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DOS FATOS
O Autor desde que contratou o plano, nunca receveuAo conferir as últimas faturas de
serviços telefônicos, a Requerente percebeu que lhe vinham sendo cobrados
mensalmente serviços estranhos e jamais autorizado sob a rubrica "NOME DO
SERVIÇO DESCONTADO INDEVIDAMENTE" no valor de R$XXX (colocar
valor por extenso) todos os mêses desde (descrever período).
Ora, a Requerente desconhece qualquer solicitação destes "serviços" da sua parte ou
de sua família para com a concessionária Requerida.
II - DO DIREITO
A defesa do consumidor é fundada em uma série de princípios, dentre os quais
destacamos a boa-fé objetiva e a liberdade de escolha, ambos flagrantemente violados
pela Requerida ao impingir serviços sem prévia solicitação ou autorização.
Ora, o dever das partes de agir conforme parâmetros de honestidade e lealdade, a fim
de se estabelecer o equilíbrio das relações de consumo, quando se fala em boa-fé
objetiva, pensa-se em comportamento fiel, leal, na atuação de cada uma das partes
contratantes a fim de garantir respeito à outra.
É um princípio que visa garantir a ação sem abuso, sem obstrução, sem causar lesão a
ninguém, cooperando sempre para atingir o fim colimado no contrato, realizando o
interesse das partes.
Mister se faz que o Judiciário dê um basta a tais abusos mediante atitudes enérgicas.
A questão suscitada apresenta entendimento pacificado no repertório jurisprudencial
da Turma Recursal Única do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro:
Art. 3º. Fornecedor é toda pessoa física ou jurídica, pública ou privada, nacional ou
estrangeira, bem como os entes despersonalizados, que desenvolvem atividades de
produção, montagem, criação, construção, transformação, importação, exportação,
distribuição ou comercialização de produtos ou prestações de serviços.
Além disso, segundo o Princípio da Isonomia, todos devem ser tratados de forma igual
perante a lei, mas sempre na medida de sua desigualdade. Ou seja, no caso ora
debatido, a Requerente realmente deve receber a supracitada inversão, visto que se
encontra em estado de hipossuficiência, uma vez que disputa a lide com uma empresa
de grande porte, que possui maior facilidade em produzir as provas necessárias para a
cognição do Excelentíssimo Magistrado.
V - DA JURISPRUDÊNCIA
Assim decidiram os Pretórios em casos similares:
VI - DO DANO MORAL
Diante de tudo acima exposto, mostra-se patente à configuração dos “danos morais”
sofridos pela Requerente. A moral é reconhecida como bem jurídico, recebendo dos
mais diversos diplomas legais a devida proteção, inclusive amparada pelo art. 5º,
inc. V, da Carta Magna/1988:
Com relação ao dano moral puro, resta igualmente comprovado que a Requerida, com
sua conduta negligente, violou diretamente direito da Requerente, qual seja, de ter sua
paz interior e exterior inabalada por situações com ao qual não concorreu. Trata-se do
direito da inviolabilidade à intimidade e à vida privada.
A indenização dos danos puramente morais deve representar punição forte e efetiva,
bem como, remédio para desestimular a prática de atos ilícitos, determinando, não só à
requerida, mas principalmente a outras empresas, a refletirem bem antes de causarem
prejuízo a outrem.
Imperativo, portanto, que a Requerente seja indenizada pelo abalo moral no valor de
R$XXX (colocar valor por extenso) em decorrência do ato ilícito, da ma fé, e em
razão de ter sido vítima de completa e total falha e negligência da demandada, assim
como seja indenizada pelo abalo moral em decorrência do ato ilícito.
VII - DOS PEDIDOS E REQUERIMENTOS
Ante todo o exposto, pede-se, digne Vossa Excelência:
a) Condenar a Requerida, ao pagamento de uma indenização no valor de
R$XXX (colocar valor por extenso), de cunho compensatório e punitivo, pelos danos
morais causados a Requerente, tudo conforme fundamentado, em valor pecuniário
justo e condizente com o caso apresentado em tela arbitrado por Vossa Excelência;
b) Ordenar a citação da Requerida, no endereço inicialmente indicado, quanto a
presente ação, para que, querendo, apresente a defesa, sob pena de confissão e revelia;
Dá-se, a presente causa, o valor de R$XXX (colocar valor por extenso)), para todos os
efeitos de direito e alçada.
Termos em que,
Local e data.
ADVOGADO
OAB NºXXX