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EMBARGOS DE TERCEIRO
Desta feita, pugna pelo recebimento dos presentes embargos, aplicando-lhe o efeito
suspensivo, cujo as razões, a seguir passa a expor.
2. DOS FATOS
Ocorre que tais bens não pertencem mais ao Sr. Paulo Henrique da Silva Sauro,
desde o dia X de Y de ano tal, o qual adquiriu tal bem por meio de ESCRITURA PÚBLICA DE
COMPRA E VENDA, como conta no documento acostado aos autos, no valor de R$ XX.XXX, XX
(XXXXXXXX).
Desde que fora efetivada a compra dos tais terrenos, o embargante passou a possuir
posse e propriedade dos referidos bens. Ocorre que na época da compra, o embargante realizou junto ao
Registro de Imóveis da cidade, e sobre os terrenos em questões não constavam nenhum gravame ou
constrição judicial, cônsona certidão emitida pelo próprio Registro.
Junta memorial discriminado dos débitos, com atualizações e ao final pugna pelo
recebimento dos valores apontados nos moldes dos artigos 771 e seguintes do CPC, além da condenação
nos honorários de sucumbência no importe de 20% sobre o valor da causa.
Todavia, no dia 03/10/2023, foi surpreendido com a notícia que fora acusado de ter
cometido fraude de execução fiscal, levando ao conhecimento do Embargante a existência da ação de
execução.
Diante do quadro fático acima narrado, tem-se que os bens foram adquiridos de boa-
fé e, desse modo, o contrato entabulado entre os Embargados não é oponível ao terceiro, ora se
apresentando como Embargante. Além disso, impende destacar que os imóveis não estão mais sobre a
posse do ora Embargante.
4. DO DIREITO
Portanto, resta demonstrado ser o embargante parte legítima para opor embargos de
terceiro, visto que não participou desde o início da lide, e teve bens de sua propriedade blá,bá,blá.
Art. 678