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2017

Princípios
Fundamentais do
Processo Civil (Acção
Declarativa e Acção
Executiva)

DIREITO PROCESSUAL CIVIL

YUMA M. PAULINO
YUMA PAULINO

YUMA PAULINO1

PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS DO PROCESSO CIVIL (ACÇÃO DECLARATIVA E ACÇÃO


EXECUTIVA)

LUBANGO, 2017

1
Estudante de Direito, no Instituto Superior Politécnico Independente/Lubango,
matriculado actualmente no 5º ano.

2
PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS DO PROCESSO CIVIL (ACÇÃO DECLARATIVA E ACÇÃO
EXECUTIVA)

DIREITO PROCESSUAL CIVIL

GENERALIDADES

Todos os princípios que iremos mencionar no desenrolar dos subsequentes textos, se


inserem na Disciplina de Direito Processual Civil, enquanto conjunto de princípios e de
normais jurídicas ordenadas e sistematizadas com o fundamento de regular o Processo
Civil.

O Processo Civil, se consubstancia numa sequencia ordenada de actos, tendentes a


resolução da relação material controvertida levada ao tribunal pelas partes.

3
YUMA PAULINO

No decurso deste escrito, iremos procurar demonstrar a essência dos Princípios do


Direito Processual Civil, em duas acepcções (Acção Declarativa2 e Acção Executiva3).

2
As Acções Declarativas, tem como ser de fundo, a declaração de existência ou
inexistência de um direito, com objetivo do simples reconhecimento do direito, da
prestação de um facto ou o reconhecimento para a autorização para criar uma mudança
na ordem jurídica existente.
As Acções Declarativas vêm reguladas, no artigo 4º, n. º 1 e 2 do Código de Processo Civil.
E elas podem ser:
a) De Simples Apreciação, que são as que visam obter unicamente a declaração de
existência ou inexistência de um direito ou de um facto.
b) As de Condenação, visam exigir a prestação de uma coisa ou de um facto,
pressupondo ou prevendo a violação de um direito.
c) As Constitutivas, visam autorizar uma mudança na ordem jurídica existente.
3
As Acções Executivas, são aquelas em que o autor requer as providencias adequadas à
reparação efectiva do direito violado. (Artigo 4.º n.º 3 do Código de Processo Civil).

4
PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS DO PROCESSO CIVIL (ACÇÃO DECLARATIVA E ACÇÃO
EXECUTIVA)

PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS DO DIREITO CIVIL

GENERALIDADES

Os princípios que serão enunciados aqui, não vêm expressamente detalhados na lei
processual, constituem parte da interpretação que a doutrina tem retirado das leis
processuais. Em muitos casos poderemos encontrar princípios que não mereceram um
acolhimento legal em sede da ordem positiva.

Em bastantes casos, será licito ou legitimo recorrer aos princípios do Direito Processual
Civil, quando a interpretação da norma, não parecer ser certo para a resolução do
problema processual.

5
YUMA PAULINO

PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS DO DIREITO PROCESSUAL CIVIL (ACÇÃO DECLARATIVA)

1. Princípio do Dispositivo

O Processo Civil, se consubstancia como um processo de partes, sendo o juiz um mero


arbitro, da relação jurídica processual. Por este facto, no Processo Civil, o processo fica à
disposição das partes, a elas cabe darem o inicio e determinarem o modo que se deve
seguir o processo4.
Com este princípio, se quer demonstrar que o impulso processual em Processo Civil,
depende das partes, o processo só deve iniciar por iniciativa das partes5. As partes é que
dão começo ao processo, e o mesmo não pode começar sem que as partes deem inicio6.

No cerne do Princípio do Dispositivo, é possível auferir as seguintes consequências:

1. Como já referenciamos, o processo só inicia, se for impulsionado pelas partes, e


este deve faze-lo mediante a apresentação da devida petição inicial7 ao tribunal
competente para conhecer da causa em litigio (Nullum judex sine actore);

4
Artigo 267.º do Código de Processo Civil.
5
Artigo 3.º do Código de Processo Civil.
6
Artigo 264.º do Código de Processo Civil.
7
A Petição Inicial, é o primeiro articulado, é o articulado que marca o inicio do processo.
Neste articulado, o autor, terá de identificar as partes, e o tribunal onde a Acção é
proposta, detalhar a forma do processo, expor as razões de facto e de direito, que
motivaram o autor, formular o pedido e declarar o valor da causa. Artigo 467.º do Código
de Processo Civil.

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PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS DO PROCESSO CIVIL (ACÇÃO DECLARATIVA E ACÇÃO
EXECUTIVA)

2. No Processo Civil, as partes têm a disponibilidade do processo, e o objecto do


processo é definido pelas partes. Não é licito ao juiz alterar o objecto da causa definido
pelas partes, nem julgar em objecto diverso do que as partes pediram;

3. Sendo o Processo Civil, um processo de partes, cabe as mesmas, o dever de


proporcionar o andamento ou a continuidade do processo;

4. No modelo Processual Civil, as partes têm a total disponibilidade do processo,


sendo que a elas são conferidos o poder e a faculdade de em qualquer altura do processo,
desistir, quando lhes aprouver, ou em alguns casos determinar o conteúdo da sentença
(Confessando do pedido, transacionando ou desistir do pedido);

5. O julgador ou aplicador do Direito, esta unicamente sujeito a apreciação dos


factos trazidos pelas partes, através da petição inicial e da contestação8 (Regra), o juiz
tem de se ater aos fundamentos de facto narrados pelas partes, não podendo julgar por
factos diferentes dos alegados pelas partes.

Trata-se de um princípio de capital importância para o processo de declaração, sendo


que o mesmo marca o inicio da relação jurídica processual (Instancia). Todos os outros
princípios dependem da sua existência. Não poderá existir relação jurídica alguma, se as

8
A Contestação, é um articulado de irrefutável importância para o Processo, sendo que
através da devida peça, o réu pode contradizer os factos trazidos anteriormente na
petição pelo autor. Trata-se de um articulado, que marca o contraditório em processo
civil. Artigo 486.º do Código de Processo Civil.

7
YUMA PAULINO

partes não manifestarem em tribunal o desejo de iniciarem um litigio civilizado mediante


a intervenção do tribunal.

O Princípio do Dispositivo, marca o ponto de partida do Processo Civil (Acção Declarativa),


todos os actos subsequentes têm de depender da existência do processo, que é marcado
com o Princípio do Dispositivo.

2. Princípio do Inquisitório ou da Investigação

O Princípio do Inquisitório, constitui uma limitação ao Princípio do dispositivo. Quando se


desertava sobre o Princípio do Dispositivo, fez-se referencia ao facto do processo estar a
inteira disponibilidade das partes, especificamente pelo facto de o julgador (Juiz), estar
dependente dos factos alegados pelas partes na petição inicial e na contestação (Regra)9.

O princípio em estudo, representa, uma excepção ao Princípio do Dispositivo.

Segundo, o Princípio do Inquisitório, é licito ao juiz, para além dos factos trazidos pelas
partes ao processo, fazer investigações autónomas e independentes de forma a melhor
apurar a verdade material dos factos em litigio, tudo isto para uma melhor resolução da
relação controvertida10.

Trata-se de um princípio, que reflete a justiça, não seria de tal forma, correcto que a
vontade das partes ultrapassasse, o princípio da justiça, que é um bem supremo no

9
Artigo 264.º, n. º 3 do Código de Processo Civil.
10
Artigo 266.º do Código de Processo Civil.

8
PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS DO PROCESSO CIVIL (ACÇÃO DECLARATIVA E ACÇÃO
EXECUTIVA)

sistema jurídico de qualquer Estado (Democrático). Este princípio vem consagrar poderes
de investigação aos juízes, de irem ao fundo na descoberta da real veracidade dos factos
que as partes trazem para o tribunal. Fazendo com que os tribunais, não sejam órgãos de
analise, mais sim também de investigação.

Atendendo a finalidade ultima do processo (A realização da paz e a boa administração da


justiça), este princípio ganha maior aplicabilidade, se atendermos que para lá da vontade
das partes em litigio, existe a vontade do tribunal em respeitar a paz e a administração
da justiça, que os leva a investigar de forma autónoma para o melhor apurar dos factos
trazidos ao tribunal.

Concluímos que, segundo, o Princípio do Inquisitório o juiz pode recorrer-se a


investigações autónomas, diferentes dos factos que as partes trazem a tribunal, de forma
a melhor apurar a justiça material, e melhor administrar a justiça.

3. Princípio da Auto-Responsabilidade das partes

Trata-se de um princípio, que se encontra bastante ligada ao Princípio do Dispositivo,


para boa parte da doutrina, é vista como uma consequência do Princípio do Dispositivo11.

11
Artigo 265.º do Código de Processo Civil.

9
YUMA PAULINO

Como foi possível perceber, através do Principio do Dispositivo, o processo não inicia de
forma oficiosa, é necessário a intervenção das partes para dar-se inicio ao processo. Desta
forma, segundo o princípio em analise, a responsabilidade dos factos relacionados com a
boa ou má condução do processo estão a cargo das partes, sendo que o processo só inicia
por iniciativa destas12.

A condução do processo esta a cargo das partes, e por este facto, a direção do processo
depende exclusivamente delas, salvo as situações em que a violação estiver a cargo do
juiz.

Por este facto as partes têm a livre faculdade de em qualquer momento da vida do
processo desistir, transacionar ou confessar do pedido.

4. Princípio da igualdade das partes

A expressão já é tendenciosa, na medida, em que demonstra uma posição de paridade


entre as partes no processo. A possibilidade de não existir favoritismo de tratamento das
partes no processo. Segundo a ideologia deste princípio, as partes (Autor e Réu), devem

12
Artigo 264.º, n. 2 do Código de Processo Civil.

10
PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS DO PROCESSO CIVIL (ACÇÃO DECLARATIVA E ACÇÃO
EXECUTIVA)

desde o princípio até o fim, ter os mesmos tratamentos e os mesmos mecanismos de


defesa, para a resolução da relação material controvertida13.

De harmonia com a protecção dos menos favorecidos economicamente, o legislador


procurou não só estabelecer igualdade jurídica, mais sim também igualdade pratica14.

A todos é garantido o acesso aos tribunais, independentemente da sua posição


económica, e do seu estatus social. Ninguém pode ser privado de ir ao tribunal, em sede
da resolução de um litigio.

Esta igualdade, resulta dos ditames constitucionais15. Evitando que em alguns casos se
fixe custas judiciais, excessivas, e que em alguns casos se dispense total ou parcialmente
o pagamento das taxas de justiça e o pagamento das custas, concedendo o patrocínio
judiciário aos necessitados, de forma a equalizar as partes no processo.

Segundo a norma constitucional,16 é possível, perceber que:

13
Artigo 3.º do Código de Processo Civil.
14
Artigo 29.º da Constituição da Republica de Angola., de 05 de fevereiro de 2010.
15
Artigo 23.º do Código de Processo Civil.
16 16
Artigo 29.º da Constituição da Republica de Angola., de 05 de fevereiro de 2010.

11
YUMA PAULINO

§ ‘‘A todos é assegurado o acesso ao direito e aos tribunais, para a defesa dos seus
direitos e interesses legítimos não podendo a justiça ser denegada por insuficiência de
meios económicos’’.

§ ‘‘Todos têm direito nos termos da constituição e da lei, à informação e consulta


jurídica e ao patrocínio judiciário e a fazer-se acompanhar de advogado perante qualquer
autoridade’’.

5. Principio do Contraditório17-18

Trata-se de um reflexo do princípio da igualdade das partes. Segundo este princípio as


partes detêm de uma pratica e teórica igualdade no processo.

Assim sendo, sendo o Processo Civil, um processo de partes, as mesmas gozam dos
semelhantes privilégios na relação jurídica controvertida. Portanto, se o autor, na petição
inicial19, narrar os factos (Causa de pedir), que sustentam o seu pedido, o réu, na
contestação20 terá o poder de contradizer os factos alegados pelo autor (A contestação
serve como um instrumento para contradizer a petição inicial), se o autor replicar21 a
contestação do réu, o réu poderá contradizer com a treplica22 (A treplica, serve de base

17
Artigo 3.º do Código de Processo Civil.
18
Artigo 174.º, n. º 1 da Constituição da República de Angola (vigente).
19
Artigo 467.º do Código de Processo Civil.
20
Artigo 486.º do Código de Processo Civil.
21
Artigo 502.º do Código de Processo Civil.
22
Artigo 502.º do código de Processo Civil.

12
PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS DO PROCESSO CIVIL (ACÇÃO DECLARATIVA E ACÇÃO
EXECUTIVA)

para contradizer a replica). Estes factos demostram o contraditório, e marcam uma


igualdade pratica no processo.

No Processo Civil, as partes, se encontram numa posição de igualdade, o contraditório, é


um princípio fundamental no Direito Processual Civil, sendo que confere as partes o
Direito de poderem contradizer os factos pelo qual não concordam.

A existência do legislador, criar este mecanismo paritário dentro da instancia23, consiste


em dar uma melhor administração da justiça. Sendo o julgador um arbitro, que para a
resolução do problema, deve se ater aos factos trazidos pelas partes (Regra), então é
certo que para uma decisão certa e sem incertezas, o julgador (Juiz), deve ouvir as duas
partes, não sendo licito ouvir uma sem que a outra tenha a oportunidade de contradizer
os factos anteriormente alegados.

A certeza e a segurança jurídica são ícones, fundamentais para o Direito, e devem na sua
integra ser respeitado. Por este facto, o principio do contraditório, para lá da existência
da justiça, deve-se ater aos princípios supremos da segurança e da certeza jurídica, a
convicção do juiz deve ser certa, e sem tremulas ou duvidas que possam comprometer a
existência deste principio.

6. Principio da Celeridade Processual e da Ponderação da Justiça

23
Relação Jurídica Processual.

13
YUMA PAULINO

Celeridade é sinonimo de (Rapidez), com este principio, o legislador (Angolano), queria


atribuir um valor eficaz ao processo. Para que a justiça se concretize de modo pleno, a
resolução deve ser a mais rápida possível, sem manobras dilatórias por parte do aplicador
do Direito.

As partes recorrem á tribunal, devido a seriedade dos tribunais, na aplicação do Direito e


na resolução das situações que se colocam a sua disposição (apreciação). Existe uma
necessidade por parte dos litigantes, que a situação material controvertida, se resolva
com maior rapidez. Isto também se deve ao facto de existirem causas (Acções), que a
celeridade é um instrumento mais do que necessário para a realização certa da justiça.

Vejamos, por exemplo:

Suponhamos que Yolanda Cápui (parte activa), venha numa Acção Declarativa, pedir ao
tribunal que condene Yannick Paulino (parte passiva), no pagamento das devidas
prestações de alimento ao filho Arthur. Prestações estas pedidas, num momento, em cujo
a realização das prestações, se consubstancia indispensáveis para a sobrevivência do filho
(Arthur).

Numa acção desta natureza, é mais do que evidente que a realização da justiça, deve ser
um facto célere, contanto que a demora do processo pode causar prejuízos
irreparáveis24.

24
Existe casos em que a demora da resolução do processo, pode custar a vida do
necessitado. Casos por exemplo, em que o menor necessita urgentemente de bens
alimentares para a sua subsistência.

14
PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS DO PROCESSO CIVIL (ACÇÃO DECLARATIVA E ACÇÃO
EXECUTIVA)

O Principio da Celeridade Processual, mais do um marco que vem consagrado pela norma
processual25, também é trazido pela Constituição Da Republica de Angola26-27 (05 de
fevereiro, 2010). Desta forma, sendo a constituição a norma máxima reguladora do
Direito, da existência dos Estados, afirmamos que a celeridade processual, trazida pela
norma processual (Código de Processo Civil), é um reflexo da celeridade trazida pela
Constituição.

Por este facto, a justiça deve ser administrada em tempos razoáveis, de forma a não por
em causa a certeza e a segurança jurídica. A celeridade não deve ser bastante acentuada
ao ponto de por em causa os valores supremo, da certeza e da segurança jurídica28.

A situação estrutural do quadro actual, tem evitado que este princípio se concretize em
Angola. A insuficiência de tribunais, a inexistência dos tribunais de relação, e o fraco
orçamento para os tribunais, têm condicionado a real celeridade do processo civil.
Situação que aos poucos vai se estabelecendo com o melhoramento da situação
económica e estrutural do nosso país.

25
Artigo 2.º do Código de Processo Civil.
26
Artigo 29.º, n. º 4 ‘‘Todos têm direito a que uma causa em que intervenham seja
objecto de decisão em prazo razoável e mediante processo equitativo’’.

27
Artigo 29º, nº 5 da Constituição da República de Angola
28
Artigo 153.º do Código de Processo Civil.

15
YUMA PAULINO

7. Principio da Verdade Material29

A verdade material (autentica), é a que deve ser a base para a decisão final do aplicador
do Direito. O juiz (regra), não deve procurar formas não autenticas como base da
sentença. Tem-se sempre procurar buscar a verdade material dos factos, de forma que a
justiça seja aplicada de forma certa e segura.

No desenvolvimento do processo, o aplicador do Direito, deve-se ater aos requisitos de


fundo e não a meros instrumentos de forma.

O tribunal deve considerar como provados (regra), os factos que na sua genuína
convicção se apresentam como puramente verdadeiros e certos, e não de acordo com
certas formalidades legalmente prescritas. Ressaltar que quando a lei, exige, para a
existência ou prova do facto jurídico qualquer formalidade especial, não pode esta ser
dispensada.

Para a busca da verdade dos factos probatórios, em variadíssimas situações a lei, exige
forma especial para que o aplicador do Direito se guie, outras vezes o legislador abre um
espaço (discricionário), para que o juiz use da sua consciência e do seu espirito de
sacerdote da justiça para buscar e descobrir a verdade.
8. Principio da Economia Processual

29
Artigo 655.º do Código de Processo Civil.

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PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS DO PROCESSO CIVIL (ACÇÃO DECLARATIVA E ACÇÃO
EXECUTIVA)

Segundo a razão de ser deste principio, procura-se uma maior extensão de actos
processais, com o mínimo de custos possíveis30. O processo é bastante extenso, desde o
inicio ao fim vários são os actos que se desenrolam no decurso do processo. Economizar
e sinonimo de (poupar)31, desta forma o que se quer com este principio é poupar o
máximo que se poder no processo. Isto é realizar muitos actos à menos custos. Daí, o
Princípio ser da Economia Processual.

Trata-se também de um principio consagrado na Constituição da Republica de Angola (05


de fevereiro, de 2010)32-33. Não vem consagrado de forma, expressa, mais o legislador,
consagrou o mesmo no texto constitucional. Para além da Constituição, também
mereceu acolhimento na lei processual (Código de Processo Civil). O que se pretende
com a essência deste principio, é evitar de todas as possíveis formas, que as partes se
deparem com gastos exorbitantes no decurso do processo. O principio surge como um
modo de minimizar os custos do processo, evitar que o tribunal não seja um órgão de
difícil acesso ou de difícil relação34. Muitos são os actos em que a própria lei processual
(Código de Processo Civil), vem consagrar a oportunidade de as partes, minimizarem os
custos do processo independente do volume de actos que as partes pratiquem35.

30
Artigo 137.º do Código de Processo Civil.
31
Artigo 138, º do Código de Processo Civil.
32
Artigo 174.º, n. º 5 da Constituição da República de Angola.
33
Artigo 29.º, n. º 1 da Constituição da República de Angola.
34
Artigo 342.º do Código de Processo Civil.
35
Artigo 30.º do Código de Processo Civil.

17
YUMA PAULINO

9. Principio da Submissão do Processo a Limites Impostos pelo Direito Substantivo36-


37

Este princípio é uma consequência da natureza instrumental do processo civil, o qual o


processo civil, enquanto ramo adjectivo, esta sujeito as limitações decorrentes do Direito
Substantivo.

O processo, não deve seguir tão somente por assuntos de natureza processual ou
adjectivos. A condução do processo em nada pode violar a norma substantiva, sob pena
de nulidade de todo o processo, existe uma submissão do processo as normas impostas
pelo Direito Substantivo.

10. Principio da Legalidade dos Tramites Processuais38-39

Os tramites processuais, não devem ser fixados de forma arbitraria, é necessário que os
mesmos seguem formalidades legais, a lei deve ser a base para a tramitação processual40.

Os tramites pelo qual o processo deve percorrer, são definidos por lei, e não de forma
discricionário pelo aplicador do direito. O Juiz diante do processo, se afirma como um

36
Artigo 299.º do Código de Processo Civil.
37
Artigo 485.º alínea C do Código de Processo Civil.
38
O processo que ocorre perante os tribunais arbitrais, constituem uma das excepções
deste princípio.
39
Artigo 1.º do Código de Processo Civil.
40
Artigo 174.º da Constituição da República de Angola.

18
PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS DO PROCESSO CIVIL (ACÇÃO DECLARATIVA E ACÇÃO
EXECUTIVA)

arbitro, seguidor das normas pré-definidas pelo direito, facto pelo qual, associa o nosso
processo ao regime da legalidade.

Vezes existe, que a lei, tendo em conta a natureza do processo, da ao juiz poderes largos
(extensos), para decidir, ou andar por caminhos diferentes dos descritos especificamente
na lei.

BREVIÁRIO – ELUCIDAÇÃO GENÉRICA DOS PRINCÍPIOS DO DIREITO PROCESSUAL CIVIL


(ACÇÃO DECLARATIVA)

19
YUMA PAULINO

Para melhor explicar os princípios fundamentais do Direito Processual Civil (Acção


Declarativa), é necessário, que se siga três ideias fundamentais:

1. Natureza instrumental: O Direito Processual Civil (Acção Declarativa), esta


subordinado (regra), aos fundamentos do Direito Substantivo. Segundo a natureza
instrumental, o Direito Processual Civil, explicado pelos seus princípios, esta obediente
ao Direito Substantivo.

2. O objecto imediato: O Processo Civil (Acção Declarativa), tem como intento a


resolução dos conflitos que interessam aos privados. Os interesses privados, constituem
o objecto do Direito Privado.

3. O fim ultimo: A prossecução da segurança jurídica e da paz social, constituem-se


como fins do processo, tendo em conta a justiça e a certeza do trafego jurídico.

PRINCÍPIOS DO DIREITO CIVIL (ACÇÃO EXECUTIVA)

Muito dos princípios do Direito Civil (Acção Executiva), são semelhantes, aos
mencionados na Açção Declarativa. Quando narrarmos sobre os mesmos, procuraremos,
20
PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS DO PROCESSO CIVIL (ACÇÃO DECLARATIVA E ACÇÃO
EXECUTIVA)

falar de forma breve, mencionando apenas os pontos particulares que o princípio


apresenta na Ação Executiva, sem mencionar, os traços gerais, porque estes, já foram
mencionados quando dissertávamos sobre os Princípios da Acção Declarativa.

1. Princípio do Dispositivo

O Principio do Dispositivo, se desdobra da mesma forma, que se desenrola na Acção


Declarativa, mas apresenta alguns caracters específicos.

Sendo o titulo executivo, um documento indispensável, e essencialíssimo para dar inicio


a uma execução. Segundo o Principio do Dispositivo, o Credor que goza de um titulo
executivo de qualquer natureza, goza da faculdade de recorrer ou não á tribunal, para
pedir a resolução de uma causa41.

Assim também, o processo só inicia por iniciativa das partes, o julgador ou aplicador do
Direito, não tem iniciativa processual42, isto é iniciativa de dar inicio a uma acção judicial
(Civil)43. No Processo Civil, em homenagem ao principio da subordinação do processo aos
limites interposto pelo Direito Substantivo, devemos afirmar que, o recorrente não
dispõem de toda vida, para intentar a desejada acção que possivelmente levará a
ressarcibilidade do seu Direito. O credor esta sujeito a prazos, trazidos pelo Direito

41
Artigo 3.º do Código de Processo Civil.
42
Artigo 264.º do Código de Processo Civil
43
Artigo 267.º do Código de Processo Civil.

21
YUMA PAULINO

Substantivo, assim sendo, se depois de 20 anos (regra)44, o credor não intentar a devida
acção, terá o desgosto de ver a sua obrigação civil45, á passar para uma mera obrigação
natural46, que não é exigivel judicialmente, a sua realização fica dependente da vontade
do devedor, que pode não fazer se assim o convier.

2. Principio do Contraditório47

O contraditório, é um dos Princípios fundamentais do Processo, todos as partes devem


ter a oportunidade de contradizer os factos apresentados pela outra parte, isto de forma
a validar a justiça processual, e para facilitar o juiz na aplicação do Direito. Quando numa
relação jurídica processual (instancia), uma das partes, não tenha a faculdade de opor
aos factos trazidos pela outra parte, o processo torna-se injusto, ou podemos afirmar que
existe uma injustiça processual.

Muitos autores, narram no sentido de afirmar que na Execução, não existe o


contraditório, o certo é que este facto não é verdadeiro, existe sim, contraditório no
processo. Independentemente de não ser de forma directa nas fases do processo
(Requerimento Inicial, Venda e Pagamentos). O certo, é que mesmo não sendo uma das
fazes, o legislador consagrou o embargo48, e o recurso de Agravo49 do despacho que

44
Artigo 309.º do Código de Processo Civil.
45
Artigo 817.º do Código de Processo Civil.
46
Artigo 402.º do Código Civil.
47
Artigo 812.º do Código de Processo Civil.
48
Artigos 813.º e 817.º do Código de Processo Civil.
49
Artigo 733.º do Código de Processo Civil.

22
PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS DO PROCESSO CIVIL (ACÇÃO DECLARATIVA E ACÇÃO
EXECUTIVA)

ordena a citação, tudo isto para dar a outra parte, o direito de opor-se aos argumentos
trazidos pela outra parte.

O certo é que, na execução, por se tratar de um processo, onde o credor tem um titulo
executivo, que em (regra), é irrefutável, concede ao credor, direitos de causar mudanças
na ordem jurídica, por se tratar de um documento que em regra é verdadeiro. Por este
facto, o legislador, não abrangeu as liberdades do contraditório, encurtando as
modalidades que o devedor tem para contradizer os factos trazidos no requerimento
inicial (credor).

3. Principio do Inquisitório50-51

Na Execução, o juiz não esta unicamente vinculado aos factos trazidos pelas partes, pode
ir além dos factos trazidos pelas partes, inquerindo oficiosamente para apurar a verdade
material. Assim sendo, a regra é que o juiz deve estar vinculado aos factos trazidos pelas
partes. De forma excepcional, o juiz pode ex oficio investigar além, para o melhor
descobrimento da verdade. Desta forma, o juiz tem a prerrogativa de ordenar novas
diligencias de forma a um melhor apuramento da verdade.

4. Principio da Auto-Responsabilidade das partes

50
Artigo 263.º, n. º 3 do Código de Processo Civil
51
Artigo 266.º do Código de Processo Civil.

23
YUMA PAULINO

O Processo Civil, é um processo de partes, desta forma, a condução de todo o processo


esta a cargo das partes. Assim sendo, as partes, definem o nascimento da instancia, a sua
continuidade e todos os actos para que o juiz profira uma verdadeira sentença (mérito
ou forma).

Especificamente, deste a interposição do requerimento do Requerimento Inicial, até o


termo do processo cabe essencialmente (regra), ao Exequente. Mesmo nos casos em o
Executado, não tenha pagado nem nomeado bens a penhora, esta responsabilidade
caberá ao Exequente (será devolvido a faculdade de nomeação ao Exequente)52.

5. Principio da Igualdade

A igualdade é dos princípios fundamentais do Processo Executivo. A sua importância


releva-se ao facto de ser um principio que vem consagrado em primeira mão na Lei
constitucional (1975), permaneceu intacto, com os processos de revisões (1991, 1992), e
na Constituição (05, Fev, 2010).

A Igualdade processual, trazida na Acção Executiva, é um espelho da justiça, sendo que


todos devem ser tratados de forma igual. O processo Executivo, pela sua complexidade e
suas modalidades, a igualdade de que se fala é mas substancial do que processual. Assim
sendo, o exercício das faculdades é paritário, o uso das disposições dos meios de defesa
é paritário, bem como as modalidades sancionatórias.

52
Artigo 836.º do código de Processo Civil.

24
PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS DO PROCESSO CIVIL (ACÇÃO DECLARATIVA E ACÇÃO
EXECUTIVA)

6. Principio da Judicialidade

A expressão já nos é tendencial, este principio, ganha esta nomenclatura, devido ao facto
de o Processo Executiva, ser levado acabo exclusivamente pelo poder judicial da
organização do Estado. Ou seja, na classificação dos Órgãos do Estado (legislativo,
executiva e judicial), o Processo Executivo é levado a acabo pelo tribunal, e tão só deve
ser resolvida questões de natureza jurídica processual executiva pelos tribunais. Sendo o
tribunal, um órgão inserido na estrutura judicial do poder do Estado.

Os tribunais arbitrais, não têm competência executiva, facto pelo qual, os problemas de
natureza jurídica processual executiva, só devem ser resolvidos pelos tribunais judiciais e
nenhum órgão mais fora desta categoria. Facto contrario, se revela no processo
declarativo, onde os tribunais arbitras também têm competências.

Assim sendo, o requerimento inicial ou executivo é apresentado a um juiz, que terá as


devidas competências para ordenar nos termos legais a citação do executado, para
responder ao processo. Em Portugal, este principio não é absoluto, devido a figura do
solicitador de execução (órgão que não pertence a estrutura judicial), isto porque, esta
sujeito a regras especificas, distintas das do sistema judicial.

7. Principio da Coisificação53

53
Consultar, do Artigo 202.º à 211.º do Código Civil.

25
YUMA PAULINO

Este principio, em mais fundamentos Substanciais, do que processuais54. Trata-se de um


principio que vem ressalvar a importância do objecto da penhora. No imo deste principio
(da coisificação), a penhora deve incidir sobre uma coisa. Devem ser penhoradas, coisas.

O importante a ressalvar, é, que tipo de coisa, devem ser penhoradas?

Muitas respostas, surgem em torno desta pergunta. No nosso entender, concluímos que
a penhora incide sobre coisas em sentido jurídico. Assim sendo o entendimento que
devemos ter de coisas, quando se estiver a falar de princípios de Direito Processual, é o
mesmo que o código civil, traz, no seu artigo 202º. Sendo coisas, tudo que pode ser
objecto de relações jurídicas. Trata-se de coisas, susceptiveis de apropriação individual
ou colectiva.

A doutrina, tem dividido as coisas, oferecendo o seguinte entendimento:

As coisas podem ser - físicas ou corpóreas e coisas incorpóreas. Desta forma, podemos
ressaltar que para além da penhora de coisas, a penhora, também pode incidir sobre
direitos.

8. Principio do seguimento55

Trata-se de um principio extensivo dos Direitos Reais, que o Direito Processual Civil
(Acção Executiva), herdou. Segundo este principio, o credor que goza de uma garantia
real sobre um determinado bem (coisa), tem o direito de seguimento (seguir), a coisa

54
Artigos 838.º, 848.º e 856.º do Código de processo Civil.
55
Artigo 864.º do Código de Processo Civil.

26
PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS DO PROCESSO CIVIL (ACÇÃO DECLARATIVA E ACÇÃO
EXECUTIVA)

onde quer que ela vá e ser pagas após a venda (característica da sequela). O aplicador do
direito, tem a obrigação de dar a conhecer ao credor que goza de garantia real, sobre a
apreensão do bem e convocar o mesmo para que possa confirmar ou negar o credito.

9. Principio da prioridade cronológica56-57

Trata-se de um principio, com particulidades duvidosas de aplicação no nosso


ordenamento jurídico. Desta forma procuraremos rebatar os traços que têm
aplicabilidade na nossa ordem jurídica.

Trata-se de um principio que já era mencionado pelos latinos, se seguirmos o


entendimento do brocardo priori in tempore potior in júri, desta forma, um dos princípios
base para os romanos, era a antiguidade do credito. Assim sendo a antiguidade do
credito, levava com que alguns credores fossem pagos com prioridade. Ficando
ressalvado, os casos em que existirem titulares de privilégios creditórios ou quando
estivermos diante da figura do direito de retenção.

10. Principio da proporcionalidade58-59

56
Artigo 733.º do Código Civil
57
Artigo 754.º do Código Civil.
58
Artigo 833.º do Código de Processo Civil.
59
Artigo 835.º do Código de Processo Civil.

27
YUMA PAULINO

Constitui um importante principio da execução, por ser exclusivo desta área do processo
civil. Segundo este principio deve existir uma proporcionalidade entre os bens
penhorados e o valor das custas e da divida. A certeza e a segurança jurídica, constituem
marcos importantíssimos na vida do Direito, por este facto, é, mas do que necessário que
o tribunal ao aplicar o direito, o faça com respeito as estruturas do Estado. O Processo
Executivo deve respeitar os limites da divida.

O valor dos bens penhorados em via de regra, nunca devem ser superiores ao valor das
custas e das dividas. Deve existir uma real proporção entre os bens, de forma a não
prejudicar o executado, o executado, não pode pagar mais do que deve. Trata-se do valor
dos bens, que em regra não deve estar além, nem aquém das custas e da divida.

Nem sempre este principio permanece com a sua ideologia natural, algumas vezes o
mesmo irá sofrer desvios ou excepções.

Podemos destacar como as situações excepcionais, as seguintes:

1. Sempre que sobre o bem penhorado, incida uma garantia real, a


proporcionalidade, irá sofrer um desvio, sendo que nestes casos independentemente do
valor do bem, o mesmo será vendido e retirado a parte que caberá as custas a divida, o
restante é devolvido ao executado. Quando existe garantia real, a penhora começa
independentemente de nomeação pelo bem sobre qual incide uma garantia real. Caso o
executado, não querer a venda do referido bem sobre qual incide uma garantia real,
deverá efectuar o pagamento das obrigações devidas, e extinguir a obrigação
anteriormente vinculado.

28
PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS DO PROCESSO CIVIL (ACÇÃO DECLARATIVA E ACÇÃO
EXECUTIVA)

2. A segunda situação que se apresenta, se dá nos casos em que o executado tenha


apenas um único bem, ou seja o bem nomeado é o único pertence do executado, nestes
casos independentemente do valor, o mesmo tem de ser nomeado e vendido. Caso for
superior, servirá para pagar as custas e a divida, e o restante será devolvido ao executado.
Caso o valor for aquém, em primeiro se pagará as custas e caso restar paga-se
parcialmente o exequente. Ficando o mesmo (exequente), dependente da existência de
mais bens do executado, para o preenchimento total da obrigação.

11. principio da Patrimonialidade

Este principio ganha relevância no Processo Civil Executivo, porque a penhora deve incidir
sobre um bem e logo a execução deve incidir sobre o património do devedor e não sobre
a pessoa do devedor. Em sede de uma relação obrigacional, quem deve responder pelas
obrigações anteriores contraídas é o património do devedor e não a pessoa do próprio
devedor. Anteriormente no império romano, em sede do não cumprimento voluntario
do vinculo obrigacional, respondia o corpo do devedor, na qual poderia ser morto,
vendido e muitas das vezes reduzido a escravo. Situação completamente diferente, se
mostra nas scociedades actuais, que em se do não cumprimento voluntario da obrigação
responde o património do devedor.

Este principio, irá incidir sobre situações jurídicas passiveis de avaliação pecuniária. Muita
das vezes, o mesmo poderá recair sobre bens não passiveis de avaliação pecuniária, isto

29
YUMA PAULINO

quando se estiver diante das acções executivas para entrega de coisa certa60, nestes
casos, a execução poderá incidir sobre bens ou coisas não coisificáveis.

60
Do artigo 928.º à 932.º Do Código de Processo Civil.

30
PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS DO PROCESSO CIVIL (ACÇÃO DECLARATIVA E ACÇÃO
EXECUTIVA)

Quem lê um livro, nunca mais é a mesma pessoa


Quem escreve um texto, nunca mais será o mesmo

Sumário

PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS DO PROCESSO CIVIL (ACÇÃO DECLARATIVA E ACÇÃO


EXECUTIVA) ........................................................................................................................... 2
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YUMA PAULINO

DIREITO PROCESSUAL CIVIL ................................................................................................... 3


GENERALIDADES....................................................................................................................... 3
PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS DO DIREITO CIVIL ..................................................................... 5
GENERALIDADES....................................................................................................................... 5
PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS DO DIREITO PROCESSUAL CIVIL (ACÇÃO DECLARATIVA) ........... 6
1. PRINCÍPIO DO DISPOSITIVO .................................................................................................... 6
2. PRINCÍPIO DO INQUISITÓRIO OU DA INVESTIGAÇÃO ..................................................................... 8
3. PRINCÍPIO DA AUTO-RESPONSABILIDADE DAS PARTES.................................................................. 9
4. PRINCÍPIO DA IGUALDADE DAS PARTES .................................................................................... 10
5. PRINCIPIO DO CONTRADITÓRIO-............................................................................................ 12
6. PRINCIPIO DA CELERIDADE PROCESSUAL E DA PONDERAÇÃO DA JUSTIÇA ...................................... 13
7. PRINCIPIO DA VERDADE MATERIAL ........................................................................................ 16
8. PRINCIPIO DA ECONOMIA PROCESSUAL .................................................................................. 16
9. PRINCIPIO DA SUBMISSÃO DO PROCESSO A LIMITES IMPOSTOS PELO DIREITO SUBSTANTIVO- ........... 18
10. PRINCIPIO DA LEGALIDADE DOS TRAMITES PROCESSUAIS- ...................................................... 18
BREVIÁRIO – ELUCIDAÇÃO GENÉRICA DOS PRINCÍPIOS DO DIREITO PROCESSUAL CIVIL
(ACÇÃO DECLARATIVA)........................................................................................................ 19
1. NATUREZA INSTRUMENTAL: ................................................................................................. 20
2. O OBJECTO IMEDIATO: ........................................................................................................ 20
3. O FIM ULTIMO: .................................................................................................................. 20
PRINCÍPIOS DO DIREITO CIVIL (ACÇÃO EXECUTIVA) ............................................................. 20
1. PRINCÍPIO DO DISPOSITIVO .................................................................................................. 21
2. PRINCIPIO DO CONTRADITÓRIO ............................................................................................. 22
3. PRINCIPIO DO INQUISITÓRIO- ............................................................................................... 23
4. PRINCIPIO DA AUTO-RESPONSABILIDADE DAS PARTES................................................................ 23
5. PRINCIPIO DA IGUALDADE .................................................................................................... 24
6. PRINCIPIO DA JUDICIALIDADE ................................................................................................ 25
7. PRINCIPIO DA COISIFICAÇÃO ................................................................................................. 25
8. PRINCIPIO DO SEGUIMENTO ................................................................................................. 26
9. PRINCIPIO DA PRIORIDADE CRONOLÓGICA- .............................................................................. 27
10. PRINCIPIO DA PROPORCIONALIDADE- ................................................................................. 27
11. PRINCIPIO DA PATRIMONIALIDADE ..................................................................................... 29

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