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CIDADE – ESTADO
em face de
DOS FATOS
Referido imóvel havia sido alienado fiduciariamente pela Requerida à Caixa Econômica
Federal em garantia da dívida decorrente de um financiamento a ela concedido.
Como não houve o pagamento da dívida, após a devidas intimações à devedora para
satisfazer as prestações vencidas, a Caixa Econômica Federal consolidou a propriedade do
imóvel.
Após o pagamento do ITBI (doc. 6), essa Escritura de Compra e Venda foi devidamente
registrada na matrícula do imóvel (doc. 2), mantida junto ao Cartório de Registro de Imóveis
de XXX, ocasião em que o Requerente adquiriu a propriedade plena do referido imóvel.
Diante disso, não restou alternativa senão buscar o Poder Judiciário para fazer valer o
seu direito à posse do bem da qual está sendo injustamente privado.
DO DIREITO
Além disso, o art. 30 da Lei 9.514 é claro no sentido que ao adquirente de imóvel no
âmbito do Sistema Financeiro Imobiliário é assegurada a concessão liminar da reintegração (a
rigor da imissão, visto ser originária) da posse do imóvel, para desocupação em até sessenta
dias, após comprovada a consolidação da propriedade:
“Art. 300. A tutela de urgência será concedida quando houver elementos que
evidenciem a probabilidade do direito e o perigo de dano ou o risco ao
resultado útil do processo.”
Além do que é muito cômodo que a Requerida se utilize da propriedade alheia sem
qualquer gasto, usufruindo do imóvel como quiser, sendo que a má-fé da Requerida surge
clara diante de tal situação.
DOS PEDIDOS
VI) Por fim, que a ação seja julgada totalmente procedente confirmando-se a
antecipação de tutela de urgência concedida liminarmente.
Termos em que,
Pede deferimento.
Cidade, XX de XXX de 2021.
LUIZ AMARANTE
OAB/SP xxx