Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
em desfavor de BANCO BRADESCO S/A, pessoa jurídica de direito privado, inscrita no CNPJ
sob o nº: 60.746.948/4911-83 com endereço na Avenida ACM, Nº 169, Centro, Capim Grosso-
BA, CEP: 44695-000, pelos fatos e argumentos a seguir expostos.
II – DA GRATUIDADE DE JUSTIÇA.
A parte autora há muito tempo é cliente do banco réu, onde possui uma
conta na qual recebe seus vencimentos oriundos de seu benefício previdenciário.
Tal conta bancária é destinada exclusivamente ao recebimento de seu
salário, sua única fonte de renda.
Assim, a única transação que faz rotineiramente é sacar o seu salário
quando é depositado pelo INSS.
Acontece Excelência, que há algum tempo a demandante vem sofrendo
descontos em sua conta, oriundo de um contrato de empréstimo que não é reconhecido por
ela.
3
IV – DO DIREITO.
b) DA REPETIÇÃO DO INDÉBITO.
E ainda...
enfrentados pela Autora decorrente da verdadeira via crucis já comum entres as relações entre
instituições financeiras e seus consumidores.
O tempo perdido toda vez que se dirigiu até a agencia bancária para
solicitar o cancelamento das cobranças, assim como a forma de atendimento que lhe fora
dispensada, atentaram contra a sua honra mais íntima.
Não é fácil enfrentar longas filas por reiteradas vezes e não conseguir
sequer ser atendido, como ocorreu por diversas vezes.
Em nosso direito, certa e pacífica é a tese de que quando alguém viola um
interesse juridicamente protegido de outrem, fica obrigado a reparar o dano daí decorrente.
Basta adentrar na esfera jurídica alheia, para ir ao encontro da
responsabilidade civil. Senão vejamos alguns artigos do nosso Código Civil:
Art. 927. Aquele que, por ato ilícito causar dano a outrem, fica obrigado a
repará-lo.
Fica evidente que tal ato veio a acarretar a um efetivo abalo para o autor,
além de outros inúmeros inconvenientes que esta situação vem causando, surrupiando
sorrateiramente, parte da sua única fonte de renda.
Não se trata de mero dissabor inerente ao convívio social, mas sim de
conduta grave e danosa, que atinge a milhares de brasileiros, gerando para a autora um
dano que além da diminuição patrimonial, afeta o âmago, o espírito e a honra, traduzido pela
decepção que o atingiu.
Trata-se do famoso DANO EFICIENTE, TÃO CORRIQUEIRO ENTRE AS
GRANDES EMPRESAS, que caracteriza-se pelo fato de alguns fornecedores de produtos e
serviços conseguirem estipular, provisionar e, com isso, prever qual o dano em que,
eventualmente, incorrerão em suas relações consumeristas, inclusive qual o estágio e
montante das eventuais condenações judiciais.
É PROPOSITAL!
O FAMOSO, SE COLAR, COLOU!
Dessa forma, é como se houvesse verdadeiro “incentivo” para que tais
empresas não invistam no custeio dos gastos necessários à prevenção do dano, preferindo,
por outro lado, serem declaradas judicial e civilmente responsáveis em cada um destes
pequenos e rotineiros processos, já que, com base apenas em cálculos, estabelecem a
vantagem de se manter a gestão deficiente para alcançar lucros estratosféricos em
detrimento de serviço de qualidade e respeitoso ao consumidor.
Por isso, PROPOSITALMENTE, preferem lesar milhares de pessoas e
ter a certeza que serão responsabilizados apenas em poucos casos.
Lesar milhares de pessoas e indenizar apenas algumas.
Infelizmente, diante dos lucros conseguidos com essas práticas
abusivas, as condenações pecuniárias corriqueiras tornam-se irrisórias.
VI – DA TUTELA DE URGÊNCIA.
CRED PESS, sob pena de multa diária de R$ 200,00 (duzentos reais), assim como a exibição
dos valores debitados indevidamente nos últimos 05 anos.