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DA AÇÃO PROBATÓRIA.
Não se busca valorar a prova, pois quem irá valorar será o juiz do novo processo
com os pedidos substanciais que serão realizados posteriormente.
III – para justificar a ação ou ainda fazer uma pessoa desistir do processo.
Reforça a premissa q o destinatário das provas não é o juiz.
Competência – - TERRITORIAL –
§2º local onde a prova será produzida ou domicílio do réu (aparentemente relativa).
Foro shopping – surge a visão tradicional que o autor tem o direito de escolher
qualquer um dos lugares.
Há dúvidas sobre isso – pois sempre que houver opção para a escolha da
competência, essa opção não pode ser abusiva – deve incidir a incidência do princípio
da boa-fé. O princípio veda abuso de direito. Qual o sentido de produzir uma perícia
sobre imóvel, em lugar diferente só porque que é o domicílio do réu.
Se for indiferente o local, como exemplo a quebra de sigilo bancário, ai não haverá
problema.
§5º. Justificação – Coleta e registro de prova testemunhal para servir como simples
documento, sem natureza contenciosa, processo administrativo, ou até mesmo
processo regular.
Ex: ações previdenciárias, servidor público para registrar algum fato relativo a sua vida
funcional.
PROCEDIMENTO.
Art. 382 –
§1º - a parte tem de citar aquele contra quem se deseja usar a prova no futuro. É
necessário trazer a outra parte em razão do contraditório. A lei permite que o juiz de
ofício determine a citação de outros que entenda que devam participar do processo. O
JUIZ CITA DE OFICIO, trata-se de intervenção por determinação judicial e independe
de requerimento do Autor. Se inexistente caráter contencioso – produção de prova
unilateral. O sujeito não quer usar contra ninguém é apenas para o autor.
§2º - O juiz não decide sobre a existência ou não de direito sobre o fato provado. Não
se dá valor a prova. O juiz se limita a dizer que a prova foi produzida regularmente
(esta será a sentença).
Como o resultado do processo é apenas a produção da prova sem valoração, há
uma sentença curiosa que não tem vencido e vencedor, a prova constituída é para todo
mundo.
É o translado de uma determinada prova produzida no processo “A”, a fim de que ela
auxilie na formação do convencimento do juiz no processo “B”.
Art. 372. O juiz poderá admitir a utilização de prova produzida em outro processo, atribuindo-lhe o valor
que considerar adequado, observado o contraditório.
Isso significa que a prova emprestada só pode ser deferida se a produção dos seus
efeitos for direcionada a quem participou da demanda em que ela foi produzida.
Prova emprestada em processo com segredo de Justiça. Somente será possível se for
em processo com as mesmas partes daquele em que foi produzida a prova. Terceiros
não poderão se utilizar da prova.
Desde que observado o devido processo legal, é possível a utilização de provas colhidas
em processo criminal como fundamento para reconhecer, no âmbito de ação de conhecimento no
juízo cível, a obrigação de reparação dos danos causados, ainda que a sentença penal
condenatória não tenha transitado em julgado. Com efeito, a utilização de provas colhidas no
processo criminal como fundamentação para condenação à reparação do dano causado não constitui
violação ao art. 935 do CC/2002 (1.525 do CC/16). Ademais, conforme o art. 63 do CPP, o trânsito em
julgado da sentença penal condenatória somente é pressuposto para a sua execução no juízo cível, não
sendo, portanto, impedimento para que o ofendido proponha ação de conhecimento com o fim de obter a
reparação dos danos causados, nos termos do art. 64 do CPP. AgRg no AREsp 24.940-RJ, Rel. Min.
Napoleão Nunes Maia Filho, julgado em 18/2/2014.