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1. DA GRATUIDADE DA JUSTIÇA
3. DOS FATOS
3. DO MÉRITO
O art. 206, §1º, II, b, do Código Civil prevê que prescreve em um ano a
pretensão do segurado contra o segurador.
O Superior Tribunal de Justiça, por sua vez, editou as Súmulas 229 e 278, as
quais prescrevem sobre a suspensão do prazo prescricional em caso de
solicitação administrativa de indenização securitária e o termo inicial para
contagem do prazo. Veja-se:
Assim, trata-se de doença crônica, a qual atinge os rins, de modo que o mal
funcionamento de tal órgão vital prejudica todo o organismo do segurado, se
tornando insuficiente o processo de filtração do sangue e remoção dos
resíduos tóxicos presentes no sistema.
Prova disso é que o próprio INSS reconhece tal condição, de modo que a
conclusão pela concessão da aposentadoria demonstra cabalmente que a
invalidez autoral é de cunho total e permanente.
Desta forma, o Código Civil prevê, em seu artigo 757, que “pelo contrato de
seguro, o segurador se obriga, mediante o pagamento do prêmio, a garantir
interesse legítimo do segurado, relativo a pessoa ou a coisa, contra riscos
predeterminados.”
Assim, diante do ato ilícito praticado pela parte ré, é imprescindível que haja a
devida condenação em danos morais causados à parte autora.
Desse modo, é notório o dano moral sofrido pela parte autora decorrente do
constrangimento grave que lhe foi causado diante da má-fé da empresa ré,
devendo esta ser responsabilizada a pagar indenização no importe de R$
10.000,00.
Ocorre que, uma vez configurado o quadro de invalidez que enseja o direito à
indenização securitária em 22/06/2022 e a comunicação do sinistro em
03/08/2022, deveria ter ocorrido o pagamento da indenização. Com o
respectivo pagamento, deveria ter ocorrido também o cancelamento da
apólice pelo esgotamento da cobertura.
4. DOS PEDIDOS
Nestes termos,
Pede deferimento.
Wallace da Silva
OAB/PE nº 41.598