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EXCELENTÍSSIMO SENHOR(A) JUIZ(A) FEDERAL DA 1ª VARA FEDERAL DE UNIÃO DA

VITÓRIA - PARANÁ

MILTON ANTONIO KRULICOSKI, brasileiro, divorciado, autônomo, portador do


documento de identidade n. 2185875-7 SESP-PR, inscrito no CPF/MF sob o n. 392.535.119-15, residente
e domiciliado na Rua Esteliano Pizzato, n. 164, Monte Castelo, General Carneiro - PR – parte autora não
dispõe de endereço eletrônico -, por sua procuradora constituída mediante instrumento de procuração
anexo, com escritório profissional localizado na Travessa Afonso Schwartz, nº 55, Bairro São Bernardo,
União da Vitória – Paraná, onde recebe intimações, vem propor a presente

AÇÃO DE CONCESSÃO DO BENEFÍCIO DE AUXÍLIO POR


INCAPACIDADE TEMPORÁRIA/APOSENTADORIA POR INCAPACIDADE
PERMANENTE/AUXÍLIO-ACIDENTE

em face do INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS, pelos seguintes


fatos e fundamentos jurídicos abaixo aduzidos.
1. DA ASSISTÊNCIA JUDICIÁRIA GRATUITA
A parte autora não possui condições de pagar as custas e despesas do processo sem prejuízo
próprio ou de sua família, conforme declaração de hipossuficiência que acompanha a inicial em epígrafe
e, de acordo com o art. 99, § 3º do Código de Processo Civil, “presume-se verdadeira a alegação de
insuficiência deduzida exclusivamente por pessoa natural”.
Assim, requer a parte autora a concessão da gratuidade processual INTEGRAL
(justiça gratuita), com fulcro no artigo 5º, incisos XXXV, LV e LXXIV da Constituição Federal,
artigos 98 e seguintes do Código de Processo Civil e nas disposições ainda em vigor da Lei 1.060/50.
2. OBJETO DA DEMANDA

2.1. CIRCUNSÂNCIAS FÁTICAS

O autor, PROFISSIONAL AUTÔNOMO, sofreu uma queda no dia 08/07/2015 e, como


consequência, uma fratura no tornozelo direito, com diagnóstico de FRATURA DO MALÉOLO
LATERAL – CID S86.6. Realizou o primeiro procedimento cirúrgico de correção em 14/07/2015, que
posteriormente mostrou-se insuficiente para a resolução do quadro.

Em razão do infortúnio e das restrições decorrentes do acidente, requereu a concessão do


benefício de auxílio-doença NB 611.299.972-6, que foi concedido entre 08/07/2015 e 15/04/2017, quando
então foi cessado de maneira indevida, vez que o requerente jamais recuperou sua capacidade laborativa,
porque as medidas terapêuticas não foram suficientes para a resolução do caso.

Analisando o Laudo Médico disponibilizado pelo sistema SABI, é possível no primeiro


exame físico um quadro comprometedor que com o passar do tempo foi se agravando. Na data do
primeiro exame, realizado em 20/08/2015, o profissional que o avaliou constatou o seguinte quadro:

As descrições da história clínica realizadas em sequência indicam que o segurado utilizou


material de síntese, ou seja, placas e parafusos, sendo operado novamente para troca do material em
20/10/2015, porque o primeiro procedimento fracassou.

No exame realizado em 10/05/2016, o profissional indicou que o requerente apresentava no


local da cirurgia secreção serosa e odor fétido, demonstrando resistência na resolução do quadro, senão
vejamos:

O quadro limitante também foi observado nos exames periciais realizados pelo INSS nos
dias 27/07/2016, 05/10/2016 e 14/02/2017. Por sinal, o profissional que o avaliou nessa última data
ressaltou que havia desarranjo articular e subluxação da tíbio-társica associada a ostemielite crônica pós-
tratamento cirúrgico de fratura de tornozelo direito.

Considerando a persistência do quadro e sua evolução de maneira desfavorável, requereu


novamente a concessão do benefício em 17/02/2021, cadastrado sob o NB 634.063.831-0, oportunidade
na qual teve a incapacidade reconhecida, mas o benefício foi indeferido sob o fundamento de “falta de
período de carência”. O perito apontou que a incapacidade teve início em 17/02/2021 em razão de
OUTRA OSTEOMIELITE CRÔNICA – CID M86.6, ou seja, a mesma condição verificada nos
exames realizados entre 2015 e 2017, razão pela qual o quadro incapacitante remonta a essa época e não
na data informada pelo perito.

Por sinal, a data da doença coincide com a primeira fixada, ou seja, 08/07/2015, doa do
acidente que traz até hoje consequências negativas ao segurado, porque o quadro jamais se resolveu,
evoluindo de maneira negativa desde então. Portanto, essa é data do início da incapacidade a ser
considerada e não aquela indicada pelo profissional no exame realizado em 01/06/2021.
Por outro lado, o perito reconheceu que houve agravo do quadro com ISENÇÃO DA
CARÊNCIA, porque o fato gerador tem origem em acidente de qualquer natureza. Assim, se prevalecer a
data do início da incapacidade fixada em 17/02/2021, o requerente ostentava qualidade de segurado e a
concessão do benefício não dependia do cumprimento de carência. Essa conclusão é facilmente verificada
em dois momentos do laudo, assim destacados:

Portanto, mesmo que não se retroaja a DII para o dia 08/07/2015, em 17/02/2021 o
requerente ostentava qualidade de segurado e não dependia do cumprimento de carência para a concessão
do benefício pretendido.

A incapacidade é tão evidente, que em 13/07/2023 o segurado apresentou novo pedido de


concessão do benefício de auxílio-doença, cadastrado sob o NB 644.549.699-0, que foi indeferido
novamente por “falta de período de carência”. Ocorre que, administrativamente, foi reconhecida a
incapacidade, com prazo de recuperação estimado em 04/07/2024.

Na perícia administrativa, é possível notar que há agravamento do quadro, indicando o


profissional prognóstico reservado, já que o autor apresenta restrição de mobilidade do tornozelo direito
em todas as direções, associado a ÚLCERA CRÔNICA DA PELE, NÃO CLASSIFICADA EM
OUTRA PARTE – CID L98.4, senão vejamos:
As conclusões e os argumentos descritos acima estão evidenciados nos documentos médicos
elaborados pela autarquia e naqueles que acompanham a petição inicial, tais como exames, receituários e
atestados médicos.

Em resumo, podemos afirmar que a incapacidade se instalou na data do acidente, ou seja, em


08/07/2015, evoluindo de maneira negativa desde então, o que permitiu que mais recentemente a própria
autarquia reconhecesse a sua existência, o que reforça a ideia de que o requerente jamais se recuperou.

Desta feita, propõe a presente demanda com o propósito de ver restabelecido o NB


611.299.972-6, ou, sucessivamente, a concessão do NB 634.063.831-0 (DER em17/02/2021), ou ainda,
o NB 644.549.699-0 (DER em 13/07/2023).

Trata-se de incapacidade definitiva para a atividade habitual, o que impõe a concessão do


benefício de aposentadoria por incapacidade permanente. Veja que o quadro da autora, por tratar-se de
doenças progressivas, tende a se agravar com o passar do tempo, não sendo passível de recuperação.

Ainda, na esteira da Súmula 47 da TNU, a conclusão de que faz jus ao benefício permanente
decorre das condições pessoais e sociais do segurado, o que impossibilitam a participação em eventual
processo de reabilitação profissional.

Portanto, a concessão do benefício atende aos critérios legais e de justiça, impondo a


procedência do pedido.

2.2. DOS FUNDAMENTOS DE DIREITO

2.2.1 DO AUXÍLIO POR INCAPACIDADE TEMPORÁRIA E DA APOSENTADORIA POR


INCAPACIDADE PERMANENTE

O auxílio por incapacidade temporária, nome dado ao antigo auxílio-doença pela Emenda
Constitucional 103/2019, encontra-se previsto no artigo 59, da Lei 8.213/91, senão vejamos:
Artigo. 59. O auxílio-doença será devido ao segurado que, havendo cumprido, quando for o caso, o
período de carência exigido nesta Lei, ficar incapacitado para o seu trabalho ou para a sua atividade
habitual por mais de 15 (quinze) dias consecutivos.

A aposentadoria por incapacidade permanente, nomenclatura também definida pela Emenda


Constitucional 103/2019, em substituição à aposentadoria por invalidez, é assim tratada no artigo 42, da
Lei 8.213/91:
Artigo 42. A aposentadoria por invalidez, uma vez cumprida, quando for o caso, a carência exigida,
será devida ao segurado que, estando ou não em gozo de auxílio-doença, for considerado incapaz e
insusceptível de reabilitação para o exercício de atividade que lhe garanta a subsistência, e ser-lhe-á
paga enquanto permanecer nesta condição.

O auxílio por incapacidade temporária é concedido, provisoriamente, até que haja a


recuperação ou reabilitação do segurado que, por motivo de doença de caráter reversível, fique
impossibilitado de exercer sua atividade habitual, por prazo superior a 15 dias consecutivos (art. 59,
"caput", da Lei nº 8.213/1991).
Já a aposentadoria por incapacidade permanente é espécie de benefício previdenciário devido
ao segurado que, estando ou não em gozo de auxílio-doença, for considerado incapaz para o trabalho e,
em princípio, insuscetível de reabilitação para o exercício de qualquer atividade que lhe garanta a
subsistência, sendo o benefício pago enquanto permanecer nessa condição (art. 42, "caput", da Lei nº
8.213/1991).
Para a concessão em ambos cumpre analisar a presença dos requisitos legais comuns, quais
sejam: (a) qualidade de segurado; (b) existência ou não de incapacidade para o trabalho e; (c) a
carência de 12 (doze) contribuições, salvo nas hipóteses previstas no art. 26, II, da Lei nº 8.213/1991,
que dispensam incondicionalmente o prazo de carência.
Desse modo, ao passo que o auxílio por incapacidade será devido no caso de incapacidade
temporária para a função habitual, a aposentadoria por incapacidade permanente será cabível nos casos de
incapacidade para o exercício de qualquer atividade profissional.
Nessa linha, importa também destacar a possibilidade de reconhecimento da chamada
"invalidez social", consistente em quadro clínico de incapacidade permanente, porém parcial, isto é, para
as funções habituais, embora não para outras --, aliado, todavia, as condições pessoais, como baixa
escolaridade ou baixa inserção no meio social por qualquer razão que, na prática, inviabilizam o retorno
do segurado ao trabalho. A esse respeito, confira-se enunciado da Turma Nacional de Uniformização -
TNU:
Súmula 47/TNU: Uma vez reconhecida a incapacidade parcial para o trabalho, o juiz deve analisar
as condições pessoais e sociais do segurado para a concessão de aposentadoria por invalidez.

Tais benefícios são devidos mesmo no caso do segurado, incapacitado, ter retornado a
exercer atividade remunerada, em que pese os artigos 60, § 6º, da Lei 8.213/91 e artigo 73, § 5º, do
Decreto 3.048/1991, estabelecerem o contrário.
A interpretação dos dispositivos comporta temperamentos. No caso de atrasados, é possível
o pagamento relativo a períodos nos quais tenha o segurado efetivamente trabalhado, se demonstrado que
se encontrava incapaz para suas atividades habituais. Isso porque, de um lado, não se pode punir aquele
que, por desconhecimento, deixa de procurar a Previdência. De outro, tampouco se pode premiar a falta
de cuidado do INSS nas situações em que obriga o segurado a ingressar em juízo para fazer valer seu
direito e, durante a tramitação do processo, trabalha mesmo incapacitado por necessidade de sua
subsistência ou daqueles que dele dependem.
Esse é o entendimento cristalizado no âmbito da Turma Nacional de Uniformização,
conforme Súmula 72: É possível o recebimento de benefício por incapacidade durante período em que
houve exercício de atividade remunerada quando comprovado que o segurado estava incapaz para as
atividades habituais na época em que trabalhou.
No mesmo sentido, ao apreciar o Tema Repetitivo 1.013, o Superior Tribunal de Justiça, no
bojo do REsp 1.786.590/SP e do REsp 1.788.700/SP, firmou a seguinte tese:
Tema 1.013. No período entre o indeferimento administrativo e a efetiva implantação de auxílio-
doença ou de aposentadoria por invalidez, mediante decisão judicial, o segurado do RPGS tem
direito ao recebimento conjunto das rendas do trabalho exercido, ainda que incompatível com sua
incapacidade laboral, e do respectivo benefício previdenciário pago retroativamente.

Sobre a qualidade de segurado, uma vez cumprida a carência, a mantém, em regra, pela
continuidade na realização das contribuições ao RGPS ou, no caso de cessação destas, da observância dos
períodos de graça estabelecidos no artigo 15, da Lei n.º 8.213/91. Da leitura de tal dispositivo, os períodos
de graça variam conforme a espécie de qualidade de segurado de que se trate, além do que se admite,
também de acordo com este critério, em determinadas circunstâncias, a extensão de tal período.
Assim, na forma do artigo 15, inciso II e §§1º e 2º da Lei 8.213/91, há possibilidade de
prorrogação da qualidade de segurado por: a) 12 (doze) meses ao deixar de exercer atividade
remunerada abrangida pela Previdência Social ou; b) 24 (vinte e quatro) meses se já tiver pago
mais de 120 (cento e vinte) contribuições mensais sem interrupção que acarrete a perda da
qualidade de segurado; c) mais 12 (doze) meses quando comprovada a situação de desemprego
involuntário.
No que toca especificamente à exigência para que o segurado possa valer-se do benefício do
§2° do art. 15 da Lei nº 8.213/91, de que haja registro da situação de desempregado junto ao " órgão
próprio do Ministério do Trabalho e da Previdência Social", é preciso consignar que ela pode ser vista
como satisfeita com a juntada de outros documentos. Nesse sentido, o teor da súmula 27 da TNU: "A
ausência de registro em órgão do Ministério do Trabalho não impede a comprovação do desemprego por
outros meios admitidos em Direito".
Quanto à existência de mais de 120 (cento e vinte) contribuições mensais, é de se ressaltar
que, uma vez cumprida a exigência, esse direito se incorpora ao patrimônio jurídico do segurado,
podendo valer-se dele mais de uma vez, conforme orientação da Turma Nacional de Uniformização.
Vejamos:
Tema 255 - O pagamento de mais de 120 (cento e vinte) contribuições mensais, sem interrupção que
acarrete a perda da qualidade de segurado, garante o direito à prorrogação do período de graça,
previsto no parágrafo 1º, do art. 15 da Lei 8.213/91, mesmo nas filiações posteriores àquela na qual
a exigência foi preenchida, independentemente do número de vezes em que foi exercido.

Logo, preenchido os requisitos previstos na legislação, faz jus a parte autora à concessão do
benefício por incapacidade.
3. DO ADICIONAL DE 25%

Sendo constada a presença de grande invalidez, ou seja, necessitando o segurado da ajuda


permanente de terceiro, requer desde já que valor do benefício seja acrescido percentual de 25 %, nos
termos do artigo 45, da Lei 8.213/91 (Art. 45. O valor da aposentadoria por invalidez do segurado que
necessitar da assistência permanente de outra pessoa será acrescido de 25% (vinte e cinco por cento)).

4. REAFIRMAÇÃO DA DER

A possibilidade da reafirmação da DER foi objeto do REsp 1.727.063/SP, REsp


1.727.064/SP e REsp 1.727.069/SP, representativos da controvérsia repetitiva descrita no Tema 995 -
STJ, com julgamento em 22/10/2019, cuja tese firmada foi no sentido de que é possível a reafirmação da
DER (Data de Entrada do Requerimento) para o momento em que implementados os requisitos para a
concessão do benefício, mesmo que isso se dê no interstício entre o ajuizamento da ação e a entrega da
prestação jurisdicional nas instâncias ordinárias, nos termos dos artigos 493 e 933 do Código de Processo
Civil, observada a causa de pedir.

5. COMPLEMENTO DAS CONTRIBUIÇÕES PREVIDENCIÁRIAS

Havendo necessidade, requer o autor que seja oportunizada a complementação das


contribuições previdenciárias com a expedição da Guia da Previdência Social, garantindo-se todos os
efeitos esperados desde a DER do benefício de aposentadoria escolhido ao final da demanda.

6. APLICAÇÃO DO TEMA 629 DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

Desde já, requer que, entendo o juízo que as provas são insuficientes para comprovar o
direito alegado, seja aplicado o entendimento firmado pelo Superior Tribunal de Justiça ao julgar o Tema
629, submetido ao rito do artigo 543-C, do Código de Processo Civil. Segundo a tese firmada, “A
ausência de conteúdo probatório eficaz a instruir a inicial, conforme determina o art. 283 do CPC,
implica a carência de pressuposto de constituição e desenvolvimento válido do processo, impondo sua
extinção sem o julgamento do mérito (art. 267, IV do CPC) e a consequente possibilidade de o autor
intentar novamente a ação (art. 268 do CPC), caso reúna os elementos necessários à tal iniciativa”.

7. DOS PEDIDOS
Ante todo o exposto, o autor vem, respeitosamente, requerer a Vossa Excelência:

1) A citação do réu INSS, para, querendo, responder a presente ação no prazo legal, sob pena
de revelia, sendo desnecessária a designação de audiência de conciliação, nos termos do artigo 334,
Código de Processo Civil.

2) A produção de provas admitidas em Direito, tais como juntada de novos documentos,


oitivas de testemunhas, dentre outras, se necessário, para comprovar o direito do autor, especialmente a
designação de perícia médica com profissional especialista.

3) A concessão do benefício da assistência judiciária gratuita, nos moldes da Lei 1.060/1950.

4) A condenação do INSS em:

4.1) restabelecer o benefício de aposentadoria por incapacidade permanente NB


611.299.972-6 ou, subsidiariamente, conceder o NB 634.063.831-0 (DER em17/02/2021), ou ainda, o
NB 644.549.699-0 (DER em 13/07/2023);

4.2) pagar os valores atrasados, desde a data da cessação do benefício, observada a


prescrição quinquenal, monetariamente corrigidos desde o respectivo vencimento, acrescidos dos juros
moratórios, incidentes até a data do efetivo pagamento, ocorrida com a expedição de RPV/precatório;

4.3) eventualmente, uma vez não reconhecida a incapacidade em qualquer momento, a


concessão do benefício de auxílio-acidente ao segurado;

5) Subsidiariamente, se for necessária, a reafirmação da DER para o momento que a parte


autora preenche os requisitos para a concessão do benefício pretendido;

6) Sendo as provas apresentadas insuficientes, requer a aplicação do Tema 629, do Superior


Tribunal de Justiça, julgado sob o rito dos recursos repetitivos, extinguindo-se o feito sem resolução do
mérito;

7) Havendo necessidade, requer a parte interessada que seja oportunizada a


complementação/utilização/agrupamento das contribuições previdenciárias recolhidas em valor inferior
ao salário-mínimo ou em alíquotas distintas, com a expedição da Guia da Previdência Social, bem como a
indenização de eventuais períodos, garantindo-se todos os efeitos esperados desde a DER do benefício.

8) Por fim, condenar o INSS a pagar honorários advocatícios no percentual de 20% e nas
custas processuais.

Dá-se à causa o valor de R$ 79.200,00 (setenta e nove mil e duzentos reais).

União da Vitória, 10 de outubro de 2023.

HEYLA THAIS GURSKI


OAB/PR 96.463

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