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PRINCÍPIOS Processuais
7 – Princípio do contraditório:
➔ Art. 5, inc. LV da CF e art. 7 do CPC
➔ Aos litigantes, em processo judicial ou administrativo, e aos acusados
em geral, são assegurados o contraditório e ampla defesa, com os
meios e recursos a ela inerentes
➔ Visão tradicional → binômio informação + possibilidade de reação
➔ Visão contemporânea → além da informação, da possibilidade de
reação, terá o direito de ser ouvido (dimensão substancial, garantindo a
participação das partes no processo)
8 – Princípio da vedação as decisões-surpresa:
➔ Art. 10 do CPC
➔ A alegação surpresa é quando as partes não podem se manifestar
(tendo prescrição, extinguindo o processo). O advogado precisa de
argumentos para afastar a prescrição e, dando às partes o direito de ser
ouvido, terá o contraditório
9 – Princípio da ampla defesa:
➔ Art. 5, inc. LV da CF
➔ É direito do réu de formular alegações, produzindo provas que sejam
capazes de influenciar na formação da convicção do juiz, ou seja, do réu
se defender, utilizando todos os modos possíveis
10 – Princípio da motivação das decisões judiciais:
➔ Art. 93, inc. IX e X da CF, art. 11 do CPC e art. 489, parágrafo. 1 do CPC
➔ O juiz deve expor as suas razões de decidir, enfrentando todas as
alegações trazidas pelas partes capazes de influir na decisão judicial, ou
seja, toda e qualquer decisão do juiz tem que ser fundamentada
11 – Princípio da publicidade:
➔ Art. 93, inc. IX e X da CF e art. 11 do CPC
➔ Os processos são públicos, todos aqueles que quiserem ter acesso ao
processo, o terão. No entanto, excepcionalmente, pode se restringir a
publicidade do processo se violar a privacidade ou interesse social,
podendo o processo ser limitado ao advogado e promotor (segredo de
justiça)
➔ Ex: art. 189 (os atos processuais são públicos, todavia tramitam em
segredo de justiça)
12 – Princípio da economia processual:
➔ Tem o objetivo de obter menos atividade judicial e mais resultados, a fim
de se evitar a repetição inútil de atos processuais
13 – Princípio da instrumentalidade das formas:
➔ As formas são meros instrumentos para o atingimento da finalidade
dentro do processo judicial, de modo que se houver o desrespeito a
forma, mas a finalidade for atingida, não será decretada nulidade
14 – Princípio dispositivo:
➔ Art. 2 do CPC
➔ O processo se inicia por iniciativa das partes, ou seja, aquele que se diz
titular do direito violado é quem deve colocar em movimento o aparato
do judiciário;
➔ O processo não inicia de ofício pelo juiz, depende de uma provocação
(petição inicial), assim, o juiz atua nos limites em que é provocado, não
podendo ir além, nem a quem e nem para fora do que é pedido para ele
➔ Sistema inquisitivo puro → o juiz inicia e impulsiona o processo
➔ Sistema dispositivo → depende da provocação das partes, produzindo
provas, para que o juiz tome a decisão
➔ Sistema misto com predominância do princípio dispositivo → o
processo se inicia por atuação das partes, o juiz não pode ter atuação
passiva, devendo ser ativo, determinando ônus da prova
15 – Princípio do impulso oficial:
➔ Uma vez instaurado um processo judicial, o processo se desenvolve por
iniciativa do juiz, independentemente de nova manifestação de vontade
das partes, ou seja, o juiz depende da provocação das partes apenas
para iniciar e definir os limites do processo
16 – Princípio da cooperação:
➔ Art. 6 do CPC
➔ Todos os sujeitos do processo devem cooperar entre si para que se
obtenha a solução do processo com efetividade em tempo razoável
➔ Partes → devem colaborar com o juiz, fornecendo provas e alegações
necessárias ao conhecimento do juiz sobre os fatos (juízo de
verossimilhança)
➔ Juiz → colabora com as partes a partir de três deveres:
➔ I - Esclarecimento (é o dever de esclarecer quanto às manifestações das
partes, ou seja, deve questionar quanto às partes obscuras,
esclarecendo as questões)
➔ II – Consulta (dimensão do contraditório, o juiz deve estabelecer um
diálogo com as partes, de modo que tenha mais subsídio para decidir as
questões)
➔ III – Prevenção (o juiz deve apontar para as partes possíveis nulidades,
possibilitando que as nulidades sejam corrigidas, eliminando obstáculos
que possam impedir a análise do mérito)
17 – Princípio da boa-fé e lealdade processual:
➔ Art. 5 do CPC
➔ O comportamento das partes e dos demais sujeitos dos processos
devem observar a boa-fé, impedindo que as partes pratiquem um
comportamento desleal
18 – Princípio da proibição de provas ilícitas