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AO JUIZO DE DIREITO DA _______VARA CÍVEL DA COMARCA DE FORTALEZA CE.

XXXXXX, (...nacionalidade...), (...estado civil...), (...profissão...), portador da cédula de


identidade RG n.º (...), inscrito no CPF/MF sob o n.º (...), residente e domiciliado na (...), n.º(...),
Fortaleza, CE, por meio de seu Advogado (instrumento de mandato incluso), vem à presença
de V. Exa., nos termos do art. 554 e sgs. do CPC, propor a presente

AÇÃO DE REINTEGRAÇÃO DE POSSE, com pedido de liminar,

em face de XXXXXX, (...nacionalidade...), (...estado civil...), (...profissão...), portador da cédula


de identidade RG n.º (...), inscrito no CPF/MF sob o n.º (...), residente e domiciliado na (...),
n.º(...), Fortaleza, CE, nos termos doravante aduzidos:

1. O Sr. (“Autor”) emprestou imóvel de sua propriedade ao Sr. (“Réu”), assinando com ele
Contrato de Comodato (documento incluso), com prazo de 24 (vinte e quatro meses), findo há
6 (seis) meses.

2. Conquanto o Autor tenha notificado o Réu para desocupar o imóvel (documento incluso), o
uso gratuito do mesmo permanece, em flagrante esbulho possessório.

3. O direito socorre ao Autor, na forma dos dispositivos legais abaixo transcritos, todos do
Código Civil:

“Art. 582. O comodatário é obrigado a conservar, como se sua


própria fora, a coisa emprestada, não podendo usá-la senão de
acordo com o contrato ou a natureza dela, sob pena de
responder por perdas e danos. O comodatário constituído em
mora, além de por ela responder, pagará, até restituí-la, o
aluguel da coisa que for arbitrado pelo comodante.”

“Art. 1.210. O possuidor tem direito a ser mantido na posse em


caso de turbação, restituído no de esbulho, e segurado de
violência iminente, se tiver justo receio de ser molestado.”

4. Importante frisar que a continuidade do uso do imóvel enseja a necessidade do pagamento


de alugueres pelo Réu.

5. O Código de Processo Civil também permite ao Autor a concessão de liminar, até mesmo
porque não ultrapassado mais de um ano da data em que o Autor notificou o Réu para
desocupar o imóvel.

“Art. 928. Art. 562. Estando a petição inicial devidamente


instruída, o juiz deferirá, sem ouvir o réu, a expedição do
mandado liminar de manutenção ou de reintegração, caso
contrário, determinará que o autor justifique previamente o
alegado, citando-se o réu para comparecer à audiência que for
designada.”
6. Em razão do exposto, o Autor requer seja concedida liminar, inaudita altera parte, no
sentido de reintegrá-lo na posse do imóvel objeto do comodato, expedindo-se o competente
mandado.

7. Após a concessão da liminar, requer seja determinada a citação do Réu (custas inclusas)
para que, querendo, conteste a presente ação, advertido das penas de revelia.

8. Após isso, pede seja julgado totalmente procedente o pedido da presente ação no sentido
de manter definitivamente a liminar concedida, bem como condenar o Réu a pagar o valor
correspondente dos alugueres vencidos e vincendos após a notificação até a efetiva
desocupação.

9. Requer seja o Réu condenando a arcar com toda a verba de sucumbência (art. 20, caput,
CPC), em especial honorários advocatícios no patamar de 20% (vinte por cento) do valor da
causa.

10. Requer a produção de todas as provas em direto admitidas, sobretudo o depoimento


pessoal do Réu e oitiva de testemunhas ora arrolada e documentos novos.

11. Informa também, que para efeito do artigo 106, inciso I, do Código de Processo Civil, todas
as notificações e intimações deverão ser enviadas à (...), n° , (...Cidade...), (...Estado...), telefone
(0xx....) .... Outrossim, requer que de todas intimações efetuadas por intermédio da imprensa
oficial conste, sob pena de nulidade, o nome do advogado subscritor desta peça.

12. Dá-se à causa o valor venal do bem, isto é, R$ ..., recolhendo as custas atinentes em guia
própria.

Termos em que,

P. Deferimento.

Fortaleza, CE 06 de outubro de 2022.

Advogado

OAB/CE nº (...)

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