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EXCELENTÍSSIMO (A) SENHOR (A) DOUTOR (A) JUIZ (A) DE DIREITO

DO _____ JUIZADO ESPECIAL CÍVEL DA COMARCA DE VARZEA


GRANDE/MT.

ADEMIR DA SILVA NUNES, brasileiro, casado, técnico em automação,


portador do Registro Geral (RG) nº 25106 20-1 SSP/MT e inscrita no CPF sob o nº
271.612.772-72, residente e domiciliado á Rua Feliciano Galdino, nº 17, Bairro Jardim
Glória, Cidade de Várzea Grande/MT, CEP 78140-150, onde recebe notificações e
intimações, vem mui respeitosamente à presença de Vossa Excelência com fulcro nos
Arts. 81 e 83 do Código de Defesa do Consumidor (CDC) C/C artigo 319, incisos do
Código de Processo Civil (CPC), propor

AÇÃO DE REPETIÇÃO DE INDÉBITO E INDENIZAÇÃO POR DANOS


MORAIS

contra a empresa de telefonia Pessoa Jurídica de direito privado CLARO S/A,


sociedade inscrita no CNPJ/MF sob o nº 40.432.544/0443-57, Insc. Estadual sob o nº
13.461.728-2 com sede á Rua Vereador João Barbosa Caramuru, nº 258, sala 109
térreo, Bairro Bandeirantes, Cidade Cuiabá/MT, Cep 78.010-904, com endereço
eletronico: ATENDIMENTO.FISCALIZACOES@CLARO.COM.BR. Em acordo com
os motivos fáticos e jurídicos que passa a expor para ao final requerer:
PRELIMINARMENTE
DA JUSTIÇA GRATUITA:

O Autor inicialmente vem requerer a Vossa Excelência os benefícios


da JUSTIÇA GRATUITA, assegurada pela Lei 1060/50, e o Artigo 98, e seguintes
do CPC, tendo em vista não poder arcar com as despesas processuais.

Art. 98, CPC. A pessoa natural ou jurídica, brasileira ou estrangeira, com


insuficiência de recursos para pagar as custas, as despesas processuais e os
honorários advocatícios tem direito à gratuidade da justiça, na forma da lei.

Neste azo, pede-se seja deferido o Autor os benefícios da Justiça Gratuita.

DOS FATOS

O Autor desde que contratou o plano, nunca receveuAo conferir as últimas faturas de
serviços telefônicos, a Requerente percebeu que lhe vinham sendo cobrados
mensalmente serviços estranhos e jamais autorizado sob a rubrica "NOME DO
SERVIÇO DESCONTADO INDEVIDAMENTE" no valor de R$XXX (colocar
valor por extenso) todos os mêses desde (descrever período).
Ora, a Requerente desconhece qualquer solicitação destes "serviços" da sua parte ou
de sua família para com a concessionária Requerida.

Indignada, a parte Requerente de pronto entrou em contato com a Empresa Requerida


e somente no dia XXX conseguiu ser atendida (protocolo sob o nº XXX) onde, ao ser
atendida, solicitou imediatamente o cancelamento dos serviços e o ressarcimento dos
valores cobrados indevidamente. O (A) atendente declarou que não seria possível o
cancelamento e tampouco o ressarcimento, pois o serviço fazia parte de seu pacote
(claramente obrigando a Requerente a manter o serviço não contratado).

Cumpre esclarecer que foram várias tentativas de contato para solicitar o


cancelamento do "serviço" e o ressarcimento dos valores cobrados indevidamente. E
por desinteresse da própria Requerida a Requerente não veio a lograr êxito.

Com efeito, a Requerente sente-se violentada.

A conduta da multinacional Requerida (tendo em vista que o débito do valor pelo


"serviço" não contratado é efetuado diretamente na conta) trata-se de verdadeiro
assalto! Ainda mais quando há pressão para o pagamento da conta sob pena de
desligamento da linha telefônica.

II - DO DIREITO
A defesa do consumidor é fundada em uma série de princípios, dentre os quais
destacamos a boa-fé objetiva e a liberdade de escolha, ambos flagrantemente violados
pela Requerida ao impingir serviços sem prévia solicitação ou autorização.

Ora, o dever das partes de agir conforme parâmetros de honestidade e lealdade, a fim
de se estabelecer o equilíbrio das relações de consumo, quando se fala em boa-fé
objetiva, pensa-se em comportamento fiel, leal, na atuação de cada uma das partes
contratantes a fim de garantir respeito à outra.

É um princípio que visa garantir a ação sem abuso, sem obstrução, sem causar lesão a
ninguém, cooperando sempre para atingir o fim colimado no contrato, realizando o
interesse das partes.

A Requerida ao surpreender a Requerente com cobranças indevidas por serviços não


solicitados/autorizados, e ainda, dificultando a sua suspensão com a consequente
devolução dos valores pagos, age com deslealdade, desrespeito e abuso manifesto,
merecendo uma firme reprovação do Poder Judiciário.

Nesse sentido, diz o CDC:

Art. 39. É vedado ao fornecedor de produtos ou serviços, dentre outras práticas


abusivas: (Redação dada ao "caput" pela Lei nº 8.884, de 11/06/1994)
(...)
III - enviar ou entregar ao consumidor, sem solicitação prévia, qualquer produto, ou
fornecer qualquer serviço;
(...)
Parágrafo único. Os serviços prestados e os produtos remetidos ou entregues ao
consumidor, na hipótese prevista no inciso III, equiparam-se às amostras grátis,
inexistindo obrigação de pagamento.
Art. 42. Na cobrança de débitos, o consumidor inadimplente não será exposto a
ridículo, nem será submetido a qualquer tipo de constrangimento ou ameaça.
Parágrafo único. O consumidor cobrado em quantia indevida tem direito à repetição
do indébito, por valor igual ao dobro do que pagou em excesso, acrescido de
correção monetária e juros legais, salvo hipótese de engano justificável.

Em consonância, posiciona-se firmemente a ANATEL através de resolução que vos


subscrevo:
Resolução nº 632, de 7 de março de 2014
CAPÍTULO V
DA DEVOLUÇÃO DE VALORES
Art. 85. O Consumidor que efetuar pagamento de quantia cobrada indevidamente tem
direito à devolução do valor igual ao dobro do que pagou em excesso, acrescido de
correção monetária e juros de 1% (um por cento) ao mês  pro rata die.

Mister se faz que o Judiciário dê um basta a tais abusos mediante atitudes enérgicas.
A questão suscitada apresenta entendimento pacificado no repertório jurisprudencial
da Turma Recursal Única do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro:

TJ-RJ - APELACAO APL 02244838820128190001 RJ 0224483-88.2012.8.19.0001


(TJ-RJ)
Data de publicação: 08/04/2014
Ementa:  APELAÇÃO CÍVEL. INDENIZATÓRIA SERVIÇO DE ACESSO
À  INTERNET  ("VELOX"). CANCELAMENTO. COBRANÇAS INDEVIDAMENTE
APRESENTADAS. DANO MORAL. MAJORAÇÃO DO QUANTUM Sendo induvidoso
o cancelamento do serviço, evidente que as cobranças apresentadas se mostravam
indevidas, pelo que verifica-se a falha na prestação de serviço da ré. Não pode ser
considerado como um mero aborrecimento a situação fática ocorrida no curso ou em
razão da prestação de serviço de consumo, a qual o fornecedor não soluciona a
reclamação, levando o consumidor a contratar advogado ou servir-se da assistência
judiciária do Estado para demandar pela solução judicial de algo que
administrativamente facilmente seria solucionado quando pelo crivo Juiz ou Tribunal
se reconhece a falha do fornecedor. Tal conduta estimula o crescimento
desnecessário do número de demandas, onerando a sociedade e o Tribunal. Ao
contrário, o mero aborrecimento é aquele resultante de situação em que o fornecedor
soluciona o problema em tempo razoável e sem maiores consequências para o
consumidor. O dano moral advém da postura abusiva e desrespeitosa da empresa,
impondo o arbitramento de valor indenizatório justo e adequado ao caso, arcando a
ré ainda com os ônus da sucumbência. Desprovimento do apelo principal e
provimento do apelo adesivo.

III - DA APLICABILIDADE DO CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR


O Código de Defesa do Consumidor define, de maneira bem nítida, que o consumidor
de produtos e serviços deve ser agasalhado pelas suas regras e entendimentos, senão
vejamos:

Art. 3º. Fornecedor é toda pessoa física ou jurídica, pública ou privada, nacional ou
estrangeira, bem como os entes despersonalizados, que desenvolvem atividades de
produção, montagem, criação, construção, transformação, importação, exportação,
distribuição ou comercialização de produtos ou prestações de serviços.

Com isso, fica espontâneo o vislumbre da responsabilização da empresa Requerida


sob a égide da Lei nº 8.078/90, visto que se trata de um fornecedor de produtos e
servicos que, independentemente de culpa, causou danos efetivos a um de seus
consumidores.

IV - DA INVERSÃO DO ÔNUS DA PROVA


Percebe-se, cristalinamente, que a Requerente deve ser beneficiada pela inversão do
ônus da prova, pelo que reza o inciso VIII do artigo 6º do Código de Defesa do
Consumidor, tendo em vista que a narrativa dos fatos encontra respaldo nos
documentos anexos, que demonstram a verossimilhança do pedido, conforme
disposição legal:
Art. 6º. São direitos básicos do consumidor:
(...)
VIII - a facilitação da defesa de seus direitos, inclusive com a inversão do ônus da
prova, a seu favor, no processo civil, quando, a critério do juiz, for verossímil a
alegação ou quando for ele hipossuficiente, segundo as regras ordinárias de
experiências;

O requerimento ainda encontra respaldo em diversos estatutos de nosso ordenamento


jurídico, a exemplo doCódigo Civill, que evidenciam a pertinência do pedido de
reparação de danos.

Além disso, segundo o Princípio da Isonomia, todos devem ser tratados de forma igual
perante a lei, mas sempre na medida de sua desigualdade. Ou seja, no caso ora
debatido, a Requerente realmente deve receber a supracitada inversão, visto que se
encontra em estado de hipossuficiência, uma vez que disputa a lide com uma empresa
de grande porte, que possui maior facilidade em produzir as provas necessárias para a
cognição do Excelentíssimo Magistrado.

V - DA JURISPRUDÊNCIA
Assim decidiram os Pretórios em casos similares:

RESPONSABILIDADE CIVIL. COBRANÇAS POR SERVIÇOS NÃO


CONTRATADOS. INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS. QUANTUM
COMPENSATÓRIO. MAJORAÇÃO.  Negativa do consumidor de haver contratado
serviço de acesso a Internet. Ausência de prova da contratação cuja cobrança foi
exigida. Procedência dos pedidos de declaração de inexistência de débito e
devolução dobro do indébito. Dano moral configurado pela reincidência das
cobranças, mesmo depois da citação e concessão de tutela antecipada, inclusive com
interrupção dos serviços de telefonia. Valor indenizatório a ser fixado em face das
circunstâncias do fato, repercussão negativa na esfera do consumidor e reprimenda à
prestadora. Quantum majorado. Manutenção de equivalência de valores entre lides
de semelhante natureza de fato e de direito. Negaram provimento à Apelação e
proveram o Recurso Adesivo. Unânime. (Apelação Cível nº 70023811896, 10ª
Câmara Cível do TJRS, Rel. Jorge Alberto Schreiner Pestana. j. 28.05.2009, DJ
03.09.2009).
APELAÇÃO CÍVEL. RESPONSABILIDADE CIVIL. COBRANÇA INDEVIDA DE
VALORES EM FATURA TELEFÔNICA. SERVIÇOS NÃO CONTRATADOS.
REPETIÇÃO EM DOBRO. ART.  42, PARÁGRAFO ÚNICO,  CDC. DANO
MORAL. DESCASO COM O CONSUMIDOR. SUCUMBÊNCIA. HONORÁRIOS.
Não tendo a requerida se desincumbido do ônus de demonstrar de forma cabal e
definitiva que o autor solicitou o serviço pelos quais estava sendo cobrado,
procedente o pedido de declaração de inexistência de débito. Havendo cobrança
indevida de valores na conta telefônica, incide a norma sancionadora do
art.  42,  parágrafo único, do  CDC. Dano moral verificado na medida em que, mesmo
depois de diversas reclamações a companhia ré manteve a cobrança de serviços não
contratados. Valor da condenação fixado de acordo com as peculiaridades do caso
concreto, bem como observada a natureza jurídica da condenação e os princípios da
proporcionalidade e razoabilidade. Quantum arbitrado na origem mantido.
Honorários advocatícios sucumbenciais majorados, nos termos do artigo   20, § 3º,
do CPC. Negaram provimento ao apelo da ré e proveram em parte o do autor.
Unânime. (Apelação Cível nº 70027790377, 9ª Câmara Cível do TJRS, Rel. Tasso
Caubi Soares Delabary. j. 05.08.2009, DJ 12.08.2009).
RESPONSABILIDADE CIVIL. AÇÃO DECLARATÓRIA DE INEXISTÊNCIA DE
DÉBITO CUMULADA COM PEDIDO DE INDENIZAÇÃO POR DANO MORAL
E MATERIAL.  Não provada a contratação do serviço da empresa de telefonia, o
julgamento de procedência da ação indenizatória é medida que se impõe. O
lançamento de serviços não contratados em conta de telefone, bem como a
necessidade de recorrer ao Poder Judiciário para obtenção de declaração de
inexistência de débito, diz com dano moral puro. A indenização não deve ser em valor
ínfimo, nem tão elevada que torne desinteressante a própria inexistência do fato.
Atendimento às particularidades das circunstâncias do fato e aos precedentes da
Câmara, na manutenção de equivalência de valores entre lides de semelhante
natureza de fato e de direito. Valor majorado. Responsabilidade civil contratual.
Juros de mora incidentes da citação. Apelação desprovida. Sentença mantida.
Decisão unânime. (Apelação Cível nº 70029254992, 10ª Câmara Cível do TJRS, Rel.
Jorge Alberto Schreiner Pestana. j. 25.06.2009, DJ 27.07.2009).
COBRANÇA INDEVIDA DE SERVIÇOS NÃO REQUERIDOS PELO
CONSUMIDOR. AÇÃO INDENIZATÓRIA. DANO MORAL CONFIGURADO. 1.
A  cobrança de serviços não contratados pelo consumidor, com inscrição negativa,
configura-se ato ilícito capaz de ensejar o dever de reparar os prejuízos ocasionados,
levando-se em conta a aplicação da teoria da responsabilidade objetiva. 2. Danos
morais que decorrem da própria situação, na medida em que a ré deixou de atender
ao consumidor de modo eficiente, pois este realizou contatos com a prestadora do
serviço, que simplesmente manteve a cobrança indevida, constrangendo-o ao
pagamento. Situação que transborda o mero aborrecimento cotidiano. 3. Indenização
que vai mantida diante das peculiaridades do caso concreto. 4. Tratando-se de
responsabilidade decorrente de relação contratual, os juros legais incidem a partir
da citação. Inteligência do art.  405 do  Código Civil. Correção monetária que
também vai mantida. 5. Por fim, à verba honorária, deve ser majorada para 20%,
sobre o valor da condenação, pois assim representa remuneração mais compatível
com o trabalho desenvolvido pelo causídico, e não destoa dos parâmetros insculpidos
no art.  20, § 3º, do  CPC. Apelo improvido e recurso adesivo parcialmente provido.
(Apelação Cível nº 70026146142, 10ª Câmara Cível do TJRS, Rel. Luiz Ary Vessini de
Lima. j. 18.12.2008, DJ 16.01.2009).

VI - DO DANO MORAL
Diante de tudo acima exposto, mostra-se patente à configuração dos “danos morais”
sofridos pela Requerente. A moral é reconhecida como bem jurídico, recebendo dos
mais diversos diplomas legais a devida proteção, inclusive amparada pelo art. 5º,
inc. V, da Carta Magna/1988:

Art. 5º (omissis): V – é assegurado o direito de resposta, proporcional ao agravo,


além da indenização por dano material, moral ou à imagem;
Também, o Código de Defesa do Consumidor, no seu art. 6º, protege a integridade
moral dos consumidores:

Art. 6º - São direitos básicos do consumidor:


(. . .)
VI – a efetiva prevenção e reparação de danos patrimoniais e morais, individuais,
coletivos e difusos.
A Requerente se sente inútil, enganada, impotente perante a arbitrariedade e
abusividade da Requerida que o compeliu a pagar por um produto/serviço que não
solicitou/autorizou, resultando, sem dúvida, no abalo psicológico, impondo assim o
dever de indenizar pelo dano moral causado a Requerente.

Assim, evidenciados pressupostos para a responsabilidade civil da empresa Requerida,


o dano moral dispensa prova concreta para a sua caracterização, que origina o dever
de indenizar, eis que suficiente a prova da existência do ato ilícito, pois o dano moral
existe in re ipsa.
Destarte, é notória a responsabilidade objetiva da Requerida, a qual independe do seu
grau de culpabilidade, uma vez que incorreu em uma lamentável falha, gerando o
dever de indenizar, pois houve defeito relativo à prestação de serviços.

O Código de Defesa do Consumidor consagra a matéria em seu artigo 14, dispondo


que:

Art. 14. O fornecedor de serviço responde, independentemente da existência de culpa,


pela reparação dos danos causados aos consumidores por defeitos relativos à
prestação dos serviços, bem como por informações insuficientes ou inadequadas
sobre sua fruição e riscos.

Com relação ao dano moral puro, resta igualmente comprovado que a Requerida, com
sua conduta negligente, violou diretamente direito da Requerente, qual seja, de ter sua
paz interior e exterior inabalada por situações com ao qual não concorreu. Trata-se do
direito da inviolabilidade à intimidade e à vida privada.

A indenização dos danos puramente morais deve representar punição forte e efetiva,
bem como, remédio para desestimular a prática de atos ilícitos, determinando, não só à
requerida, mas principalmente a outras empresas, a refletirem bem antes de causarem
prejuízo a outrem.

Imperativo, portanto, que a Requerente seja indenizada pelo abalo moral no valor de
R$XXX (colocar valor por extenso) em decorrência do ato ilícito, da ma fé, e em
razão de ter sido vítima de completa e total falha e negligência da demandada, assim
como seja indenizada pelo abalo moral em decorrência do ato ilícito.
VII - DOS PEDIDOS E REQUERIMENTOS
Ante todo o exposto, pede-se, digne Vossa Excelência:
a) Condenar a Requerida, ao pagamento de uma indenização no valor de
R$XXX (colocar valor por extenso), de cunho compensatório e punitivo, pelos danos
morais causados a Requerente, tudo conforme fundamentado, em valor pecuniário
justo e condizente com o caso apresentado em tela arbitrado por Vossa Excelência;
b) Ordenar a citação da Requerida, no endereço inicialmente indicado, quanto a
presente ação, para que, querendo, apresente a defesa, sob pena de confissão e revelia;

c) Conceder a inversão do ônus da prova, ante a hipossuficiência da Requerente


perante a Requerida, nos termos do artigo 6º, VIII, do Código de Defesa do
Consumidor.

d) Ordenar que a Requerida restitua a Requerente em dobro o valor de


R$XXX (colocar valor por extenso) conforme Art. 42 parágrafo único do CDC, ou
seja, desde o inicio da cobrança indevida (descrever período), incluindo nas esperadas
condenações da Requerida, a incidência juros e correção monetária na forma da lei em
vigor, desde sua citação e ordene ainda, que a requerida cancele o serviço atual
de "NOME DO SERVIÇO DESCONTADO INDEVIDAMENTE" .
e) Deferir a produção de provas por todos os meios admitidos em lei, principalmente,
oitiva de testemunhas, depoimento pessoal do preposto da requerida, juntada de
documentos, dentre outras que se fizerem necessárias ao deslinde da causa.

f) Requer os benefícios da Assistência Judiciária Gratuita, nos termos


da Lei 1.060/50 com as alterações da Lei 7510/86.
g) Condenação da parte ré ao pagamento das custas e honorários;

Dá-se, a presente causa, o valor de R$XXX (colocar valor por extenso)), para todos os
efeitos de direito e alçada.
Termos em que,

Pede e espera deferimento.

Local e data.

ADVOGADO

OAB NºXXX

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