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Gestão em Relações Obrigacionais

Prof. Julio Bezerra Leite


-EXERCÍCIOS-

Questão 01: Luis Silva propõe ação de perdas e danos em face de Auto Peças
Automobile Ltda., alegando que seu carro pegou fogo, iniciado no bloqueador de
gasolina instalado pela Ré, cujo fabricante não foi possível identificar. Em
contestação, a Ré argumenta que não pode ser responsabilizada pela resistência
do material empregado pelo fabricante. Considerando os fatos comprovados,
decida a questão com os fundamentos legais. Analise a possibilidade de inversão
do ônus da prova. Caberiam danos morais?
Cabem inversão do ônus da prova e danos morais.
Art. 25, §2º: sendo o dano causado por componente ou peça incorporada ao
produto ou serviço, são responsáveis solidários seu fabricante, construtor ou
importador e o que realizou a incorporação.
Não sendo possível identificar o fabricante, responde o fornecedor pelos danos
causados.
Questão 02: Carlos Pompeu foi surpreendido com protestos oriundos de cheques
sem provisão de fundos. Ao solicitar a microfilmagem, verificou que as assinaturas
não eram verdadeiras. Ainda, ao comparecer ao Banco, concluiu que referidos
títulos eram oriundos de formulários de cheques extraviados dentro da agência
bancária. Ação de reparação de danos foi ajuizada e o Banco, em sua defesa,
alegou engano justificável. Discorra sobre as providências cabíveis, inclusive no
que se refere à responsabilidade civil.
A responsabilidade é objetiva. O Banco deve arcar com os prejuízos
materiais e morais causados. Os cheques foram extraviados de dentro da
agência, quando se encontravam sob a guarda da Instituição Financeira.

215939 - RESPONSABILIDADE CIVIL - DANO MORAL - COBRANÇA


ABUSIVA - EMPRESA DE COBRANÇA - A forma abusiva de efetuar a
cobrança de dívida pode causar dano moral a ser indenizado na forma do
art. 159 do CC. Comete ato ilícito a empresa de cobrança que envia carta
ameaçando de representação criminal por emissão de cheque sem fundos,
quando esse documento não existe. Recurso conhecido e provido. (STJ -
REsp 343.700/PR - 4ª T. - Rel. Min. Ruy Rosado de Aguiar - DJU
03.06.2002 - p. 211)

133499657 - CIVIL - DEVOLUÇÃO DE CHEQUES, POR INSUFICIÊNCIA


DE FUNDOS, DECORRENTE DE DÉBITO COBRADO EM DUPLICIDADE
- FALTA ADMITIDA PELA CAIXA ECONÔMICA FEDERAL - DANO
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MORAL CARACTERIZADO - DEVER DE INDENIZAR - VALOR DA


INDENIZAÇÃO - REDUÇÃO - RAZOABILIDADE - PAGAMENTO DO
VALOR EM DOBRO DAS TAXAS DECORRENTES DA DEVOLUÇÃO
INDEVIDA - POSSIBILIDADE - ALEGAÇÃO DE ENGANO JUSTIFICÁVEL -
RESPONSABILIDADE OBJETIVA DO FORNECEDOR DE SERVIÇOS - 1.
Se o saldo da conta corrente da autora era suficiente para acatamento dos
cheques devolvidos, não fosse cobrança em duplicidade de plano de
saúde, falta cabalmente admitida, caracterizado está o dano moral a
ensejar indenização, independentemente da demonstração de prejuízo, ou
de reflexo do dano material, mas em razão do constrangimento
experimentado. 2. Se o constrangimento não pode ser mensurado
monetariamente, é mister admitir que o desconforto também é associado à
dimensão do abalo de crédito sofrido. A compensação da dor não pode ser
inexpressiva, nem tampouco causa de enriquecimento. 3. A condenação ao
pagamento do valor em dobro das taxas decorrentes da devolução indevida
dos cheques tem amparo no art. 42 do Código de Defesa do Consumidor,
não havendo falar em engano justificável no caso, porquanto o lançamento
de débito em duplicidade, causa da devolução, consubstancia falha
operacional ocorrida no âmbito da própria instituição financeira, termos em
que se delimita não uma desculpa para o erro, mas, sim, responsabilidade
objetiva por danos causados aos correntista. 4. Apelação parcialmente
provida para, em observância do princípio da razoabilidade, reduzir de R$
13.000,00 (treze mil reais) para R$ 3.000,00 (três mil reais) o valor da
indenização por danos morais. (TRF-1ª R. - AC 200438010018038 - MG -
5ª T. - Rel. Des. Fed. João Batista Moreira - DJU 29.07.2005 - p. 63)

1400815519 - RESPONSABILIDADE CIVIL - CAIXA ECONÔMICA


FEDERAL - SAQUES - CADERNETA DE POUPANÇA - CARTÃO
MAGNÉTICO - CEF - ART. 14 LEI Nº 8078/90 - CULPA CONCORRENTE -
DANOS MATERIAIS - 1 - A relação jurídica material, deduzida na exordial,
enquadra-se como relação de consumo, nos termos do § 2º, do artigo 3º,
da Lei 8.078/90, E DO VEBETE Nº 297, DA Súmula do STJ, sendo a
responsabilidade do fornecedor de cunho objetivo. 2 - Nos termos do art. 14
da Lei nº 8078/90 a responsabilidade contratual do banco é objetiva,
cabendo ao mesmo indenizar seus clientes. 3- No que concerne ao dano
material experimentado pela parte autora, tal fato restou incontroverso nos
autos. Por ser o consumidor considerado vulnerável pela Lei consumerista,
e, ante a dificuldade extrema de produzir prova de suas alegações, o ônus
da prova deve ser invertido, com fulcro no art. 6º, VIII do CDC, ficando a
cargo do fornecedor provar que foi a própria autora, ou alguém por ele
autorizado, quem fez os saques inquinados de ilegítimos. 4 - In casu, ao
contrário do alegado pela autora, a mesma entregou seu cartão a estranho.
5 - Assim não tendo a autora o cuidado necessário na guarda de seu
cartão, resta evidenciada a sua responsabilidade, não fazendo jus aos

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danos morais, vez que patenteada a culpa concorrente. 6 - Entretanto, ao


contrário do alegado pela CEF, ocorreu o defeito no serviço pela instituição
financeira, considerando que apesar da negligência da parte autora, a ré
inobservou os cuidados necessários em obedecer aos limites nos saques,
restando claro nos depoimentos de seus funcionários às fls.68/72 que
existem limites, e cuidados a serem observados. 7 -A responsabilidade
objetiva da instituição apenas poderia ser desconsiderada se ficasse
caracterizada uma das hipóteses do art. 14, § 3º, do Código de Defesa do
Consumidor (Lei 8.078/90), incogitando-se in casu, de eventual culpa da
autora apelada., no que diz respeito aos saques efetuados acima do limite
permitido. 8 - Outrossim, quando ao pagamento em dobro na forma do art.
42 do Código de Defesa do Consumidor, merece reparos a sentença, eis
que em seu parágrafo único, diz que "O consumidor cobrado em quantia
indevida tem direito à repetição do indébito, por valor igual ao dobro do que
pagou em excesso, acrescido de correção monetária e juros legais, salvo
hipótese de engano justificável." Deste modo não se tratando o presente
caso de cobrança efetuada em excesso pela parte ré, mas de retirada
indevida de sua conta, não há que se cogitar em indenização em dobro. 9 -
Recurso da autora desprovido, e recurso da CEF parcialmente provido.
(TRF-2ª R. - AC 2001.51.10.000306-2 - 6ª T. - Rel. Des. Poul Erik Dyrlund -
DJU 14.10.2004 - p. 99)

Questão 03: Marcos propôs ação ordinária em face do Hotel Fazenda Lumiar
Ltda., em que pleiteia indenização por danos sofridos em razão de acidente que
lhe causou tetraplegia.
Alega que contratou um pacote de férias com a Ré e, na 1ª noite da
hospedagem, foi nadar em uma das piscinas do hotel, ocasião em que bateu
violentamente com a cabeça no piso da piscina, que estava parcialmente vazia.
Expõe que não havia qualquer aviso, nem mesmo um obstáculo ou cobertura que
impedisse o acesso dos hóspedes ao local.
Em contestação, o Hotel assevera que o Autor ingeriu bebidas alcoólicas, e
que, por volta das 3 h, resolveu usar a piscina do hotel, na qual já se banhavam
alguns de seus amigos, sem o cuidado de verificar as condições da mesma, que
possui 1,10m de profundidade. Alegou, ainda, que Marcos utilizou um
escorregador para crianças e que a piscina tinha horário de funcionamento até às
20 h.
Decida a questão, à luz dos princípios da responsabilidade civil do Código
de Defesa do Consumidor. Não se esqueça de discutir a Teoria do Risco Criado e
todas as possibilidades de Excludentes de Responsabilidade.
Art. 6º do CDC: é direito básico do consumidor a educação e divulgação
sobre o consumo adequado de serviços. Considerar-se que alguns amigos
banhavam-se na piscina, a qual estava parcialmente vazia. A culpa

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exclusiva da vítima é afastada pela falta de aviso. Teoria do risco criado ou


risco empresarial: responsabilidade objetiva.
Art. 14. O fornecedor de serviços responde, independentemente da
existência de culpa, pela reparação dos danos causados aos consumidores
por defeitos relativos à prestação dos serviços, bem como por informações
insuficientes ou inadequadas sobre sua fruição e riscos.
§ 1º. O serviço é defeituoso quando não fornece a segurança que o
consumidor dele pode esperar, levando-se em consideração as
circunstâncias relevantes, entre as quais:
I - o modo de seu fornecimento;
II - o resultado e os riscos que razoavelmente dele se esperam;
III - a época em que foi fornecido.
§ 2º. O serviço não é considerado defeituoso pela adoção de novas
técnicas.
§ 3º. O fornecedor de serviços só não será responsabilizado quando provar:
I - que, tendo prestado o serviço, o defeito inexiste;
II - a culpa exclusiva do consumidor ou de terceiro.
§ 4º. A responsabilidade pessoal dos profissionais liberais será apurada
mediante a verificação de culpa.

16142513 - CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR - RESPONSABILIDADE


DO FORNECEDOR - CULPA CONCORRENTE DA VÍTIMA - HOTEL -
PISCINA - AGÊNCIA DE VIAGENS - RESPONSABILIDADE DO HOTEL,
QUE NÃO SINALIZA CONVENIENTEMENTE A PROFUNDIDADE DA
PISCINA, DE ACESSO LIVRE AOS HÓSPEDES - ART. 14 DO CDC - A
culpa concorrente da vítima permite a redução da
condenação imposta ao fornecedor . Art. 12, § 2º, III, do CDC.
A agência de viagens responde pelo dano pessoal que decorreu do mau serviço do
hotel contratado por ela para a hospedagem durante o pacote de turismo. Recursos
conhecidos e providos em parte. (STJ - RESP 287849 - SP - 4ª T. - Rel. Min. Ruy
Rosado de Aguiar - DJU 13.08.2001 - p. 00165

Questão 04: Maria da Costa necessitou de transporte aéreo para seu filho em
decorrência de problema de saúde. O Plano médico, de seu turno, negou o
transporte sob o pálio de que existia cláusula contratual excludente da cobertura
para a realização de transporte aéreo urgente de paciente. A cliente adentrou com
pedido liminar urgente na Justiça, alegando o direito constitucional e fundamental

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à vida, bem como, a abusividade da cláusula. O CDC prevalece sobre o contrato?


E sobre a Lei dos Planos de saúde?
Sim, o CDC é um microssistema legal e prevalece sobre o contrato e a lei dos
planos de saúde. A proteção à vida (Art.6º) é direito básico do consumidor.

Questão 05: O hospital Todos os Santos recebe um paciente para tratamento de


hemodiálise. O médico especialista recepciona o paciente, leva-o até a sala
adequada e coloca-o no aparelho apropriado ao tratamento.
O médico sai da sala e, no corredor, encontra um antigo colega que o
convida para tomar um café. Passado certo tempo, o médico lembra-se que o
paciente está no aparelho. Corre até a sala. Por azar, o aparelho havia
apresentado defeito. Como não havia ninguém na sala, o problema com o
aparelho acabou ocasionado a morte do paciente.
Levando-se em conta que a família do paciente deseja acionar o(s)
responsável(is) pelo acidente, discuta se a responsabilidade que irá fundamentar a
ação será objetiva ou subjetiva (explicando todas as razões e possibilidades de
sua análise).
Identifique também qual o prazo determinado na lei para que seja proposta
a referida ação.

Com relação ao hospital, a máquina teve um defeito e a responsabilidade é


objetiva.
A responsabilidade do médico é subjetiva, respondendo ele na modalidade
de culpa por negligência.
A prescrição ocorrerá em cinco anos (CDC, art.27)

QUESTÃO 06: Ao desembarcar no aeroporto do Rio de Janeiro, vindo da Suíça,


Graziella constata que sua mala foi extraviada. Em ação indenizatória, pleiteia R$
5.000,00, a título de danos materiais, no valor que correspondia aos bens contidos
na mala, e 100 salários mínimos por dano moral.
Em contestação, a companhia aérea invoca a aplicação das Convenções de
Varsóvia e Montreal, pleiteando que a indenização seja fixada nos limites ali
estipulados. Argumenta que tais convenções não foram revogadas e que regulam
especificamente a Aviação Civil. Assim sendo, prevalecem em relação ao CDC.
Decida a questão fundamentadamente.
O CDC é um microssistema legal e prevalece sobre o pacto.

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Questão 07: João Carlos fraturou o joelho em partida de futebol com os amigos.
Após exames médicos verificou-se a necessidade de colocação de prótese, sendo
que o plano de saúde recusa-se a utilizar a prótese importada que, segundo os
especialistas é melhor que a nacional. O contrato entre João e o plano de Saúde é
de adesão? O que se entende por contrato de adesão?
Direito à saúde é básico (Art.6º). Cláusula contratual se interpreta
favoravelmente ao consumidor (Art.47).
O CDC prevalece perante a Lei dos Planos de Saúde, por ser um
microssistema legal. O direito à vida e à saúde é direito fundamental.
Art.4º, II, d, CDC.
Contrato de adesão: CDC art. 54

Questão 08: GHT Ltda contratou um consórcio, desistindo do contrato quando


metade das prestações se encontrava quitada. Diante da negativa da
Administradora em devolver os valores pagos, o cliente ajuizou ação de rescisão
contratual cumulada com perdas e danos com fundamento no CDC. A
Administradora alegou que o valor somente deveria ser devolvido ao final do
grupo. Aplica-se o CDC na espécie? Fundamente? Está com a razão a
Administradora? Quais princípios contratuais aplicam-se na espécie?
O CDC será aplicado desde que se caracterize uma relação de consumo.
Se o veículo for utilizado para a empresa é possível que não se caracterize uma
relação de consumo. O ato protagonizado pela Seguradora, segundo decisões
judiciais recentes é abusivo. Princípio da boa-fé objetiva.
41048876 - DEFESA DO CONSUMIDOR - CONSÓRCIO - ADERENTE
EXCLUÍDO OU DESISTENTE - AÇÃO DE RESTITUIÇÃO - DEVOLUÇÃO DAS
PRESTAÇÕES APENAS AO FINAL DO CONSÓRCIO - CLÁUSULA
CONTRATUAL ABUSIVA - ARTIGO 53 DO CDC - NULIDADE - DEVOLUÇÃO
IMEDIATA - I- A retenção da quantia referente às parcelas do consórcio, pagas
pelo consorciado desistente, contraria as normas do CDC, ainda que haja previsão
contratual, sendo a cláusula que a contém, considerada abusiva segundo o
entendimento do artigo 53, da Lei 8.078/90 e da Portaria Nº 04/98 da SDE-MJ. II-
O consorciado desistente ou excluído, tem direito à devolução das parcelas pagas
imediatamente, com juros e correção monetária, a partir do desembolso de cada
prestação, conforme o entendimento uniforme desta Turma. Entendimento
contrário é ineficaz. RECURSO IMPROVIDO. (TJBA - Proc. 2503-8/2007-1 - 5ª T.
- Relª Heloisa Pinto de Freitas Graddi - DJe 16.09.2009 - p. 499)

Questão 09: Responda as questões abaixo:

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1) O fornecedor de produtos e serviços responde, segundo o CDC, pela


reparação dos danos causados aos consumidores. Nos contratos
alcançados pela legislação consumerista, é incorreto afirmar:

a) o produto não é considerado defeituoso se outro de melhor qualidade vier a


ser lançado no mercado
b) a culpa exclusiva do consumidor ou de terceiro isenta o fornecedor da
responsabilidade pelos danos causados pelo produto/serviço
c) o fornecedor pode ser eximido de responsabilidade quando demonstrar sua
ignorância sobre os vícios de qualidade e/ou quantidade
d) o comerciante será responsabilizado quando não for possível identificar o
fabricante, o construtor, o produtor ou o importador
e) o profissional liberal tem sua responsabilidade apurada mediante a
verificação de culpa

QUESTÃO 10: No campo da responsabilidade civil consumerista, podemos


afirmar que:
a) a cláusula de não indenizar é possível nos contratos de guarda
(Ex:estacionamento).
b) a responsabilidade objetiva é a regra
c) pessoas jurídicas não podem utilizar o CDC
d) a empresa não responderá pelos atos de seus prepostos se estes não
tiverem vínculo empregatício
Questão 11: Conforme o Código de Defesa do Consumidor, o direito de reclamar
pelos vícios aparentes caduca:

a) em 30 dias, tratando-se do fornecimento de serviço ou produto não


duráveis, e em 90 dias, tratando-se do fornecimento de produto ou de
serviço duráveis, iniciando-se a contagem do prazo a partir da entrega
efetiva do produto ou do término da execução do serviço
b) em 30 dias, tratando-se do fornecimento de serviço ou produto não
duráveis, e em 90 dias, tratando-se do fornecimento de produto ou de
serviço duráveis, iniciando-se a contagem do prazo a partir do momento em
que ficar evidenciado o vício
c) em 30 dias, tratando-se do fornecimento de serviço ou produto não
duráveis, e em 60 dias, tratando-se do fornecimento de produto ou de
serviço duráveis, iniciando-se a contagem do prazo a partir da entrega
efetiva do produto ou do término da execução do serviço

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d) em 30 dias, tratando-se do fornecimento de serviço ou produto não


duráveis, e em 60 dias, tratando-se do fornecimento de produto ou de
serviço duráveis, iniciando-se a contagem do prazo a partir do momento em
que ficar evidenciado o vício

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