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DEFESAS PRELIMINARES
Teoria:
Crimes funcionais afiançáveis:
Art. 514. Nos crimes afiançáveis, estando a denúncia ou queixa em devida forma, o juiz
mandará autuá-la e ordenará a notificação do acusado, para responder por escrito,
dentro do prazo de quinze dias.
Art. 55. Oferecida a denúncia, o juiz ordenará a notificação do acusado para oferecer
defesa prévia, por escrito, no prazo de 10 (dez) dias.
Teoria:
Procedimento Sumaríssimo (Lei n.º 9.099/95):
Art. 81. Aberta a audiência, será dada a palavra ao defensor para responder à
acusação, após o que o Juiz receberá, ou não, a denúncia ou queixa (...).
Teoria:
Art. 396-A. Na resposta, o acusado poderá arguir preliminares e alegar tudo o que
interesse à sua defesa, oferecer documentos e justificações, especificar as provas
pretendidas e arrolar testemunhas, qualificando-as e requerendo sua intimação,
quando necessário.
Teoria:
Art. 397. Após o cumprimento do disposto no art. 396-A, e parágrafos, deste Código,
o juiz deverá absolver sumariamente o acusado quando verificar:
I - a existência manifesta de causa excludente da ilicitude do fato;
II - a existência manifesta de causa excludente da culpabilidade do agente, salvo
inimputabilidade;
III - que o fato narrado evidentemente não constitui crime; ou
IV - extinta a punibilidade do agente.
Teoria:
Teoria:
Procedimento Ordinário:
Teoria:
Procedimento Sumário:
Procedimento do Júri:
Teoria:
Prisão preventiva:
Art. 312. A prisão preventiva poderá ser decretada como garantia da ordem pública,
da ordem econômica, por conveniência da instrução criminal, ou para assegurar a
aplicação da lei penal, quando houver prova da existência do crime e indício
suficiente de autoria.
Parágrafo único. A prisão preventiva também poderá ser decretada em caso de
descumprimento de qualquer das obrigações impostas por força de outras medidas
cautelares
Teoria:
Prisão preventiva:
Art. 313. Nos termos do art. 312 deste Código, será admitida a decretação da prisão
preventiva:
I - nos crimes dolosos punidos com pena privativa de liberdade máxima superior a 4
(quatro) anos;
II - se tiver sido condenado por outro crime doloso, em sentença transitada em
julgado, ressalvado o disposto no inciso I do caput do art. 64 do Decreto-Lei nº
2.878/40 – Código Penal;
III - se o crime envolver violência doméstica e familiar contra a mulher, criança,
adolescente, idoso, enfermo ou pessoa com deficiência, para garantir a execução
das medidas protetivas de urgência;
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MEDIDAS CAUTELARES PESSOAIS
Teoria:
Prisão temporária (Lei n.º 7.960/89):
Teoria:
Medidas cautelares diversas da prisão:
Teoria:
Medidas cautelares diversas da prisão:
IV - proibição de ausentar-se da Comarca quando a permanência seja conveniente
ou necessária para a investigação ou instrução;
V - recolhimento domiciliar no período noturno e nos dias de folga quando o
investigado ou acusado tenha residência e trabalho fixos;
VI - suspensão do exercício de função pública ou de atividade de natureza
econômica ou financeira quando houver justo receio de sua utilização para a prática
de infrações penais;
VII - internação provisória do acusado nas hipóteses de crimes praticados com
violência ou grave ameaça, quando os peritos concluírem ser inimputável ou semi-
imputável (art. 26 do Código Penal) e houver risco de reiteração;
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MEDIDAS CAUTELARES PESSOAIS
Teoria:
Medidas cautelares diversas da prisão:
VIII - fiança, nas infrações que a admitem, para assegurar o comparecimento a atos
do processo, evitar a obstrução do seu andamento ou em caso de resistência
injustificada à ordem judicial;
IX - monitoração eletrônica
Art. 282. As medidas cautelares previstas neste Título deverão ser aplicadas
observando-se a: I - necessidade para aplicação da lei penal, para a investigação ou
a instrução criminal e, nos casos expressamente previstos, para evitar a prática de
infrações penais; II - adequação da medida à gravidade do crime, circunstâncias do
fato e condições pessoais do indiciado ou acusado.
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MEDIDAS CAUTELARES PESSOAIS
PRÁTICA
✓ Postura Colaborativa (“pedido de liberdade antecipado” – entrega de
passaporte, declarações, antecedentes, etc.);
✓ Medidas cautelares alternativas como algo factível ao invés da prisão;
✓ Não orientar a dilapidar patrimônio ou evadir-se;
✓ Em caso de prisão, atenção humanitária: conversas regulares com o
preso e sua família e encaminhamento de cópia do processo e das
petições elaboradas.
✓ Na prisão temporária, analisar a conveniência de pedido de revogação
ou liberdade provisória. Diligências para “acelerar” a liberdade.
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MEDIDAS CAUTELARES REAIS
Teoria:
Sequestro:
Art. 125. Caberá o sequestro dos bens imóveis, adquiridos pelo indiciado com os
proventos da infração, ainda que já tenham sido transferidos a terceiro.
Teoria:
Arresto:
Hipoteca Legal:
Teoria:
Apelação:
Teoria:
Apelação:
Art. 600. Assinado o termo de apelação, o apelante e, depois dele, o apelado terão o prazo
de oito dias cada um para oferecer razões (...)
§1º Se houver assistente, este arrazoará, no prazo de três dias, após o Ministério Público.
(...)
§4º Se o apelante declarar, na petição ou no termo, ao interpor a apelação, que deseja
arrazoar na superior instância serão os autos remetidos ao tribunal ad quem onde será
aberta vista às partes, observados os prazos legais, notificadas as partes pela publicação
oficial.
Teoria:
Recurso em Sentido Estrito:
Art. 581. Caberá recurso, no sentido estrito, da decisão, despacho ou sentença: I - que não receber a denúncia ou
a queixa; II - que concluir pela incompetência do juízo; III - que julgar procedentes as exceções, salvo a de
suspeição; IV – que pronunciar o réu; V - que conceder, negar, arbitrar, cassar ou julgar inidônea a fiança, indeferir
requerimento de prisão preventiva ou revogá-la, conceder liberdade provisória ou relaxar a prisão em flagrante; VI
(revogado); VII - que julgar quebrada a fiança ou perdido o seu valor; VIII - que decretar a prescrição ou julgar, por
outro modo, extinta a punibilidade; IX - que indeferir o pedido de reconhecimento da prescrição ou de outra causa
extintiva da punibilidade; X - que conceder ou negar a ordem de habeas corpus; XI - que conceder, negar ou
revogar a suspensão condicional da pena; XII - que conceder, negar ou revogar livramento condicional; XIII - que
anular o processo da instrução criminal, no todo ou em parte; XIV - que incluir jurado na lista geral ou desta o
excluir; XV - que denegar a apelação ou a julgar deserta; XVI - que ordenar a suspensão do processo, em virtude de
questão prejudicial; XVII - que decidir sobre a unificação de penas; XVIII - que decidir o incidente de falsidade; XIX -
que decretar medida de segurança, depois de transitar a sentença em julgado; XX - que impuser medida de
segurança por transgressão de outra; XXI - que mantiver ou substituir a medida de segurança, nos casos do
art. 774; XXII - que revogar a medida de segurança; XXIII - que deixar de revogar a medida de segurança, nos casos
em que a lei admita a revogação; XXIV - que converter a multa em detenção ou em prisão simples.
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FASE RECURSAL
Teoria:
Art. 586. O recurso voluntário poderá ser interposto no prazo de cinco dias.
Teoria:
Art. 609 (...) Parágrafo Único. Quando não for unânime a decisão de segunda
instância, desfavorável ao réu, admitem-se embargos infringentes e de nulidade, que
poderão ser opostos dentro de 10 (dez) dias, a contar da publicação de acórdão, na
forma do art. 613. Se o desacordo for parcial, os embargos serão restritos à matéria
objeto de divergência.
Teoria:
CF, art. 5º (...) LXVIII: conceder-se-á habeas corpus sempre que alguém sofrer
ou se achar ameaçado de sofrer violência ou coação em sua liberdade de
locomoção, por ilegalidade ou abuso de poder.”
CPP, art. 647. Dar-se-á habeas corpus sempre que alguém sofrer ou se achar
na iminência de sofrer violência ou coação ilegal na sua liberdade de ir e vir,
salvo nos casos de punição disciplinar.
Teoria:
CPP, art. 648. Art. 648. A coação considerar-se-á ilegal:
I - quando não houver justa causa;
II - quando alguém estiver preso por mais tempo do que determina a lei;
III - quando quem ordenar a coação não tiver competência para fazê-lo;
IV - quando houver cessado o motivo que autorizou a coação;
V - quando não for alguém admitido a prestar fiança, nos casos em que a lei a
autoriza;
VI - quando o processo for manifestamente nulo;
VII - quando extinta a punibilidade.
Teoria:
Habeas Corpus Repressivo (ou liberatório)
Habeas Corpus Preventivo
Art. 660 (...) §4º § 4o Se a ordem de habeas corpus for concedida para evitar
ameaça de violência ou coação ilegal, dar-se-á ao paciente salvo-conduto
assinado pelo juiz.
Habeas Corpus de Ofício
Art. 654. § 2o Os juízes e os tribunais têm competência para expedir de ofício
ordem de habeas corpus, quando no curso de processo verificarem que
alguém sofre ou está na iminência de sofrer coação ilegal.
Teoria:
CF, art. 5º (...) LXIX: conceder-se-á mandado de segurança para proteger
direito líquido e certo, não amparado por habeas corpus ou habeas data,
quando o responsável pela ilegalidade ou abuso de poder for autoridade
pública ou agente de pessoa jurídica no exercício de atribuições do Poder
Público.