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PARECER JURÍDICO
BOM DESPACHO
2023
Parecer jurídico: nº 0000
Ementa:
1. Relatório:
2. Fundamentação:
Art. 1.238. Aquele que, por quinze anos, sem interrupção, nem oposição,
possuir como seu um imóvel, adquire-lhe a propriedade,
independentemente de título e boa-fé; podendo requerer ao juiz que assim o
declare por sentença, a qual servirá de título para o registro no Cartório de
Registro de Imóveis.
Parágrafo único. O prazo estabelecido neste artigo reduzir-se-á a dez anos
se o possuidor houver estabelecido no imóvel a sua moradia habitual, ou
nele realizado obras ou serviços de caráter produtivo.
Art. 1.239. Aquele que, não sendo proprietário de imóvel rural ou urbano,
possua como sua, por cinco anos ininterruptos, sem oposição, área de terra
em zona rural não superior a cinqüenta hectares, tornando-a produtiva por
seu trabalho ou de sua família, tendo nela sua moradia, adquirir-lhe-á a
propriedade.
Art. 1.240. Aquele que possuir, como sua, área urbana de até duzentos e
cinqüenta metros quadrados, por cinco anos ininterruptamente e sem
oposição, utilizando-a para sua moradia ou de sua família, adquirir-lhe-á o
domínio, desde que não seja proprietário de outro imóvel urbano ou rural.
1º. O título de domínio e a concessão de uso serão conferidos ao homem ou
à mulher, ou a ambos, independentemente do estado civil.
2º. O direito previsto no parágrafo antecedente não será reconhecido ao
mesmo possuidor mais de uma vez.
Art. 1.240-A. Aquele que exercer, por 2 (dois) anos ininterruptamente e sem
oposição, posse direta, com exclusividade, sobre imóvel urbano de até
250m² (duzentos e cinquenta metros quadrados) cuja propriedade divida
com ex-cônjuge ou ex-companheiro que abandonou o lar, utilizando-o para
sua moradia ou de sua família, adquirir-lhe-á o domínio integral, desde que
não seja proprietário de outro imóvel urbano ou rural. (Incluído pela Lei nº
12.424, de 2011) O direito previsto no caput não será reconhecido ao
mesmo possuidor mais de uma vez. 2o(VETADO). (Incluído pela Lei nº
12.424, de 2011)
Art. 1.243. O possuidor pode, para o fim de contar o tempo exigido pelos
artigos antecedentes, acrescentar à sua posse a dos seus antecessores
(art. 1.207), contanto que todas sejam contínuas, pacíficas e, nos casos do
art. 1.242, com justo título e de boa-fé.
3. Conclusão:
É o parecer.
Advogado
OAB/MG XXX.XXX
ANEXO I:
ANEXO II:
ANEXO III:
PARECER JURÍDICO
EMENTA:
RELATÓRIO:
Assim, cabe destacar que o imóvel rural qualificado retro não possui
restrições ou impedimentos e sua ocupação até a data registrada infra transcorreu
de modo pacífico, ininterrupto, sem oposições ou disputas, tendo nele edificado
residência avaliada em R$ 3.000.000,00 e nela fixado moradia, bem como narrando,
inclusive, plantar, cultivar e criar aves.
FUNDAMENTAÇÃO:
Inicialmente, faz-se imprescindível arguir a importância de que a propriedade
permaneça fiel a sua função social, conforme preceitua o art. 5º, inc. XXIII da
Constituição Federal de 1988:
Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza,
garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a
inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à
propriedade, nos termos seguintes: [...]
XXIII – a propriedade atenderá a sua função social [...]
Nessa esteira, outro ponto que merece ser levantado é a boa-fé da qual
sempre dispôs senhor José Geraldo Frutuoso, ora solicitante, vez que adquiriu o
imóvel a justo título mediante contrato de compra e venda há aproximadamente 3
(três) anos.
Art. 1.200. É justa a posse que não for violenta, clandestina ou precária.
Art. 1.201. [...] Parágrafo único. O possuidor com justo título tem por si a
presunção de boa-fé, salvo prova em contrário, ou quando a lei
expressamente não admite esta presunção.
Art. 1.202. A posse de boa-fé só perde este caráter no caso e desde o
momento em que as circunstâncias façam presumir que o possuidor não
ignora que possui indevidamente.
Art. 1.203. Salvo prova em contrário, entende-se manter a posse o mesmo
caráter com que foi adquirida.
Deste modo, tendo sido adquirida e mantida a posse com mansidão, de forma
ininterrupta, sem oposições, disputas, reclamações ou quaisquer atos correlatos,
inclusive frente à inércia do proprietário legal, é evidente a posse de boa-fé do
solicitante há aproximadamente 3 (três) anos (contados até a data registrada infra).
Art. 1.239. Aquele que, não sendo proprietário de imóvel rural ou urbano,
possua como sua, por cinco anos ininterruptos, sem oposição, área de terra
em zona rural não superior a cinqüenta hectares, tornando-a produtiva por
seu trabalho ou de sua família, tendo nela sua moradia, adquirir-lhe-á a
propriedade.
Art. 24. O oficial do registro de imóveis não exigirá, para o ato de registro da
usucapião, o pagamento do Imposto de Transmissão de Bens Imóveis –
ITBI, pois trata-se de aquisição originária de domínio.
Para tal, deverá, por meio de seu advogado ou defensor público, carrear seus
documentos de identificação (CPF e Carteira de Identidade) e certidão de
casamento (se houver), tal qual a documentação elencada no art. 4º do Provimento
nº 65/2017 já citado. Tendo por finalidade prezar pela objetividade neste ponto,
transcrevo de modo sintetizada a documentação ora necessária à instrução do
procedimento:
Ainda, cabe expor que na eventualidade de que o documento exigido pelo art.
4º, inc. II do referido Provimento siga ausente das assinaturas necessárias, serão os
autores destas, conforme art. 10º do Provimento em tela, notificados pelo oficial de
registro de imóveis ou de registro de títulos e documentos para consentirem no
prazo de 15 (quinze) dias, sendo o silêncio considerado anuência tácita, bem como
podendo ser realizado procedimento de justificação administrativa para sanar
quaisquer pendências.
CONCLUSÃO:
Tendo em vista a posse mansa e pacífica dos 2 (dois) imóveis rurais anexos,
totalizados em 20.000m², bem como a boa-fé com a qual sempre conduziu e até os
dias atuais permanece a posse do solicitante (inclusive trabalhando na localidade
ativamente), ainda que tenham sido adquiridos mediante contrato de compra e
venda de terceiro que não era proprietário e, portanto, não possuía a capacidade de
dispor e alienar, poderá em breve ingressar com requerimento extrajudicial de
usucapião.
É o parecer jurídico.
Advogado
OAB/MG XXX.XXX
ANEXO I:
ANEXO II:
ANEXO III:
Parecer jurídico: nº 00001
Requerente: Vilma Helena Martins Frutuoso
1. Relatório:
2. Fundamentação:
Art. 562. Estando a petição inicial devidamente instruída, o juiz deferirá, sem
ouvir o réu, a expedição do mandado liminar de manutenção ou de
reintegração, caso contrário, determinará que o autor justifique previamente
o alegado, citando-se o réu para comparecer à audiência que for designada.
Parágrafo único. Contra as pessoas jurídicas de direito público não será
deferida a manutenção ou a reintegração liminar sem prévia audiência dos
respectivos representantes judiciais.
O pedido pode ser cumulado com pedido de danos morais, além de que o juiz
pode estipular formas de evitar que novas turbações sejam realizadas na
propriedade.
3. Conclusão:
É o parecer.
Advogado
OAB/MG XXX.XXX
ANEXO I:
ANEXO II:
ANEXO III:
ANEXO IV: