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EXCELENTÍSSIMO SENHOR(A) JUIZ(A) FEDERAL DA 1ª VARA FEDERAL DE

UNIÃO DA VITÓRIA - PARANÁ

VILMA APARECIDA PONTES, brasileira, solteira, portadora do documento de


identidade n. 10.326.944-0, inscrita no CPF/MF sob o n. 063.212.139-42, residente e domiciliado
na Rua Ana Ângela Conte, n. 303, Bairro São Pedro, no Município de Bituruna/PR – parte
autora não dispõe de endereço eletrônico -, por sua procuradora constituída mediante
instrumento de procuração anexo, com escritório profissional localizado na Travessa Afonso
Schwartz, nº 55, Bairro São Bernardo, União da Vitória – Paraná, onde recebe intimações, vem
propor a presente

AÇÃO DE CONCESSÃO DO BENEFÍCIO DE AUXÍLIO POR INCAPACIDADE


TEMPORÁRIA/APOSENTADORIA POR INCAPACIDADE
PERMANENTE/AUXÍLIO-ACIDENTE

em face do INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS , pelos


seguintes fatos e fundamentos jurídicos abaixo aduzidos.

1. DA ASSISTÊNCIA JUDICIÁRIA GRATUITA

A parte autora não possui condições de pagar as custas e despesas do processo sem
prejuízo próprio ou de sua família, conforme declaração de hipossuficiência que acompanha a
inicial em epígrafe e, de acordo com o art. 99, § 3º do Código de Processo Civil, “presume-se
verdadeira a alegação de insuficiência deduzida exclusivamente por pessoa natural”.

Assim, requer a parte autora a concessão da gratuidade processual INTEGRAL


(justiça gratuita), com fulcro no artigo 5º, incisos XXXV, LV e LXXIV da Constituição Federal,
artigos 98 e seguintes do Código de Processo Civil e nas disposições ainda em vigor da Lei
1.060/50.

2. DA CAUSA DE PEDIR

2.1. DOS FUNDAMENTOS DE FATO

A autora tem histórico de patologia ocular desde muito cedo, apresentando desde a
adolescência constante incômodo em seu olho esquerdo, acompanhado de dores na face, de
cabeça e tonturas. Como a família não tinha condições financeiras, não procurou atendimento
médico e tentava compatibilizar o problema com o desempenho das atividades laborativas para
as quais era contratada.

Ocorre que, no dia 16/8/2021, enquanto trabalhava no torno, já que atuava como
auxiliar de produção em uma empresa, sofreu trauma no mesmo olho que vem
impossibilitando o exercício de qualquer atividade, mais especificamente uma pancada da
lâmina diretamente em sua face.

Foi atendida no posto de saúde, receitaram dipirona, permanecendo 15 (quinze)


dias em casa, já que solicitou férias na mesma data do ocorrido. Nesse período, as dores
aumentaram significativamente e a visão teve piora drástica, com sensação de branqueamento
completo, passando a enxergar apenas vultos, em clara hipótese diagnóstica de visão
monocular, situação que persiste atualmente.

Após esse período de afastamento, voltou a trabalhar, mesmo doente, mas como o
torno produz vapor quente, sua visão piorava ainda mais, provocando intensas dores. Relatou o
ocorrido diversas vezes para a empresa, que a alocou no setor de portas, permanecendo 1 (um)
mês e 15 (quinze) dias, quando então retornou para o torno, mesmo com o quadro limitante.

Reiteradamente relatava a situação para o empregador, que ao invés de tomar as


atitudes necessárias, acabou por demitir a requerente em 3/4/2022.

Após ida e vindas, teve como diagnóstico a CEGUEIRA E VISÃO


SUBNORMAL (DEFICIÊNCIA VISUAL) – CID H54 e, no momento aguarda a
realização de transplante de córnea – vide atestado que acompanha a petição inicial.

Em razão do narrado, a requerente requereu a concessão do benefício de


incapacidade temporária junto ao Instituto Nacional do Seguro Social – INSS, cadastrado sob o
NB 641.021.373-9, com DER em 11/10/2022, indeferido sob o fundamento de “Não constatação de
incapacidade laborativa”, conforme comunicado de decisão anexo.

No caso dos autos, há farta documentação indicando que a parte autora se encontra
debilitada, preenchendo todos os requisitos para a concessão de benefício por incapacidade,
mais especificamente a aposentadoria por incapacidade permanente ou, subsidiariamente, o
auxílio por incapacidade temporária.

Trata-se de incapacidade definitiva para a atividade habitual, o que impõe a


concessão do benefício de aposentadoria por incapacidade permanente. Veja que o quadro da
autora, por tratar-se de doenças progressivas, tende a se agravar com o passar do tempo, não
sendo passível de recuperação.

Ainda, na esteira da Súmula 47 da TNU, a conclusão de que faz jus ao benefício


permanente decorre das condições pessoais e sociais do segurado, o que impossibilitam a
participação em eventual processo de reabilitação profissional.

Subsidiariamente, caso durante a instrução fique comprovado que a parte autora


está apta ao desenvolvimento de suas funções, mas com redução da capacidade laborativa
porquanto consolidas as lesões, requer a concessão do benefício de auxílio-acidente.

Portanto, a concessão do benefício atende aos critérios legais e de justiça, impondo a


procedência do pedido.

2.2. DOS FUNDAMENTOS DE DIREITO

2.2.1 DO AUXÍLIO POR INCAPACIDADE TEMPORÁRIA E DA APOSENTADORIA POR


INCAPACIDADE PERMANENTE

O auxílio por incapacidade temporária, nome dado ao antigo auxílio-doença pela


Emenda Constitucional 103/2019, encontra-se previsto no artigo 59, da Lei 8.213/91, senão
vejamos:

Artigo. 59. O auxílio-doença será devido ao segurado que, havendo cumprido, quando for o
caso, o período de carência exigido nesta Lei, ficar incapacitado para o seu trabalho ou para a
sua atividade habitual por mais de 15 (quinze) dias consecutivos.

A aposentadoria por incapacidade permanente, nomenclatura também definida pela


Emenda Constitucional 103/2019, em substituição à aposentadoria por invalidez, é assim tratada
no artigo 42, da Lei 8.213/91:

Artigo 42. A aposentadoria por invalidez, uma vez cumprida, quando for o caso, a carência
exigida, será devida ao segurado que, estando ou não em gozo de auxílio-doença, for
considerado incapaz e insusceptível de reabilitação para o exercício de atividade que lhe
garanta a subsistência, e ser-lhe-á paga enquanto permanecer nesta condição.

O auxílio por incapacidade temporária é concedido, provisoriamente, até que haja a


recuperação ou reabilitação do segurado que, por motivo de doença de caráter reversível, fique
impossibilitado de exercer sua atividade habitual, por prazo superior a 15 dias consecutivos
(art. 59, "caput", da Lei nº 8.213/1991).

Já a aposentadoria por incapacidade permanente é espécie de benefício


previdenciário devido ao segurado que, estando ou não em gozo de auxílio-doença, for
considerado incapaz para o trabalho e, em princípio, insuscetível de reabilitação para o
exercício de qualquer atividade que lhe garanta a subsistência, sendo o benefício pago enquanto
permanecer nessa condição (art. 42, "caput", da Lei nº 8.213/1991).
Para a concessão em ambos cumpre analisar a presença dos requisitos legais
comuns, quais sejam: (a) qualidade de segurado; (b) existência ou não de incapacidade para o
trabalho e; (c) a carência de 12 (doze) contribuições, salvo nas hipóteses previstas no art. 26, II,
da Lei nº 8.213/1991, que dispensam incondicionalmente o prazo de carência.

Desse modo, ao passo que o auxílio por incapacidade será devido no caso de
incapacidade temporária para a função habitual, a aposentadoria por incapacidade permanente
será cabível nos casos de incapacidade para o exercício de qualquer atividade profissional.

Nessa linha, importa também destacar a possibilidade de reconhecimento da


chamada "invalidez social", consistente em quadro clínico de incapacidade permanente, porém
parcial, isto é, para as funções habituais, embora não para outras --, aliado, todavia, as
condições pessoais, como baixa escolaridade ou baixa inserção no meio social por qualquer
razão que, na prática, inviabilizam o retorno do segurado ao trabalho. A esse respeito, confira-se
enunciado da Turma Nacional de Uniformização - TNU:

Súmula 47/TNU: Uma vez reconhecida a incapacidade parcial para o trabalho, o juiz deve analisar as
condições pessoais e sociais do segurado para a concessão de aposentadoria por invalidez.

Tais benefícios são devidos mesmo no caso do segurado, incapacitado, ter retornado
a exercer atividade remunerada, em que pese os artigos 60, § 6º, da Lei 8.213/91 e artigo 73, § 5º,
do Decreto 3.048/1991, estabelecerem o contrário.

A interpretação dos dispositivos comporta temperamentos. No caso de atrasados, é


possível o pagamento relativo a períodos nos quais tenha o segurado efetivamente trabalhado,
se demonstrado que encontrava-se incapaz para suas atividades habituais. Isso porque, de um
lado, não se pode punir aquele que, por desconhecimento, deixa de procurar a Previdência. De
outro, tampouco se pode premiar a falta de cuidado do INSS nas situações em que obriga o
segurado a ingressar em juízo para fazer valer seu direito e, durante a tramitação do processo,
trabalha mesmo incapacitado por necessidade de sua subsistência ou daqueles que dele
dependem.

Esse é o entendimento cristalizado no âmbito da Turma Nacional de Uniformização,


conforme Súmula 72: É possível o recebimento de benefício por incapacidade durante período em que
houve exercício de atividade remunerada quando comprovado que o segurado estava incapaz para as
atividades habituais na época em que trabalhou.

No mesmo sentido, ao apreciar o Tema Repetitivo 1.013, o Superior Tribunal de


Justiça, no bojo do REsp 1.786.590/SP e do REsp 1.788.700/SP, firmou a seguinte tese:

Tema 1.013. No período entre o indeferimento administrativo e a efetiva implantação de auxílio-


doença ou de aposentadoria por invalidez, mediante decisão judicial, o segurado do RPGS tem direito
ao recebimento conjunto das rendas do trabalho exercido, ainda que incompatível com sua
incapacidade laboral, e do respectivo benefício previdenciário pago retroativamente.

Sobre a qualidade de segurado, uma vez cumprida a carência, a mantém, em regra,


pela continuidade na realização das contribuições ao RGPS ou, no caso de cessação destas, da
observância dos períodos de graça estabelecidos no artigo 15, da Lei n.º 8.213/91. Da leitura de
tal dispositivo, os períodos de graça variam conforme a espécie de qualidade de segurado de
que se trate, além do que se admite, também de acordo com este critério, em determinadas
circunstâncias, a extensão de tal período.

Assim, na forma do artigo 15, inciso II e §§1º e 2º da Lei 8.213/91, há possibilidade de


prorrogação da qualidade de segurado por: a) 12 (doze) meses ao deixar de exercer atividade
remunerada abrangida pela Previdência Social ou; b) 24 (vinte e quatro) meses se já tiver
pago mais de 120 (cento e vinte) contribuições mensais sem interrupção que acarrete a perda
da qualidade de segurado; c) mais 12 (doze) meses quando comprovada a situação de
desemprego involuntário.

No que toca especificamente à exigência para que o segurado possa valer-se do


benefício do §2° do art. 15 da Lei nº 8.213/91, de que haja registro da situação de desempregado
junto ao "órgão próprio do Ministério do Trabalho e da Previdência Social", é preciso consignar que
ela pode ser vista como satisfeita com a juntada de outros documentos. Nesse sentido, o teor da
súmula 27 da TNU: "A ausência de registro em órgão do Ministério do Trabalho não impede a
comprovação do desemprego por outros meios admitidos em Direito".

Quanto à existência de mais de 120 (cento e vinte) contribuições mensais, é de se


ressaltar que, uma vez cumprida a exigência, esse direito se incorpora ao patrimônio jurídico do
segurado, podendo valer-se dele mais de uma vez, conforme orientação da Turma Nacional de
Uniformização. Vejamos:

Tema 255 - O pagamento de mais de 120 (cento e vinte) contribuições mensais, sem interrupção que
acarrete a perda da qualidade de segurado, garante o direito à prorrogação do período de graça,
previsto no parágrafo 1º, do art. 15 da Lei 8.213/91, mesmo nas filiações posteriores àquela na qual a
exigência foi preenchida, independentemente do número de vezes em que foi exercido.

Logo, preenchido os requisitos previstos na legislação, faz jus a parte autora à


concessão do benefício por incapacidade.

2.2.2 DO AUXÍLIO-ACIDENTE

Caso a perícia judicial entenda que a parte autora se encontra apta, mas como
redução da capacidade laborativa em razão da consolidação das lesões, tem direito a requerente
á concessão do benefício de auxílio-acidente.

A pretensão da parte autora vem amparada na Lei n.º 8.213/91, mais especificamente
em seu artigo 86, que assim dispõe:

Art. 86. O auxílio-acidente será concedido, como indenização, ao segurado quando, após
consolidação das lesões decorrentes de acidente de qualquer natureza, resultarem sequelas
que impliquem redução da capacidade para o trabalho que habitualmente exercia.

A parte autora teve consolidação das lesões decorrentes do acidente, as quais


podem ser facilmente comprovadas através de perícia médica judicial. Ainda, a legislação
expressamente autoriza a prestação do benefício pleiteado quando as lesões forem provenientes
de acidente de qualquer natureza, não sendo necessário, destarte, o vínculo entre o infortúnio e
o exercício de atividade profissional.

Quanto à redução da capacidade laborativa que habitualmente exercia, as lesões


consolidadas diminuem de maneira significativa a capacidade para o trabalho.

Ainda, cabe destacar que o nível da limitação não constitui óbice à concessão do
auxílio-acidente. Nesse sentido, já decidiu o Superior Tribunal de Justiça, no Tema Repetitivo
416, senão vejamos:

Exige-se, para concessão do auxílio-acidente, a existência de lesão, decorrente de acidente do


trabalho, que implique redução da capacidade para o labor habitualmente exercido. O nível
do dano e, em consequência, o grau do maior esforço, não interferem na concessão do
benefício, o qual será devido ainda que mínima a lesão.

Assim, encontra-se satisfeita a integralidade dos requisitos exigidos para a prestação


do benefício de auxílio-acidente, fazendo jus à sua concessão.

3. DO ADICIONAL DE 25%

Sendo constada a presença de grande invalidez, ou seja, necessitando o segurado da


ajuda permanente de terceiro, requer desde já que valor do benefício seja acrescido percentual
de 25 %, nos termos do artigo 45, da Lei 8.213/91 (Art. 45. O valor da aposentadoria por invalidez do
segurado que necessitar da assistência permanente de outra pessoa será acrescido de 25% (vinte e cinco
por cento).

4. REAFIRMAÇÃO DA DER

A possibilidade da reafirmação da DER foi objeto do REsp 1.727.063/SP, REsp


1.727.064/SP e REsp 1.727.069/SP, representativos da controvérsia repetitiva descrita no Tema
995 - STJ, com julgamento em 22/10/2019, cuja tese firmada foi no sentido de que é possível a
reafirmação da DER (Data de Entrada do Requerimento) para o momento em que
implementados os requisitos para a concessão do benefício, mesmo que isso se dê no interstício
entre o ajuizamento da ação e a entrega da prestação jurisdicional nas instâncias ordinárias, nos
termos dos artigos 493 e 933 do Código de Processo Civil, observada a causa de pedir.

5. COMPLEMENTO DAS CONTRIBUIÇÕES PREVIDENCIÁRIAS

Havendo necessidade, requer o autor que seja oportunizada a complementação das


contribuições previdenciárias com a expedição da Guia da Previdência Social, garantindo-se
todos os efeitos esperados desde a DER do benefício de aposentadoria escolhido ao final da
demanda.

6. APLICAÇÃO DO TEMA 629 DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

Desde já, requer que, entendo o juízo que as provas são insuficientes para
comprovar o direito alegado, seja aplicado o entendimento firmado pelo Superior Tribunal de
Justiça ao julgar o Tema 629, submetido ao rito do artigo 543-C, do Código de Processo Civil.
Segundo a tese firmada, “A ausência de conteúdo probatório eficaz a instruir a inicial, conforme
determina o art. 283 do CPC, implica a carência de pressuposto de constituição e desenvolvimento válido
do processo, impondo sua extinção sem o julgamento do mérito (art. 267, IV do CPC) e a consequente
possibilidade de o autor intentar novamente a ação (art. 268 do CPC), caso reúna os elementos
necessários à tal iniciativa”.

7. DOS PEDIDOS

Ante todo o exposto, o autor vem, respeitosamente, requerer a Vossa Excelência:

1) A citação do réu INSS, para, querendo, responder a presente ação no prazo legal,
sob pena de revelia, sendo desnecessária a designação de audiência de conciliação, nos termos
do artigo 334, Código de Processo Civil.

2) A produção de provas admitidas em Direito, tais como juntada de novos


documentos, oitivas de testemunhas, dentre outras, se necessário, para comprovar o direito do
autor, especialmente a designação de perícia médica com profissional especialista.

3) A concessão do benefício da assistência judiciária gratuita, nos moldes da Lei


1.060/1950.

4) A condenação do INSS em:

4.1) conceder o benefício de aposentadoria por incapacidade permanente ou,


subsidiariamente, o benefício de auxílio por incapacidade temporária, NB 641.406.019-8,
cessado em 21/12/2022, sob argumento de não constatação de incapacidade laborativa;

4.2) pagar os valores atrasados, desde a data da cessação do benefício (21/12/2022),


observada a prescrição quinquenal, monetariamente corrigidos desde o respectivo vencimento,
acrescidos dos juros moratórios, incidentes até a data do efetivo pagamento, ocorrida com a
expedição de RPV/precatório;

4.3) caso a perícia judicial reconheça que a parte autora se encontra apta, mas com
a capacidade laborativa reduzida em razão da consolidação das lesões, conceder o benefício
de auxílio-acidente desde a data da entrada do requerimento administrativo.

5) Subsidiariamente, se for necessária, a reafirmação da DER para o momento que a


parte autora preenche os requisitos para a concessão do benefício pretendido;

6) Sendo as provas apresentadas insuficientes, requer a aplicação do Tema 629, do


Superior Tribunal de Justiça, julgado sob o rito dos recursos repetitivos, extinguindo-se o feito
sem resolução do mérito;

7) Havendo necessidade, requer a parte interessada que seja oportunizada a


complementação/utilização/agrupamento das contribuições previdenciárias recolhidas em valor
inferior ao salário-mínimo ou em alíquotas distintas, com a expedição da Guia da Previdência
Social, bem como a indenização de eventuais períodos, garantindo-se todos os efeitos esperados
desde a DER do benefício.

8) Por fim, condenar o INSS a pagar honorários advocatícios no percentual de 20% e


nas custas processuais.

Dá-se à causa o valor de R$ 79.200,00 (setenta e nove mil e duzentos reais).

União da Vitória, 01 de junho de 2023.

HEYLA THAIS GURSKI


OAB/PR 96.463

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