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Em primeiro plano cabe aquilatar, que o Impetrante não detém condições financeiras
suficientes, para arcar com as custas advindas do presente procedimento, sem afetar a sua
subsistência.
Pois, requer-se, desde já o benefício da gratuidade na forma legal ao art. 1.124-A, do CPC,
§3º.
I – DOS FATOS
No caso em tela, o direito líquido e certo está sendo violado por ato ilegal do
INSS – na figura do Gerente da APS de Delmiro Gouveia/AL eis que não assiste razão ao INSS
cessar o benefício sem comunicar o impetrante tempestivamente, inviabilizando o pedido de
prorrogação.
DO INTERESSE DE AGIR
Pelo exposto, denota-se que a ilegalidade, que implica em grave prejuízo ao seu
direito, e assim configura o interesse de agir.
DO MÉRITO
No que se refere ao mérito da presente ação, é desnecessário grandes debates
acerca do tema, na medida em que o art. 59 da Lei n.º 8.213/91, que regula o RGPS, é muito
clara ao estabelecer os requisitos para concessão do benefício.
Art. 59. O auxílio-doença será devido ao segurado que, havendo cumprido, quando
for o caso, o período de carência exigida nesta Lei, ficar incapacitado para o seu
trabalho ou para a sua atividade habitual; por mais de 15 (quinze) dias
consecutivos.
O novo Código de Processo Civil estabelece em seu art. 300 que “A tutela de
urgência será concedida quando houver elementos que evidenciem a probabilidade do
direito e o perigo de dano ou o risco ao resultado útil do processo”.
No presente caso, o direito está manifestamente comprovado, uma vez que foi
cessado o benefício da Impetrante sem haver comunicação tempestiva, inviabilizando o
pedido de prorrogação.
V – DOS PEDIDOS
Nestes termos,
pede e espera deferimento.