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● Decisão de Saneamento

=> juiz decide que devem ser resolvidas questões processuais pendentes, antes de dar
prosseguimento ao julgamento.
=> O saneamento do processo ou fase de saneamento, significa uma fase de
organização do mesmo, na qual o juiz resolve questões e toma providência para prepará-lo
para a fase de produção de provas (instrução) necessária para o julgamento (sentença).
Art. 357. Não ocorrendo nenhuma das hipóteses deste Capítulo, deverá o juiz, em decisão de
saneamento e de organização do processo:
I - resolver as questões processuais pendentes, se houver;
II - delimitar as questões de fato sobre as quais recairá a atividade probatória, especificando
os meios de prova admitidos;
III - definir a distribuição do ônus da prova, observado o art. 373 ;
IV - delimitar as questões de direito relevantes para a decisão do mérito;
V - designar, se necessário, audiência de instrução e julgamento.
§ 1º Realizado o saneamento, as partes têm o direito de pedir esclarecimentos ou solicitar ajustes, no
prazo comum de 5 (cinco) dias, findo o qual a decisão se torna estável.
§ 2º As partes podem apresentar ao juiz, para homologação, delimitação consensual das questões
de fato e de direito a que se referem os incisos II e IV, a qual, se homologada, vincula as partes e o
juiz.
§ 3º Se a causa apresentar complexidade em matéria de fato ou de direito, deverá o juiz designar
audiência para que o saneamento seja feito em cooperação com as partes, oportunidade em que o
juiz, se for o caso, convidará as partes a integrar ou esclarecer suas alegações.
§ 4º Caso tenha sido determinada a produção de prova testemunhal, o juiz fixará prazo comum não
superior a 15 (quinze) dias para que as partes apresentem rol de testemunhas.
§ 5º Na hipótese do § 3º, as partes devem levar, para a audiência prevista, o respectivo rol de
testemunhas.
§ 6º O número de testemunhas arroladas não pode ser superior a 10 (dez), sendo 3 (três), no
máximo, para a prova de cada fato.
§ 7º O juiz poderá limitar o número de testemunhas levando em conta a complexidade da causa e
dos fatos individualmente considerados.
§ 8º Caso tenha sido determinada a produção de prova pericial, o juiz deve observar o disposto no
art. 465 e, se possível, estabelecer, desde logo, calendário para sua realização.
§ 9º As pautas deverão ser preparadas com intervalo mínimo de 1 (uma) hora entre as audiências.
Art. 1.015. Cabe agravo de instrumento contra as decisões interlocutórias que versarem sobre:
I - tutelas provisórias;
II - mérito do processo;
III - rejeição da alegação de convenção de arbitragem;
IV - incidente de desconsideração da personalidade jurídica;
V - rejeição do pedido de gratuidade da justiça ou acolhimento do pedido de sua revogação;
VI - exibição ou posse de documento ou coisa;
VII - exclusão de litisconsorte;
VIII - rejeição do pedido de limitação do litisconsórcio;
IX - admissão ou inadmissão de intervenção de terceiros;
X - concessão, modificação ou revogação do efeito suspensivo aos embargos à execução;
XI - redistribuição do ônus da prova nos termos do art. 373, § 1º ;
XII - (VETADO);
XIII - outros casos expressamente referidos em lei.
Parágrafo único. Também caberá agravo de instrumento contra decisões interlocutórias
proferidas na fase de liquidação de sentença ou de cumprimento de sentença, no processo de
execução e no processo de inventário.

● Provas - teoria geral e antecipação de provas


Primeira coisa que o juiz deve questionar depois de ter analisado tudo: Será que é
necessário a produção da prova? Pode ser que já tenha todas as provas no processo, ou
seja, não precisa perder tempo fazendo a produção de provas que já existem, pois se
pedisse produção de provas sem necessidade seria inútil, causando uma demora além do
necessário do processo.
conceito: demonstração da verdade; o que é verdade? Não existe verdade absoluta, ou
seja, é buscar a demonstração de elementos que comprovam que algo é verdadeiro.
objeto da prova: fatos; provar como existe os fatos que são os objetos da prova.
objetivo da prova: influir de modo eficaz na convicção do juiz; convencer o juiz.
=> julgamento antecipado do mérito: nesse caso o juiz vai alegar que não deve produzir
mais provas, pois já possui todas as provas.
=> Art. 370: cabe ao juiz, de ofício ou a requerimento da parte, determinar as provas
necessárias ao julgamento do mérito; parágrafo único: o juiz indeferirá, em decisão
fundamentada, as diligências inúteis.
O juiz sempre tem que julgar sob provas e presunções, mas para julgar um fato como
verdadeiro, não necessita apenas de fatos, mas sim de presunções conforme a lei, ex: se o
réu não contestou, já pode alegar que os fatos narrados pelo autor é verdadeira, pois são
incontroversos.
=> Fatos incontroversos: quando o réu não contestou, permanece os fatos narrados pelo
autor.
=> Fatos controversos: autor narrou e o réu contestou. Se tiver alguma situação que o réu
confessou, não depende de provas, assim como fatos notórios (ex: não preciso provar que
quando chove molha o chão).
=> Fatos notórios: não precisam de provas, pois são óbvias.
=> Art. 374: não depende de provas…
=> Art. 355: julgamento antecipado
=> Meios de prova: demonstrar que o fato é verdadeiro ou que existiu; ex: documentos;
depoimentos; perícia; testemunha…/ mesmo se não tiver previstos na lei, pode ser outros
desde que moralmente legítimos.
=> Art. 373: ônus da prova incumbe…/ler todos os §
Prova Oral => produzida a partir de depoimentos;
Captada oralmente => A captação se dá na audiência de instrução e julgamento => 2
tipos de prova oral: depoimento pessoal e prova testemunhal. Quem pode ser ouvido? As
partes ou terceiros.
=> depoimento pessoal é o meio de prova oral trazidas pela própria parte respondendo
questões que foi dirigida a ela.
A consequência para a parte que mente/altera a verdade dos fatos na audiência é a
litigância de má-fé (art. 80, II CPC), pode ter que pagar indenização à parte contrária.
Vantagem da confissão => art. 374, II CPC. Se a parte confessar, não precisa de
testemunhas, por isso precisa ser ouvido as partes primeiro. Se a testemunha não for depor
gera preclusão, mas se for uma das partes gera confissão.
Qual o momento de produzir prova documental? => se não anexar documento junto a
petição inicial gera preclusão
=> exibição de documento: art. 396 - pode ser a parte ou terceiro - se caso o terceiro que
está com o documento e não exibir ocorre busca e apreensão.
Art. 369. As partes têm o direito de empregar todos os meios legais, bem como os moralmente
legítimos, ainda que não especificados neste Código, para provar a verdade dos fatos em que se
funda o pedido ou a defesa e influir eficazmente na convicção do juiz.

Art. 370. Caberá ao juiz, de ofício ou a requerimento da parte, determinar as provas necessárias ao
julgamento do mérito.

Parágrafo único. O juiz indeferirá, em decisão fundamentada, as diligências inúteis ou meramente


protelatórias.

Art. 371. O juiz apreciará a prova constante dos autos, independentemente do sujeito que a tiver
promovido, e indicará na decisão as razões da formação de seu convencimento.

Art. 372. O juiz poderá admitir a utilização de prova produzida em outro processo, atribuindo-lhe o
valor que considerar adequado, observado o contraditório.

Art. 373. O ônus da prova incumbe:

I - ao autor, quanto ao fato constitutivo de seu direito;

II - ao réu, quanto à existência de fato impeditivo, modificativo ou extintivo do direito do autor.

§ 1º Nos casos previstos em lei ou diante de peculiaridades da causa relacionadas à


impossibilidade ou à excessiva dificuldade de cumprir o encargo nos termos do caput ou à maior
facilidade de obtenção da prova do fato contrário, poderá o juiz atribuir o ônus da prova de modo
diverso, desde que o faça por decisão fundamentada, caso em que deverá dar à parte a oportunidade
de se desincumbir do ônus que lhe foi atribuído.

§ 2º A decisão prevista no § 1º deste artigo não pode gerar situação em que a desincumbência
do encargo pela parte seja impossível ou excessivamente difícil.

§ 3º A distribuição diversa do ônus da prova também pode ocorrer por convenção das partes,
salvo quando:

I - recair sobre direito indisponível da parte;

II - tornar excessivamente difícil a uma parte o exercício do direito.

§ 4º A convenção de que trata o § 3º pode ser celebrada antes ou durante o processo.

Art. 374. Não dependem de prova os fatos:

I - notórios;

II - afirmados por uma parte e confessados pela parte contrária;

III - admitidos no processo como incontroversos;

IV - em cujo favor milita presunção legal de existência ou de veracidade.

Art. 375. O juiz aplicará as regras de experiência comum subministradas pela observação do que
ordinariamente acontece e, ainda, as regras de experiência técnica, ressalvado, quanto a estas, o
exame pericial.

Art. 376. A parte que alegar direito municipal, estadual, estrangeiro ou consuetudinário provar-lhe-á o
teor e a vigência, se assim o juiz determinar.

Art. 377. A carta precatória, a carta rogatória e o auxílio direto suspenderão o julgamento da causa
no caso previsto no art. 313, inciso V, alínea “b”, quando, tendo sido requeridos antes da decisão de
saneamento, a prova neles solicitada for imprescindível.
Parágrafo único. A carta precatória e a carta rogatória não devolvidas no prazo ou concedidas sem
efeito suspensivo poderão ser juntadas aos autos a qualquer momento.

Art. 378. Ninguém se exime do dever de colaborar com o Poder Judiciário para o descobrimento da
verdade.

Art. 379. Preservado o direito de não produzir prova contra si própria, incumbe à parte:

I - comparecer em juízo, respondendo ao que lhe for interrogado;

II - colaborar com o juízo na realização de inspeção judicial que for considerada necessária;

III - praticar o ato que lhe for determinado.

Art. 380. Incumbe ao terceiro, em relação a qualquer causa:

I - informar ao juiz os fatos e as circunstâncias de que tenha conhecimento;

II - exibir coisa ou documento que esteja em seu poder.

Parágrafo único. Poderá o juiz, em caso de descumprimento, determinar, além da imposição de


multa, outras medidas indutivas, coercitivas, mandamentais ou sub-rogatórias.

Art. 381. A produção antecipada da prova será admitida nos casos em que:

I - haja fundado receio de que venha a tornar-se impossível ou muito difícil a verificação de
certos fatos na pendência da ação;

II - a prova a ser produzida seja suscetível de viabilizar a autocomposição ou outro meio


adequado de solução de conflito;

III - o prévio conhecimento dos fatos possa justificar ou evitar o ajuizamento de ação.

§ 1º O arrolamento de bens observará o disposto nesta Seção quando tiver por finalidade
apenas a realização de documentação e não a prática de atos de apreensão.

§ 2º A produção antecipada da prova é da competência do juízo do foro onde esta deva ser
produzida ou do foro de domicílio do réu.

§ 3º A produção antecipada da prova não previne a competência do juízo para a ação que
venha a ser proposta.

§ 4º O juízo estadual tem competência para produção antecipada de prova requerida em face
da União, de entidade autárquica ou de empresa pública federal se, na localidade, não houver vara
federal.

§ 5º Aplica-se o disposto nesta Seção àquele que pretender justificar a existência de algum fato
ou relação jurídica para simples documento e sem caráter contencioso, que exporá, em petição
circunstanciada, a sua intenção.

Art. 382. Na petição, o requerente apresentará as razões que justificam a necessidade de


antecipação da prova e mencionará com precisão os fatos sobre os quais a prova há de recair.

§ 1º O juiz determinará, de ofício ou a requerimento da parte, a citação de interessados na


produção da prova ou no fato a ser provado, salvo se inexistente caráter contencioso.

§ 2º O juiz não se pronunciará sobre a ocorrência ou a inocorrência do fato, nem sobre as


respectivas consequências jurídicas.

§ 3º Os interessados poderão requerer a produção de qualquer prova no mesmo procedimento,


desde que relacionada ao mesmo fato, salvo se a sua produção conjunta acarretar excessiva demora.
§ 4º Neste procedimento, não se admitirá defesa ou recurso, salvo contra decisão que indeferir
totalmente a produção da prova pleiteada pelo requerente originário.

Art. 383. Os autos permanecerão em cartório durante 1 (um) mês para extração de cópias e
certidões pelos interessados.

Parágrafo único. Findo o prazo, os autos serão entregues ao promovente da medida.

● Estudo da verdade do processo


Art. 77. Além de outros previstos neste Código, são deveres das partes, de seus procuradores e de
todos aqueles que de qualquer forma participem do processo:

I - expor os fatos em juízo conforme a verdade;

II - não formular pretensão ou de apresentar defesa quando cientes de que são destituídas de
fundamento;

III - não produzir provas e não praticar atos inúteis ou desnecessários à declaração ou à defesa
do direito;

IV - cumprir com exatidão as decisões jurisdicionais, de natureza provisória ou final, e não criar
embaraços à sua efetivação;

V - declinar, no primeiro momento que lhes couber falar nos autos, o endereço residencial ou
profissional onde receberão intimações, atualizando essa informação sempre que ocorrer qualquer
modificação temporária ou definitiva;

VI - não praticar inovação ilegal no estado de fato de bem ou direito litigioso.

VII - informar e manter atualizados seus dados cadastrais perante os órgãos do Poder
Judiciário e, no caso do § 6º do art. 246 deste Código, da Administração Tributária, para recebimento
de citações e intimações. (Incluído pela Lei nº 14.195, de 2021)

§ 1º Nas hipóteses dos incisos IV e VI, o juiz advertirá qualquer das pessoas mencionadas no
caput de que sua conduta poderá ser punida como ato atentatório à dignidade da justiça.

§ 2º A violação ao disposto nos incisos IV e VI constitui ato atentatório à dignidade da justiça,


devendo o juiz, sem prejuízo das sanções criminais, civis e processuais cabíveis, aplicar ao
responsável multa de até vinte por cento do valor da causa, de acordo com a gravidade da conduta.

§ 3 o Não sendo paga no prazo a ser fixado pelo juiz, a multa prevista no § 2º será inscrita como
dívida ativa da União ou do Estado após o trânsito em julgado da decisão que a fixou, e sua execução
observará o procedimento da execução fiscal, revertendo-se aos fundos previstos no art. 97 .

§ 4º A multa estabelecida no § 2º poderá ser fixada independentemente da incidência das


previstas nos arts. 523, § 1º , e 536, § 1º .

§ 5º Quando o valor da causa for irrisório ou inestimável, a multa prevista no § 2º poderá ser
fixada em até 10 (dez) vezes o valor do salário-mínimo.

§ 6º Aos advogados públicos ou privados e aos membros da Defensoria Pública e do Ministério


Público não se aplica o disposto nos §§ 2º a 5º, devendo eventual responsabilidade disciplinar ser
apurada pelo respectivo órgão de classe ou corregedoria, ao qual o juiz oficiará.

§ 7º Reconhecida violação ao disposto no inciso VI, o juiz determinará o restabelecimento do


estado anterior, podendo, ainda, proibir a parte de falar nos autos até a purgação do atentado, sem
prejuízo da aplicação do § 2º.

§ 8º O representante judicial da parte não pode ser compelido a cumprir decisão em seu lugar.
Art. 80. Considera-se litigante de má-fé aquele que:

I - deduzir pretensão ou defesa contra texto expresso de lei ou fato incontroverso;

II - alterar a verdade dos fatos;

III - usar do processo para conseguir objetivo ilegal;

IV - opuser resistência injustificada ao andamento do processo;

V - proceder de modo temerário em qualquer incidente ou ato do processo;

VI - provocar incidente manifestamente infundado;

VII - interpuser recurso com intuito manifestamente protelatório.

Art. 81. De ofício ou a requerimento, o juiz condenará o litigante de má-fé a pagar multa, que deverá
ser superior a um por cento e inferior a dez por cento do valor corrigido da causa, a indenizar a parte
contrária pelos prejuízos que esta sofreu e a arcar com os honorários advocatícios e com todas as
despesas que efetuou.

§ 1º Quando forem 2 (dois) ou mais os litigantes de má-fé, o juiz condenará cada um na


proporção de seu respectivo interesse na causa ou solidariamente aqueles que se coligaram para
lesar a parte contrária.

§ 2º Quando o valor da causa for irrisório ou inestimável, a multa poderá ser fixada em até 10
(dez) vezes o valor do salário-mínimo.

§ 3º O valor da indenização será fixado pelo juiz ou, caso não seja possível mensurá-lo,
liquidado por arbitramento ou pelo procedimento comum, nos próprios autos.

● Ata Notarial:

Ata: documento que traz o registro de algo


Notarial: trata-se de objeto de escrita; notas…
conceito: tipo de documento de instrumento público, por meio do qual um tabelião, por
solicitação de uma parte interessada, verifica e atesta a verdade de um fato ou declaração.
=> documento descritivo de algo; modo de existir de algo. Ex: passei com o carro em cima
de um buraco e rasgou a roda, quem é o culpado? O município. Tabelião vai até o local e
tira uma foto do buraco, ou seja descrevendo seu “modo de existir”.
Problema da ata notarial: o tabelião é formado em direito (exigência), ou seja, não têm
experiência mínima em tecnologia; deu um exemplo sobre o fake de mensagens no
whatsapp (o print é uma prova? Sim, mas só pode autor e réu na conversa, se tiver
terceiros não pode - art. 369 CPC)
Sistema tarifado: prevalece a prova que tem mais valor (no Brasil não é adotado)
Sistema de provas no Brasil: livre convicção motivada - art. 370, 371 CPC
Princípio da comunhão da prova: A prova é objeto de uma comunhão, é de todo mundo.
(Art. 371, CPC) - o juiz na hora de julgar junta todas as provas e forma sua convicção, ou
seja, possui liberdade e livre convicção motivada (pois, precisa explicar suas convicções)

Art. 384. A existência e o modo de existir de algum fato podem ser atestados ou documentados, a
requerimento do interessado, mediante ata lavrada por tabelião.

Parágrafo único. Dados representados por imagem ou som gravados em arquivos eletrônicos
poderão constar da ata notarial.
● Inspeção judicial:

auto circunstanciado - inspeção judicial - exemplo dado em sala sobre uma batida de carro
=> inspeção judicial pode ser de ofício ou requerimento (pode ser levado ao juiz ou ele
pode ir até o local).
=> juiz pode indeferir toda prova inútil.
=> juiz pode pedir exibição de documentos ou coisa

Art. 481. O juiz, de ofício ou a requerimento da parte, pode, em qualquer fase do processo,
inspecionar pessoas ou coisas, a fim de se esclarecer sobre fato que interesse à decisão da causa.

Art. 482. Ao realizar a inspeção, o juiz poderá ser assistido por um ou mais peritos.

Art. 483. O juiz irá ao local onde se encontre a pessoa ou a coisa quando:

I - julgar necessário para a melhor verificação ou interpretação dos fatos que deva observar;

II - a coisa não puder ser apresentada em juízo sem consideráveis despesas ou graves
dificuldades;

III - determinar a reconstituição dos fatos.

Parágrafo único. As partes têm sempre direito a assistir à inspeção, prestando esclarecimentos e
fazendo observações que considerem de interesse para a causa.

Art. 484. Concluída a diligência, o juiz mandará lavrar auto circunstanciado, mencionando nele tudo
quanto for útil ao julgamento da causa.

Parágrafo único. O auto poderá ser instruído com desenho, gráfico ou fotografia.

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