Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
A Ç Ã O C O N F E S S Ó R I A
em face de
1
CECÍLIO SORRILHA e sua esposa AURORA
GIROTO SORRILHA, brasileiros, casados sob o regime de comunhão
universal de bens, residentes e domiciliados na Rua Pedro
Simões, 200, Conjunto Mandaguari I, em Mandaguari-PR, ele
aposentado, ela do lar, respectivamente portadores das Cédulas
de Identidade sob nºs. 3.059.137-2 SSP/PR. e 000.374.762
SSP/MT. e inscritos no C.P.F./M.F. sob nºs. 092.667.719-53 e
555.839.381-53;
I – DOS FATOS
2
0,90 alqueire paulista, situado na Gleba Ribeirão Keller,
nesta Comarca, matriculado sob nº 12.247, no Cartório de
Registro de Imóveis, conforme se infere da inclusa certidão
imobiliária, expedida em 18.02.2004, aqui denominado de IMÓVEL
DOMINANTE.
Os Requeridos Cecílio/Aurora e
Manoel/Maria de Fátima são proprietários em comum (50% para
cada) do imóvel rústico Lote de Terras sob nº 289/290-2, com
área de 1,06 alqueire paulista, situado na Gleba Ribeirão
Keller, nesta Comarca, matriculado sob nº 10.777, no Cartório
de Registro de Imóveis, conforme se infere da inclusa certidão
imobiliária, expedida em 18.02.2004, aqui denominado de
primeiro imóvel serviente.
3
Conforme se infere da inclusa foto aérea,
tirada na década de 80 (antes da subdivisão feita), existia
uma passagem (carreador) que atravessava as propriedades acima
citadas, a qual servia de divisa entre os imóveis do Requerido
Álvaro e a da Requerente/demais Requeridos. A passagem, como
se vê na foto, dava acesso a via pública existente, e continua
sendo cedida verbalmente pelos Requeridos, eis que antes
destes adquirirem seus lotes aquela passagem já existia.
4
lado dos imóveis dominante, da Requerente, e, primeiro
serviente, dos Requeridos Manoel e Cecílio, incluindo os
fertilizantes necessários e mão-de-obra utilizada para o
replantio.
5
Existem, ainda, vestígios da antiga
passagem que outrora dava acesso ao imóvel dominante, bem
antes dos Requeridos ali se estabelecerem.
6
da servidão de passagem, condenando, ainda, os Requeridos a
fazer cessar o embaraço que impede o livre exercício da
servidão constituída, determinando-os, desta forma, a retirar
a montanha de terras que atravessa o imóvel dominante.
7
o reconhecimento desta, a cessação da lesão, que lhe suprime
totalmente, ou pelo menos, lhe perturba o respectivo
exercício” (Das servidões – Arnaldo Rizzardo – 1. ed. – Ed.
Aide – p. 153).
8
tornar o prédio dominante “mais útil, ou pelo menos mais
agradável”, não havendo licitude em “reclamar passagem por
simples comodidade” e explicita, invocando o direito romano:
“a servidão deve ser exercida “civiliter”, isto é, pelo dono
do prédio dominante...dentro dos limites das necessidades que
ela propusesse satisfazer”(p. 223).
9
anteriormente. Pela inclusa planta, pode-se observar que a
única saída para a via pública existente era a passagem antes
existente no local, a qual foi obstruída em razão da montanha
de terras que foi colocada na divisa daquele imóvel.
10
o Requerido Cecílio se negou a destruir os pés de café de sua
propriedade.
11
atravessadouro particular”. (TAMG – 3ª C.
Cív. – Ap. Cív. 0349855-9 – Rel. Duarte de
Paula – j. 20.02.2002)
12
mera conveniência, ou ainda que existisse outro caminho para
atingir a via pública.
Nesse sentido:
13
Inobstante a isso, in casu, a passagem se
trata de direito do proprietário de prédio encravado, ao qual
não se pode opor os vizinhos (art. 1.285, CC), devendo,
portanto, de qualquer forma, ser imposta.
III - DO PEDIDO
IV - DOS REQUERIMENTOS
VI - DO VALOR DA CAUSA
Nestes termos,
Pede deferimento.
15