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MERITÍSSIMO JUÍZO DA Xª VARA FEDERAL DA SUBSEÇÃO JUDICIÁRIA

DE XXXXX

XXXXX, já cadastrado eletronicamente, vem com o devido respeito perante Vossa


Excelência, por meio de seus procuradores, propor
AÇÃO PREVIDENCIÁRIA DE CONCESSÃO DE AUXÍLIO-ACIDENTE
em face do INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL (INSS), pelos seguintes
fundamentos fáticos e jurídicos que passa a expor

DOS FATOS
O Autor sofreu acidente de trânsito no dia 03 de fevereiro de 1997 (foi atropelado),
conforme dispõe o boletim de atendimento emitido pelo Hospital XXXXX.
Ato contínuo o acidente, o Autor restou incapacitado para o trabalho, razão pela qual
requereu junto à Autarquia Previdenciária a concessão de benefício por incapacidade.
Em vista disso, foi concedido auxílio-doença ao Demandante (NB XXXXX), entre
18/02/1997 a 10/06/1997, consoante se observa no extrato do CNIS acostado nos
autos.
Ocorre que, após a cessação da referida benesse, o Segurado permaneceu com redução
de seu potencial laboral (vide documentos médicos anexos aos autos), em virtude das
sequelas causadas pela consolidação das lesões anteriormente evidenciadas.
Assim sendo, conforme estabelece o artigo 86 da Lei 8.213/91, havendo redução da
capacidade para o trabalho, a concessão do auxílio-acidente em data imediatamente
posterior à cessação do auxílio-doença deveria ter ocorrido de forma automática pela
via administrativa. Porém, tendo o INSS apenas cessado o auxílio-doença, é pertinente
o ajuizamento da presente demanda.
Dados sobre a enfermidade:

1. Doença/enfermidade Sequelas no braço direito e perda de audição.

2.Limitações decorrentes da lesão Possui redução de capacidade laboral.

DOS FUNDAMENTOS JURÍDICOS


DA REDUÇÃO DA CAPACIDADE LABORAL
O auxílio-acidente tem previsão no art. 86 da Lei 8.213/91, o qual estabelece que este
benefício tem caráter indenizatório, sendo devido aos segurados que apresentem
redução em sua capacidade laborativa, em razão das sequelas oriundas da consolidação
das lesões decorrentes de acidente de qualquer natureza.
A esse respeito, Simone Barbisan Fortes e Leandro Paulsen, em sua obra de direito
previdenciário1, esclarecem que:
“O auxílio-acidente é benefício devido quando, em decorrência de um acidente,
resultam nos segurados sequelas determinantes da redução de sua capacidade
laborativa. Tem sua disciplina legal no art. 86 da Lei 8.213/91.
Reconhece-se sua natureza indenizatória, enquanto compensação pela perda de parte
da capacidade laborativa e, assim também, presumidamente de parte dos rendimentos,
decorrente de um acidente.
(...)
O auxílio-acidente oferta cobertura contra o risco social doença ou enfermidade, como
determinante de incapacidade parcial para o trabalho.
O fato gerador do benefício, portanto, é complexo, uma vez que envolve: 1) acidente;
2) seqüelas redutoras da capacidade laborativa do indivíduo; 3) nexo causal entre o
acidente e as seqüelas.
(...)
Portanto, se de um acidente qualquer ou de uma doença profissional ou do trabalho
(equiparadas a acidentes do trabalho) resultar lesões que, consolidadas, forem
determinantes de sequelas que impliquem redução da capacidade para o trabalho que o
segurado habitualmente exercia, tem-se configurada a situação ou risco determinante
da concessão do auxílio-acidente.”
No mesmo sentido, Carlos Alberto Vieira de Gouveia2 esclarece sobre o auxílio-
acidente:
É o benefício (indenização) previdenciário devido ao segurado que, após a
consolidação das lesões decorrentes de acidente de qualquer natureza, resultar em
sequela definitiva, a qual implique em redução da capacidade laborativa para o
trabalho que habitualmente desempenhava. (sem grifos no original)
Em complemento, Ivani Contini Bramante3 disciplina:
E o auxílio-acidente é devido nas hipóteses de consolidação das lesões depois da
percepção de do auxílio-doença, no caso de incapacidade parcial e permanente.
[...]
O aspecto social do auxílio-acidente é a compensação ao segurado pela perda da
capacidade plena para trabalho em razão do acidente.

Neste sentido, o fato gerador acidente é facilmente comprovado pelo BOLETIM DE


ATENDIMENTO anexo aos autos, emitido em 03/02/1997, que refere que o Sr.
XXXXX sofreu acidente de trânsito (atropelamento), que lhe acarretou sequelas nos
membros superiores e perda de audição até os dias atuais.
Por este motivo, o Demandante gozou de benefício por incapacidade (NB XX) até
10/06/1997, data em que supostamente recuperou sua aptidão para o trabalho.

1 FORTES, S. B.; PAULSEN, L. Direito da Seguridade Social: prestações e custeio da previdência,


assistência e saúde. Porto Alegre: Livraria do Advogado, 2005. p. 133.
2 GOUVEIA, C.A.V. Benefício por incapacidade & perícia médica: manual prático. Curitiba: Juruá, 2014.
3 BRAMANTE, I.C. Auxílio-acidente: Natureza jurídica e alcance para acidente de trabalho e doença

ocupacional e acidente de qualquer causa. In: Auxílio-acidente de qualquer natureza, MARTINEZ, W.N.
(Coordenador). São Paulo: LTR, 2016, p. 58-60.
Ainda, cumpre salientar que o nível do dano não interfere na concessão do auxílio-
acidente, o qual será devido ainda que mínima a lesão, conforme entendimento já
consolidado pelo SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA, veja:
PREVIDENCIÁRIO. AGRAVO REGIMENTAL. LAUDO PERICIAL. NÃO
VINCULAÇÃO. LIVRE CONVENCIMENTO FUNDADO EM OUTROS MEIOS
DE PROVA. POSSIBILIDADE. AUXÍLIO-ACIDENTE. LESÃO MÍNIMA.
DIREITO AO BENEFÍCIO. 1. O juiz não está adstrito às conclusões da perícia
técnica, podendo se pautar em outros elementos de prova aptos à formação de seu livre
convencimento, estando autorizado a concluir pela incapacidade laborativa fundado no
conjunto probatório produzido nos autos e nas particularidades do caso concreto.
Precedentes. 2. O tema trazido nas razões de recurso especial já foi enfrentado pela
Terceira Seção desta Corte, no julgamento do REsp 1.109.591/SC, pelo rito
estabelecido pelo art. 543-C do CPC, sendo consolidado o entendimento de que, para a
concessão de auxílio-acidente, é necessário que a sequela acarrete a diminuição da
capacidade laborativa do segurado, ainda que em grau mínimo. 3. Ficou incontroverso
que a lesão decorrente do acidente de trabalho sofrido pelo autor deixou sequelas que
provocaram o decréscimo em sua capacidade laborativa. Assim, é de rigor a concessão
do benefício de auxílio-acidente, independentemente do nível do dano e, via de
consequência, do grau do maior esforço. 4. Agravo regimental a que se nega
provimento. (AgRg no AREsp 309593 / SP, Relator Ministro SÉRGIO KUKINA,
PRIMEIRA TURMA, julgado em 20/06/2013, DJe 26/06/2013, com grifos acrescidos)
Aliado a isso, Castro e Lazzari4 estabelecem que:
[...] para a Previdência Social, o dano que enseja o direito ao auxilio-acidente é o que
acarreta perda ou redução na capacidade de trabalho (redução esta qualitativa ou
quantitativa), sem caracterizar a invalidez permanente para todo e qualquer trabalho.
Ou seja, para concessão do benefício de auxílio-acidente somente a mera redução da
capacidade laboral já é suficiente (independente do grau de redução).
Nesse aspecto, sabia a Autarquia Previdenciária, quando da cessação do auxílio-
doença por acidente de trabalho, que o Demandante apresentava limitação laboral na
época.
Logo, diante da limitação do potencial laboral do Autor, resta configurado seu direito à
concessão do benefício de auxílio-acidente, nos termos do art. 86 da Lei 8.213/91,
desde quando houve a cessação do auxílio-doença, consoante a inteligência da
jurisprudência do TRF da 4ª Região:
PREVIDENCIÁRIO. DECADÊNCIA. LAUDO PERICIAL. AUXÍLIO ACIDENTE.
EXISTÊNCIA DE REDUÇÃO DA CAPACIDADE LABORATIVA EM CARÁTER
DEFINITIVO. TERMO INICIAL. CORREÇÃO MONETÁRIA E JUROS DE
MORA. 1. Segundo entendimento pacificado no Supremo Tribunal Federal no
julgamento do Recurso Extraordinário 626.489-SE, sob o regime de repercussão geral,
inexiste prazo decadencial para a concessão inicial do benefício previdenciário. 2. São
requisitos para a concessão do benefício de auxílio-acidente: (a) qualidade de
segurado; (b) a superveniência de acidente de qualquer natureza; (c) a redução parcial
e permanente da capacidade para o trabalho habitual, e (d) o nexo causal entre o

4CASTRO, C.A.P; LAZZARI, J.B. Manual de Direito Previdenciário. São José, Santa Catarina: Conceito,
2010, pp. 684-685.
acidente a redução da capacidade. 3. A sequela que autoriza o deferimento do
benefício de auxílio-acidente é aquela da qual resulta redução, ainda que mínima, da
capacidade laboral. 4. O benefício de auxílio-acidente é devido a contar do
cancelamento do auxílio-doença. 5. O Supremo Tribunal Federal reconheceu no RE
870947, com repercussão geral, a inconstitucionalidade do uso da TR. 6. O Superior
Tribunal de Justiça, no REsp 1495146, em precedente também vinculante, e tendo
presente a inconstitucionalidade da TR como fator de atualização monetária, distinguiu
os créditos de natureza previdenciária, em relação aos quais, com base na legislação
anterior, determinou a aplicação do INPC, daqueles de caráter administrativo, para os
quais deverá ser utilizado o IPCA-E. 7. Os juros de mora, a contar da citação, devem
incidir à taxa de 1% ao mês, até 29-06-2009. A partir de então, incidem uma única vez,
até o efetivo pagamento do débito, segundo o percentual aplicado à caderneta de
poupança. (TRF4, AC 5000428-17.2017.4.04.7124, SEXTA TURMA, Relatora TAÍS
SCHILLING FERRAZ, juntado aos autos em 02/10/2018)

DOS REQUISITOS GENÉRICOS


De acordo com o art. 26 da Lei 8.213/91, incisos I e II, a concessão de benefício de
natureza acidentária independe de carência.
Ainda quanto a Lei 8.213/91, a concessão do benefício de auxílio-acidente depende,
também, da demonstração da qualidade de segurado do Autor.
Na presente demanda, tal requisito restou plenamente demonstrado, eis que, por meio
do extrato do CNIS, observa-se que o Demandante possuía contrato de trabalho junto à
empresa XXXXX de 01/07/1995 a 01/08/1997, de modo que, quando da data do
acidente de trabalho (em 1997), sua qualidade de segurado era matéria incontroversa,
tanto é que ensejou concessão de auxílio-doença na época.

DA INEXISTÊNCIA DE DECADÊNCIA DO DIREITO PRETENDIDO


Com o intuito de apenas destacar o entendimento já esposado de maneira pacífica
pelos Tribunais Especializados na matéria, salienta-se a instituição do prazo
decadencial no direito previdenciário inexiste para a concessão inicial de benefício
previdenciário, situação do presente feito.
Nesse teor é a jurisprudência do TRF da 4ª Região:
REVIDENCIÁRIO. DECADÊNCIA. INOCORRÊNCIA. CONCESSÃO DE
AUXÍLIO-ACIDENTE. REDUÇÃO DA CAPACIDADE LABORAL
COMPROVADA. 1. Não se tratando, in casu, de revisão do ato de concessão do
benefício, não há falar em decadência ou prescrição de fundo de direito. 2. O benefício
de auxílio-acidente é devido ao filiado quando, após a consolidação das lesões
decorrentes de acidente de qualquer natureza, resultarem sequelas permanentes que
impliquem a redução da capacidade de exercer a sua ocupação habitual. 3. Tratando-se
de aposentadoria por invalidez, auxílio-doença ou auxílio-acidente, o Julgador firma
sua convicção, via de regra, por meio da prova pericial. 4. Comprovada a existência de
sequela resultante de acidente que implicou redução permanente da capacidade laboral
do autor, conclui-se que faz jus ao benefício de auxílio-acidente. (TRF4, AC 5055496-
57.2017.4.04.9999, TURMA REGIONAL SUPLEMENTAR DE SC, Relator CELSO
KIPPER, juntado aos autos em 08/02/2018)
Assim, vislumbra-se que a pretensão da parte Autora não decaiu de seu direito.
DA AUDIÊNCIA DE CONCILIAÇÃO OU DE MEDIAÇÃO
Considerando a política atual de acordo zero adotada pelos procuradores federais, o
Autor vem manifestar, em cumprimento ao art. 319, inciso VII, do CPC/2015, que não
há interesse na realização de audiência de conciliação ou mediação, haja vista a
iminente ineficácia do procedimento e a necessidade de que ambas as partes
dispensem a sua realização, conforme previsto no art. 334, §4º, inciso I, do CPC/2015.
DA PRODUÇÃO DA PROVA PERICIAL
Considerando que a prova pericial é fundamental para o deslinde das questões ligadas
aos benefícios por incapacidade e para uma adequada análise do nexo de causalidade e
da consequente incapacidade, faz-se mister que o Médico Perito observe o Código de
Ética da categoria, e especialmente em relação ao tema, a Resolução nº 2.183/2018 do
CFM, que dispõe sobre as normas específicas de atendimento a trabalhadores. A
recente resolução abarca dois pontos fundamentais: 1) a necessidade do Perito analisar
o histórico clínico e laboral do segurado, além de seu local e organização de trabalho
(incorporando a antiga Resolução nº 1.488/98), e 2) que o perito fundamente eventual
discordância com parecer emitido por outro médico, incorporando o Parecer nº
10/2012 do CFM.
Outrossim, também deve ser observado o Manual de Perícias do INSS (2018), que
prevê em seu Anexo I diversos pareceres que se aplicam às perícias previdenciárias,
dentre os quais o Parecer CFM nº 05/2008, que estabelece que quando houver
discordância do médico perito com o médico assistente, aquele deve fundamentar
consistentemente sua decisão. Ainda, o item 2.4 do Manual ordena que “O Perito
necessita investigar cuidadosamente o tipo de atividade, as condições em que é
exercida, se em pé, se sentado, por quanto tempo, com qual grau de esforço físico e
mental, atenção continuada, a mímica profissional (movimentos e gestos para realizar
a atividade, etc.)”, além das condições em que esse trabalho é exercido.
Portanto, REQUER a Parte Autora que, quando da realização da prova pericial, sejam
observadas as referidas disposições legais, uma vez que não apenas se tratam de
normas cogentes e – portanto – vincula a atividade do médico, sob pena de nulidade do
laudo pericial, como também não cabe ao Judiciário ser mais realista que o rei, no
tocante ao Manual de Perícias editado pelo próprio réu.
DA TUTELA PROVISÓRIA SATISFATIVA
ENTENDE O AUTOR QUE A ANÁLISE DA MEDIDA ANTECIPATÓRIA
PODERÁ SER MELHOR APRECIADA EM SENTENÇA
No momento em que for proferida a sentença, os requisitos para concessão de tutela
antecipada de urgência previstos no art. 300 do CPC/2015 restarão devidamente
preenchidos, a saber: 1) A existência de elementos que evidenciem a probabilidade do
direito; 2) O perigo ou dano ao resultado útil do processo;
O primeiro requisito será preenchido com base em cognição exauriente e nas diversas
provas apresentadas no processo, as quais demonstram de forma inequívoca o direito
do Autor à concessão do benefício.
No que concerne ao perigo ou dano ao resultado útil do processo, há que se atentar que
o caráter alimentar do benefício traduz um quadro de urgência que exige pronta
resposta do Judiciário, tendo em vista que nos benefícios previdenciários resta
intuitivo o risco de ineficácia do provimento jurisdicional final.
Ademais, após a cognição exauriente, também serão preenchidos os requisitos para
deferimento da tutela antecipada de evidência, com base no art. 311, inciso IV, do
CPC/2015.
Sendo assim, é imperiosa a determinação sentencial para que a Autarquia Ré implante
o benefício de forma imediata.
DO PEDIDO

EM FACE AO EXPOSTO, REQUER a Vossa Excelência:


O recebimento e o deferimento da presente petição inicial;
O deferimento da Gratuidade da Justiça, pois o Autor não tem condições de arcar com
as custas processuais sem o prejuízo de seu sustento e de sua família;
A não realização de audiência de conciliação ou de mediação, pelas razões acima
expostas;
A produção de todos os meios de prova, principalmente documental, testemunhal e
pericial. Com relação à última, REQUER seja observada a Resolução nº 2.183/2018 do
CFM;
O deferimento da antecipação de tutela, com a apreciação do pedido de implantação do
benefício em sentença;
O julgamento da demanda com TOTAL PROCEDÊNCIA, condenando o INSS a
conceder e implantar o benefício de auxílio-acidente ao Autor, a contar do dia
imediatamente posterior à cessação do auxílio-doença NB XXXXX, em 10/06/1997,
pagando as parcelas vencidas e vincendas, monetariamente corrigidas desde o
respectivo vencimento e acrescidas de juros legais e moratórios, incidentes até a data
do efetivo pagamento, respeitando-se a prescrição quinquenal;
Em caso de recurso, ao pagamento de custas e honorários advocatícios, eis que
cabíveis em segundo grau de jurisdição, com fulcro no art. 55 da Lei 9.099/95 c/c art.
1º da Lei 10.259/01.
Nesses Termos,
Pede Deferimento.
Dá à causa o valor5 de R$ XXX.
Local, data
Advogado (a)
OAB/UF n.º XXX

ROL DE QUESITOS PARA PERÍCIA JUDICIAL:


Vem a parte Autora, com fulcro no artigo 465, § 1º, III, do CPC, apresentar quesitos
próprios, a serem respondidos pelo Perito Judicial na presente ação.
De acordo com os fatos trazidas aos autos, o Sr. XXXXX é acometido de limitações
ortopédica e sensorial (perda de audição) oriunda de acidente de trânsito. Nesse
sentido, diga o(a) Dr(a). Perito(a) qual o quadro de enfermidades que sofre/sofreu o
Segurado?
Diga o Dr. Perito, se é possível considerar que após o período de incapacidade
decorrente do acidente (reconhecido pelo Perito do INSS na ocasião), permaneceram

5 Valor da causa = 12 parcelas vincendas + parcelas vencidas (parcelas não prescritas).


sequelas que ensejam alguma limitação (diminuição/redução do potencial laborativo),
ainda que em GRAU MÍNIMO, em decorrência da consolidação das lesões oriundas
do acidente sofrido?
Tendo em vista a profissão do Periciando, na sua opinião qual é a porcentagem de
redução da capacidade laboral do Sr. XXXXX após o acidente ocorrido no ano de
1997?
Comparando-se a situação do Sr. XXXXX com a de outros profissionais que não
possuam as mesmas sequelas que ele, pode-se dizer que o Autor se encontra em
paridade de condições na disputa por uma vaga no mercado de trabalho?
Tendo em vista a sua especialidade médica e as peculiaridades do quadro clínico da
parte Autora, este(a) Dr(a). Perito(a) se considera apto(a) a analisar todas as patologias
diagnosticadas (ou de provável diagnóstico) no presente caso? Entendendo que “não”,
de qual campo de atuação médica seria indicada a realização de perícia, em relação às
patologias não avaliadas por este(a) Perito(a)?

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