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EXCELENTÍSSIMO(A) SENHOR(A) DOUTOR(A) JUIZ(A) FEDERAL DA 3ª VARA

FEDERAL DE CRICIÚMA DA SUÇÃO JUDICIÁRIA DE SANTA CATARINA 

PROCESSO Nº: 5006600-21.2020.4.04.7204

 
GUSTAVO MARCELLO PADILHA, já devidamente qualificado nos autos
do presente processo, vem, respeitosamente, perante Vossa Excelência,
por meio de seu procurador, inconformado com a sentença proferida,
apresentar CONTRARRAZÕES AO RECURSO INOMINADO interposto
pela parte Ré, pelos fundamentos de direito a seguir articulados

Nesses Termos,
Pede Deferimento.
 
Criciúma/SC, 10 de setembro de 2021.

Bruna de Castro Resin

OAB/SC 35.151
RECURSO INOMINADO

Recorrido : GUSTAVO MARCELLO PADILHA


Recorrente  : Instituto Nacional do Seguro Social
Processo nº : 5006600-21.2020.4.04.7204
Origem          : 3ª Vara Federal de
 
Colenda Turma
Eméritos Julgadores

 O Autor, ora Recorrida, ajuizou o presente processo judicial visando o


restabelecimento de benefício previdenciário por incapacidade, considerando a
cessação do benefício em 28/02/2012.
Com efeito, apresenta grande dificuldade em realizar atividade laboral
comprometendo o desenvolvimento e o desempenho das suas atividades laborais. 
Ressalta-se que, desde o início da enfermidade em razão do acidente que acarretou na
fratura da tíbia o Requerente sente súbita dor intensa na perna, perna, tornozelo e
joelho, quando realiza determinados movimentos e que vem aumento com o passar do
tempo, comprometendo a sua qualidade de vida. Ademais a fratura exposta causada
pelo acidente evoluiu para uma pseudoartrose, limitando a sua capacidade funcional,
necessitando de cirurgia, e também constatado pelo perito. 
O benefício percebido pelo Requerente cessou em 28/02/2012 indevidamente
pela alta programada, uma vez que o Requerente continuou incapacitado para as
atividades laborais. O fato do Requerente não ter requerido administrativamente pedido
de prorrogação, não é motivo para não deferir o restabelecimento do auxílio desde a
sua cessação. Sendo assim, a decisão do Juíz ad quo de determinar a concessão do
auxílio por incapacidade temporário desde a citação do Requerido nesta ação
(15/03/2021) é desacertada. 
Logo, a parte Requerente entende que houve equívoco da Magistrada na
apreciação dos pedidos, o que enseja o presente recurso e a reforma da sentença com
a consequente concessão do benefício desde a sua cessação.
RAZÕES RECURSAIS

Insurge-se a Ré ora recorrente, contra a sentença que julgou parcialmende os


pedo pedidos da parte Recorrida.
Todavia, a sentença recorrida SOMENTE merece reparo, nos pontos alegados
no recurso inominado interposto pela parte Recorrida no evento 53.
É por não merecer prosperar a tese recursal da parte recorrente que se segue a
competente fundamentação.
Importante esclarecer que a parte recorrida só continou trabalhando pois foi lhe
negado o benefício, e se o Recorrido não trabalhasse passaria fome. No entanto,
devido ao agravamento das sequelas, não viu outra saída senão requerer o
reestabeleciento do benefício.
Além do mais, pela baixa qualificação do recorrido, bem como os danos
psicológicos e físicos causados pelo acidente, a recolocação no mercado de trabalho
em outra atividade é praticamente impossível, uma vez que sempre trabalhou co
serviço pesado e não possuiu qualquer instrução para se recolocar no mercado de
trabalho. Motivos que devem conduzir ao reconheciento da incapacidade do recorridos
com o provimento imediato de todos os pedidos da inicial.
Isto porque, o Autor percebia o auxílio-doença NB 546.037.811-3 desde
09/05/2011, tendo sido cessado em 28/02/2012 sem a apresentação de Pedido de
Prorrogação. Ademais, saliente-se que o GUSTAVO MARCELLO PADILHA possui
baixa instrução escolar, de forma que sempre exerceu atividades que demandassem
esforços físicos! Além disso, é por se tratar de pessoa leiga e por não ser informado
pelo INSS o pedido de prorrogação a parte Requerente não realizou o pedido e voltou
a trabalhar ainda que incapacitado tendo em vista a necessidade de subsistência. No
entanto, a lesão nunca se consolidou piorando com o passar do tempo. 
Ocorre que, o esforço repetitivo referente a atividade desempenhada agravou. 
Em virtude da ausência de pedido de prorrogação administrativa do NB
546.037.811-3, o Juízo ad quo entendeu por bem conceder o auxílio por incapacidade
temporária desde a citação em 15/03/2021 e não desde a cessação do benefício em
28/02/2021.
É importante destacar que o pressuoposto para a concesssão do auxílio doença
é a existência de incapacidade para o trabalho, o que ficou devidamente comprovado
no laudo pericial. Isso quer dizer que basta demonstrar o atendimento aos requisitos
legais e que sua doença o incapacite para o labor, sendo devida a concessão do
benefício desde o seu requerimento.
Excelências, tal decisão é equivocada sob o prisma jurídica e totalmente
desarrazoada!
A cessação do benefício pelo INSS já é suficiente para caracterizar o
interesse de agir quanto ao pedido de restabelecimento do benefício cancelado
indevidamente, eis que o exaurimento da via administrativa é desnecessário ao
exercício do direito de ação. O próprio ato de cessação demonstra a pretensão
resistida da Administração, que dá abertura à proteção judicial do direito social em
jogo.
Exigir que o segurado, portanto, apresente pedido de prorrogação ou recurso
administrativo significaria exigir o exaurimento da via administrativa, o que
reconhecidamente não é necessário para o ajuizamento de ação (LAZZARI et. al.,
2019).
Senso assim, mesmo diante da ausência de PP, o interesse de agir restaria
configurado desde a programação da data de cessação e por isso o benefício deveria
ter sido restabelecido ou concedido desde 28/02/20212 e não na data da citação no
presente processo. 
O entendimento das Turmas Recursais da Segunda Região é de que a ausência
do pedido de prorrogação não importa na ausência de interesse de agir:
Tal entendimento restou consolidado pelo Supremo Tribunal Federal no
julgamento do Tema 350 (RE 631240/MG):
RECURSO N.º 0060393-53.2016.4.02.5167/01
(2016.51.67.060393-9/01) RECORRENTE(s): PATRICIA
MADALENA SIGMARINGA DA SILVA RECORRIDO(s): INSS-
INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL 02º Juizado
Especial Federal de São Gonçalo RELATORA VENCIDA: MARIA
LUIZA JANSEN SÁ FREIRE SOLTER REDATOR PARA
ACÓRDÃO: IORIO SIQUEIRA DALESSANDRI FORTI EMENTA
PREVIDENCIÁRIO. AUXÍLIO-DOENÇA. CESSAÇÃO APÓS
DCB. A INOCORRÊNCIA DE PEDIDO DE PRORROGAÇÃO DO
BENEFÍCIO NÃO DESCARACTERIZA O INTERESSE DE AGIR
EM JUÍZO (…) A Quinta Turma Recursal do Rio de Janeiro
decide, nos termos do voto divergente do Juiz Iorio
DAlessandri, acompanhado pelo Juiz João Marcelo Oliveira
Rocha, dar provimento ao recurso interposto pela parte
autora e reformar a sentença terminativa, afirmando a
existência de interesse de agir em juízo. Vencida a Relatora,
Juíza Maria Luiza Jansen Sá Freire Solter. Após o trânsito em
julgado, remetam-se os autos ao juízo de origem. Rio de Janeiro,
30 de janeiro de 2018. IORIO SIQUEIRA DALESSANDRI FORTI
Juiz Federal.
No mesmo sentindo já entendeu o TRF da 4ª Região:
PREVIDENCIÁRIO. APOSENTADORIA POR INVALIDEZ.
AUXÍLIO-DOENÇA. REQUISITOS. QUALIDADE DE
SEGURADO. INCAPACIDADE LABORAL. PROVA. INTERESSE
DE AGIR. PRETENSÃO RESISTIDA VERIFICADA NA
CESSAÇÃO INDEVIDA DO BENEFÍCIO. (…) 2. A cessação
administrativa do auxílio-doença configura, por si só, o
interesse processual do segurado, não sendo exigida a
apresentação de requerimento administrativo atual ou pedido
de prorrogação para o processamento do feito. (…) (TRF4, AC
5019858-89.2019.4.04.9999, TURMA REGIONAL
SUPLEMENTAR DO PR, Relator MÁRCIO ANTÔNIO ROCHA,
juntado aos autos em 16/07/2020)
E ainda o TRF5º:
Nr. do Processo: 0500435-07.2018.4.05.8504. PROCESSUAL
CIVIL. RECURSO INOMINADO INTERPOSTO CONTRA
SENTENÇA TERMINATIVA QUE EXTINGUIU O FEITO SEM
RESOLUÇÃO DE MÉRITO POR RECONHECER AUSÊNCIA DE
INTERESSE DE AGIR. CASO CONCRETO QUE TRATA DE
RESTABELECIMENTO DE AUXÍLIO-DOENÇA APÓS
COMUNICADO DE CESSAÇÃO. PRESCINDIBILIDADE DO
REQUERIMENTO ADMINISTRATIVO EM TAIS CASOS. RE
631.240 DO STF. SENTENÇA ANULADA. DEVOLUÇÃO DOS
AUTOS PARA PROCESSAMENTO REGULAR, INSTRUÇÃO E
JULGAMENTO DE MÉRITO.
Nr. do Processo: 0500601-39.2018.4.05.8504.
PREVIDENCIÁRIO. AUXÍLIO-DOENÇA. CESSAÇÃO. DISPENSA
DE PEDIDO DE PRORROGAÇÃO QUANDO HÁ ALEGAÇÃO
DE INCAPACIDADE. JURISPRUDÊNCIA DA TNU. ALCANCE
DO RE 631.240 DO STF. INTERESSE DE AGIR
PRESENTE. RECURSO DA PARTE AUTORA PROVIDO.
Assim, o benefício é devido enquanto perdurar a incapacidade e, em que pese a
suspensão do benefício pela autarquia previdenciária em 2012, a incapacidade persiste
até os dias de hoje conforme documentos comprobatórios e perícia realizada. 
Dúvidas inexistem acerca da permanência da incapacidade para o exercício,
pela parte Requerente, de sua atividade habitual, tornando-se, pois imperioso o
restabelecimento do benefício desde 28/02/20212.
Deste modo, não se trata de concessão, mas de restabelecimento, já que seria
devido o auxílio correspondente até a regular habilitação, que não ocorreu, motivo pelo
qual é devido a partir do momento em que cessou. 
Além disso, inexiste comprovação do restabelecimento das condições da parte
Requerente para o exercício de atividade laboral, devido ao encurtamento da parte, as
fortes dores e o desvio na coluna que só piora com o passar do tempo - consequência
das lesões na perna -, deve ser restabelecido benefício, nos moldes dos artigos 59 e
seguintes da Lei 8.213/91, desde a data da sua indevida cessão, ou seja, desde
28/02/2012. 
Ademais disso, o laudo pericial é documento técnico, exercido em observância
ao contraditório, capaz de comprovar a incapacidade do segurado para a atividade
laboral, aliado aos exames médicos é prova robusta para o deferimento dos pedidos na
inicial. 
Por isso, o termo inicial do restabelecimento do benefício deve ser a data da
cessação indevida, já que não se trata de novo benefício, mas de restabelecimento de
uma relação erroneamente interrompida. 
Na hipótese de pretensão de revisão, restabelecimento ou manutenção de
benefício anteriormente concedido, considerando que o INSS tem o dever legal de
conceder a prestação mais vantajosa possível, o pedido poderá ser formulado
diretamente em juízo [...]
A jurisprudência do Tribunal Regional Federal da 4ª Região aponta no mesmo
sentido:
 PREVIDENCIÁRIO. APOSENTADORIA POR INVALIDEZ E
AUXÍLIO-DOENÇA. AUSÊNCIA DE PEDIDO DE
PRORROGAÇÃO. INTERESSE DE AGIR CONFIGURADO. AJG.
CONCESSÃO. COMPROVANTE DE RESIDÊNCIA. I. A
cessação administrativa do auxílio-doença caracteriza a
pretensão resistida e o interesse de agir em postular o
benefício judicialmente. II. Para o deferimento do benefício de
AJG basta a simples afirmação do estado de pobreza,
presumindo-se ausentes condições econômicas para o
pagamento das custas do processo e dos honorários
advocatícios, até que se prove o contrário. III. Comprova-se o
endereço da Autora com a juntada de conta de luz em nome do
seu cônjuge. IV. Anulada a sentença, com o retorno dos autos à
origem para regular processamento. (TRF4, AC 0013714-
34.2012.4.04.9999, QUINTA TURMA, Relator ROGERIO
FAVRETO, D.E. 25/10/2012)
Igualmente, a Turma Nacional de Uniformização:
 PREVIDENCIÁRIO E PROCESSUAL CIVIL. UNIFORMIZAÇÃO
DE JURISPRUDÊNCIA. RESTABELECIMENTO DE AUXÍLIO-
DOENÇA. ALTA PROGRAMADA. NEGATIVA ADMINISTRATIVA
CONFIGURADA. DESNECESSIDADE DE PRÉVIO PEDIDO DE
PRORROGAÇÃO. INCIDENTE PROVIDO. 1. Em se tratando de
pedido de restabelecimento de auxílio-doença, suspenso pelo
regime de alta programada, dispensável se faz o prévio
pedido de prorrogação, por configurar o ato de cancelamento
manifesta negativa da Administração quanto ao direito
postulado. Precedente desta Turma Nacional (PEDILEF
200972640023779). 2. Pedido de Uniformização de
Jurisprudência provido, com determinação de devolução dos
recursos com mesmo objeto às Turmas de origem a fim de que,
nos termos do art. 15, §§ 1º e 3º, do RI/TNU, mantenham ou
promovam a adequação da decisão recorrida. (PEDILEF
200770500165515, JUÍZA FEDERAL SIMONE DOS SANTOS
LEMOS FERNANDES, DOU 04/10/2011)
E como se não bastasse, o benefício fora cessado pelo mecanismo da alta
programada, já declarado ilegal pelo Superior Tribunal de Justiça:
 ADMINISTRATIVO. MANDADO DE SEGURANÇA. AUXILIO-
DOENÇA. INADEQUAÇÃO DA VIA ELEITA. CESSAÇÃO POR
ALTA PROGRAMADA. OFENSA AO ART. 62 DA LEI 8.213/91.
IMPRESCINDIBILIDADE DA PERÍCIA. AUSÊNCIA DE
PREQUESTIONAMENTO. ALEGAÇÃO DE DIVERGÊNCIA
JURISPRUDENCIAL PREJUDICADA. [...]
VI - Nos termos da jurisprudência dominante do Superior Tribunal
de Justiça, é incompatível com a lei previdenciária a adoção
do procedimento da "alta programada", tendo em vista que
fere direito subjetivo do segurado de ver sua capacidade
laborativa aferida através do meio idôneo a tal fim, que é a
perícia médica. VII - é incabível que o INSS preveja com
antecedência, por meio de mero prognóstico, que em
determinada data o segurado esteja apto ao retorno ao
trabalho, sem avaliar efetivamente o estado de saúde em que
se encontra, tendo em vista que tal prognóstico pode não
corresponder à evolução da doença. Assim, não se pode
proceder ao cancelamento automático do benefício
previdenciário, ainda que diante de desídia do segurado em
proceder à nova perícia perante o INSS, sem que haja prévio
procedimento administrativo, sob pena de ofensa aos
princípios da ampla defesa e do contraditório. VIII - Agravo
interno improvido. (AgInt no REsp 1599979/MT, Rel. Ministro
FRANCISCO FALCÃO, SEGUNDA TURMA, julgado em
20/02/2018, DJe 26/02/2018)
O que se conclui é que não parece minimamente aceitável que a ausência
de pedido de prorrogação nos prazos instituídos pelo INSS acabe por significar
concordância tácita e irretratável da cessação do benefício, afastando a
possibilidade de controle judicial do ato administrativo e fulminando-se o direito
do segurado (ao recebimento das parcelas pretéritas, por exemplo).
Além disso, no Recurso Especial 1.601.741/MT (2016/0122173-0) o STJ
entendeu que para que o benefício de auxílio-doença seja cessado é necessária
realização de perícia para verificar o estado de saúde do segurado, o que não
ocorreu no presente caso. 
Nos termos do parágrafo único do artigo 62 da lei 8.213/91 para que o benefício
de auxílio-doença cesse é necessário que o segurado seja considerado reabilitado para
o desempenho de atividade que lhe garanta subsistência, ou sendo considerado não
recuperável deverá ser aposentado por invalidez, conforme se verifica:
Assim, em razão da existência de referido artigo de lei, os benefícios não
podem ser cessados até que nova avaliação seja realizada, ou seja, através de
nova perícia que comprove a cessação do benefício, sob pena de ferir os direitos
do segurado.
Ou seja, a cessação do benefício sem realização de nova perícia segundo o
STJ é ilegal.
Ressalta-se que o Requerente teve o benefício cancelado indevidamente sem
qualquer perícia prévia que indicasse a sua capacidade laboral para manter a sua
subsistência. Inexiste, portanto, em todo o processo administrativo qualquer
comprovação de que a sua incapacidade para o trabalho na época tenha cessado em
algum momento. O que, aliás, como bem comprovado nos documentos e perícia
realizada, o Requerente continua incapacitado para exercer a sua atividade laboral.
Importante frisar que a perita nomeada sugeriu a realização de cirurgia para a
recuperação da atividade laboral. 
Por ser indevida a cessão do benefício sem prévia perícia que ateste a
capacidade do Autor, o restabelecimento do benefício desde 28/02/2012 é medida que
se impõe, devendo a sentença ser reformada neste ponto. 
Logo, Excelências, não pode se perpetuar o julgamento de primeiro grau, sendo
imperativo o restabelecimento do benefício desde 28/02/2012, devendo o pagamento
dos atrasados iniciar desde a cessação indevida do benefício, respeitando-se o prazo
prescricional. 
No tocante ao prazo de manutenção do benefício, este não deve prosperar eis
que é insuficiente para recuperação do Requerente que desde 2011 nunca ocorreu. A
perita sugere cirurgia, no entanto a sentença não faz menção. Além disso, assim como
os tratamentos a cirurgia torna-se uma expectativa, sendo que pode não gerar o
resultado esperado.
O Juiz ad quo convenciona a solicitação de nova perícia médica administrativa
com a comprovação de tratamento médico adequado no período, mas não sugere
cirurgia como bem ressalta a perícia. Sendo assim, a sentença deve ser reformada
para conceder prazo indeterminado quanto a concessão do benefício, visto que
passados mais de 10 anos a parte Requerente ainda encontra-se incapacitado para o
trabalho. 

DO PEDIDO

Em face do exposto, POSTULA pelo negativo do pedido de provimento do


presente recurso.
Nesses Termos,
Pede Deferimento.

Criciúma/SC, 10 de setembro de 2021.


Bruna de Castro Resin

OAB/SC 35.151

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