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JANEIRO/RJ
TERTULIANO, ESTADO CIVIL, PROFISSÃO, inscrita no CPF n.º XXX, usuário do endereço
eletrônico XXX, residente e domiciliado na cidade do Rio de Janeiro, vem, respeitosamente perante
Vossa Excelência, por meio do seu advogado e procurador subscritos, de endereço eletrônico …,
endereço do escritório Av. XXX, com fulcro no art. 159 do Código Civil e dos artigos 114 e 319 do
Código de Processo Civil, propor:
AÇÃO PAULIANA
Contra o SR. ULISSES, ESTADO CIVIL…., PROFISSÃO…, inscrita no CPF n.º XXX, usuário do
endereço eletrônico …., residente e domiciliado na cidade do Rio de Janeiro, e MARIUS, ESTADO
CIVIL…, PROFISSÃO…, inscrita no CPF n.º XXX, usuário do endereço eletrônico …., residente e
domiciliado na cidade do Rio de Janeiro
I – DOS FATOS
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No último dia do prazo estipulado, o Autor requisitou extrajudicialmente Ulisses para que
este realizasse o pagamento. Entretanto, Ulisses afirmou que não poderia fazer o pagamento pois
não tinha os recursos necessários.
Em pesquisa breve, o Autor descobriu que Ulisses não possui quaisquer bens em seu nome
e não possui recursos em sua conta-corrente até a presente data.
Semanas depois, o Autor teve conhecimento de que o Sr. Ulisses perdoou dívidas de R$
36.000,00 de Marius, de modo que, em coluio com Ulisses, aceitou a remissão para fins de
auxiliá-lo maliciosamente em seu intuito de esvaziar seu patrimônio e fugir ao compromisso
assumido com Tertuliano.
Diante dos fatos, o Autor não viu alternativa se não a propositura da presente ação, fazendo
anular a fraude contra credores notadamente configurada.
É necessário saber que, diante dos fatos, para necessária propositura de ação pauliana,
segundo art. 158 e seguintes do CC, é requerimento que haja fraude contra o credor, e que essa
fraude se faça por meio de um terceiro envolvido com coluio de prejudicar o credor, dessa forma,
configurando litisconsórcio passivo necessário do Sr. Marius perante o art. 161 do Código Civil, in
verbis:
Art. 161. A ação, nos casos dos arts. 158 e 159, poderá ser intentada contra o devedor
insolvente, a pessoa que com ele celebrou a estipulação considerada fraudulenta, ou
terceiros adquirentes que hajam procedido de má-fé.
Com base no exposto, com fulcro no art. 161, requer a inclusão do Sr. Marius no polo
passivo da ação.
III – DO DIREITO
Perante o supracitado, com fulcro nos artigos 158 em diante do Código Civil, fica
configurado a fraude contra credores, como demonstrado a má-fé do Sr. Ulisses, em coluio com o
Sr. Marius, nos termos do Art. 159 do CC.
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É notório que o débito era pré-existente à remissão de dívidas, por isso pode ocorrer o
pleito, nos termos do Art. 158, §2º, e artigo 161 do CC, senão vejamos:
Art. 161. A ação, nos casos dos arts. 158 e 159, poderá ser intentada contra o devedor
insolvente, a pessoa que com ele celebrou a estipulação considerada fraudulenta, ou
terceiros adquirentes que hajam procedido de má-fé.
Conforme o exposto, cumpridos todos os requisitos inscritos em lei, requer perante o art.
171, inciso II, do Código Civil, a anulação do negócio jurídico diante de vício resultante de fraude
contra credor, in verbis:
Art. 171. Além dos casos expressamente declarados na lei, é anulável o negócio jurídico:
I – por incapacidade relativa do agente;
II – por vício resultante de erro, dolo, coação, estado de perigo, lesão ou fraude contra
credores.
IV – DOS PEDIDOS
b) Requer ainda: a citação do réu, por Oficial de Justiça, sendo o mandado acompanhado
de contrafé para que conheça os termos da presente ação e, querendo, apresente defesa no prazo
legal.
d) Requer-se, como já indicado, que não seja designada sessão inicial de mediação por
conta do potencial infrutífero da iniciativa; a intimação do digníssimo representante do Ministério
Público para intervir no feito (CPC, art. 178, II);
V – DAS PROVAS
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Pretende provar o alegado por todos os meios admitidos em direito, especialmente por
juntada de novos documentos, oitiva de testemunhas e depoimento pessoal do réu.
Neste termos,