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EXCELENTÍSSIMO SENHOR(A) JUIZ(A) FEDERAL DA 1ª VARA FEDERAL DE

UNIÃO DA VITÓRIA - PARANÁ

CECILIA PEREIRA DA LUZ, brasileira, casada, doméstica, portadora do documento de


identidade n. 9.396.121-8 SESP-PR, inscrita no CPF/MF sob o n. 046.569.439-08, residente e
domiciliado na Rua Marechal Castelo Branco, 162, Nossa Senhora da Salete, União da Vitória - PR –
parte autora não dispõe de endereço eletrônico -, por sua procuradora constituída mediante instrumento de
procuração anexo, com escritório profissional localizado na Travessa Afonso Schwartz, nº 55, Bairro São
Bernardo, União da Vitória – Paraná, onde recebe intimações, vem propor a presente

AÇÃO DE CONCESSÃO DO BENEFÍCIO DE AUXÍLIO POR INCAPACIDADE


TEMPORÁRIA/APOSENTADORIA POR INCAPACIDADE PERMANENTE

em face do INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS , pelos


seguintes fatos e fundamentos jurídicos abaixo aduzidos.

1. DA ASSISTÊNCIA JUDICIÁRIA GRATUITA


A parte autora não possui condições de pagar as custas e despesas do processo sem prejuízo
próprio ou de sua família, conforme declaração de hipossuficiência que acompanha a inicial em epígrafe
e, de acordo com o art. 99, § 3º do Código de Processo Civil, “presume-se verdadeira a alegação de
insuficiência deduzida exclusivamente por pessoa natural”.
Assim, requer a parte autora a concessão da gratuidade processual INTEGRAL
(justiça gratuita), com fulcro no artigo 5º, incisos XXXV, LV e LXXIV da Constituição Federal,
artigos 98 e seguintes do Código de Processo Civil e nas disposições ainda em vigor da Lei 1.060/50.

2. OBJETO DA DEMANDA
2.1. CIRCUNSÂNCIAS FÁTICAS
A autora, nascida em 01/01/1965, teve o diagnóstico das seguintes moléstias incapacitantes:
a) INSUFICIÊNCIA RENAL CRÔNICA (CID 18.1): A Insuficiência Renal Crônica
(IRC) é uma condição médica grave e progressiva que resulta na perda gradual e irreversível da função
dos rins. A parte autora recebeu o diagnóstico de IRC (CID 10: N18.1), indicando que seus rins não
conseguem mais desempenhar adequadamente sua função vital de filtrar resíduos e excesso de líquidos do
sangue. A IRC demanda tratamento constante, como a diálise, e impõe restrições significativas em sua
rotina, comprometendo sua independência e qualidade de vida;
b) INFECÇÃO DO TRATO URINÁRIO DE LOCALIZAÇÃO NÃO ESPECIFICADA
(CID 39.0): A parte autora também enfrenta infecções do trato urinário recorrentes, diagnosticadas como
Infecção do Trato Urinário de Localização Não Especificada (CID 10: N39.0). Essas infecções causam
dor, desconforto e podem agravar seu quadro de saúde, interferindo em suas atividades diárias e na
qualidade de vida;
c) NEOPLASIA MALIGNA DO COLO DO ÚTERO (CID C 53): A parte autora passou
por tratamento para Neoplasia Maligna do Colo do Útero, um câncer altamente sério. O tratamento para o
câncer, incluindo cirurgia, radioterapia e quimioterapia, pode ter contribuído para o desenvolvimento das
condições médicas adicionais, como a insuficiência renal crônica e as infecções urinárias recorrentes;
d) CALCULOSE DO RIM (CID N20) E INCONTINÊNCIA URINÁRIA (CID R32):
Recentemente, a situação de saúde da requerente agravou-se com o diagnóstico adicional de Calculose do
Rim (CID 10: N20) e Incontinência Urinária (CID 10: R32). Os cálculos renais causam dor excruciante e
imprevisível, interferindo nas atividades diárias. A incontinência urinária, por sua vez, limita sua
participação em atividades sociais e causa constrangimento constante.
Considerando o quadro médico da parte autora como um todo, fica evidente que ela enfrenta
uma série de desafios significativos que afetam profundamente sua qualidade de vida, independência e
bem-estar emocional. As complicações resultantes do tratamento do câncer de colo do útero, como a
insuficiência renal crônica e as infecções urinárias recorrentes, agravam ainda mais sua situação de saúde.
Os fatos narrados acima podem ser facilmente verificados no prontuário médico em relação
ao internamento hospitalar de urgência em UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA - UTI ocorrido em
02/08/2022, quando a requerente deu entrada na unidade de saúde estando há dois na UPA. Os primeiros
exames mencionados pela especialista em NEFROLOGIA apontaram rim direito atrófico e rim esquerdo
com aumento de volume e ureterohidronefrose moderada a severa, associada a cálculo coraliforme em
seio renal, senão vejamos:

É possível notar que durante sua evolução houve necessidade de realização de sessões de
hemodiálise, indicando a agressividade do quadro médico. Pelo documento médico, o internamento em
UTI durou pelo menos até o dia 12/08/2022, com cadastramento na Central de Leitos para hospital com
referência em onco/urologia e nefrologia.
O quadro em si já era grave, mas o internamento por mais de 10 (dez) dias em UTI revela
que a recuperação da capacidade laborativa, se ocorresse, seria de forma lenta e gradual.
Considerando a situação narrada, foi requerida concessão do benefício de auxílio-doença,
cadastrado sob o NB 640.702.572-2, oportunidade na qual a autarquia previdenciária reconheceu a
existência de incapacidade pretérita, concedendo o benefício até 09/11/2023, mesma data da realização da
perícia no âmbito administrativo, conforme comunicado de decisão anexo.
Isso significa dizer que o profissional que a avaliou concluiu no momento da perícia que a
segurada estava apta, culminando, assim, com o indeferimento do benefício pretendido para o período
posterior, o que impossibilitou, como consequência, a realização de eventual pedido de prorrogação.
Ocorre que o quadro da requerente era incapacitante na data em que foi considerado apto
pelo perito da autarquia, uma vez que todos os sintomas narrados permaneciam idênticos.
De qualquer maneira, em 04/07/2023 a requerente apresentou novo pedido de auxílio-
doença, cadastrado sob o NB 644.419.305-6. A conclusão da perícia realizada administrativamente foi
idêntica, ou seja, de que estava apta ao desenvolvimento de sua atividade laborativa, mesmo com nova
indicação de afastamento.
No caso dos autos, há farta documentação indicando que a parte autora se encontra
debilitada, preenchendo todos os requisitos para a concessão de benefício por incapacidade, mais
especificamente a aposentadoria por incapacidade permanente ou, subsidiariamente, o auxílio por
incapacidade temporária.
Trata-se de incapacidade definitiva para a atividade habitual, o que impõe a concessão do
benefício de aposentadoria por incapacidade permanente. Veja que o quadro da autora, por tratar-se de
doenças progressivas, tende a se agravar com o passar do tempo, não sendo passível de recuperação.
Ainda, na esteira da Súmula 47 da TNU, a conclusão de que faz jus ao benefício permanente
decorre das condições pessoais e sociais do segurado, o que impossibilitam a participação em eventual
processo de reabilitação profissional.
Portanto, a concessão do benefício atende aos critérios legais e de justiça, impondo a
procedência do pedido.
2.2. DOS FUNDAMENTOS DE DIREITO
2.2.1 DO AUXÍLIO POR INCAPACIDADE TEMPORÁRIA E DA APOSENTADORIA POR
INCAPACIDADE PERMANENTE
O auxílio por incapacidade temporária, nome dado ao antigo auxílio-doença pela Emenda
Constitucional 103/2019, encontra-se previsto no artigo 59, da Lei 8.213/91, senão vejamos:

Artigo. 59. O auxílio-doença será devido ao segurado que, havendo cumprido, quando for o caso, o
período de carência exigido nesta Lei, ficar incapacitado para o seu trabalho ou para a sua atividade
habitual por mais de 15 (quinze) dias consecutivos.

A aposentadoria por incapacidade permanente, nomenclatura também definida pela Emenda


Constitucional 103/2019, em substituição à aposentadoria por invalidez, é assim tratada no artigo 42, da
Lei 8.213/91:

Artigo 42. A aposentadoria por invalidez, uma vez cumprida, quando for o caso, a carência exigida,
será devida ao segurado que, estando ou não em gozo de auxílio-doença, for considerado incapaz e
insusceptível de reabilitação para o exercício de atividade que lhe garanta a subsistência, e ser-lhe-á
paga enquanto permanecer nesta condição.

O auxílio por incapacidade temporária é concedido, provisoriamente, até que haja a


recuperação ou reabilitação do segurado que, por motivo de doença de caráter reversível, fique
impossibilitado de exercer sua atividade habitual, por prazo superior a 15 dias consecutivos (art. 59,
"caput", da Lei nº 8.213/1991).

Já a aposentadoria por incapacidade permanente é espécie de benefício previdenciário devido


ao segurado que, estando ou não em gozo de auxílio-doença, for considerado incapaz para o trabalho e,
em princípio, insuscetível de reabilitação para o exercício de qualquer atividade que lhe garanta a
subsistência, sendo o benefício pago enquanto permanecer nessa condição (art. 42, "caput", da Lei nº
8.213/1991).

Para a concessão em ambos cumpre analisar a presença dos requisitos legais comuns, quais
sejam: (a) qualidade de segurado; (b) existência ou não de incapacidade para o trabalho e; (c) a
carência de 12 (doze) contribuições, salvo nas hipóteses previstas no art. 26, II, da Lei nº 8.213/1991,
que dispensam incondicionalmente o prazo de carência.

Desse modo, ao passo que o auxílio por incapacidade será devido no caso de incapacidade
temporária para a função habitual, a aposentadoria por incapacidade permanente será cabível nos casos de
incapacidade para o exercício de qualquer atividade profissional.

Nessa linha, importa também destacar a possibilidade de reconhecimento da chamada


"invalidez social", consistente em quadro clínico de incapacidade permanente, porém parcial, isto é, para
as funções habituais, embora não para outras --, aliado, todavia, as condições pessoais, como baixa
escolaridade ou baixa inserção no meio social por qualquer razão que, na prática, inviabilizam o retorno
do segurado ao trabalho. A esse respeito, confira-se enunciado da Turma Nacional de Uniformização -
TNU:

Súmula 47/TNU: Uma vez reconhecida a incapacidade parcial para o trabalho, o juiz deve analisar
as condições pessoais e sociais do segurado para a concessão de aposentadoria por invalidez.

Tais benefícios são devidos mesmo no caso do segurado, incapacitado, ter retornado a
exercer atividade remunerada, em que pese os artigos 60, § 6º, da Lei 8.213/91 e artigo 73, § 5º, do
Decreto 3.048/1991, estabelecerem o contrário.

A interpretação dos dispositivos comporta temperamentos. No caso de atrasados, é possível


o pagamento relativo a períodos nos quais tenha o segurado efetivamente trabalhado, se demonstrado que
encontrava-se incapaz para suas atividades habituais. Isso porque, de um lado, não se pode punir aquele
que, por desconhecimento, deixa de procurar a Previdência. De outro, tampouco se pode premiar a falta
de cuidado do INSS nas situações em que obriga o segurado a ingressar em juízo para fazer valer seu
direito e, durante a tramitação do processo, trabalha mesmo incapacitado por necessidade de sua
subsistência ou daqueles que dele dependem.

Esse é o entendimento cristalizado no âmbito da Turma Nacional de Uniformização,


conforme Súmula 72: É possível o recebimento de benefício por incapacidade durante período em que
houve exercício de atividade remunerada quando comprovado que o segurado estava incapaz para as
atividades habituais na época em que trabalhou.

No mesmo sentido, ao apreciar o Tema Repetitivo 1.013, o Superior Tribunal de Justiça, no


bojo do REsp 1.786.590/SP e do REsp 1.788.700/SP, firmou a seguinte tese:
Tema 1.013. No período entre o indeferimento administrativo e a efetiva implantação de auxílio-
doença ou de aposentadoria por invalidez, mediante decisão judicial, o segurado do RPGS tem
direito ao recebimento conjunto das rendas do trabalho exercido, ainda que incompatível com sua
incapacidade laboral, e do respectivo benefício previdenciário pago retroativamente.

Sobre a qualidade de segurado, uma vez cumprida a carência, a mantém, em regra, pela
continuidade na realização das contribuições ao RGPS ou, no caso de cessação destas, da observância dos
períodos de graça estabelecidos no artigo 15, da Lei n.º 8.213/91. Da leitura de tal dispositivo, os períodos
de graça variam conforme a espécie de qualidade de segurado de que se trate, além do que se admite,
também de acordo com este critério, em determinadas circunstâncias, a extensão de tal período.

Assim, na forma do artigo 15, inciso II e §§1º e 2º da Lei 8.213/91, há possibilidade de


prorrogação da qualidade de segurado por: a) 12 (doze) meses ao deixar de exercer atividade
remunerada abrangida pela Previdência Social ou; b) 24 (vinte e quatro) meses se já tiver pago
mais de 120 (cento e vinte) contribuições mensais sem interrupção que acarrete a perda da
qualidade de segurado; c) mais 12 (doze) meses quando comprovada a situação de desemprego
involuntário.

No que toca especificamente à exigência para que o segurado possa valer-se do benefício do
§2° do art. 15 da Lei nº 8.213/91, de que haja registro da situação de desempregado junto ao " órgão
próprio do Ministério do Trabalho e da Previdência Social", é preciso consignar que ela pode ser vista
como satisfeita com a juntada de outros documentos. Nesse sentido, o teor da súmula 27 da TNU: "A
ausência de registro em órgão do Ministério do Trabalho não impede a comprovação do desemprego por
outros meios admitidos em Direito".

Quanto à existência de mais de 120 (cento e vinte) contribuições mensais, é de se ressaltar


que, uma vez cumprida a exigência, esse direito se incorpora ao patrimônio jurídico do segurado,
podendo valer-se dele mais de uma vez, conforme orientação da Turma Nacional de Uniformização.
Vejamos:

Tema 255 - O pagamento de mais de 120 (cento e vinte) contribuições mensais, sem interrupção que
acarrete a perda da qualidade de segurado, garante o direito à prorrogação do período de graça,
previsto no parágrafo 1º, do art. 15 da Lei 8.213/91, mesmo nas filiações posteriores àquela na qual
a exigência foi preenchida, independentemente do número de vezes em que foi exercido.

Logo, preenchido os requisitos previstos na legislação, faz jus a parte autora à concessão do
benefício por incapacidade.

3. DO ADICIONAL DE 25%
Sendo constada a presença de grande invalidez, ou seja, necessitando o segurado da ajuda
permanente de terceiro, requer desde já que valor do benefício seja acrescido percentual de 25 %, nos
termos do artigo 45, da Lei 8.213/91 (Art. 45. O valor da aposentadoria por invalidez do segurado que
necessitar da assistência permanente de outra pessoa será acrescido de 25% (vinte e cinco por cento)).

4. REAFIRMAÇÃO DA DER
A possibilidade da reafirmação da DER foi objeto do REsp 1.727.063/SP, REsp
1.727.064/SP e REsp 1.727.069/SP, representativos da controvérsia repetitiva descrita no Tema 995 -
STJ, com julgamento em 22/10/2019, cuja tese firmada foi no sentido de que é possível a reafirmação da
DER (Data de Entrada do Requerimento) para o momento em que implementados os requisitos para a
concessão do benefício, mesmo que isso se dê no interstício entre o ajuizamento da ação e a entrega da
prestação jurisdicional nas instâncias ordinárias, nos termos dos artigos 493 e 933 do Código de Processo
Civil, observada a causa de pedir.
5. COMPLEMENTO DAS CONTRIBUIÇÕES PREVIDENCIÁRIAS
Havendo necessidade, requer o autor que seja oportunizada a complementação das
contribuições previdenciárias com a expedição da Guia da Previdência Social, garantindo-se todos os
efeitos esperados desde a DER do benefício de aposentadoria escolhido ao final da demanda.
6. APLICAÇÃO DO TEMA 629 DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA
Desde já, requer que, entendo o juízo que as provas são insuficientes para comprovar o
direito alegado, seja aplicado o entendimento firmado pelo Superior Tribunal de Justiça ao julgar o Tema
629, submetido ao rito do artigo 543-C, do Código de Processo Civil. Segundo a tese firmada, “A
ausência de conteúdo probatório eficaz a instruir a inicial, conforme determina o art. 283 do CPC,
implica a carência de pressuposto de constituição e desenvolvimento válido do processo, impondo sua
extinção sem o julgamento do mérito (art. 267, IV do CPC) e a consequente possibilidade de o autor
intentar novamente a ação (art. 268 do CPC), caso reúna os elementos necessários à tal iniciativa”.

7. DOS PEDIDOS
Ante todo o exposto, o autor vem, respeitosamente, requerer a Vossa Excelência:

1) A citação do réu INSS, para, querendo, responder a presente ação no prazo legal, sob pena
de revelia, sendo desnecessária a designação de audiência de conciliação, nos termos do artigo 334,
Código de Processo Civil.

2) A produção de provas admitidas em Direito, tais como juntada de novos documentos,


oitivas de testemunhas, dentre outras, se necessário, para comprovar o direito do autor, especialmente a
designação de perícia médica com profissional especialista.

3) A concessão do benefício da assistência judiciária gratuita, nos moldes da Lei 1.060/1950.

4) A condenação do INSS em:

4.1) conceder o benefício de aposentadoria por incapacidade permanente ou,


subsidiariamente, o benefício de auxílio por incapacidade temporária, NB 640.702.572-2, cessado
em 09/11/2023, ou, subsidiariamente, o NB 644.419.305-6, requerido em 04/07/2023, ambos
indeferidos sob argumento de não constatação de incapacidade laborativa;

4.2) pagar os valores atrasados, desde a data da cessação do benefício (29/08/2023 ou


07/07/2023), observada a prescrição quinquenal, monetariamente corrigidos desde o respectivo
vencimento, acrescidos dos juros moratórios, incidentes até a data do efetivo pagamento, ocorrida com a
expedição de RPV/precatório;

5) Subsidiariamente, se for necessária, a reafirmação da DER para o momento que a parte


autora preenche os requisitos para a concessão do benefício pretendido;

6) Sendo as provas apresentadas insuficientes, requer a aplicação do Tema 629, do Superior


Tribunal de Justiça, julgado sob o rito dos recursos repetitivos, extinguindo-se o feito sem resolução do
mérito;

7) Havendo necessidade, requer a parte interessada que seja oportunizada a


complementação/utilização/agrupamento das contribuições previdenciárias recolhidas em valor inferior
ao salário-mínimo ou em alíquotas distintas, com a expedição da Guia da Previdência Social, bem como a
indenização de eventuais períodos, garantindo-se todos os efeitos esperados desde a DER do benefício.
8) Por fim, condenar o INSS a pagar honorários advocatícios no percentual de 20% e nas
custas processuais.

Dá-se à causa o valor de R$ 79.200,00 (setenta e nove mil e duzentos reais).

União da Vitória, 26 de setembro de 2023.

HEYLA THAIS GURSKI


OAB/PR 96.463

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