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DA AÇÃO
CONCEITO DE AÇÃO:
TEORIAS DE AÇÃO:
- Teoria emanetista: é aquela em que o autor exercia seu direito de ação, mesmo que com
processo extinto sem resolução do mérito, nesta teoria se confundi o direito processual
com o direito material.
-Teoria concretista: é aquela em que o autor só exerce o seu direito de ação quando a
ação fosse julgada procedente, ou seja, enquanto não houvesse a procedência da ação o
autor poderia repropor quantas vezes for necessária.
-Teoria eclética: esta teoria é adotada pelo nosso ordenamento jurídico, significa dizer que
o autor somente pode exercer o direito de ação quando preencher as condições de ação
necessárias: parte legitima, interesse de agir, possibilidade jurídica do pedido. Se não
houver as pré-condições da ação, o autor não exerce o seu direito de ação, podendo
repropor.
EXTINÇÃO DO PROCESSO
-Sem resolução do mérito art 267 CPC – não houve a sentença, o processo foi extinto sem
“entrar no mérito”.
-Com resolução do métiro art 269 CPC – salvo engano, é quando há sentença julgando
“improcedência do pedido”.
DEVERES GERAIS DAS PARTES
As partes tem por força de lei deveres a serem cumpridos os quais estão previstos no art
14 CPC, devem agir com urbanidade, não podem empregar expressões injuriosas
conforme art 15 CPC. Aquele que descumprir seus deveres será tido como litigante de má-
fé, devendo pagar uma multa de 1% e ainda eventualmente perdas e danos art 18 CPC.
A lei veda substituição das partes no curso do processo, exceto se houver a autorização
expressa ou nos casos previstos em lei, conforme art 42 CPC.
a) ALIENAÇÃO DA COISA: (não substitui) ainda que haja alienação da coisa não
haverá a substituição das partes, a ação prosseguirá regularmente em relação ao
réu alienante. Havendo julgamento procedente da ação, os efeitos da sentença
alcançará a coisa em poder de quem quer que esteja o bem do comprador,
conforme art 45 parágrafo 3º CPC.
b) MORTE DAS PARTES: na hipótese de morte de qualquer uma das partes, dar-se-á
substituição pelo seu espolio, nos termos do art 43 CPC.
LITISCONSÓRCIO
- ESPÉCIES:
a) FACULTATIVO: é aquele em que a lei autoriza a formação, fica a critério das partes.
DA ASSISTÊNCIA
- Pendendo uma causa entre duas ou mais pessoas, o terceiro, que tiver interesse jurídico
em que a sentença seja favorável a uma delas, poderá intervir no processo para assisti-la.
ELEMENTOS DE AÇÃO
CONDIÇOES DA AÇÃO
- Legitimidade: segundo o artigo 6º do CPC, o autor deve ser o titular da situação jurídica
afirmada em juízo e a outra parte legítima no processo, o réu, é preciso que haja relação
de sujeição à pretensão do autor, art. 3º do CPC, "para propor ou contestar uma ação é
necessário ter interesse e legitimidade". Assim, somente os titulares da relação jurídica de
direito material deduzida em juízo é que podem demandar.
- Interesse: O CPC brasileiro determina, em seu art. 3° que "para propor ou contestar ação
é necessário ter interesse e legitimidade".
- Ação Executiva: é aquela em que o autor munido de um titulo executivo extra-judicial, vai
em busca da satisfação do seu direito, sob pena do juiz adotar medidas coercitivas para a
obtenção do resultado prático.
* Ação de execução por quantia certa, ação de execução de dar, ação de execução de
fazer e não fazer etc.
- Ação cautelar: é aquela que visa assegurar a eficácia de um direito, que por força do
tempo ocorre-se o risco de perecer, entretanto, o autor deve demonstrar dois requisitos “
fumus iuris civilis” (fumaça do bom direito), “periculum in mora” (perigo da demora).