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Nº812.418.521-20, com endereço na Rua Venezuela, QD-17, LT-04, Setor Aeroporto, Uruaçu -
qualidade de seu bastante procurador, que está subscreve, DR. SAMUEL LUCCAS
de Processo Civil, indicá-lo para as intimações necessárias, comparece, com o devido respeito à
Alfredo Egydio de Souza Aranha, nº100, Complemento Bloco Torre Olavo Setubal, Parque
Jabaquara, Município São Paulo - SP, CEP 04344-020, pelas razões de fato e de direito a seguir
I - PRELIMINAR
DA DEVEDORA.
fartamente comprovada por documentos imersos nesta querela, maiormente pela perícia
indicativos de ilegalidades contido na prova ora imersa e até mesmo da análise das cláusulas
contratuais antes mencionadas, traz à tona circunstâncias de que o direito muito
provavelmente existe.
que tal direito muito provavelmente existe, quanto menor for o grau de
periculum. “
verbis:
direito por ela afirmado (fumus boni iuris). Assim, a tutela de urgência visa
execução...”
patrimoniais, nada beneficiando ambas as partes, uma vez que o mesmo não é capaz de cobrir
(CPC/2015, art. 300, § 2º), independente de caução (CPC/2015, art. 300, § 1º), tutela de
urgência antecipatória no sentido de:
despesas do processo, uma vez que são insuficientes seus recursos financeiros para pagar
o que faz por declaração de seu patrono, sob a égide do art. 99, § 4º c/c 105, in fine, ambos
acostado.
21033435120188260000 SP 2103343-
15/06/2018)
necessária para comprovar a insuficiência de recursos para que possa arcar com as despesas
CONCILIATÓRIA, razão qual requer a citação da Promovida, por carta (CPC/2015, art. 247,
caput).
II - DOS FATOS
NO REFERIDO FINANCIAMENTO.
III - DO MÉRITO
(LEI N. º 8.078/90).
seguinte forma:
objeto que está adquirindo ou sobre o serviço que lhe está sendo prestado;
economia;
sua superioridade a todos que com ele contrata, fazendo valer sua posição de monopólio fático
LO EM BLOCO SEM DISCUSSÃO, seja em face da sua vulnerabilidade técnica, seja em face
da falta de alternativa.
presente no Código de Defesa do Consumidor (Artigo 06º, inciso VIII) foi construído visando à
facilitação da defesa do consumidor em juízo, bastando, para sua aplicabilidade, que Vossa
hipossuficiência.
terá maior facilidade em sua defesa, assim, comprovada a relação consumerista havida, com o
lide, com fundamento no art. 6º, inc. VIII, do CDC e, também, no art. 373, § 1º do NCPC.
financiamento/empréstimo, razão qual a parte Autora, à luz da regra contida no art. 330, § 2º,
da Legislação Adjetiva Civil, cuida de balizar, com a exordial, as obrigações contratuais alvo
os encargos contratuais tidos por ilegais. Nessa esteira de raciocínio, a querela gravitará com a
ADIANTE.
SUA FORMA SIMPLES, o valor do financiamento seria abaixo do que fora pactuado,
Ocorre que, por mais que pareça mínima a diferença entre o valor
pago atualmente e o valor correto que a Autora deveria estar pagando, RESULTAM AO
BRASIL, QUAL SEJA 1,23% A.M., APLICADA EM FORMA SIMPLES, resultariam no valor
CENTAVOS) ;
COBRANÇA
PUBLICAÇÃO: 14/06/2018)
Diante disso, RESTA DEMONSTRADO QUE A AUTORA NÃO SE
DA AUSÊNCIA DE MORA
obrigação. Assim, na espécie incide a regra estabelecida no artigo 394 do Código Civil, com a
estabelecer.
ação. “
“Da conjunção dos arts. 394 e 396 do Código Civil se deduz que sem culpa
retardamento por um fato, quando imputável ao devedor. É dizer, quando o credor exige o
de arcar com a obrigação assumida. Por conseguinte, não pode lhes ser imputados os efeitos
da mora.
PROMOVENTE.
O Superior Tribunal de Justiça, ao concluir o julgamento de recurso
repetitivo sobre revisão de contrato bancário (REsp nº. 1.061.530/RS), quanto ao tema de
configurada a mora. “
deve ser redigida de maneira a demonstrar exatamente ao contratante do que se trata e quais
significa informação clara, correta e precisa sobre o contrato a ser firmado, mesmo na fase pré-
condições de pagamento, juros, encargos, garantia (art. 54, parágrafo 3º, c/c art.
Marques:
adesão. Segundo instituiu o CDC, em seu art. 46, in fine, este fornecedor
Consumidor: o novo regime das relações contratuais. 6ª Ed. São Paulo: RT,
Por esse Norte, a situação em liça traduz uma a relação jurídica que,
sem dúvidas, é REGULADA PELA LEGISLAÇÃO CONSUMERISTA. Por isso, uma vez seja
dos contratos, agora expressamente prevista no artigo 421 do Código Civil, "a liberdade de
superior ao duodécuplo da mens al é suficiente para permitir a cobrança da taxa efetiva anual
contratada.”
no âmbito contratual, maiormente à luz dos ditames dos artigos 4º, IV e art. 6º, III do CDC.
Art. 4º A Política Nacional das Relações de Consumo tem
PRINCÍPIOS:
(...)
consumo;
(...)
NOS CONTRATOS, onde, inclusive, são em sua grande maioria, são contratos de adesão,
cláusula que prevê a capitalização diária dos juros, esses não poderão ser cobrados em
qualquer outra periodicidade (mensal, bimestral, semestral, anual). É que, lógico, INEXISTE
reconhecem direitos.
fundamentos antes citados, que o mesmo não se encontra em mora. Caso este juízo entenda
pela impertinência desses argumentos, o que se diz apenas por argumentar, DEVEMOS
cumulada com correção monetária, juros remuneratórios, juros de mora e multa contratual,
contrato, fora convencionado sobre a cobrança da comissão de permanência, muito menos sua
JUDICIAL.
Justiça, no julgamento do REsp 1.578.553 (recurso repetitivo), fixou a tese de que a validade
das cláusulas que preveem as tarifas de registro de contrato e de avaliação do bem ficam
adstritas à efetiva prestação do serviço para serem consideradas válidas, bem como à
é a própria instituição financeira, devendo ela arcar com os custos disso, o que
implica violação ao disposto no art. 39, V e art. 51, IV, XII e § 1°, todos do CDC.”
Trecho de acórdão
efetivamente prestado.
(...)
explicita a razão da cobrança desta taxa, pois nele, apenas consta o seu valor, e também,
EM DESVANTAGEM EXAGERADA.
(...)
manifestamente excessiva.
nos arts. 39, inciso V e 51, IV e § 1º, incisos I, II, III, todos do
CDC”.
instituições financeiras.
A SUA COBRANÇA.
desvantagem excessiva gerada por tais cláusulas, DEVENDO A MESMA SER DECLARADA
30/04.2015)
tarifa de avaliação, DEVENDO O VALOR PAGO PARA TAL SER DEVOLVIDO EM DOBRO
PELA REQUERIDA.
Seguro Prestamista no referido financiamento, DEVENDO O VALOR PAGO PARA TAL SER
Autora expressa o desejo que Vossa Excelência se digne de tomar as seguintes providências:
razão qual requer a citação da Promovida, por carta (CPC/2015, art. 247, caput);
GRATUITA.
Ante o exposto e por tudo mais que dos autos consta, pugna a
FADADO À PERDA DO BEM, uma vez que, a parte contraria poderia objetivar uma ação de
busca e apreensão do bem ora discutido, mesmo com o tramite da presente ação judicial, a
PROTEÇÃO AO CRÉDITO, sob pena de multa diária a ser fixada por Vossa Excelência;
CAPITALIZADOS;
cálculo em anexo, onde restou apurado que este é o valor correto para pagamento das futuras
36 parcelas restantes;
através da citação postal, com os benefícios do artigo 212 do CPC/2015 para o endereço
MORATÓRIO, tendo em vista, conforme demonstrado, que o Autor não se encontra em mora,
ou, como pedido sucessivo, a exclusão do débito de juros moratórios, juros remuneratórios,
correção monetária e multa contratual, em face da ausência de inadimplência, TENDO EM
PRESENTE CONTRATO;
/MÊS.
permitido em Lei, conforme pode ser antevisto pela memória de cálculo em anexo, elaborada
no sistema legal GAUSS, devendo tal quantia ser diluída nas prestações futuras conforme
REAIS);
XI. Pede, caso sejam encontrados valores cobrados a maior durante a relação
encontrados (devolução dobrada) com eventual valor ainda existente como saldo devedor;
PROVA ADMITIDA (CF, art. 5º, inciso LV), juntada posterior de documentos como
pleiteados no patamar máximo de 20% (vinte por cento) sobre o proveito econômico obtido
pelo Autor ou, não sendo possível mensurá-los, sobre o valor atualizado da causa (CPC/2015,
SAMUEL LUCCAS PASCHUAL GOMES, OAB N° 490.263, sob pena de nulidade, conforme
do CPC, qual seja R$ 126.820,80 (CENTO E VINTE SEIS MIL, OITOCENTOS E VINTE
Termos em que,
Pede deferimento.
OAB/SP Nº490.263