos de médico.

§ 2! A proibiç$o de acumular estende-se a cargos, empregos e funç%es e abrange as Autarquias,


Fundaç%es P#blicas, Empresas P#blicas, Sociedades de Economia Mista da Uni$o, do Distrito Federal, dos
Estados-membros, dos Territ'rios e dos Munic"pios.

§ 3! Quando o provimento em cargo p#blico municipal resultar em acumulaç$o permitida, na forma


deste artigo, dever& constar esta circunstância no ato respectivo.

Art. 244. A proibiç$o de acumular n$o se aplica aos aposentados.

Art. 245. N$o se compreende na proibiç$o de acumular a percepç$o de:

I - pens%es com vencimentos, remuneraç$o ou proventos;

II - gratificaç%es e vantagens das previstas neste Estatuto, com vencimentos, remuneraç$o ou proventos.

Art. 246. Constatada, em inquérito administrativo, a acumulaç$o proibida e provada a boa-fé, o


servidor dever& optar por um dos cargos.

Par&grafo #nico. Provada a m&-fé:

I - perder& ambos os cargos, se a acumulaç$o se verificar na esfera municipal;

II - ser& demitido do cargo municipal, comunicando-se o fato à outra entidade governamental na qual
detenha cargo ou funç$o;

III - restituir& o que houver percebido indevidamente, com a incidência dos juros legais e da atualizaç$o
monet&ria.

Seç(o II
Das Responsabilidades

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Art. 247. O servidor responde civil, penal e administrativamente, pelo exerc"cio irregular de suas
atribuiç%es.

Art. 248. A responsabilidade civil decorre de ato omissivo ou comissivo, doloso ou culposo, que resulte
em preju"zo ao er&rio p#blico ou a terceiros.

Par&grafo #nico. Tratando-se de dano causado a terceiros, responder& o servidor perante a Fazenda
P#blica, através de composiç$o amig&vel ou via judicial.

Art. 249. A responsabilidade penal abrange os crimes e contravenç%es imputados ao servidor nessa
qualidade.

Art. 250. A responsabilidade administrativa resulta de ato omissivo ou comissivo praticado no


desempenho do cargo ou funç$o.

Art. 251. As sanç%es civis, penais e administrativas, poder$o acumular-se, sendo independentes entre
si.

Art. 252. A responsabilidade civil ou administrativa do servidor ser& afastada no caso de absolviç$o
criminal que negue a existência do fato ou a sua autoria.

Seç(o III
Das Penalidades e sua Aplicaç(o

Art. 253. S$o penas disciplinares:

I - advertência;

II - repreens$o;

III - suspens$o ou multa;

IV 5 destituiç(o de funç(o gratificada; (Redaç$o original)

IV - destituiç$o de funç$o gratificada ou demiss$o de cargo em comiss$o; *Redaç(o dada pela Lei
Complementar n+ 4<7, de 8 de maio de 2014-

V - demiss$o;

VI - cassaç$o de disponibilidade;

VII - cassaç$o de aposentadoria.

§ 1! Na aplicaç$o das penas disciplinares ser$o consideradas a natureza e a gravidade da infraç$o e os


danos dela resultantes para o serviço p#blico.

§ 2! * primeira infraç$o, de acordo com a sua natureza e gravidade, poder& ser aplicada qualquer das
penas indicadas neste artigo.
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§ 3! No caso de pequena falta que, por sua natureza e reduzida gravidade, n$o demande a aplicaç$o das
penas previstas nos incisos II a VII deste artigo, ser& o servidor advertido particular e verbalmente.

Art. 254. A repreens$o ser& aplicada por escrito:

I - na falta de cumprimento do dever funcional;

II - na reiteraç$o de ato pelo qual o servidor haja sido advertido;

III - quando ocorrer procedimento p#blico inconveniente.

Art. 255. A suspens$o, que n$o poder& exceder de sessenta (60) dias consecutivos, perdendo o servidor
todos os direitos e vantagens decorrentes do exerc"cio do cargo, aplicar-se-&:

I - quando a falta for intencional ou se revestir de gravidade;

II - na violaç$o das proibiç%es consignadas neste Estatuto;

III - nos casos de reincidência em falta j& punida com repreens$o;

IV - como gradaç$o de penalidade mais grave, tendo em vista circunstâncias atenuantes.

§ 1! Também ser& punido com pena de suspens$o o servidor que:

a) atestar falsamente a prestaç$o de plant$o ou serviço extraordin&rio, bem como propuser e permitir
gratificaç$o a esse t"tulo por serviço n$o realizado;

b) recusar-se, sem justo motivo, à prestaç$o de serviço extraordin&rio;

c) for respons&vel pelo retardamento de processo;

d) deixar de atender a convocaç$o de comiss$o de inquérito para prestar depoimento, informaç%es e


demais providências e diligências requeridas, inclusive a pedido de sindicante.

§ 2! A pena de suspens$o n$o ser& aplicada enquanto o servidor estiver em licença ou férias.

§ 3! Quando houver conveniência para o serviço, a pena de suspens$o poder& ser convertida em multa,
na base de cinqüenta por cento (50=) por dia de retribuiç$o.

§ 4! Os efeitos da convers$o da pena de suspens$o em multa n$o ser$o alterados, mesmo que ao
servidor seja assegurado afastamento legal remunerado durante o per"odo.

§ 5! A pena de multa nenhum preju"zo acarreta na contagem de tempo de serviço, a n$o ser para efeito
de concess$o de avanço, licença-prêmio e promoç$o.

Art. 256. A destituiç$o de funç$o gratificada dar-se-&:

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I - quando se verificar falta de exaç$o no seu desempenho;

II - quando for constatado que, por negligência ou benevolência, o servidor contribuiu para que n$o se
apurasse, no devido tempo, a falta de outrem.

III - quando comprovada a pr&tica de assédio moral. *Inciso acrescido pela Lei Complementar n+ 4<7, de 8
de maio de 2014-

Par&grafo #nico. Ao detentor de cargo em comiss$o, enquadrado nas disposiç%es deste artigo, caber&
pena de demiss$o, sem perda do cargo efetivo de que seja titular, se for o caso.

Art. 257. Ser& aplicada a pena de demiss$o nos casos de:

I - indisciplina ou insubordinaç$o graves ou reiteradas;

II 5 ofensa f!sica contra servidor ou particular, produzida em serviço, salvo em leg!tima


defesa; (Redaç$o original)

II - ofensa f"sica ou grave ameaça contra servidor ou particular, produzida no exerc"cio das funç%es,
salvo, quando for o caso, estando configurada a existência de uma das excludentes de ilicitude; *Redaç(o dada
pela Lei Complementar n+ 4<7, de 8 de maio de 2014-

III - abandono de cargo, caracterizado pelo n$o-comparecimento do servidor por mais de trinta (30) dias
consecutivos, sem permiss$o legal;

IV - ausência excessiva ao serviço, sem motivo legal, em n#mero superior a sessenta (60) dias
interpolados, durante um (1) ano;

V 5 transgress(o de qualquer das disposiç)es constantes nos incisos V a VII; X a XVIII, e


XXI a XXX do artigo 242, considerada sua gravidade, efeito ou reincidência; (Redaç$o
original)

V - transgress$o de qualquer das disposiç%es constantes nos incisos V a VII; X a XVIII, e XXI a XXXI
do art. 242, considerada sua gravidade, efeito ou reincidência; *Redaç(o dada pela Lei Complementar n+ 4<7,
de 8 de maio de 2014-

VI - falta de exaç$o no desempenho das atribuiç%es, de tal gravidade que resulte em dano pessoal ou
material de monta;

VII - incontinência p#blica e escandalosa e v"cio de jogos proibidos;

VIII - perda do cargo em raz$o do disposto no artigo 92, inciso I, do C'digo Penal, ou por expressa
decis$o judicial transitada em julgado;

IX - acumulaç$o proibida, na forma do artigo 243;

X - aplicaç$o indevida do dinheiro p#blico;


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XI - reincidência na transgress$o prevista no artigo 255, § 1!, al"nea +a+;

XII - les$o aos cofres p#blicos ou dilapidaç$o do patrimônio municipal;

XIII - comentar, divulgar ou informar a terceiros quaisquer assuntos de natureza sigilosa, sobre os quais
possua conhecimento em raz$o da funç$o exercida, bem como sem autorizaç$o do superior fornecer, a
qualquer t"tulo ou pretexto, c'pias ou originais de documentos existentes nos diversos 'rg$os da Prefeitura
Municipal e outros 'rg$os do Munic"pio, inclusive entes aut&rquicos e fundacionais;

XIV - corrupç$o passiva, nos termos da lei penal;

XV - pr&tica de outros crimes contra a administraç$o p#blica.

Art. 258. Atendendo à gravidade da falta, a demiss$o poder& ser aplicada com a nota +a bem do serviço
p#blico+, a qual constar& sempre do ato de demiss$o fundada nos incisos VIII a XIV do artigo 257, e no seu
inciso XV, quando a pena cominada na lei penal for a de reclus$o.

Art. 259. Aplicar-se-& pena de cassaç$o de disponibilidade quando ficar provado em processo que o
servidor:

I - praticou, quando em atividade, qualquer dos atos para os quais e cominada, neste Estatuto, a pena de
demiss$o;

II - aceitou cargo ou funç$o p#blica contra disposiç$o expressa em lei;

III - aceitou representaç$o de Estado estrangeiro, sem autorizaç$o;

IV - foi condenado por crime que importaria em demiss$o se estivesse em atividade;

V - firmou contrato de natureza comercial ou industrial com a Administraç$o Municipal, por si ou como
representante de outrem;

VI - exerce advocacia administrativa;

VII - pratica usura;

VIII - incorreu na hip'tese do § 2! do artigo 53.

Art. 260. Dar-se-& a cassaç$o da aposentadoria quando ficar provado, em processo, que o aposentado
transgrediu o disposto nos incisos I e II do artigo anterior.

Art. 261.O ato que punir o servidor mencionar& sempre a disposiç$o legal em que se fundamentar.

Art. 262. Uma vez submetido a processo administrativo disciplinar, o servidor s' poder& ser exonerado,
a pedido, depois da conclus$o do processo e de reconhecida a sua inocência.

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Par&grafo #nico. Excetua-se do disposto neste artigo o servidor est&vel processado por abandono de
cargo ou ausências excessivas ao serviço.

Art. 263. A aplicaç$o da penalidade prescrever& em:

I - um (1) ano, a de advertência e a de repreens$o;

II - dois (2) anos, a de suspens$o ou multa;

III - três (3) anos, as de destituiç$o de funç$o e demiss$o por abandono de cargo ou faltas excessivas ao
serviço;

IV - quatro (4) anos, nos demais casos.

§ 1! O prazo de prescriç$o contar-se-& da data do conhecimento do ato ou fato.

§ 2! No caso de processo administrativo disciplinar, a prescriç$o se interrompe da data da sua


instauraç$o.

§ 3! O prazo de prescriç$o ser& suspenso quando ocorrer a hip'tese do § 2! do artigo 256.

§ 4! Se a infraç$o disciplinar for também prevista como crime na lei penal, por esta regular-se-& a
prescriç$o, sempre que os prazos forem superiores aos estabelecidos neste artigo.

Art. 264. Para aplicaç(o das penas disciplinares s(o competentes: (Redaç$o original)

Art. 264. Para aplicaç$o das penas disciplinares s$o competentes: *Redaç(o dada pela Lei
Complementar n+ 374, de 1< de dezembro de 2010-

I 5 o Prefeito, em qualquer caso; (Redaç$o original)

I - o Prefeito, em qualquer caso; e *Redaç(o dada pela Lei Complementar n+ 374, de 1< de dezembro de
2010-

II 5 os Secret#rios Municipais e os titulares de /rg(os diretamente subordinados ao


Prefeito, até a suspens(o ou multa, limitada aquela ao m#ximo de trinta *30- dias.
(Redaç$o original)

II - os Secret&rios Municipais e os titulares de 'rg$os diretamente subordinados ao Prefeito, até a


suspens$o ou multa, limitada aquela ao m&ximo de 30 (trinta) dias. *Redaç(o dada pela Lei Complementar n+
374, de 1< de dezembro de 2010-

Par&grafo #nico. A atribuiç$o outorgada ao Prefeito poder& ser delegada ao Procurador-Geral do


Munic"pio. *Par#grafo acrescido pela Lei Complementar n+ 374, de 1< de dezembro de 2010-

Art. 265. Toda pena, das previstas no artigo 253, que for imposta ao servidor, dever& constar no seu
assentamento individual, bem como o resultado, em qualquer hip'tese, de processo administrativo disciplinar
em que indiciado, com intimaç$o do servidor.
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Par&grafo #nico. A penalidade ser& aplicada através de portaria, mencionado sempre o fundamento
legal e a causa da sanç$o disciplinar.

Art. 266. A demiss$o ou a destituiç$o de cargo em comiss$o, nos casos dos incisos X, XII e XIV do
artigo 257, implica na indisponibilidade dos bens e no ressarcimento ao er&rio sem preju"zo da aç$o judicial
cab"vel.

Par&grafo #nico. A demiss$o ou a destituiç$o de cargo em comiss$o, prevista neste artigo,


incompatibiliza o servidor para nova investidura em cargo municipal pelo prazo m"nimo de cinco (5) anos.

Art. 266-A. A pena de demiss$o de detentor de cargo em comiss$o e/ou de destituiç$o de funç$o
gratificada, nos casos de assédio moral, impedir& o acesso do servidor em uma nova investidura em cargo ou
funç$o gratificada no Munic"pio, pelo prazo m"nimo de cinco (5) anos. *Artigo acrescido pela Lei
Complementar n+ 4<7, de 8 de maio de 2014-

CAP$TULO III
DO PROCESSO ADMINISTRATIVO DISCIPLINAR

Seç(o I
Disposiç)es Gerais

Art. 267. A autoridade que tiver ciência de irregularidade no serviço p#blico é obrigada a promover a
sua apuraç$o imediata, mediante sindicância ou procedimento administrativo disciplinar, assegurada ao
acusado ampla defesa, sob pena de tornar-se co-respons&vel.

Art. 268. As den#ncias sobre irregularidades ser$o objeto de apuraç$o desde que contenham a
identificaç$o e o endereço do denunciante, e sejam formuladas por escrito ou reduzidas a termo.

Par&grafo #nico. Quando o fato narrado n$o configurar infraç$o disciplinar ou il"cito civil ou penal, o
processo ser& arquivado.

Art. 269. As irregularidades e faltas funcionais ser$o apuradas por meio de:

I - sindicância, quando:

a) a ciência ou not"cia n$o for suficiente para sua determinaç$o ou para apontar o servidor faltoso;

b) sendo determinado o indiciado, n$o for a falta confessada, documentalmente provada ou


manifestamente evidente;

II - procedimento administrativo disciplinar, quando:

a) a gravidade da aç$o ou omiss$o torne o autor pass"vel de pena das previstas nos incisos III a VI do
artigo 259;

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b) na sindicância ficar comprovada a ocorrência de irregularidade ou falta funcional grave, ainda que
sem indicaç$o de autoria.

§ 1! Quando a aplicaç$o de pena disciplinar de advertência, de repreens$o, suspens$o ou multa,


prescindir de sindicância, a autoridade dar& ciência prévia ao faltoso dos motivos determinantes da puniç$o,
ficando registro expresso na respectiva ficha funcional.

§ 2! < assegurado ao servidor, em todas as hip'teses de aplicaç$o de penalidade disciplinar, o exerc"cio


do direito de petiç$o, para todos os fins e efeitos, no prazo de trinta (30) dias da ciência.

Art. 270. Sempre que o il"cito praticado pelo servidor ensejar a imposiç$o de penalidade de suspens$o
por mais de trinta (30) dias, ou de demiss$o, cassaç$o de aposentadoria ou de disponibilidade ou, ainda,
destituiç$o de cargo em comiss$o, ser& obrigat'ria a instauraç$o do procedimento disciplinar.

Art. 271. Da den#ncia poder& resultar:

I - arquivamento do processo;

II - aplicaç$o de penalidade de advertência, suspens$o de até trinta (30) dias, ou multa;

III - instauraç$o do procedimento administrativo disciplinar.

Seç(o II
Da Suspens(o Preventiva

Art. 272. A autoridade competente poder& determinar a suspens$o preventiva do servidor, até sessenta
(60) dias, prorrog&veis por mais trinta (30) dias, se houver necessidade de seu afastamento para apuraç$o de
falta fundamentada e a ele imputada.

Art. 273. O servidor ter& direito:

I - à remuneraç$o e à contagem do tempo de serviço relativo ao per"odo de suspens$o preventiva,


quando do processo n$o resultar puniç$o, ou esta se limitar à pena de advertência;

II - à remuneraç$o e à contagem do tempo de serviço correspondente ao per"odo de afastamento


excedente ao prazo de suspens$o efetivamente aplicada.

Art. 274. O afastamento preventivo cessar& uma vez decorrido o respectivo prazo, ou antes, se ultimada
a instruç$o da apuraç$o, salvo no caso de alcance ou malversaç$o de dinheiro p#blico, quando se prolongar&
até decis$o final do processo.

Seç(o III
Da Sindicância

Art. 275. Toda autoridade municipal é competente para, no âmbito do 'rg$o sob sua chefia, determinar
a realizaç$o de sindicância.

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§ 1! A sindicância ser& cometida a servidor de hierarquia igual ou superior à do implicado.

§ 2! O sindicante dedicar& tempo integral ao encargo, ficando automaticamente dispensado de suas


atribuiç%es normais até a apresentaç$o do relat'rio.

Art. 276. O sindicante efetuar&, em car&ter de sigilo funcional, e de forma sum&ria, as diligências
necess&rias ao esclarecimento da ocorrência e indicaç$o do respons&vel, apresentando, no prazo m&ximo de
dez (10) dias #teis, relat'rio a respeito.

§ 1! Preliminarmente dever& o sindicante ouvir o autor da representaç$o e o servidor implicado, se


houver.

§ 2! Reunidos os elementos apurados, o sindicante traduzir&, no relat'rio, as suas conclus%es pessoais,


indicando o poss"vel culpado, qual a irregularidade ou transgress$o, e o seu enquadramento nas disposiç%es
estatut&rias.

§ 3! O sindicante somente sugerir& a instauraç$o de procedimento administrativo disciplinar quando os


fatos apurados, comprovadamente, na sindicância, a tal conduzirem, na forma do inciso II do artigo 269.

Art. 277. A autoridade, de posse do relat'rio do sindicante, acompanhado dos elementos que o
instru"rem, decidir&, no prazo de cinco (5) dias #teis, pela aplicaç$o de penalidade de sua competência, pela
instauraç$o do procedimento administrativo disciplinar, se for o caso e estiver na sua alçada, ou pelo
encaminhamento a quem competir, para as providências legais.

Par&grafo #nico. A autoridade, quando for o caso, dar& ao implicado prazo de até quarenta e oito (48)
horas para apresentaç$o de elementos de defesa, podendo, para este efeito, determinar a realizaç$o de
diligências complementares julgadas necess&rias, quando o prazo para a decis$o ser& dilatado para até dez
(10) dias #teis.

Seç(o IV
Do Procedimento Administrativo Disciplinar

Subseç(o I
Disposiç)es Gerais

Art. 278. O inquérito administrativo disciplinar obedecer& a este procedimento e ser& realizado por
comiss$o constitu"da de três (3) servidores titulares e três (3) suplentes, est&veis, designados pela autoridade
competente, dos quais pelo menos um (1) Bacharel em Ciências Jur"dicas e Sociais.

Par&grafo #nico. As comiss%es disciplinares ser$o renovadas, anualmente, pelo terço, funcionando seus
membros em regime integral, com secret&rio designado pelo Prefeito.

Art. 279. S(o autoridades competentes para determinar a instauraç(o de inquérito


administrativo, além do Prefeito, os titulares da Administraç(o Indireta e Fundacional.
(Redaç$o original)

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Art. 279. S$o autoridades competentes para determinar a instauraç$o de inquérito administrativo, além
do Prefeito, os titulares da Administraç$o Indireta e Fundacional. *Redaç(o dada pela Lei Complementar n+
374, de 1< de dezembro de 2010-

Par&grafo #nico. A atribuiç$o outorgada ao Prefeito poder& ser delegada ao Procurador-Geral do


Munic"pio. *Par#grafo acrescido pela Lei Complementar n+ 374, de 1< de dezembro de 2010-

Art. 280. Os membros da comiss$o disciplinar, exceto o Bacharel em Ciências Jur"dicas e Sociais,
dever$o ser de categoria igual ou superior à do indiciado, se houver, n$o podendo nenhum deles estar ligado
ao mesmo por qualquer v"nculo de subordinaç$o ou parentesco.

Art. 281. N$o poder& fazer parte da comiss$o, nem secretari&-la, o autor da den#ncia ou representaç$o,
ou o que tenha realizado a sindicância.

Art. 282. O procedimento administrativo disciplinar dever& ser iniciado dentro do prazo de cinco (5)
dias #teis, contado da data da sua instauraç$o, e ter ultimada sua instruç$o em noventa (90) dias, prorrog&veis,
a ju"zo da autoridade que o houver mandado instaurar, por até sessenta (60) dias, quando circunstâncias ou
motivos especiais o justifiquem.

Art. 283. A comiss$o disciplinar exercer& suas atividades com independência e imparcialidade,
assegurando o sigilo necess&rio à elucidaç$o do fato, ou exigido pelo interesse da Administraç$o.

Art. 284. O procedimento disciplinar se desenvolve nas seguintes fases:

I - instauraç$o, com a publicaç$o do ato que constituir a comiss$o;

II - inquérito administrativo, que compreende a instruç$o, defesa e relat'rio;

III - julgamento.

Art. 285. Quando o inquérito disciplinar resultar de prévia sindicância, o processo desta, inclusive
relat'rio, integrar& os autos como peça informativa da instruç$o.

Par&grafo #nico. Na hip'tese de o relat'rio concluir pela pr&tica de crime, a autoridade competente
oficiar& à autoridade policial para abertura de inquérito, independentemente da imediata instauraç$o do
procedimento administrativo disciplinar.

Subseç(o II
Dos Atos e Termos Processuais

Art. 286. Na realizaç$o do procedimento administrativo disciplinar ser$o observadas as seguintes


normas:

I - o presidente da comiss$o, ao instalar os trabalhos, autuar& a portaria e demais peças existentes e


designar& dia, hora e local para a primeira audiência, determinando a citaç$o do indiciado ou dos indiciados;

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II - a citaç$o ser& feita com antecedência m"nima de quarenta e oito (48) horas da data marcada para a
audiência inicial e o instrumento respectivo conter&, além do dia, hora e local, a qualificaç$o do indiciado e a
falta que lhe é imputada;

III - caso o indiciado se recuse a receber a citaç$o, dever& o encarregado da diligência certificar o
ocorrido, à vista de, no m"nimo, duas (2) testemunhas;

IV - quando houver fundada suspeita de ocultaç$o do indiciado, proceder-se-& citaç$o por hora certa, na
forma do C'digo de Processo Civil;

V - estando o indiciado ausente do Munic"pio, se conhecido seu endereço ser& citado por via postal, em
carta registrada, juntando-se ao processo comprovante do registro e o aviso de recebimento;

VI - n$o sendo encontrado o indiciado, por se achar em lugar incerto e n$o sabido, ser& citado mediante
edital, publicado por três (3) vezes, no 'rg$o de imprensa e no local destinado a tais publicaç%es, com prazo
de quinze (15) dias, a contar da #ltima publicaç$o;

VII - a citaç$o pessoal, as intimaç%es e as notificaç%es ser$o feitas pelo secret&rio, apresentando ao
destinat&rio o instrumento correspondente, em duas (2) vias, para que, retendo uma (1) delas, passe recibo,
devidamente datado, na outra;

VIII - a tomada de depoimento das testemunhas obedecer&, preferentemente, à seguinte ordem:


primeiro, as apresentadas pelo denunciante, a seguir as indicadas pela comiss$o e, por #ltimo, as arroladas
pelo indiciado;

IX - antes de depor, a testemunha ser& devidamente qualificada, declarando o nome, estado civil, idade,
profiss$o, residência, n"vel de instruç$o, se é parente do indiciado ou se mantém ou n$o relaç%es com o
mesmo e em que grau;

X - ao ser inquirida uma testemunha as demais n$o poder$o estar presentes, salvo o caso em que a
comiss$o julgue necess&ria a acareaç$o.

§ 1! N$o havendo indiciado, a comiss$o intimar& as pessoas, servidores ou n$o, que presumivelmente
possam esclarecer a ocorrência objeto da investigaç$o.

§ 2! Quando a comiss$o entender que os elementos da den#ncia s$o insuficientes para bem caracterizar
a ocorrência, poder& ouvir previamente a v"tima ou a pessoa que notificou a irregularidade ou falta funcional.

Art. 287. Feita a citaç$o e n$o comparecendo o indiciado, o processo prosseguir& à sua revelia e com
defensor designado pelo presidente, o mesmo acontecendo nos casos previstos nos incisos V e VI do artigo
anterior, e n$o comparecer no prazo fixado.

Art. 288. O indiciado tem o direito de, pessoalmente ou por intermédio de defensor, assistir os atos
probat'rios que se realizarem perante a comiss$o, requerendo o que julgar conveniente.

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22/01/2018 Lei Complementar N! 3.673 - Impress"o - Hamurabi - Consulta de Leis

§ 1! Se o indiciado n$o tiver constitu"do defensor, poder& requerer ao presidente da comiss$o a


designaç$o de um dentre os servidores ativos e inativos, Bacharel em Ciências Jur"dicas e Sociais ou, na falta,
um dentre os profissionais legalmente habilitados.

§ 2! O indiciado, dentro do prazo de setenta e duas (72) horas ap's o interrogat'rio, poder& requerer
diligências, produzir prova documental e arrolar testemunhas até o m&ximo de cinco (5).

§ 3! Se as testemunhas de defesa n$o forem encontradas e o indiciado, dentro de setenta e duas (72)
horas, n$o indicar outras em substituiç$o, prosseguir-se-& nas demais etapas processuais.

Art. 289. A testemunha somente poder& eximir-se de depor nos casos previstos no C'digo Penal.

§ 1! Se arrolados como testemunhas o Prefeito, os Secret&rios do Munic"pio e os Vereadores, bem como


autoridades federais ou estaduais de n"veis hier&rquicos a eles assemelhados ou superiores, ser$o ouvidos em
local, dia e hora previamente ajustados com a autoridade processante.

§ 2! Os servidores municipais arrolados como testemunhas ser$o requisitados aos respectivos chefes de
serviço, e os federais e estaduais, bem como os militares, ser$o notificados por intermédio das repartiç%es ou
unidades a que pertencerem.

§ 3! No caso em que pessoa estranha ao serviço p#blico se recuse a depor perante a comiss$o, o
presidente solicitar& à autoridade policial providências no sentido de ser ouvida na Pol"cia, encaminhando,
para tanto, àquela autoridade, a matéria, reduzida a itens, sobre a qual deva ser ouvida.

Art. 290. Durante o curso do processo a comiss$o promover& as diligências que se fizerem necess&rias
à elucidaç$o do objeto do inquérito, podendo, inclusive, recorrer a técnicos e peritos.

Par&grafo #nico. Os 'rg$os municipais atender$o com prioridade as solicitaç%es da comiss$o.

Art. 291.Compete à comiss$o conhecer de novas imputaç%es que surgirem contra o indiciado durante o
processo, caso em que este poder& produzir provas em sua defesa.

Art. 292. A comiss$o, à vista de elementos de prova, colhidos no decurso do processo, poder& indiciar
outro servidor, que ser& imediatamente citado para fins de interrogat'rio e acompanhamento do processo, nos
termos deste Cap"tulo.

Par&grafo #nico. A indiciaç$o de que trata este artigo ser& feita através de portaria do Prefeito
Municipal, ou titular de 'rg$o da Administraç$o Indireta ou Fundacional, que encaminhar&, ao 'rg$o central
de pessoal, c'pia para fins de registro.

Art. 293. Na formaç$o material do processo ser$o obedecidas as seguintes normas:

I - todos os termos lavrados pelo secret&rio ter$o forma processual sucinta e, quando poss"vel,
padronizada;

II - a juntada de documentos ser& feita pela ordem cronol'gica de apresentaç$o, mediante despacho do
presidente da comiss$o, devidamente rubricados e numerados pelo secret&rio;

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III - a c'pia da ficha funcional dever& integrar o processo, desde a indiciaç$o do servidor;

IV - juntar-se-&, também, ao processo, ap's o competente despacho do presidente, o mandato que,


revestido das formalidades legais, permitir& a intervenç$o de procurador do indiciado.

Art. 294. Ultimada a instruç$o do processo, intimar-se-& o indiciado ou seu defensor, correndo da data
da intimaç$o o prazo de dez (10) dias para apresentaç$o de defesa por escrito, sendo-lhe facultado o exame do
processo ou a obtenç$o de c'pia.

§ 1! Havendo dois (2) ou mais indiciados, o prazo ser& comum e de vinte (20) dias.

§ 2! O prazo de defesa poder& ser suprimido, a critério da comiss$o, quando esta julg&-la desnecess&ria
ante a inconteste comprovaç$o, no curso do processo, da inocência do indiciado.

Art. 295. Esgotado o prazo de defesa, a comiss$o apresentar& o seu relat'rio dentro de dez (10) dias.

§ 1! Se a defesa tiver sido dispensada ou apresentada antes da fluência do prazo, contar-se-& o


destinado à feitura do relat'rio a partir do dia seguinte ao da dispensa ou da apresentaç$o.

§ 2! No relat'rio a comiss$o apreciar&, em relaç$o a cada indiciado, separadamente, as irregularidades


de que foi acusado, as provas que instru"rem o processo e as raz%es de defesa, propondo, ent$o,
justificadamente, a absolviç$o ou puniç$o, sugerindo, neste caso, a pena que couber.

§ 3! Dever&, também, a comiss$o, em seu relat'rio, sugerir providências tendentes a evitar a


reproduç$o de fatos semelhantes aos que originaram o processo, bem como quaisquer outras que lhe pareçam
do interesse do serviço p#blico municipal.

Art. 296. Apresentado o relat'rio, a comiss$o ficar& à disposiç$o da autoridade que houver mandado
instaurar o inquérito, para qualquer esclarecimento ou providência julgada necess&ria.

Art. 297. Recebido o processo, a autoridade que houver determinado sua instauraç$o, ouvido o 'rg$o
central de pessoal, dever& julg&-lo no prazo de quinze (15) dias.

§ 1! Quando n$o forem de sua alçada a aplicaç$o das penalidades ou providências indicadas, a
autoridade propô-las-& ao Prefeito, dentro do prazo marcado para decis$o.

§ 2! Na hip'tese do par&grafo anterior, o prazo para decis$o final, contado da data do recebimento do
processo pelo Prefeito, ser&, também, de quinze (15) dias.

§ 3! A autoridade julgadora promover&, no prazo de oito (8) dias da decis$o que proferir, a expediç$o
dos atos decorrentes do julgamento e determinar& as providências necess&rias à sua execuç$o.

§ 4! Cumprido o disposto no par&grafo anterior, dar-se-& ciência da soluç$o do processo ao autor da


representaç$o e ao servidor que houver presidido a comiss$o de inquérito, ap's o que o processo ser&
remetido ao 'rg$o central de pessoal para arquivamento, onde permanecer& por cinco (5) anos.

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Art. 298. Quando ao servidor se imputar crime praticado na esfera administrativa, a autoridade que
houver determinado a instauraç$o do processo providenciar& para que, simultaneamente, se instaure o
inquérito policial.

Art. 299. A decis$o que reconhecer a pr&tica de infraç$o capitulada na lei penal implicar&, sem preju"zo
das sanç%es administrativas, na remessa de c'pia do processo à autoridade competente.

Art. 300. < assegurada a intervenç$o do indiciado, ou seu defensor, em qualquer fase do processo, até
apresentaç$o da defesa.

Art. 301. Tanto no processo administrativo disciplinar como na sindicância poder& ser argüida suspeiç$o
ou nulidade, durante ou ap's a formaç$o da culpa, devendo a argüiç$o fundamentar-se em texto legal, sob
pena de ser dada como inexistente.

Par&grafo #nico. As irregularidades processuais que n$o constitu"rem v"cios substanciais insan&veis,
insuscet"veis de influir na apuraç$o da verdade ou na decis$o do processo, n$o lhe determinar$o a nulidade.

Subseç(o III
Do Processo por Abandono de Cargo ou por Ausências Excessivas

Art. 302. < dever do chefe imediato conhecer os motivos que levem o servidor a faltar, consecutiva e
frequentemente ao serviço, sem justificativa legal, buscando solucionar o problema porventura ocorrente,
aplicando ou propondo a penalidade cab"vel, ou provendo, oportunamente, as medidas indicadas para cada
caso.

Par&grafo #nico. Constatadas as primeiras faltas, dever& o chefe imediato comunicar o fato ao 'rg$o
central de pessoal, cujo chefe promover& as diligências referidas neste artigo, sob pena de se tornar co-
respons&vel.

Art. 303. Quando o n#mero de faltas ultrapassar trinta (30) dias consecutivos ou sessenta (60) dias
interpolados, durante um (1) ano, embora tomadas todas as providências do artigo anterior, o chefe
encaminhar& de imediato ao 'rg$o central de pessoal comunicaç$o a respeito, especificando as medidas
adotadas.

Art. 304. O 'rg$o central de pessoal, de posse dos elementos de que trata o artigo anterior, promover&
sindicância e, à vista do resultado nela colhido, propor&:

I - a soluç$o, se ficar provada a existência de força maior, coaç$o ilegal ou circunstância ligada ao
estado f"sico ou ps"quico do servidor, que contribua para n$o se caracterizar o abandono de cargo ou que
possa determinar a justificaç$o das faltas frequentes;

II - a instauraç$o de procedimento administrativo disciplinar, se inexistirem provas das situaç%es


mencionadas no inciso anterior, ou, existindo, forem julgadas insatisfat'rias.

Par&grafo #nico. Salvo nos casos em que, através de sindicância, ficar caracterizada, desde logo, a
intenç$o do faltoso em deixar o cargo, ser-lhe-& permitido continuar a exercê-lo, a t"tulo prec&rio, sem
preju"zo da conclus$o do processo.

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Seç(o V
Da Revis(o do Processo Administrativo Disciplinar

Art. 305. A revis$o do processo administrativo disciplinar de que haja resultado puniç$o poder& ser
requerida, em qualquer tempo, uma s' vez, quando:

I - a decis$o for contr&ria ao texto expresso da lei ou à evidência dos autos;

II - a decis$o se fundar em depoimento, exames ou documentos falsos ou viciados;

III - forem aduzidas novas provas, suscet"veis de atestar a inocência do interessado ou de autorizar
diminuiç$o da pena.

§ 1! N$o constitui fundamento para a revis$o a simples alegaç$o de injustiça da penalidade.

§ 2! O processo de revis$o correr& apenso ao origin&rio.

§ 3! O pedido de revis$o n$o tem efeito suspensivo e nem permite agravaç$o da pena.

Art. 306.O pedido de revis(o ser# dirigido ao Prefeito, que o julgar#, ap/s exame pelo
/rg(o central de pessoal, no prazo m#ximo de sessenta *60- dias. (Redaç$o original)

Art. 306. O pedido de revis$o ser& dirigido ao Prefeito, que o julgar&, ap's exame pelo 'rg$o central de
pessoal, no prazo m&ximo de 60 (sessenta) dias. *Redaç(o dada pela Lei Complementar n+ 374, de 1< de
dezembro de 2010-

Par#grafo "nico. Tratando5se de servidor falecido, desaparecido ou incapacitado de


requerer, poder# a revis(o ser solicitada por qualquer pessoa da fam!lia. (Redaç$o
original)

§ 1! Tratando-se de servidor falecido, desaparecido ou incapacitado de requerer, poder& a revis$o ser


solicitada por qualquer pessoa da fam"lia. *Par#grafo renumerado de "nico para 1+ pela Lei Complementar n+
374, de 1< de dezembro de 2010-

§ 2! A atribuiç$o outorgada ao Prefeito poder& ser delegada ao Procurador-Geral do Munic"pio.


*Par#grafo acrescido pela Lei Complementar n+ 374, de 1< de dezembro de 2010-

T$TULO VI
DA SEGURIDADE SOCIAL AO SERVIDOR

CAP$TULO I
DISPOSI&'ES GERAIS

Art. 307. O Munic"pio manter&, mediante sistema contributivo, plano de seguridade social para o
servidor, submetido ao regime de que trata esta Lei, e para sua fam"lia.

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§ 1! O plano de que trata este artigo é da responsabilidade do Munic"pio, que poder&, no todo ou em
parte, ser satisfeito por instituiç$o oficial de previdência, assistência à sa#de ou assistência social, para a qual
contribuir$o o Munic"pio, o servidor e o pensionista.

§ 2! Os benef"cios da aposentadoria, promoç$o +post-mortem+ e aux"lio alimentaç$o s$o da


responsabilidade direta do Poder P#blico Municipal, por sua Administraç$o Direta, Indireta e Fundacional.

Art. 308. O plano de seguridade social visa dar cobertura aos riscos a que est& sujeito o servidor e sua
fam"lia e compreende um conjunto de benef"cios e aç%es que atendam às seguintes finalidades:

I - garantir meios de subsistência nos eventos de doença, invalidez, velhice, acidente em serviço,
inatividade, falecimento e reclus$o;

II - proteç$o à maternidade, à adoç$o e paternidade;

III - assistência à sa#de.

Art. 309. Os benef"cios do plano de seguridade social compreendem:

I - programas de aux"lio alimentaç$o, extensivos a todos os servidores da Administraç$o Direta, Indireta


e Fundacional;

II - quanto ao servidor, além da aposentadoria, os previstos neste Estatuto e mais os seguintes:

a) aux"lio natalidade;

b) promoç$o +post-mortem+;

c- aux!lio por dependente com deficiência. (Al"nea acrescida pela Lei Complementar n! 209,
de 29 de outubro de 2003, e revogado pela Lei Complementar n! 452, de 19 de novembro de
2013)

III - quanto ao dependente:

a) pens$o por morte;

b) aux"lio funeral;

c) aux"lio reclus$o.

CAP$TULO II
DOS BENEF$CIOS

Seç(o I
Do Aux!lio Alimentaç(o

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Art. 310. O aux"lio alimentaç$o é devido ao servidor ativo, nos termos e condiç%es estabelecidos em
regulamento, a ser baixado no prazo de seis (6) meses, a contar da vigência do presente Estatuto.

Seç(o II
Da Promoç(o KPost5MortemK

Art. 311. O servidor p"blico municipal, se morto em funç(o de serviço ou em raz(o dele,
reconhecidas as circunstâncias na apuraç(o regular, previstas em lei, pela Advocacia5
Geral do Munic!pio, ser# promovido “post5mortem”, para efeitos remunerat/rios, como
se ocupante fosse da classe promocional imediatamente superior. (Artigo revogado pela
Lei Complementar n! 146, de 12 de julho de 2001)

Par#grafo "nico. Sendo o servidor ocupante de cargo em final de carreira, a pens(o


respectiva ter# por base a remuneraç(o correspondente, acrescido da diferença entre a
mesma e a da classe promocional imediatamente anterior. (Par&grafo revogado pela Lei
Complementar n! 146, de 12 de julho de 2001)

Seç(o III
Do Aux!lio Natalidade

Art. 312. O aux"lio natalidade é devido ao servidor por motivo de nascimento de filho, em quantia
equivalente a cinqüenta por cento (50=) do menor padr$o de vencimento do quadro de cargos de provimento
efetivo, inclusive no caso de natimorto.

Par&grafo #nico. Na hip'tese de parto m#ltiplo, o aux"lio natalidade ser& pago por filho nascido.

Seç(o IV
Da Pens(o por Morte

Art. 313. O benef!cio da pens(o por morte corresponde à totalidade dos vencimentos ou
remuneraç(o ou proventos do servidor falecido, até o limite estabelecido nesta Lei, sendo
revisto na mesma proporç(o e na mesma data, sempre que ocorram modificaç)es nos
vencimentos dos servidores em atividade, inclusive quando decorrentes da
transformaç(o ou reclassificaç(o de cargos ou funç)es em que se deu o falecimento ou a
aposentadoria, na forma da lei. (Artigo revogado pela Lei Complementar n! 146, de 12 de
julho de 2001)

Par#grafo "nico. A pens(o por morte de servidor falecido em conseqüência de acidente


no serviço, agress(o n(o provocada no exerc!cio de suas atribuiç)es ou moléstia
profissional, corresponder# à totalidade dos seus vencimentos ou da remuneraç(o ou
proventos, sem preju!zo do que estabelece o artigo 311. (Par&grafo revogado pela Lei
Complementar n! 146, de 12 de julho de 2001)

Art. 314. A pens(o por morte ser# devida, mensalmente, ao conjunto de dependentes do
servidor falecido, aposentado ou n(o, a contar do /bito, observada a precedência
estabelecida nesta Seç(o. (Artigo revogado pela Lei Complementar n! 146, de 12 de julho de
2001)

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§ 1+ O valor da pens(o devida ao segurado do Munic!pio ser# constitu!da de uma


parcela de setenta e cinco por cento *7<Q- da "ltima remuneraç(o ou proventos, mais
um por cento *1Q- por ano de serviço, n(o podendo exceder o valor dos vencimentos,
remuneraç(o, proventos efetivamente pagos ou direitos assegurados. (Par&grafo revogado
pela Lei Complementar n! 146, de 12 de julho de 2001)

§ 2+ O valor da pens(o destinada ao benefici#rio ser# constitu!do de uma parcela


familiar de oitenta por cento *80Q- do valor do benef!cio, mais tantas parcelas de cinco
por cento *<Q- do mesmo quantos forem seus dependentes, até o limite de quatro *4-
relativas # parcela de manutenç(o. (Par&grafo revogado pela Lei Complementar n! 146, de
12 de julho de 2001)

§ 3+ O valor da pens(o a que se refere o § 1+ n(o poder# ser inferior a um *1- sal#rio
m!nimo, vigente à época de sua concess(o. (Par&grafo revogado pela Lei Complementar n!
146, de 12 de julho de 2001)

Art. 31<. S(o benefici#rios da pens(o por morte, na condiç(o de dependentes do


servidor: (Artigo revogado pela Lei Complementar n! 146, de 12 de julho de 2001)

I 5 o cônjuge e os filhos de qualquer condiç(o, menores de dezoito *18- anos ou inv#lidos;


(Inciso revogado pela Lei Complementar n! 146, de 12 de julho de 2001)

II 5 os pais, desde que comprovem dependência econômica do servidor; (Inciso revogado


pela Lei Complementar n! 146, de 12 de julho de 2001)

III 5 Os irm(os menores de dezoito *18- anos, e /rf(os de pai e sem padrasto, enquanto
durar a menoridade, ou inv#lidos, desde que comprovem dependência econômica do
servidor; (Inciso revogado pela Lei Complementar n! 146, de 12 de julho de 2001)

IV 5 as pessoas designadas que viviam na dependência econômica exclusiva do servidor,


menores de dezoito *18- anos ou maiores de sessenta *60- anos, ou inv#lidos. (Inciso
revogado pela Lei Complementar n! 146, de 12 de julho de 2001)

§ 1+ Equiparam5se a filho, nas condiç)es do inciso I deste artigo, o enteado, o menor sob
guarda judicial do servidor e o tutelado que n(o possua condiç)es suficientes para o
pr/prio sustento e educaç(o, conforme declaraç(o escrita do segurado. (Par&grafo
revogado pela Lei Complementar n! 146, de 12 de julho de 2001)

§ 2+ Consideram5se companheiros as pessoas que tenham mantido vida em comum nos


"ltimos cinco *<- anos, ou se tiverem filhos em comum. (Par&grafo revogado pela Lei
Complementar n! 146, de 12 de julho de 2001)

§ 3+ A designaç(o de pessoa ou pessoas, na forma do inciso IV, somente ser# v#lida


quando feita pelo menos seis *6- meses antes do /bito. (Par&grafo revogado pela Lei
Complementar n! 146, de 12 de julho de 2001)

Art. 316. O 'rg$o ou entidade referidos no artigo 20 da Lei Orgânica do Munic"pio n$o podem retardar
o in"cio do pagamento de benef"cios por mais de quarenta (40) dias ap's o protocolo do requerimento,
comprovada a evidência do fato gerador.

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Art. 317. O benef!cio da pens(o por morte do segurado do Munic!pio n(o é retirado de
seu cônjuge ou companheiro *a- em funç(o de nova uni(o ou casamento destes. (Artigo
revogado pela Lei Complementar n! 146, de 12 de julho de 2001)

Seç(o V
Do Aux!lio Funeral

Art. 318. Por morte do servidor ou aposentado ser& concedido aux"lio funeral no valor:

I - de dois (2) meses de remuneraç$o ou provento, se o enterro foi promovido por pessoa da fam"lia;

II - do montante das despesas realizadas, respeitado o limite fixado no inciso anterior, quando
promovido por outra pessoa, mediante apresentaç$o do comprovante das despesas.

§ 1! O processo de concess$o do aux"lio funeral obedecer& a rito sum&rio, a concluir-se no prazo de


quarenta e oito (48) horas da prova do 'bito.

§ 2! Poder& ser concedido aux"lio complementar para cobrir despesas de transporte da fam"lia, remoç$o
do corpo e outros decorrentes do falecimento do servidor, ocorrido quando no desempenho de serviço fora do
Munic"pio.

Seç(o VI
Do Aux!lio Reclus(o

Art. 319. ] fam!lia do servidor ativo é devido o aux!lio reclus(o nos seguintes casos:
(Artigo revogado pela Lei Complementar n! 146, de 12 de julho de 2001)

I 5 dois terços *2=3- da remuneraç(o, quando afastado por motivo de pris(o preventiva;
(Inciso revogado pela Lei Complementar n! 146, de 12 de julho de 2001)

II 5 metade *1=2- da remuneraç(o, durante o afastamento em virtude de condenaç(o, por


sentença definitiva, a pena que n(o determine a perda do cargo. (Inciso revogado pela Lei
Complementar n! 146, de 12 de julho de 2001)

§ 1+ O pagamento do aux!lio reclus(o cessar# a partir do dia imediato àquele em que o


servidor for posto em liberdade, ainda que condicional. (Par&grafo revogado pela Lei
Complementar n! 146, de 12 de julho de 2001)

§ 2+ Sobre o valor do aux!lio reclus(o incidir(o os descontos legais, inclusive


previdenci#rios. (Par&grafo revogado pela Lei Complementar n! 146, de 12 de julho de 2001)

Seç(o VII
Do Aux!lio Creche

Art. 320. O Munic!pio prestar# assistência gratuita aos filhos de servidores ativos, desde
o nascimento até seis *6- anos de idade, em creche espec!fica da rede p"blica municipal,
para atendimento em dois *2- turnos, nos dias "teis. (Artigo revogado pela Lei
Complementar n! 54, de 23 de dezembro de 1997)

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§ 1+ Os serviços de que trata o “caput” poder(o ser prestados em instituiç(o pr/pria do


Munic!pio ou por instituiç)es conveniadas, desde que as mesmas atendam às normas
legais técnico5pedag/gicas e de sa"de exigidas para o seu funcionamento. (Par&grafo
revogado pela Lei Complementar n! 54, de 23 de dezembro de 1997)

§ 2+ O serviço de creche atender# os filhos dos servidores em um *1- ou dois *2- turnos,
no per!odo correspondente e exclusivo da carga hor#ria de serviço de cada servidor.
(Par&grafo revogado pela Lei Complementar n! 54, de 23 de dezembro de 1997)

Art. 321. Z proibida a utilizaç(o da creche para qualquer outra finalidade, ainda que
em car#ter transit/rio ou eventual. (Artigo revogado pela Lei Complementar n! 54, de 23 de
dezembro de 1997)

Art. 322. Em caso do Munic!pio optar por instituiç(o pr/pria, o mesmo gestionar# pela
obediência das normas legais incidentes, submetendo o projeto à aprovaç(o dos /rg(os
competentes, a quem cabe fiscalizar as condiç)es de instalaç(o e funcionamento, bem
como a habilitaç(o do pessoal que nela trabalhe. (Artigo revogado pela Lei Complementar
n! 54, de 23 de dezembro de 1997)

Art. 323. Enquanto n(o constru!da a creche espec!fica, o Munic!pio celebrar# convênios
com creches da rede oficial ou particular, sem ônus para os servidores. (Artigo revogado
pela Lei Complementar n! 54, de 23 de dezembro de 1997)

Art. 324. Em caso de creche pr/pria do Munic!pio, é assegurado ao Sindicato dos


Servidores P"blicos Municipais e aos pais o direito de participaç(o em reuni)es
deliberativas, com vistas # gest(o e aperfeiçoamento das atividades da creche, em
reuni)es bimestrais. (Artigo revogado pela Lei Complementar n! 54, de 23 de dezembro de
1997)

Seç(o VIII
Da Assistência à Sa"de

Art. 325. O Munic"pio manter& 'rg$o ou entidade previdenci&ria e assistência médica e odontol'gica
para seus servidores e dependentes, mediante contribuiç$o, na forma da lei.

§ 1+ O Presidente e a Diretoria da entidade previdenci#ria dos servidores ser(o eleitos


pelo voto direto e secreto dos seus associados, nos termos dos §§ 1+ e 2+ do Art. 20 da Lei
Orgânica do Munic!pio, devendo o Executivo, no prazo de sessenta *60- dias a contar da
data da entrada em vigor desta Lei, regulamentar, por Decreto, o disposto neste artigo.
(Par&grafo revogado pela Lei Complementar n! 298, de 20 de dezembro de 2007)

§ 2! A contribuiç$o dos servidores, descontada em folha de pagamento, bem como a parcela devido
pelo Munic"pio ao 'rg$o de previdência ser$o repassadas até o dia cinco (5) do mês seguinte ao da
competência.

Seç(o IX
Do Aux!lio por Dependente com Deficiência
(Seç$o acrescida pela Lei Complementar n! 209, de 29 de outubro de 2003, e revogada pela Lei Complementar n! 452,
de 19 de novembro de 2013)

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22/01/2018 Lei Complementar N! 3.673 - Impress"o - Hamurabi - Consulta de Leis

Art. 32<5A. Aos servidores ocupantes de cargo efetivo, ativos e inativos e aos
pensionistas, dos /rg(os da administraç(o direta, aut#rquica e fundacional do Poder
Executivo e da Câmara Municipal ser# concedido um aux!lio na raz(o de 1<Q *quinze
por cento- sobre o menor padr(o b#sico do sistema classificado por dependente com
deficiência, desde que atendidos os seguintes requisitos: (Artigo acrescido pela Lei
Complementar n! 209, de 29 de outubro de 2003, e revogado pela Lei Complementar n! 452,
de 19 de novembro de 2013)

I 5 que seja comprovada a deficiência mediante exame médico pericial e laudo realizados
pelo /rg(o competente do Munic!pio, devendo ser revista a cada dois anos para
avaliaç(o da continuidade das condiç)es que lhe deram origem; e (Inciso acrescido pela
Lei Complementar n! 209, de 29 de outubro de 2003, e revogado pela Lei Complementar n!
452, de 19 de novembro de 2013)

II 5 que o dependente viva efetivamente às expensas do servidor ativo e inativo e


pensionista; (Inciso acrescido pela Lei Complementar n! 209, de 29 de outubro de 2003, e
revogado pela Lei Complementar n! 452, de 19 de novembro de 2013)

§ 1+ Para todos os efeitos, considera5se pessoa portadora de deficiência aquela


incapacitada para a vida independente e para o trabalho em raz(o de anomalias ou
les)es irrevers!veis de natureza heredit#ria, congênitas ou adquiridas. (Par&grafo
acrescido pela Lei Complementar n! 209, de 29 de outubro de 2003, e revogado pela Lei
Complementar n! 452, de 19 de novembro de 2013)

§ 2+ Para os efeitos desta Lei, compreendem5se os filhos de qualquer condiç(o, os


tutelados e os que, mediante autorizaç(o judicial, estejam submetidos à guarda do
servidor. (Par&grafo acrescido pela Lei Complementar n! 209, de 29 de outubro de 2003, e
revogado pela Lei Complementar n! 452, de 19 de novembro de 2013)

§ 3+ Se os cônjuges n(o viverem em comum, o aux!lio ser# concedido unicamente ao que


tiver dependentes sob sua guarda e às suas expensas ou, se ambos tiverem, a um e a
outro, de acordo com a respectiva distribuiç(o. (Par&grafo acrescido pela Lei
Complementar n! 209, de 29 de outubro de 2003, e revogado pela Lei Complementar n! 452,
de 19 de novembro de 2013)

§ 4+ Yuando os filhos estiverem, mediante autorizaç(o judicial, sob a guarda e


manutenç(o de outra pessoa, a esta ser# pago o aux!lio. (Par&grafo acrescido pela Lei
Complementar n! 209, de 29 de outubro de 2003, e revogado pela Lei Complementar n! 452,
de 19 de novembro de 2013)

§ <+ No caso de ambos os cônjuges serem servidores p"blicos municipais, o direito de um


n(o exclui o direito do outro. (Par&grafo acrescido pela Lei Complementar n! 209, de 29 de
outubro de 2003, e revogado pela Lei Complementar n! 452, de 19 de novembro de 2013)

Art. 32<5B. A verificaç(o das condiç)es estabelecidas para percepç(o do aux!lio também
ter# por base as declaraç)es do servidor, devidamente comprovadas, ficando este,
disciplinar e criminalmente, respons#vel pelas falsidades porventura constantes em tais
declaraç)es, além de ser obrigado à devoluç(o das quantias ilegalmente recebidas.
(Artigo acrescido pela Lei Complementar n! 209, de 29 de outubro de 2003, e revogado pela
Lei Complementar n! 452, de 19 de novembro de 2013)

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22/01/2018 Lei Complementar N! 3.673 - Impress"o - Hamurabi - Consulta de Leis

Art. 32<5C. O pagamento do benef!cio cessa: (Artigo acrescido pela Lei Complementar n!
209, de 29 de outubro de 2003, e revogado pela Lei Complementar n! 452, de 19 de novembro
de 2013)

I 5 no momento em que forem superadas as condiç)es que lhe deram origem; (Inciso
acrescido pela Lei Complementar n! 209, de 29 de outubro de 2003, e revogado pela Lei
Complementar n! 452, de 19 de novembro de 2013)

II 5 em caso de morte do dependente; (Inciso acrescido pela Lei Complementar n! 209, de


29 de outubro de 2003, e revogado pela Lei Complementar n! 452, de 19 de novembro de
2013)

III 5 em caso de morte presumida do dependente, declarada em ju!zo; ou (Inciso


acrescido pela Lei Complementar n! 209, de 29 de outubro de 2003, e revogado pela Lei
Complementar n! 452, de 19 de novembro de 2013)

IV 5 em caso de ausência do dependente, declarada em ju!zo. (Inciso acrescido pela Lei


Complementar n! 209, de 29 de outubro de 2003, e revogado pela Lei Complementar n! 452,
de 19 de novembro de 2013)

Par#grafo "nico. Yualquer alteraç(o, relativamente à situaç(o da deficiência, que


resulte em reduç(o do aux!lio, dever# ser comunicada ao /rg(o central de pessoal dentro
do prazo de quinze dias da data em que a alteraç(o tenha ocorrido, sob pena das sanç)es
legais cab!veis. (Par&grafo acrescido pela Lei Complementar n! 209, de 29 de outubro de
2003, e revogado pela Lei Complementar n! 452, de 19 de novembro de 2013)

Art. 32<5D. A concess(o do aux!lio retroagir# até o m#ximo de seis meses da data da
comprovaç(o de dependência. (Artigo acrescido pela Lei Complementar n! 209, de 29 de
outubro de 2003, e revogado pela Lei Complementar n! 452, de 19 de novembro de 2013)

Art. 32<5E. O aux!lio n(o sofrer# qualquer reduç(o por motivo de faltas ao serviço ou de
cumprimento de pena disciplinar, de suspens(o ou multa, assim como n(o estar# sujeito
a imposto ou taxa, nem servir# para c#lculo de qualquer contribuiç(o, ainda que para
fins de previdência social. (Artigo acrescido pela Lei Complementar n! 209, de 29 de
outubro de 2003, e revogado pela Lei Complementar n! 452, de 19 de novembro de 2013)

T$TULO VII
DA CONTRATA&>O TEMPOR@RIA DE EXCEPCIONAL INTERESSE P%BLICO

Art. 326. Para atender a necessidades tempor&rias de excepcional interesse p#blico poder$o ser
efetuadas contrataç%es de pessoal, por tempo determinado, mediante contrato de locaç$o de serviços.

Art. 327. Consideram-se contrataç%es de excepcional interesse p#blico as que visam a:

I - prevenir e atender a situaç%es de calamidade p#blica;

II - combater surtos epidêmicos;

III - atender outras situaç%es de emergência.


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22/01/2018 Lei Complementar N! 3.673 - Impress"o - Hamurabi - Consulta de Leis

Art. 328. As contrataç%es de que trata este T"tulo ter$o dotaç$o orçament&ria espec"fica e n$o poder$o
ultrapassar o prazo de seis (6) meses.

Art. 329. < vedado o desvio de funç$o de pessoa contratada na forma deste T"tulo, bem como sua
recontrataç$o antes de decorridos seis (6) meses do término do contrato, sob pena de nulidade do contrato
administrativo e responsabilidade administrativa e civil da autoridade contratante.

Art. 330. Os contratos ser$o de natureza administrativa, ficando assegurados os seguintes direitos ao
contratado:

I - remuneraç$o equivalente à percebida pelos servidores de igual ou assemelhada funç$o, do quadro


permanente do Munic"pio;

II - jornada de trabalho, serviço extraordin&rio, repouso semanal remunerado, adicional noturno e


gratificaç$o natalina proporcional, nos termos desta Lei;

III - férias proporcionais, ao término do contrato;

IV - inscriç$o em sistema oficial de previdência social.

T$TULO VIII
DAS DISPOSI&'ES FINAIS

Art. 331. O Dia do Servidor P#blico ser& comemorado a vinte e oito (28) de outubro.

Art. 332. Os prazos previstos nesta Lei ser$o contados em dias corridos, excluindo-se o dia do começo
e incluindo-se o dia do vencimento, ficando prorrogado para o primeiro (1!) dia #til seguinte o prazo de
vencimento em dia que n$o haja expediente.

Art. 333. Aos servidores fica assegurada a participaç$o, através de representantes eleitos diretamente,
em 'rg$os colegiados institu"dos pela Administraç$o P#blica, n$o importando o car&ter dos mesmos.

Par&grafo #nico. Dentro de sessenta (60) dias, o Poder Executivo adaptar& a legislaç$o instituidora de
conselhos municipais, incluindo, na sua composiç$o, um representante titular e um suplente dos servidores
municipais, mesmo inativo.

Art. 334. Ao ocupante de cargo em comiss$o que n$o for servidor efetivo, além de outras atribuiç%es
em lei s$o assegurados os seguintes direitos e vantagens:

I - décimo terceiro sal&rio;

II - abono-fam"lia;

III - repouso semanal remunerado;

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22/01/2018 Lei Complementar N! 3.673 - Impress"o - Hamurabi - Consulta de Leis

IV - gozo de férias anuais, remuneradas com um terço (1/3) a mais do que o valor da respectiva
remuneraç$o:

V - licença à gestante, à adotante e paternidade;

VI - licença para tratamento de sa#de, por acidente em serviço, agress$o n$o provocada no desempenho
de suas atribuiç%es e moléstia profissional.

Art. 335. Do exerc"cio de encargos ou serviços diferentes dos definidos em lei ou regulamento como
pr'prios de cargo ou funç$o gratificada n$o decorre nenhum direito ao servidor.

Art. 336. O 'rg$o central de pessoal fornecer&, gratuitamente, documento de identidade funcional aos
servidores.

Art. 337. Nenhum direito decorre de ato baixado por autoridade incompetente.

§ 1! Os titulares dos 'rg$os da Administraç$o Direta, Indireta e Fundacional, s$o competentes para
baixar os atos administrativos decorrentes da aplicaç$o desta Lei.

§ 2! Os sistemas de pessoal da Administraç$o Indireta e Fundacional dever$o ser estabelecidos em


rigorosa consonância e compatibilidade com o vigente na Administraç$o Centralizada, inclusive quanto às
diretrizes do plano de carreira, ressalvadas as peculiaridades dos respectivos serviços.

Art. 338. Os servidores, no exerc"cio de suas atribuiç%es, n$o est$o sujeitos à aç$o penal por ofensa
irrogada de natureza administrativa.

Par&grafo #nico. Ao chefe imediato do servidor cabe riscar, a requerimento do interessado, as inj#rias
ou cal#nias porventura encontradas.

Art. 339. O servidor que esteja sujeito à fiscalizaç$o de 'rg$o profissional e por este for suspenso do
exerc"cio da profiss$o, enquanto durar a medida n$o poder& desempenhar atividade que envolva
responsabilidade técnico-profissional.

Art. 340. S$o isentos de taxas os requerimentos, certid%es e outros papéis que, na esfera administrativa,
interessarem ao servidor municipal, ativo ou inativo, nessa qualidade.

Art. 341. Poder(o fazer parte das instituiç)es de previdência social o Prefeito, os
Vereadores, os Secret#rios do Munic!pio e os titulares de cargos em comiss(o, bem como
aqueles ocupantes de cargos equivalentes na Administraç(o Indireta e Fundacionais.
(Artigo revogado pela Lei Complementar n! 146, de 12 de julho de 2001)

Par#grafo "nico. Os servidores que deixarem o serviço municipal ser(o exclu!dos da


instituiç(o de previdência. (Par&grafo revogado pela Lei Complementar n! 146, de 12 de
julho de 2001)

Art. 342. Z autorizada a transferência de servidor de um para outro quadro do


Munic!pio, desde que haja cargo idêntico e vaga e se verifique o interesse da
Administraç(o, ressalvado o direito de concordância do servidor. (Declarado
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inconstitucional pela ADIN n! 70041705377 do TJ-RS)

Art. 343. Fica institu"da a figura do Delegado do Sindicato dos Servidores Municipais, a ser eleito pelos
servidores p#blicos na proporç$o estabelecida em lei, garantida a irredutibilidade de vencimentos e
inamovibilidade do local de trabalho, salvo com o seu consentimento expresso.

Par&grafo #nico. O Delegado representar& os interesses do servidor p#blico municipal perante o


Sindicato.

Art. 344. Além dos previstos neste Estatuto, s$o direitos dos servidores p#blicos do Munic"pio os
assegurados na Constituiç$o Federal, na Lei Orgânica e na Legislaç$o Municipal.

Art. 345. O disposto neste Estatuto é extensivo aos servidores da Câmara Municipal, respeitada, quanto
à pr&tica dos atos administrativos, a competência dos respectivos titulares.

Art. 346. Ressalvados os direitos adquiridos, o ato jur"dico perfeito e a coisa julgada, s$o revogadas as
disposiç%es em contr&rio e incompat"veis com o presente Estatuto, especialmente a Lei Municipal n! 1.978, de
23 de novembro de 1971; a Lei Municipal n! 2.276, de 26 de março de 1976, e Lei Municipal n! 3.139, de 29
de junho de 1987.

Art. 347. Esta Lei Complementar e o Ato das Disposiç%es Transit'rias entrar$o em vigor na data de sua
publicaç$o.

GABINETE DO PREFEITO MUNICIPAL DE CAXIAS DO SUL, em 24 de junho de 1991.

Dr. Mansueto de Castro Serafini Filho


PREFEITO MUNICIPAL

ATO DAS DISPOSI&'ES TRANSIT\RIAS

Art. 1! O disposto no § 3! do Art. 117 deste Estatuto aplica-se, a partir da data de sua vigência, aos
proventos dos servidores j& inativados que, à data da aposentadoria, tiverem preenchido os requisitos
estabelecidos.

Art. 2+ Enquanto n(o atendido o disposto nos artigos 320 a 324, o Munic!pio, a t!tulo de
indenizaç(o5penalizaç(o, pagar# mensalmente o valor equivalente a vinte e cinco por
cento *2<Q- do menor padr(o vigente, ao servidor, por filho de zero*0- a seis *6- anos.
(Artigo revogado pela Lei Complementar n! 54, de 23 de dezembro de 1997)

Par#grafo "nico. A indenizaç(o de que trata o “caput”, sendo o pai e a m(e servidores
p"blicos municipais, ser# paga a um s/ dos cônjuges e por filho. (Par&grafo revogado pela
Lei Complementar n! 54, de 23 de dezembro de 1997)

GABINETE DO PREFEITO MUNICIPAL DE CAXIAS DO SUL, em 24 de junho de 1991.

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22/01/2018 Lei Complementar N! 3.673 - Impress"o - Hamurabi - Consulta de Leis

Dr. Mansueto de Castro Serafini Filho


PREFEITO MUNICIPAL

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Processo 5043588-48.2021.8.21.0010/RS, Evento 2, OUT21, Página 97

RIO -G R
ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL
CA AN
LI D

B

EN
PODER JUDICIÁRIO
RE

SE

TRIBUNAL DE JUSTIÇA

DOCUMENTO ASSINADO POR DATA


Greice M aria Feiten 06/ 10/ 2021 10h41min

Este é um documento eletrônico assinado digitalmente conforme Lei Federal


nº 11.419/2006 de 19/12/2006, art. 1º, parágrafo 2º, inciso III.

Para conferência do conteúdo deste documento, acesse, na internet, o


endereço https://www.tjrs.jus.br/verificadocs e digite o seguinte

www.tjrs.jus.br número verificador: 0001328051142

Página 97/97
Processo 5043588-48.2021.8.21.0010/RS, Evento 2, CERT22, Página 1

CERTIDÃO

CERTIFICO expedição desta nota em 06 de Outubro de 2021, foi disponibilizada


na edição nº 7068 no Diário da Justiça Eletrônico do dia 07/10/2021 considerando-se
publicada no primeiro dia útil que se seguir, em conformidade com o art. 4º da Lei nº
11.419/2006. Dou fé.

9004233-60.2021.8.21.0010(CNJ) - José Taiarol (Cláudia Severo Corrêa


105762B/RS, Lucas Noremberg Iung 113504/RS, Luciano José Tonel de
Medeiros 57622/RS) X Município de Caxias Do Sul. Vista da contestação para,
querendo, apresentar réplica.

Caxias do Sul, 06 de Outubro de 2021

Victoria Tibolla Spido - Estagiária de Cartório

Assinado eletronicamente por Rio Grande Do Sul Poder Judiciario


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Processo 5043588-48.2021.8.21.0010/RS, Evento 2, CERT22, Página 2

RIO -G R
ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL
CA AN
LI D

B

EN
PODER JUDICIÁRIO
RE

SE

TRIBUNAL DE JUSTIÇA

DOCUMENTO ASSINADO POR DATA


RIO GRANDE DO SUL PODER JUDICIARIO 06/ 10/ 2021 13h34min

Este é um documento eletrônico assinado digitalmente conforme Lei Federal


nº 11.419/2006 de 19/12/2006, art. 1º, parágrafo 2º, inciso III.

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www.tjrs.jus.br número verificador: 0001328180579

Página 2/2
Processo 5043588-48.2021.8.21.0010/RS, Evento 2, INF23, Página 1

Juízo: Juizado Especial da Fazenda Pública - Caxias do Sul


Processo: 9004233-60.2021.8.21.0010
Tipo de Ação: Licenças / Afastamentos :: Licença-Prêmio :: Pagamento em Pecúnia
Autor: José Taiarol
Réu: Município de Caxias Do Sul
Local e Data: Caxias do Sul, 08 de outubro de 2021

INFORMAÇÃO - CONFIRMAÇÃO DE CITAÇÃO


ELETRÔNICA
Certifico que consta registro no sistema que o prazo de 10 dias previsto no § 3º do
art. 5º da Lei 11.419/2006 findou no dia 07/10/2021, sem consulta eletrônica do teor da
citação pela parte requerida Município de Caxias Do Sul.

Avenida Dr. Montaury, 2107, 5º andar - Centro - Caxias do Sul - Rio Grande do Sul - 95020-190 - (54)
3228-1988

Assinado eletronicamente por Rio Grande Do Sul Poder Judiciario


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Processo 5043588-48.2021.8.21.0010/RS, Evento 2, INF23, Página 2

RIO -G R
ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL
CA AN
LI D

B

EN
PODER JUDICIÁRIO
RE

SE

TRIBUNAL DE JUSTIÇA

DOCUMENTO ASSINADO POR DATA


RIO GRANDE DO SUL PODER JUDICIARIO 08/ 10/ 2021 00h58min

Este é um documento eletrônico assinado digitalmente conforme Lei Federal


nº 11.419/2006 de 19/12/2006, art. 1º, parágrafo 2º, inciso III.

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www.tjrs.jus.br número verificador: 0001329600316

Página 2/2
Processo 5043588-48.2021.8.21.0010/RS, Evento 2, RECIBO24, Página 1

PROTOCOLO 2021/1.622.981-9

O Sistema Portal do Processo Eletrônico, do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul, registrou recebimento
dos documentos descritos abaixo:

Data e Hora do Recebimento 29/10/2021 08:59:23 (horário de Brasília)

Local de Recebimento Portal do Processo Eletrônico

Número de Protocolo 2021/1.622.981-9

Número do Processo 9004233-60.2021.8.21.0010

Local de Tramitação Caxias do Sul - Foro de Caxias Do Sul - Juizado Especial da Fazenda Pública

Responsável pelo Envio Lucas Noremberg Iung OAB: RS 113504

Tipo de Petição Réplica

Peticionante(s) José Taiarol (Autor)

Documento(s) Recebido(s) Petição

Assinado eletronicamente por Rio Grande Do Sul Poder Judiciario


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ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL
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PODER JUDICIÁRIO
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TRIBUNAL DE JUSTIÇA

DOCUMENTO ASSINADO POR DATA


RIO GRANDE DO SUL PODER JUDICIARIO 29/ 10/ 2021 08h59min

Este é um documento eletrônico assinado digitalmente conforme Lei Federal


nº 11.419/2006 de 19/12/2006, art. 1º, parágrafo 2º, inciso III.

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EXMO(A) SR(A) DR(A) JUIZ(A) DE DIREITO DO JUIZADO ESPECIAL DA FAZENDA


PÚBLICA DA COMARCA DE CAXIAS DO SUL/RS

PROCESSO N° : 9004233-60.2021.8.21.0010
AUTOR : JOSÉ TAIAROL
RÉU : MUNICÍPIO DE CAXIAS DO SUL
OBJETO : RÉPLICA À CONTESTAÇÃO

JOSÉ TAIAROL, já devidamente qualificado nos autos do processo em


epígrafe, movido em face do MUNICÍPIO DE CAXIAS DO SUL, vem apresentar RÉPLICA À
CONTESTAÇÃO, dizendo e requerendo o que segue:

1. PRELIMINARMENTE:

1.1. DA INEXISTÊNCIA DE PRESCRIÇÃO – RESPEITO AO PRAZO PRESCRICIONAL

Em sede de preliminar afirma a parte ré que o direito em requerer a conversão


da licença-prêmio em pecúnia, já estaria prescrito.

Ocorre que a parte autora é aposentada na matrícula 7502 a contar da data de


01/12/2020, nos termos da Portaria nº 4.674 de 2020. Neste sentido, levando em
consideração que a propositura da presente ação se deu em 23/09/2021, comprova-se a
tempestividade da presente ação, uma vez que respeitada a prescrição quinquenal.

No pior dos cenários, teria a parte autora até 01/12/2025 para requerer a
conversão da licença-prêmio em pecúnia.

Vale ressaltar que o direito do servidor aposentado em requerer a


conversão da licença-prêmio adquirida e não usufruída em pecúnia, se inicia no dia
posterior a sua aposentadoria.

A jurisprudência deste Egrégio Tribunal possui entendimento majoritário no


mesmo sentido ao esposado acima, vejamos:
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APELAÇÃO CÍVEL. SERVIDOR PÚBLICO. MUNICÍPIO


DE PORTO ALEGRE. CARGO EM COMISSÃO.
EXONERAÇÃO. CONVERSÃO DE LICENÇA-PRÊMIO EM
PECÚNIA. POSSIBILIDADE. REQUERIMENTO
ADMINISTRATIVO. PRESCRIÇÃO E DECADÊNCIA.
TERMO INICIAL DA CORREÇÃO MONETÁRIA. 1.
Enquanto em atividade o servidor,
evidentemente a prescrição e a decadência não
fluem, justamente porque o direito postulado
é potestativo, a ser exercido quando e como
pretender o servidor. Apenas com a inativação
ou exoneração, impossibilitado o gozo e a
fruição em atividade, é que tem início o
prazo de prescrição e decadência. 2.
Implementados os requisitos legais de
concessão da licença-prêmio, nasce para o
servidor o direito de usufruí-la, nos termos
da lei. A partir do momento em que
incorporado ao patrimônio subjetivo do
servidor o direito ao gozo da licença-prêmio
(a cada assiduidade quinquenal completa), não
sendo desfrutada em atividade, exsurge a
obrigação de indenizar pela Administração. 3.
Assegurado ao servidor o direito à conversão
da licença-prêmio em pecúnia por ter ocupado
cargo em comissão, pois a Lei Municipal nº
133/1985 não fez qualquer distinção entre
servidor efetivo e servidor comissionado. 4.
A data da exoneração do servidor é o marco
inicial para a incidência da correção
monetária dos valores devidos a título de
conversão em pecúnia da licença-prêmio não
gozada. 5. Necessidade da conversão em
pecúnia de licença-prêmio adquirida quando em
atividade, independentemente de requerimento
administrativo, sob pena de enriquecimento
sem causa da Administração. 6. Sentença de
procedência na origem. APELO PROVIDO EM
PARTE.(Apelação Cível, Nº 70083852764, Quarta
Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS,
Relator: Eduardo Uhlein, Julgado em: 30-04-
2020)(sem grifos no original).

RECURSO INOMINADO. SEGUNDA TURMA DA FAZENDA


PÚBLICA. SERVIDOR PÚBLICO. MUNICÍPIO DE
CAXIAS DO SUL. PRESCRIÇÃO. DATA DA
APOSENTADORIA. REGISTRO JUNTO AO TRIBUNAL DE
CONTAS DO ESTADO. LICENÇA-PRÊMIO.
APOSENTADORIA. BASE DE CÁLCULO. GRATIFICAÇÃO
DE DIFÍCIL ACESSO. 1. O prazo prescricional,
em se tratando de pagamento de saldo de
licença prêmio não gozada a servidor inativo,

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deve ser contado da data da aposentadoria,


que por se tratar de ato complexo, deve
considerar a data de registro junto à Corte
de Contas. 2. A Lei Municipal 3.673/1991, de
Caxias do Sul, em seu artigo 215 assegura ao
servidor licença prêmio de três meses a cada
cinco anos ininterruptos de serviço prestado
ao Município. 3. A gratificação de difícil
acesso é paga aos servidores dos períodos de
férias e licença prêmio, devendo ser incluída
na base de cálculo do pagamento da licença-
prêmio convertida. 4. Valor devido apurado
tomando o valor da última remuneração, sem
possibilidade de incidência de imposto de
renda ou contribuição previdenciária,
destacando-se a limitação ao valor do pedido.
RECURSO PROVIDO, POR MAIORIA.(Recurso Cível,
Nº 71007892284, Segunda Turma Recursal da
Fazenda Pública, Turmas Recursais, Relator:
Daniel Henrique Dummer, Julgado em: 16-12-
2020)

Neste sentido, tendo sido respeitado o prazo prescricional, requer seja


afastada a preliminar arguida pela parte ré.

2. DO MÉRITO:

2.1. DO DIREITO ADQUIRIDO DO SERVIDOR AO IMPLEMENTAR OS REQUISITOS DA


LICENÇA-PRÊMIO PREVISTOS NA LEGISLAÇÃO

Inicialmente, imperioso frisar que a parte autora consiste em servidor público


municipal aposentado na data de 01/12/2020, e durante o período que esteve em atividade
preencheu os requisitos para concessão de licença prêmio. Porém, em relação ao período
abaixo demonstrado, a parte autora não gozou da licença adquirida:

INÍCIO TÉRMINO DIAS DE DIAS SALDO


DIREITO FRUÍDOS
22/06/2008 23/03/2014 90 30 60

Destaca-se, inclusive, que o Memorando nº 275/2020-SMRHL-DP (fl.


85) trás a informação de 60 dias de licença-prêmio concedido e não usufruído, de
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modo que houve o reconhecimento, por parte do Município réu, acerca do direito ora
pleiteado.

Os contracheques juntados no processo demonstram que não houve


pagamento voluntário efetuado pelo réu. Dessa forma, indubitavelmente, restaram valores a
serem pagos pelo período acima colacionado (60 dias).

Resta-se notório que a parte autora ao longo de sua carreira como servidor
público municipal obviamente adquiriu diversas licenças-prêmio, contudo frisa-se que o mesmo
não a gozou integralmente por motivos alheios à sua vontade, impostos pela própria
administração municipal.

Desta feita, ao implementar os requisitos exigíveis para a concessão


de licença-prêmio, o servidor adquiriu direito que não lhe pode ser negado em
virtude da aposentadoria, muito menos em razão de não haver solicitado seu gozo
no período de atividade.

Ao encontro desse entendimento, colaciona-se fragmento do acórdão lavrado


pelo Desembargador Ricardo Moreira Lins Pastl:

“(...) Isso porque na espécie,


indiscutivelmente, a servidora incorporou a
seu patrimônio subjetivo a vantagem da
licença-prêmio no momento em que implementou
os requisitos pertinentes, quando foi
expedido o respectivo ato administrativo, com
sua publicação na imprensa oficial, não se
afigurando legítimo que, em razão da extinção
do vínculo estatutário, venha a perder esse
direito já alcançado.”
(Apelação Cível Nº 70037214202, Relator
Ricardo Moreira Lins Pastl. 4ª Câmara Cível,
TJRS,18/08/2010).

Nesse sentido, traz-se à baila acórdão do Superior Tribunal de Justiça:

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ADMINISTRATIVO. RECURSO ORDINÁRIO.


INTEMPESTIVIDADE. AFASTADA. EMBARGOS DE
DECLARAÇÃO. INTERRUPÇÃO DO PRAZO PARA TODAS
AS PARTES. DECADÊNCIA. NÃO CONFIGURADA. TERMO
INICIAL DO PRAZO: CIÊNCIA DO ATO IMPUGNADO.
LICENÇA-PRÊMIO NÃO GOZADA. CONVERSÃO EM
PECÚNIA. DIREITO DO SERVIDOR.
RESPONSABILIDADE OBJETIVA DO ESTADO.
PRECEDENTES. DESNECESSIDADE DE PREVISÃO LEGAL
PARA A CONVERSÃO. PROMOTOR DE JUSTIÇA
ESTADUAL APOSENTADO. TEMPO DE SERVIÇO EM
OUTROS CARGOS PÚBLICOS. POSSIBILIDADE DE
INCLUSÃO NA CONTAGEM PARA O QUINQUÊNIO DE
AQUISIÇÃO DO DIREITO À LICENÇA ESPECIAL.
CONVERSÃO EM PECÚNIA. AUSÊNCIA DE RESTRIÇÃO
LEGAL.(...).
3. A conversão em pecúnia das licenças-
prêmios não gozadas, em razão do interesse
público, independe de previsão legal, uma vez
que esse direito, como acima apresentado,
está calcado na responsabilidade objetiva do
Estado, nos termos do art. 37, § 6º, da
Constituição Federal, e não no art. 159 do
Código Civil, que prevê a responsabilidade
subjetiva.
4. A legislação de regência determina a
contagem, para todos os fins, do tempo de
serviço prestado em outros cargos públicos e
na advocacia, apenas este último restrito a
15 anos, prevendo ainda o direito à
indenização pela licença especial não gozada
ou não computada em dobro para fins de
aposentadoria.
5. Recurso ordinário conhecido e provido.
(Sem grifos no original).
(RMS 19.395/MA, Rel. Ministra Laurita Vaz,
Quinta Turma, j. em 02/03/2010, DJe
29/03/2010).

Razão pela qual, deve ser dada procedência à ação, nos termos postos
na inicial, para que a parte ré seja condenada a converter em pecúnia os períodos de licença
prêmio não gozados pelo autor.

2.2. DA VEDAÇÃO AO ENRIQUECIMENTO ILÍCITO DO MUNICÍPIO RÉU

Ademais, faz-se mister salientar que a conversão da licença-prêmio em


pecúnia após implementação dos requisitos necessários para sua concessão surge como direito

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adquirido do servidor.

Sobre o tema, brilhante o voto do desembargador Eduardo Uhlein, proferido


por ocasião do julgamento da Apelação Cível nº 70065547556, em 26/08/2015, do qual
colaciona-se o trecho abaixo:
“(...)Entretanto, embora silente a
legislação específica que trata da matéria,
verifica-se que a Administração Pública
também deve obediência à cláusula geral de
reparabilidade prevista na combinação dos
arts. 186 e 927 do Código Civil brasileiro,
incorporada em definitivo ao Direito
Administrativo por força da norma
constitucional insculpida no art. 37, §6º
(responsabilidade civil objetiva do Estado),
da Constituição Federal. Desse modo, na
ausência de lei especial que regule a
indenização por licença-prêmio não usufruída,
cabível a aplicação da regra geral de
reparabilidade.
A partir do momento em que incorporado
automaticamente ao patrimônio subjetivo do
servidor o direito ao gozo da licença-prêmio
(a cada assiduidade quinquenal completa), a
sua não fruição gera uma obrigação de
reposição, via indenização pecuniária
correspondente à remuneração mensal percebida
na data do efetivo pagamento, decorrente da
inadimplência estatal, o que se enquadra
tipicamente na descrição legal dos arts. 186
e 927 do CC. (...)” Sem grifos no original.

Nesse sentido, é o posicionamento adotado pelo E. STJ, veja-se:

EMBARGOS INFRINGENTES. APELAÇÃO CÍVEL.


SERVIDOR PÚBLICO ESTADUAL. MAGISTÉRIO.
CONVERSÃO DE LICENÇAS-PRÊMIO NÃO GOZADAS EM
PECÚNIA. POSSIBILIDADE. Possibilidade, no
caso concreto, de conversão em pecúnia de
licenças-prêmio não gozadas de professor
estadual, após a aposentadoria, embora
ausente previsão legal, uma vez
inviabilizada, de forma tácita, a fruição do
benefício ainda em atividade, ensejando a
responsabilização objetiva do Estado (art.
37, § 6º, da Constituição Federal).
Precedentes do Superior Tribunal de Justiça e
deste Segundo Grupo Cível. DESACOLHERAM OS
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EMBARGOS INFRINGENTES. (Embargos Infringentes


Nº 70044801249, Segundo Grupo de Câmaras
Cíveis, Tribunal de Justiça do RS, Relator:
Matilde Chabar Maia, Julgado em 11/11/2011).
Sem grifos no original.

Bem como pelo TJ/RS:

APELAÇÃO CÍVEL. SERVIDOR PÚBLICO ESTADUAL


INATIVO. LICENÇA-PRÊMIO NÃO GOZADA. CONVERSÃO
EM PECÚNIA. ALEGAÇÃO DE AUSÊNCIA DE LEI
ESPECÍFICA REGULADORA DA INDENIZAÇÃO.
MOTIVAÇÃO ORIUNDA DA CLÁUSULA GERAL DE
REPARABILIDADE DOS ARTS. 186 E 927 DO CÓDIGO
CIVIL. 1.Implementados os requisitos legais
de concessão da licença-prêmio, nasce para o
servidor o direito de usufruí-la, nos termos
da lei. A partir do momento em que
incorporado ao patrimônio subjetivo do
servidor o direito ao gozo da licença-
prêmio (a cada assiduidade quinquenal
completa), não sendo desfrutada em atividade,
exsurge a obrigação de indenizar pela
Administração. 2. Embora silente a legislação
específica que trata da matéria, verifica-se
que a Administração Pública também deve
obediência à cláusula geral de reparabilidade
prevista na combinação dos arts. 186 e 927 do
Código Civil brasileiro, incorporada em
definitivo ao Direito Administrativo por
força da norma constitucional insculpida no
art. 37, §6º. Precedentes iterativos deste
Tribunal e dos Tribunais Superiores. 3. Ação
julgada procedente na origem. APELAÇÃO
DESPROVIDA. (Apelação Cível Nº 70065547556,
Quarta Câmara Cível, Tribunal de Justiça do
RS, Relator: Eduardo Uhlein, Julgado em
26/08/2015)

Ademais, o colendo 2º Grupo Cível debruçou-se sobre a matéria, relativamente


aos servidores públicos. Na oportunidade, os embargos infringentes restaram assim ementados:

EMBARGOS INFRINGENTES. APELAÇÃO CÍVEL.


SERVIDOR PÚBLICO ESTADUAL. LICENÇA-PRÊMIO NÃO
GOZADA. INDENIZAÇÃO. POSSIBILIDADE DE
CONVERSÃO EM PECÚNIA. DESNECESSIDADE DE
EXPRESSA PREVISÃO LEGAL. DIREITO INCORPORADO
AO PATRIMÔNIO SUBJETIVO DO SERVIDOR. VEDAÇÃO
DE LOCUPLETAMENTO DA ADMINISTRAÇÃO. PRINCÍPIO
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DO ENRIQUECIMENTO SEM CAUSA. Em que pese não


haja previsão legal que autorize a
Administração Pública a indenizar o servidor
que não usufruiu licença-prêmio, o Superior
Tribunal de Justiça já pacificou entendimento
no sentido de que cabível indenização no caso
de servidor que se aposenta e não usufrui
licença-prêmio. Considerado incorporado ao
patrimônio jurídico da recorrente o direito
ao gozo de licença-prêmio, viável sua
conversão em pecúnia. EMBARGOS INFRINGENTES
DESACOLHIDOS. (Sem grifos no original).
(EI nº 70040493231, 2º Grupo de Câmaras
Cíveis, rel. Des. Rogério Gesta Leal, redator
para acórdão Des. José Luiz Reis de Azambuja,
j. em 11MAR11).

Outrossim, cumpre ressaltar que o período de licença-prêmio não gozado


por necessidade de serviço deve ser indenizado, sob pena de enriquecimento ilícito,
isto na esteira do atual posicionamento do Superior Tribunal de Justiça a respeito da matéria,
mesma linha seguida pela 3ª Câmara Cível, conforme os seguintes precedentes:

APELAÇÃO CÍVEL. SERVIDOR PÚBLICO ESTADUAL.


LICENÇA-PRÊMIO. PAGAMENTO EM PECÚNIA.
ALTERAÇÃO DE POSICIONAMENTO. PRECEDENTES DO
STJ.
Possível o pedido de pagamento de
indenização de licença-prêmio não-fruída a
servidor público inativado e que não
computada para fins de aposentadoria,
superado o fato da ausência de expressa
previsão no Estatuto dos Servidores Públicos
Civis do Estado do Rio Grande do Sul, diante
do reconhecimento da ocorrência de
enriquecimento ilícito da Administração
Pública que se beneficiou do serviço prestado
pelo servidor. Precedente específico desta
Câmara e do Superior Tribunal de Justiça.
APELAÇÃO PROVIDA.
(AC nº 70036696490, rel. Des. Rogério
Gesta Leal, 1ºJUL10);

APELAÇÃO CÍVEL. ADMINISTRATIVO E


CONSTITUCIONAL. SERVIDOR PÚBLICO ESTADUAL.
LICENÇA-PRÊMIO. APOSENTADORIA. PAGAMENTO EM
PECÚNIA. ALTERAÇÃO DE POSICIONAMENTO.
PRECEDENTES DO STJ.
Revisão da posição do relator
relativamente à improcedência do pedido de

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pagamento de indenização de licença-prêmio


não-fruída a servidor público inativado que
não computara referidos períodos na sua
aposentadoria, tendo em vista a ausência de
expressa previsão no Estatuto dos Servidores
Públicos Civis do Estado do Rio Grande do Sul
(Lei Complementar nº 10.098, de 03 de
fevereiro de 1994). Precedente específico
desta Câmara na referida linha de
entendimento que se viu reformado pela Corte
Especial. Orientação que se estratifica junto
ao Superior Tribunal de Justiça no sentido da
procedência do pedido em face do
enriquecimento ilícito que decorreria da não
fruição da licença e, ainda, de sua não
indenização pelo Estado. Comprovação, ainda,
no caso, do indeferimento pela administração
do gozo dos períodos de licença-prêmio pela
servidora demandante. Alteração de
posicionamento. Precedentes do STJ e do STF.
SENTENÇA DE IMPROCEDÊNCIA REFORMADA. APELAÇÃO
PROVIDA. (sem grifos no original).(AC nº
70031992761, rel. Des. Paulo de Tarso Vieira
Sanseverino, 03DEZ09).

Assim, incontroverso que o autor incorporou ao seu patrimônio subjetivo a


vantagem da licença prêmio no momento em que implementou os requisitos pertinentes, razão
pela qual lhe assiste o direito de perceber a indenização pleiteada.

3. DO PEDIDO:

Isso posto, a parte autora reitera integralmente as razões vertidas na inicial da


ação ordinária, requerendo que sejam afastadas as alegações arguidas pela parte ré, sendo, ao
final, julgada totalmente PROCEDENTE a presente demanda.

Nestes termos,
Pede deferimento.
Caxias do Sul, 29 de outubro de 2021.

Alexandre J. Martini Luciano J. T. de Medeiros


OAB/RS 51.403 OAB/RS 57.622
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Felipe J. T. de Medeiros Daniel F. Tonetto


OAB/RS 58.313 OAB/RS 58.691

Cláudia Severo Corrêa


OAB/RS 105.762B

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Juízo: Juizado Especial da Fazenda Pública - Caxias do Sul


Processo: 9004233-60.2021.8.21.0010
Tipo de Ação: Licenças / Afastamentos :: Licença-Prêmio :: Pagamento em Pecúnia
Autor: José Taiarol (CPF 393.687.180-91)
Réu: Município de Caxias Do Sul
Local e Data: Caxias do Sul, 01 de novembro de 2021

Termo de Vista ao Ministério Público


Pelo presente termo é dada vista ao Ministério Público do inteiro teor desta ação,
com disponibilização dos autos eletrônicos para manifestação.

Caxias do Sul, 01 de novembro de 2021

Victoria Tibolla Spido - Estagiária de Cartório

Avenida Dr. Montaury, 2107, 5º andar - Centro - Caxias do Sul - Rio Grande do Sul - 95020-190 - (54)
3228-1988

Assinado eletronicamente por Rio Grande Do Sul Poder Judiciario


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Processo 5043588-48.2021.8.21.0010/RS, Evento 2, INF26, Página 2

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Processo 5043588-48.2021.8.21.0010/RS, Evento 2, RECIBO27, Página 1

PROTOCOLO 2021/1.683.371-6

O Sistema Portal do Processo Eletrônico, do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul, registrou recebimento
dos documentos descritos abaixo:

Data e Hora Recebimento 09/11/2021 14:34:48 (horário de Brasília)


Local de Recebimento Ministério Público Estadual do RS - WS
Número de Protocolo 2021/1.683.371-6
Número do Processo 9004233-60.2021.8.21.0010

Local de Tramitação Caxias do Sul - Foro de Caxias Do Sul - Juizado Especial da


Fazenda Pública

Responsável pelo Envio Ministério Público Estadual do RS


representado por Rafael Festa
Tipo de Petição Parecer
Documento(s) Recebido(s) Parecer

Assinado eletronicamente por Rio Grande Do Sul Poder Judiciario


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Processo 5043588-48.2021.8.21.0010/RS, Evento 2, RECIBO27, Página 2

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ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL


MINISTÉRIO PÚBLICO
PROMOTORIA DE JUSTIÇA CÍVEL DE CAXIAS DO SUL
Procedimento nº 00749.008.943/2021 — Procedimento do Juizado Especial Cível

Processo Judicial  9004233-60.2021.8.21.0010  


Comarca de Caxias do Sul  
PROMOTORIA DE JUSTIÇA CÍVEL DE CAXIAS DO SUL
Polo ativo: José Taiarol, CPF nº 393.687.180-91

Polo passivo: Município de Caxias Do Sul, CNPJ nº 88.830.609/0001-39

PARECER PELO MINISTÉRIO PÚBLICO

MM. Juiz de Direito:

Nos termos do artigo 38, caput, da Lei nº 9.099/95, dispensado o relatório. 

Em resumo, trata-se de ação que tem como objeto a análise da pretensão da

parte autora, consistente na percepção de valor referente a saldo de licença-prêmio

relativo ao quinquênio de 2008/2014 (60 dias), sob a alegação de que não gozou do

benefício quando em atividade, sequer recebeu o valor correspondente quando de sua

aposentadoria.  

Matéria exclusivamente de direito, a autorizar o julgamento antecipado da lide

(art. 355, I, do novo Código de Processo Civil). 

Não havendo questões preliminares a serem analisadas, passa-se, de imediato, à

apreciação do mérito da causa. 

É fato incontroverso que a demandante, quando em atividade, implementou os

requisitos autorizadores da concessão de licença-prêmio relativa ao quinquênio de 2013

/2018, conforme evidencia a certidão funcional da mesma, acostada à fl. 85. 

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Procedimento nº 00749.008.943/2021 — Procedimento do Juizado Especial Cível

Ademais, a situação de a demandante ter se exonerado, tornou inócuas as

demais possibilidades de fruição da licença-prêmio, quais sejam, descanso pelo período

de três meses (artigo 217 da Lei Complementar Municipal nº 3.673/91) ou conversão

do período em tempo de serviço de forma dobrada (artigo 218 da Lei Complementar

Municipal nº 3.673/91), sendo a compensação da mesma (artigo 219 da Lei

Complementar Municipal nº 3.673/91) a única alternativa de gozo do benefício pelo

servidor, sob pena de perda de seu direito. 

Portanto, a discricionariedade da Administração restou mitigada. 

Nesse sentido, bastante esclarecedora a manifestação do Desembargador

Rogério Gesta Leal, relator no julgamento da Apelação Cível nº 70048951040, pela

Terceira Câmara Cível do Tribunal de Justiça do nosso Estado, em 14/06/2012, em caso

análogo ao dos autos, cuja parte essencial assim se transcreve: 

Desta forma, observa-se que o exercício ininterrupto do cargo público


pelo prazo de 05 anos , gera vantagem ao servidor municipal,
consistente em três meses de descanso, sem prejuízo da remuneração.
Alternativamente, pode ser requerida a conversão destes três meses de
descanso em tempo dobrado de serviço, ou convertido em pecúnia .

Quanto aos servidores em atividade, mostra-se possível a escolha entre


as três alternativas (descanso, conversão em tempo de serviço, ou
conversão em pecúnia), podendo-se viabilizar a discussão a respeito de
eventual discricionariedade da Administração local .

No caso concreto, no entanto, a servidora encontra-se aposentada,


mostrando-se inócuas as hipóteses de concessão de três meses de
descanso – visto que não está em atividade –, bem como de conversão
em tempo de serviço dobrado, restando tão-somente a possibilidade
de conversão da licença-prêmio em dinheiro, sob pena de perder-se o
seu direito.

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A respeito do tema, eis os seguintes julgados do eg. Tribunal de Justiça do

Estado:

APELAÇÃO CÍVEL. REEXAME NECESSÁRIO. SERVIDOR PÚBLICO.


LICENÇA-PRÊMIO . PRESCRIÇÃO. PRÉVIO PEDIDO ADMINISTRATIVO.
CONVERSÃO EM PECÚNIA. POSSIBILIDADE . 1 - Conforme
entendimento consolidado no Superior Tribunal de Justiça, o
termo inicial da prescrição do direito de buscar indenização
relativa à licença e férias não gozadas tem início no ato da
aposentadoria. 2 - O 2º Grupo Cível deste Tribunal de Justiça
posicionou-se no sentido de que não vinga a exigência de prévio
pedido administrativo de gozo da licença prêmio - tampouco o seu
respectivo indeferimento -, para que o servidor possa buscar a
indenização quando já implementada a aposentadoria. 3 - Malgrado
inexista previsão legal que autorize a Administração Pública a indenizar
o servidor que não usufruiu licença-prêmio, o Superior Tribunal de
Justiça já pacificou entendimento no sentido de ser cabível
indenização no caso de servidor que se aposenta e não usufrui
licença-prêmio, sob pena de locupletamento ilícito do ente público
. 4 - Tratando-se de condenação contra a Fazenda Pública, ainda que
pendente de liquidação, em montante evidentemente inferior ao teto
estabelecido pelo §2º do art. 475 do CPC, a remessa obrigatória não
deve ser conhecida. REEXAME NECESSÁRIO NÃO CONHECIDO.
APELAÇÃO DESPROVIDA. (Apelação e Reexame Necessário Nº
70059370957, Quarta Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator:
Francesco Conti, Julgado em 21/05/2014). (Grifado).

APELAÇÃO CÍVEL. SERVIDOR PÚBLICO . MUNICÍPIO DE SAPIRANÇA.


PEDREIRO. HORAS-EXTRAS. FALTA DE AUTORIZAÇÃO DA
AUTORIDADE COMPETENTE. PRINCÍPIO DA LEGALIDADE.
EXONERAÇÃO A PEDIDO. LICENÇA PRÊMIO. CONVERSÃO EM
PECÚNIA. POSSIBILIDADE. DIREITO Á INDENIZAÇÃO ANTE À
IMPOSSIBILIDADE DE GOZO DO BENEFÍCIO . PROGRESSÃO.
ADICIONAL DE INSALUBRIDADE EM GRAU MÁXIMO VEDADA A
CUMULAÇÃO COM O ADICIONAL DE PERICULOSIDADE.
HONORÁRIOS. A Administração Pública está vinculada ao princípio da
legalidade, estando adstrita à observância da lei, nos termos do art. 37,

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caput, da CF, não podendo se afastar dessa regra, sob pena de praticar
ato inválido e expor-se à responsabilidade civil ou criminal, conforme o
caso. Necessária a demonstração de que foi autorizado, pela
autoridade competente, o exercício de atividade extraordinária, para
fins de recebimento de remuneração por horas-extras. Art. 1º, da LC nº
050/2003. A jurisprudência das Cortes Superiores pacificou
entendimento de que devida a conversão em pecúnia da licença-
prêmio não gozada, e não contada em dobro, na ocasião da
aposentadoria do servidor, sob pena de indevido locupletamento
por parte da Administração Pública. Entendimento que deve ser
aplicado no caso concreto, tendo em vista a impossibilidade de o
servidor exonerado gozar o período de licença prêmio a que tem
direito . O autor foi enquadrado no padrão 6, da classe "B", conforme
dispõem as Leis Municipais nº 2.367/97 e 2.367/97, nada sendo devido
a título de progressão. Adicional de insalubridade corretamente
adimplido em grau máximo, vedada a sua cumulação com o adicional
de periculosidade. Redução da verba honorária. DERAM PARCIAL
PROVIMENTO AO APELO. UNÂNIME. (Apelação Cível Nº 70046479564,
Quarta Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Alexandre
Mussoi Moreira, Julgado em 07/05/2014). (Grifado).

APELAÇÃO CÍVEL. SERVIDOR PÚBLICO . MUNICÍPIO DE PASSO


FUNDO. LICENÇA -PRÊMIO NÃO GOZADA. APOSENTADORIA .
PRESCRIÇÃO INOCORRENTE. TERMO INICIAL. DATA DA INATIVAÇÃO.
IMPOSSIBILIDADE DE GOZO. CONVERSÃO EM PECÚNIA.
POSSIBILIDADE. PREVISÃO LEGAL. PRECEDENTES DO SUPERIOR
TRIBUNAL DE JUSTIÇA . HIPÓTESE QUE NÃO COMPORTA REEXAME
NECESSÁRIO, ANTE OS VALORES ENVOLVIDOS NA DEMANDA, QUE
VISIVELMENTE NÃO EXCEDEM A 60 SALÁRIOS MÍNIMOS. À
UNANIMIDADE, NÃO CONHECERAM DO REEXAME NECESSÁRIO E,
POR MAIORIA, NEGARAM PROVIMENTO AO RECURSO DE APELAÇÃO.
(Apelação e Reexame Necessário Nº 70044945319, Quarta Câmara
Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Agathe Elsa Schmidt da Silva,
Julgado em 04/07/2012). (Grifado).

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Para o pagamento do saldo de 60 (sessenta) dias referente ao quinquênio em

questão, nos termos do artigo 219, caput, da Lei Complementar Municipal nº 3.673/91,

devem ser considerados o vencimento base na data da aposentadoria, as gratificações

adicionais e os avanços (funções gratificadas) incorporados:

Art. 219 Sendo do interesse do serviço a licença-prêmio, a pedido do


servidor, poderá ser convertida em três (3) meses de vencimentos ou
remuneração, pagos em três (3) mensalidades iguais e sucessivas, ou
de uma só vez, a todo servidor que, no decurso da vigência da referida
licença, permanecer no desempenho de suas funções.

No mesmo sentido, decisões das Turmas Recursais do TJRS, como segue:

RECURSO INOMINADO. TERCEIRA TURMA RECURSAL DA FAZENDA


PÚBLICA. SERVIDOR PÚBLICO INATIVO. MUNICÍPIO DE CAXIAS DO
SUL. LICENÇA-PRÊMIO. CONVERSÃO EM PECÚNIA. CABIMENTO.
BASE DE CÁLCULO. Considerando que o servidor pode gozar a
licença-prêmio até a data da implementação da sua
aposentadoria, a indenização do saldo existente deve ser calculada
com base na última remuneração percebida pelo servidor em
atividade, deduzidas as parcelas de caráter eventual ou transitório
e de caráter indenizatório . RECURSO INOMINADO PROVIDO.
UNÂNIME. (Recurso Cível Nº 71007344864, Terceira Turma Recursal da
Fazenda Pública, Turmas Recursais, Relator: Laura de Borba Maciel
Fleck, Julgado em 21/02/2019). (Grifado).

RECURSO INOMINADO. PRIMEIRA TURMA RECURSAL DA FAZENDA


PÚBLICA. MUNICÍPIO DE CAXIAS DO SUL. SERVIDOR PÚBLICO
INATIVO. LICENÇA PRÊMIO NÃO USUFRUÍDA. CONVERSÃO EM
PECÚNIA. INDENIZAÇÃO. BASE DE CÁLCULO. - A base de cálculo
adotada para fins de apuração do valor da indenização é o da

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última remuneração percebida pelo servidor antes de sua


inativação, excluídas as vantagens transitórias e de caráter
precário, cujo pagamento dependam da efetiva prestação do
serviço . - Precedentes jurisprudenciais. RECURSO INOMINADO
PROVIDO. UNÂNIME. (Recurso Cível Nº 71007916695, Turma Recursal
da Fazenda Pública, Turmas Recursais, Relator: Thais Coutinho de
Oliveira, Julgado em 29/11/2018). (Grifado).

Destarte, o Ministério Público opina pela procedência da ação, na forma acima

referida.

Caxias do Sul, 09 de novembro de 2021.


 
Rafael Festa,
Promotor de Justiça.
 

Nome: Rafael Festa


Promotor de Justiça — 3312534
Lotação: Promotoria de Justiça Cível de Caxias do Sul
Data: 09/11/2021 14h34min

Documento eletrônico assinado por login e senha (Provimento nº 63/2016-PGJ).

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RIO GRANDE DO SUL PROCURADORIA GERAL DE JUSTICA 09/ 11/ 2021 14h34min

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Processo 5043588-48.2021.8.21.0010/RS, Evento 2, DESP29, Página 1

Juízo: Juizado Especial da Fazenda Pública - Caxias do Sul


Processo: 9004233-60.2021.8.21.0010
Tipo de Ação: Licenças / Afastamentos :: Licença-Prêmio :: Pagamento em Pecúnia
Autor: José Taiarol
Réu: Município de Caxias Do Sul
Local e Data: Caxias do Sul, 11 de novembro de 2021

DESPACHO
Intimem-se as partes para que digam se têm interesse na produção de alguma prova,
especificando-a e justificando a sua necessidade, no prazo de 10 dias.

Caxias do Sul, 11 de novembro de 2021

Dr. João Pedro Cavalli Júnior - Juiz de Direito

Avenida Dr. Montaury, 2107, 5º andar - Centro - Caxias do Sul - Rio Grande do Sul - 95020-190 - (54)
3228-1988

Assinado eletronicamente por Rio Grande Do Sul Poder Judiciario


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Processo 5043588-48.2021.8.21.0010/RS, Evento 2, DESP29, Página 2

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DOCUMENTO ASSINADO POR DATA


RIO GRANDE DO SUL PODER JUDICIARIO 11/ 11/ 2021 16h59min

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Processo 5043588-48.2021.8.21.0010/RS, Evento 2, CERT30, Página 1

CERTIDÃO

CERTIFICO expedição desta nota em 11 de Novembro de 2021, foi


disponibilizada na edição nº 7092 no Diário da Justiça Eletrônico do dia 12/11/2021
considerando-se publicada no primeiro dia útil que se seguir, em conformidade com o art.
4º da Lei nº 11.419/2006. Dou fé.

9004233-60.2021.8.21.0010(CNJ) - José Taiarol (Cláudia Severo Corrêa


105762B/RS, Lucas Noremberg Iung 113504/RS, Luciano José Tonel de
Medeiros 57622/RS) X Município de Caxias Do Sul. Intimem-se as partes para
que digam se têm interesse na produção de alguma prova, especificando-ae
justificando a sua necessidade, no prazo de 10 dias.

Caxias do Sul, 11 de Novembro de 2021

Sandra Regina Morais Welter - Servidora

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DOCUMENTO ASSINADO POR DATA


RIO GRANDE DO SUL PODER JUDICIARIO 11/ 11/ 2021 17h13min

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Processo 5043588-48.2021.8.21.0010/RS, Evento 2, CERT31, Página 1

Juízo: Juizado Especial da Fazenda Pública - Caxias do Sul


Processo: 9004233-60.2021.8.21.0010
Tipo de Ação: Licenças / Afastamentos :: Licença-Prêmio :: Pagamento em Pecúnia
Autor: José Taiarol (CPF 393.687.180-91)
Réu: Município de Caxias Do Sul
Local e Data: Caxias do Sul, 11 de novembro de 2021

Termo de Intimação por Meio Eletrônico (art. 6º da Lei 11.419


/2006)
Pelo presente a(s) parte(s) Município de Caxias Do Sul, por seu representante legal, fica(m)
intimada(s) nos seguintes termos:

Intimem-se as partes para que digam se têm interesse na produção de alguma prova,
especificando-a e justificando a sua necessidade, no prazo de 10 dias.

11/11/2021 : Despacho - Proferir despacho de mero expediente

Caxias do Sul, 11 de novembro de 2021

Sandra Regina Morais Welter - Servidora

Avenida Dr. Montaury, 2107, 5º andar - Centro - Caxias do Sul - Rio Grande do Sul - 95020-190 - (54)
3228-1988

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Processo 5043588-48.2021.8.21.0010/RS, Evento 2, CERT31, Página 2

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RIO GRANDE DO SUL PODER JUDICIARIO 11/ 11/ 2021 17h13min

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Processo 5043588-48.2021.8.21.0010/RS, Evento 2, RECIBO32, Página 1

PROTOCOLO 2021/1.714.415-9

O Sistema Portal do Processo Eletrônico, do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul, registrou recebimento
dos documentos descritos abaixo:

Data e Hora do Recebimento 16/11/2021 09:46:42 (horário de Brasília)

Local de Recebimento Portal do Processo Eletrônico

Número de Protocolo 2021/1.714.415-9

Número do Processo 9004233-60.2021.8.21.0010

Local de Tramitação Caxias do Sul - Foro de Caxias Do Sul - Juizado Especial da Fazenda Pública

Responsável pelo Envio Lucas Noremberg Iung OAB: RS 113504

Tipo de Petição Petição (outros)

Peticionante(s) José Taiarol (Autor)

Documento(s) Recebido(s) Petição

Assinado eletronicamente por Rio Grande Do Sul Poder Judiciario


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Processo 5043588-48.2021.8.21.0010/RS, Evento 2, RECIBO32, Página 2

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DOCUMENTO ASSINADO POR DATA


RIO GRANDE DO SUL PODER JUDICIARIO 16/ 11/ 2021 09h46min

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Processo 5043588-48.2021.8.21.0010/RS, Evento 2, PET33, Página 1

EXMO(A) SR(A) DR(A) JUIZ(A) DE DIREITO DA 2ª VARA CÍVEL - JUIZADO ESPECIAL


DA FAZENDA PÚBLICA DA COMARCA DE CAXIAS DO SUL/RS

PROCESSO N° : 9004233-60.2021.8.21.0010
AUTOR : JOSE TAIAROL
RÉU : MUNICÍPIO DE CAXIAS DO SUL
OBJETO : PETIÇÃO DE PROVAS

JOSE TAIAROL, já devidamente qualificado nos autos do processo em


epígrafe, movido em face do MUNICÍPIO DE CAXIAS DO SUL, já qualificado, por intermédio
de seus procuradores habilitados, vem dizer que não tem interesse na produção de mais provas,
e que, em razão da não apresentação de proposta de acordo pela parte contrária em sede de
contestação, o feito comporta julgamento no estado em que se encontra.

Dessa forma, reiteram-se os termos da inicial e réplica, bem como requer-se o


julgamento de procedência dos pedidos postulados na exordial.

Nesses termos,
Pede deferimento.
Caxias do Sul, 16 de novembro de 2021.

Alexandre J. Martini Luciano J. T. de Medeiros


OAB/RS 51.403 OAB/RS 57.622

Felipe J. T. de Medeiros Daniel F. Tonetto


OAB/RS 58.313 OAB/RS 58.691

Cláudia Severo Corrêa


OAB/RS 105.762B

___________________________________________
1/1

Assinado eletronicamente por Lucas Noremberg Iung


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Processo 5043588-48.2021.8.21.0010/RS, Evento 2, PET33, Página 2

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TRIBUNAL DE JUSTIÇA

DOCUMENTO ASSINADO POR DATA


Lucas Noremberg Iung 16/ 11/ 2021 09h46min

Este é um documento eletrônico assinado digitalmente conforme Lei Federal


nº 11.419/2006 de 19/12/2006, art. 1º, parágrafo 2º, inciso III.

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Processo 5043588-48.2021.8.21.0010/RS, Evento 2, INF34, Página 1

Juízo: Juizado Especial da Fazenda Pública - Caxias do Sul


Processo: 9004233-60.2021.8.21.0010
Tipo de Ação: Licenças / Afastamentos :: Licença-Prêmio :: Pagamento em Pecúnia
Autor: José Taiarol
Réu: Município de Caxias Do Sul
Local e Data: Caxias do Sul, 23 de novembro de 2021

INFORMAÇÃO - CONFIRMAÇÃO DA INTIMAÇÃO


ELETRÔNICA
Certifico que consta registro no sistema que o prazo de 10 dias previsto no § 3º do art. 5º da
Lei 11.419/2006 findou no dia 22/11/2021, sem consulta eletrônica do teor da intimação pela
parte Município de Caxias Do Sul.

11/11/2021 : Despacho - Proferir despacho de mero expediente

Caxias do Sul, 23 de novembro de 2021

Avenida Dr. Montaury, 2107, 5º andar - Centro - Caxias do Sul - Rio Grande do Sul - 95020-190 - (54)
3228-1988

Assinado eletronicamente por Rio Grande Do Sul Poder Judiciario


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Processo 5043588-48.2021.8.21.0010/RS, Evento 2, INF34, Página 2

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DOCUMENTO ASSINADO POR DATA


RIO GRANDE DO SUL PODER JUDICIARIO 23/ 11/ 2021 00h24min

Este é um documento eletrônico assinado digitalmente conforme Lei Federal


nº 11.419/2006 de 19/12/2006, art. 1º, parágrafo 2º, inciso III.

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Processo 5043588-48.2021.8.21.0010/RS, Evento 2, RECIBO35, Página 1

PROTOCOLO 2021/1.793.951-8

O Sistema Portal do Processo Eletrônico, do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul, registrou recebimento
dos documentos descritos abaixo:

Data e Hora do Recebimento 29/11/2021 14:48:27 (horário de Brasília)

Local de Recebimento Portal do Processo Eletrônico

Número de Protocolo 2021/1.793.951-8

Número do Processo 9004233-60.2021.8.21.0010

Local de Tramitação Caxias do Sul - Foro de Caxias Do Sul - Juizado Especial da Fazenda Pública

Responsável pelo Envio Procuradoria Geral do Município De Caxias Do Sul representado por Greice Maria
Feiten

Tipo de Petição Petição (outros)

Peticionante(s) Município de Caxias Do Sul (Réu)

Documento(s) Recebido(s) Petição

Assinado eletronicamente por Rio Grande Do Sul Poder Judiciario


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Processo 5043588-48.2021.8.21.0010/RS, Evento 2, RECIBO35, Página 2

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DOCUMENTO ASSINADO POR DATA


RIO GRANDE DO SUL PODER JUDICIARIO 29/ 11/ 2021 14h48min

Este é um documento eletrônico assinado digitalmente conforme Lei Federal


nº 11.419/2006 de 19/12/2006, art. 1º, parágrafo 2º, inciso III.

Para conferência do conteúdo deste documento, acesse, na internet, o


endereço https://www.tjrs.jus.br/verificadocs e digite o seguinte

www.tjrs.jus.br número verificador: 0001355928200

Página 2/2
Processo 5043588-48.2021.8.21.0010/RS, Evento 2, PET36, Página 1

MUNICÍPIO DE CAXIAS DO SUL


PROCURADORIA - GERAL

EXMO. SR. DR. JUIZ DE DIREITO DO JUIZADO ESPECIAL DA FAZENDA PÚBLICA DA COMARCA DE
CAXIAS DO SUL – RS.

Processo número 9004233-60.2021.8.21.0010

Objeto: MANIFESTAÇÃO

O MUNICÍPIO DE CAXIAS DO SUL, já qualificado nos autos do processo


em epígrafe movido por JOSÉ TAIAROL, por sua procuradora ao final assinada,
respeitosamente, vem à presença de V. Exa. diante da intimação rtro, dizer que não tem
outras provas a serem produzidas.
Outrossim, ratifica-se os termos da contestação apresentada para os
devidos fins de direito.

Nestes termos, pede-se deferimento.

Caxias do Sul, 29 de Novembro de 2021.

Greice Maria Feiten


Procuradora do Município,
OAB/RS 82.704-B

Rua Alfredo Chaves, nº. 1.333 – Centro Administrativo Municipal – CEP 95020-460 – Caxias do Sul – RS
Fone/Fax: 3218.6039 – www.caxias.rs.gov.br
1

Assinado eletronicamente por Greice Maria Feiten


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0001355661439. Página 1/3
1/2
Processo 5043588-48.2021.8.21.0010/RS, Evento 2, PET36, Página 2

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TRIBUNAL DE JUSTIÇA

DOCUMENTO ASSINADO POR DATA


Greice M aria Feiten 29/ 11/ 2021 07h42min

Este é um documento eletrônico assinado digitalmente conforme Lei Federal


nº 11.419/2006 de 19/12/2006, art. 1º, parágrafo 2º, inciso III.

Para conferência do conteúdo deste documento, acesse, na internet, o


endereço https://www.tjrs.jus.br/verificadocs e digite o seguinte

www.tjrs.jus.br número verificador: 0001355661439

Assinado eletronicamente por Greice Maria Feiten


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Processo 5043588-48.2021.8.21.0010/RS, Evento 2, PET36, Página 3

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TRIBUNAL DE JUSTIÇA

DOCUMENTO ASSINADO POR DATA


Greice M aria Feiten 29/ 11/ 2021 14h48min

Este é um documento eletrônico assinado digitalmente conforme Lei Federal


nº 11.419/2006 de 19/12/2006, art. 1º, parágrafo 2º, inciso III.

Para conferência do conteúdo deste documento, acesse, na internet, o


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Página 3/3
Processo 5043588-48.2021.8.21.0010/RS, Evento 2, INF37, Página 1

Juízo: Juizado Especial da Fazenda Pública - Caxias do Sul


Processo: 9004233-60.2021.8.21.0010
Tipo de Ação: Licenças / Afastamentos :: Licença-Prêmio :: Pagamento em Pecúnia
Autor: José Taiarol (CPF 393.687.180-91)
Réu: Município de Caxias Do Sul
Local e Data: Caxias do Sul, 29 de novembro de 2021

Termo de Vista ao Ministério Público


Pelo presente termo é dada vista ao Ministério Público do inteiro teor desta ação,
com disponibilização dos autos eletrônicos para manifestação.

Caxias do Sul, 29 de novembro de 2021

Sandra Regina Morais Welter - Servidora

Avenida Dr. Montaury, 2107, 5º andar - Centro - Caxias do Sul - Rio Grande do Sul - 95020-190 - (54)
3228-1988

Assinado eletronicamente por Rio Grande Do Sul Poder Judiciario


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Processo 5043588-48.2021.8.21.0010/RS, Evento 2, INF37, Página 2

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DOCUMENTO ASSINADO POR DATA


RIO GRANDE DO SUL PODER JUDICIARIO 29/ 11/ 2021 14h58min

Este é um documento eletrônico assinado digitalmente conforme Lei Federal


nº 11.419/2006 de 19/12/2006, art. 1º, parágrafo 2º, inciso III.

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Processo 5043588-48.2021.8.21.0010/RS, Evento 2, RECIBO38, Página 1

PROTOCOLO 2021/1.803.212-5

O Sistema Portal do Processo Eletrônico, do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul, registrou recebimento
dos documentos descritos abaixo:

Data e Hora Recebimento 30/11/2021 15:30:39 (horário de Brasília)


Local de Recebimento Ministério Público Estadual do RS - WS
Número de Protocolo 2021/1.803.212-5
Número do Processo 9004233-60.2021.8.21.0010

Local de Tramitação Caxias do Sul - Foro de Caxias Do Sul - Juizado Especial da


Fazenda Pública

Responsável pelo Envio Ministério Público Estadual do RS


representado por Rafael Festa
Tipo de Petição Promoção
Documento(s) Recebido(s) Parecer

Assinado eletronicamente por Rio Grande Do Sul Poder Judiciario


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Processo 5043588-48.2021.8.21.0010/RS, Evento 2, RECIBO38, Página 2

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TRIBUNAL DE JUSTIÇA

DOCUMENTO ASSINADO POR DATA


RIO GRANDE DO SUL PODER JUDICIARIO 30/ 11/ 2021 15h30min

Este é um documento eletrônico assinado digitalmente conforme Lei Federal


nº 11.419/2006 de 19/12/2006, art. 1º, parágrafo 2º, inciso III.

Para conferência do conteúdo deste documento, acesse, na internet, o


endereço https://www.tjrs.jus.br/verificadocs e digite o seguinte

www.tjrs.jus.br número verificador: 0001356702666

Página 2/2
Processo 5043588-48.2021.8.21.0010/RS, Evento 2, PARECER39, Página 1

ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL


MINISTÉRIO PÚBLICO
PROMOTORIA DE JUSTIÇA CÍVEL DE CAXIAS DO SUL
Procedimento nº 00749.008.943/2021 — Procedimento do Juizado Especial Cível

Processo Judicial  9004233-60.2021.8.21.0010 


Comarca de Caxias do Sul 

Juizado Especial da Fazenda Pública : Juizado 1 / Dr. João Pedro Cavalli Júnior (Foro de
Caxias Do Sul)

Polo ativo: José Taiarol, CPF nº 393.687.180-91

Polo passivo: Município de Caxias Do Sul, CNPJ nº 88.830.609/0001-39

PROMOÇÃO PELO MINISTÉRIO PÚBLICO

MM. Juiz(a):

O Ministério Público reporta-se ao parece de mérito lançado às fls. 209/215, no

sentido da procedência da ação.

Caxias do Sul, 30 de novembro de 2021.


 
Rafael Festa,
Promotor de Justiça.
 

Nome: Rafael Festa


Promotor de Justiça — 3312534
Lotação: Promotoria de Justiça Cível de Caxias do Sul
Data: 30/11/2021 15h30min

Documento eletrônico assinado por login e senha (Provimento nº 63/2016-PGJ).

Av. Independência, 2372, Bairro Exposição, CEP 95082-380, Caxias do Sul, Rio Grande do Sul
Tel. (54) 32165300 — E-mail mpcaxias@mprs.mp.br
Assinado eletronicamente por Rio Grande Do Sul Procuradoria Geral De Justica
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Processo 5043588-48.2021.8.21.0010/RS, Evento 2, PARECER39, Página 2

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TRIBUNAL DE JUSTIÇA

DOCUMENTO ASSINADO POR DATA


RIO GRANDE DO SUL PROCURADORIA GERAL DE JUSTICA 30/ 11/ 2021 15h30min

Este é um documento eletrônico assinado digitalmente conforme Lei Federal


nº 11.419/2006 de 19/12/2006, art. 1º, parágrafo 2º, inciso III.

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endereço https://www.tjrs.jus.br/verificadocs e digite o seguinte

www.tjrs.jus.br número verificador: 0001356702655

Página 2/2
Processo 5043588-48.2021.8.21.0010/RS, Evento 2, CERT40, Página 1

CERTIDÃO

CERTIFICO expedição desta nota em 02 de Dezembro de 2021, foi


disponibilizada na edição nº 7106 no Diário da Justiça Eletrônico do dia 03/12/2021
considerando-se publicada no primeiro dia útil que se seguir, em conformidade com o art.
4º da Lei nº 11.419/2006. Dou fé.

9004233-60.2021.8.21.0010(CNJ) - José Taiarol (Cláudia Severo Corrêa


105762B/RS, Lucas Noremberg Iung 113504/RS, Luciano José Tonel de
Medeiros 57622/RS) X Município de Caxias Do Sul. ...PELO EXPOSTO, julgo
PROCEDENTE o pedido formulado por JOSÉ TAIAROL em face do MUNICÍPIO
DE CAXIAS DO SUL, para condenar o réu ao pagamento de 60 (sessenta) dias
de remuneração referente à conversão da licença-prêmio em licença-prêmio
compensada, pelo período aquisitivo de 22/06/2008 a 23/03/2014, com base na
última remuneração percebida pelo autor em atividade, excluídas as vantagens
de caráter eventual e/ou indenizatório, acrescido dos encargos moratórios
indicados na fundamentação. Destaco que sobre as verbas acima não incidem
contribuição previdenciária e imposto de renda, em razão da sua natureza
indenizatória, nos termos da Súmula 136, do STJ. Sem imposição de
sucumbência neste grau de jurisdição, na forma do artigo 55, caput, da Lei nº
9.099/95...

Caxias do Sul, 02 de Dezembro de 2021

Carla Bonatto Cappellaro - Servidora

Assinado eletronicamente por Rio Grande Do Sul Poder Judiciario


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Processo 5043588-48.2021.8.21.0010/RS, Evento 2, CERT40, Página 2

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TRIBUNAL DE JUSTIÇA

DOCUMENTO ASSINADO POR DATA


RIO GRANDE DO SUL PODER JUDICIARIO 02/ 12/ 2021 18h40min

Este é um documento eletrônico assinado digitalmente conforme Lei Federal


nº 11.419/2006 de 19/12/2006, art. 1º, parágrafo 2º, inciso III.

Para conferência do conteúdo deste documento, acesse, na internet, o


endereço https://www.tjrs.jus.br/verificadocs e digite o seguinte

www.tjrs.jus.br número verificador: 0001358173773

Página 2/2
Processo 5043588-48.2021.8.21.0010/RS, Evento 2, CERT41, Página 1

Juízo: Juizado Especial da Fazenda Pública - Caxias do Sul


Processo: 9004233-60.2021.8.21.0010
Tipo de Ação: Licenças / Afastamentos :: Licença-Prêmio :: Pagamento em Pecúnia
Autor: José Taiarol (CPF 393.687.180-91)
Réu: Município de Caxias Do Sul
Local e Data: Caxias do Sul, 02 de dezembro de 2021

Termo de Intimação de Sentença por Meio Eletrônico (art. 6º


da Lei 11.419/2006)
A(s) parte(s) Município de Caxias Do Sul, por seu representante legal, fica(m)
intimada(s) da sentença prolatada no processo em referência, cujo inteiro teor dos autos
eletrônicos estão disponíveis para consulta no Portal do Processo Eletrônico, no site do
TJRS, recebendo, em anexo ao presente termo, cópia integral da sentença.

Caxias do Sul, 02 de dezembro de 2021

Carla Bonatto Cappellaro - Servidora

Avenida Dr. Montaury, 2107, 5º andar - Centro - Caxias do Sul - Rio Grande do Sul - 95020-190 - (54)
3228-1988

Assinado eletronicamente por Rio Grande Do Sul Poder Judiciario


Confira autenticidade em https://www.tjrs.jus.br/verificadocs , informando 0001358177436. Página 1/2
Processo 5043588-48.2021.8.21.0010/RS, Evento 2, CERT41, Página 2

RIO -G R
ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL
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PODER JUDICIÁRIO
RE

SE

TRIBUNAL DE JUSTIÇA

DOCUMENTO ASSINADO POR DATA


RIO GRANDE DO SUL PODER JUDICIARIO 02/ 12/ 2021 18h40min

Este é um documento eletrônico assinado digitalmente conforme Lei Federal


nº 11.419/2006 de 19/12/2006, art. 1º, parágrafo 2º, inciso III.

Para conferência do conteúdo deste documento, acesse, na internet, o


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www.tjrs.jus.br número verificador: 0001358177436

Página 2/2
Processo 5043588-48.2021.8.21.0010/RS, Evento 2, SENT42, Página 1

Juízo: Juizado Especial da Fazenda Pública - Caxias do Sul


Processo: 9004233-60.2021.8.21.0010
Tipo de Ação: Licenças / Afastamentos :: Licença-Prêmio :: Pagamento em Pecúnia
Autor: José Taiarol
Réu: Município de Caxias Do Sul
Local e Data: Caxias do Sul, 02 de dezembro de 2021

SENTENÇA
Vistos.

Trata-se de ação movida por JOSÉ TAIAROL em face do MUNICÍPIO DE CAXIAS DO SUL
. Em suma, objetiva a condenação do réu ao pagamento de 60 (sessenta) dias de
remuneração referente à conversão da licença-prêmio em licença-prêmio compensada,
relativamente ao quinquênio 2008-2014. Juntou documentos (fls. 03/43).
Citado, o Município apresentou contestação (fls. 53/60), apontando a ocorrência de
prescrição. No mérito, defendeu que sua concessão é ato administrativo discricionário, não
podendo ser compelido ao pagamento. Invocou os princípios da legalidade, isonomia e
separação de poderes. Impugnou os valores pretendidos. Postulou a improcedência da
ação. Juntou documentos (fls. 62/185).
Houve réplica às fls. 193/202.
Com vista dos autos, o M.P. opinou pela procedência da ação (fls. 208/213).
Instadas sobre o interesse na produção de provas, as partes requereram o julgamento
antecipado do feito.
Vieram os autos conclusos.

É O RELATÓRIO.
PASSO A FUNDAMENTAR.

O processo comporta julgamento antecipado, forte no artigo 355, inciso I, do Código de


Processo Civil, eis que se trata de matéria eminentemente de direito.
Quanto à questão prejudicial de mérito, a aposentadoria do autor ocorreu em 04/12/2020 (fl.
32); a presente demanda, por sua vez, foi ajuizada em 23/09/2021 (fl. 02), não havendo o
transcurso do prazo de cinco anos (Decreto nº 20.910/32, art. 1º).
No mérito propriamente, a licença-prêmio está prevista na Lei Complementar Municipal nº
3.673/91, que traz o Estatuto dos Servidores Municipais de Caxias do Sul, nos seguintes
termos:

Art. 215. Conceder-se-á ao servidor público que, por um (1) quinquênio completo não
houver interrompido a prestação de serviços ao Município e revelar assiduidade, licença-
prêmio de três (3) meses.
(…)
Art. 217. A licença-prêmio será gozada de uma só vez, ou em parcelas nunca inferiores a
um (1) mês, como requerida pelo servidor, no prazo máximo de doze (12) meses da data do
requerimento, devendo ser levado em conta o interesse do serviço no período.
(...)
Art. 218. O tempo, total ou parcial, de licença-prêmio não gozada será, a pedido do servidor,
contado em dobro para todos os efeitos legais.

Assinado eletronicamente por Joao Pedro Cavalli Junior


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Processo 5043588-48.2021.8.21.0010/RS, Evento 2, SENT42, Página 2

Art. 219. Sendo do interesse do serviço a licença-prêmio, a pedido do servidor, poderá ser
convertida em três (3) meses de vencimentos ou remuneração, pagos em três (3)
mensalidades iguais e sucessivas, ou de uma só vez, a todo servidor que, no decurso da
vigência da referida licença, permanecer no desempenho de suas funções.

Da análise do contexto probatório, é possível concluir que o autor não fruiu sessenta dias
da aludida licença, relativamente ao quinquênio 2008-201 4 , conforme Memorando de
fl. 85.
Nesse passo, a alegação de que a concessão da licença-prêmio compensada é ato
discricionário da administração, não podendo o servidor público recebê-la senão quando
atendidos os critérios de conveniência e oportunidade da Administração Pública, não deve
prosperar. Com efeito, há previsão legal permitindo a conversão da licença-prêmio em dois
meses de vencimento ou remuneração, ou seja, é faculdade do servidor optar em gozar o
período de licença ou tê-lo convertido em pecúnia (compensado).
Salienta-se que, no caso em tela, a aposentadoria da parte autora tornou inócuas as demais
possibilidades de fruição da licença-prêmio, previstas nos artigos 217 e 218 da Lei
Complementar Municipal n° 3.673/91 acima transcritos, sendo sua compensação (artigo 219
da Lei Complementar Municipal n° 3.673/91) a única alternativa de fruição do benefício pelo
servidor, sob pena de perda de seu direito.

Acerca do tema, cito os seguintes precedentes:

APELAÇÃO CÍVEL. SERVIDOR PÚBLICO. MUNICÍPIO DE SAPIRANÇA. PEDREIRO.


HORAS-EXTRAS. FALTA DE AUTORIZAÇÃO DA AUTORIDADE COMPETENTE.
PRINCÍPIO DA LEGALIDADE. EXONERAÇÃO A PEDIDO. LICENÇA PRÊMIO.
CONVERSÃO EM PECÚNIA. POSSIBILIDADE. DIREITO Á INDENIZAÇÃO ANTE À
IMPOSSIBILIDADE DE GOZO DO BENEFÍCIO. PROGRESSÃO. ADICIONAL DE
INSALUBRIDADE EM GRAU MÁXIMO VEDADA A CUMULAÇÃO COM O ADICIONAL DE
PERICULOSIDADE. HONORÁRIOS. A Administração Pública está vinculada ao princípio da
legalidade, estando adstrita à observância da lei, nos termos do art. 37, caput, da CF, não
podendo se afastar dessa regra, sob pena de praticar ato inválido e expor-se à
responsabilidade civil ou criminal, conforme o caso. Necessária a demonstração de que foi
autorizado, pela autoridade competente, o exercício de atividade extraordinária, para fins de
recebimento de remuneração por horas-extras. Art. 1º, da LC nº 050/2003. A
jurisprudência das Cortes Superiores pacificou entendimento de que devida a
conversão em pecúnia da licença-prêmio não gozada, e não contada em dobro, na
ocasião da aposentadoria do servidor, sob pena de indevido locupletamento por parte
da Administração Pública. Entendimento que deve ser aplicado no caso concreto,
tendo em vista a impossibilidade de o servidor exonerado gozar o período de licença
prêmio a que tem direito. O autor foi enquadrado no padrão 6, da classe "B", conforme
dispõem as Leis Municipais nº 2.367/97 e 2.367/97, nada sendo devido a título de
progressão. Adicional de insalubridade corretamente adimplido em grau máximo, vedada a
sua cumulação com o adicional de periculosidade. Redução da verba honorária. DERAM
PARCIAL PROVIMENTO AO APELO. UNÂNIME. (Apelação Cível Nº 70046479564, Quarta
Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Alexandre Mussoi Moreira, Julgado em 07
/05/2014). (grifei)

RECURSO INOMINADO. PRIMEIRA TURMA RECURSAL DA FAZENDA PÚBLICA.


SERVIDOR PÚBLICO MUNICIPAL. CAXIAS DO SUL. INATIVIDADE. CONVERSÃO DA
LICENÇA-PRÊMIO EM PECÚNIA. POSSIBILIDADE. SENTENÇA MANTIDA. 1. O servidor

Assinado eletronicamente por Joao Pedro Cavalli Junior


Confira autenticidade em https://www.tjrs.jus.br/verificadocs , informando 0001358050331. Página 2/5
Processo 5043588-48.2021.8.21.0010/RS, Evento 2, SENT42, Página 3

público faz jus, a cada quinquênio, ao gozo de três meses de licença-prêmio, Art. 33 da
Constituição Estadual e Art. 215, da Lei Complementar nº 3.673/1991 (Estatuto dos
Servidores Municipais de Caxias do Sul). 2. A Lei Complementar nº 3.673/1991 prevê que
sendo do interesse do serviço a licença-prêmio, a pedido do servidor, poderá ser convertida
em três (3) meses de vencimentos ou remuneração, pagos em três (3) mensalidades iguais
e sucessivas, ou de uma só vez, a todo servidor que, no decurso da vigência da referida
licença, permanecer no desempenho de suas funções. 3. A não fruição da licença-prêmio
permite sua incorporação ao patrimônio jurídico do servidor, assim, possível sua conversão
em pecúnia na inatividade, sob pena de enriquecimento ilícito do Município. RECURSO
DESPROVIDO. (Recurso Cível Nº 71005847256, Turma Recursal da Fazenda Pública,
Turmas Recursais, Relator: Thais Coutinho de Oliveira, Julgado em 17/12/2015).

Assim, é devida a indenização da licença-prêmio não fruída em razão da inativação do


servidor, fazendo ele, portanto, jus ao recebimento das verbas postuladas, isto é, sessenta
dias.

Quanto à base de cálculo para apuração da indenização, deverá ser utilizada a última
remuneração integral percebida pela parte autora quando em atividade, deduzidas as
parcelas de caráter eventual ou transitório e aquelas de natureza indenizatória.

Nesse sentido:

AGRAVO INTERNO. APELAÇÃO CÍVEL. SERVIDOR PÚBLICO ESTADUAL. CONVERSÃO


DE LICENÇAS-PRÊMIO NÃO GOZADAS EM PECÚNIA. POSSIBILIDADE. BASE
CÁLCULO. A base de cálculo da indenização deverá observar a remuneração que a parte
autora auferia na data de sua aposentadoria, excluídas as vantagens transitórias e de
caráter precário, cujo pagamento depende do efetivo exercício do cargo. NEGARAM
PROVIMENTO AO AGRAVO INTERNO. (Agravo Nº 70074465196, Terceira Câmara Cível,
Tribunal de Justiça do RS, Relator: Matilde Chabar Maia, Julgado em 23/11/2017)

Outrossim, importante destacar que, in casu, não há incidência de imposto de renda,


tampouco da contribuição previdenciária, porquanto a conversão da licença prêmio em
pecúnia trata-se de verba de natureza indenizatória, conforme Súmula 136 do STJ:

“136 - O pagamento de licença-prêmio não gozada por necessidade do serviço não está
sujeito ao imposto de renda.”

Quanto à atualização devida sobre os valores a serem indenizados, observa-se o seguinte:


a) a correção monetária será computada pelo IPCA-E e os juros moratórios serão os da
poupança, tudo na forma do Tema 810/STF;
b) a correção contará desde a data da aposentadoria;
c) os juros moratórios contarão desde a data da citação.

PELO EXPOSTO, julgo PROCEDENTE o pedido formulado por JOSÉ TAIAROL em face do
MUNICÍPIO DE CAXIAS DO SUL, para condenar o réu ao pagamento de 60 (sessenta) dias
de remuneração referente à conversão da licença-prêmio em licença-prêmio compensada,
pelo período aquisitivo de 22/06/2008 a 23/03/2014, com base na última remuneração
percebida pelo autor em atividade, excluídas as vantagens de caráter eventual e/ou
indenizatório, acrescido dos encargos moratórios indicados na fundamentação. Destaco que

Assinado eletronicamente por Joao Pedro Cavalli Junior


Confira autenticidade em https://www.tjrs.jus.br/verificadocs , informando 0001358050331. Página 3/5
Processo 5043588-48.2021.8.21.0010/RS, Evento 2, SENT42, Página 4

sobre as verbas acima não incidem contribuição previdenciária e imposto de renda, em


razão da sua natureza indenizatória, nos termos da Súmula 136, do STJ.
Sem imposição de sucumbência neste grau de jurisdição, na forma do artigo 55, caput, da
Lei nº 9.099/95.
Publique-se.
Registre-se.
Intimem-se.

Caxias do Sul, 02 de dezembro de 2021

Dr. João Pedro Cavalli Júnior - Juiz de Direito

Avenida Dr. Montaury, 2107, 5º andar - Centro - Caxias do Sul - Rio Grande do Sul - 95020-190 - (54)
3228-1988

Assinado eletronicamente por Joao Pedro Cavalli Junior


Confira autenticidade em https://www.tjrs.jus.br/verificadocs , informando 0001358050331. Página 4/5
Processo 5043588-48.2021.8.21.0010/RS, Evento 2, SENT42, Página 5

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PODER JUDICIÁRIO
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TRIBUNAL DE JUSTIÇA

DOCUMENTO ASSINADO POR DATA


Joao Pedro Cavalli Junior 02/ 12/ 2021 18h33min

Este é um documento eletrônico assinado digitalmente conforme Lei Federal


nº 11.419/2006 de 19/12/2006, art. 1º, parágrafo 2º, inciso III.

Para conferência do conteúdo deste documento, acesse, na internet, o


endereço https://www.tjrs.jus.br/verificadocs e digite o seguinte

www.tjrs.jus.br número verificador: 0001358050331

Página 5/5
Processo 5043588-48.2021.8.21.0010/RS, Evento 2, RECIBO43, Página 1

PROTOCOLO 2021/1.831.648-4

O Sistema Portal do Processo Eletrônico, do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul, registrou recebimento
dos documentos descritos abaixo:

Data e Hora do Recebimento 06/12/2021 12:10:32 (horário de Brasília)

Local de Recebimento Portal do Processo Eletrônico

Número de Protocolo 2021/1.831.648-4

Número do Processo 9004233-60.2021.8.21.0010

Local de Tramitação Caxias do Sul - Foro de Caxias Do Sul - Juizado Especial da Fazenda Pública

Responsável pelo Envio Lucas Noremberg Iung OAB: RS 113504

Tipo de Petição Petição (outros)

Peticionante(s) José Taiarol (Autor)

Documento(s) Recebido(s) Petição

Assinado eletronicamente por Rio Grande Do Sul Poder Judiciario


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Processo 5043588-48.2021.8.21.0010/RS, Evento 2, RECIBO43, Página 2

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TRIBUNAL DE JUSTIÇA

DOCUMENTO ASSINADO POR DATA


RIO GRANDE DO SUL PODER JUDICIARIO 06/ 12/ 2021 12h10min

Este é um documento eletrônico assinado digitalmente conforme Lei Federal


nº 11.419/2006 de 19/12/2006, art. 1º, parágrafo 2º, inciso III.

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www.tjrs.jus.br número verificador: 0001359116803

Página 2/2
Processo 5043588-48.2021.8.21.0010/RS, Evento 2, PET44, Página 1

EXMO(A) SR(A) DR(A) JUIZ(A) DE DIREITO DO JUIZADO ESPECIAL DA FAZENDA


PÚBLICA DA COMARCA DE CAXIAS DO SUL/RS

PROCESSO N° : 9004233-60.2021.8.21.0010
AUTOR : JOSÉ TAIAROL
RÉU : MUNICIPIO DE CAXIAS DO SUL
OBJETO : MANIFESTAÇÃO

JOSÉ TAIAROL, já devidamente qualificado nos autos do processo em


epígrafe, movido em face do MUNICÍPIO DE CAXIAS DO SUL, já qualificado, por intermédio
de seus procuradores habilitados, vem dar ciência da sentença proferida, da qual renuncia ao
prazo recursal.

Dessa forma, requer seja certificado o trânsito em julgado do feito com a


subsequente intimação da parte autora para proceder ao cumprimento de sentença.

Nesses termos,
Pede deferimento.

Caxias do Sul, 06 de dezembro de 2021.

Alexandre J. Martini Luciano J. T. de Medeiros


OAB/RS 51.403 OAB/RS 57.622

Felipe J. T. de Medeiros Daniel F. Tonetto


OAB/RS 58.313 OAB/RS 58.691

Cláudia Severo Corrêa


OAB/RS 105.762B

___________________________________________
1/1

Assinado eletronicamente por Lucas Noremberg Iung


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Processo 5043588-48.2021.8.21.0010/RS, Evento 2, PET44, Página 2

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PODER JUDICIÁRIO
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TRIBUNAL DE JUSTIÇA

DOCUMENTO ASSINADO POR DATA


Lucas Noremberg Iung 06/ 12/ 2021 12h10min

Este é um documento eletrônico assinado digitalmente conforme Lei Federal


nº 11.419/2006 de 19/12/2006, art. 1º, parágrafo 2º, inciso III.

Para conferência do conteúdo deste documento, acesse, na internet, o


endereço https://www.tjrs.jus.br/verificadocs e digite o seguinte

www.tjrs.jus.br número verificador: 0001359116715

Página 2/2
Processo 5043588-48.2021.8.21.0010/RS, Evento 2, INF45, Página 1

Juízo: Juizado Especial da Fazenda Pública - Caxias do Sul


Processo: 9004233-60.2021.8.21.0010
Tipo de Ação: Licenças / Afastamentos :: Licença-Prêmio :: Pagamento em Pecúnia
Autor: José Taiarol
Réu: Município de Caxias Do Sul
Local e Data: Caxias do Sul, 14 de dezembro de 2021

INFORMAÇÃO - CONFIRMAÇÃO DA INTIMAÇÃO


ELETRÔNICA
Certifico que consta registro no sistema que o prazo de 10 dias previsto no § 3º do art. 5º da
Lei 11.419/2006 findou no dia 13/12/2021, sem consulta eletrônica do teor da intimação pela
parte Município de Caxias Do Sul.

02/12/2021 : Sentença - Procedência

Caxias do Sul, 14 de dezembro de 2021

Avenida Dr. Montaury, 2107, 5º andar - Centro - Caxias do Sul - Rio Grande do Sul - 95020-190 - (54)
3228-1988

Assinado eletronicamente por Rio Grande Do Sul Poder Judiciario


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Processo 5043588-48.2021.8.21.0010/RS, Evento 2, INF45, Página 2

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TRIBUNAL DE JUSTIÇA

DOCUMENTO ASSINADO POR DATA


RIO GRANDE DO SUL PODER JUDICIARIO 14/ 12/ 2021 01h18min

Este é um documento eletrônico assinado digitalmente conforme Lei Federal


nº 11.419/2006 de 19/12/2006, art. 1º, parágrafo 2º, inciso III.

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www.tjrs.jus.br número verificador: 0001362779044

Página 2/2
Processo 5043588-48.2021.8.21.0010/RS, Evento 2, CERT46, Página 1

Juízo: Juizado Especial da Fazenda Pública - Caxias do Sul


Processo: 9004233-60.2021.8.21.0010
Tipo de Ação: Licenças / Afastamentos :: Licença-Prêmio :: Pagamento em Pecúnia
Autor: José Taiarol
Réu: Município de Caxias Do Sul
Local e Data: Caxias do Sul, 01 de fevereiro de 2022

CERTIDÃO DE TRÂNSITO EM JULGADO DA SENTENÇA


Certifico que a sentença que julgou a ação transitou em julgado em 31/01/2022.
DOU FÉ.

Caxias do Sul, 01 de fevereiro de 2022

Sandra Regina Morais Welter - Servidora

Avenida Dr. Montaury, 2107, 5º andar - Centro - Caxias do Sul - Rio Grande do Sul - 95020-190 - (54)
3228-1988
Processo 5043588-48.2021.8.21.0010/RS, Evento 2, CERT47, Página 1

CERTIDÃO

CERTIFICO expedição desta nota em 01 de Fevereiro de 2022, foi


disponibilizada na edição nº 7136 no Diário da Justiça Eletrônico do dia 03/02/2022
considerando-se publicada no primeiro dia útil que se seguir, em conformidade com o art.
4º da Lei nº 11.419/2006. Dou fé.

9004233-60.2021.8.21.0010(CNJ) - José Taiarol (Cláudia Severo Corrêa


105762B/RS, Lucas Noremberg Iung 113504/RS, Luciano José Tonel de
Medeiros 57622/RS) X Município de Caxias Do Sul. Certificado o trânsito em
julgado, intimação da parte autora sobre o prosseguimento.

Caxias do Sul, 01 de Fevereiro de 2022

Sandra Regina Morais Welter - Servidora

Assinado eletronicamente por Rio Grande Do Sul Poder Judiciario


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Processo 5043588-48.2021.8.21.0010/RS, Evento 2, CERT47, Página 2

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TRIBUNAL DE JUSTIÇA

DOCUMENTO ASSINADO POR DATA


RIO GRANDE DO SUL PODER JUDICIARIO 01/ 02/ 2022 14h40min

Este é um documento eletrônico assinado digitalmente conforme Lei Federal


nº 11.419/2006 de 19/12/2006, art. 1º, parágrafo 2º, inciso III.

Para conferência do conteúdo deste documento, acesse, na internet, o


endereço https://www.tjrs.jus.br/verificadocs e digite o seguinte

www.tjrs.jus.br número verificador: 0001372951217

Página 2/2
Processo 5043588-48.2021.8.21.0010/RS, Evento 2, RECIBO48, Página 1

PROTOCOLO 2022/121.062-4

O Sistema Portal do Processo Eletrônico, do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul, registrou recebimento
dos documentos descritos abaixo:

Data e Hora do Recebimento 14/02/2022 08:31:16 (horário de Brasília)

Local de Recebimento Portal do Processo Eletrônico

Número de Protocolo 2022/121.062-4

Número do Processo 9004233-60.2021.8.21.0010

Local de Tramitação Caxias do Sul - Foro de Caxias Do Sul - Juizado Especial da Fazenda Pública

Responsável pelo Envio Lucas Noremberg Iung OAB: RS 113504

Tipo de Petição Cumprimento de sentença

Documento(s) Recebido(s) Memória de Cálculo


Petição

Assinado eletronicamente por Rio Grande Do Sul Poder Judiciario


Confira autenticidade em https://www.tjrs.jus.br/verificadocs , informando 0001377473801. Página 1/2
Processo 5043588-48.2021.8.21.0010/RS, Evento 2, RECIBO48, Página 2

RIO -G R
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TRIBUNAL DE JUSTIÇA

DOCUMENTO ASSINADO POR DATA


RIO GRANDE DO SUL PODER JUDICIARIO 14/ 02/ 2022 08h31min

Este é um documento eletrônico assinado digitalmente conforme Lei Federal


nº 11.419/2006 de 19/12/2006, art. 1º, parágrafo 2º, inciso III.

Para conferência do conteúdo deste documento, acesse, na internet, o


endereço https://www.tjrs.jus.br/verificadocs e digite o seguinte

www.tjrs.jus.br número verificador: 0001377473801

Página 2/2
Processo 5043588-48.2021.8.21.0010/RS, Evento 2, PET49, Página 1

EXMO(A) SR(A) DR(A) JUIZ(A) DE DIREITO DO JUIZADO ESPECIAL DA FAZENDA


PÚBLICA DA COMARCA DE CAXIAS DO SUL/RS

PROCESSO Nº: 9004233-60.2021.8.21.0010


AUTOR: JOSE TAIAROL
RÉU: MUNICÍPIO DE CAXIAS DO SUL
OBJETO: REQUERIMENTO DE CUMPRIMENTO DE SENTENÇA

JOSE TAIAROL, já devidamente qualificado no processo em referência em


face do MUNICÍPIO DE CAXIAS DO SUL, igualmente qualificado, por seus procuradores
constituídos, vem dizer e, ao final, requerer o CUMPRIMENTO DA SENTENÇA, na forma dos
artigos 524 e seguintes do Novo Código de Processo Civil, nos termos a seguir expostos.

1. DA SÍNTESE DOS FATOS

O autor é servidor público do Município de Caxias do Sul, na condição de


engenheiro agrônomo aposentado desde a data de 01/12/2020, que ajuizou ação ordinária com
o objetivo de buscar direito a conversão de licenças-prêmio adquiridas e não gozadas em
pecúnia.

Registra-se que conforme demonstrativo de licenças-prêmio juntado com a


exordial, o autor não usufruiu o período aquisitivo de 22/06/2008 a 23/03/2014, restando um
saldo de 60 dias, não havendo comprovação de gozo de Licença-Prêmio deste período
remanescente, tampouco averbação de tempo de serviço.

Apreciada a demanda, sobreveio sentença que julgou parcialmente procedente


o pedido autoral formulado, cujo dispositivo teve o seguinte teor:

(...)PELO EXPOSTO, julgo o pedido


PROCEDENTE formulado por JOSÉ TAIAROL em face
do MUNICÍPIO DE CAXIAS DO SUL, para condenar
o réu ao pagamento de sessenta (60) dias de
remuneração referente à conversão da licença

___________________________________________
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Assinado eletronicamente por Lucas Noremberg Iung


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Processo 5043588-48.2021.8.21.0010/RS, Evento 2, PET49, Página 2

prêmio em licença-prêmio compensada, pelo


período aquisitivo de 22/06/2008 a
23/03/2014, com base na última remuneração
percebida pelo autor em atividade, excluídas
as vantagens de caráter eventual e/ou
indenizatório, acrescido dos encargos
moratórios indicados na fundamentação.
Destaco que sobre as verbas acima não incidem
contribuição previdenciária e imposto de
renda, em razão da sua natureza
indenizatória, nos termos da Súmula 136, do
STJ.
Sem imposição de sucumbência neste grau de
jurisdição, na forma do artigo 55, caput, da
Lei nº 9.099/95.
Publique-se.
Registre-se.
Intimem-se. (...)

Com base no breve relato acima, faz-se necessária à cobrança dos valores
concedidos pelo título judicial, através do presente cumprimento de sentença, com fundamento
nos arts. 524 e seguintes do Novo Código de Processo Civil.

2. DO DIREITO

2.1. DA EXECUÇÃO DE VALOR CERTO CONTRA A FAZENDA PÚBLICA

A respeito da cobrança fundada em título judicial com valor certo contra a


fazenda pública, o novo Código de Processo Civil (CPC) alterou o procedimento para execução
de valores, em que não será mais instaurado um processo autônomo de execução, com a
citação da Fazenda Pública para a oposição de embargos, conforme dispõe o art. 534.

CAPÍTULO V
DO CUMPRIMENTO DE SENTENÇA QUE RECONHEÇA A
EXIGIBILIDADE DE OBRIGAÇÃO DE PAGAR QUANTIA
CERTA PELA FAZENDA PÚBLICA
Art. 534. No cumprimento de sentença que
impuser à Fazenda Pública o dever de pagar
quantia certa, o exequente apresentará
demonstrativo discriminado e atualizado do
crédito contendo: I - o nome completo e o
número de inscrição no Cadastro de Pessoas
Físicas ou no Cadastro Nacional da Pessoa
Jurídica do exequente; II - o índice de

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Assinado eletronicamente por Lucas Noremberg Iung


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Processo 5043588-48.2021.8.21.0010/RS, Evento 2, PET49, Página 3

correção monetária adotado; III - os juros


aplicados e as respectivas taxas; IV - o
termo inicial e o termo final dos juros e da
correção monetária utilizados; V - a
periodicidade da capitalização dos juros, se
for o caso; VI - a especificação dos
eventuais descontos obrigatórios realizados.

Assim, para a execução de quantia certa, será requerido pela credora o


cumprimento de sentença e posteriormente a intimação do ente público para apresentar no
prazo legal de 30 dias impugnação, se desejar, conforme art. 535 do CPC.

Superado o procedimento a ser seguido, faz-se necessário discorrer sobre o


quantum excutido.

Conforme constatável através dos cálculos juntados a esta peça, o valor total a
ser executado, atualizado até 14/02/2022, perfaz a quantia de R$ 52.574,34
(cinquenta e dois mil reais quinhentos e setenta e quatro reais com trinta e quatro
centavos), atualizados nos parâmetros definidos na sentença.

Nada obstante, quando da expedição da requisição de pagamento, faz-se


necessário que os valores apresentados nesta exordial sejam atualizados pela Contadoria
Judicial, com a posterior expedição da requisição de pequeno valor.

2.2. DA NÃO INCIDÊNCIA DE IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO PREVIDENCIÁRIA


SOBRE O CRÉDITO COBRADO

As verbas que o município foi condenado a pagar em favor do autor são de


natureza indenizatória, motivo pelo qual não devem ser tributadas, conforme fundamentado em
sentença.

Especificamente sobre o Imposto de Renda a Súmula 136 do STJ aponta no


sentido supramencionado, conforme transcrição abaixo:

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Assinado eletronicamente por Lucas Noremberg Iung


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Processo 5043588-48.2021.8.21.0010/RS, Evento 2, PET49, Página 4

Súmula nº 136/STJ:
O pagamento de licença-prêmio não gozada
por necessidade do serviço não está sujeito
ao imposto de renda.

Igual entendimento é aplicável em relação à Contribuição Previdenciária,


conforme demonstra o posicionamento dos Tribunais Superiores:

TRIBUTÁRIO E PREVIDENCIÁRIO - INDENIZAÇÃO


- CONTRIBUIÇÃO PREVIDENCIÁRIA - FÉRIAS E
LICENÇA PRÊMIO - NATUREZA JURÍDICA - NÃO-
INCIDÊNCIA DA CONTRIBUIÇÃO. 1. As verbas
rescisórias recebidas pelo trabalhador a
título de indenização por férias em pecúnia,
licença prêmio não gozada, não representam
acréscimos patrimoniais, por serem de
natureza indenizatória, o que afasta a
incidência da contribuição previdenciária. 2.
Agravo regimental não provido. (Sem grifos no
original).(STJ, AGA 1181310, Segunda Turma,
Relatora ELIANA CALMON, j. 17/08/2010, DJE
26/08/2010).

Ante o exposto, deve ser afastada a incidência de imposto de renda e da


contribuição previdência sobre as verbas pleiteadas, pois são de natureza indenizatórias.

3. PEDIDO DE RESERVA DE HONORÁRIOS CONTRATUAIS

Considerando a natureza alimentar dos honorários devidos aos procuradores


signatários, o proveito econômico da demanda, tempo de tramitação e zelo do profissional, os
procuradores signatários requerem a reserva de honorários contratuais advocatícios
fixados com o autor, em 10% do valor bruto da execução, conforme termos da
procuração/contrato juntado às fls. 15 dos autos.

Cumpre salientar que os procuradores signatários cumprem o disposto no art.


22, § 4º do Estatuto da OAB, considerando que não fora expedida a requisição de pagamento
ainda.

___________________________________________
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Assinado eletronicamente por Lucas Noremberg Iung


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Processo 5043588-48.2021.8.21.0010/RS, Evento 2, PET49, Página 5

Por fim, da expedição da Requisição de Pagamento, requer-se a anotação da


reserva para, quando do adimplemento do crédito, a expedição de alvará em apartado do
crédito de honorários contratuais.

4. DOS REQUERIMENTOS:

DIANTE O EXPOSTO, requer:

a) a intimação do réu, na forma do art. 535 do CPC, para opor impugnação, se


desejar, ao presente cumprimento de sentença, no prazo legal de 30 (trinta) dias, sob pena de
expedição da requisição de pagamento do valor determinado;

b) que seja determinado o pagamento das verbas pleiteadas, a título de


conversão de licença prêmio em pecúnia, atualizadas até a data da efetivação do pagamento,
cujo valor, atualizado até 14/02/2022, perfaz a quantia de R$ 52.574,34;

c) a não incidência de imposto de renda e contribuição previdenciária sobre o


crédito do autor, em virtude de sua natureza indenizatória;

d) a reserva dos honorários advocatícios contratuais em 10% do


montante a ser adimplido na presente demanda, conforme procuração/contrato juntado
às fls. 15, nos termos do art. 22, § 4º do Estatuto da OAB.

Valor da causa: R$ 52.574,34 (cinquenta e dois mil reais quinhentos e


setenta e quatro reais com trinta e quatro centavos).

Nesses termos,
Pede deferimento.
Caxias do Sul, 14 de fevereiro de 2022.

Alexandre J. Martini Luciano J. T. de Medeiros


OAB/RS 51.403 OAB/RS 57.622
___________________________________________
5/6

Assinado eletronicamente por Lucas Noremberg Iung


Confira autenticidade em https://www.tjrs.jus.br/verificadocs , informando 0001377473724. Página 5/7
Processo 5043588-48.2021.8.21.0010/RS, Evento 2, PET49, Página 6

Felipe J. T. de Medeiros Daniel F. Tonetto


OAB/RS 58.313 OAB/RS 58.691

___________________________________________
6/6

Assinado eletronicamente por Lucas Noremberg Iung


Confira autenticidade em https://www.tjrs.jus.br/verificadocs , informando 0001377473724. Página 6/7
Processo 5043588-48.2021.8.21.0010/RS, Evento 2, PET49, Página 7

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Lucas Noremberg Iung 14/ 02/ 2022 08h31min

Este é um documento eletrônico assinado digitalmente conforme Lei Federal


nº 11.419/2006 de 19/12/2006, art. 1º, parágrafo 2º, inciso III.

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www.tjrs.jus.br número verificador: 0001377473724

Página 7/7
Processo 5043588-48.2021.8.21.0010/RS, Evento 2, CALC50, Página 1

WEB CALCPRO

Programa para cálculos simples e atualizações


Desenvolvido pelo Departamento de Informática do Tribunal de Justiça do Estado do Rio Grande do Sul

Processo: 9004233-60.2021.8.21.0010

Devedor: Município de Caxias do Sul


Credor: José Taiarol

Indexador: IPCA-E/IBGE
Juros: Juros de Poupança

Corrigido até: 14/02/2022

Multa do 523 § 1º (%): 0,00


Honorários (%): 0,00
Honorários da Fase de 0,00
Cumprimento/Execução (%):
Honorários da Fase de Total dos Créditos
Cumprimento/Execução sobre:

Parcelas do Cálculo:

Data Moeda Valor Valor Corrigido Juros a Juros (R$) Total (R$)

01/12/2020 R$ 46.209,42 51.495,33 28/09/2021 1.079,01 52.574,34

Total: 51.495,33 1.079,01 52.574,34

Total (R$): 52.574,34


Honorários (R$): 0,00
Honorários da Fase de Cumprimento/Execução (R$): 0,00
Multa do 523 § 1º (R$): 0,00

Total Geral (R$): 52.574,34

Descrição do Usuário:
Saldo de 60 dias de Licença-Prêmio (Quinquênio 2008/2014)

Impresso em: 14/02/2022 - 08:26


Sistema de Cálculo disponibilizado pelo Tribunal de Justiça do Estado do Rio Grande do Sul
Assinado eletronicamente por Lucas Noremberg Iung
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Processo 5043588-48.2021.8.21.0010/RS, Evento 2, CALC50, Página 2

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DOCUMENTO ASSINADO POR DATA


Lucas Noremberg Iung 14/ 02/ 2022 08h31min

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nº 11.419/2006 de 19/12/2006, art. 1º, parágrafo 2º, inciso III.

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Página 2/2
Processo 5043588-48.2021.8.21.0010/RS, Evento 2, DESP51, Página 1

Juízo: Juizado Especial da Fazenda Pública - Caxias do Sul


Processo: 9004233-60.2021.8.21.0010
Tipo de Ação: Licenças / Afastamentos :: Licença-Prêmio :: Pagamento em Pecúnia
Autor: José Taiarol
Réu: Município de Caxias Do Sul
Local e Data: Caxias do Sul, 14 de fevereiro de 2022

DESPACHO
Vistos.
Defiro a reserva de honorários contratuais em 10%. Anote-se.
Registre-se como cumprimento de sentença (Lei 12.153/09, art.13, e subsidiariamente
CPC, art.534 e segs.).
Dispensado o preparo (art.54 da Lei 9.099/95).
À impugnação da Fazenda, no prazo de 30 dias (CPC, art.535).

Caxias do Sul, 14 de fevereiro de 2022

Dr. Darlan Élis de Borba e Rocha - Juiz de Direito

Avenida Dr. Montaury, 2107, 5º andar - Centro - Caxias do Sul - Rio Grande do Sul - 95020-190 - (54)
3228-1988

Assinado eletronicamente por Rio Grande Do Sul Poder Judiciario


Confira autenticidade em https://www.tjrs.jus.br/verificadocs , informando 0001377627977. Página 1/2
Processo 5043588-48.2021.8.21.0010/RS, Evento 2, DESP51, Página 2

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RIO GRANDE DO SUL PODER JUDICIARIO 14/ 02/ 2022 17h17min

Este é um documento eletrônico assinado digitalmente conforme Lei Federal


nº 11.419/2006 de 19/12/2006, art. 1º, parágrafo 2º, inciso III.

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Página 2/2
Processo 5043588-48.2021.8.21.0010/RS, Evento 2, CERT52, Página 1

CERTIDÃO

CERTIFICO expedição desta nota em 14 de Fevereiro de 2022, foi


disponibilizada na edição nº 7144 no Diário da Justiça Eletrônico do dia 15/02/2022
considerando-se publicada no primeiro dia útil que se seguir, em conformidade com o art.
4º da Lei nº 11.419/2006. Dou fé.

9004233-60.2021.8.21.0010(CNJ) - José Taiarol (Cláudia Severo Corrêa


105762B/RS, Lucas Noremberg Iung 113504/RS, Luciano José Tonel de
Medeiros 57622/RS) X Município de Caxias Do Sul. Vistos.Defiro a reserva de
honorários contratuais em 10%. Anote-se.Registre-se como cumprimento de
sentença (Lei 12.153/09, art.13, e subsidiariamente CPC, art.534 e segs.).
Dispensado o preparo (art.54 da Lei 9.099/95).À impugnação da Fazenda, no
prazo de 30 dias (CPC, art.535).

Caxias do Sul, 14 de Fevereiro de 2022

Sandra Regina Morais Welter - Servidora

Assinado eletronicamente por Rio Grande Do Sul Poder Judiciario


Confira autenticidade em https://www.tjrs.jus.br/verificadocs , informando 0001377842917. Página 1/2
Processo 5043588-48.2021.8.21.0010/RS, Evento 2, CERT52, Página 2

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RIO GRANDE DO SUL PODER JUDICIARIO 14/ 02/ 2022 18h05min

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www.tjrs.jus.br número verificador: 0001377842917

Página 2/2
Processo 5043588-48.2021.8.21.0010/RS, Evento 2, CERT53, Página 1

Juízo: Juizado Especial da Fazenda Pública - Caxias do Sul


Processo: 9004233-60.2021.8.21.0010
Tipo de Ação: Licenças / Afastamentos :: Licença-Prêmio :: Pagamento em Pecúnia
Autor: José Taiarol (CPF 393.687.180-91)
Réu: Município de Caxias Do Sul
Local e Data: Caxias do Sul, 14 de fevereiro de 2022

Termo de Intimação por Meio Eletrônico (art. 6º da Lei 11.419


/2006)
Pelo presente a(s) parte(s) Município de Caxias Do Sul, por seu representante legal, fica(m)
intimada(s) nos seguintes termos:

Vistos.
Defiro a reserva de honorários contratuais em 10%. Anote-se.
Registre-se como cumprimento de sentença (Lei 12.153/09, art.13, e subsidiariamente
CPC, art.534 e segs.).
Dispensado o preparo (art.54 da Lei 9.099/95).
À impugnação da Fazenda, no prazo de 30 dias (CPC, art.535).

14/02/2022 : Despacho - Proferir despacho de mero expediente

Caxias do Sul, 14 de fevereiro de 2022

Sandra Regina Morais Welter - Servidora

Avenida Dr. Montaury, 2107, 5º andar - Centro - Caxias do Sul - Rio Grande do Sul - 95020-190 - (54)
3228-1988

Assinado eletronicamente por Rio Grande Do Sul Poder Judiciario


Confira autenticidade em https://www.tjrs.jus.br/verificadocs , informando 0001377842928. Página 1/2
Processo 5043588-48.2021.8.21.0010/RS, Evento 2, CERT53, Página 2

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DOCUMENTO ASSINADO POR DATA


RIO GRANDE DO SUL PODER JUDICIARIO 14/ 02/ 2022 18h05min

Este é um documento eletrônico assinado digitalmente conforme Lei Federal


nº 11.419/2006 de 19/12/2006, art. 1º, parágrafo 2º, inciso III.

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Página 2/2
Processo 5043588-48.2021.8.21.0010/RS, Evento 2, INF54, Página 1

Juízo: Juizado Especial da Fazenda Pública - Caxias do Sul


Processo: 9004233-60.2021.8.21.0010
Tipo de Ação: Liquidação / Cumprimento / Execução
Autor: José Taiarol
Réu: Município de Caxias Do Sul
Local e Data: Caxias do Sul, 24 de fevereiro de 2022

INFORMAÇÃO - CONFIRMAÇÃO DA INTIMAÇÃO


ELETRÔNICA
Certifico que consta registro no sistema que o prazo de 10 dias previsto no § 3º do art. 5º da
Lei 11.419/2006 findou no dia 23/02/2022, sem consulta eletrônica do teor da intimação pela
parte Município de Caxias Do Sul.

14/02/2022 : Despacho - Proferir despacho de mero expediente

Caxias do Sul, 24 de fevereiro de 2022

Avenida Dr. Montaury, 2107, 5º andar - Centro - Caxias do Sul - Rio Grande do Sul - 95020-190 - (54)
3228-1988

Assinado eletronicamente por Rio Grande Do Sul Poder Judiciario


Confira autenticidade em https://www.tjrs.jus.br/verificadocs , informando 0001381667760. Página 1/2
Processo 5043588-48.2021.8.21.0010/RS, Evento 2, INF54, Página 2

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RIO GRANDE DO SUL PODER JUDICIARIO 24/ 02/ 2022 00h07min

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www.tjrs.jus.br número verificador: 0001381667760

Página 2/2
Processo 5043588-48.2021.8.21.0010/RS, Evento 2, RECIBO55, Página 1

PROTOCOLO 2022/189.808-1

O Sistema Portal do Processo Eletrônico, do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul, registrou recebimento
dos documentos descritos abaixo:

Data e Hora do Recebimento 03/03/2022 10:50:37 (horário de Brasília)

Local de Recebimento Portal do Processo Eletrônico

Número de Protocolo 2022/189.808-1

Número do Processo 9004233-60.2021.8.21.0010

Local de Tramitação Caxias do Sul - Foro de Caxias Do Sul - Juizado Especial da Fazenda Pública

Responsável pelo Envio Procuradoria Geral do Município De Caxias Do Sul representado por Espedito de
Lima Abrahão Júnior

Tipo de Petição Petição (outros)

Peticionante(s) Município de Caxias Do Sul (Réu)

Documento(s) Recebido(s) Outros (Memorando CGM)


Petição

Assinado eletronicamente por Rio Grande Do Sul Poder Judiciario


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Processo 5043588-48.2021.8.21.0010/RS, Evento 2, RECIBO55, Página 2

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DOCUMENTO ASSINADO POR DATA


RIO GRANDE DO SUL PODER JUDICIARIO 03/ 03/ 2022 10h50min

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nº 11.419/2006 de 19/12/2006, art. 1º, parágrafo 2º, inciso III.

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endereço https://www.tjrs.jus.br/verificadocs e digite o seguinte

www.tjrs.jus.br número verificador: 0001383368943

Página 2/2
Processo 5043588-48.2021.8.21.0010/RS, Evento 2, PET56, Página 1

MUNICÍPIO DE CAXIAS DO SUL


PROCURADORIA-GERAL

EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DO JUIZADO


ESPECIAL DA FAZENDA PÚBLICA DA COMARCA DE CAXIAS DO SUL –
RS

PROCESSO Nº 9004233-60.2021.8.21.0010

MUNICÍPIO DE CAXIAS DO SUL, por seu procurador


signatário, já qualificado nos autos do processo em epígrafe, que lhe move
JOSÉ TAIROL, vem perante esse Juízo informar que não se opõe aos
cálculos apresentados nos autos, conforme manifestação exarada pela
Controladoria-Geral do Município (documento anexo).

Requer seja dado regular seguimento ao feito.

Caxias do Sul, 02 de março de 2022.

Espedito de Lima Abrahão Junior


Procurador Público
OAB/RS 100.901

Rua Alfredo Chaves nº 1.333 – Centro Administrativo Municipal - CEP 95020-460 – Caxias do Sul – RS.
Fone/Fax 3218.6039 – www.caxias.rs.gov.br
1 de 1

Assinado eletronicamente por Espedito De Lima Abrahão Júnior


Confira autenticidade em https://www.tjrs.jus.br/verificadocs , informando 0001383359221. Página 1/2
Processo 5043588-48.2021.8.21.0010/RS, Evento 2, PET56, Página 2

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DOCUMENTO ASSINADO POR DATA


Espedito de Lima Abrahão Júnior 03/ 03/ 2022 10h50min

Este é um documento eletrônico assinado digitalmente conforme Lei Federal


nº 11.419/2006 de 19/12/2006, art. 1º, parágrafo 2º, inciso III.

Para conferência do conteúdo deste documento, acesse, na internet, o


endereço https://www.tjrs.jus.br/verificadocs e digite o seguinte

www.tjrs.jus.br número verificador: 0001383359221

Página 2/2
Processo 5043588-48.2021.8.21.0010/RS, Evento 2, OUT57, Página 1

Assinado eletronicamente por Espedito De Lima Abrahão Júnior


Confira autenticidade em https://www.tjrs.jus.br/verificadocs , informando 0001383359230. Página 1/2
Processo 5043588-48.2021.8.21.0010/RS, Evento 2, OUT57, Página 2

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TRIBUNAL DE JUSTIÇA

DOCUMENTO ASSINADO POR DATA


Espedito de Lima Abrahão Júnior 03/ 03/ 2022 10h50min

Este é um documento eletrônico assinado digitalmente conforme Lei Federal


nº 11.419/2006 de 19/12/2006, art. 1º, parágrafo 2º, inciso III.

Para conferência do conteúdo deste documento, acesse, na internet, o


endereço https://www.tjrs.jus.br/verificadocs e digite o seguinte

www.tjrs.jus.br número verificador: 0001383359230

Página 2/2
Processo 5043588-48.2021.8.21.0010/RS, Evento 2, SENT58, Página 1

Juízo: Juizado Especial da Fazenda Pública - Caxias do Sul


Processo: 9004233-60.2021.8.21.0010
Tipo de Ação: Liquidação / Cumprimento / Execução
Autor: José Taiarol
Réu: Município de Caxias Do Sul
Local e Data: Caxias do Sul, 03 de março de 2022

SENTENÇA
Vistos.
Homologo o cálculo de fl. 265, tendo em vista a concordância da parte demandada.
Expeça-se precatório, devendo constar no requisitório que o crédito tem natureza
alimentar.
Com o pagamento, expeça-se alvará em favor da parte autora.
Outrossim, havendo valores devidos a título de custas judiciais e sendo feito o pagamento
pelo devedor, destinem-se as respectivas rubricas a quem de direito.
Após o levantamento do alvará, nada mais sendo postulado, fica o feito extinto nos termos
do artigo 924, II do CPC.
Com o trânsito em julgado, arquive-se com baixa.
Intimem-se.

Caxias do Sul, 03 de março de 2022

Dr. João Pedro Cavalli Júnior - Juiz de Direito

Avenida Dr. Montaury, 2107, 5º andar - Centro - Caxias do Sul - Rio Grande do Sul - 95020-190 - (54)
3228-1988

Assinado eletronicamente por Joao Pedro Cavalli Junior


Confira autenticidade em https://www.tjrs.jus.br/verificadocs , informando 0001383612967. Página 1/2
Processo 5043588-48.2021.8.21.0010/RS, Evento 2, SENT58, Página 2

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DOCUMENTO ASSINADO POR DATA


Joao Pedro Cavalli Junior 03/ 03/ 2022 17h14min

Este é um documento eletrônico assinado digitalmente conforme Lei Federal


nº 11.419/2006 de 19/12/2006, art. 1º, parágrafo 2º, inciso III.

Para conferência do conteúdo deste documento, acesse, na internet, o


endereço https://www.tjrs.jus.br/verificadocs e digite o seguinte

www.tjrs.jus.br número verificador: 0001383612967

Página 2/2
Processo 5043588-48.2021.8.21.0010/RS, Evento 2, CERT59, Página 1

CERTIDÃO

CERTIFICO expedição desta nota em 04 de Março de 2022, foi disponibilizada


na edição nº 7156 no Diário da Justiça Eletrônico do dia 07/03/2022 considerando-se
publicada no primeiro dia útil que se seguir, em conformidade com o art. 4º da Lei nº
11.419/2006. Dou fé.

9004233-60.2021.8.21.0010(CNJ) - José Taiarol (Cláudia Severo Corrêa


105762B/RS, Lucas Noremberg Iung 113504/RS, Luciano José Tonel de
Medeiros 57622/RS) X Município de Caxias Do Sul. Vistos.Homologo o cálculo
de fl. 265, tendo em vista a concordância da parte demandada.Expeça-se
precatório, devendo constar no requisitório que o crédito tem natureza alimentar.
Com o pagamento, expeça-se alvará em favor da parte autora.Outrossim,
havendo valores devidos a título de custas judiciais e sendo feito o pagamento
pelo devedor, destinem-se as respectivas rubricas a quem de direito.Apóso
levantamento do alvará, nada mais sendo postulado, fica o feito extinto nos
termos do artigo 924, II do CPC.Com o trânsito em julgado, arquive-se com
baixa. JUNTE A PARTE AUTORA A REGULARIDADE DE CPF, FINS DE
EXPEDIÇÃO DE RPV.Intimem-se.

Caxias do Sul, 04 de Março de 2022

Sandra Regina Morais Welter - Servidora

Assinado eletronicamente por Rio Grande Do Sul Poder Judiciario


Confira autenticidade em https://www.tjrs.jus.br/verificadocs , informando 0001383941108. Página 1/2
Processo 5043588-48.2021.8.21.0010/RS, Evento 2, CERT59, Página 2

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TRIBUNAL DE JUSTIÇA

DOCUMENTO ASSINADO POR DATA


RIO GRANDE DO SUL PODER JUDICIARIO 04/ 03/ 2022 15h01min

Este é um documento eletrônico assinado digitalmente conforme Lei Federal


nº 11.419/2006 de 19/12/2006, art. 1º, parágrafo 2º, inciso III.

Para conferência do conteúdo deste documento, acesse, na internet, o


endereço https://www.tjrs.jus.br/verificadocs e digite o seguinte

www.tjrs.jus.br número verificador: 0001383941108

Página 2/2
Processo 5043588-48.2021.8.21.0010/RS, Evento 2, CERT60, Página 1

Juízo: Juizado Especial da Fazenda Pública - Caxias do Sul


Processo: 9004233-60.2021.8.21.0010
Tipo de Ação: Liquidação / Cumprimento / Execução
Autor: José Taiarol (CPF 393.687.180-91)
Réu: Município de Caxias Do Sul
Local e Data: Caxias do Sul, 04 de março de 2022

Termo de Intimação de Sentença por Meio Eletrônico (art. 6º


da Lei 11.419/2006)
A(s) parte(s) Município de Caxias Do Sul, por seu representante legal, fica(m)
intimada(s) da sentença prolatada no processo em referência, cujo inteiro teor dos autos
eletrônicos estão disponíveis para consulta no Portal do Processo Eletrônico, no site do
TJRS, recebendo, em anexo ao presente termo, cópia integral da sentença.

Caxias do Sul, 04 de março de 2022

Sandra Regina Morais Welter - Servidora

Avenida Dr. Montaury, 2107, 5º andar - Centro - Caxias do Sul - Rio Grande do Sul - 95020-190 - (54)
3228-1988

Assinado eletronicamente por Rio Grande Do Sul Poder Judiciario


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Processo 5043588-48.2021.8.21.0010/RS, Evento 2, CERT60, Página 2

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DOCUMENTO ASSINADO POR DATA


RIO GRANDE DO SUL PODER JUDICIARIO 04/ 03/ 2022 15h01min

Este é um documento eletrônico assinado digitalmente conforme Lei Federal


nº 11.419/2006 de 19/12/2006, art. 1º, parágrafo 2º, inciso III.

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endereço https://www.tjrs.jus.br/verificadocs e digite o seguinte

www.tjrs.jus.br número verificador: 0001383948500

Página 2/2
Processo 5043588-48.2021.8.21.0010/RS, Evento 2, INF61, Página 1

Juízo: Juizado Especial da Fazenda Pública - Caxias do Sul


Processo: 9004233-60.2021.8.21.0010
Tipo de Ação: Liquidação / Cumprimento / Execução
Autor: José Taiarol
Réu: Município de Caxias Do Sul
Local e Data: Caxias do Sul, 15 de março de 2022

INFORMAÇÃO - CONFIRMAÇÃO DA INTIMAÇÃO


ELETRÔNICA
Certifico que consta registro no sistema que o prazo de 10 dias previsto no § 3º do art. 5º da
Lei 11.419/2006 findou no dia 14/03/2022, sem consulta eletrônica do teor da intimação pela
parte Município de Caxias Do Sul.

03/03/2022 : Sentença - Extinguir o processo por perempção, litispendência ou coisa julgada

Caxias do Sul, 15 de março de 2022

Avenida Dr. Montaury, 2107, 5º andar - Centro - Caxias do Sul - Rio Grande do Sul - 95020-190 - (54)
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Processo 5043588-48.2021.8.21.0010/RS, Evento 2, INF61, Página 2

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DOCUMENTO ASSINADO POR DATA


RIO GRANDE DO SUL PODER JUDICIARIO 15/ 03/ 2022 00h20min

Este é um documento eletrônico assinado digitalmente conforme Lei Federal


nº 11.419/2006 de 19/12/2006, art. 1º, parágrafo 2º, inciso III.

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www.tjrs.jus.br número verificador: 0001387281280

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Processo 5043588-48.2021.8.21.0010/RS, Evento 2, RECIBO62, Página 1

PROTOCOLO 2022/233.958-2

O Sistema Portal do Processo Eletrônico, do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul, registrou recebimento
dos documentos descritos abaixo:

Data e Hora do Recebimento 15/03/2022 13:47:25 (horário de Brasília)

Local de Recebimento Portal do Processo Eletrônico

Número de Protocolo 2022/233.958-2

Número do Processo 9004233-60.2021.8.21.0010

Local de Tramitação Caxias do Sul - Foro de Caxias Do Sul - Juizado Especial da Fazenda Pública

Responsável pelo Envio Lucas Noremberg Iung OAB: RS 113504

Tipo de Petição Petição (outros)

Peticionante(s) José Taiarol (Autor)

Documento(s) Recebido(s) Outros (Comprovante de CPF)


Petição

Assinado eletronicamente por Rio Grande Do Sul Poder Judiciario


Confira autenticidade em https://www.tjrs.jus.br/verificadocs , informando 0001387473384. Página 1/2
Processo 5043588-48.2021.8.21.0010/RS, Evento 2, RECIBO62, Página 2

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DOCUMENTO ASSINADO POR DATA


RIO GRANDE DO SUL PODER JUDICIARIO 15/ 03/ 2022 13h47min

Este é um documento eletrônico assinado digitalmente conforme Lei Federal


nº 11.419/2006 de 19/12/2006, art. 1º, parágrafo 2º, inciso III.

Para conferência do conteúdo deste documento, acesse, na internet, o


endereço https://www.tjrs.jus.br/verificadocs e digite o seguinte

www.tjrs.jus.br número verificador: 0001387473384

Página 2/2
Processo 5043588-48.2021.8.21.0010/RS, Evento 2, PET63, Página 1

EXMO(A) SR(A) DR(A) JUIZ(A) DE DIREITO DO JUIZADO ESPECIAL DA FAZENDA


PÚBLICA DA COMARCA DE CAXIAS DO SUL/RS

PROCESSO N° : 9004233-60.2021.8.21.0010
EXEQUENTE : JOSÉ TAIAROL
EXECUTADO : MUNICÍPIO DE CAXIAS DO SUL
OBJETO : MANIFESTAÇÃO

JOSÉ TAIAROL, já devidamente qualificado no processo em referência, que


move em face do MUNICÍPIO DE CAXIAS DO SUL, igualmente qualificado, por seus
procuradores constituídos, vem em resposta ao despacho retro trazer em anexo o comprovante
de situação cadastral para fins de expedição de Precatório.

Nesses termos,
Pede deferimento.
Caxias do Sul, 15 de março de 2022.

Alexandre J. Martini Luciano J. T. de Medeiros


OAB/RS 51.403 OAB/RS 57.622

Felipe J. T. de Medeiros Daniel F. Tonetto


OAB/RS 58.313 OAB/RS 58.691

Cláudia Severo Corrêa


OAB/RS 105.762B

___________________________________________
1/1

Assinado eletronicamente por Lucas Noremberg Iung


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Processo 5043588-48.2021.8.21.0010/RS, Evento 2, PET63, Página 2

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DOCUMENTO ASSINADO POR DATA


Lucas Noremberg Iung 15/ 03/ 2022 13h47min

Este é um documento eletrônico assinado digitalmente conforme Lei Federal


nº 11.419/2006 de 19/12/2006, art. 1º, parágrafo 2º, inciso III.

Para conferência do conteúdo deste documento, acesse, na internet, o


endereço https://www.tjrs.jus.br/verificadocs e digite o seguinte

www.tjrs.jus.br número verificador: 0001387203807

Página 2/2
Processo 5043588-48.2021.8.21.0010/RS, Evento 2, OUT64, Página 1

Ministério da Fazenda
Secretaria da Receita Federal do Brasil

Comprovante de Situação Cadastral no CPF

No do CPF: 393.687.180-91

Nome: JOSE TAIAROL

Data de Nascimento: 04/09/1963

Situação Cadastral: REGULAR

Data da Inscrição: anterior a 10/11/1990

Digito Verificador: 00

Comprovante emitido às: 13:45:43 do dia 15/03/2022 (hora e data de Brasília).


Código de controle do comprovante: 6C0D.C221.8235.DA7A

Este documento não substitui o “Comprovante de Inscrição no CPF”.

(Modelo aprovado pela IN/RFB no 1.548, de 13/02/2015.)

Assinado eletronicamente por Lucas Noremberg Iung


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Processo 5043588-48.2021.8.21.0010/RS, Evento 2, OUT64, Página 2

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TRIBUNAL DE JUSTIÇA

DOCUMENTO ASSINADO POR DATA


Lucas Noremberg Iung 15/ 03/ 2022 13h47min

Este é um documento eletrônico assinado digitalmente conforme Lei Federal


nº 11.419/2006 de 19/12/2006, art. 1º, parágrafo 2º, inciso III.

Para conferência do conteúdo deste documento, acesse, na internet, o


endereço https://www.tjrs.jus.br/verificadocs e digite o seguinte

www.tjrs.jus.br número verificador: 0001387473340

Página 2/2
Processo 5043588-48.2021.8.21.0010/RS, Evento 2, CERT65, Página 1

Juízo: Juizado Especial da Fazenda Pública - Caxias do Sul


Processo: 9004233-60.2021.8.21.0010
Tipo de Ação: Liquidação / Cumprimento / Execução
Autor: José Taiarol
Réu: Município de Caxias Do Sul
Local e Data: Caxias do Sul, 30 de março de 2022

CERTIDÃO DE TRÂNSITO EM JULGADO DA SENTENÇA


Certifico que a sentença que julgou a ação transitou em julgado em 29/03/2022.
DOU FÉ.

Caxias do Sul, 30 de março de 2022

Sandra Regina Morais Welter - Servidora

Avenida Dr. Montaury, 2107, 5º andar - Centro - Caxias do Sul - Rio Grande do Sul - 95020-190 - (54)
3228-1988
Processo 5043588-48.2021.8.21.0010/RS, Evento 2, PRECAT&Oacute;RIO66, Página 1

CAXIAS DO SUL - RS
REQUISIÇÃO DE PAGAMENTO Nº 1007981 - PRECATÓRIO

Do(a): Juiz(a) de Direito da Juizado Especial da Fazenda Pública - Caxias do Sul


Ao: DESEMBARGADOR-PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO
SUL

Requisito o pagamento em favor do(s) credor(es) e no(s) valor(es) individualizado(s) em anexo, em virtude de
decisão transitada em julgado, proferida na Ação n.º 9004233-60.2021.8.21.0010, segundo as informações
abaixo indicadas.

Número:

Requerente:
9004233-60.2021.8.21.0010

ia
A - IDENTIFICAÇÃO DO PROCESSO DE EXECUÇÃO

José Taiarol(Rep. Martini, Medeiros e Tonetto Advogados Associados - OAB/RS 2606, Alexandre Jaenisch Martini -
OAB/RS 51403, Felipe Jose Tonel de Medeiros - OAB/RS 58313, Daniel Figueira Tonetto - OAB/RS 58691, Cláudia
Severo Corrêa - OAB/RS 105762B, Luciano José Tonel de Medeiros - OAB/RS 57622, Lucas Noremberg Iung - OAB
óp
/RS 113504)
Requerido: Município de Caxias Do Sul

B - NATUREZA DO CRÉDITO C - ESPÉCIE DE REQUISIÇÃO


( X ) Alimentar ( ) Comum ( X ) 1. Original ( ) 2. Complementar Nº Precatório:

Objeto da ação inicial: Liquidação / Cumprimento / Execução :: Competência do Juizado Especial da Fazenda Pública
Estadual
C

D - DATAS E INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES


Data do ajuizamento do processo de conhecimento 23/09/2021
Data do trânsito em julgado da sentença ou acórdão do processo de conhecimento 29/03/2022
Data do trânsito em julgado dos embargos à execução ou da decisão que resolveu a impugnação ao cálculo no
cumprimento de sentença.

Evento/Número da(s) folha(s) dos autos em que foi certificada a intimação do cálculo ao procurador judicial do
Fl. nº 295
devedor e sua concordância ou não oferecimento de impugnação

E -BENEFICIÁRIO
NOME COMPLETO José Taiarol
DATA DE NASCIMENTO 04/09/1963

CPF/CNPJ 393.687.180-91
CREDOR COM PREFERÊNCIA? () DOENÇA () IDADE () DEFICIÊNCIA
ÓRGÃO A QUE ESTA VINCULADO O SERVIDOR:
SERVIDOR, SE INFORMADO NOS () ATIVO
AUTOS (PARA AÇÕES DE () INATIVO
NATUREZA SALARIAL) () PENSIONISTA

R$ VALOR DO

Assinado eletronicamente por Joao Pedro Cavalli Junior


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Processo 5043588-48.2021.8.21.0010/RS, Evento 2, PRECAT&Oacute;RIO66, Página 2

VALOR DO PRINCIPAL 51.495,33 JUROS R$ 1.079,01 VALOR TOTAL R$ 52.574,34


HOUVE PAGAMENTO DE
SIM() NÃO(X) VALOR R$ 0,00
SUPERPREFÊRENCIA?
NÚMERO DE MESES DO CÁLCULO
ÍNDICE DE JUROS (%)
– RRA (art. 6º, XI)
VALOR DAS DEDUÇÕES DA BASE DE CÁLCULO, CASO O VALOR TENHA SIDO SUBMETIDO À
R$
TRIBUTAÇÃO DE RENDIMENTOS RECEBIDOS ACUMULADAMENTE
DATA DO RECONHECIMENTO DA PARCELA INCONTROVERSA, SE HOUVER

SUBTOTAL 1 - BENEFICIÁRIO (VALOR PRINCIPAL – VALOR PAGO SUPERPREF.) 52.574,34

DATA BASE (Mês/ano considerados para efeito de atualização monetária dos valores) 14/02/2022

F - HONORÁRIOS
HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS (SUCUMBÊNCIA)
NOME (e OAB, se adv.)
CPF/CNPJ

VALOR (R$)

NOME (e OAB, se adv.)


CPF/CNPJ
ia HONORÁRIOS CONTRATUAIS1
óp
PERCENTUAL 0%
VALOR (R$)
HONORÁRIOS PERICIAIS
NOME (e OAB, se adv.)
CPF/CNPJ

VALOR (R$)

SUBTOTAL 2 - HONORÁRIOS 0,00

DATA BASE (Mês/ano considerados para efeito de atualização monetária dos valores)14/02/2022 14/02/2022
C

(1) Caso existam valores de honorários contratuais separados ao procurador, este valor já deve estar respectivamente descontado do valor
do(s) beneficiários do campo E.

G - REEMBOLSO DE CUSTAS/DESPESAS
TAXA JUDICIÁRIA
NOME
CPF/CNPJ
VALOR (R$)
CUSTAS
NOME
CPF/CNPJ

VALOR (R$)
SUBTOTAL 3 - REEMBOLSO DE CUSTAS/DESPESAS 0,00
DATA BASE (Mês/ano considerados para efeito de atualização monetária dos valores) 14/02/2022

H - CUSTAS ESTATIZADAS
NOME DO ENTE BENEFICIÁRIO CPF/CNPJ DATA-BASE2 VALOR (R$)

Assinado eletronicamente por Joao Pedro Cavalli Junior


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Processo 5043588-48.2021.8.21.0010/RS, Evento 2, PRECAT&Oacute;RIO66, Página 3

PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL 89522064/0001-66 14/02/2022


FUNDO DE APARELHAMENTO DA DEFENSORIA PÚBLICA - FADEP 74704636/0002-31 14/02/2022
SUBTOTAL 4 - CUSTAS ESTATIZADAS A RECOLHER 0,00

(2) Data-base – Mês/ano considerados para efeito de atualização monetária dos valores.

I - CUSTAS JUDICIAIS A PAGAR (SERVENTIAS PRIVATIZADAS)


CARGO NOME COMPLETO CPF DATA-BASE3 VALOR (R$)
Escrivão

Distribuidor
Contador
SUBTOTAL - 5 - CUSTAS JUDICIAIS A PAGAR (SERVENTIAS PRIVATIZADAS) 0,00

NATUREZA DA DEDUÇÃO
CONTRIBUIÇÃO PREVIDENCIÁRIA
FUNDO DE ASSISTÊNCIA À SAÚDE – F.A.S.
I.R.R.F.
ia
(3)Data-base – Mês/ano considerados para efeito de atualização monetária dos valores
J - DEDUÇÕES (DESCONTOS LEGAIS)
NOME ENTE FEDERADO CNPJ VALOR (R$)
óp
I.N.S.S.
SUBTOTAL 6 – DEDUÇÕES (DESCONTOS LEGAIS) 0,00
DATA BASE (Mês/ano considerados para efeito de atualização monetária dos valores) 14/02/2022

L - RESTRIÇÕES AO CRÉDITO
PERCENTUAL E
TIPO DE
TIPO DE CRÉDITO
VARA DE ORIGEM NÚMERO DO RESTRIÇÃO CREDOR OBJETO
COM RESTRIÇÃO
C

DA RESTRIÇÃO PROCESSO (penhora, DA RESTRIÇÃO


(Principal,
adjudicação, etc)
sucumbência, etc)

VALOR TOTAL REQUISITADO (SUBTOTAL1 + ST2 + ST3 + ST4 + ST5 - ST6) 52.574,34

Caxias do Sul, 31 de março de 2022 Dr. João Pedro Cavalli Júnior


Juiz de Direito

Avenida Dr. Montaury, 2107, 5º andar - Centro - Caxias do Sul - Rio Grande do Sul - 95020-190 - (54)
3228-1988

Assinado eletronicamente por Joao Pedro Cavalli Junior


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Processo 5043588-48.2021.8.21.0010/RS, Evento 2, PRECAT&Oacute;RIO66, Página 4

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TRIBUNAL DE JUSTIÇA

DOCUMENTO ASSINADO POR DATA


Joao Pedro Cavalli Junior 31/ 03/ 2022 18h51min

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nº 11.419/2006 de 19/12/2006, art. 1º, parágrafo 2º, inciso III.

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Processo 5043588-48.2021.8.21.0010/RS, Evento 2, CERT67, Página 1

CERTIDÃO

CERTIFICO expedição desta nota em 01 de Abril de 2022, foi disponibilizada na


edição nº 7176 no Diário da Justiça Eletrônico do dia 04/04/2022 considerando-se
publicada no primeiro dia útil que se seguir, em conformidade com o art. 4º da Lei nº
11.419/2006. Dou fé.

9004233-60.2021.8.21.0010(CNJ) - José Taiarol (Alexandre Jaenisch Martini


51403/RS, Cláudia Severo Corrêa 105762B/RS, Daniel Figueira Tonetto
58691/RS, Felipe Jose Tonel de Medeiros 58313/RS, Lucas Noremberg Iung
113504/RS, Luciano José Tonel de Medeiros 57622/RS, Martini, Medeiros e
Tonetto Advogados Associados 2606/RS) X Município de Caxias Do Sul.
Intimação das partes do precatório expedido, devendo o procurador da parte
autora providenciar a distribuição do Requisitório junto ao Sistema EPROC,
comprovando nos autos a distribuição.

Caxias do Sul, 01 de Abril de 2022

Sandra Regina Morais Welter - Servidora

Assinado eletronicamente por Rio Grande Do Sul Poder Judiciario


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Processo 5043588-48.2021.8.21.0010/RS, Evento 2, CERT67, Página 2

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TRIBUNAL DE JUSTIÇA

DOCUMENTO ASSINADO POR DATA


RIO GRANDE DO SUL PODER JUDICIARIO 01/ 04/ 2022 17h08min

Este é um documento eletrônico assinado digitalmente conforme Lei Federal


nº 11.419/2006 de 19/12/2006, art. 1º, parágrafo 2º, inciso III.

Para conferência do conteúdo deste documento, acesse, na internet, o


endereço https://www.tjrs.jus.br/verificadocs e digite o seguinte

www.tjrs.jus.br número verificador: 0001393803279

Página 2/2
Processo 5043588-48.2021.8.21.0010/RS, Evento 2, CERT68, Página 1

Juízo: Juizado Especial da Fazenda Pública - Caxias do Sul


Processo: 9004233-60.2021.8.21.0010
Tipo de Ação: Liquidação / Cumprimento / Execução
Autor: José Taiarol (CPF 393.687.180-91)
Réu: Município de Caxias Do Sul
Local e Data: Caxias do Sul, 01 de abril de 2022

Termo de Intimação por Meio Eletrônico (art. 6º da Lei 11.419


/2006)
Pelo presente a(s) parte(s) Município de Caxias Do Sul, por seu representante legal, fica(m)
intimada(s) nos seguintes termos:

Intimação das partes do precatório expedido, devendo o procurador da parte autora


providenciar a distribuição do Requisitório junto ao Sistema EPROC, comprovando nos
autos a distribuição.

Caxias do Sul, 01 de abril de 2022

Sandra Regina Morais Welter - Servidora

Avenida Dr. Montaury, 2107, 5º andar - Centro - Caxias do Sul - Rio Grande do Sul - 95020-190 - (54)
3228-1988

Assinado eletronicamente por Rio Grande Do Sul Poder Judiciario


Confira autenticidade em https://www.tjrs.jus.br/verificadocs , informando 0001393803290. Página 1/2
Processo 5043588-48.2021.8.21.0010/RS, Evento 2, CERT68, Página 2

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TRIBUNAL DE JUSTIÇA

DOCUMENTO ASSINADO POR DATA


RIO GRANDE DO SUL PODER JUDICIARIO 01/ 04/ 2022 17h08min

Este é um documento eletrônico assinado digitalmente conforme Lei Federal


nº 11.419/2006 de 19/12/2006, art. 1º, parágrafo 2º, inciso III.

Para conferência do conteúdo deste documento, acesse, na internet, o


endereço https://www.tjrs.jus.br/verificadocs e digite o seguinte

www.tjrs.jus.br número verificador: 0001393803290

Página 2/2
Processo 5043588-48.2021.8.21.0010/RS, Evento 2, RECIBO69, Página 1

PROTOCOLO 2022/309.039-1

O Sistema Portal do Processo Eletrônico, do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul, registrou recebimento
dos documentos descritos abaixo:

Data e Hora do Recebimento 06/04/2022 11:44:33 (horário de Brasília)

Local de Recebimento Portal do Processo Eletrônico

Número de Protocolo 2022/309.039-1

Número do Processo 9004233-60.2021.8.21.0010

Local de Tramitação Caxias do Sul - Foro de Caxias Do Sul - Juizado Especial da Fazenda Pública

Responsável pelo Envio Lucas Noremberg Iung OAB: RS 113504

Tipo de Petição Petição (outros)

Peticionante(s) José Taiarol (Autor)

Documento(s) Recebido(s) Outros (Acompanhamento Processual)


Petição

Assinado eletronicamente por Rio Grande Do Sul Poder Judiciario


Confira autenticidade em https://www.tjrs.jus.br/verificadocs , informando 0001395177201. Página 1/2
Processo 5043588-48.2021.8.21.0010/RS, Evento 2, RECIBO69, Página 2

RIO -G R
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TRIBUNAL DE JUSTIÇA

DOCUMENTO ASSINADO POR DATA


RIO GRANDE DO SUL PODER JUDICIARIO 06/ 04/ 2022 11h44min

Este é um documento eletrônico assinado digitalmente conforme Lei Federal


nº 11.419/2006 de 19/12/2006, art. 1º, parágrafo 2º, inciso III.

Para conferência do conteúdo deste documento, acesse, na internet, o


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www.tjrs.jus.br número verificador: 0001395177201

Página 2/2
Processo 5043588-48.2021.8.21.0010/RS, Evento 2, PET70, Página 1

EXMO(A) SR(A) DR(A) JUIZ(A) DE DIREITO DO JUIZADO ESPECIAL DA FAZENDA


PÚBLICA DA COMARCA DE CAXIAS DO SUL/RS

PROCESSO N° : 9004233-60.2021.8.21.0010
AUTOR : JOSE TAIAROL
RÉU : MUNICÍPIO DE CAXIAS DO SUL
OBJETO : MANIFESTAÇÃO

JOSE TAIAROL, já devidamente qualificado no processo em referência, que


move em face do MUNICÍPIO DE CAXIAS DO SUL, igualmente qualificado, por seus
procuradores constituídos, vem manifestar ciência da expedição do precatório e informa que o
distribuiu no sistema Eproc, o qual foi cadastrado sob o nº: 5065867-73.2022.8.21.7000,
conforme andamento em anexo.

Ademais, aguarda o pagamento do precatório da parte Exequente.

Nesses termos,
Pede deferimento.
Caxias do Sul, 06 de abril de 2022.

Alexandre J. Martini Luciano J. T. de Medeiros


OAB/RS 51.403 OAB/RS 57.622

Felipe J. T. de Medeiros Daniel F. Tonetto


OAB/RS 58.313 OAB/RS 58.691

Cláudia Severo Corrêa


OAB/RS 105.762B

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Assinado eletronicamente por Lucas Noremberg Iung


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RIO -G R
ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL
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PODER JUDICIÁRIO
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SE

TRIBUNAL DE JUSTIÇA

DOCUMENTO ASSINADO POR DATA


Lucas Noremberg Iung 06/ 04/ 2022 11h44min

Este é um documento eletrônico assinado digitalmente conforme Lei Federal


nº 11.419/2006 de 19/12/2006, art. 1º, parágrafo 2º, inciso III.

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Capa do Processo
Nº do Processo: 5065867-73.2022.8.21.7000 Nº Requisição: 1007981 Data de Transmissão: 06/04/2022 11:39:49 Situação: M OVIM ENTO

Órgão Julgador: Gab. Dr. Jose Pedro de Oliveira Eckert Colegiado: Gab. Dr. Jose Pedro de Oliveira Eckert Relator(a): JOSE PEDRO DE OLIVEIRA ECKERT

Competência: Requisições de Pagamento Classe da ação: Precatório

Processos relacionados: 9004233-60.2021.8.21.0010/RS | Originário


211772 | Precatório Justiça Estadual

Lembretes Novo

Assuntos

Partes e Representantes
REQUERENTE REQUERIDO

JOSÉ TAIAROL (393.687.180-91) - Pessoa Física MUNICÍPIO DE CAXIAS DO SUL (88.830.609/0001-39) - Entidade

ALEXANDRE JAENISCH MARTINI RS051403 ADRIANO TACCA RS060190 PGM_ATACCA


FELIPE JOSE TONEL DE MEDEIROS RS058313
DANIEL FIGUEIRA TONETTO RS058691
CLAUDIA SEVERO CORREA RS105762B
LUCIANO JOSE TONEL DE MEDEIROS RS057622
LUCAS NOREMBERG IUNG RS113504

Informações Adicionais

Ações
Alvará EletrônicoÁrvoreCustasDepósitos JudiciaisMovimentar/Peticionar SubstabelecimentosSustentação Oral/Argumentos ou Preferência

Assinado eletronicamente por Lucas Noremberg Iung


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ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL
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DOCUMENTO ASSINADO POR DATA


Lucas Noremberg Iung 06/ 04/ 2022 11h44min

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Juízo: Juizado Especial da Fazenda Pública - Caxias do Sul


Processo: 9004233-60.2021.8.21.0010
Tipo de Ação: Liquidação / Cumprimento / Execução
Autor: José Taiarol
Réu: Município de Caxias Do Sul
Local e Data: Caxias do Sul, 12 de abril de 2022

INFORMAÇÃO - CONFIRMAÇÃO DA INTIMAÇÃO


ELETRÔNICA
Certifico que consta registro no sistema que o prazo de 10 dias previsto no § 3º do art. 5º da
Lei 11.419/2006 findou no dia 11/04/2022, sem consulta eletrônica do teor da intimação pela
parte Município de Caxias Do Sul.

Caxias do Sul, 12 de abril de 2022

Avenida Dr. Montaury, 2107, 5º andar - Centro - Caxias do Sul - Rio Grande do Sul - 95020-190 - (54)
3228-1988

Assinado eletronicamente por Rio Grande Do Sul Poder Judiciario


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RE

SE

TRIBUNAL DE JUSTIÇA

DOCUMENTO ASSINADO POR DATA


RIO GRANDE DO SUL PODER JUDICIARIO 12/ 04/ 2022 00h05min

Este é um documento eletrônico assinado digitalmente conforme Lei Federal


nº 11.419/2006 de 19/12/2006, art. 1º, parágrafo 2º, inciso III.

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www.tjrs.jus.br número verificador: 0001397297704

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