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Direito Processual Civil

Prof. Lídia Marangon

Aula 04 - Jurisdição

Conceito: Dizer o direito nos casos concretos apresentado ao judiciário. É o poder - dever de
dizer o direito no caso concreto de forma a resolver de forma definitiva e trazer a pacificação
judicial.

- Lide: Significa conflito de interesses qualificado por uma pretensão resistida.

Características da Jurisdição

a) Substitutividade:
O juiz substitui a vontade das partes pela vontade do ordenamento jurídico ou da lei,

b) Inércia:
As partes que devem procurar o judiciário para solucionar os seus conflitos.

c) Definitividade:

A decisão torna definitiva a questão. Formação de coisa julgada, Devendo respeitar a


decisão judicial,

Princípios da Jurisdição

1. Investidura:
Jurisdição sendo investida por um juiz togado.

2. Territorialidade ou Aderência ao Território:


A jurisdição é aplicada em seu território nacional, devendo respeitar as regras de
competência.

3. Indelegabilidade
O juiz não pode atribuir a função que seria sua para outro poder.

4. Inevitabilidade
Vinculação das partes no que for decidido pelo juiz. A decisão é inevitável, devendo
respeitar referida decisão.

5. Inafastabilidade
Previsto na CF 5º, XXXV. a lei não excluirá da apreciação do Poder Judiciário lesão
ou ameaça a direito;

6. Juiz Natural
A CF proíbe a criação de Tribunal de Exceção. Ninguém será processado senão pela
autoridade competente. São garantias fundamentais importantes. Não pode escolher o
juiz para sua causa.

7. Unicidade
A jurisdição é UNA. Não é divisível e cindível.

APLICAÇÃO DAS NORMAS PROCESSUAIS

Art. 13, CPC: A jurisdição civil será regida pelas normas processuais brasileiras,
ressalvadas as disposições específicas previstas em tratados, convenções ou acordos
internacionais de que o Brasil seja parte.

Art. 15, CPC: Na ausência de normas que regulem processos eleitorais, trabalhistas ou
administrativos, as disposições deste Código lhes serão aplicadas supletiva e
subsidiariamente

Teoria do Isolamento dos Atos Processuais

Art. 14, CPC. A norma processual não retroagirá e será aplicável imediatamente aos
processos em curso, respeitados os atos processuais praticados e as situações jurídicas
consolidadas sob a vigência da norma revogada.

Aula 07 - Ação

1. Conceito: “O direito de ação é o direito fundamental (situação jurídica, portanto)


composto por um conjunto de situações jurídicas, que garantem ao seu titular o poder
de acessar os tribunais e exigir deles uma tutela jurisdicional adequada, tempestiva e
efetiva”. Fredie Didier.
2. Teorias da Ação

a) Teoria Imanentista / Civilista (Savigny)

A ação é o próprio direito material que o sujeito quer defender. A ação, a rigor, seria
uma reação do próprio direito material, quando violado. O direito de ação e o direito
material seriam, na prática, a mesma coisa. Quem tem o direito material carrega
consigo, automaticamente, o direito de ação para tutelá-lo.

b) Teoria Concreta (Wach)

O direito de ação, embora muito relacionado ao direito material violado, não se


confunde com este. Tecnicamente, o direito de ação consistiria numa pretensão. Em
razão disso, o direito de ação existiria somente diante de um pleito que atendesse a
determinadas condições (as atuais “condições da ação”). Além disso, seria
imprescindível para a existência de um direito de ação o fato de a pretensão do sujeito
ser procedente.

c) Teoria Abstrata

O direito de ação e o direito material supostamente violado tomam caminhos muito


distintos. É suficiente que, no ordenamento jurídico, o interesse da parte seja tutelado
por alguma norma para que ela possa exercer o direito de ação. Não é necessário que
a parte de fato tenha uma pretensão procedente: basta que ela possa submeter seu
conflito ao Estado-juiz.

d) Teoria Eclética (adotada pelo CPC de 2015) Liebmam

O direito de ação é a possibilidade de exigir do Estado uma postura na resolução do


conflito que lhe for submetido. Mais do que o mero direito de pedir a tutela de um
direito, o direito de ação seria o poder de cobrar do Estado uma postura efetiva e real.
Em decorrência deste raciocínio, as partes teriam direito a, sempre que possível, uma
decisão de mérito. As partes (autor e réu) têm direito a uma real solução do conflito,
de modo que ela seja definitivamente finalizado/ resolvido, pouco importando se a
pretensão do autor é procedente ou improcedente.

− Esta teoria dá suporte para a existência do princípio da primazia da decisão de


mérito. Este princípio encontra expressão em alguns artigos do CPC, em especial os
arts. 6º, 317 e 488, que, respectivamente, dispõem:

Art. 6º Todos os sujeitos do processo devem cooperar entre si para que se obtenha,
em tempo razoável, decisão de mérito justa e efetiva.

Art. 317. Antes de proferir decisão sem resolução de mérito, o juiz deverá conceder à
parte oportunidade para, se possível, corrigir o vício.

Art. 488. Desde que possível, o juiz resolverá o mérito sempre que a decisão for
favorável à parte a quem aproveitaria eventual pronunciamento nos termos do art. 485
[extinção sem resolução do mérito].

As condições da ação são instituídas no art. 17 do CPC: “Para postular em juízo é


necessário ter interesse e legitimidade.”

- O STJ adota a teoria da asserção. O juiz vai analisar as condições na ação apenas nas
alegações do autor.

3. Elementos Identificadores da Ação

Agora que você já conhece as condições da ação, você já pode estudar os


elementos que identificam a ação, que são itens totalmente diferentes.
Os elementos podem existir, até mesmo, quando a ação não preencher todas
as suas condições. Isso porque os elementos são inerentes à essência da ação
(estruturais da ação). São três:

1) Partes: autor e réu (ou requerente e requerido, como preferir), em se


tratando de jurisdição contenciosa, ou os meros interessados, em se tratando de
jurisdição voluntária.

2) Causa de pedir: existem a causa de pedir próxima e a causa de pedir


remota.
• Causa de pedir próxima: é o fundamento jurídico que embasa o pedido. É o artigo de
lei, da Constituição, um princípio, um dispositivo de ato normativo etc.
• Causa de pedir remota: são os fatos narrados pelo autor na petição inicial. É o
acontecimento fático que levou o autor a ajuizar a ação.

3) Pedido: é a pretensão formulada pelo autor: condenar o réu a pagar ou fazer


alguma coisa, declarar a existência de uma relação jurídica etc.
A ausência de pedido ou de causa de pedir é uma causa de indeferimento da
petição inicial por inépcia. Logo, grave desde já que uma petição inicial que não
demonstre pedido e/ou causa de pedir é inepta.
Confira, abaixo, a regra do art. 330, caput, inciso I e § 1º, inciso I, do CPC:

Art. 330. A petição inicial será indeferida quando:


I – for inepta; (...) § 1º Considera-se inepta a petição inicial quando:
I – lhe faltar pedido ou causa de pedir; (...)
Aula 10 - Sujeitos Processuais
Prof. Mozart Borba

Classificação dos Sujeitos

Sujeitos Processuais Principais

a) Interessados: Partes e Terceiro Interveniente *.


b) Desinteressados: Juiz (Art. 139-143, CPC)

* Intervenção de terceiros

1. Assistência (119 - 124)


2. Denunciação da lide (125-129)
3. Chamamento ao processo (130-132)
4. Incidente de Desconsideração da Personalidade Jurídica (133-137)
5. Amicus Curiae (138)

Sujeitos Secundários

a) Auxiliares de Justiça (Art. 149, CPC/15)

Art. 149. São auxiliares da Justiça, além de outros cujas atribuições sejam
determinadas pelas normas de organização judiciária, o escrivão, o chefe de
secretaria, o oficial de justiça, o perito, o depositário, o administrador, o intérprete, o
tradutor, o mediador, o conciliador judicial, o partidor, o distribuidor, o contabilista e
o regulador de avarias.

Sujeitos Especiais

a) Advogados (Particular ou Público)


b) MP
c) DP

Aula 11 - Juiz

Art. 139-143, CPC.

ESTUDAR EM OUTROS MATERIAIS E LER OS ARTIGOS.


Aula 13 - Impedimento e Suspeição

Art. 144. Há impedimento do juiz, sendo-lhe vedado exercer suas funções no processo:

I - em que interveio como mandatário da parte, oficiou como perito, funcionou como
membro do Ministério Público ou prestou depoimento como testemunha;

II - de que conheceu em outro grau de jurisdição, tendo proferido decisão;

III - quando nele estiver postulando, como defensor público, advogado ou membro do
Ministério Público, seu cônjuge ou companheiro, ou qualquer parente, consanguíneo ou afim,
em linha reta ou colateral, até o terceiro grau, inclusive;

IV - quando for parte no processo ele próprio, seu cônjuge ou companheiro, ou parente,
consanguíneo ou afim, em linha reta ou colateral, até o terceiro grau, inclusive;

V - quando for sócio ou membro de direção ou de administração de pessoa jurídica


parte no processo;

VI - quando for herdeiro presuntivo, donatário ou empregador de qualquer das partes;

VII - em que figure como parte instituição de ensino com a qual tenha relação de
emprego ou decorrente de contrato de prestação de serviços;

VIII - em que figure como parte cliente do escritório de advocacia de seu cônjuge,
companheiro ou parente, consanguíneo ou afim, em linha reta ou colateral, até o terceiro
grau, inclusive, mesmo que patrocinado por advogado de outro escritório;

IX - quando promover ação contra a parte ou seu advogado.

§ 1º Na hipótese do inciso III, o impedimento só se verifica quando o defensor público,


o advogado ou o membro do Ministério Público já integrava o processo antes do início da
atividade judicante do juiz.

§ 2º É vedada a criação de fato superveniente a fim de caracterizar impedimento do juiz.

§ 3º O impedimento previsto no inciso III também se verifica no caso de mandato


conferido a membro de escritório de advocacia que tenha em seus quadros advogado que
individualmente ostente a condição nele prevista, mesmo que não intervenha diretamente no
processo.
IMPEDIMENTO SUSPEIÇÃO

Critério Objetivo. Enquadrou, não pode Critério Subjetivo


julgar.

A parcialidade é presumida por lei Não há presunção legal de parcialidade

Art. 144 Art. 145

Não há preclusão (É hipótese de Ação Há preclusão para a parte mas não para o
Rescisória. Art. 966, II. juiz. Art. 145, § 1º.

A arguição ocorre através de petição específica (146)


Prazo de 15 dias a partir do conhecimento do fato (146)

Art. 145. Há suspeição do juiz:

I - amigo íntimo ou inimigo de qualquer das partes ou de seus advogados;

II - que receber presentes de pessoas que tiverem interesse na causa antes ou depois de
iniciado o processo, que aconselhar alguma das partes acerca do objeto da causa ou que
subministrar meios para atender às despesas do litígio;

III - quando qualquer das partes for sua credora ou devedora, de seu cônjuge ou
companheiro ou de parentes destes, em linha reta até o terceiro grau, inclusive;

IV - interessado no julgamento do processo em favor de qualquer das partes.

§ 1º Poderá o juiz declarar-se suspeito por motivo de foro íntimo, sem necessidade de
declarar suas razões.

§ 2º Será ilegítima a alegação de suspeição quando:

I - houver sido provocada por quem a alega;

II - a parte que a alega houver praticado ato que signifique manifesta aceitação do
arguido.

STJ

Ementa: “O impedimento previsto no art. 134, III, do CPC/1973 (Art. 144, II, CPC/15)
demanda que o juiz, quando da atuação em outra instância, tenha praticado atos de cunho
decisório. Não padece de nulidade o julgamento da Apelação do qual tenha participado
Desembargador que, como juiz de primeiro grau de jurisdição, não praticou atos
caracterizados como sentença ou decisão”. (STJ-2ª Turma, REsp 1.834.544/AM, rel. Min.
Herman Benjamin, j. 01.10.2019, não conheceram, v.u., DJe 11.10.2019)
Ementa: “O reconhecimento da suspeição, por implicar o afastamento do juiz natural da
causa, exige a comprovação de imparcialidade do julgador para apreciar o litígio, sendo
insuficientes meras conjecturas (arts. 144 e 145 do CPC/2015). Precedentes”. (STJ-2ª Seção,
AgInt na ExSusp 195/DF, rel. Min. Ricardo Villas Bôas Cueva, j. 26.06.2019,negaram
provimento, v.u., DJe 01.07.2019)

Ementa: “A jurisprudência do STJ firmou o entendimento de que o rol do art. 145 do


CPC/2015 (art. 135 do CPC/1973) é taxativo. Necessária ao provimento da exceção de
suspeição a presença de uma das situações dele constantes. Precedentes: AgInt no AREsp
858.138/MG, Rel. Ministro Francisco Falcão, Segunda Turma, DJe 8.3.2017; AgRg no
AREsp 689.642/MG, Rel. Ministro Og Fernandes, Segunda Turma, DJe 14.8.2015; REsp
1.454.291/MT, Rel. Ministro Herman Benjamin, Segunda Turma, DJe 18.8.2014; e AgRg no
AREsp 748.380/PR, Rel. Ministro Benedito Gonçalves, Primeira Turma, DJe 28.10.2015
(grifei).” (STJ-2ª Turma, REsp 1.686.946/SE, rel. Min. Herman Benjamin, j. 03.10.2017,
negaram provimento, v.u., DJe 11.10.2017). No mesmo sentido: STJ-3ª Turma, REsp
1.783.015/AM, rel. Min. Ricardo Villas Bôas Cueva, j. 12.05.2020, negaram provimento,
v.u., DJe 18.05.2020.

Ementa: “Assim, inevitável que esse mosaico de valores, princípios, responsabilidades e


expectativas - partilhado pela comunidade das nações democráticas e, em decorrência,
matéria-prima do arcabouço deontológico da magistratura ideal - informe a interpretação que
se venha a conferir aos arts. 144 e 145 do novo CPC. Por esse enfoque, o standard aplicável
deixaria de ser de autoavaliação subjetiva do juiz e assumiria conformação de aparência
exterior objetiva, isto é, aquela que toma por base a "confiança do público" ou de um
"observador sensato". Em outras palavras, a aferição de impedimento e suspeição, a partir do
texto da lei, haveria de levar em conta, além do realmente ser, o parecer ser aos olhos e
impressões da coletividade de jurisdicionados. Em suma, não se cuidaria de juízo de
realidade interna (ótica individual do juiz), mas, sim, de juízo de aparência externa de
realidade (ótica da coletividade de jurisdicionados)” (STJ-2ª Turma, REsp 1.720.390/RS, rel.
Min. Herman Benjamin, j. 07.06.2018, negaram provimento, v.u., DJe 12.03.2019)

AÇÃO RESCISÓRIA

Art. 966. A decisão de mérito, transitada em julgado, pode ser rescindida quando:

II - for proferida por juiz impedido ou por juízo absolutamente incompetente;

Art. 146. No prazo de 15 (quinze) dias, a contar do conhecimento do fato, a parte alegará o
impedimento ou a suspeição, em petição específica dirigida ao juiz do processo, na qual
indicará o fundamento da recusa, podendo instruí-la com documentos em que se fundar a
alegação e com rol de testemunhas.

§ 1º Se reconhecer o impedimento ou a suspeição ao receber a petição, o juiz ordenará


imediatamente a remessa dos autos a seu substituto legal, caso contrário, determinará a
autuação em apartado da petição e, no prazo de 15 (quinze) dias, apresentará suas razões,
acompanhadas de documentos e de rol de testemunhas, se houver, ordenando a remessa do
incidente ao tribunal.

§ 2º Distribuído o incidente, o relator deverá declarar os seus efeitos, sendo que, se o


incidente for recebido:

I.- sem efeito suspensivo, o processo voltará a correr;

II.- com efeito suspensivo, o processo permanecerá suspenso até o julgamento do incidente.

É análise do relator no caso concreto

§ 3º Enquanto não for declarado o efeito em que é recebido o incidente ou quando este for
recebido com efeito suspensivo, a tutela de urgência será requerida ao substituto legal.

§ 4º Verificando que a alegação de impedimento ou de suspeição é improcedente, o tribunal


rejeitá-la-á.

§ 5º Acolhida a alegação, tratando-se de impedimento ou de manifesta suspeição, o tribunal


condenará o juiz nas custas e remeterá os autos ao seu substituto legal, podendo o juiz
recorrer da decisão.

§ 6º Reconhecido o impedimento ou a suspeição, o tribunal fixará o momento a partir do qual


o juiz não poderia ter atuado.

§ 7º O tribunal decretará a nulidade dos atos do juiz, se praticados quando já presente o


motivo de impedimento ou de suspeição.

—-----

Art. 313. Suspende-se o processo:

(...)

III - pela arguição de impedimento ou de suspeição.

—----

§ 3º Enquanto não for declarado o efeito em que é recebido o incidente ou quando este for
recebido com efeito suspensivo, a tutela de urgência será requerida ao substituto legal.
§ 4º Verificando que a alegação de impedimento ou de suspeição é improcedente, o tribunal
rejeitála-á.

§ 5º Acolhida a alegação, tratando-se de impedimento ou de manifesta suspeição, o tribunal


condenará o juiz nas custas e remeterá os autos ao seu substituto legal, podendo o juiz
recorrer da decisão.

§ 6º Reconhecido o impedimento ou a suspeição, o tribunal fixará o momento a partir do qual


o juiz não poderia ter atuado.

§ 7º O tribunal decretará a nulidade dos atos do juiz, se praticados quando já presente o


motivo de impedimento ou de suspeição.

Art. 147. Quando 2 (dois) ou mais juízes forem parentes, consanguíneos ou afins, em linha
reta ou colateral, até o terceiro grau, inclusive, o primeiro que conhecer do processo impede
que o outro nele atue, caso em que o segundo se escusará, remetendo os autos ao seu
substituto legal.

Art. 148. Aplicam-se os motivos de impedimento e de suspeição:

I - ao membro do Ministério Público;

II - aos auxiliares da justiça;

III - aos demais sujeitos imparciais do processo.

§ 1º A parte interessada deverá arguir o impedimento ou a suspeição, em petição


fundamentada e devidamente instruída, na primeira oportunidade em que lhe couber falar nos
autos.

§ 2º O juiz mandará processar o incidente em separado e SEM suspensão do processo,


ouvindo o arguido no prazo de 15 (quinze) dias e facultando a produção de prova, quando
necessária.

§ 3º Nos tribunais, a arguição a que se refere o § 1º será disciplinada pelo regimento interno.

§ 4º O disposto nos §§ 1º e 2º não se aplica à arguição de impedimento ou de suspeição de


testemunha

AULA 15 - Ministério Público Art. 176-181

O MP poderá atuar como parte (176) ou como Fiscal da Ordem Jurídica (Custus Juris, 178).
O MP é legitimado ativo para instaurar o incidente de desconsideração da personalidade
jurídica, no entanto, conforme Enunciado 123 do FPPC:

Fórum Permanente dos Processualistas Civis

É desnecessária a intervenção do MP, como fiscal da ordem jurídica, no IDPJ, salvo nos
casos em que deva intervir obrigatoriamente, previstos no art. 178.

Enunciado 467 FPPC. O MP deve ser obrigatoriamente intimado no incidente de assunção


de competência.

Art. 178 traz as hipóteses da intervenção do MP como fiscal da ordem jurídica.

Aula 16 - Ministério Público

Aulas PDF

Auxiliares da Justiça e Organização Judiciária

Art. 92, CF. São órgãos do Poder Judiciário:

I. o Supremo Tribunal Federal;


II. o Conselho Nacional de Justiça;
III. o Superior Tribunal de Justiça;
IV. o Tribunal Superior do Trabalho;
V. os Tribunais Regionais Federais e Juízes Federais;
VI. os Tribunais e Juízes do Trabalho;
VII. os Tribunais e Juízes Eleitorais;
VIII. os Tribunais e Juízes Militares;
IX. os Tribunais e Juízes dos Estados e do Distrito Federal e Territórios.
1. Auxiliares da Justiça

Para o célere e correto andamento do processo, é imprescindível a atuação de vários


outros sujeitos, que são classificados como auxiliares da justiça.

Conceito: Os auxiliares da justiça são todos os sujeitos, serventuários do Estado ou não, que
têm atribuições predefinidas relacionadas a atos processuais, podendo essas atribuições
consistirem na prática autêntica do ato (Ex.: o perito realizando a perícia) ou em
atividades-meio do ato (Ex.: o escrivão quando mantém os autos dos processos sob sua
guarda).

Base legal:

Art. 149, CPC. São auxiliares da justiça, além de outros cujas atribuições sejam
determinadas pelas normas de organização judiciária, o escrivão, o chefe de secretaria, o
oficial de justiça, o perito, o depositário, o administrador, o intérprete, o tradutor, o mediador,
o conciliador judicial, o partidor, o distribuidor, o contabilista e o regulador de avarias.

1.1. Escrivão, Chefe de Secretaria e Oficial de Justiça

Dentre os servidores da unidade judiciária, um deles é nomeado pelo juiz para ser o Chefe de
Secretaria. Este servidor específico terá poder hierárquico e disciplinar sobre os demais,
além das demais atribuições legais e regulamentares do cargo.

Já os Oficiais de Justiça

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Aula 19 - Da Gratuidade de Justiça

Art. 98, CPC.

Serve para não adiantar os valores a serem gastos no processo.


Dispensar o beneficiário do ADIANTAMENTO das custas e despesas processuais.

Súmula 481, STJ. Faz jus ao benefício da justiça gratuita a pessoa jurídica com ou sem fins
lucrativos que demonstrar sua impossibilidade de arcar com os encargos processuais.

Enunciado 113 do FPPC: Na Justiça do Trabalho, o empregador pode ser beneficiário da


gratuidade da justiça, na forma do art. 98.

§ 2º A concessão de gratuidade não afasta a responsabilidade do beneficiário pelas


despesas processuais e pelos honorários advocatícios decorrentes de sua sucumbência.

§ 3º Vencido o beneficiário, as obrigações decorrentes de sua sucumbência ficarão sob


condição suspensiva de exigibilidade e somente poderão ser executadas se, nos 5 (cinco) anos
subsequentes ao trânsito em julgado da decisão que as certificou, o credor demonstrar que
deixou de existir a situação de insuficiência de recursos que justificou a concessão de
gratuidade, extinguindo-se, passado esse prazo, tais obrigações do beneficiário.

§ 4º A concessão de gratuidade não afasta o dever de o beneficiário pagar, ao final, as


multas processuais que lhe sejam impostas.

§ 5º A gratuidade poderá ser concedida em relação a algum ou a todos os atos


processuais, ou consistir na redução percentual de despesas processuais que o beneficiário
tiver de adiantar no curso do procedimento.

§ 6º Conforme o caso, o juiz poderá conceder direito ao parcelamento de despesas


processuais que o beneficiário tiver de adiantar no curso do procedimento.

Art. 99. O pedido de gratuidade da justiça pode ser formulado na petição inicial, na
contestação, na petição para ingresso de terceiro no processo ou em recurso.

§ 1º Se superveniente à primeira manifestação da parte na instância, o pedido poderá ser


formulado por petição simples, nos autos do próprio processo, e não suspenderá seu curso.

§ 2º O juiz somente poderá indeferir o pedido se houver nos autos elementos que evidenciem
a falta dos pressupostos legais para a concessão de gratuidade, devendo, antes de indeferir o
pedido, determinar à parte a comprovação do preenchimento dos referidos pressupostos.

§ 3º Presume-se verdadeira a alegação de insuficiência deduzida exclusivamente por pessoa


natural. (Presunção relativa) (PJ tem que comprovar!)
Ementas do STJ.

§ 4º A assistência do requerente por advogado particular não impede a concessão de


gratuidade da justiça.

§ 5º Na hipótese do § 4º, o recurso que verse exclusivamente sobre valor de honorários de


sucumbência fixados em favor do advogado de beneficiário estará sujeito a preparo, salvo se
o próprio advogado demonstrar que tem direito à gratuidade.

Observar exceção do advogado dativo!

§ 6º O direito à gratuidade da justiça é pessoal, não se estendendo a litisconsorte ou a


sucessor do beneficiário, salvo requerimento e deferimento expressos

§ 7º Requerida a concessão de gratuidade da justiça em recurso, o recorrente estará


dispensado de comprovar o recolhimento do preparo, incumbindo ao relator, neste caso,
apreciar o requerimento e, se indeferi-lo, fixar prazo para realização do recolhimento.

Art. 100. Deferido o pedido, a parte contrária poderá oferecer impugnação na contestação, na
réplica, nas contrarrazões de recurso ou, nos casos de pedido superveniente ou formulado por
terceiro, por meio de petição simples, a ser apresentada no prazo de 15 (quinze) dias, nos
autos do próprio processo, sem suspensão de seu curso.

Parágrafo único. Revogado o benefício, a parte arcará com as despesas processuais que tiver
deixado de adiantar e pagará, em caso de má-fé, até o décuplo de seu valor a título de multa,
que será revertida em benefício da Fazenda Pública estadual ou federal e poderá ser inscrita
em dívida ativa.
Aula 20 - Honorários Advocatícios
Prof. Mozart Borba

Art. 85 e ss, CPC.

Princípio da Causalidade

Princípio da Sucumbência
Consequência da causalidade.

Art. 85. A sentença condenará o vencido a pagar honorários ao advogado do vencedor.

§ 1º São devidos honorários advocatícios na reconvenção, no cumprimento de sentença,


provisório ou definitivo, na execução, resistida ou não, e nos recursos interpostos,
cumulativamente.

§ 2º Os honorários serão fixados entre o mínimo de dez e o máximo de vinte por cento sobre
o valor da condenação, do proveito econômico obtido ou, não sendo possível mensurá-lo,
sobre o valor atualizado da causa, atendidos:

I - o grau de zelo do profissional;

II - o lugar de prestação do serviço;

III - a natureza e a importância da causa;

IV - o trabalho realizado pelo advogado e o tempo exigido para o seu serviço.

ESTUDAR TUDO SOBRE HONORÁRIOS!

Aula 24 - Competência
Prof. Lídia Marangon

É a distribuição do exercício da jurisdição.

Como é feita a distribuição dessa competência?

Art. 44. CPC. Obedecidos os limites estabelecidos pela Constituição Federal , a competência
é determinada pelas normas previstas neste Código ou em legislação especial, pelas normas
de organização judiciária e, ainda, no que couber, pelas constituições dos Estados.
Perpetuação da Jurisdição

Art. 43, CPC. Determina-se a competência no momento do registro ou da distribuição da


petição inicial, sendo irrelevantes as modificações do estado de fato ou de direito ocorridas
posteriormente, salvo quando suprimirem órgão judiciário ou alterarem a competência
absoluta.

EXCEÇÕES

a) Supressão do Órgão Judiciário


b) Alteração Superveniente da Competência Absoluta
c) STJ: Guarda ou Adoção de Crianças e Adolescentes. (Previsto em jurisprudência)

Classificação da Competência

a) Relativa

A competência relativa fixa regras de competência para atender o interesse particular.


Quando fixada em razão do território e do valor da causa, via de regra, a competência
é relativa, podendo ser modificada por vontade das partes.

Visa prestigiar a vontade das partes.


Legitimados: Réu e MP nas causas em que atuar (Art. 178, CPC).

Art. 178. O Ministério Público será intimado para, no prazo de 30 (trinta) dias,
intervir como fiscal da ordem jurídica nas hipóteses previstas em lei ou na
Constituição Federal e nos processos que envolvam:

I - interesse público ou social;


II - interesse de incapaz;
III - litígios coletivos pela posse de terra rural ou urbana.

Deve ser alegada pelo réu em preliminar de contestação.

Art. 65 CPC. Prorrogar-se-á a competência relativa se o réu não alegar a


incompetência em preliminar de contestação.

Parágrafo único. A incompetência relativa pode ser alegada pelo Ministério Público
nas causas em que atuar.A incompetência é relativa quando tratamos da violação de
regras de fixação de competência em razão do território ou do valor da causa.
Nesses casos, como estamos tratando de interesse das partes, admite-se certa
flexibilização e o juízo que era incompetente pode tornar-se competente.

Se a incompetência relativa não for alegada pelo réu em preliminar de contestação,


ocorre a preclusão desse direito, e há a prorrogação da competência, de forma que o
juízo anteriormente incompetente, passa a ser competente para o julgamento da causa.
Ao contrário da incompetência absoluta, a incompetência relativa não pode ser
reconhecida de ofício pelo juiz, mas pode ser alegada pelo MP nas causas em que
atuar.

A incompetência relativa pode ser reconhecida de ofício pelo juiz?

NÃO!

Súmula 33, STJ. A incompetência relativa não pode ser declarada de ofício.

Art. 63 CPC. As partes podem modificar a competência em razão do valor e do


território, elegendo foro onde será proposta ação oriunda de direitos e obrigações.

§ 3º Antes da citação, a cláusula de eleição de foro, se abusiva, pode ser reputada


ineficaz de ofício pelo juiz, que determinará a remessa dos autos ao juízo do foro de
domicílio do réu.

b) Absoluta

Art. 64 CPC. A incompetência, absoluta ou relativa, será alegada como questão


preliminar de contestação.

§ 1º A incompetência absoluta pode ser alegada em qualquer tempo e grau de


jurisdição e deve ser declarada de ofício.

Visa atender ao interesse público.


Legitimados: Autor, réu, terceiros intervenientes, MP e juiz de ofício.

A incompetência é absoluta quando tratamos de violação de regras de fixação de


competência em razão da matéria, da pessoa ou da função. Nesses casos, por dizer
respeito a normas de ordem pública, a violação não será admitida, nem pode ser
relevada.

Mesmo que a incompetência absoluta não seja alegada pelo réu em preliminar de
contestação, ela pode ser reconhecida de ofício pelo juiz ou alegada em qualquer
outro momento pelas partes. Se o processo correr no juízo incompetente até o trânsito
em julgado, este é nulo, sendo cabível a ação rescisória.

O que ocorre quando são acolhidas as incompetências absoluta ou relativa?

Ocorre a remessa ao juízo competente.

Art. 64. § 3º CPC. Caso a alegação de incompetência seja acolhida, os autos serão
remetidos ao juízo competente.

E os atos que foram praticados pelo Juízo incompetente? O que acontece com
eles?

Aproveitamento, Revisão ou Ratificação.

Art. 64 § 4º CPC. Salvo decisão judicial em sentido contrário, conservar-se-ão os


efeitos de decisão proferida pelo juízo incompetente até que outra seja proferida, se
for o caso, pelo juízo competente
Aula 25 - Competência II
Prof. Lídia Marangon

O que é o foro de eleição?

Escolha do foro pelas partes.

Art. 63 CPC. As partes podem modificar a competência em razão do valor e do


território, elegendo foro onde será proposta ação oriunda de direitos e obrigações.

§ 1º A eleição de foro só produz efeito quando constar de instrumento escrito e aludir

expressamente a determinado negócio jurídico.

§ 2º O foro contratual obriga os herdeiros e sucessores das partes.

§ 3º Antes da citação, a cláusula de eleição de foro, se abusiva, pode ser reputada


ineficaz de ofício pelo juiz, que determinará a remessa dos autos ao juízo do foro de
domicílio do réu.

§ 4º Citado, incumbe ao réu alegar a abusividade da cláusula de eleição de foro na

contestação, sob pena de preclusão.

Competência em Razão da Matéria (Ratione Materiae)


Finalidade: Especializar a justiça.

Natureza absoluta.

Não admite prorrogação.

Não admite modificação.

Competência em Razão da Pessoa (Ratione Personae)

Finalidade: Especializar a pessoa.

Natureza Absoluta. Ex.:

Art. 109 CF. Aos juízes federais compete processar e julgar:

I - as causas em que a União, entidade autárquica ou empresa pública federal forem


interessadas na condição de autoras, rés, assistentes ou oponentes, exceto as de
falência, as de acidentes de trabalho e as sujeitas à Justiça Eleitoral e à Justiça do
Trabalho;

Competência em razão do valor da causa

Art. 291 CPC. A toda causa será atribuído valor certo, ainda que não tenha conteúdo
econômico imediatamente aferível.

Em regra: Natureza relativa.

Art. 3º Lei 10.259/01. Compete ao Juizado Especial Federal Cível processar,


conciliar e julgar causas de competência da Justiça Federal até o valor de sessenta
salários mínimos, bem como executar as suas sentenças.

§ 3º No foro onde estiver instalada Vara do Juizado Especial, a sua competência é


absoluta.

Art. 2º Lei 12.153/09. É de competência dos Juizados Especiais da Fazenda


Pública processar, conciliar e julgar causas cíveis de interesse dos Estados, do
Distrito Federal, dos Territórios e dos Municípios, até o valor de 60 (sessenta) salários
mínimos.

§ 4º No foro onde estiver instalado Juizado Especial da Fazenda Pública, a sua


competência é absoluta.
Competência em Razão do Território

Foro Comum

Domicílio do réu

Em regra: Natureza relativa.

Art. 46 do CPC. A ação fundada em direito pessoal ou em direito real sobre bens
móveis será proposta, em regra, no foro de domicílio do réu.

§ 1º Tendo mais de um domicílio, o réu será demandado no foro de qualquer deles.

§ 2º Sendo incerto ou desconhecido o domicílio do réu, ele poderá ser demandado


onde for encontrado ou no foro de domicílio do autor.

§ 3º Quando o réu não tiver domicílio ou residência no Brasil, a ação será proposta no
foro de domicílio do autor, e, se este também residir fora do Brasil, a ação será
proposta em qualquer foro.

§ 4º Havendo 2 (dois) ou mais réus com diferentes domicílios, serão demandados no


foro de qualquer deles, à escolha do autor.

§ 5º A execução fiscal será proposta no foro de domicílio do réu, no de sua residência


ou no do lugar onde for encontrado.

Direito Real Imobiliário e Ação Possessória Imobiliária

É o da situação da coisa

Art. 47. CPC. Para as ações fundadas em direito real sobre imóveis é competente o
foro de situação da coisa.

§ 1º O autor pode optar pelo foro de domicílio do réu ou pelo foro de eleição se o
litígio não recair sobre direito de propriedade, vizinhança, servidão, divisão e
demarcação de terras e de nunciação de obra nova.

§ 2º A ação possessória imobiliária será proposta no foro de situação da coisa, cujo


juízo tem competência absoluta.
Foro de Sucessão

É o domicílio do autor da herança.

Art. 48 do CPC. O foro de domicílio do autor da herança, no Brasil, é o competente


para o inventário, a partilha, a arrecadação, o cumprimento de disposições de última
vontade, a impugnação ou anulação de partilha extrajudicial e para todas as ações em
que o espólio for réu, ainda que o óbito tenha ocorrido no estrangeiro.

Parágrafo único. Se o autor da herança não possuía domicílio certo, é competente:

I - o foro de situação dos bens imóveis;

II - havendo bens imóveis em foros diferentes, qualquer destes;

III - não havendo bens imóveis, o foro do local de qualquer dos bens do espólio.

Aula 26 - Competência III


Prof. Lídia Marangon

Ações com Réu Ausente

É do último domicílio

Art. 49. CPC. A ação em que o ausente for réu será proposta no foro de seu último
domicílio, também competente para a arrecadação, o inventário, a partilha e o
cumprimento de disposições testamentárias.

Ações com Réu Incapaz

Art. 50.CPC. A ação em que o incapaz for réu será proposta no foro de domicílio de
seu representante ou assistente.

Ações em que a União é Parte

União Autora e União Ré:


Art. 51. CPC. É competente o foro de domicílio do réu para as causas em que seja
autora a União.

Parágrafo único. Se a União for a demandada, a ação poderá ser proposta no foro de
domicílio do autor, no de ocorrência do ato ou fato que originou a demanda, no
de situação da coisa ou no Distrito Federal.

Ações em que o Estado/DF é Parte

Estado/DF autor e Estado/DF réu

Art. 52. CPC. É competente o foro de domicílio do réu para as causas em que seja
autor Estado ou o Distrito Federal.

Parágrafo único. Se Estado ou o Distrito Federal for o demandado, a ação poderá ser
proposta no foro de domicílio do autor, no de ocorrência do ato ou fato que
originou a demanda, no de situação da coisa ou na capital do respectivo ente
federado.
Ações de Alimentos

Domicílio do Alimentando

Art. 53. CPC. É competente o foro:

II. de domicílio ou residência do alimentando, para a ação em que se pedem


alimentos;

III. do lugar:

a) onde está a sede, para ação em que for ré pessoa jurídica;


b) onde se acha agência ou sucursal, quanto às obrigações que a pessoa jurídica
contraiu;
c) onde exerce suas atividades, para a ação em que for ré sociedade ou
associação sem personalidade jurídica;
d) onde a obrigação deve ser satisfeita, para a ação em que se lhe exigir o
cumprimento;
e) de residência do idoso, para a causa que verse sobre direito previsto no
respectivo estatuto;
f) da sede da serventia notarial ou de registro, para a ação de reparação de dano
por ato praticado em razão do ofício.

IV. do lugar do ato ou fato para a ação:

a) de reparação de dano;
b) em que for réu administrador ou gestor de negócios alheios.

V. de domicílio do autor ou do local do fato, para a ação de reparação de dano sofrido


em razão de delito ou acidente de veículos, inclusive aeronaves.

Aula 27 - Competência IV
Prof. Lídia Marangon

Competência da Justiça Federal

Art. 109, CF.


Absoluta

Não pode ser modificada por iniciativa das partes

O que engloba a expressão entidade autárquica?

Autarquias Federais

Fundações Públicas Federais de Direito Pública

Agências Reguladoras Federais

Conselhos de Fiscalização Profissional.

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