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I – SÍNTESE FÁTICA
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ADVOCACIA
Imediatamente, tão logo percebeu o furto dos
referidos documentos, o mesmo tivera o cuidado de comparecer à Delegacia
Distrital correspondente à sua circunscrição e relatar os fatos mediante Boletim
de Ocorrência(doc.
Ocorrência(doc. 02).
02).
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ADVOCACIA
de documentos adulterados. Portanto, a mesma agiu com auto grau de
negligência e culpa, porquanto permitira que esse desiderato se concretizasse.
CÓDIGO DO CONSUMIDOR
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ADVOCACIA
1. De acordo com a redação do art. 17 do Código de Defesa do
Consumidor, será considerado consumidor não apenas aquele que realizou
contrato com o fornecedor, mas também aquele que foi vítima do evento
danoso, devendo todos os fornecedores que causaram o dano figurar no
polo passivo da demanda;
2 Cliente bancário que viu seu nome ser utilizado indevidamente por
terceiro para contratação de um cartão de crédito vinculado a uma
assinatura de revista, sendo ônus tanto do Banco quanto da Editora evitar
que fraudes desse tipo ocorram, arcando com os prejuízos que causar, não
repassando tal responsabilidade ao consumidor, que jamais recebeu as
revistas e não contratou o cartão de crédito;
3 Considerando-se que a negativação indevida durou cerca de DOIS
MESES, mostra-se razoável majorar a indenização para quantia
equivalente a R$ 10.000,00 (dez mil reais), suficiente para reparar os
danos causados e impingir aos réus o dever de aprimorar a prestação de
seus serviços. RECURSO PROVIDO. (TJSP - APL 0045310-
12.2011.8.26.0562; Ac. 6668064; Santos; Vigésima Câmara de Direito
Privado; Relª Desª Maria Lúcia Pizzotti; Julg. 08/04/2013; DJESP
02/05/2013)
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ADVOCACIA
necessários à realização do contrato e conseqüente concessão de
crédito.
crédito.
“(...)
A culpa exclusiva do consumidor ou de terceiro, indicada no
inciso III do § 3º do art. 12 como hipótese de exoneração da
responsabilidade do fornecedor, a rigor vai nos remeter ao inciso
anterior – inexistência de defeito –, uma vez que, havendo culpa
exclusiva do consumidor ou de terceiro, por óbvio, não há defeito no
produto. Se, por outro lado, houve defeito (tendo-se sempre em
mente o “caput” do artigo 12 e seu parágrafo primeiro), e houver a
concorrência e a culpa de terceiro ou do lesado, esta, obviamente,
deixa de ser exclusiva e não se presta como eximente de
responsabilidade, quando muito servindo como minorante, a
exemplo das legislações européias.
Aliás, ressalte-se que a culpa da vítima ou de terceiro somente
é objeto de cogitações, no direito comparado, quando concorrente
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ADVOCACIA
com o defeito, como minorante da responsabilidade do fornecedor.
(...)”(ALVIM, Arruda et alii. Código do Consumidor Comentado. 2ª
ed. São Paulo: RT, p. 126)
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ADVOCACIA
Art. 14. O fornecedor de serviços responde, independentemente
da existência de culpa, pela reparação dos danos causados aos
consumidores por defeitos relativos à prestação dos serviços,
bem como por informações insuficientes ou inadequadas sobre
sua fruição e riscos.
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ADVOCACIA
Turma Recursal dos Juizados Especiais do Distrito Federal; Rel. Juiz
Aiston Henrique de Sousa; DJDFTE 06/05/2013; Pág. 265)
CÓDIGO CIVIL
Art. 927. Aquele que, por ato ilícito (arts. 186 e 187), causar dano
a outrem, fica obrigado a repará-lo.
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ADVOCACIA
Câmara de Direito Privado; Rel. Des. Soares Levada; Julg. 22/04/2013;
DJESP 03/05/2013)
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observandose tanto a condição social do ofendido como a possibilidade
financeira do ofensor. Assim, entendo que neste caso o valor de
R$8.000,00 (oito mil reais) guarda proporcionalidade com a gravidade da
ofensa, o grau de culpa e o porte sócioeconômico do réu, não se
mostrando elevado e devendo, portanto, ser mantido, sem prejuízo da
contabilização de juros moratórios a partir do evento danoso (Súmula nº
54 do STJ) e correção monetária a partir da presente fixação (Súmula nº
362 do STJ). 6. Além de ter sucumbido em parte mínima do pedido,
observandose o Princípio da Causalidade não seria justo que a autora
tivesse que arcar com os honorários da parte adversa, porquanto fora a
instituição financeira quem deu causa à demanda e à movimentação do
aparato judiciário. 7. Face ao exposto, firme nos propósitos acima
delineados, CONHEÇO do recurso para NEGARLHE PROVIMENTO,
confirmando todos os termos da sentença adversada. (TJCE - AC
075577954.2000.8.06.0001; Oitava Câmara Cível; Relª Desª Maria
Iraneide Moura Silva; DJCE 02/05/2013; Pág. 47)
APELAÇÕES CÍVEIS
Ação declaratória de inexistência de débito c/c indenização por danos
morais - Sentença de procedência – Insurgência de ambas as partes.
Recurso da casa bancária demandada. Aduzida a existência do débito,
porquanto não solicitado o encerramento da conta - Defendida a
regularidade do registro do nome do autor em cadastros restritivos e
consequente ausência de ato ilícito - Teses rejeitadas - Demonstração
de que a conta corrente foi contratada exclusivamente para recebimento
de salário - Dívida originada da cobrança de tarifas de manutenção e
demais encargos no período posterior ao término da relação laboral,
quando inativa a conta - Abusividade configurada - Falta de
movimentação bancária que evidencia o desejo de encerrar a relação -
Ausência de cientificação do consumidor quanto às consequências da
inatividade - Princípios da transparência e boa-fé violados -
Lançamentos de encargos que se mostram ilegais - Inscrição no rol dos
inadimplentes indevida - Responsabilidade objetiva da instituição
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ADVOCACIA
financeira - Inteligência do artigo 14 do Código de Defesa do
Consumidor - Aplicação da teoria do risco da atividade econômica -
Dano moral in re ipsa - Dever de indenizar inafastável. Juros da mora -
Pretendida sua incidência somente a partir do arbitramento da
indenização - Inviabilidade - Encargo que é devido desde o evento
danoso - Exegese do enunciado da Súmula n. 54 do c. Superior Tribunal
de Justiça. Reclamo de ambas as partes. Quantum indenizatório -
Postulada a majoração pelo autor e a redução pela casa bancária
demandada - Rejeição - Observância dos critérios da razoabilidade e
proporcionalidade - Condenação que não deve servir como fonte de
enriquecimento sem causa, mas, ao mesmo tempo, deve
consubstanciar-se em sanção inibitória à reincidência - Imperativa a
manutenção do montante arbitrado, o qual se mostra adequado e
condizente com os fins a que se destina - Alteração que não deve
ocorrer em não se verificando a irrisoriedade ou excessividade da verba
indenizatória. Honorários advocatícios - Montante fixado pelo togado a
quo que atende ao disposto no artigo 20, § 3. º, alíneas "a", "b" e "c", do
código de processo civil - Decisum mantido incólume. Recursos
conhecidos e desprovidos. (TJSC - AC 2012.037488-5; Lages; Quinta
Câmara de Direito Comercial; Rel. Des. Cláudio Valdyr Helfenstein; Julg.
25/04/2013; DJSC 02/05/2013; Pág. 482)
O nexo de causalidade,
causalidade, por outro lado, fica
evidenciado na medida em razão de um modo de conduta da Ré, somada à
atitude de terceiro não identificado, o Autor teve valores descontados
diretamente de seu benefício previdenciário, bem como se viu obrigado a
procurar o Judiciário para ver realizado seu direito.
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A inversão do ônus da prova se faz necessária na
hipótese em estudo, vez que a inversão é “ope legis” e resulta do quanto
contido no Código de Defesa do Consumidor.
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ADVOCACIA
segurança não observado pela instituição financeira.
Responsabilidade civil objetiva. Legitimidade passiva do Apelante
para figurar no pólo passivo. Inteligência dos artigos 8.º e 14 do
CDC e da Súmula nº 297 do STJ. ÔNUS DA PROVA. Fato de
serviço. Inversão automática do ônus da prova. Ausência de
provas da excludente de responsabilidade do art. 14, § 3o, do
CDC. DANO MORAL. Configuração in re ipsa. Majoração do
quantum reparatório, atendendo-se aos critérios da razoabilidade
e da proporcionalidade. Recurso do Apelante-réu não provido e
recurso da Apelante-autora provido. (TJSP - APL 991.09.096865-
5; Ac. 4433557; Ribeirão Preto; Trigésima Sétima Câmara de
Direito Privado; Rel. Des. Tasso Duarte de Melo; Julg.
07/04/2010; DJESP 30/04/2010)
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combustível, teve o seu cartão recusado pelo sistema de
pagamento online, por insuficiência de lastro bancário.
4 - A indenização por danos morais deve ser fixada observando-
se os princípios da proporcionalidade e da razoabilidade, de modo
que o ressarcimento do ofendido pelo dano sofrido não lhe seja
motivo de enriquecimento indevido, sem que seja esquecido,
todavia, o caráter punitivo/educativo da reparação em relação ao
causador do dano. É de majorar-se o valor da indenização para
R$ 2.000,00, a fim de adequá-lo aos precedentes deste Tribunal.
5 - Devem ser mantidos os honorários advocatícios fixados em
10% sobre o valor da condenação, nos termos do § 3º, do art. 20,
do CPC. 6 - Apelação improvida e Recurso Adesivo parcialmente
provido. (TRF 5ª R. - AC 445907; Proc. 2007.82.00.002890-7; PB;
Quarta Turma; Rel. Des. Fed. Lázaro Guimarães; Julg.
26/05/2009; DJU 18/06/2009; Pág. 200)
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"Na responsabilidade objetiva, a atividade que gerou o dano é
lícita, mas causou perigo a outrem, de modo que aquele que a
exerce, por ter a obrigação de velar para que dele não resulte
prejuízo, terá o dever ressarcitório, pelo simples implemento do
nexo causal. A vítima deverá pura e simplesmente
demonstrar o nexo da causalidade entre o dano e a ação que
o produziu" (in, Curso de Direito Civil Brasileiro, 17ª ed. , Saraiva,
2003, 7º vol. P. 53). ( destacamos )
CÓDIGO CIVIL
DANO MORAL
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"Qualificam-se como morais os danos em razão da esfera
da subjetividade, ou do plano valorativo da pessoa na
sociedade, em que repercute o fato violador, havendo-se,
portanto, como tais aqueles que atingem os aspectos mais
íntimos da personalidade humana (o da intimidade e da
consideração pessoal), ou o da própria valoração da
pessoa no meio em que vive e atua (o da reputação ou da
consideração social). "Localiza-se, assim, a temática dos
danos morais na teoria da responsabilidade civil, na exata
medida da consideração da pessoa em si, ou em suas
projeções sociais, individualizando-se aqueles nas lesões
às sedes assinaladas. São, no fundo, reações na
personalidade do lesado e agressões ou a estímulos
negativos recebidos do meio ambiente através de da
ação de terceiros, que atinjam seus bens vitais, no dizer
de Lanrenz. "Com isso, os danos morais plasmam-se, no
plano fático, como lesões às esferas da personalidade
humana situadas no âmbito do ser como entidade
pensante, reagente e atuante nas interações sociais, ou
conforme os Mazeaud, como atentados à parte afetiva e à
parte social da personalidade". (BITTAR, Carlos Alberto.
Reparação Civil por Danos Morais. - São Paulo: Editora
Revista dos Tribunais, 1999. 3ª ed. rev., atual e ampl. 2ª
tir., págs.45 e 46).
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ADVOCACIA
castigado pela ofensa que praticou; e o `caráter
compensatório` para a vítima, que receberá uma soma
que lhe proporcione prazeres como contrapartida do mal
sofrido. Deve ser considerado, também, o objetivo
pedagógico e ao mesmo tempo coercitivo, no sentido de
que a vida das pessoas seja considerada com maior valor,
com maior segurança e atenção a qualquer sintoma ou
desconforto vivenciado pelo paciente, assim como a suas
peculiaridades.
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princípio neminem laedere, inocorra o lucuplemento da vítima quanto a
cominação de pena tão desarrazoada que não coíba o infrator de novos atos.
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INSTITUIÇÃO BANCÁRIA. RECURSO DESPROVIDO. "Não há
como se eximir a instituição bancária da responsabilidade de
reparar os prejuízos decorrentes da inércia de seu preposto, ainda
que este tenha sido levado a erro, por procuração falsa, embora
com firma reconhecida. Essa responsabilidade resulta do dever
de guarda, que é inerente ao contrato bancário, no qual, acima de
tudo se deve zelar pela proteção do numerário que mantém"
(apelação cível n. 2002.001036-7, de são José. Relatora: Desa.
Salete Silva sommariva). "ação de repetição de indébito. Furto de
cartão de crédito. Débitos de terceiros. Relação de consumo.
Responsabilidade objetiva. Restituição do valor pago em
dobro. Possibilidade. Pagamento indevido. Parágrafo único
do artigo 42 da Lei n. 8.078/90. Recurso conhecido e improvido"
(recurso cível n. 5.332 (2006.100639-3), da capital (foro distrital
do norte da ilha. Juizado especial cível) relatora: Juíza rejane
andersen).. Recurso conhecido e improvido. Sentença mantida.
(TJSC - Rec. 2007.700480-0; Itajaí; Sétima Turma de Recursos
Cíveis e Criminais; Rel. Juiz José Carlos Bernardes dos Santos;
DJSC 23/05/2008; Pág. 482)
IV – DA TUTELA ANTECIPADA
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Art. 84 - Na ação que tenha por objeto o cumprimento da
obrigação de fazer ou não fazer, o juiz concederá a tutela
específica da obrigação ou determinará providências que
assegurem o resultado prático equivalente ao do adimplemento.
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Art. 273 - O juiz poderá, a requerimento da parte, antecipar, total
ou parcialmente, os efeitos da tutela pretendida no pedido
inicial, desde que, existindo prova inequívoca, se convença da
verossimilhança da alegação e:
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fraudulento empréstimo, não podendo sequer mais pagar os remédios que se
fazem necessários ao gozo de uma boa saúde.
V – DOS PEDIDOS
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ADVOCACIA
Em arremate, requer o Autor que Vossa Excelência
se digne de tomar as seguintes providências:
VESTIBULAR;
VALOR DO EMPRÉSTIMO;
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500,00(QUINHENTOS; CASO ASSIM TENHA PROCEDIDO,
CRÉDITO;
REQUERIDO.
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Advogado(a)
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