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EXCELENTÍSSIMO (A) SENHOR (A) DOUTOR (A) JUIZ (A) DE DIREITO DO JUIZADO

ESPECIAL CÍVEL DA COMARCA DE ________


NOME DO REQUERENTE, nacionalidade, estado civil, profissã o, RG n._________ SSP/__, CPF
nº __________, residente e domiciliado (a) na ________________________________, através de sua
advogada que a esta subscreve, vem, respeitosamente perante a presença de Vossa
Excelência, com fulcro no artigo 5º, V e X, da Constituiçã o Federal e artigo 186 do Có digo
Civil, propor
AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MATERIAIS E MORAIS

em face de NOME DO PLANO DE SAÚDE, pessoa jurídica de direito privado, CNPJ nº


____________, endereço: ______________, CEP _____________, em razã o dos fatos e fundamentos
jurídicos a seguir expostos.
I) DOS FATOS
A Requerente é servidora da NOME DO ENTE PÚBLICO e em decorrência de convênio
firmado pelo NOME DO SINDICATO/ASSOCIAÇÃO com a Requerida aderiu, em mês/ano,
a plano de saú de, cuja contraprestaçã o mensal pactuada é de R$___________.
Ocorre que a Requerente apresentou sintomas de NOME DA DOENÇA – RELATAR OS
SINTOMAS.
Assim, no dia __/__/20__, por volta das __h__min horas, a Requerente dirigiu-se ao Hospital
NOME DO HOSPITAL (NOME DA CIDADE), no sistema de atendimento de urgência, a fim
de submeter-se a consulta médica e obter o diagnó stico correto e a indicaçã o do tratamento
adequado para o restabelecimento de sua saú de.
Apó s ser atendida pelo setor de triagem para medir a temperatura, pressã o, etc dirigiu-se
ao setor de cadastro do atendimento para entã o realizar a consulta. Ocasiã o em que a
atendente do hospital lhe informou que nã o seria possível realizar a consulta pelo plano de
saú de, haja vista que estava suspenso por ausência de repasse dos valores devidos pelo
NOME DO SINDICATO/ASSOCIAÇÃO/ENTE PÚBLICO RESPONSÁVEL PELO REPASSE
DOS PAGAMENTOS à Requerida. Logo, a soluçã o dada pela atendente foi o pagamento da
consulta.
Contudo, a Requerente questionou veementemente a legalidade da suspensão do
plano de saúde, pois paga corretamente as mensalidades e não havia dado causa
para tal infortúnio e sequer havia sido comunicada da suspensão. Contudo, a
atendente mais uma vez informou que nã o seria possível o atendimento via plano de saú de,
bem como se recusou a prestar tal informaçã o por escrito ou qualquer outro documento
comprobató rio da negativa de atendimento.
Inconformada e sem condiçõ es para realizar o pagamento da consulta naquele momento,
pois já era noite e nã o imaginava que mencionada situaçã o fosse ocorrer, a Requerente
mesmo RELATAR OS SINTOMAS retornou para sua residência.
No dia seguinte a Requerente, logo pela manhã , entrou em contato via telefone com a
Requerida para obter maiores esclarecimentos, cujo funcioná rio confirmou o motivo da
suspensã o e alegou que mesmo diante da necessidade de atendimento médico nã o seria
possível a utilizaçã o do plano de saú de.
A Requerente, no dia __/__/20__, procurou atendimento médico no hospital NOME DO
HOSPITAL, sendo atendida por NOME DO MÉDICO (A). A secretaria do hospital por
diversas vezes tentou passar o cartã o do plano de saú de, contudo o sistema negava o
atendimento (conforme documento anexo).
Logo, mesmo sem condiçõ es financeiras de arcar coma consulta particular, a Requerente
efetuou o pagamento da consulta médica, cujo valor foi de R$__,00 (__ reais), conforme
nota fiscal anexa.
A Requerente foi diagnosticada com NOME DA DOENÇA, bem como lhe fora prescrito o uso
de diversos medicamentos (documentos anexos).
Posteriormente, a Requerente procurou ENTE PÚBLICO/ASSOCIAÇÃO RESPONSÁVEL e a
Requerida para obter o ressarcimento do valor pago pela consulta, porém nã o obteve êxito,
pois ambas negavam a responsabilidade pelo pagamento.
II) DO DIREITO
A proteçã o ao consumidor e a saú de sã o direitos fundamentais assegurados pelo artigo 5º,
XXXII e 6º da Constituiçã o Federal, respectivamente.
Inicialmente merece destaque a Sú mula 469 do Superior Tribunal de Justiça: “Aplica-se o
Código de Defesa do Consumidor aos contratos de plano de saúde.”
É fato notó rio que os planos de saú de frequentemente cometem ilegalidade em detrimento
do consumidor e submetem seus usuá rios a situaçõ es abusivas, de modo que mesmo diante
do pagamento da mensalidade pactuada o atendimento é negado no momento em que a
pessoa necessita de uma consulta com o profissional médico para restabelecer sua saú de.
Ciente de tais ilícitos praticados o legislador editou a Lei nº 9.656/98, que dispõ e sobre os
planos e seguros privados de assistência à saú de.
O art. 13, II, do mencionado diploma legal prevê os casos de suspensã o unilateral do plano
de saú de, quais sejam: (1) fraude; (2) nã o pagamento por sessenta dias pelo CONSUMIDOR,
consecutivos ou nã o, mediante NOTIFICAÇÃO.
Art. 13. Os contratos de produtos de que tratam o inciso I e o § 1o do art. 1o desta Lei têm
renovaçã o automá tica a partir do vencimento do prazo inicial de vigência, nã o cabendo a
cobrança de taxas ou qualquer outro valor no ato da renovaçã o.
Pará grafo ú nico. Os produtos de que trata o caput, contratados individualmente, terã o
vigência mínima de um ano, sendo vedadas:
(...)
II - a suspensão ou a rescisã o unilateral do contrato, salvo por fraude ou nã o-pagamento
da mensalidade por período superior a sessenta dias, consecutivos ou nã o, nos ú ltimos
doze meses de vigência do contrato, desde que o consumidor seja comprovadamente
notificado até o qü inquagésimo dia de inadimplência
No caso em tela nã o ocorreu quaisquer das hipó teses legais autorizadoras da suspensã o do
plano de saú de, haja vista que a consumidora sempre pagou corretamente a
mensalidade devida, bem como não foi notificada acerca da suspensã o do plano de
saú de.
Logo, é inegá vel a ilicitude do ato praticado pela Requerida e os danos causados à
consumidora que, por duas vezes, teve seu direito de ser atendida pelo plano de saú de
injustamente restringido, sem sequer ter conhecimento da suspensã o prévio, pois obteve a
informaçã o no momento da consulta.
Nesse sentido, se houve atraso no repasse pelos valores devidos em decorrência do
convênio com a NOME DA INSTITUIÇÃO CONVENIADA, caberia à Requerida adotar as
medidas administrativas e judiciais adequadas para solucionar o impasse perante o
devedor. Contudo, preferiu adotar medidas ilegais, que prejudicaram milhares de
servidores pú blicos na mesma situaçã o, bem como a Requerente que no momento de
enfermidade foi submetida a tratamento injusto e ilegal, mesmo diante do cumprimento de
todas as suas obrigaçõ es assumidas.
O Có digo de Defesa do Consumidor, em seu artigo 6º, dispõ e que sã o direitos bá sicos do
consumidor:
I - a proteçã o da vida, saúde e segurança contra os riscos provocados por prá ticas no
fornecimento de produtos e serviços considerados perigosos ou nocivos;
(...)
VI - a efetiva prevenção e reparação de danos patrimoniais e morais, individuais,
coletivos e difusos;
(...)
VII - o acesso aos ó rgã os judiciá rios e administrativos com vistas à prevençã o ou
reparação de danos patrimoniais e morais, individuais, coletivos ou difusos,
assegurada a proteçã o Jurídica, administrativa e técnica aos necessitados;
VIII - a facilitação da defesa de seus direitos, inclusive com a inversã o do ô nus da prova,
a seu favor, no processo civil, quando, a critério do juiz, for verossímil a alegaçã o ou quando
for ele hipossuficiente, segundo as regras ordiná rias de experiências;
Assim, Excelência, tem-se que a Recorrente deve ser indenizada pelo valor gasto para a
realizaçã o da consulta médica, bem como pelo dano moral sofrido.
Alerta-se que a situaçã o vivenciada pela consumidora nã o pode ser enquadrada com mero
dissabor ou aborrecimento, mas sim ofensa à sua dignidade, que causou abalos
psicoló gicos, sentimento de indignaçã o, desrespeito e injustiça.
A Requerente necessitava consultar com profissional médico de forma urgente, pois sua
saú de encontrava-se cada vez mais debilitada. Logo, o atendimento médico era
imprescindível para indicar o tratamento adequado, mas por duas vezes o atendimento
pelo plano de saú de foi negado.
Destaca-se, ainda, a necessidade de atendimento para cura rá pida da Requerente, pois
diagnosticada com NOME DA DOENÇA.
A jurisprudência é pacífica em assegurar a reparaçã o pelo dano material sofrido pelo
consumidor na hipó tese de suspensã o de plano de saú de sem prévia comunicaçã o ao
usuá rio. Ademais, o ilícito praticado pela Requerida também causou dano moral à
consumidora, uma vez que feriu sua dignidade vez que impediu acesso à consulta médica
indispensá vel e que deveria ter sido prestada de forma urgente.
APELAÇÃ O CÍVEL. DIREITO DO CONSUMIDOR. DIREITO CIVIL. DIREITO PROCESSUAL
CIVIL. AÇÃ O DE OBRIGAÇÃ O DE FAZER C/C INDENIZAÇÃ O POR DANOS MORAIS. PLANO
DE SAÚ DE. SUSPENSÃ O. NOTIFICAÇÃ O. OBRIGATÓ RIA. LEI Nº 9.656/98. DANO MORAL.
QUANTUM. RAZOÁ VEL. RECURSO CONHECIDO E NÃ O PROVIDO.
1. Aplicam-se as regras do Có digo de Defesa do Consumidor aos contratos de plano de
saú de. Logo, se a pessoa jurídica presta serviço no mercado de consumo mediante
remuneraçã o, numa relaçã o contratual, é considerada fornecedora nos moldes do CDC,
mesmo que sua finalidade estatutá ria nã o contemple a obtençã o de lucro.
2. O artigo 13 da Lei nº 9.656/98 prevê a possibilidade de suspensã o por inadimplemento
apó s sessenta dias de inadimplência e obriga a prévia notificaçã o do consumidor. Portanto,
ilegal a suspensã o que prescinde de tais requisitos.
3. O desgaste a que foi submetido autor por ato ilegal da administradora do plano de
saúde, não pode ser considerado mero dissabor, ensejando, na hipótese, reparação
de ordem moral.
4. Quanto ao valor da indenizaçã o, o julgador deve avaliar a dor do ofendido,
proporcionando-lhe um conforto material capaz de atenuar o seu sofrimento. Noutro giro,
deve mensurar as condiçõ es econô micas das partes, a fim de evitar a obtençã o de vantagem
indevida, contudo, nã o pode ser um valor irrisó rio, pois visa desestimular comportamento
descompromissado com a inviolabilidade à intimidade, a vida privada, a honra e a imagem
das pessoas, preceitos garantidos constitucionalmente. Portanto, correto o valor
estabelecido pela sentença.
5. Recurso conhecido e nã o provido. Sentença mantida.
(TJ-DF - Apelação Cível : APC 20140111755585. Relator: DESEMBARGADOR
Rômulo de Araújo Mendes. 1ª Turma Cível. Julgamento: 24/02/2016. Publicação
no DJE: 08/03/2016. Pág: 164.) (grifamos)
2ª TURMA RECURSAL RECURSO INOMINADO Nº 0000597-03.2014.8.16.0019
RECORRENTE: UNIMED PONTA GROSSA COOPERATIVA DE TRABALHO MÉDICO
RECORRIDO: ROGERIO APARECIDO BARBOSA RELATOR: MARCELO DE RESENDE
CASTANHO RECURSO INOMINADO ? PLANO DE SAÚDE ? INDENIZAÇÃO POR
DANOS MORAIS E MATERIAIS ? SUSPENSÃO UNILATERAL DE CONTRATO ?
AUSÊNCIA DE NOTIFICAÇÃO PRÉVIA ? FALHA NA PRESTAÇÃO DO SERVIÇO ?
DANO MORAL CONFIGURADO ? QUANTUM ARBITRADO EM R$5.000,00 (CINCO
MIL REAIS) ? SENTENÇA MANTIDA. 1. Relatório. Trata-se de Ação de Indenização
por Danos Morais e Materiais, na qual o Recorrido alega que contratou plano de
saúde, autorizando o pagamento das mensalidades mediante débito
automático. Ocorre que não houve o pagamento da fatura do mês de
junho/2013, motivo pelo qual o Recorrente suspendeu o plano do Recorrido,
sem prévia notificação. A sentença a quo julgou parcialmente procedentes os
pedidos iniciais, condenando o Recorrente ao pagamento de indenização por
danos morais, no valor de R$5.000,00 (cinco mil reais), bem como danos
materiais no importe de R$200,00 (duzentos reais). Irresignado, o Recorrente
interpôs o presente recurso inominado, a fim de ver reformada a sentença a
quo. É o breve relatório. 2. Fundamentação. O recurso comporta conhecimento,
eis que presentes os pressupostos de admissibilidade. Diante do contido na
Súmula 469 do STJ, aplica- se ao presente caso o CDC. Da análise dos autos,
verifica-se que, de fato, o Recorrido não foi informado a respeito do
inadimplemento da mensalidade com vencimento em junho/2013, bem como
não houve notificação acerca da suspensão do plano de saúde contratado com o
Recorrente, de modo que somente teve ciência de seu inadimplemento após a
efetiva suspensão. Sendo assim, o entendimento previsto no art. 13, parágrafo
único, inciso II da Lei9.656/98, deve ser aplicado no caso concreto, in verbis: Art.
13. Os contratos de produtos de que tratam o inciso I e o § 1o do art. 1o desta
Lei têm renovação automática a partir do vencimento do prazo inicial de
vigência, não cabendo a cobrança de taxas ou qualquer outro valor no ato da
renovação. Parágrafo único. Os produtos de que trata o caput, contratados
individualmente, terão vigência mínima de um ano, sendo vedadas: II - a
suspensão ou a rescisão unilateral do contrato, salvo por fraude ou não-
pagamento da mensalidade por período superior a sessenta dias, consecutivos
ou não, nos últimos doze meses de vigência do contrato, desde que o
consumidor seja comprovadamente notificado até o qüinquagésimo dia de
inadimplência; Tendo em vista que a postura do Recorrente configura ato ilícito,
impõe-se o dever de indenizar. No que tange ao quantum indenizatório, deve o
valor estipulado atender de forma justa e eficiente a todas as funções atribuídas
à indenização: ressarcir a vítima pelo abalo sofrido (função satisfativa) e punir o
agressor de forma a não encorajar novas práticas lesivas (função pedagógica).
Tomando-se por base aspectos do caso concreto, entendo que o valor arbitrado
em sentença (R$5.000,00 ? cinco mil reais a título de danos morais) deve ser
mantido, porque fixado segundo o prudente arbítrio do Juiz, que observou as
circunstâncias do caso em concreto, em especial, os princípios da
proporcionalidade e razoabilidade, não havendo que se falar em redução do
quantum indenizatório. Referido valor deverá ser corrigido monetariamente a
partir da sentença e acrescido de juros moratórios de 1% (um por cento) ao mês
a partir da citação, nos termos da atual redação do Enunciado 12.13-A das
Turmas Recursais do Paraná. Tendo em vista que a conduta do Recorrente
configura ato ilícito, não pode o Recorrido arcar com os prejuízos sofridos em
razão da ausência de notificação acerca da suspensão do plano contratado,
motivo pelo qual mantenho a sentença no que se refere à restituição do valor
de R$200,00 (duzentos reais), despendido para pagamento de consulta médica.
É o voto que proponho. 3. Dispositivo. Diante do exposto, resolve esta Turma
Recursal, por unanimidade de votos, conhecer do recurso e, no mérito, negar-
lhe provimento, nos exatos termos da fundamentação. Condeno o Recorrente
ao pagamento das custas processuais e honorários advocatícios, que fixo em
20% sobre o valor da condenação, nos termos da Lei nº 9.099/95. O julgamento
foi presidido pela Juíza Dra. Manuela Tallão Benke, com voto, e dele participou
o juiz Dr. Marco Vinícius Schiebel. Intimações e diligências necessárias. Curitiba,
13 de agosto de 2015. Marcelo de Resende Castanho Juiz Relator.
(TJ-PR - PROCESSO CÍVEL E DO TRABALHO - Recursos - Recurso Inominado : RI
000059703201481600190 PR 0000597-03.2014.8.16.0019/0. Relator? Marcelo de
Resende Castanho. 2ª Turma Recursal. Julgamento: 17/08/2015. Publicaçã o: 18/08/2015.)
(grifamos)

Por todo o exposto, deve a Requerida ser condenada a reembolsar o pagamento da consulta
particular custeada pela Requerente, em dobro, no valor de R$_____ (nota fiscal anexa).
A título de danos morais deve ser ponderado por este juízo:
1) a gravidade da conduta praticada pela Requerida - negativa de atendimento médico a
consumidor adimplente, sem qualquer aviso ou notificaçã o prévia, cuja necessidade restou
inequivocamente demonstrada;
2) o estado debilitado de saú de à qual a Requerente se encontrava, que demandava
atendimento médico de urgência;
3) Capacidade financeira da Requerida – umas das principais operadoras de plano de saú de
no Brasil, com atendimento em â mbito nacional e milhares de pessoas filiadas;
4) Cará ter pedagó gico da medida – a reparaçã o deve ser suficiente para reprimir a ilicitude
do ato cometido pela Requerida, que em abuso de direito suspendeu plano sem qualquer
tipo de comunicaçã o prévia à consumidora e fora das hipó teses taxativas elencadas pelo
art. 13, II, da Lei nº 9.656/98.
Logo, a Requerida deve ser condenada a pagar a quantia de R$________ à Requerente a título
de compensaçã o por danos morais.
III – DA INVERSÃO DO ÔNUS DA PROVA
Requer, desde logo, a inversã o do ô nus da prova, atribuindo à Requerida, em decorrência
do art. 6º, VIII, do CDC e a teoria da aptidã o do ô nus da prova, ante a hipossuficiência
jurídica da consumidora frente a cooperativa de plano de saú de.
Como ressaltado, a atendente do setor de urgência e emergência do NOME DO HOSPITAL
recusou-se a entregar documento comprobató rio de negativa de atendimento da tentativa
de consulta médica no dia __/__/20__.
Assim, requer seja a Requerida determinada a apresentar comprovantes de transaçã o de
atendimento negados referente ao dia __/__/20__ – NOME DO HOSPITAL, a fim de
comprovar o alegado.
IV – DOS PEDIDOS
Ante o exposto, requer a Vossa Excelência:
a) A citaçã o da Requerida para, querendo, apresentar contestaçã o no prazo legal, sob pena
de revelia e confissã o ficta;
b) a inversã o do ô nus da prova a cargo da Requerida, haja vista a hipossuficiencia jurídica
da Requerente;
c) seja julgada procedente a demanda para condenar a Requerida em:
c-1) danos materiais suportados pela Requerente, no importe de R$__, em dobro, acrescido
de juros e correçã o monetá ria;
c-2 ) compensaçã o pelos danos morais suportados pela Requerente, fixando-os em
R$_________.
Protesta provar o alegado por todos os meios de prova admitidos em direito, sobretudo
pelo depoimento pessoal do representante da parte contrá ria.
Atribui à causa o valor de R$___________.
Nesses termos,
Pede deferimento.
Cidade e Data.
NOME DO ADVOGADO
OAB N.

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