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Dos
fundamentos, 5. Do pedido, 6. Dos relatórios testemunhais,
7. Assinaturas, 8. Provas anexas.
Conforme consta dos documentos anexos aos autos processuais que, no dia 15 de
janeiro de 2019, por volta das 17 horas e 34 minutos, na Rua Roberto Carlos N°53,
Centro, situada nesse município e comarca de Patos/PB, a denunciada EDUARDA
SILVA CUNHA, já qualificada, agindo de maneira consciente e voluntária, matou o
seu marido Flavio Lima da Nóbrega, mediante o disparo á queima-roupa de arma de
fogo do tipo revolver calibre 38 que atingiu o coração da vitima, levando à óbito, com o
fim de obter vantagens indevidas de cunho pessoal e financeiro.
Consta ainda que, de acordo com depoimentos testemunhais e da própria ré, que
EDUARDA SILVA CUNHA e seu marido estavam presentes no restaurante Coreto,
Rua São Sebastião nesse município, para fins recreativos, quando a paciente encontra
com Marcos Túlio da Rocha, vizinho da denunciada e da vítima, visando agradece-lhe
por um suposto favor. Segundo depoimento da imputada, esta foi agressivamente levada
de volta ao carro do casal após uma intensa leva de xingamentos e gritos, os quais
atraíram amplamente a atenção dos demais frequentadores e funcionários do
estabelecimento supracitado, e que, dirigido pelo de cujos, retornou à residência da
acusada, onde ela relata ter sido agredida fisicamente e ameaçada de morte, motivo pelo
qual ela apoderou-se de um revolver calibre 38, que a vitima mantinha de maneira
irregular em sua residência, atingindo o coração da vitima, o que perante a injusta
agressão contra si, a violação de direito próprio e iminência de perigo representada pelas
ameaças, ficaria caracterizado a legitima defesa através de uso de meio necessário para
tal, conforme o Artigo 25 do Código Penal brasileiro.
Entretanto, não foi constatado pelo em laudo pelo médico perito durante o enxame
de corpo de delito quaisquer hematomas, marcas no corpo ou outros indícios de
violação da integridade física da acusada, sendo, portanto inexistente a agressão injusta
e o estado de iminente perigo em desfavor desta, pressupostos da legitima defesa na
codificação penal pátria. Diante disso, não há que se falar em excludente de ilicitude
para a ré, sendo cabida a acusação por homicídio doloso.
Nota-se que durante o desenvolvimento dos diálogos, notou-se que Marcos, não
só abstém-se de tentar inibir Eduarda do intento criminoso, mas também, mostrou-se de
acordo com a realização do delito, chegando-o a instrui-la à descartar o corpo visando
livra-se de provável processo penal resultante do falecimento da vitima. Sendo que o
ocultamento do corpo não chegou ocorrer devido aos vizinhos que acionarem a
autoridade policial e ao rápido deslocamento desta até o local da ocorrência.
DOS FUNDAMENTOS:
DO PEDIDO:
Rol de testemunhas:
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6 de novembro de 2023
Patos/PB
Promotores de justiça:
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