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QUESTIONARIO TEMA 1

TUTELA PROVISORIA

1. Diferencie sentença e tutela provisória?


Sentenca  cognição exauriente, ou seja, já se exauriu todas as provas, alegações,
criando um juízo de certeza.
Tutela provisória cognição sumaria, ou seja, ainda nao se exauriu todas as provas e
alegações, criando somente um juízo de probabilidade da existência do direito.
( analise do fumus boni iuris e periculum in mora)

2. quais tipos de tutela provisória do NCPC , constante no art. 294 ?


1.antecipada (satisfativa)
URGENCIA  - as duas podem ser antecedente ou incidental
2. cautelar

EVIDENCIA  incidental

3. Requisitos para tutela urgência antecipada ?


Art. 300 – probabilidade do direito e perigo de dano ou risco ao resultado útil do
processo.
ATENCAO : quando houver “perigo de irreversibilidade dos efeitos da decisão , a
tutela antecipada nao sera concedida.

4. Explique a tutela de urgência satisfativa (antecipada) antecedente ?


É aquela requerida dentro do processo em que se pretende pedir a tutela
definitiva, para adiantar seu efeitos, mas antes da formulação do pedido de
tutela final.

5. Detalhe os pontos importantes na P.I. ( peticao inicial) na situação de tutela


de urgência satisfativa antecedente?
I . requerer a tutela antecipada
II. indicar o pedido de tutela definitiva.
III. expor a lide ( e o perigo da demora)
IV. indicar o valor da causa, considerando o pedido de tutela definitiva que
pretende formular.
V. explicitar que pretende valer-se do beneficio nos moldes do caput art.303.

6. Apos a concessão da tutela satisfativa antecedente, o que deve-se fazer ?


O autor deverá aditar a P.I. com a complementação de sua argumentação, a juntada
de novos documentos e a confirmação de tutela final no prazo de 15 dias ou
prazo maior que o juiz determinar.
E nao sendo realizado o aditamento da P.I. de tutela final, o processo será extinto
sem resolver o mérito.

7. O que ocorre quando o juiz entenda que não ha elementos para a concessão
de tutela de urgência satisfativa antecedente?
Determina 5 dias para o autor emendar da P.I. , sob pena de ser indeferido e o
processo ser extinto.

8. Quais sao os pressupostos da estabilização da decisão concessiva de tutela


antecipada ?

Em caráter antecedente , se nao for impugnada pelo reu, ocorrerá a


estabilização da decisão antecipatória e o processo será extinto.
Lembrando que a decisão que concedeu a tutela provisória, já estabilizada,
conserva seus direitos, que sao quatro ;
1. o autor tem que ter requerido a tutela satisfativa antecedente.
2. O autor nao pode ter manifestado, na P.I. intenção de dar
prosseguimento ao processo apos a obtenção da pretendida tutela
antecipada.
3. É preciso que haja a DECISAO concessiva da tutela.
4. É necessário a inercia do reu.

9. Qual prazo para propor ação autônoma com pedido de revisão, reforma ou
invalidação da decisão estabilizada de tutela satisfativa antecedente ? e a
quem compete?

2 anos, contado da ciência da decisão que extinguiu o processo.


Compete ao juízo que conduziu o processo originário. JUIZO PREVENTO

10. Quando a tutela de evidencia é concedida?

É concedida independentemente de demonstração de perigo de dano ou de


risco ao resultado do útil do processo, quando ;
1- ficar caracterizado o abuso do direito de defesa ou manifesto proposito
protelatório da parte;
2- as alegações de fato puderem ser comprovadas apenas
documentalmente e houver tese firmada em julgamento de casos
repetitivos ou sem sumula vinculante;
3- se tratar de pedido reipersecutório ( autor reclama um bem ou direito
que lhe pertence , mas que nao consta de seu patrimônio) fundado em
prova documental.
4- A peticao inicial for instruída com prova documental suficiente, a que o
reu nao oponha prova capaz de gerar duvida razoável.
OBS. Nas hipóteses 3 e 4 o juiz poderá decidir liminarmente.

QUESTIONARIO TEMA 2

TEORIA GERAL DA PROVA

1. Existem fatos que dispensam prova ? se sim quais sao eles ?


Sim , sao os fatos notórios ( impertinentes ou irrelevantes )
E os fatos que possuem presunção da legalidade ou fatos confessados.

2. Qual a diferença de presunção absoluta e relativa ?


Absoluta Relativa
Nao admite prova em contrario Admite prova em contrario.
Gera uma vinculação obrigatória do
juiz.
Entendimento pessoal do juiz é
irrelevante.
Retira a alegação do objeto da prova. Nao retira a alegação do objeto da
prova.

3. Quais os meios de prova ?

I – depoimento pessoal
II – exibição de documentação ou coisa.
III- prova documental
IV- confissão
V- prova testemunhal
VI – inspeção judicial
VII- prova pericial
Porém os meios de provas citados pelo CPC nao sao os únicos possíveis.
Todos os meios legais, bem como os moralmente legítimos, ainda que nao
especificados neste código, sao hábeis para provar a verdade dos fatos.
Os meios devem estar revestidos de MORALIDADE E LEALDADE. Além de existir a
necessidade de serem obtidos de forma legal.

4. Ha quem incumbe o ônus da prova ?


Autor, quanto ao fato constitutivo do seu direito.
Reu , quanto á existência de fato impeditivo, modificativo ou extintivo do direito do
autor.

5. Quais as regras de distribuição do ônus da prova ?

Distribuição fixa - feita abstratamente pela lei.


Distribuicao dinâmica- feita concretamente pleo juiz. ( caso a caso)
Juiz levara em conta a maior facilidade da parte em produzir a prova.

6. valoração da prova

As provas nao possuem valor determinado, sendo apreciadas no contexto e


conjuntamente com as demais provas, ou seja, seu peso é considerado única e
exclusivamente pelo Juiz.
Conclui-se que, ao examinar a prova, o juiz busca, através de atividade intelectual,
nos elementos probatórios, conclusões sobre os fatos relevantes ao julgamento do
processo.

7- Quais requisitos para aceitação excepcional de prova ilícita ?

1. gravidade do caso
2. espécie de relação jurídica , ou seja, é necessário que esta seja essencial para
garantir a integridade física e moral da pessoa.
3. Impossibilidade de produzir a prova de forma licita.
4. Que seja imprescindível.
QUESTIONARIO TEMA 3

Fase Instrutória – Audiência de Instrução e Julgamento

1. Quando se tem o inicio da fase instrutória?


Quando se é reconhecido que não há nenhum vício que possa comprometer o seu
“ser devido”, e que não há nada que impeça o seu desenvolvimento, nem do
exercício regular do direito de ação.

2. Uma vez que ja tenha sido tentada em momentos anteriores , é dever do


magistrado na audiência de instrução e julgamento provocar conciliação ?

Sim , pois é possível que depois de tanto tempo e com os ânimos calmos, ou com as
teses jurídicas expostas por ambas as partes, sintam-se estas encorajadas a nesse
momento realizar a conciliação

3. Qual objetivo DA ORDEM DOS TRABALHOS DE PRODUÇÃO DAS PROVAS?

Com intuito de evitar o tumultuamento dos atos em audiência de instrução e


julgamento. Trata-se de princípio informativo do processo, verdadeiro axioma de
cunho lógico, destinado a fazer que, da ordem das provas

4. Qual o ordem de ouvir as provas orais em audiência ?

I - Peritos e assistente técnicos.


 II – o autor e, em seguida, o réu, que prestarão depoimentos pessoais;
 III – as testemunhas arroladas pelo autor e pelo réu, que serão inquiridas.
Enquanto depuserem o perito, os assistentes técnicos, as partes e as
testemunhas, não poderão os advogados e o Ministério Público intervir ou
apartear sem licença do juiz.

5. É possível a alteração da data de audiência ?


sim.....adiada por ;

 I – por convenção das partes;


 II – se não puder comparecer, por motivo justificado, qualquer pessoa que
dela deva necessariamente participar;
 III – por atraso injustificado de seu início em tempo superior a trinta minutos
do horário marcado.
6. Qual prazo para cada parte nas alegações finais ?
Finda a produção de prova, seguem-se, na mesma audiência, os debates orais, ato
destinado às partes para sustentação oral das razões que lhes assistam em matéria
de fato e de direito que foram objeto da prova
O juiz dará a palavra ao advogado do autor e do réu, bem como ao membro do
Ministério Público, se for o caso de sua intervenção, sucessivamente, pelo prazo de
vinte minutos para cada um; tal prazo pode ser prorrogado por dez minutos, a
critério do juiz.

7- Qual prazo para sentenciar ?

Consoante o princípio da oralidade e de concentração dos atos processuais, o


magistrado pode, ao proferir sentença na audiência de instrução e julgamento,
aproximar num só momento (audiência) a fase instrutória e a fase decisória do
processo.
Porem , geralmente , não é o que ocorre na prática, em que o magistrado não só não
profere a decisão no término da audiência como também não profere a sentença no
prazo de trinta dias, como determina o art. 366 ao estabelecer esse prazo impróprio.

8 – Explique o termo REDUCAO DA AUDIENCIA A TERMO :

Tudo o que ocorrer na audiência deve ser retratado e registrado no termo de


audiência, que é encargo do servidor público fazer, sob o ditado do juiz. Nele devem
constar, em resumo, o ocorrido na audiência, bem como, por extenso, os despachos,
as decisões e a sentença, se proferida no ato.
Nada impede que a audiência possa ser integralmente gravada em imagem e em
áudio, em meio digital ou analógico, desde que assegure o rápido acesso das partes
e dos órgãos julgadores, observada a legislação específica. Tal gravação também
pode ser realizada diretamente por qualquer das partes, independentemente de
autorização judicial.

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