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EXCELENTÍSSIMO SENHOR JUIZ FEDERAL DO JUIZADO ESPECIAL ADJUNTO

À VARA FEDERAL DA SUBSEÇÃO JUDICIÁRIA DE TEÓFILO OTONI/MG

Autos nº: 1013260-19.2023.4.06.3816

MARIA SOUZA SILVA, já qualificada eletronicamente, vem,


tempestivamente, por seus procuradores ao final subscritos, inconformado, data vênia,
com a r. sentença de retro, interpor RECURSO INOMINADO, conforme razões
anexas, a fim de que este Egrégio Tribunal o conheça e a ele dê provimento como
medida de Direito e de Justiça.

Requer seja o recurso recebido em seu duplo efeito, e uma vez admitido, seja
regularmente processado, intimando-se o Recorrido e remetendo- se os autos a
Egrégia Turma Recursal, onde, certamente, será conhecido e provido para reforma da
r. decisão.

Nestes termos,
Pede deferimento.

Almenara/MG, 28 de novembro de 2023.

Maria D’Ajuda dos Anjos Fernandes Lima


OAB/MG 179.840

Bernardo Santos Ferraz Tullio Magalhães Medeiros


OAB/MG 180.964 OAB/MG 208.516
À EGRÉGIA TURMA RECURSAL DO JUIZADO ESPECIAL FEDERAL DE MINAS
GERAIS

RECURSO INOMINADO

Recorrente: MARIA SOUZA SILVA


Recorrido: INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL (INSS)
Processo: 1013260-19.2023.4.06.3816
Origem: JUIZADO ESPECIAL FEDERAL DA SUBSEÇÃO JUDICIÁRIA CÍVEL E
CRIMINAL DA COMARCA DE TEÓFILO OTONI/MG

Colenda Turma,
Eméritos Julgadores.

RAZÕES RECURSAIS

1. DOS PRESSUPOSTOS RECURSAIS

Conforme se extrai dos autos, o presente recurso preenche todos os


requisitos de admissibilidade, nos termos do artigo 42 da Lei 9.099/ 95 e, estando a
parte Recorrente sob o pálio da justiça gratuita, não há que se falar em preparo.

2. BREVE RELATO

A respeitável decisão recorrida merece ser reformada em relação à


improcedência do pedido inicial. Senão vejamos:

A Recorrente ajuizou o presente processo visando à concessão de Benefício


Assistencial à Pessoa com Deficiência, indeferido sob o argumento de que não
atendia às exigências legais da deficiência para acesso ao BPC-LOAS, vez que a
renda mensal familiar per capita supera ¼ do salário mínimo.

Foi proferida sentença com análise do mérito (art. 487, I, CPC/15), julgando
improcedente o pedido inicial, não sendo constatado a incapacidade laboral de longo
prazo ou deficiência.

Desta forma, não resta alternativa a Recorrente senão a interposição do


presente, visando a anulação da sentença, a fim de julgar procedente todos os
pedidos da exordial ou que seja reaberta a instrução processual e realizada perícia
médica com especialista nas patologias portadas por ele.

3. DAS RAZÕES DE MODIFICAÇÃO DA SENTENÇA

Realizada perícia médica que consta, o Sr. Perito evidenciou que a


Requerente apresenta Epilepsia CID 10 G40, atestando que a Recorrente não possui
deficiência ou impedimento de longa duração, não se constatando incapacidade.

Todavia, através da vasta documentação anexada aos autos é possível


perceber que a parte recorrente sofre com tais patologias desde 2019, realizando
acompanhamento médico junto à rede pública municipal, que se comprova através
dos laudos, relatórios, receitas e fichas de acompanhamento médico anexos.

E no que consta a lei 8.742/93:

Art. 20. O benefício de prestação continuada é a garantia de um


salário-mínimo mensal à pessoa com deficiência e ao idoso com 65
(sessenta e cinco) anos ou mais que comprovem não possuir meios
de prover a própria manutenção nem de tê-la provida por sua
família. (Redação dada pela Lei nº 12.435, de 2011)

(...) § 2o. Para efeito de concessão deste benefício, considera-se


pessoa com deficiência aquela que tem impedimentos de longo prazo
de natureza física, mental, intelectual ou sensorial, os quais, em
interação com diversas barreiras, podem obstruir sua
participação plena e efetiva na sociedade em igualdade de
condições com as demais pessoas. (Redação dada pela Lei nº
12.470, de 2011)
(...) § 10. Considera-se impedimento de longo prazo, para os fins do
§ 2o deste artigo, aquele que produza efeitos pelo prazo mínimo de
2 (dois) anos. (Incluído pela Lei nº 12.470, de 2011) (grifou-se)

Assim, demonstra-se que a deficiência/incapacidade apresentada pela parte


recorrente perdura por tempo muito superior ao previsto em lei (dois anos), eis que
desde antes do requerimento administrativo DER 27/10/2020, até o atual momento a
parte autora encontra-se incapacitada, sendo incontroverso o preenchimento do
critério impedimentos de longo prazo e, consequentemente, denota a equivocada
decisão.

Logo, tem-se comprovado o preenchimento de todos os requisitos atinentes


ao benefício postulado. Eis que, não somente a parte apresente grave moléstia que a
incapacite para o labor (nos termos da legislação inerente à matéria), impedindo a
convivência plena e efetiva no meio social em igualdade de condições com as demais
pessoas, também vive em estado de profunda e lastimável miséria, tornando
imperativa a concessão do benefício em apreço.

Em que pese não haver controvérsia nos laudos médicos sobre a constatação
de incapacidade/deficiência, mesmo assim foi realizada avaliação médica pericial com
o Dr. Fidellan Viana Dias.

O Nobre Perito fora questionado acerca da incapacidade laborativa da


Recorrente, inclusive se a doença a qual está acometido lhe impediria de exercer
qualquer atividade que lhe garanta subsistência, ou ao menos a atual atividade
profissional que vinha exercendo.

Entretanto, as respostas do médico perito não foram esclarecedoras,


limitando-se a responder com “Não” os questionamentos deste juízo, sendo que
apenas em uma das perguntas, desenvolveu sua resposta, sendo igualmente breve, e
sem justificar quais os meios utilizados para chegar à conclusão exposta em sua
resposta.

É certo que o julgador não está adstrito à conclusão contida no laudo pericial
(art. 436, CPC), mas a simples leitura do mesmo demonstra que o r. Perito não buscou
comprovar a existência ou não da incapacidade laborativa do Recorrente, somente
limitando-se a responder negativamente os quesitos apresentados.

Ora, os atestados médicos apresentados são suficientes para afastar a


conclusão equivocada do laudo pericial, porquanto a doença da Recorrente lhe causa
sim incapacidade laborativa, preenchendo todos os requisitos que autorizam a
concessão do benefício.

Portanto, sem fundamentação a prova pericial.

Ademais, a conclusão do perito se deve ao fato de uma análise superficial e


equivocada ao vasto material probatório juntado aos autos, assim como pela
incompatibilidade incompreensível do Laudo Pericial com os Laudos médicos e
prontuários de evolução e tratamentos médicos apresentados. Referidas
documentações médicas confirmam de forma categórica a relação entre as patologias
e a incapacidade da parte autora, enquanto o expert em nenhuma das respostas aos
quesitos respondeu com clareza, somente NÃO, NÃO SE APLICA e SEM ELEMNTOS
PARA AFIRMAR.

Assim, pela manifesta incompatibilidade e omissão da conclusão pericial e


com a vasta produção probatória dos exames, Prontuários e laudos juntados no
processo, requer a desconsideração da conclusão pericial.

PREVIDENCIÁRIO. PROCESSUAL CIVIL. BENEFÍCIO POR


INCAPACIDADE. PROVA PERICIAL CONTRADITÓRIA E
INCOMPLETA. REFAZIMENTO. Apresentando-se a perícia em
contradição com o conjunto probatório, além de necessitar ser
esclarecida acerca de aspectos importantes para eventual concessão
de benefício, e sendo a prova essencial nos processos em que se
discute a existência ou persistência da incapacidade para o trabalho,
deve ser refeita, anulando-se a sentença. (TRF-4 - AC:
50720957120174049999 5072095-71.2017.4.04.9999, Relator: OSNI
CARDOSO FILHO, Data de Julgamento: 19/06/2018, QUINTA
TURMA)

Motivos que devem conduzir à nulidade da conclusão pericial.


Nota-se que a Recorrente exercia atividade de faxineira, que exige
esforço intenso e sua patologia o impede diretamente de realizar atividades
intensas!
Salienta ainda, Excelências, que a Recorrente demonstra vastamente nos
documentos médicos acostados nos autos que não tem condições de laborar de
maneira total e permanente.

O art. 20 da Lei 8.742/1993 determina que:

Art. 20. O benefício de prestação continuada é a garantia de um


salário-mínimo mensal à pessoa com deficiência e ao idoso com 65
(sessenta e cinco) anos ou mais que comprovem não possuir meios
de prover a própria manutenção nem de tê-la provida por sua família.

§ 6º A concessão do benefício ficará sujeita à avaliação da


deficiência e do grau de impedimento de que trata o § 2 o, composta
por avaliação médica e avaliação social realizadas por médicos
peritos e por assistentes sociais do Instituto Nacional de Seguro
Social - INSS.

Assim, não deveria o d. Magistrado a quo julgar o feito sem oportunizar o


autor a servir-se dos meios de prova que entenderam indispensáveis, qual seja,
a realização da avaliação social, caracterizando assim, cerceamento de defesa.

Ato contínuo Excelências, é notório e de conhecimento geral o esforço físico


intenso despendido por faxineiras. Trata-se de atividade braçal, que requer a
permanência em posições desconfortáveis por longos períodos, extrema atenção e
acuidade visual, além da exposição ao clima e a material tóxico.

Outrossim, é não observar todos os documentos ora juntados na inicial e os


da fase instrutória, que por si só já comprovam a incapacidade que acomete a
Recorrente.

O sistema normativo pátrio utiliza o princípio do livre convencimento motivado


do juiz, o que significa dizer que o julgador não está preso ao formalismo da lei nem
adstrito ao laudo pericial produzido nos autos, devendo o analisar o caso concreto,
levando em conta sua livre convicção pessoal.
A esse respeito, o Superior Tribunal de Justiça também considera que o
julgador não está adstrito ao laudo pericial, podendo formar sua convicção com outros
elementos de prova constantes dos autos (STJ, 1ª Turma, AgRg nos ED no Ag
865.657/SP, rel. Min. Deise Arruda, j. 02/08/2007, DJ 10/09/2007, p. 201).
Nessa toada, a Turma Nacional de Uniformização adota a possibilidade de
valoração de outros elementos de prova dos autos para fins de concessão de
benefício por incapacidade laboral. Veja-se:

DIREITO PREVIDENCIÁRIO E PROCESSUAL CIVIL. PEDIDO DE


UNIFORMIZAÇÃO DE INTERPRETAÇÃO DE LEI FEDERAL.
PRETENSÃO DE RESTABELECIMENTO DE APOSENTADORIA
POR INVALIDEZ. CARACTERIZAÇÃO DE INCAPACIDADE
PERMANENTE. LIVRE CONVENCIMENTO MOTIVADO. AUSÊNCIA
DE TARIFAÇÃO OU HIERARQUIA ENTRE ESPÉCIES
PROBATÓRIAS. NECESSIDADE DE VALORAÇÃO DE TODOS OS
ELEMENTOS DE PROVA. INCIDENTE PARCIALMENTE PROVIDO
PARA NOVO JULGAMENTO PELA TURMA RECURSAL DE
ORIGEM. (PUIL Nº 0535032-83.2019.4.05.8013/AL, Rel. p/acórdão
MARCELLO ENES FIGUEIRA, juntado aos autos em 29/04/2021).
(grifado)

PREVIDENCIÁRIO. AUXÍLIO-DOENÇA. APOSENTADORIA POR


INVALIDEZ. JUIZ NÃO ESTÁ ADSTRITO ÀS CONCLUSÕES DO
LAUDO PERICIAL. 1. São quatro os requisitos para a concessão
desses benefícios por incapacidade: (a) qualidade de segurado do
requerente (artigo 15 da LBPS); (b) cumprimento da carência de 12
contribuições mensais prevista no artigo 25, I, da Lei 8.213/91 e art.
24, parágrafo único, da LBPS; (c) superveniência de moléstia
incapacitante para o desenvolvimento de atividade laboral que
garanta a subsistência; e (d) caráter permanente da incapacidade
(para o caso da aposentadoria por invalidez) ou temporário (para o
caso do auxílio-doença). 2. O juízo não está adstrito às conclusões
do laudo médico pericial, nos termos do artigo 479 do CPC,
podendo discordar, fundamentadamente, das conclusões do
perito em razão dos demais elementos probatórios coligidos aos
autos. 3. É devido o benefício desde a data da citação, porquanto
não há, nos autos, elementos que permitam retroagir a existência da
incapacidade à data da cessação de benefício anterior. (TRF4, AC
5025181-12.2018.4.04.9999, TURMA REGIONAL SUPLEMENTAR
DE SC, Relator JOÃO BATISTA LAZZARI, juntado aos autos em
08/06/2020) (grifado)

A 1ª Turma Recursal da SJMG, em processo semelhante a este, entendeu,


nos autos nº 1006889-48.2021.4.01.3816 pela anulação da sentença e realização
de nova perícia, vejamos:
RECURSO CONTRA SENTENÇA. PREVIDENCIÁRIO. BENEFÍCIO
POR INCAPACIDADE INDEFERIDO POR LAUDO NEGATIVO.
CAUSA DE PEDIR RECURSAL DA PARTE AUTORA: A)
NULIDADE EM RAZÃO DA NECESSIDADE DE NOVA PERÍCIA
COM ESPECIALISTA EM OFTALMOLOGIA E
ORTOPEDIA/NEUROLOGIA, BEM COMO EM RAZÃO DA PERICIA
NÃO TER AVALIADO TODAS AS DOENÇAS LISTADA NA INICIAL E
DOCUMENTADAS NOS AUTOS (ESTEATOSE HEPATICA,
SÍNDROME CERVICOBRAQUIAL E LESÃO NO OMBRO);
B) PERITO INCAPAZ DE DISCORRER SOBRE O
COMPROMETIMENTO DA DOENÇA; C) CONCLUSÃO DO LAUDO
EM CONFRONTO COM A DOCUMENTAÇÃO JUNTADA AOS
AUTOS; D) SENTENÇA BASEADA, EXCLUSIVAMENTE, NO
LAUDO PERICIAL, DESPREZANDO A PROVA DOCUMENTAL; E)
TEM VISÃO MONOCULAR E OUTRAS PATOLOGIAS, NÃO
CONSEGUINDO TRABALHAR COMO PEDREIRO. É O
RELATÓRIO.EIS, NO QUE INTERESSA, O TEOR DA SENTENÇA:
[...] In casu, quanto à alegada deficiência da parte autora, o perito
judicial no laudo por ele apresentado em Juízo, atesta
que inexiste incapacidade para o trabalho, tratando-se de pessoa
apta para os atos da vida diária e para o exercício da atividades
laborais. Com efeito, o expert foi contundente em afirmar a ausência
de doença incapacitante. Outrossim, não havendo nos autos
elementos capazes de infirmar as conclusões do perito judicial,
conclui-se pela improcedência dos pedidos formulados pela parte
demandante. AUTOR NASCIDO EM 1970 (52 ANOS). SERVENTE,
ARMADOR DE FERRAGEM E PEDREIRO. DER EM 20/07/2021.
EXAME PERICIAL REALIZADO EM 26/11/2021. DOENÇAS:
CEGUEIRA OLHO DIREITO (CID 10- H54.4) E DESLOCAMENTOS
E DEFEITOS DA RETINA (CID 10-H33). CONCLUSÃO: NÃO HÁ
INCAPACIDADE. O LAUDO SOMENTE IDENTIFICOU AS
DOENÇAS (QUESITO 1) E RESPONDEU,
MONOSSILABICAMENTE, QUE NÃO EXISTE INCAPACIDADE
(QUESITO 4). DEPOIS, SOMENTE REPETIU: "NÃO SE APLICA".
NÃO DESCREVEU/DEBATEU AS QUEIXAS DO AUTOR, O
HISTÓRICO DAS PATOLOGIAS (INCLUSIVE DID), O QUADRO
FÍSICO, OS EXAMES REALIZADOS E OS DOCUMENTOS
ANALISADOS. SEQUER ENFRENTOU TRÊS DOENÇAS
NOTICIDAS E DOCUMENTADAS NOS AUTOS (ESTEATOSE
HEPATICA, SÍNDROME CERVICOBRAQUIAL E LESÃO NO
OMBRO). NO CASO, TRATA-SE DE PROVA DEFICIENTE E NÃO
ESCLARECEDORA, QUE NÃO SERVE COMO SUPORTE PARA A
CORRETA SOLUÇÃO DA LIDE. NECESSIDADE DE NOVA
PERÍCIA, QUE ANALISE TODAS AS DOENÇAS DOCUMENTADAS
NOS AUTOS, A SER REGISTRADA EM LAUDO QUE TRAGA
ELEMENTOS MÍNIMOS A PERMITIR A COMPREENSÃO DAS
CONCLUSÕES DO EXPERT, A FORMAÇÃO DO CONTRADITÓRIO
EFETIVO E O ESCLARECIMENTO DO QUADRO DE
SAÚDE/(IN)CAPACIDADE DO AUTOR. 1. Recurso provido para
anular a sentença e determinar a produção de nova perícia,
seguindo as diretrizes retro (trecho negritado e grifado). Sem custas e
honorários. 2. Intimem-se. Após o trânsito em julgado, remetam-se os
autos à origem. A C Ó R D Ã O Decide a 1ª Turma Recursal DAR
PROVIMENTO ao recurso, nos termos do voto do Relator. Belo
Horizonte, data da sessão. Juiz Federal IVANIR CESAR IRENO
JUNIOR. Relator
Logo, diante das peculiaridades do presente caso, é imperiosa a concessão
do benefício pleiteado desde a Data de Entrada do Requerimento Administrativo.

Portanto, data vênia, tem-se equivocada a decisão prolatada pelo Magistrado


de primeiro grau, eis que a situação fática evidenciada autoriza a concessão do
Benefício de Prestação Continuada ao Recorrente desde o Requerimento
administrativo.

Diante disso, caso não se entenda possível o julgamento de procedência com


os elementos probatórios já juntados aos autos, é imperativa a anulação da sentença
proferida, para fins de reabrir a instrução processual, determinando-se a produção de
nova perícia, com médico especialista.

Por estes motivos, a Recorrente não se conforma com a sentença proferida,


a qual acolheu a conclusão manifestamente equivocada do Perito Judicial.

Destarte, a anulação da sentença é medida que se impõe.

4. DOS PEDIDOS

Pelo exposto, requer seja o presente recurso CONHECIDO e PROVIDO para:

a) Reformar a sentença impugnada e, por conseguinte, julgar totalmente


procedentes os pedidos formulados na Inicial para:

I - Cominar ao Recorrido que implante o benefício pleiteado em favor do


Recorrente desde a desde a DER em 27/10/2020, conforme carta de indeferimento.

b) Alternativamente, caso seja de entendimento desta Turma, anular a


sentença proferida e determinar a realização de nova perícia médica, por médico
especialista nas patologias do Recorrente.

c) Condenar o Recorrido aos consectários da sucumbência.


Nestes termos,
Pede deferimento.

Almenara/MG, 28 de novembro de 2023.

Maria D’Ajuda dos Anjos Fernandes Lima


OAB/MG 179.840

Bernardo Santos Ferraz Tullio Magalhães Medeiros


OAB/MG 180.964 OAB/MG 208.516

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