Você está na página 1de 11

DOUTO JUÍZO DA 1ª VARA DO TRIBUNAL DO JÚRI DE PORTO

SEGURO/BA.

BRUTUS, brasileiro, solteiro, (profissão), portador da cédula de identidade RG.


Nº. ( ), órgão expedidor/UF. ( ), e inscrito no CPF sob o Nº. ( ) residente e
domiciliado na cidade de Porto Seguro, Bahia, neste ato representado por seu advogado
que ao final subscreve, conforme procuração anexa, cujo endereço encontra-se a
(endereço completo), vem respeitosamente à presença de Vossa Excelência requerer o
presente:

REVOGAÇÃO DE PRISÃO PREVENTIVA, com fulcro no artigo 5º, LVII,


da Constituição Federal e artigos 306, 314 e 316 do Código de Processo Penal (CPP),
pelas razões de fato e direito a seguir expostas.

I – DOS FATOS

Brutus, conhecido traficante de drogas na comunidade onde morava, tinha ido a


um baile funk e lá começou a conversar com Cleópatra, uma garota de outra
comunidade e que estava bebendo com sua amiga, Afrodite, também da mesma
comunidade que aquela. Ambas sabiam que Brutus era o “dono” daquela comunidade e
operava todo o tráfico drogas na região, o que as instigou a beberem com ele no baile

(Endereço do Escritório)
funk, em razão do “glamour” gerado pelo seu poder no local. Após horas bebendo,
Brutus chamou as garotas para irem até sua residência para ouvir música, beber e fazer
uso de drogas, o que foi prontamente atendido por ambas. Ao chegarem à casa de
Brutus, elas viram que lá havia muitas drogas, dinheiro e armas de fogo, tudo isso típico
de um traficante de drogas que comandava a mercancia ilícita de entorpecentes no local
e começaram a perguntar sobre o trabalho de Brutus.
Brutus não queria ficar falando de trabalho naquele momento, mas, sim, ter uma
noite de relação sexual com as moças, todavia Cleópatra não aceitou e pediu para que
ele solicitasse um Uber para ela ir embora para a sua comunidade, sendo que apenas
Afrodite anuiu ao convite sexual. Enfurecido com a recusa ao seu convite sexual, Brutus
pegou um fuzil e disparou, dolosamente, contra Cleópatra, atingindo-a mortalmente,
sendo que o mesmo disparo que a perfurou também acertou Afrodite, que morreu
imediatamente, mas ele não tinha a intenção de matá-la, o que ocorrera por erro na
execução, em virtude da imprudência de ter usado uma arma muito possante para
eliminar alguém que estava próximo a ele.
Destaca-se que Cleópatra e Afrodite eram moradoras de uma comunidade rival,
chefiada por outro traficante que era inimigo de Brutus, sendo que, quando a notícia do
homicídio chegou até ele, foi acionada a Polícia Militar, de forma anônima, dando o
direcionamento exato da residência de Brutus para constatar que os corpos lá estavam e
ele ser preso.
A Polícia Militar, sem qualquer investigação prévia, chegou logo pela manhã e
arrombou a porta, encontrando Brutus ainda dormindo e os dois corpos no chão com
orifício de entrada de uma bala de fuzil que transfixou ambas as vítimas e parou a
trajetória na parede, tendo sido recolhido o projétil. Além disso, os policiais
encontraram 40 papelotes de cocaína embalados prontos para comércio, bem como o
fuzil utilizado no delito e uma pistola 9 mm que estava no armário da cozinha.
Cumpre ressaltar que, para encontrar as drogas e a pistola, os militares
asfixiaram Brutus com sacola plástica, tendo ele, após não aguentar mais ser espancado
e asfixiado, apontado onde guardava a arma e as drogas, bem como confessou ter
praticado os homicídios.
Com sua prisão em flagrante, Brutus foi encaminhado para o Instituto Médico
Legal para fazer exame de corpo de delito, constatando-se que ele fora asfixiado e
espancado horas antes de fazer a perícia.

(Endereço do Escritório)
Após receber o auto de prisão em flagrante, o Juiz responsável pelos fatos
designou audiência de custódia para a oitiva do acusado e ficar a par dos moldes em que
se deram a sua prisão.
Na audiência de custódia, realizada dentro do prazo legal, o acusado mencionou
que os policiais militares entraram em sua residência sem o seu consentimento, tendo
ainda espancado e asfixiado ele, de forma a confessar o crime, o que fora comprovado
pelo exame de corpo de delito.
Não obstante, o membro do Ministério Público, tendo visto que Brutus tinha
uma extensa ficha criminal, bem como os crimes que foram flagrados no momento de
sua prisão em flagrante, requereu a conversão em prisão preventiva, uma vez que o
acusado teria praticado crime hediondo, consistente no delito do art. 121, §2º, II (motivo
fútil) e VIII (emprego de arma de fogo de uso restrito), do Código Penal, por duas vezes
(duas vítimas), combinado com o crime do art. 16, caput (porte ilegal de arma de fogo
de uso restrito), da Lei nº 10.826/03, por duas vezes (fuzil e pistola 9 mm), e art. 33,
caput (tráfico de drogas), da Lei nº 11.343/06, todos em concurso material de crimes, na
forma do art. 69 Código Penal, destacando que não era possível a concessão de
liberdade provisória com fiança, pois a Lei nº 8.072/90, art. 2º, II, veda tal benefício
legal. Além disso, o Promotor de Justiça não acreditou que os policiais teriam
espancado e asfixiado o acusado, bem como que os crimes praticados foram
comprovados pela entrada em sua residência, sendo dispensável o consentimento do
morador nessas situações de permanência do delito.
Foi requerido o relaxamento da prisão em flagrante, tendo em vista, que ela fora
feita de forma ilegal, uma vez que se descumpriu o artigo 5º da Constituição Federal,
quando os policiais militares praticaram crime de tortura e violaram o domicílio do
acusado, apontando, ainda, que os requisitos da prisão preventiva não estavam
presentes. Todavia, o Magistrado com atuação na audiência de custódia entendeu
por bem decretar a prisão preventiva com base nos seguintes fundamentos:

“Decido que o crime de tortura não foi claramente comprovado, devendo ser
investigado em via própria; a invasão de domicílio feita pelos policiais é justificável,
pois estava ali sendo praticado um crime hediondo, constituindo a ausência de
consentimento mera irregularidade. Por isso, decreto a prisão preventiva com base na
garantia da ordem pública, bem como pela hediondez dos delitos”.

(Endereço do Escritório)
Dessa forma, o réu, neste momento, encontra-se preso preventivamente na
cidade de Porto Seguro/BA, mais precisamente por ordem da 1ª Vara do Tribunal do
Júri da Comarca de Porto Seguro/BA. Cumpre ressaltar que, até o presente momento,
passados 200 (duzentos) dias, não foi juntado laudo preliminar das drogas apreendidas
nem laudo de eficiência e prestabilidade das armas de fogo apreendidas, estando os
autos com o Ministério Público para oferecimento da denúncia, mas pendentes as
diligências apontadas.

II – DO DIREITO

1. Da Ilegalidade Da Prisão Em Flagrante

Pode-se destacar que a prisão esta eivada de nulidades, sendo manifestamente


ilegal.
Isso porque no auto do flagrante deixaram de ser observadas as devidas
formalidades legais.
No âmbito do que se deu a situação flagrância, destaca-se a figura inserida nos
artigos 301 e 302, inciso IV citado no Código de Processo Penal, estando autorizada a
prisão em flagrante nessa situação, classificada como sendo um flagrante presumido ou
ficto. Ocorre que a hipótese de flagrante vislumbrada foi praticada dentro do
domicílio do acusado, o que traz para a questão a análise do art. 5º, XI, da CF, nesses
termos:

XI. a casa é asilo inviolável do indivíduo, ninguém nela podendo penetrar sem
consentimento do morador, salvo em caso de flagrante delito ou desastre, ou para
prestar socorro, ou, durante o dia, por determinação judicial; (Brasil, 1988, [s. p.])

Além disso, toda prova ilícita é inválida e deve ser desentranhada do processo,
maculando o próprio ato prisional, eis que o Estado não pode praticar crime para
combater outro crime, como ocorre nos crimes de tortura para obter algum tipo de

(Endereço do Escritório)
informação. A par de gerar a ilicitude da prova, bem como a ilegalidade da prisão, o
Código de Processo Penal regulamenta a matéria, na forma transcrita a seguir:
“Art. 157, caput. São inadmissíveis, devendo ser desentranhadas do processo,
as provas ilícitas, assim entendidas as obtidas em violação a normas constitucionais ou
legais” (Brasil, 1941, [s. p.]).

2. Do Não Cabimento de Prisão Preventiva

Insta salientar, ainda, que as nulidades do ato da prisão em flagrante fossem


sanadas, não caberia a prisão provisória.
Supracitados, estão aqui sobejamente demonstrados a ilegitimidade da prisão em
flagrante devido a maneira que se sucedeu a obtenção das informações pretendidas para
a prisão.
Sendo assim, por ser evidente a ilegalidade da prisão em flagrante, esta deve ser
relaxada, com a consequente expedição de alvará de soltura e liberação do indiciado,
não ocorrendo o cabimento da prisão preventiva, uma vez que a prisão de Brutus, se deu
forma ilegal.

3. Do Não Cumprimento da Lei

A Constituição Federal em seu art. 5°, LVII, destaca o princípio da presunção de


inocência ou não culpabilidade, nesses termos:

“Ninguém será considerado culpado até o trânsito em julgado de sentença penal


condenatória” (Brasil, 1988, [s. p.]).

Esse mandamento constitucional deixa claro que a prisão somente deveria ser
feita em último caso, não podendo haver a inversão de valores fundamentais, sendo a
liberdade uma exceção, e a restrição da liberdade, algo corriqueiro.
O art. 312 do CPP demonstra os requisitos necessários para a realização da
prisão preventiva, nesses termos:

(Endereço do Escritório)
Art. 312. A prisão preventiva poderá ser decretada como garantia da ordem
pública, da ordem econômica, por conveniência da instrução criminal ou para
assegurar a aplicação da lei penal, quando houver prova da existência do crime e
indício suficiente de autoria e de perigo gerado pelo estado de liberdade do imputado.

Na sistemática do Código de Processo Penal, urge a conjugação clara de seus


pressupostos legais (prova da existência do crime, indícios suficientes de autoria e
perigo gerado pelo estado de liberdade do acusado) e de um dos requisitos também
inseridos no citado art. 312 do CPP, tais como garantia da ordem pública, da ordem
econômica, por conveniência da instrução criminal ou para assegurar a aplicação da lei
penal.
Como novidade inserida pelo Pacote Anticrime, tem-se a expressão “perigo
gerado pelo estado de liberdade do acusado”. Esse pressuposto denota que a liberdade
do acusado possa comprometer a segurança da sociedade, o que ocorre em casos de
pessoas com alto grau de periculosidade, por exemplo, líderes de facções criminosas.
Tal situação deve ser cabalmente comprovada com elementos concretos dos autos, não
bastando a simples alegação de que ele é perigoso e, por isso, deve ficar recolhido.
Vale salientar que a prisão preventiva é a regra inscrita no art. 316 do CPP,
determinando-se ao juiz a necessidade de revisão da prisão preventiva decretada após o
decurso do prazo de 90 dias, sob pena de ela ser classificada como ilegal, nesses termos:

Art. 316. O juiz poderá, de ofício ou a pedido das partes, revogar a prisão preventiva
se, no correr da investigação ou do processo, verificar a falta de motivo para que ela
subsista, bem como novamente decretá-la, se sobrevierem razões que a justifiquem.
(Redação dada pela Lei nº 13.964, de 2019) Parágrafo único. Decretada a prisão
preventiva, deverá o órgão emissor da decisão revisar a necessidade de sua
manutenção a cada 90 (noventa) dias, mediante decisão fundamentada, de ofício, sob
pena de tornar a prisão ilegal.

Com a novel modificação legal, o juiz que decretou a prisão preventiva deverá
atentar-se, após o prazo de 90 dias, para a necessidade ou não de sua manutenção,
conforme exposto no livro OAB Esquematizado, in verbis:

(Endereço do Escritório)
Uma última observação acerca desse tema é a novidade inserida no parágrafo único do
art. 316, CPP, em que se exige do Juiz, de ofício, a necessidade de revisar a prisão
preventiva decretada a cada 90 dias, justificando a sua manutenção com os elementos
concretos constantes dos autos. Trata-se de mais uma conquista da Advocacia para que
não se perpetuem prisões sem maiores fundamentações e apenas de forma automática.
(Gonzaga, 2022, p. 677)

Pelo dispositivo legal e pela visão jurisprudencial, o Magistrado que decretou a


prisão preventiva deve analisar se os pressupostos e requisitos da prisão preventiva
subsistem para fins de manutenção da custódia cautelar, devendo ser observado o prazo
legal de 90 dias.
Vale salientar que, quando há necessidade de perícia em arma de fogo e em
drogas, o mandamento legal é imperioso no sentido de ser realizada a perícia para fins
de constatar a prestabilidade da arma de fogo e que o material apreendido de fato
constitui droga.
Cita-se o art. 158 do Código de Processo Penal, que assim elucida a questão:

Art. 158. Quando a infração deixar vestígios, será indispensável o exame de corpo de
delito, direto ou indireto, não podendo supri-lo a confissão do acusado.
Parágrafo único. Dar-se-á prioridade à realização do exame de corpo de delito quando
se tratar de crime que envolva: (Incluído dada pela Lei nº 13.721, de 2018)
I - violência doméstica e familiar contra mulher; (Incluído dada pela Lei nº 13.721, de
2018)
II - violência contra criança, adolescente, idoso ou pessoa com deficiência. (Incluído
dada pela Lei nº 13.721, de 2018).

Ressalta-se que a Lei de Drogas exige a realização de dois laudos periciais para
satisfazer o devido processo legal, sendo indispensáveis os laudos preliminares ou de
constatação e o definitivo, uma vez que a ausência de um dos dois laudos ocorre
situação de nulidade absoluta.
Trata-se da disposição prevista nos artigos 50 e seguintes, a seguir transcritos:

(Endereço do Escritório)
Art. 50. Ocorrendo prisão em flagrante, a autoridade de polícia judiciária fará,
imediatamente, comunicação ao juiz competente, remetendo-lhe cópia do auto lavrado,
do qual será dada vista ao órgão do Ministério Público, em 24 (vinte e quatro) horas.
§ 1º Para efeito da lavratura do auto de prisão em flagrante e estabelecimento da
materialidade do delito, é suficiente o laudo de constatação da natureza e quantidade
da droga, firmado por perito oficial ou, na falta deste, por pessoa idônea.
§ 2º O perito que subscrever o laudo a que se refere o § 1º deste artigo não ficará
impedido de participar da elaboração do laudo definitivo.
§ 3º Recebida cópia do auto de prisão em flagrante, o juiz, no prazo de 10 (dez) dias,
certificará a regularidade formal do laudo de constatação e determinará a destruição
das drogas apreendidas, guardando-se amostra necessária à realização do laudo
definitivo. (Incluído pela Lei nº 12.961, de 2014)
§ 4º A destruição das drogas será executada pelo delegado de polícia competente no
prazo de 15 (quinze) dias na presença do Ministério Público e da autoridade sanitária.
(Incluído pela Lei nº 12.961, de 2014)
§ 5º O local será vistoriado antes e depois de efetivada a destruição das drogas
referida no § 3º, sendo lavrado auto circunstanciado pelo delegado de polícia,
certificando-se neste a destruição total delas. (Incluído pela Lei nº 12.961, de 2014)

Art. 50-A. A destruição de drogas apreendidas sem a ocorrência de prisão em flagrante


será feita por incineração, no prazo máximo de 30 (trinta) dias contado da data da
apreensão, guardando-se amostra necessária à realização do laudo definitivo,
aplicando-se, no que couber, o procedimento dos §§ 3º a 5º do art. 50. (Incluído pela
Lei nº 12.961, de 2014)

Pelo que se observa, em tudo que foi exposto acima, nos crimes que deixam
vestígios, a necessidade do laudo pericial é fundamental, de forma a comprovar a
existência da materialidade delitiva.

4. Da Aplicação das Medidas Cautelares artigo 319, CPP

O Código de Processo Penal, estabeleceu-se que a prisão cautelar é a última


ratio, ou seja, antes de decretar o encarceramento do indivíduo, o magistrado deve
analisar a possibilidade de decretar medidas cautelares diversas da prisão, caso sejam

(Endereço do Escritório)
eficazes para proteger o bem jurídico tutelado e a aplicação do devido processo legal,
tais medidas cautelares encontram-se dispostas no art. 319, CPP, nesses termos:

Art. 319. São medidas cautelares diversas da prisão:


I - comparecimento periódico em juízo, no prazo e nas condições fixadas pelo juiz, para
informar e justificar atividades;
II - proibição de acesso ou frequência a determinados lugares quando, por
circunstâncias
relacionadas ao fato, deva o indiciado ou acusado permanecer distante desses locais
para evitar o risco de novas infrações;
III - proibição de manter contato com pessoa determinada quando, por circunstâncias
relacionadas ao fato, deva o indiciado ou acusado dela permanecer distante;
IV - proibição de ausentar-se da Comarca quando a permanência seja conveniente ou
necessária para a investigação ou instrução;
V - recolhimento domiciliar no período noturno e nos dias de folga quando o
investigado ou acusado tenha residência e trabalho fixos;
VI - suspensão do exercício de função pública ou de atividade de natureza econômica
ou
financeira quando houver justo receio de sua utilização para a prática de infrações
penais;
VII - internação provisória do acusado nas hipóteses de crimes praticados com
violência ou grave ameaça, quando os peritos concluírem ser inimputável ou semi-
imputável e houver risco de reiteração;
VIII - fiança, nas infrações que a admitem, para assegurar o comparecimento a atos do
processo, evitar a obstrução do seu andamento ou em caso de resistência injustificada
à ordem judicial;
IX - monitoração eletrônica.

Sendo assim, o magistrado deixou de observar a possibilidade de deferir uma das


medidas cautelares supracitadas, haja visto que, a prisão preventiva se deu de forma
ilegal, não respeitando os agentes as previsões legais, faz-se necessário uma análise para
uma possível aplicação de medida cautelar, de forma que a prisão preventiva seja
revogada.

(Endereço do Escritório)
III – DOS PEDIDOS

Diante do exposto, requer-se o indiciado através de seu advogado, solicitar a


Vossa Excelência:

a) Que sejam cumpridos os requisitos do art. 312, CPP, uma vez que, não foram
apresentados elementos que descumpram a garantia da ordem pública ou qualquer outro
elemento autorizador;
b) O não cumprimento do art. 316 do CPP, uma vez que, se trata de uma imposição
legislativa;

c) Requer-se, pelo princípio da eventualidade, a aplicação das medidas cautelares


diversas da prisão, conforme prudente arbítrio de Vossa Excelência, na forma do art.
319, CPP;

c) Requer-se ainda, a imediata expedição de alvará́ de soltura em nome do acusado,


conforme prevê o art. 5º, LVII da Constituição Federal, para que em liberdade possa se
defender no curso da ação penal, comprometendo-se a comparecer a todos os atos
processuais;

d) Que seja ouvido o ilustre representante do Ministério Público.

Termos em que,

Pede deferimento.

Cidade, ______ de ________________de ________.

(Endereço do Escritório)
Advogado:.
OAB Nº. (____)

(Endereço do Escritório)

Você também pode gostar