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24/03/2020 [Modelo] Petição Previdenciária

2.1 – Verba alimentar recebida de boa-fé

O equivoco no pagamento indevido do benefício de auxílio acidente


após a concessão do benefício de aposentadoria por idade decorreu
única e exclusivamente de erro administrativo, eis que é atribuição do
Instituo Nacional de Seguro Social verificar se o segurado preenche os
requisitos para a concessão de determinado benefício, bem como,
verificar se este recebe algum benefício acumulável com o que esta
sendo postulado.

Isto porque, o segurado via de regra não tem conhecimento de que


determinado benefício não pode ser recebido concomitantemente com
outro benefício da previdência social, sendo obrigação do INSS
orientar o segurado.

E no presente caso deve-se atentar para o fato de que a parte Autora é


pessoa idosa e parca instrução, de forma que não é possível exigir-se
que esta soubesse que o benefício de auxílio acidente não poderia ser
mantido após a concessão da aposentadoria por idade.

Assim, verifica-se que o Autor não concorreu para o erro


administrativo, sendo que era perfeitamente possível ao INSS verificar
os requisitos para cessação do auxílio-acidente, e, portanto, não pode a
parte Autora se ver obrigada a ressarcir valores que recebeu de boa-fé
em virtude de erro exclusivo da administração.

Sobretudo, quando esses valores foram utilizados para a manutenção


de suas necessidades básicas e de sua família, revestindo-se de caráter
alimentar.

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PREVIDENCIÁRIAS

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Nesse passo, a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal já se


manifestou pela irrepetibilidade de valores pagos ao beneficiário de
boa-fé:

AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO.


ADMINISTRATIVO. RESTITUIÇÃO DE VALORES PAGOS
INDEVIDAMENTE PELA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA A
BENEFICIÁRIO DE BOA-FÉ: NÃO OBRIGATORIEDADE.
PRECEDENTES. INADMISSIBILIDADE DE INOVAÇÃO DE
FUNDAMENTO NO AGRAVO REGIMENTAL. PRECEDENTES. AGRAVO
REGIMENTAL AO QUAL SE NEGA PROVIMENTO.

(RE 633900 AgR, Relator (a): Min. CÁRMEN LÚCIA, Primeira Turma,
julgado em 23/03/2011, DJe-067 DIVULG 07-04-2011 PUBLIC 08-04-
2011 EMENT VOL-02499-01 PP-00281)

AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO.


ADMINISTRATIVO. IMPOSSIBILIDADE DE RESTITUIÇÃO DE
VALORES PAGOS INDEVIDAMENTE PELA ADMINISTRAÇÃO
PÚBLICA A SERVIDOR DE BOA-FÉ. PRECEDENTES. AGRAVO
REGIMENTAL AO QUAL SE NEGA PROVIMENTO.

(RE 602697 AgR, Relator (a): Min. CÁRMEN LÚCIA, Primeira Turma,
julgado em 01/02/2011, DJe-036 DIVULG 22-02-2011 PUBLIC 23-02-
2011 EMENT VOL-02469-02 PP-00239)

Na mesma toada, a jurisprudência do STJ:

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AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE INSTRUMENTO.


PREVIDENCIÁRIO. VERBA ALIMENTAR RECEBIDA DE BOA FÉ.
IRREPETIBILIDADE. 1. As verbas previdenciárias, de caráter
alimentar, percebidas de boa-fé, não são objeto de repetição. 2. Agravo
regimental ao qual se nega provimento. (AgRg no Ag 1386012/RS, Rel.
Ministra MARIA THEREZA DE ASSIS MOURA, SEXTA TURMA, julgado
em 20/09/2011, DJe 28/09/2011)

AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE INSTRUMENTO.


RESTITUIÇÃO DE PARCELAS PREVIDENCIÁRIAS. VERBA DE
NATUREZA ALIMENTAR RECEBIDA DE BOA-FÉ PELA PARTE
SEGURADA. IRREPETIBILIDADE. 1. Na forma dos precedentes desta
Corte, incabível a restituição de valores indevidamente recebidos por
força de erro no cálculo, quando presente a boa-fé do segurado. 2.
Somado a tal condição, há de ser considerado que as vantagens
percebidas pelo segurado possuem natureza alimentar, pelo que se
afigura a irrepetibilidade desses importes. 3. Agravo regimental a que
se nega provimento. (AgRg no Ag 1341849/RS, Rel. Ministro OG
FERNANDES, SEXTA TURMA, julgado em 02/12/2010, DJe 17/12/2010)

AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO ESPECIAL. PREVIDENCIÁRIO.


RESTITUIÇÃO DE VALORES PAGOS ADMINISTRATIVAMENTE.
VERBA ALIMENTAR RECEBIDA DE BOA-FÉ. IRREPETIBILIDADE. 1.
Segundo posicionamento consolidado por esta Corte Superior, a
hipótese de desconto administrativo, nos casos em que a concessão a
maior se deu por ato do Instituto agravante, não se aplica às situações
em que presente a boa-fé do segurado, assim como ocorre no caso dos
autos. 2. Agravo regimental a que se nega provimento. (AgRg no REsp
1130034/SP, Rel. Ministro OG FERNANDES, SEXTA TURMA, julgado
em 01/10/2009, DJe 19/10/2009)

PROCESSUAL CIVIL E ADMINISTRATIVO. AGRAVO REGIMENTAL.


RECURSO ESPECIAL. DEVOLUÇÃO DE VALORES POR SENTENÇA
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RESCINDIDA. NÃO CABIMENTO. PRECEDENTES.


PREQUESTIONAMENTO DE MATÉRIA CONSTITUCIONAL.VIA
INADEQUADA. AGRAVO REGIMENTAL A QUE SE NEGA
PROVIMENTO.

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PREVIDENCIÁRIAS

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1.O STJ firmou entendimento de que os benefícios previdenciários têm


natureza alimentar, razão pela qual se submetem ao princípio da
irrepetibilidade. 2.Ademais, é incabível a devolução ao erário de
valores recebidos por força de decisão judicial transitada em julgado,
visto que o servidor teve reconhecido o seu direito de modo definitivo
por sentença transitada em julgado, por inequívoca boa-fé do servidor,
inobstante seja rescindida posteriormente. 3.Em tema de recurso
especial, não é possível o prequestionamento de matéria
constitucional, porquanto implicaria em usurpação de competência do
Supremo Tribunal Federal. 4.Agravo regimental a que se nega
provimento. (AgRg no REsp 691.012/RS, Rel. Ministro CELSO
LIMONGI (DESEMBARGADOR CONVOCADO DO TJ/SP), SEXTA
TURMA, julgado em 15/04/2010, DJe 03/05/2010)

AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO ESPECIAL. PREVIDENCIÁRIO.


RESTITUIÇÃO DE VALORES PAGOS ADMINISTRATIVAMENTE.
VERBA ALIMENTAR RECEBIDA DE BOA-FÉ. IRREPETIBILIDADE. 1.
Segundo posicionamento consolidado por esta Corte Superior, a
hipótese de desconto administrativo, nos casos em que a concessão a
maior se deu por ato do Instituto agravante, não se aplica às situações
em que presente a boa-fé do segurado, assim como ocorre no caso dos
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autos. 2. Agravo regimental a que se nega provimento. (AgRg no REsp


1130034/SP, Rel. Ministro OG FERNANDES, SEXTA TURMA, julgado
em 01/10/2009, DJe 19/10/2009)

No mesmo sentido, a Turma Nacional de Uniformização:

PEDIDO DE UNIFORMIZAÇÃO NACIONAL. DIVERGÊNCIA ENTRE


TURMAS RECURSAIS DE DIFERENTES REGIÕES. CUMULAÇÃO
INDEVIDA DE BENEFÍCIOS DA SEGURIDADE SOCIAL.
INEXISTÊNCIA DE MÁ-FÉ DO SEGURADO. IRREPETIBILIDADE.
PRECEDENTES. IMPROVIMENTO. 1. Cabe Pedido de Uniformização
Nacional quando demonstrada a divergência entre decisões proferidas
por Turmas Recursais de diferentes Regiões. 2. O acórdão recorrido
determinou a cessação do desconto na pensão por morte da parte
recorrida motivado na inexistência de má-fé, em que pese o
recebimento indevido de benefício assistencial. 3. Não se deve exigir a
restituição dos valores que foram recebidos de boa-fé pelo beneficiário
da Seguridade Social em decorrência de erro administrativo.
Precedentes: STJ, REsp 771.993, 5ª Turma, Rel. Min. Arnaldo Esteves
Lima, j. 03.10.2006, DJ 23.10.2006, p. 351; TRF4, AC
2004.72.07.004444-2, Turma Suplementar, Rel. Luís Alberto D.
Azevedo Aurvalle, DJ 07.12.2007; TRF3, AC 2001.61.13.002351-0,
Turma Suplementar da 3ª Seção, Rel. Juíza Giselle França, DJ
25.03.2008. 4. A irrepetibilidade não decorre apenas do dado objetivo
que é a natureza alimentar do benefício da Seguridade Social ou do
dado subjetivo consistente na boa-fé do beneficiário (que se presume
hipossuficiente). Como amálgama desses dois dados fundamentais,
está a nos orientar que não devem ser restituídos os valores
alimentares em prestígio à boa-fé do indivíduo, o valor superior da
segurança jurídica, que se desdobra na proteção da confiança do
cidadão nos atos estatais. 5. Neste contexto, a circunstância do
recebimento a maior ter-se dado em razão de acumulação de benefícios

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vedada em lei é uma variável a ser desconsiderada. 6. Incidente


conhecido e improvido.

(PEDILEF 00199379520044058110,TNU, Relator Juiz Federal José


Antonio Savaris, DOU 22/07/2011)

Seguindo essa mesma orientação, a Turma Regional de Uniformização


da 4ª Região também vem decidindo que os valores recebidos a mais
em razão de benefícios previdenciários são irrepetíveis quando
recebidos de boa-fé, eis que tratam-se de verbas alimentares:

INCIDENTE DE UNIFORMIZAÇÃO DE JURISPRUDÊNCIA.


PREVIDENCIÁRIO. VALOR PAGO A MAIOR. IRREPETIBILIDADE.
MATÉRIA JÁ UNIFORMIZADA. 1. "É irrepetível o valor recebido a
maior pelo segurado, salvo quando comprovada a má-fé de sua parte
ou quando houver comprovação de que o mesmo contribuiu, de
qualquer forma, para o erro de cálculo da RMI por parte do INSS. 2.
Incidente de uniformização conhecido e não provido" (IUJEF 0000145-
63.2006.404.7060, Turma Regional de Uniformização da 4ª Região,
Relator Rodrigo Koehler Ribeiro, D.E. 08/02/2011). 2. Incidente de
uniformização de jurisprudência não provido. (, IUJEF 0002189-
08.2008.404.7053, Turma Regional de Uniformização da 4ª Região,
Relator Leonardo Castanho Mendes, D.E. 13/10/2011)

PEDIDO DE UNIFORMIZAÇÃO REGIONAL. PREVIDENCIÁRIO.


DEVOLUÇÃO DE VALORES RECEBIDOS POR FORÇA DE DECISÃO
JUDICIAL TRANSITADA EM JULGADO. AUSÊNCIA DE SIMILITUDE.
NÃO CONHECIMENTO. JURISPRUDÊNCIA DOMINANTE NO
SENTIDO DA IRREPETIBILIDADE DAS VERBAS ALIMENTARES. 1.
Inexiste similitude fático-jurídica entre o acórdão recorrido, no qual se
decidiu pela irrepetibilidade de valores recebidos em virtude de
sentença transitada que determinou a revisão de benefício
previdenciário, e o julgado paradigma, segundo o qual são repetíveis os
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valores advindos de cumulação indevida de benefícios concedidos


administrativamente. 2. Não se deve exigir a restituição dos valores
que foram recebidos de boa-fé pelo beneficiário da Previdência Social
em decorrência de ordem judicial. Precedentes: STJ, REsp 771.993, 5ª
Turma, Rel. Min. Arnaldo Esteves Lima, DJ 23.10.2006; STJ, AgRg no
REsp 673.864, 5ª Turma, Rel. Min. Gilson Dipp, DJ 13.12.2004; STJ,
AgRg 691.012, 6ª Turma, Rel. Celso Limongi (Des. convocado do
TR/SP), DJ 03.05.2010; TRF4, AC 2004.72.07.004444-2, Turma
Suplementar, Rel. Luís Alberto D. Azevedo Aurvalle, DJ 07.12.2007;
TRF4, AC 2007.70.99.003470-4, 6ª Turma, Rel. Sebastião Ogê Muniz,
DJ 24.04.2007; TRF3, AC 2001.61.13.002351-0, Turma Suplementar da
3ª Seção, Rel. Juíza Giselle França, DJ 25.03.2008. 3. O acórdão
recorrido está nos estritos termos da orientação da TNU, no sentido de
que "a despeito de haver o Supremo Tribunal Federal decretado a
inaplicabilidade da alteração promovida pela Lei nº 9.032, de 1995, nos
artigos 44, 57, § 1º, e 75, da Lei nº 8.213, de 1991, aos benefícios
concedidos anteriormente à sua vigência, não se poderia obrigar os
segurados a restituir os valores recebidos a este título de boa-fé, por
determinação judicial" (TNU, PU 2007.33.00.708031-4, Rel. Juiz
Federal Cláudio Roberto Canata, DJ 08.02.2011; TNU, PU
2006.33.00.717264-1, Rel. Juíza Federal Joana Carolina Lins Pereira,
DJ 23.03.2010). (, IUJEF 0000506-67.2009.404.7095, Turma Regional
de Uniformização da 4ª Região, Relator José Antonio Savaris, D.E.
26/05/2011)

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PREVIDENCIÁRIAS

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Ainda, no mesmo sentido, o entendimento do Tribunal Regional


Federal da 4ª Região pacificou-se no sentido de que não se pode repetir
verba alimentar:

PREVIDENCIÁRIO. PENSÃO POR MORTE. CONCESSÃO. QUALIDADE


DE DEPENDENTE - UNIÃO ESTÁVEL. FILHOS MENORES. TERMO
INICIAL - MENOR DE 16 ANOS. CONSECTÁRIOS. [...]5. Esta Corte vem
se manifestando no sentido da impossibilidade de repetição dos
valores recebidos de boa-fé pelo segurado, dado o caráter alimentar
das prestações previdenciárias, sendo relativizadas as normas dos
arts. 115, II, da Lei nº 8.213/91, e 154, § 3º, do Decreto nº 3.048/99. 6.
Os juros moratórios são devidos desde a citação, de forma simples e à
taxa de 12% ao ano (Súmula n.º 204 do Superior Tribunal de Justiça e
Súmula n.º 75 deste Tribunal), passando, a partir de julho de 2009, à
taxa aplicável às cadernetas de poupança por força do disposto no art.
1º-F da Lei n.º 9.494/97 (precedentes da 3ª Seção desta Corte, da Corte
Especial do Superior Tribunal de Justiça e do Plenário do Supremo
Tribunal Federal). 7. Correção monetária aplicável desde quando
devida cada parcela pelos índices oficiais jurisprudencialmente aceitos
e, a partir de julho de 2009, de acordo com a "remuneração básica" das
cadernetas de poupança, por força do art. 1º-F da Lei n.º 9.494/97.
(TRF4, APELREEX 5002561-17.2011.404.7100, Quinta Turma, Relator
Rogerio Favreto, D.E. 15/08/2012)

PREVIDENCIÁRIO. DESCONTOS ADMINISTRATIVOS. CARÁTER


ALIMENTAR DAS PRESTAÇÕES PREVIDENCIÁRIAS. AUSÊNCIA DE
MÁ-FÉ. 1. Esta Corte vem se manifestando no sentido da
impossibilidade de repetição dos valores recebidos de boa-fé pelo
segurado, dado o caráter alimentar das prestações previdenciárias,
sendo relativizadas as normas dos arts. 115, II, da Lei nº 8.213/91,
e 154, § 3º, do Decreto nº 3.048/99. 2. Hipótese em que, diante do
princípio da irrepetibilidade ou da não-devolução dos alimentos, deve
ser afastada a cobrança dos valores determinada pela autarquia.
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(TRF4, APELREEX 5007125-33.2011.404.7102, Quinta Turma, Relator


p/ Acórdão Rogerio Favreto, D.E. 18/07/2012)

PREVIDENCIÁRIO. DEVOLUÇÃO DOS VALORES PAGOS EM RAZÃO


DE ERRO DA ADMINISTRAÇÃO. NA CONCESSÃO DE BENEFÍCIO.
DECISÃO JUDICIAL. DESNECESSIDADE. BOA-FÉ DO SEGURADO.
HIPOSSUFICIÊNCIA. NATUREZA ALIMENTAR DO BENEFÍCIO
PREVIDENCIÁRIO. 1. É inviável a devolução pelos segurados do
Regime Geral de Previdência Social de valores recebidos em
decorrência de erro da Administração Pública. Entendimento
sustentado na boa-fé do segurado, na sua condição de hipossuficiência
e na natureza alimentar dos benefícios previdenciários. 2. O Superior
Tribunal de Justiça firmou entendimento no sentido da
impossibilidade da devolução dos proventos percebidos a título de
benefício previdenciário, em razão do seu caráter alimentar, incidindo,
na hipótese, o princípio da irrepetibilidade dos alimentos. (TRF4, AC
5003991-92.2011.404.7200, Sexta Turma, Relator p/ Acórdão João
Batista Pinto Silveira, D.E. 12/07/2012)

MANDADO DE SEGURANÇA. PREVIDENCIÁRIO. AUXÍLIO-DOENÇA.


DESCONTO DOS VALORES PAGOS A MAIOR. EQUÍVOCO
ADMINISTRATIVO. CARÁTER ALIMENTAR DAS PRESTAÇÕES
PREVIDENCIÁRIAS. 1. Esta Corte vem se manifestando no sentido da
impossibilidade de repetição dos valores recebidos de boa-fé pelo
segurado, dado o caráter alimentar das prestações previdenciárias,
sendo relativizadas as normas dos arts. 115, II, da Lei nº 8.213/91,
e 154, § 3º, do Decreto nº 3.048/99. 2. Hipótese em que, diante do
princípio da irrepetibilidade ou da não-devolução dos alimentos, deve
ser afastada a cobrança dos valores determinada pela autarquia.
(TRF4, APELREEX 2008.72.11.001599-4, Quinta Turma, Relator
Ricardo Teixeira do Valle Pereira, D.E. 03/05/2010)

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Excelência, a jurisprudência dos tribunais brasileiros é mais que


pacífica no sentido de que uma vez que os benefícios previdenciários se
revestem de caráter alimentar e que os alimentos são irrepetíveis
quando recebidos de boa-fé, o complemento negativo aplicado pelo
INSS é absolutamente ilegal.

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PREVIDENCIÁRIAS

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Há de se salientar que os benefícios previdenciários possuem natureza


manifestamente alimentar, pois em sua grande maioria são revestidas
de caráter substitutivo ao rendimento oriundo do trabalho. O benefício
previdenciário, portanto, constitui a renda do segurado necessária
para sua própria subsistência e manutenção de sua família.

2.2 – Descontos em benefício no valor de um salário mínimo

Há de se salientar que os benefícios previdenciários possuem natureza


manifestamente alimentar, pois em sua grande maioria são revestidas de caráter
substitutivo ao rendimento oriundo do trabalho. O benefício previdenciário,
portanto, constitui a renda do segurado necessária para sua própria subsistência e
manutenção de sua família.

A partir do conceito constitucional, o salário mínimo é garantia de todo


trabalhador, será nacionalmente unificado e fixado em lei, em valor capaz de
garantir as necessidades vitais básicas do próprio trabalhador e de sua família, tais
como moradia, educação, saúde, alimentação, lazer, vestuário, higiene, transporte
e previdência social.

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Muito bem se sabe que tal preceito constitucional por vezes constitui letra morta,
uma vez que invariavelmente o salário mínimo atual do brasileiro reflete valor
bastante abaixo do que o mercado consumidor exige para satisfazer todas as
necessidades elencadas como direitos sociais na Tábua Axiológica Fundamental.

Pode-se dizer que o salário mínimo atual não compõe valor necessário a garantir a
dignidade da pessoa humana por excelência. Todavia, garante exatamente o que
propõe: o mínimo. O salário mínimo brasileiro garante as mínimas condições
norteadores do statusdignitatis da pessoa humana, motivo pelo qual a nossa Carta
Maiorveda o pagamento aos trabalhadores e segurados da Previdência Social em
valor inferior.

O § 1º, do artigo 201, da Constituição Federal de 1988 é claro quando determina


que nenhum segurado receberá benefício em valor inferior ao salário mínimo
vigente:
Art. 201. A previdência social será organizada sob a forma de regime geral, de
caráter contributivo e de filiação obrigatória, observados critérios que preservem o
equilíbrio financeiro e atuarial, e atenderá, nos termos da lei, a: (Redação dada
pela Emenda Constitucional nº 20, de 1998)

§ 2º Nenhum benefício que substitua o salário de contribuição ou o rendimento do


trabalho do segurado terá valor mensal inferior ao salário mínimo. (Redação dada
pela Emenda Constitucional nº 20, de 1998)
Ademais, o Tribunal Regional Federal da 4ª Região e a própria Turma Nacional de
Uniformização dos Juizados Especiais Federais, corroborando o entendimento
exposto, fomentando o princípio da irrepetibilidade ou não-devolução dos
alimentos, posicionam-se no sentido de vedar todo e qualquer desconto de
iniciativa da Administração Pública, por sua culpa exclusiva:
TRF4

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PREVIDENCIÁRIO. APOSENTADORIA POR IDADE RURAL. CANCELAMENTO.


DESCONTOS NO BENEFÍCIO. VALOR NÃO INFERIOR AO SALÁRIO MÍNIMO.
CUMULAÇÃO DE BENEFÍCIOS. PENSÃO POR MORTE RURAL E URBANA.
POSSIBILIDADE. VIGÊNCIA DA CLPS/1984. DIREITO ADQUIRIDO.
CONSECTÁRIOS. ANTECIPAÇÃO DE TUTELA. [...]. O art. 115, II, da Lei
n.º 8.213/91 possibilita o desconto, da renda mensal do benefício do segurado, dos
pagamentos efetuados além do devido, em percentual limitado ao máximo de 30%
do valor do benefício em manutenção (art. 154, § 3º, Dec. 3.048/909), a fim de
evitar enriquecimento ilícito e prejudicar os demais segurados da previdência
social. 3. O artigo 201, § 2º, CF/88 garante que nenhum benefício terá valor
inferior ao mínimo, sendo incabível descontos que reduzam a renda mensal do
segurado à quantia inferior ao salário mínimo.

[...]

Preenchidos os requisitos exigidos pelo art. 273 do CPC - verossimilhança do


direito alegado e fundado receio de dano irreparável - deve ser deferida a
antecipação dos efeitos da tutela.

(AC 200204010252274, ARTUR CÉSAR DE SOUZA, TRF4 - QUINTA TURMA,


13/07/2009)
PREVIDENCIÁRIO. DESCONTOS. BENEFÍCIO DE VALOR MÍNIMO. VEDAÇÃO.
DEVOLUÇÃO DAS PARCELAS DESCONTADAS. Em se tratando de benefício de
valor mínimo, incabível qualquer desconto, sob pena de violação ao disposto no
artigo 201, § 2 º, da CF/88, na redação dada pela EC n.º 20/98. Precedentes desta
Corte. Como conseqüência, tratando de benefício de valor correspondente a um
salário mínimo, é devida à parte autora a restituição dos valores descontados.

(AC 200271140005561, SEBASTIÃO OGÊ MUNIZ, TRF4 - SEXTA TURMA,


25/07/2008)
PREVIDENCIÁRIO. APOSENTADORIA RURAL POR IDADE.
RESTABELECIMENTO. REGIME DE ECONOMIA FAMILIAR.
DESCARACTERIZAÇÃO. PROFESSORA MUNICIPAL. BENEFÍCIO INDEVIDO.
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VALORES INDEVIDAMENTE PAGOS À SEGURADA. REPETIÇÃO. DESCONTOS.


BENEFÍCIO DE VALOR MÍNIMO. VEDAÇÃO. SUCUMBÊNCIA RECÍPROCA.
CONSECTÁRIOS LEGAIS. [...]

O art. 115 da Lei 8.213/91 prevê a possibilidade de desconto dos montantes pagos
equivocadamente pelo Instituto-réu ao segurado. Por outro lado, a Constituição
Federal garante, em seu artigo 201, § 2º, que nenhum benefício terá valor inferior
ao mínimo. Desse modo, tem-se entendido que tal desconto não poderá ocorrer em
se tratando de benefício de valor mínimo, como no caso. Assim, deve o INSS a
abster-se de efetuar qualquer desconto no benefício de pensão por morte recebida
pela autora relativamente aos valores que pagou indevidamente à mesma a título
de aposentadoria rural por idade.

[...]

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Apelação e remessa oficial parcialmente providas. Revogada a antecipação de


tutela. (TRF4, AC 2007.71.99.006222-2, Turma Suplementar, Relator Fernando
Quadros da Silva, D.E. 13/06/2008)
TNU

Processo: 200402010088703

Data da decisão: 27/05/2008 Documento: TRF200186274

AGRAVO DE INSTRUMENTO. ANTECIPAÇÃO DOS EFEITOS DA TUTELA.


DESCONTOS MENSAIS NO BENEFÍCIO A TÍTULO DE RESTITUIÇÃO.
REDUÇÃO DA APOSENTADORIA A VALOR INFERIOR A 1 (UM) SALÁRIO
MÍNIMO.
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24/03/2020 [Modelo] Petição Previdenciária

I – A Agravante afirma, na petição inicial da ação ordinária, que, tendo requerido a


revisão administrativa de seu beneficio previdenciário, o INSS, ao fazê-lo, reduziu
seu respectivo valor, procedendo, inclusive, ao desconto mensal de 30% (trinta por
cento) em seu benefício a título de restituição do que teria sido pago a maior. Ao
que se depreende dos autos, o valor mensal que vem sendo pago à Agravante é
inferior a um salário mínimo justamente porque está sendo descontado o
percentual mencionado; II - Este procedimento da Autarquia Previdenciária não
tem amparo legal, visto que não há provas de que o benefício tenha sido concedido
em valor superior a um salário mínimo. Assim, não se justifica, pelo menos à
primeira vista, a redução do valor do benefício que, ao que tudo indica, foi
concedido no valor mínimo; III - De qualquer forma, o desconto de 30% (trinta por
cento) representa uma redução considerável no valor do benefício, não devendo
prevalecer; IV - Reforma da decisão agravada, determinando-se ao INSS a
suspensão dos descontos mensais de 30% (trinta por cento) no benefício
previdenciário da Agravante, de forma que não receba prestação de seu benefício
inferior ao salário mínimo; V - Agravo de instrumento conhecido e provido.
Percebe-se, finalmente, após ampla demonstração, que a jurisprudência nacional
dominante permanece no entendimento de que é vedado à Autarquia
Previdenciária efetuar descontos do segurado que já recebe benefício no valor de
um salário mínimo.

Ante o exposto, constata-se que os descontos efetuados pelo INSS à título de


complemento negativo no benefício de aposentadoria recebido pela parte Autora
são completamente indevidos, seja pelo caráter alimentar dos benefícios
previdenciários, seja pela redução da renda do Autor a um patamar inferior a um
salário mínimo.
3 – Antecipação de Tutela

Ante tudo o que foi exposto, não resta outra alternativa à parte Autora senão
requerer em sede de antecipação de tutela a suspensão dos descontos efetuados
pelo INSS na fonte do seu benefício.

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24/03/2020 [Modelo] Petição Previdenciária

Nos termos do artigo 273, do diploma processualista civil brasileiro, o juízo poderá
antecipar os efeitos da tutela pretendida sempre que houver fundado receio de
dano irreparável ou de difícil reparação (periculum in mora) e os fatos alegados
forem verossímeis (fumus boni iuris).

A verossimilhança das alegações foi vastamente demonstrada no tópico anterior,


juntamente com a documentação anexa, que vem para comprovar os descontos
efetuados na fonte do seu benefício.

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Já o perigo da demora processual vem demonstrado pelo caráter alimentar do


beneficio recebido pela parte Autora. Nesse sentido preleciona José Antônio
Savaris ao tratar da urgência no processo previdenciário:
“A urgência no recebimento dos valores correspondentes a um beneficio da
seguridade social se presume pela própria natureza (alimentar) e finalidade desse
beneficio, qual seja, a de prover – de modo eficiente e imediato recursos para
suprimento das necessidades elementares das pessoas.

O problema não se verifica apenas na – de per se – danosa situação de incerteza


jurídica pela demora na resposta estatal (administrativa ou judicial). A questão
crucial aqui diz respeito à irreverssível privação de bem-estar que se agrava com o
passar do tempo.”
Ocorre que qualquer iteração no valor mensal recebido por um beneficiário da
Previdência Social acarreta diretamente em alterações nos seus meios de
subsistência.

No presente caso, a parte Autora está sofrendo descontos na ordem de 30% do seu
benefício, que já é de um salário mínimo. Portanto, tem disponível para o seu
sustento bem menos do que o valor considerado mínimo para sobrevivência.
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No mesmo sentido, no Agravo de Instrumento contra decisão que denegou o


pedido antecipatório de suspensão dos descontos, no processo nº
2008.04.00.040017-7, o Nobre Desembargador Ricardo Teixeira do Valle Pereira
julgou ordenando que tais descontos fossem suspensos em virtude de extirparem
boa parte dos rendimentos de sua família. Aliás, oportuno trazer à baila sua lição:
“No caso em tela, os valores percebidos a título de aposentadoria pelo agravante
possuem caráter alimentar e os descontos efetuados consomem parte considerável
da verba, a qual é indispensável para seu sustento e de sua família.

[...]

Assim, considerando-se as peculiaridades do caso concreto, tratando-se de


benefício previdenciário, percebido hipossuficiente, tenho que deve ser concedida
a antecipação da pretensão recursal para que sejam suspensos os descontos em sua
aposentadoria até que venham aos autos as informações prestadas pelo INSS em
sua contestação, as quais poderão trazer melhores elementos para a apreciação da
controvérsia.

Do exposto, defiro, em antecipação, a pretensão recursal”.


Mais recentemente, o TRF4 vem deferindo antecipação de tutela para cessação de
descontos de complementos negativos em virtude do caráter alimentar do
benefício:

AGRAVO. ANTECIPAÇÃO DA TUTELA. RESTABELECIMENTO DE PENSÃO


POR MORTE. SUSPENSÃO DOS DESCONTOS. 1. A Administração, em atenção ao
princípio da legalidade, tem o poder-dever de anular seus próprios atos quando
eivados de vícios que os tornem ilegais (Súmulas 346 e 473 do STF). 2. As
prestações alimentícias, onde incluídos os benefícios previdenciários, se
percebidas de boa-fé, não estão sujeitas a repetição. 3. Parcialmente deferida a
antecipação de tutela a fim de determinar ao INSS que cancele o desconto de 30%
no benefício da autora. (TRF4 5002309-71.2011.404.0000, D.E. 27/04/2011)
Assim, a suspensão dos descontos efetuados pelo INSS é medida de justiça que se
impõe, posto que os valores recebidos a maior em virtude do erro administrativo
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são irrepetíveis por serem verba alimentar.

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Portanto, REQUER a Autora, em sede de ANTECIPAÇÃO DE TUTELA, a imediata


suspensão dos descontos efetuados pelo INSS na sua folha de pagamento.
4 – Pedidos

ANTE AO EXPOSTO, a Autora requer:

1. O recebimento da presente petição inicial com seu consequente


processamento;
1. A concessão do benefício da ASSISTÊNCIA JUDICIÁRIA GRATUITA, por não
ter a Autora condições de arcar com as custas do presente feito, sem prejuízo
do seu próprio sustento;
1. Em sede de ANTECIPAÇÃO DE TUTELA, a imediata suspensão dos descontos
efetuados pelo INSS no seu benefício, a título de complemento negativo;
1. A citação do INSS para que, querendo, apresente defesa, sob pena de revelia e
confissão;
1. A produção de todos os meios de prova em direito admitidos, em especial o
documental e testemunhal;
1. O Julgamento do processo com total procedência para:
6.1) Declarar a inexistência da dívida alegada pelo INSS no valor de R$
XX.XXX,XX, referente ao recebimento do benefício de auxílio acidente apo´s a
concessão do benefício de aposentadoria por idade.

6.2) Condenar o INSS a cessar definitivamente os descontos a título de


complemento negativo no benefício da parte Autora e a Restituir os valores
descontados a titulo de complemento negativo no benefício de aposentadoria por
idade NB xxx.xxx.xxx-x, eis que tratam-se de verba alimentar e reduziram a renda
da Autora a patamar inferior ao garantido constitucionalmente;
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24/03/2020 [Modelo] Petição Previdenciária

1. Em caso de recurso às instâncias superiores, a condenação da Autarquia


Previdenciária ao pagamento de custas e honorários advocatícios.
Dá à causa o valor de R$ XX.XXX,XX.
Nestes termos, pede e espera deferimento.

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