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DOUTO JUÍZO DA COMARCA DE ____

NOME, devidamente inscrita no CNPJ nº___, situada à rua ___ nº ____, bairro _______, CEP____,
na cidade de ____, no estado _________, na pessoa de sua representante legal (nome
completo):____________, profissã o:_________ estado civil:_________, portador (a) do RG nº:
__________ ó rgã o expedidor:________ e CPF de nº ____.____.____-___, residente e domiciliado (a)
_________, CEP ___.____-____, vem, perante vossa excelência, com fulcro nos art. 560 e seguintes.
c/c art. 558, da Nova Legislaçã o Adjetiva Civil e art. 1210 do Có digo Civil, a presente
AÇÃO DE REINTEGRAÇÃO DE POSSE
Em face de NOME, devidamente inscrita no CNPJ nº___, situada à rua ___ nº ___, bairro ___,
CEP____, na cidade de ___, no estado ____, na pessoa de sua representante legal (nome
completo): _____, profissã o:_____ estado civil:_____, portador (a) do RG nº: _____ ó rgã o
expedidor:______ e CPF de nº ______, residente e domiciliado (a) ______, CEP _______, pelos
motivos de fato e de direito a seguir:
DOS FATOS
O requerente adquiriu o imó vel em _____ (conforme documento em anexo), por forma de
doaçã o por parte da ____, conforme escritura pú blica do imó vel anexa.
Imó vel este situado na Rua ____, nº ___, Bairro ______, medindo ____ metros de frente ou de
largura, sobre fundos ou comprimento de _____ metros, encerrando uma á rea total de
______m²; limitando-se, em todos os lados.
Ocorre excelência, que no ano de _____ o requerente dispô s do imó vel em favor de seu irmã o
para ali morar com sua esposa, ora requerida, permanecendo no imó vel enquanto nã o
possuíssem imó vel pró prio.
O requerente nã o exigiu o pagamento de aluguel, apenas deveriam arcar com as despesas
decorrentes da moradia e realizar as benfeitorias necessá rias e ú teis à boa utilizaçã o do
imó vel, preservando sua deterioraçã o.
No entanto, o relacionamento do seu irmã o com a requerida nã o prosperou, resultando na
separaçã o, de fato, do casal em 2016, com isso somente a requerida passou a residir no
imó vel.
Deste modo, o requerente pretende reaver seu imó vel, uma vez que a concessã o da
moradia dada pelo autor perdeu seu condã o, em decorrência da citada. Contudo, procurada
a requerida pelo requerente para a devoluçã o do imó vel, negou-se a sair, recusando-se a
devolvê-lo, mantendo assim, injustamente a posse do imó vel, em razã o do vício de
precariedade.
Assim, depois de vá rias tentativas infrutíferas de desocupaçã o o requerente nã o viu outra
soluçã o senã o demandar judicialmente para que possa obter a restituiçã o de seu
restituiçã o do imó vel Diante destes fatos, o autor pretende a reintegraçã o de posse, pois
desta forma objetiva reaver este bem, que lhe fora esbulhado.
DO DIREITO
O có digo civil, em seu artigo 1.196, caracteriza a posse como exercício, de fato, dos
poderes constitutivos do domínio da propriedade, ou de algum deles somente, senã o
vejamos:
Art. 1.196 – Considera-se possuidor todo aquele que tem de fato o exercício, pleno ou não, de algum dos poderes
inerentes à propriedade.

A pretensã o do autor encontra arrimo nos artigos 926, e no artigo 928, primeira parte,
do Có digo de Processo Civil, in verbis:
Art. 926 - O possuidor tem direito a ser mantido na posse em caso de turbação e reintegrado no de esbulho.
Art. 928 - Estando a petição inicial devidamente instruída, o juiz deferirá, sem ouvir o réu, a expedição do mandado
liminar de manutenção ou de reintegração; no caso contrário, determinará que o autor justifique previamente o
alegado, citando-se o réu para comparecer à audiência que for designada.

De acordo com Sílvio Rodrigues, em seu livro Direito Civil – Direito das Coisas, volume V:
A ação de reintegração de posse é concedida ao possuidor que foi esbulhado, ou seja, tomado o domínio sobre a
coisa. Dá-se esbulho quando o detentor da coisa é injustamente privado de sua posse.

O Novo Có digo de Processo Civil determina, no artigo 560, que o possuidor tem o
direito a ser reintegrado em caso de esbulho. É sabido que é necessá rio que haja
comprovaçã o, por parte do autor, dos requisitos constantes do artigo 561 do Novo
CPC. Certo é, Excelência, que o primeiro requisito para o aforamento de açã o de
reintegraçã o é a prova da posse, conforme dispõ e o inciso I, do artigo 561, Novo
Có digo de Processo Civil.
Art. 561. Incumbe ao autor provar:
I - a sua posse;

Nesse sentido, resta inequivocamente provada a posse indireta do imó vel, pelo autor, em
virtude da escritura pú blica de doaçã o (documento em anexo), vez que a posse é a
exteriorizaçã o do domínio. O autor cedeu a posse direta em face do contrato verbal, que
agora busca recuperar.
Os demais requisitos para a açã o é o esbulho praticado pela ré, que se concretizou em
meados de fevereiro do corrente ano a parte autora buscou restabelecer sua posse plena
que restou infrutífera como explanado nos fatos, para que se fixe o prazo de ano e dia a
ensejar o rito especial dos artigos 560 a 568 do Novo Có digo de Processo Civil, tudo
nos termos do artigo 561, incisos II a IV, do mesmo diploma legal.
Art. 560. O possuidor tem direito a ser mantido na posse em caso de turbação e reintegrado em caso de esbulho.
Art. 561. Incumbe ao autor provar:
I - a sua posse;
II - a turbação ou o esbulho praticado pelo réu;
III - a data da turbação ou do esbulho;
IV - a continuação da posse, embora turbada, na ação de manutenção, ou a perda da posse, na ação de
reintegração.
Art. 562. Estando a petição inicial devidamente instruída, o juiz deferirá, sem ouvir o réu, a expedição do mandado
liminar de manutenção ou de reintegração, caso contrário, determinará que o autor justifique previamente o
alegado, citando-se o réu para comparecer à audiência que for designada.
Parágrafo único. Contra as pessoas jurídicas de direito público não será deferida a manutenção ou a reintegração
liminar sem prévia audiência dos respectivos representantes judiciais.
Art. 563. Considerada suficiente a justificação, o juiz fará logo expedir mandado de manutenção ou de
reintegração.
Art. 564. Concedido ou não o mandado liminar de manutenção ou de reintegração, o autor promoverá, nos 5
(cinco) dias subsequentes, a citação do réu para, querendo, contestar a ação no prazo de 15 (quinze) dias.
Parágrafo único. Quando for ordenada a justificação prévia, o prazo para contestar será contado da intimação da
decisão que deferir ou não a medida liminar.
Art. 565. No litígio coletivo pela posse de imóvel, quando o esbulho ou a turbação afirmado na petição inicial
houver ocorrido há mais de ano e dia, o juiz, antes de apreciar o pedido de concessão da medida liminar, deverá
designar audiência de mediação, a realizar-se em até 30 (trinta) dias, que observará o disposto nos §§ 2º e 4º.
§ 1º Concedida a liminar, se essa não for executada no prazo de 1 (um) ano, a contar da data de distribuição,
caberá ao juiz designar audiência de mediação, nos termos dos §§ 2º a 4º deste artigo.
§ 2º O Ministério Público será intimado para comparecer à audiência, e a Defensoria Pública será intimada sempre
que houver parte beneficiária de gratuidade da justiça.
§ 3º O juiz poderá comparecer à área objeto do litígio quando sua presença se fizer necessária à efetivação da
tutela jurisdicional.
§ 4º Os órgãos responsáveis pela política agrária e pela política urbana da União, de Estado ou do Distrito Federal e
de Município onde se situe a área objeto do litígio poderão ser intimados para a audiência, a fim de se
manifestarem sobre seu interesse no processo e sobre a existência de possibilidade de solução para o conflito
possessório.
§ 5º Aplica-se o disposto neste artigo ao litígio sobre propriedade de imóvel.
Art. 566. Aplica-se, quanto ao mais, o procedimento comum.
Art. 567. O possuidor direto ou indireto que tenha justo receio de ser molestado na posse poderá requerer ao juiz
que o segure da turbação ou esbulho iminente, mediante mandado proibitório em que se comine ao réu
determinada pena pecuniária caso transgrida o preceito.
Art. 568. Aplica-se ao interdito proibitório o disposto na Seção II deste Capítulo.

Bem evidencia Cristiano Chaves, “Posse precá ria: resulta do abuso de confiança do
possuidor que indevidamente retém a coisa além do prazo avençado para o término da
relaçã o jurídica de direito real ou obrigacional que originou a posse.”
Como visto, restou demonstrado os requisitos, estando a presente exordial devidamente
instruída, o autor faz jus a concessã o liminar inaudita altera parte, da reintegraçã o de posse
do imó vel supracitado, conforme prevê o artigo 562 do Novo CPC.
Ao tratar da manutençã o e da reintegraçã o de posse, dispõ e a lei processual no seu artigo
Art. 562. “Estando a petiçã o inicial devidamente instruída, o juiz deferirá , sem ouvir o réu, a
expediçã o do mandado liminar de manutençã o ou de reintegraçã o, caso contrá rio,
determinará que o autor justifique previamente o alegado, citando-se o réu para
comparecer à audiência que for designada”. Má xima vênia, entendemos que o deferimento
de medida liminar de natureza possessó ria, nos termos dos artigos 554 e seguintes do
NCPC, fica à deriva da comprovaçã o do implemento dos requisitos do artigo 561 do
referido Diploma Legal, independentemente de restarem configuradas as condiçõ es do
artigo 300 do NCPC.
A jurisprudência é pacífica, nesse sentido, vejamos:
“AGRAVO DE INSTRUMENTO. POSSE (BENS IMÓVEIS). AÇÃO DE REINTEGRAÇÃO DE POSSE. LIMINAR. Presentes os
requisitos do artigo 927 do Código de Processo Civil, mantém-se a decisão que deferiu pedido liminar de
reintegração de posse. RECURSO DESPROVIDO. UNÂNIME. (Agravo de Instrumento Nº 70040290744, Décima
Sétima Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Liege Puricelli Pires, Julgado em 17/02/2011)”
“POSSESSÓRIA. LIMINAR. Liminar em ação de reintegração de posse. Concessão. Incontroversa a posse anterior e o
esbulho recentemente praticado. Art. 927, do CPC. Relação de contrato verbal entre as partes. Livre exame
da prova pelo Juiz. Seguimento negado ao agravo. (Agravo de Instrumento Nº 70041160755, Décima Nona Câmara
Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Carlos Rafael dos Santos Júnior, Julgado em 10/02/2011)”. Reintegração
de posse. Esbulho. Posse precária. Liminar. 1 ?? Para ser reintegrado, liminarmente, deve o autor comprovar, de
plano, que sofreu esbulho. 2 ?? Tratando-se de ocupação precária, decorrente de contrato que está sendo
discutido judicialmente, e tendo a posse sido tomada por quem de fato é a proprietária do imóvel, não se defere
liminar de reintegração de posse. 3 - Agravo não provido. (TJ-DF - AGI: XXXXX DF XXXXX-39.2014.8.07.0000,
Relator: JAIR SOARES, Data de Julgamento: 19/11/2014, 6ª Turma Cível, Data de Publicação: Publicado no DJE :
25/11/2014 . Pág.: 316).
Portanto, entendemos demonstrados pelo autor os requisitos do artigo 560, seguintes do
NCPC e, ausente comprovaçã o quanto à existência de fato impeditivo, modificativo ou
extintivo do direito do autor, podendo sem sombra de dú vida esse MM juízo expedir
mandado de reintegraçã o de posse na fraçã o a qual o Autor sofreu esbulho com a nã o
devoluçã o do imó vel.
DO PEDIDO:
Ante o exposto, requer:
1. O deferimento da gratuidade judiciá ria integral para todos os atos processuais (cf. artigo
98 caput e § 1º, § 5º do CPC/15);
2. O recebimento da inicial com a qualificaçã o apresentada ( CF artigo 319, inciso II, e § 2º e
3º do CPC/15);
3. Seja, LIMINARMENTE, reintegrada na posse do imó vel, com ou sem audiência de
justificaçã o, expedindo-se o competente mandado, autorizando, ademais, o uso de força
policial, se necessá ria, para a desocupaçã o do imó vel;
4. Determinar a CITAÇÃ O do réu para, querendo, contestar o presente feito, no prazo legal,
bem como, acompanhá -lo em todos os seus procedimentos até julgamento final, sob pena
de, em assim nã o o fazendo, sofrer os efeitos da REVELIA;
5. A decretaçã o, por fim, da reintegraçã o definitiva do imó vel à posse da autora.
6. Julgar pela condenaçã o do (a) promovido (a) ao pagamento de honorá rios advocatícios
de sucumbência
Protesta provar o alegado por todos os meios admitidos em Direito, notadamente,
depoimento pessoal do acionado, oitiva de testemunhas, juntada ulterior de documentos,
bem como, quaisquer outras providências que Vossa Excelência julgue necessá ria à perfeita
resoluçã o do feito, ficando tudo de logo requerido.

Dá -se à causa o valor de ______________


Termos em que requer deferimento.
Local, data e ano
Advogado (a) OAB nº UF

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