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COMARCA DE SANTANA/AP.
1 - DOS FATOS
Ocorre que ao tomar posse do imóvel, detectou que a cerca que delimita o
terreno havia sido derrubada e que havia sido construída uma casa na área
dentro de sua propriedade, pela ora ré, havendo a mesma colocado uma placa
onde consta que a propriedade lhe pertence, com o firme propósito de esbulhar
a área, enquanto que os documentos acostados comprovam que a área
esbulhada pertence de fato ao autor.
2 – DO DIREITO
I - a sua posse;
II - a turbação ou o esbulho praticado pelo réu;
III - a data da turbação ou do esbulho;
IV - a continuação da posse, embora turbada, na ação de manutenção, ou a
perda da posse, na ação de reintegração.
Pois bem, o autor adquiriu o imóvel rural de forma licita, desde 10 de outubro de
2022, conforme contrato de compra em anexo, e fotos das benfeitorias do imóvel.
Por outro giro, não se pode olvidar que o imóvel possui marcos delimitadores
nos quatro vértices, tendo sido colocados por agente autorizado do INCRA, com
o respectivo georreferenciamento, os quais foram desrespeitados, tendo a
esbulhadora extrapolado seus limites territoriais e invadido as terras do
requerente, sendo necessário a confirmação da demarcação, por determinação
judicial, como forma de salvaguardar o direito do autor à sua posse, exercida de
forma mansa e pacífica.
Nesse sentir, a reintegração da posse do autor é medida que se impõe, visto que
Ruy Santos Carvalho – Advogado – OAB/CE 32.197 - OAB/AP – suplementar 3676 A.
End. Rua Eliezer Levy, 2091, bairro Central, CEP 68.900-000 – Macapá – AP
E-Mail: ruycarvalho.adv@gmail.com Cel. (96) 99153-2602;
devidamente comprovada anterior ao esbulho.
Nesse mesmo diapasão, o Código Civil Brasileiro estipula como possuidor todo
aquele que, de fato, exerce algum dos poderes inerentes a propriedade, como
podemos melhor observar no caput do art. 1.196, senão vejamos, in verbis:
Art. 1.196. Considera-se possuidor todo aquele que tem de fato o exercício,
pleno ou não, de algum dos poderes inerentes a propriedade.
Art. 1.210. O possuidor tem direito a ser mantido na posse em caso de turbação,
restituído no de esbulho, e segurado de violência iminente, se tiver justo receio
de ser molestado.
3 – DA MEDIDA LIMINAR
Art. 300. A tutela de urgência será concedida quando houver elementos que
evidenciem a probabilidade do direito e o perigo de dano ou o risco ao resultado
útil do processo.
I – a sua posse;
II – a turbação ou o esbulho praticado pelo réu;
III – a data da turbação ou do esbulho;
IV – a continuação da posse, embora turbada, na ação de manutenção, ou a
perda da posse na ação de reintegração.
Ruy Santos Carvalho – Advogado – OAB/CE 32.197 - OAB/AP – suplementar 3676 A.
End. Rua Eliezer Levy, 2091, bairro Central, CEP 68.900-000 – Macapá – AP
E-Mail: ruycarvalho.adv@gmail.com Cel. (96) 99153-2602;
Veja que a ré invasora se apossou abruptamente de bem que não lhe pertence,
tratando de construir em algo que possui de forma ilegítima. Se em algumas
semanas de posse indevida, a ré invasora quedou-se a construir e gradear parte
do terreno, ao final do julgamento meritório deve se esperar que já tenha,
realizado outras atividades, fato este absolutamente prejudicial ao autor e para
a própria ré.
3 - DOS PEDIDOS
Nestes Termos,