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AÇÃO ANULATÓRIA
c/c
AÇÃO DE INDENIZAÇÃO
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ADVOCACIA
I – SÍNTESE FÁTICA
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ADVOCACIA
Percebe-se, às claras, que sua documentação, como dito,
está sendo usada para prática de delitos diversos, inclusive emissão de cheques
sem provisão de fundos, o que poderá ocasionar-lhe, inclusive, possível
responsabilização por crime de estelionato.
estelionato.
Resolução 2025/1993
( ... )
Art. 3º - Art. 3º As informações constantes da ficha-proposta, bem como os
elementos de identificação e localização do proponente, devem ser conferidos à
vista de documentação competente, observada a responsabilidade da instituição
pela verificação acerca da exatidão das informações prestadas.
( ... )
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ADVOCACIA
tempo, forem constatadas irregularidades nos dados de identificação do depositante
ou de seu procurador.”
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ADVOCACIA
AÇÃO INDENIZATÓRIA.
Contrato de abertura de conta corrente celebrado por terceiro desconhecido
utilizando-se dos dados do autor Inscrição indevida dos dados da vítima em
cadastros de proteção ao crédito. DANO MORAL Cabível a condenação por danos
morais decorrente de anotação indevida em cadastro de proteção ao crédito
Anotações anteriores também reconhecidas ilegítimas Inaplicabilidade da Súmula nº
385, do STJ. QUANTUM INDENIZATÓRIO Devedores solidários Valor da
condenação que concretamente corresponde a um sete avos do valor da
condenação. Valor arbitrado em conformidade com os princípios da razoabilidade e
da proporcionalidade. RESPONSABILIDADE CIVIL Ocorrência de fraude por
fragilidade do sistema bancário Responsabilidade da instituição financeira
decorrente do risco do negócio Indenização devida Recursos desprovidos. (TJSP
(TJSP -
APL 0005190-69.2009.8.26.0408; Ac. 6684704; Ourinhos; Décima Câmara de
Direito Privado; Rel. Des. João Batista Vilhena; Julg. 23/04/2013; DJESP
17/05/2013)
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ADVOCACIA
Não é preciso delongas, para avistar o prejuízo moral que a
conduta atípica da Promovida trouxe ao Autor.
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ADVOCACIA
CÓDIGO CIVIL
Art. 186 – Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência,
viola direito e causar dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato
ilícito. “
CÓDIGO CIVIL
Art. 927. Aquele que, por ato ilícito (arts. 186 e 187), causar dano a outrem, fica
obrigado a repará-lo.
" Na responsabilidade objetiva, a atividade que gerou o dano é lícita, mas causou
perigo a outrem, de modo que aquele que a exerce, por ter a obrigação de velar
para que dele não resulte prejuízo, terá o dever ressarcitório, pelo simples
implemento do nexo causal. A vítima deverá pura e simplesmente demonstrar
o nexo da causalidade entre o dano e a ação que o produziu" (in, Curso de
Direito Civil Brasileiro. 24ª ed. Saraiva: 2010, 7º vol, p. 53).
( destacamos )
CÓDIGO CIVIL
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ADVOCACIA
Art. 944 – A indenização mede-se pela extensão do dano.
“Não existe uma previsão na lei sobre a quantia a ser ficada ou arbitrada. No
entanto, consolidaram-se alguns critérios.
Domina a teoria do duplo caráter da repação, que se estabelece na finalidade da
digna compensação pelo mal sofrido e de uma correta punição do causador do ato.
Devem preponderar, ainda, as situaões especiais que envolvem o caso, e assim a
gravidade do dano, a intensidade da culpa, a posição social das partes, a condição
econômica dos envolvidos, a vida pregressa da pessoa que tem o título protestado
ou o nome negativado. “ (RIZZARDO, Arnaldo. Responsabilidade Civil. 4ª Ed. Rio de
Janeiro, Forense, 2009, p. 261)
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ADVOCACIA
No caso em debate, ficou cabalmente demonstrada a
ilicitude do defeito na prestação do serviço, o que não se pode negar que este fato
trouxe à mesma forte constrangimento, angústia e humilhação, capazes, por si só,
de acarretar dano moral de ordem subjetiva e objetiva.
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ADVOCACIA
Há nos autos “prova inequívoca” da ilicitude cometida pela
Ré, fartamente comprovada por documento imersos nesta pendenga, maiormente
com os comprovantes de inserção do nome da Autora nos órgãos de restrições.
V- DOS PEDIDOS
POSTO ISSO,
como últimos requerimentos desta Ação Indenizatória, o Autor requer que Vossa
Excelência se digne de tomar as seguintes providências:
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ADVOCACIA
a) Determinar a citação da Requerida, por carta, com AR, instando-a, para,
querendo, apresentar defesa no prazo legal, sob pena de revelia e confissão;
c) que a Ré seja condenada, por definitivo, a não inserir o nome do Autor junto
aos órgãos de restrições, bem como a não promover informações à Central de
Risco do BACEN e, mais, ao CCF, sob pena de pagamento de multa diária de
R$ 1.000,00(mil reais), consoante regra do art. 461, § 4º, do CPC;
Súmula 43 do STJ – Incide correção monetária sobre dívida por ato ilícito a
partir da data do efetivo prejuízo.
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ADVOCACIA
fictos, oitiva de testemunhas a serem arroladas oportuno tempore, junta posterior de
documentos como contraprova, perícia, tudo de logo requerido.
Advogado – OAB/UF nº
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