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DIREITO PROCESSUAL

CIVIL I
PRINCÍPIOS PROCESSUAIS CONSTITUCIONAIS
PRINCÍPIOS PROCESSUAIS CONSTITUCIONAIS

SÃO MANDAMENTOS NUCLEARES DE UM SISTEMA (ALICERCE)

• PRINCIPIO DO DEVIDO PROCESSO LEGAL


• PRINCIPIO DA ISONOMIA
• PRINCIPIO DO CONTRADITORIO E DA AMPLA DEFESA
• PRINCIPIO DO JUIZ NATURAL
• PRINCIPIO DA INAFASTABILIDADE DA JURISDIÇÃO
• PRINCIPIO DO DUPLO GRAU DE JURISDIÇÃO
• PRINCIPIO DA IMPARCIALIDADE DO JUIZ
• PRINCIPIO DA MOTIVAÇÃO DAS DECISÕES
• PRINCIPIO DA PUBLICIDADE DOS ATOS PROCESSUAIS
• ENTRE OUTROS
DEVIDO PROCESSO LEGAL

• ART 5º, LIV, CF : LIV - ninguém será privado da liberdade ou de seus bens sem
o devido processo legal
• É UM PRINCÍPIO IMPLÍCITO NO CPC
• É UM SUPRAPRINCÍPIO (BASE DE TODOS OS DEMAIS PRINCÍPIOS
PROCESSUAIS)
• É GERADOR DE OUTROS PRINCÍPIOS
• INCIDINDO SOBRE TODA E QUALQUER ATUAÇÃO DO ESTADO
VERTENTES DO DEVIDO PROCESSO LEGAL

• DEVIDO PROCESSO LEGAL SUBSTANCIAL


• É A APLICAÇÃO SEGUNDO OS PRINCIPIOS DA RAZOABILIDADE E DA
PROPORCIONALIDADE

• DEVIDO PROCESSO LEGAL JUDICIAL


O PROCESSO DEVE SE DESENVOLVER SEGUINDO RIGOROSAMENTE OS DITAMES
DA LEI

• RAZOABILIDADE
O PRINCIPIO DA RAZOABILIDADE OTIMIZA O PRINCIPIO DA IGUALDADE,
PERMITINDO QUE AS DECISÕES SEJAM COERENTES, JUSTAS, RACIONAIS E
RAZOÁVEIS
• PROPORCIONALIDADE

Exige a relação de causalidade entre meio e fim, de forma que, adotando-se o meio,
chega-se ao fim.
atua como um instrumento para determinar que as circunstâncias de fato devam ser
consideradas com a presunção de estarem dentro da normalidade, ou para expressar que
a aplicabilidade de regra geral depende do enquadramento do caso concreto
PRINCIPIO DA INAFASTABILIDADE DA
JURISDIÇÃO

• PRINCÍPIO INERENTE A JURISDIÇÃO


• Art. 3º Não se excluirá da apreciação jurisdicional ameaça ou lesão a direito.
• O órgão jurisdicional constitucionalmente investido de jurisdição, uma vez
provocado, não pode delegar ou recusar-se a exercer a função de dirimir os
litígios.
• Garantia de Acesso ao Poder Judiciário
PRINCIPIO DA ISONOMIA
• Relaciona-se à ideia de processo justo, no qual seja dispensado às partes e
procuradores idêntico tratamento, para que tenham iguais oportunidades de
fazer valer suas alegações em juízo. Art. 5, Caput, CF.
• Esse princípio foi positivado pela legislação infraconstitucional, que
expressamente assegura às partes a paridade de tratamento no curso do
processo. “Art. 7º É assegurada às partes paridade de tratamento em relação
ao exercício de direitos e faculdades processuais, aos meios de defesa, aos
ônus, aos deveres e à aplicação de sanções processuais, competindo ao juiz
zelar pelo efetivo contraditório.
PRINCÍPIO DO CONTRADITÓRIO

• Um dos mais importantes derivados do devido processo legal


• Art.5, LV - aos litigantes, em processo judicial ou administrativo, e aos
acusados em geral são assegurados o contraditório e ampla defesa, com os
meios e recursos a ela inerentes;
• Em um sentido formal, é o direito de participar do processo, de ser ouvido.
Mas essa participação há de ser efetiva, capaz de influenciar o
convencimento do magistrado.
MITIGAÇÃO DO CONTRADITÓRIO

• Hipóteses em que o juiz julgará liminarmente improcedente o pedido


formulado na petição inicial – quando o pedido contraria os precedentes
indicados nos incisos do dispositivo ou tenha ocorrido a decadência ou
prescrição (art. 332, CPC)
• Tutelas provisórias
PRINCIPIO DA AMPLA DEFESA
• Corresponde à dimensão substancial do contraditório.
• O direito de participar efetivamente na formação do convencimento do
julgador ou, em outras palavras, o acesso “aos meios e elementos totais de
alegações e provas no tempo processual oportunizado na lei”
• o direito da parte de impugnar o que não lhe é afeito (alegações, documentos,
fundamentações) e de reagir aos atos que lhe são desfavoráveis – reage-se à
petição inicial, contestando; reage ao alegado na contestação, replicando;
reage-se à sentença, recorrendo.
PRINCIPIO DA PUBLICIDADE DOS ATOS
PROCESSUAIS

• Os atos processuais, inclusive os de cunho decisório, hão de ser públicos,


divulgados oficialmente. A garantia aplica-se aos processos judiciais e
administrativos (art. 93, IX e X, da CF/1988) e visa “permitir o controle da
opinião pública sobre os serviços da justiça, máxime sobre o poder de que foi
investido o juiz”
• Exceção: defesa da intimidade ou o interesse social (art.189,CPC)
PRINCIPIO DA IMPARCIALIDADE DO JUIZ

• Para ser legítimo o exercício da jurisdição, é imprescindível que os agentes


que, em nome do Estado, exercem atividades inerentes à jurisdição (juiz,
escrivão e oficial de justiça, por exemplo) atuem com imparcialidade
• Suspeição e Impedimento (art 144 ao 148 cpc)
PRINCIPIO DO JUÍZO NATURAL

• Diz respeito a proibição de juízo ou tribunal de exceção (art. 5º, XXXVII) e


respeito absoluto às regras objetivas de determinação de competência (art. 5º,
LIII).
• As justiças especializadas não podem ser tratadas como exceção a este
princípio, pois estão devidamente constituídas e organizadas pela própria
Constituição Federal e leis de organização judiciária
PRINCIPIO DO DUPLO GRAU DE JURISDIÇÃO

• Traz a possibilidade assegurada às partes de submeterem matéria já apreciada


e decidida pelo juízo originário a novo julgamento por órgão
hierarquicamente superior.
• Infraconstitucional e supralegal
PRINCÍPIO DA MOTIVAÇÃO DAS DECISÕES

• ART.93, IX, CF
• TODAS AS DECISÕES SERÃO FUNDAMENTADAS, SOB PENA DE NULIDADE
• VISA O CONTROLE DAS DECISÕES
• EFETIVO EXERCÍCIO DO CONTRADITORIO
• PUBLICIDADE + FUNDAMENTAÇÃO
• OPOR EMBARGOS (OMISSÃO, OBSCURIDADE, CONTRADIÇÃO OU ERRO
MATERIAL)
• ART. 489, PRESUNÇÃO DE OMISSÃO DE FUNDAMENTAÇÃO
PRINCIPIO DO ESTÍMULO À
AUTOCOMPOSIÇÃO

• ART.3, PARAGRAFO 3, CPC


• O CPC É ESTRUTURADO PARA ESTIMULAR A AUTOCOMPOSIÇÃO
PRINCÍPIO DA BOA FÉ PROCESSUAL

• O CPC ANTIGO JÁ TRAZIA A BOA-FÉ COMO DEVER DAS PARTES


• CPC 2015 ELEVOU A BOA-FÉ A CONDIÇÃO DE NORMA
FUNDAMENTAL (PRINCÍPIO)
• Boa-fé objetiva: analisa o comportamento/conduta da parte
• ATINGE TODOS QUE PARTICIPAM DO PROCESSO
PRINCÍPIO DA INÉRCIA DA JURISDIÇÃO

• ART. 2, CPC
• Art. 2º O processo começa por iniciativa da parte e se desenvolve por
impulso oficial, salvo as exceções previstas em lei.
PRINCÍPIO DA DURAÇÃO RAZOÁVEL DO
PROCESSO

• Foi introduzido na Carta Magna pela Emenda Constitucional 45/2004 acrescentando o


inciso LXXVIII ao art. 5 “a todos, no âmbito judicial e administrativo, são assegurados a
razoável duração do processo e os meios que garantem a celeridade de sua tramitação.
• Esse princípio demonstra que o legislador se preocupou com uma das situações mais
emblemáticas que ocorrem na justiça, à morosidade no julgamento dos processos.
• Finalidade de alcançar uma solução mais rápida para as demandas.
• Importante mencionarmos que esse princípio é dirigido em primeiro lugar ao legislador

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