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EXCELENTISSIMO (A) SENHOR (A) DESEMBARGADOR (A) PRESIDENTE DO

EGRÉGIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO _____

“Entre proteger a inviolabilidade do direito à vida, que


se qualifica como direito subjetivo inalienável
assegurado pela própria Constituição da Republica (art.
5º, “caput”), ou fazer prevalecer, secundário do Estado,
entendo – uma vez configurado esse dilema – que
razões de ordem ético – jurídica impõe ao julgador uma
só e possível opção: o respeito indeclinável à vida”.
(Ministro Celso de Mello).

JOSEFINA RIBEIRO DOS SANTOS, brasileira, casada, (profissão), portador (a) do


RG nº 6.790.633-3 e do CPF nº. 837.289.538-49, residente e domiciliado (a) na Rua São
Ladislau, 100, bairro Vila Prado - São Paulo – SP, através procurador, in fine assinado,
devidamente constituído (doc. I), vem com o devido respeito perante Vossa Excelência,
com fulcro no art. 5º, incisos XXXV e LXIX e demais pertinentes, IMPETRAR
MANDADO DE SEGURANÇA COM PEDIDO LIMINAR Em face de ato
manifestamente abusivo e ilegal do Excelentíssimo Senhor __________- por ser
violador de direito líquido e certo do IMPETRANTE, o qual deverá ser citado no
seu__________ na qualidade de litisconsorte o Estado do_________, pelos fatos e
fundamentos de direito que, a seguir, passa a expor:

I – DOS FATOS
A Impetrante, acometida de uma condição médica grave e crônica, sendo aprimorada
com osteoporose em estágio avançado. Tal diagnóstico foi atestado pelo médico
especialista, Dr./Dra. [Nome do Médico], CRM [Número do CRM], conforme laudo
médico anexo.
A osteoporose em estágio avançado coloca a saúde da Impetrante em risco iminente,
uma vez que aumenta significativamente a probabilidade de fraturas ósseas, intensas e
comprometimento da qualidade de vida.
Considerando o quadro clínico do Impetrante e a recomendação médica, torna-se
necessária a realização urgente de uma cirurgia [Descrever a Cirurgia Necessária] para a
prevenção de complicações maiores e a preservação da integridade física do Impetrante.
A Impetrante buscou administrativamente junto ao [Nome do Órgão ou Autoridade
Responsável] a internação hospitalar e a realização da necessidade cirúrgica, porém, até
o presente momento, não obteve qualquer resposta ou providências por parte do órgão
em questão.
II. DO DIREITO 4 – DO DIREITO LÍQUIDO E CERTO
Quando se diz que o mandado de segurança exige a comprovação de direito líquido e
certo, estar-se a reclamar que os fatos alegados pelo impetrante estejam, desde já,
comprovados, devendo a petição inicial vir acompanhada dos documentos
indispensáveis a essa comprovação. Daí a exigência de a prova, no mandado de
segurança, ser pré-constituída. É o que ocorre no presente caso, em que o impetrante,
(DIZER SOBRE O QUE SE DESEJA) tem esse direito negado por ato do poder
público.
Citando Antonio Raphael Silva Salvador Osni de Souza, verbis:
“Certeza e Liquidez aludem aos fatos que, previstos nas regras aplicáveis, gerem o
direito alegado, ou a alegada a ausência de dever. Há certeza e liquidez quando a
instrução probatória, documental, baste para revelar tais fatos”. (destacamos).
“Mandado de Segurança Doutrina e Jurisprudência”, ed. Atlas, p.16.
O direito líquido e certo da impetrante decorre do artigo 196 e do próprio art. 6º,
“caput”, da Constituição Federal, que dispõem claramente sobre o dever do Estado, no
que diz respeito aos serviços de saúde pública:
“Art. 196. A saúde é direito de todos e dever do
Estado, garantindo mediante políticas sociais e
econômicas que visem à redução do risco de doença
e de outros agravos e ao acesso universal e
igualitário às ações e serviços para sua promoção,
proteção e recuperação”. (destacamos).
Vale citar, a respeito, as ilustres palavras do Professor José Afonso da Silva, vejamos:
“As ações e serviços de saúde são de relevância pública, por isso ficam inteiramente
sujeitas à regulamentação, fiscalização e controle do Poder Público, nos termos da lei,
que cabe executá-los diretamente ou por terceiros, pessoas físicas ou jurídicas de
direito privado. Se a Constituição atribui ao poder público o controle das ações e
serviços de saúde, significa que sobre tais ações e serviços tem ele integral poder de
dominação, que é o sentido do termo controle, normalmente quando aparece ao lado da
palavra fiscalização. O sistema único de saúde, integrado de uma rede organizada e
hierarquizada de ações e serviços de saúde, constituiu o meio pelo qual o Poder
Público cumpre seu dever na relação jurídica de saúde que tem no pólo ativo qualquer
pessoa e a comunidade, já que o direito à promoção e à proteção da saúde é também
um direito coletivo. O sistema único de saúde implica ações e serviços federais,
estaduais, distritais (DF) e municipais, regendo-se pelos princípios da
descentralização, com direção única em cada esfera de governo, de atendimento
integral, com prioridade para as atividades preventivas, e da participação da
comunidade, que confirma seu caráter de direito social pessoal, de um lado, e de
direito social coletivo, de outro”. (destacamos).Curso de Direito Constitucional
Positivo”, Ed. RT, p. 698.
E não se diga que o artigo 196 da Constituição Federal consiste em simples norma
programática, sem efetividade. O que existe simplesmente é a previsão de
regulamentação futura, a qual deverá respeitar os direitos já consagrados
constitucionalmente, merecendo, pois aplicação imediata.
É de responsabilidade do Estado, de forma que não deve proceder ao argumento de que
é dever do paciente identificar qual autoridade que lhe deve prestar assistência, se a
União o Estado ou o Município.
Todos, independentemente de portarias e convênios que transferem a prestação do
serviço, são corresponsáveis no atendimento a saúde da população.
Em igual sentido é a jurisprudência do SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL – STF,
vejamos:
MANDADO DE SEGURANÇA - ADEQUAÇÃO -INCISO
LXIX, DO ARTIGO 5º, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL.
Uma vez assentado no acórdão proferido o concurso da primeira
condição da ação mandamental- direito líquido e certo - descabe
concluir pela transgressão ao inciso LXIX do artigo 5º da
Constituição Federal. SAÚDE - AQUISIÇÃO E
FORNECIMENTO DE MEDICAMENTOS - DOENÇA RARA.
Incumbe ao Estado (gênero) proporcionar meios visando a
alcançar a saúde, especialmente quando envolvida criança e
adolescente. O Sistema Único de Saúde torna a responsabilidade
linear alcançando a União, os Estados, o Distrito Federal e os
Municípios. STF, RE 195192 / RS, RECURSO
EXTRAORDINÁRIO, Relator (a): Min. MARCO AURÉLIO.
“O direito público subjetivo à saúde representa prerrogativa
jurídica indisponível assegurada à generalidade das pessoas pela
própria Constituição da Republica (art. 196). Traduz bem
jurídico constitucionalmente tutelado, por cuja integridade deve
velar, de maneira responsável, o Poder Público, a quem incumbe
formular – e implementar – políticas sociais e econômicas
idôneas que visem a garantir, aos cidadãos, inclusive àqueles
portadores do vírus HIV, o acesso universal e igualitário à
assistência farmacêutica e médico hospitalar. O direito à saúde –
além de qualificar-se como direito fundamental que assiste a
todas as pessoas – representa consequência constitucional
indissociável do direito à vida. O Poder Público, qualquer que
seja a esfera institucional de sua atuação no plano da
organização federativa brasileira, não pode mostrar-se
indiferente ao problema da saúde da população, sob pena de
incidir, ainda que por censurável omissão, em grave
comportamento inconstitucional. A interpretação da norma
programática não pode transformá-la em promessa
constitucional inconsequente. O caráter programático da regra
inscrita no art. 196 da Carta Política – que tem por destinatários
todos os entes políticos que compõem, no plano institucional, a
organização federativa do Estado brasileiro – não pode
converter-se em promessa constitucional inconsequente, sob
pena de o Poder Público, fraudando justas expectativas nele
depositadas pela coletividade, substituir, de maneira ilegítima, o
cumprimento de seu impostergável dever, por um gesto
irresponsável de infidelidade governamental ao que determina a
própria Lei Fundamental do Estado. (...) O reconhecimento
judicial da validade jurídica de programas de distribuição
gratuita de medicamentosa pessoas carentes, inclusive àquelas
portadoras do vírus HIV/AIDS, dá efetividade a preceitos
fundamentais da Constituição da Republica (arts. 5º, caput, e
196) e representa, na concreção do seu alcance, um gesto
reverente e solidário de apreço à vida e à saúde das pessoas,
especialmente daquelas que nada têm e nada possuem, a não ser
a consciência de sua própria humanidade e de sua essencial
dignidade. Precedentes do STF.” (RE 271.286-AgR, Rel. Min.
Celso Mello, julgamento em 12-9-00, DJ de 21-11-00). No
mesmo sentido: RE 393.175-AgR, Rel. Min. Celso de Mello,
julgamento em 12-12-06, DJ de 2-2-07.” (destacamos).
O direito à saúde é direito social fundamental, previsto no art. 6º, da Constituição
Federal que integra o próprio direito à vida (art. 5º, CF). Neste sentido, saúde e vida são
direitos indissociáveis e indivisíveis, de modo que a ausência de um implica à não
garantia do outro.
Portanto, é direito líquido e certo do impetrante de obter junto aos órgãos públicos, no
caso a impetrada – autoridade co-autora, tratamento de saúde adequado e urgente, como
o caso requer, respeitando-se assim, o valor supremo da dignidade da pessoa humana
(art. 1º, inciso III, CF).
Não podemos esquecer do que preceitua o art. 135-A do Decreto Lei nº 2.848, de 7 de
dezembro de 1940 - Código Penal, para tipificar o crime de condicionar atendimento
médico-hospitalar emergencial a qualquer garantia e dá outras providências.
Este valor-fonte orienta todo ordenamento jurídico, servindo de base fundamental para a
interpretação sistemática da Constituição. É por meio desta interpretação que chegamos
à conclusão de que o direito à vida, deve ser reconhecido não somente como uma
garantia do indivíduo de ter seu ciclo vital preservado pelo Estado, mas também, o
direito à existência digna, com a efetivação de todos os direitos sociais, principalmente
aqueles que integram o mínimo existencial (saúde, educação e moradia). Sendo assim,
estes direitos devem ser tratados como prioridades pelo Estado. E o caso em epigrafe
requer, PRIORIDADE e URGÊNCIA!
Deve-se ressaltar por oportuno, que para que se possa auferir, de maneira inequívoca, a
existência do direito líquido e certo, faz-se imprescindível à apresentação, juntamente
com a inicial, da prova pré-constituída, já que tal ação possui caráter mandamental, em
cujo âmbito não se admite dilação probatória. Portanto, não pode haver dúvida, que
necessite ser dirimida pelo Magistrado, pois se assim ocorrer, necessária se torna a
dilação probatória, e é explicito que dilação probatória é impertinente no mandamus. In
casu, RESTOU COMPROVADA nos autos a alegação do impetrante no que diz respeito
à arbitrariedade e ilegalidade do ato impugnado, ou seja, da recusa do impetrado em
realizar os devidos atendimentos com a urgência que o caso requer, conforme relatório
médico e cópia do Diário Oficial do TO que trata do ato atacado neste writ.
Nesta seara, a jurisprudência pátria abaixo colacionada, corrobora com o entendimento
exposto alhures, vejamos:
116024333 - PROCESSUAL CIVIL - MANDADO DE
SEGURANÇA - PROVA PRÉ-CONSTITUÍDA -
AUSÊNCIA - 1. Inadmissível o mandado de segurança
sem pré- constituição da prova do direito líquido e certo
do impetrante. 2. Extinção do processo sem julgamento do
mérito. (STJ - MS 8061 - DF - 1ª S. - Rel. Min. Francisco
Peçanha Martins - DJU 17.03.2003) 116024341 -
PROCESSUAL CIVIL - RECURSO ORDINÁRIO -
MANDADO DE SEGURANÇA - LICITAÇÃO
PÚBLICA - NULIDADE - PROVA PRÉ-CONSTITUÍDA
- INEXISTÊNCIA - 1. A ausência de prova pré-constituída
da lesão do direito líquido e certo, ou de sua ameaça,
inviabiliza o mandado de segurança face à
inadmissibilidade de dilação probatória neste remédio
processual. 2. Recurso ordinário improvido. (STJ - ROMS
12439 - DF - 2ª T. - Rel. Min. Francisco Peçanha Martins -
DJU 17.03.2013).
Constata-se, portanto, que do exame dos elementos constantes no caderno processual
foram anexadas as provas documentais hábeis a amparar a pretensão do impetrante,
restando o rol probatório suficientemente instruído.
5 – DO ATO DE AUTORIDADE E AUTORIDADE
No caso em epígrafe, impossível não se reconhecer o flagrante abuso e ilegalidade
praticada pela autoridade coatora, o Excelentíssimo Senhor Secretário de Administração
do Estado do _______, ao editar portaria que limita sem razoabilidade o período de
atendimento médico pelo _______ e que por previsão legal e na qualidade de Secretário
de Governo é quem edita, determina, homologa, dá efeito e ratifica os atos praticados no
âmbito do referido plano, respondendo pelos atos, ações e omissões do referido ente.
Na lição de Hely Lopes Meireles:
“Ato de autoridade é toda manifestação ou omissão do Poder Público ou de seus
delegados, no desempenho de suas funções ou a pretexto de exercê-las. Por autoridade
entende-se a pessoa física investida de poder de decisão dentro da esfera de
competência que lhe é atribuída pela norma legal. Equiparam-se a atos de autoridade
as omissões administrativas das quais possa resultar lesão a direito - subjetivo da
parte, ensejando mandado de segurança para compelir a Administração e pronunciar-
se sobre o requerido pelo impetrante, e durante a inércia da autoridade pública não
corre o prazo de decadência da impetração.” (destacamos). Mandado de Segurança –
Malheiros Editores, 21ª Edição, 1999, página 31/32.
6 – DO ATO IMPUGNADO
Tendo o impetrante procurado o ______ para a realização da cirurgia de urgência,
conforme relatório médico acostado a inicial, não teve a pretensão atendida em virtude
da existência de postaria recente dando o prazo de 40 (quarenta) dias ou mais para a
realização do procedimento o que se estende ainda mais pela informação de que após tal
prazo ainda há o prazo pra cotação do material cirúrgico o que torna a situação do
impetrante mais delicada uma vez que não pode esperar o desenrolar da burocracia
estatal, desprezando até mesmo recomendação médica a respeito da gravidade do
problema e da iminência de óbito.
Tal portaria comprova assim o abuso de autoridade por omissão, já que a CF/88, prevê
que a saúde é direito de todos e DEVER do Estado.
Nessa orientação já se manifestou o STF, in verbis:
“O direito à saúde – além de qualificar-se como direito fundamental que assiste a todas
as pessoas –representa consequência constitucional indissociável do direito à vida. O
Poder Público, qualquer que seja a esfera institucional de sua atuação no plano da
organização federativa brasileira, não pode mostrar-se indiferente ao problema da saúde
da população, sob pena de incidir, ainda que por censurável omissão, em grave
comportamento inconstitucional.” (STF – AGRG. 271.286-8/RS. DJU, 24/11/2000).
(destacamos).
A doença está instalada no coração do paciente que esta em estado grave, podendo vir a
morrer e necessita da realização do procedimento médico adequado e acompanhamento.
Urge pois, lhe seja assegurado nos termos da Carta Política Brasileira, a realização
integral do referido atendimento, e demais procedimentos necessários para a sua
recuperação ou mesmo tentativa de recuperação total da sua saúde.
7 – DA CONCESSÃO DO WRIT IN LIMINE
Presentes os requisitos legais, requer seja expedida, liminarmente e “inaudita altera
parte”, a ordem para que a autoridade coatora preste o devido atendimento médico e de
saúde ao impetrante em caráter de urgência, ordem esta extensiva ao _____ para que
IMEDIATAMENTE e de MODO URGENTE em 24 HORAS realize e autorize o
procedimento cirúrgico no HOSPITAL _______ em ______, por ser este o hospital
onde tem atendido e mantido o prontuário médico do impetrante.
Verifica-se presente o “fumus boni iuris” ante a incontestável necessidade de ter
realizado o seu atendimento e demais procedimentos médicos vitais para o impetrante,
como a sua internação URGENTE, pois caso o contrário o mesmo poderá morrer pela
falta de atendimento.
Já o “periculum in mora”, se verifica em razão do sério agravamento do estado de
saúde do impetrante, em prejuízo de sua vida.
Portanto, notória a relevância deste pleito e que, pela não realização do atendimento
médico, em razão do ato impugnado, pode fatalmente resultar ineficaz, se deferida
somente ao final, ocasionando prejuízos irrecuperáveis e irreversíveis à saúde deste
paciente – qual seja, seu falecimento.
Patente, pois, que na hipótese de denegação da liminar, o que se admite somente para
fins de argumentação, a medida resultará ineficaz, com grave risco à vida da impetrante,
ressaltando que o não cumprimento ao determinado pela autoridade judiciária
caracteriza a conduta prevista no art. 330, do Código Penal Brasileiro.
8 – DOS PEDIDOS
EX POSITIS ET IPSO FACTI, e demonstrado, assim, o periculum in mora e o fumus
boni iuris, e, diante da realidade fática requer:
a) Seja concedida MEDIDA LIMINAR INAUDITA ALTERA PARS a fim de ser
DETERMINADO E ASSEGURADO O URGENTE ATENDIMENTO MÉDICO E
HOSPITALAR DO IMPETRANTE NO PRAZO DE 24 HORAS A CONTAR DA
DECISAO, PARA QUE SEJA IMEDIATAMENTE INTERNADO E SUBMETIDO A
INTERVENÇÃO CIRÚRGICA CARDÍACA - conforme exames e relatório médico
juntados à inicial - a ser realizada no Hospital_______ na cidade de _______, pelo
________impedindo assim prejuízos inestimáveis e irreparáveis ao mesmo e á sua
família, qual seja o de vir a óbito por falta de atendimento
b) A concessão dos benefícios da Gratuita Judiciária, nos moldes legais, vez que não
dispõe de meios para custear as despesas emergentes deste processo, salvo privando-se
das suas condições mínimas de subsistência e principalmente devido ao seu estado de
saúde
C) Depois de cumprida a liminar, seja determinada a notificação da Autoridade, ora
averbada de coatora para prestar, no prazo legal, as informações que entender
necessárias, bem como a notificação do órgão de representação judicial do Estado do
___________
d) Ao fim, após a douta manifestação do representante do Ministério Público, seja,
julgado procedente este WRIT OF MANDAMUS, para o fim de ser concedida a
SEGURANÇA pleiteada, em definitivo.
e) Derradeiramente, levando-se em consideração a possibilidade de omissão da
autoridade coatora e antevendo a possibilidade desta deixar de cumprir a decisão
judicial proferida na presente ação, requer seja aplicado subsidiariamente à espécie,
imposta multa em razão do descumprimento da decisão judicial. Ressalvando-se ainda,
por ser evidente, a aplicação da legislação penal por crime de desobediência.
Ad cautela, protesta e requer provar o alegado por todos os meios em direito permitidos,
"opportuno tempore".
Dá-se à causa o valor R$ 500,00 (quinhentos reais).

Cidade, 24 de agosto de 2023.

ADVOGADO

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