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Quando - após o recebimento da denúncia (quando o juiz não rejeitar ela liminarmente) pelo
juízo e citação do denunciado para respondê-la, devendo fazê-la por escrito e no prazo de 10
dias, nos termos dos artigos 396 e 396-A do Código de Processo Penal.
Processo n* xxxxxxxxxxxxxxxx
DA SÍNTESE PROCESSUAL:
Consta da denúncia que, no dia 06 (seis) de setembro de 2012, por volta das 09h00min,
com a intenção de furtar, subtraiu de CICLANO DE TAL um celular, marca Samsung
Galaxy Note II, cor prata, avaliado em R$ - 1.500,00 (mil e quinhentos reais),
aproveitando-se de um momento de distração da Vítima, ficando com o celular para si.
Por conta da denúncia oferecida, o MM. Juiz da Comarca recebeu a exordial acusatória
no dia 20 (vinte) de novembro de 2020, determinando a citação da Acusada para
apresentar defesa da acusação que lhe fora imputada.
A fim de comprovar a propriedade do celular da Acusada, junta-se aos autos nota fiscal
do celular anexa a esta defesa. Ao perceber que havia pegado o celular por engano,
prontamente foi até Vítima para devolvê-lo, que confirmou os fatos perante a
Autoridade Policial.
Dessa forma, estando ausente a dolo de subtrair coisa alheia móvel, é manifestamente
atípica a conduta perpetrada pela Acusada, devendo ser absolvida sumariamente.
DOS PEDIDOS:
c) Caso não acatada nenhuma das teses anteriores, requer-se a designação de Audiência
de Instrução e Julgamento, nos termos dos artigos 399 e 400 do Código de Processo
Penal, para que se possa comprovar a inocência da Acusada.
Nestes termos,
Pede deferimento.
ADVOGADO
OAB/__ Nº______
HABEAS CORPUS
Quando - o habeas corpus é cabível contra uma ameaça à liberdade, ou quando esta já
tenha sido suprimida, por algum ato ilegal.
II – quando alguém estiver preso por mais tempo do que determina a lei;
III – quando quem ordenar a coação não tiver competência para fazê-lo;
V – quando não for alguém admitido a prestar fiança, nos casos em que a lei a
autoriza;
RECURSO DE APELAÇÃO
Por fim, requer a remessa dos autos para o Egrégio Tribunal de Justiça, para seu
processamento e julgamento.
Nestes termos,
Pede-se deferimento,
CIDADE/UF, XX de XX de XXXX.
OAB/UF XXXX
Vara Criminal da Comarca de ItatibaAutos
Autos nº 1501792.34.2020.8.26.0544
Egrégio Tribunal
Colenda Câmara
I)DOS FATOS
DO MÉRITO
DO PEDIDO
Nesses Termos.
Pede Deferimento.
Desde já, requer o recorrente que o presente instrumento seja recebido, processado e, na
hipótese de Vossa Excelência não considerar os argumentos e manter a r. Sentença de
pronúncia, que seja encaminhado ao Egrégio Tribunal de Justiça do Estado de São
Paulo.
Comarca, data.
Advogado: ______
OAB: __________
Recorrente: A.
Colenda Câmara,
Ínclitos Desembargadores,
Em que pese a respeitável decisão do Excelentíssimo Juiz de Direito a quo, não merece
prosperar a pronúncia do recorrente pelas razões fáticas e jurídicas a seguir expostas,
vejamos:
I – SÍNTESE DO OCORRIDO
A” e B eram amigos e resolveram fazer uma viagem para explorar algumas cavernas na
cidade de São Paulo. Ocorre que acabaram por se perder por longos 2 meses, passando
por dificuldades inimagináveis ao homem comum. Quando os bombeiros os
alcançaram, conforme a denúncia o acusado havia tirado a vida de B e assado a coxa da
perna esquerda deste para se alimentar. O recorrente foi preso em flagrante, sendo
processado por homicídio doloso simples (art. 121 do CP), tendo sua liberdade
provisória concedida (fls. ___). Restou pronunciado (fls. ___), em decisão prolatada há
2 dias. Vem, então, o recorrente requerer o que se segue.
II – FUNDAMENTOS JURÍDICOS
Consta da inicial acusatória que o recorrente incorreu na conduta prevista no art. 121 do
Código Penal, homicídio simples. Embora tenha sido constado o óbito de B (laudo fls.
__), e os próprios bombeiros testemunharam o acusado assando um de seus membros
(depoimento fls. __), em nenhum momento há a imputação ou qualquer indício de que
de fato o acusado tenha tirado a vida de seu colega. O fato de o recorrente estar
comendo os restos mortais de seu amigo não prova, por si só, que o mesmo cometeu a
conduta descrita no art. 121. Não havendo prova de ter o réu concorrido para infração
penal, não deveria o magistrado a quo ter pronunciado o recorrente, pois o art. 413 do
CPP indica que haverá a pronúncia quando houver indícios suficientes de sua autoria ou
participação do acusado no crime, o que não há neste caso. Portanto, erra o juízo a quo
ao pronunciar o recorrente na inexistência de provas ou indícios de crime contra vida,
devendo neste caso, haver desde logo a impronúncia do acusado neste aspecto,
conforme preceitua o art. 414 do CPP.
B) Estado de necessidade.
III – PEDIDOS
Ante o exposto, requer que seja conhecido e provido o presente recurso em sentido
estrito, para que haja a devida reforma, impronunciando o acusado, pela ausência de
indícios de crime contra vida, conforme o art. 414 do CPP, ou, eventualmente, na
conclusão de haver ocorrido o delito, desde logo absolvido sumariamente em razão da
existência da excludente de ilicitude do estado de necessidade (art. 23 do CP c/c art. 415
do CPP).
Comarca, data.
Advogado:___.
OAB:___.
A defesa prévia é peça cabível nos crimes previstos na Lei de Drogas (Lei 11.343/06)
Já a defesa preliminar será a peça cabível quando se tratar de crime praticado por funcionário
público contra a administração pública – os chamados crimes funcionais (CP, arts. 312 a 326).
Outra dica para a identificação das peças: o problema dirá que o cliente foi NOTIFICADO, e não
CITADO. Só se fala em citação na fase processual. Ou seja, após o recebimento da inicial. Na
fase pré-processual, a comunicação da existência de peça inicial se dá pela notificação.
Defesa previa
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA 3 ª VARA
CRIMINAL DA COMARCA DE CARATINGA (MG)
Narra a peça acusatória, em síntese, que o denunciado, no dia 15/01/2013, por volta das
14h00min, na Rua das Bromélias, nº. 20, Bairro das Flores, Caratinga (MG), trazia
consigo 2 (duas) buchas de maconha para consumo pessoal, sem possuir autorização
legal ou regulamentar para tanto, incorrendo, assim, nas iras do art. 28, caput, da Lei
nº. 11.343/06.
III – Do mérito
Caso não seja acolhida a preliminar de prescrição acima suscitada, o acusado reserva-se
a provar sua inocência em sede de alegações finais, pretendendo, para tanto, valer-se de
todas as provas em direito admitidas.
IV – Dos pedidos
Eventualmente não concedido o pleito acima, protesta o acusado, desde já, por todos os
meios de provas admitidas em direito, notadamente pela oitiva das testemunhas, cujo rol
segue anexo, e que, devidamente intimadas, comparecerão às audiências que forem
designadas.
ADVOGADO
OAB/MG (…)
DEFESA PRELIMINAR
I – DOS FATOS
Consta dos autos que a acusada é funcionária pública, de uma agência da Caixa
Econômica Federal, localizada em Belo Horizonte/MG.
Soma-se a este fato outro relevante ponto esclarecido pelos relatórios: o cartão
magnético também havia sido requisitado através da matrícula e senha de Josiane. Só
que com data anterior ao cadastramento da senha.
II – DO DIREITO
Ainda segundo o MPF, a materialidade do delito restaria caracterizada pelo uso
indevido do acesso e senha para requisitar cartão magnético e cadastrar senha bancária
da conta de cliente, sem a anuência desta. E isso comprovado, de acordo pelo MPF, pelo
relatório emitido pela Caixa Econômica Federal.
Entretanto, Excelência, a denúncia não merece prosperar tendo em vista que não existe
nos autos elementos comprobatório de que a mesma tenha concorrido na pratica
delituosa, somente fatos apurados em processo administrativo;
Embora, de fato, haja relatório emitido pela Caixa Econômica Federal, e que
supostamente fora praticado crime pela funcionária pública em desfavor da Empresa
Pública, esta não procede, pois não foi comprovada a conduta delituosa da agente visto
que a Acusação se baseou totalmente em processo administrativo pelo Banco sem
nenhum outro elemento ou prova de que a mesma tenha praticado tal ato, isto é, saques
de valores da conta da correntista Margarida de Souza.
Diante da polêmica que o envolve, foi sumulado pelo STJ. Trata-se da súmula de nº. 30,
segundo a qual "é desnecessária a resposta preliminar de que trata o artigo 514,
do Código de Processo Penal, na ação penal instruída por inquérito policial".
Nos diversos julgados que originaram a referida súmula o STJ decidiu que: 1º) a
resposta preliminar do art. 514 do CPP é desnecessária quando a ação penal estiver
instruída com inquérito policial, sendo necessária apenas nos casos em que a denúncia
basear-se, simplesmente, em documentos ou justificação oferecidos com a
representação [2] ; 2º) a falta de notificação do acusado para apresentação da resposta
preliminar enseja apenas nulidade relativa, dependente, portanto, de argüição em
momento oportuno e de demonstração de efetivo prejuízo para o acusado (nesse sentido:
REsp 106.491/PR , j. 10.03.97, DJ 19.05.97; Resp 203.256/SP , j. 13.03.02, DJ
05.08.02, 5ª Turma.; HC 28.814/SP , j. 26.05.04, DJ 01.07.04, 6ª Turma; HC
34.704/RJ , j. 28.09.04, DJ 01.02.05, 6ª Turma; Resp 174.290/RJ , j. 13.09.05, DJ
03.10.05, 6ª Turma; Resp 594.051/RJ , DJ 20.06.05, 5ª Turma; HC 29.574/PB , j.
17.02.04, DJ 22.03.04, 5ª Turma).
Ressalte-se que o STF, identicamente ao STJ, também entendia, até a presente decisão,
proferida pela Segunda Turma, dispensável a defesa preliminar do
art. 514 do CPP quando a denúncia estivesse instruída com inquérito policial, e que a
falta dela enseja apenas nulidade relativa. A propósito:
"A inobservância ao disposto no artigo 514 do CPP , para configurar nulidade, exige o
protesto oportuno e a demonstração de prejuízo daí decorrente quando a acusação está
supedaneada em inquérito (Precedentes do STJ e do Pretório Excelso)" (Resp.
481.974/RJ, DJ de 20.10.2003 e ainda STF, RTJ 110/601)[3].
Art. 312 - Apropriar-se o funcionário público de dinheiro, valor ou qualquer outro bem
móvel, público ou particular, de que tem a posse em razão do cargo, ou desviá-lo, em
proveito próprio ou alheio:
O crime de peculato tem suas raízes remotas no direito romano, e se efetiva com a
subtração de coisas pertencentes ao Estado. Desde esta época a ação de desviar recursos
do erário público pressupõe a realização de uma conduta imoral, ainda que nem toda
imoralidade possa, por si só, caracterizar um delito. É também contrária à legalidade e
violadora do dever de probidade.
Provado a acusada que não cometeu crime algum, por vez, não há justa causa que
justifique o recebimento da denuncia.
Visto por este prisma, a denuncia será com certeza rejeitada conforme nos esclarece o
artigo 395, inciso III, do Código de Processo Penal:
Por vez, há impossibilidade jurídica quanto ao pedido condenatório. Além disso, falta
justa causa para a ação penal pela atipicidade da conduta, causa de rejeição da inicial,
com fundamento no art. 395, III, do CPP.
Portando analisando o acima exposto é concluso que não houve dolo da denunciada, a
mesma tem cumprido com suas funções, o que informa o relatório da Empresa, deve ser
minuciosamente analisado para que não paire sobre ela enorme constrangimento ilegal,
razão pela qual, neste tocante, a exordial acusatória deve ser prontamente rejeitada, nos
termos do art. 395, III, do CPP, por falta de justa causa.
Optando Vossa Excelência pela continuidade do feito, que seja intimada as testemunhas
abaixo arroladas que deverão comparecer mediante intimação.
DO PEDIDO
Ante ao exposto e tudo que dos autos constam, verifica-se que se trata de ausência de
indícios e materialidade delitiva por parte da Acusada e dessa forma, requer:
Nome do Advogado...