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- PRINCÍPIO DO CONTRADITÓRIO
Não pode haver decisão que prejudique a parte sem sua oitiva. O mesmo não
ocorre quando a sentença favorece a parte.
Juiz pode ampliar prazos processuais para atender ao contraditório (139, CPC).
Em alguns casos, quando o conhecimento prévio puder afetar a eficácia da
medida ou ainda, no caso de urgência, o contraditório pode ser efetivado em
momento posterior. Neste cenário se opera o contraditório diferido.
- PRINCÍPIO DA DEMANDA
É a vontade da parte que instaura o processo. Tem a ver com o direito de ação.
Decisão com base nos limites do pedido, sendo defeso pedido extra ou infra
petita.
Também não pode ocorrer decisão diversa do pedido, bem como condenar o
réu em quantia superior ao pedido.
- PRINCÍPIO DISPOSITIVO
Juiz julga a causa com base nas provas apresentadas; ele não pode requerer
diligências para produção de outras provas. NE PROCEDAT IUDEX EX
OFFICIO E NE EAT IUDEX ULTRA PETITAPARTIUM. Tal princípio vincula
duplamente o juiz aos fatos alegados, impedindo-o de decidir a causa com
base em fatos que as partes não tenham afirmado e o obriga a considerar a
situação de fato afirmada por todas as partes como verdadeiras.
Art. 93, IX, CF determinada que todas as decisões devem ser fundamentadas.
Os parâmetros sobre como deve ser a fundamentação estão no Art. 489, CPC.
- PRINCÍPIO DA PUBLICIDADE
O princípio foi adicionado ao artigo art. 5.º (inciso LXXVIII) em 2004 pela EC n.
45: “a todos, no âmbito judicial e administrativo, são assegurados a razoável
duração do processo e os meios que garantam a celeridade de sua
tramitação”.
“Toda pessoa terá o direito de ser ouvida, com as devidas garantias e dentro
de um prazo razoável, por um juiz ou Tribunal competente, independente e
imparcial, estabelecido anteriormente por lei, na apuração de qualquer
acusação penal formulada contra ela, ou na determinação de seus direitos e
obrigações de caráter civil, trabalhista, fiscal ou de qualquer outra natureza”.
JURISDIÇÃO
Não admite controle externo: As decisões jurisdicionais não podem ser revistas
por outro poder. Só o poder judiciário pode rever as suas decisões. O CNJ não
tem poder para rever decisões jurisdicionais; ele é órgão de controle e
fiscalização financeira e administrativa.
A jurisdição é inerte e só é ativada por provocação, pois isso evita que o juiz
tenha iniciativa e torne a coisa tendenciosa; torna a coisa imparcial e evita
conflito onde não existe. Há exceção, pois há jurisdição voluntária, como por
exemplo, a arrecadação de bens do ausente ( art 744).
Substitutiva: diz-se que o juiz substitui a vontade das parte em uma lide. Há
situação em que o juiz apenas homologa acordo. Neste caso não há
substituição. Ou na execução, quando ele apenas obriga o dever a saldar a
dívida.
Definitiva quer dizer que é imutável. Nem sempre as decisões são imutáveis.
- JURISDIÇÃO VOLUNTÁRIA
A jurisdição voluntária é jurisdição, pois ainda que consensual, pode haver lide.
“6. Uma vez que foram os próprios recorrentes, na ação anterior, que pediram
a alteração de seus nomes, com o objetivo de obter a nacionalidade
portuguesa e tiveram seu pedido atendido na integralidade, não podem, agora,
simplesmente pretender o restabelecimento do statu quo ante, alegando que
houve equívoco no pedido e que os custos de alteração de todos os seus
documentos são muito elevados. 7. Ainda que a ação de retificação de registro
civil se trate de um procedimento de jurisdição voluntária, em que não há lide,
partes e formação da coisa julgada material, permitir sucessivas alterações nos
registros públicos, de acordo com a conveniência das partes implica grave
insegurança”. (REsp 1412260/SP, Rel. Ministra Nancy Andrighi, Terceira
Turma, julgado em 15/05/2014, DJe 22/05/2014)
05/08/2022
AÇÃO
(i) no começo, se não houver provas, as condições serão analisadas com base
nas assertivas da inicial (essa parte foi adotada pelo CPC, que não prevê a
produção de provas no início do processo para demonstrar as condições);
17/08/2022